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Correlação dos estágios embrionários e a morfologia do corpo lúteo e placenta de Crotalus durissus (VIPERIDAE) / Correlation of embryonic stages and morphology corpus luteum and placenta of Crotalus durissus (VIPERIDAE)Igor Stefan Popovic Federsoni 08 September 2016 (has links)
Atualmente, grande parte do onhecimento adquirido sobre reprodução de serpentes, advém de estudos levados a efeito na América do Norte e Europa, com animais de regiões temperadas; e, na Austrália, com Elapídeos tropicais. No presente estudo foram utilizadas dez serpentes fêmeas prenhes de Crotalus durissus (Viperidae) de região neotropical, com o objetivo de descrever e correlacionar a morfologia do corpo lúteo, placenta e estágio fetal. Com isso pode-se inferir também, o tempo de prenhez. As técnicas realizadas para essa descrição e correlação foram: biometria macroscópica das fêmeas e suas estruturas; microscopia de luz com coloração de hematoxilina-eosina e microscopia eletrônica de varredura. Foram coletados no total 124 corpos lúteos e 116 placentas, onde observou-se que a cascavel possui o corpo lúteo de caráter ovulatório e a placenta do tipo corioalantóica evolvida por uma delgada membrana da casca do ovo. Concluiu-se que o tamanho padrão da superfície dos corpos lúteos para uma prenhez normal é de 18 a 34 mm2 e que há um corpo lúteo para cada ovo, independente se está fertilizado ou atrésico, porém os ovos atrésicos não possuem placenta. Pela primeira vez foi possível visualizar a disposição estrutural dos filamentos calcários em forma de trama na membrana da casca do ovo. Foi inferida uma classificação da placenta em três estágios I, II e III de acordo com a morfologia e aumento das vilosidades apresentadas entre placenta e útero; e a partir da identificação do estágio de desenvolvimento embrionário e fetal pode-se inferir o tempo de prenhez em C. durissus, classificadas em três terços, inicial, médio e final, evidenciando que existe uma correlação entre a evolução dos estágios placentários com desenvolvimento fetal, conforme a evolução gradual da prenhêz / At de present time, great part of snake reproduction knowledge results from researches realized in North America and Europe, with temperate region animals; in Australia with tropical Elapides. At this present research, ten pregnant females of the snake Crotalus durissus (Viperidae), from Neotropical Region, were utilized. The main goal is to correlate the morphology, corpus luteum, placenta and fetal development. Then, it is also easy to deduce the pregnancy time. The techniques performed for this description and correlation were females macroscopic biometry and their structures; light microscopy with hematoxiline-eosine color and electronic scanning microscopy. 124 corpora lutea and 116 placentas were collected. In those samples could be observed that rattlesnakes have an ovulatory corpus luteum and a corioalantoic placenta wrapped by a slender membrane of the eggshell. Clearly the conclusion is that the normal standard size surface corpus luteum for a normal pregnancy is from 18 to 34mm² and that there is a corpus luteum for each egg, independently if it is fertilized or atresic; but, these atresic eggs have not placenta. For the first time it was possible to visualize the structural arrangement of the calcareous filaments in shaped frame in the eggshell membrane. It was inferred a placenta classification in three stages: I, II and III according to the morphology and increased vilosiddes presented among placenta and uterus; and, from the identification of embryonic and fetal development stage we can infer the time pregnancy in C. durissus, classified in three thirds, initial, middle and final, indicating that there is a correlation between the evolution of placental stage with fetal development, as the gradual evolution of pregnancy
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Riscos e benefícios para o feto e recém-nascido de medicamentos utilizados na gestação : misoprostol e antianêmicosDal Pizzol, Tatiane da Silva January 2006 (has links)
Foi investigada a associação entre a utilização pré-natal de medicamentos com finalidade profilática, terapêutica e não-terapêutica e desfechos adversos da gravidez. Foram analisadas as evidências sobre o potencial teratogênico do misoprostol, por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos de caso-controle. A partir da base de dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional (EBDG), uma coorte multicêntrica de gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde em seis capitais brasileiras, foi analisada a associação entre o uso referido de medicamentos para induzir a menstruação e desfechos adversos perinatais, incluindo anomalias congênitas, morte intra-uterina e nascimento pré-termo. O uso referido e prescrito de sais de ferro, isolado ou associado a vitaminas, foi analisado quanto aos riscos e benefícios da utilização profilática ou terapêutica em relação a nascimento pré-termo e baixo peso ao nascer. Quatro estudos envolvendo 4899 casos de anomalias congênitas e 5742 controles foram incluídos na revisão sistemática de acordo com os critérios de seleção. Nenhum estudo analisou outros efeitos adversos do misoprostol no resultado da gestação. Foi estimado um risco aumentado de anomalia congênita associada ao uso de misoprostol para qualquer defeito congênito (RC= 3,56; IC 95% 0,98 – 12,98), seqüência de Moebius (RC= 25,31; IC 95%11,11 – 57,66) e redução transversa de membros (RC=11,86; IC 95% 4,86 – 28,90). Entre as 4856 gestantes estudadas a partir da base de dados do EBDG, 707 (14,6%) relataram o uso de substâncias para induzir a menstruação, das quais as mais citadas foram chás, hormônios sexuais e misoprostol. Foi verificada associação positiva entre misoprostol e anomalias congênitas ajustado para centro de realização da pesquisa (RC 2,64: IC 95% 1,03 – 6,75). Foi detectada associação positiva entre o uso de hormônios sexuais e anomalias congênitas (RC 2,24; IC 95% 1,06 – 4,74), independente do centro de realização da pesquisa. Para os desfechos morte intra-uterina e nascimento pré-termo, não foi verificada qualquer associação com o uso de misoprostol, hormônios sexuais ou chás. Entre as 3865 gestantes estudadas quanto ao uso de sais de ferro durante a gestação, 805 (20,8%) referiram o uso de sais de ferro isolado e 1136 (29,4%) ferro associado a vitaminas. O uso prescrito de sais de ferro isolado foi verificado para 1973 gestantes (51,0%) e de ferro vi associado a vitaminas prescrito para 890 (23%). A prevalência de anemia foi de 31,3%. Entre as gestantes anêmicas, 70,9% utilizavam sais de ferro e entre as não-anêmicas, o percentual foi de 51,5%. Após ajustamento para potenciais confundidores, o uso prescrito de sais de ferro isolado apresentou associação negativa para nascimento pré-termo em gestantes anêmicas (RC 0,57 IC 95% 0,40 – 0,80) mas não em gestantes não-anêmicas. Para as demais exposições analisadas, não foi verificado qualquer associação. Não foi detectada associação entre o uso de sais de ferro e/ou vitaminas e baixo peso ao nascer. Os resultados apresentados indicam que o uso de misoprostol em gestações que não se perdem está associado a um maior risco de anomalias congênitas, em geral, e de Seqüência de Moebius e redução transversa de membros, em particular. O uso terapêutico de sais de ferro em gestantes anêmicas mostrou associação negativa para nascimento pré-termo. Entretanto, o uso de sais de ferro em gestantes não anêmicas não mostrou relação com os desfechos analisados.
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Doppler tissular miocárdico na avaliação da função diastólica em fetos com crescimento intra-uterino restritoNaujorks, Alexandre Antonio January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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O estudo doppler da função cardíaca fetal e da artéria umbilical na rotura prematura das membranas amnióticas pré-termoMüller, Ana Lúcia Letti January 2009 (has links)
Introdução: A conduta padrão para gestante com Rotura Prematura das Membranas Amnióticas (ROPREMA) com idade gestacional (IG) inferior a 34 semanas, sem trabalho de parto e sem evidências clínicas de infecção ou sofrimento fetal é a expectante, onde a interrupção só é feita quando se identificam sinais de infecção ou comprometimento fetal, pois as complicações da prematuridade pesam mais. No feto, a infecção intrauterina é também conhecida como Síndrome de Resposta Inflamatória Fetal (SRIF). Já se sabe que em mais de 50% dos casos de ROPREMA pré-termo os fetos desenvolverão a SRIF, e identificá-la torna-se importante no manejo das complicações neonatais. Alguns estudos têm demonstrado que a interrupção da gestação antes das 34 semanas pode ser benéfica para fetos já atingidos pela infecção, não diagnosticada pelos métodos atualmente usados. Objetivos: Verificar se existe associação entre as alterações do Doppler cardíaco e da artéria umbilical e a SRIF, confirmada por sepse neonatal e corioamnionite histológica em pacientes com ROPREMA pré-termo, para interferência no manejo expectante. Métodos: Realizado estudo de coorte controlado com pacientes com gestação única, maiores de 18 anos, com ROPREMA confirmada, atendidas no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CO – HCPA), com IG entre 24 a 33 semanas e 4 dias, que internaram para conduta expectante, no período de outubro de 2007 a março de 2008. A conduta incluiu uso de corticóide, rastreamento de infecções através do hemograma e realização de perfil biofísico fetal (PBF) diário nestas pacientes de acordo com a rotina. Além disso, realizou-se ecocardiografia fetal com Doppler e estudo Doppler da artéria umbilical a cada 7-10 dias até a interrupção da gestação. Os controles foram pacientes com gestação única de evolução normal, com a mesma IG e com pré-natal em unidade básica de saúde, incluídas com a realização da ecocardiografia fetal, acompanhadas até o nascimento. As placentas com seus anexos foram enviados para exame histopatológico e foram acompanhados os recém-nascidos (RNs) para investigação do diagnóstico de sepse neonatal. Resultados: Foram incluídas 15 pacientes com ROPREMA pré-termo (grupo 1) e 15 controles (grupo 2). A sepse neonatal foi diagnosticada em 73,3% e a corioamnionite histológica confirmou-se como marcador para a SRIF em 86,7% das pacientes do grupo 1 versus 6,7% de sepse e 26,7% de corioamnionite no grupo 2 (P < 0,001 e 0,003, respectivamente), onde também houve casos de ROPREMA a termo, com indução imediata do parto. No grupo 1, o PBF só foi alterado em 30% das pacientes, o hemograma mostrou-se infeccioso em 35%, a infecção ovular clínica só foi diagnosticada em 20%, e 27,3% dos RNs sépticos tiveram sua gestação interrompida somente pela IG limite de 34 semanas. Os parâmetros do Doppler cardíaco como o tempo de ejeção e o índice Tei (índice de desempenho miocárdico) do ventrículo esquerdo mostraram diferença significativa entre os grupos (P=0,003 e 0,007 respectivamente). O índice Tei foi mais alto no grupo 1 do que no grupo 2 (0,628 x 0,508), onde o valor dos controles normais foi semelhante aos valores encontrados na literatura. A média do índice de resistência (IR) da artéria umbilical das pacientes do grupo 1 foi estatisticamente diferente da média utilizada nos exames de ultrassonografia na população, considerando-se a amostra de controles representativa da mesma (0,661 x 0,611; P=0,02). No grupo 1, o IR também mostrou diferença significativa entre os RNs sépticos e os não-sépticos (0,692 x 0,576; P=0,003). Os valores do IR da artéria umbilical das pacientes com ROPREMA cujos RNs foram diagnosticados com sepse neonatal estavam no limite superior da normalidade deste índice de acordo com os achados da literatura. Conclusões: O estudo demonstrou que existem alterações do Doppler cardíaco e da artéria umbilical em pacientes com ROPREMA pré-termo, possivelmente relacionadas com a presença de comprometimento inflamatório fetal confirmado pelo diagnóstico de corioamnionite e sepse neonatal. Este achado pode interferir na atual conduta utilizada no manejo expectante da ROPREMA pré-termo, levando à interrupção da gestação antes de 34 semanas.
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Líquido amniótico : perfil bioquímico do desenvolvimento renal fetalOliveira, Fernando Rocha de January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da medida da translucência nucal em gestantes com risco elevado de anomalia congênitaSanseverino, Maria Teresa Vieira January 2005 (has links)
A medida da translucência nucal (TN) entre 11 e 14 semanas de gestação é um exame ultra-sonográfico que mede a camada líquida na região cervical posterior do feto, sendo observado um aumento de espessura nas anomalias cromossômicas, especialmente na trissomia 21. Com sua crescente utilização, outras anormalidades fetais têm sido descritas em associação a um aumento da TN. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da medida da TN na detecção de diferentes anomalias fetais e outros efeitos adversos para a gestação. Realizou-se de um estudo observacional, no período de 1996 a 2004, com gestantes avaliadas no Ambulatório de Aconselhamento Genético para Diagnóstico Pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por risco aumentado de anomalia congênita, e que haviam realizado a medida da TN. Foram consideradas adequadas as TN realizadas de acordo com a padronização da Fundação de Medicina Fetal de Londres, e aumentadas aquelas TN com valor cima do percentil 95 para idade gestacional. Das 443 gestantes avaliadas, 38 seguimentos foram perdidos, 4 gestações estavam em curso na análise final dos dados, finalizando 401 gestações com desfecho conhecido. Em 275 gestações com TN adequada, a medida aumentada foi significativamente associada a anormalidades congênitas em geral (p 0,000000), cromossomopatias (p 0,000059) e perdas gestacionais (p 0,000000), sendo aumentada em oito dos 14 casos de cromossomopatia e em 6/7 dos casos com Síndrome de Down. Por outro lado, no grupo das TN inadequadas (126 casos), a associação entre TN aumentada não foi significativa para defeitos congênitos em geral (p 0,641396), nem para cromossomopatias (p 0,329194) ou perdas gestacionais (p 0,096092). Especificamente com relação aos erros inatos do metabolismo (EIM) no feto, foram localizados relatos e séries de casos com TN aumentada em dez diferentes EIM. Nas dezenove gestantes com história familiar de EIM e com medida da TN, houve um caso de uma menina afetada por MPS I com TN aumentada, e um de Raquitismo Resistente à Vitamina D com TN normal. Nos outros 17 casos, a medida da TN foi normal e não havia evidência de um EIM. Entre as novas associações de TN aumentada com síndromes genéticas, relatamos um paciente com Síndrome de Artrogripose, Anomalia renal e Colestase (ARC), cuja análise molecular na Universidade de Birmingham identificou uma mutação sem sentido (1518C>T) em homozigose no gene VPS33B. Concluiu-se que o desempenho da TN na detecção de anomalias congênitas depende da qualidade do exame, sendo que uma medida adequada aumentada está significativamente associada a defeitos congênitos, cromossomopatias e a outros desfechos gestacionais adversos, e que a sensibilidade da TN é especialmente elevada na detecção da síndrome de Down.
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Ultrassonagrafia doppler triplex de fetos caninos relacionada com a frequência cardíaca fetal / Relationship between canine fetal triplex doppler ultrasonografhy and fetal heart rateOLIVEIRA, Débora Monteiro Navarro Marques de 19 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Doppler ultrasound is a tool that enable the study of the hemodynamic aspects of the patients and is widely used in veterinary medicine for the obstetrical evaluation of the maternal-fetal circulations, thus allowing to characterize the blood flow of the fetus and its viability. However, few studies have been conducted to date, involving the evaluation of Doppler index in fetuses of dogs. Therefore, the objective of this study was to determine Doppler parameters of the main vessels of canine fetuses with bradycardia, in pre-parturition period.Were determined resistance (IR) and pulsatility (IP) indices of the umbilical artery (UA), aorta (AO) and the caudal vena cava (VCC), two fetuses of each pregnant bitch, at gestational age between 58 and 60 days. The fetuses were divided into groups: on suffering (n= 27) and without suffering (n= 15), based on bradycardia (< 220 bpm), evaluated by ultrasonography Mode M of the umbilical artery. For statistical analysis were used the Pearson correlation test and analysis of variance (ANOVA), followed by Student T test. In the groups with and without bradycardia was observed significant difference (p < 0,05) between the average of FC, as well as of the parameters IRAU, IPAU, IRVCC showed statistically significant differences. For IPVC was observed a trend (p ≤ 0.09) to be higher in fetuses presenting suffering. High, positive and significant correlations were obtained between IRAU x IPAU, IRAU x IRVCC, IRAU x IPVCC, IPAU x IRVCC, IPAU x IPVCC, IRAA x IPAA, IRVCC x IPVCC, and moderate and positive between IRAA x IPVCC e IPAA x IPVCC. A moderate negative correlation was observed between FC x IRVCC (p < 0.05). Based on this results, were established that values great than, 0,7 (IRAU), 1,6 (IPAU) and 0,7 (IRVCC) characterize suffering fetuses. The definition of these parameters brings important contribution in the routine of clinical obstetrics in relation to the diagnosis of fetal distress, favoring the decision regarding the need to interventions during pregnancy in bitches. / A ultrassonografia Doppler tem possibilitado o estudo sobre os aspectos hemodinâmicos dos pacientes, sendo bastante utilizada na medicina veterinária para a avaliação obstétrica das circulações materno-fetais, permitindo caracterizar a relação do fluxo sanguíneo do feto com a sua viabilidade. No entanto, a avaliação de índices Dopplerfluxométricos para fetos da espécie canina, ainda é pouco estudada. O objetivo deste estudo foi determinar parâmetros Dopplerfluxométricos dos principais vasos de fetos de cães, com bradicardia, no período pré-parto. Foram determinados os índices de resistividade (IR) e de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU), artéria aorta (AA) e veia cava caudal (VCC), sendo avaliado o máximo de dois fetos por cadela gestante, com idade gestacional entre de 58 e 60 dias. Os fetos foram divididos em dois grupos com (< 220 bpm) e sem bradicardia, que foi avaliada através da ultrassonografia em Modo M, utilizando as artérias umbilical e aorta, e veia cava caudal. Para a análise estatística foram utilizados teste de correlação de Pearson e análise de variância (ANOVA), seguido de teste T de Student. Nos grupos com e sem bradicardia foi observada diferença significativa (p < 0,05) entre as médias de FC, assim como para os parâmetros IRAU, IPAU, IRVCC. Para o IPVC foi observada uma tendência (p ≤ 0,09) a ser maior nos fetos que apresentavam bradicardia. Obtiveram-se correlações altas, positivas e significativas entre IRAU x IPAU, IRAU x IRVCC, IRAU x IPVCC, IPAU x IRVCC, IPAU x IPVCC, IRAA x IPAA, IRVCC x IPVCC, e moderadas e positivas entre IRAA x IPVCC e IPAA x IPVCC. Uma correlação moderada e negativa foi observada entre FC x IRVCC (p < 0,05). Com base nesses resultados, pode-se estabelecer que o sofrimento fetal, ocorre quando os valores forem maiores que: 0,7 para IRAU, 1,6 para IPAU e 0,7 para IRVCC. A definição destes parâmetros traz importante contribuição na rotina clínico-obstétrica referente ao diagnóstico de sofrimento fetal, favorecendo a tomada de decisões quanto a necessidade de intervenções durante o período gestacional de cadelas.
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Utilização da ultra-sonografia em ovinos e caprinos para sexar fetos e estimar idade e o peso fetal ao nascimento / Use of the ultrasound scan in ovine and caprine for sexing fetuses and appreciate the age of gestation and the fetal weight to the birthAZEVEDO, Elielete Maria Pires de 26 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-26 / This work was divided in three chapters, had the objective to establish fetal measurement parameters that allow appreciate the age of gestation (IG) and birth fetal weight with one or two ultra-sonografic examinations with, to determine the ideal moment to sex goat and ovine embryos comparing the average migration period of the genital tubercle between sex, race and species, to evaluate the accuracy of the fetal sexing between sexes, as well as defining the best plans for sexing of goat and ovine embryos. In the first chapter experiment 156 Dorper, Morada Nova and Damara embryos had been monitored, from 30 to 45 days of gestation, being measured the céfalo-coccígeo length (CCC), area (AC), perimeter (PC) and volume (VC) of concept and area (AV), perimeter (PV) and volume (VV) of the embryonic vesicle. All you create them had been weighed after the birth immediately. The equations had not evidenced existence of relation (P > 0,05) between the photometric parameters and the fetal weight to the birth, however, they had shown to high correlation (P < 0,05) with the pregnancy age and amongst the parameters, the CCC were what it presented greater efficiency. In the experiment of as the chapter two 280 embryos in 24-hour intervals had been monitored, of the 30 to the 60 day of gestation in the sheep and of the 40 to the 60 day in goats, with ultrasound. The average time of migration of the TG in the ovine species (41, 3 ± 3,1 days) was lesser (P < 0.05) that in the goat species (47,2 ± 2,3 days) and in this species, the migration of the TG of the embryos of the race of Saanen was more delayed (P < 0.05) of that in the too much races. Ahead of the results concludes that the fetal sexing in the ovine is precocious of the one than in the goat ones and that the sex of the embryo does not influence in the average time of migration of the TG. In the experiment of the third chapter 280 embryos from 219 females were monitored , being examined goats between Days 40 and 60 and sheeps on Days 30 to 60 of pregnancy, with an ultrasound equipped with linear transducer (6.0 and 8.0 MHz), by transrectal via. Of the visualized plans, longitudinal the ventral was considered most efficient to sex foetus in both the species, a time that are acquired images of the initial period of genital tubercle migration, beyond the visualization of other structures, as umbilical lace, nipples, prepuce, mammary gland and escrotal bag. / Este trabalho, constituído de três capítulos, teve por objetivos estabelecer parâmetros fetométricos que permitam estimar a idade de gestação (IG) e o peso fetal ao nascimento com um ou dois exames ultra-sonográficos, determinar o momento ideal de sexar fetos caprinos e ovinos comparando o período médio de migração do tubérculo genital entre sexo, raça e espécies, avaliar a acurácia da sexagem fetal entre sexos, bem como definir os melhores planos de abordagem ultrasonográfica para sexagem de fetos caprinos e ovinos. No experimento do primeiro capítulo foram monitorados 164 fetos das raças Dorper, Morada Nova e Damara aos 30 e 45 dias de gestação, sendo mensurados o comprimento céfalo-coccígeo (CCC), área do concepto (AC), perímetro do concepto (PC) e volume do concepto (VC) e área da vesícula (AV), perímetro da vesícula (PV) e volume da vesícula (VV). Todas as crias foram pesadas imediatamente após o nascimento. As equações não evidenciaram existência de relação (P > 0,05) entre os parâmetros fetométricos e o peso fetal ao nascimento, todavia, mostraram alta correlação (P < 0,05) com a idade gestacional e dentre os parâmetros, sendo o comprimento céfalo-coccígeo o que apresentou maior eficiência. Baseado nos resultados concluiu-se que aquele ultra-som associado com equações de regressão lineares específicas, pode ser utilizado para determinar a idade gestacional. No experimento do segundo capítulo foram monitorados com ultra-som 317 fetos em intervalos de 24 horas, do 30º ao 60º dias de gestação em ovelhas e do 40º ao 60º dias em cabras, com ultra-som. O tempo médio de migração do TG na espécie ovina (41.3 ± 3.1 dias) foi menor (P < 0.05) que na espécie caprina (47.2 ± 2.3 dias) e nessa espécie, a migração do TG dos fetos da raça de Saanen foi mais tardia (P < 0.05) do que nas demais raças. Diante dos resultados conclui-se que a sexagem fetal nos ovinos é mais precoce do que nos caprinos e que o sexo do feto não influencia no tempo médio de migração do TG. No experimento do terceiro capítulo foram avaliadas imagens ultra-sonográficas de 280 fetos das espécies caprina e ovina submetidos à sexagem fetal entre o 40° e 60º dias em cabras e 30º e 60º dias em ovelhas. Conclui-se que dos planos visualizados, o longitudinal ventral foi considerado o mais eficiente para sexar fetos em ambas as espécies (52.86%), uma vez que são captadas imagens do período inicial de migração de tubérculo genital, além da visualização de outras estruturas, como cordão umbilical, tetas, glândula mamária e prepúcio e bolsa de escrotal. Palavras-chave: ultra-sonografia, fetometria, sexagem, planos ultra-sonográficos.
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Utilização da ultra-sonografia para diagnosticar alterações uterinas em cabras, gestação, perdas embrionária-fetal e sexo fetal em ovelhas / Use of the ultrasonography to diagnose uterine alterations in goats, pregnancy, embryonic-fetal losses and fetal sex in ewesMORAES, Érica Paes Barreto Xavier de 06 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Four experiments have been performed to evaluate the efficiency of ultrasound to detect precocious uterine alterations, pregnancy and sex of the fetus in goat and sheep. The first study determined the incidence of hydrometra and mucometra in Saanen, Alpine American, Boer and Anglo-Nubiana breeds submitted to ultrasound examination to detected early pregnancy using linear (6.0 and 8,0 MHz) and micronconvex (5.0 and 7,5 MHz) transducers. The females that showed uterine liquid or mucus were examined 15 days later to confirm the pathological state and treated with 0.5 mg prostaglandin that did not present estrus. Out of the 143 females examined, 63 (41.9%) were pregnant, 67 (51.6%) were non-pregnant, 11 (6.4%) had hydrometra and 2 (1.6%) had mucometra, corresponding to an incidence of 11%. Moreover, out of the 13 treated females 100% were pregnant. It was concluded that ultrasound is an important tool to detect uterine alterations and that prostaglandin is an efficient treatment for hydrometra and mucometra. The second study tested the viability transrectal linear (6.0 and 8.0 MHz) versus transvaginal micro-convex (5.0 and 7.5 MHz) ultrasound transducers for pregnancy diagnosis in Saint Ines sheep (n = 145). In Group (G) I females (n = 30) were between 15th to 29th days of gestation, in Group II (n = 28) were between 30th to 59th days, in Group III (n = 35) were between 60th to 89th days, in Group IV (n = 32) were between 90th to 139th days and Group V (n = 20) was formed by non-pregnant females. The average time, in seconds, to accomplish the pregnancy diagnosis using either transrectal or transvaginal method was 9.02±5.57 and 11.74±7.06 in GI, 13.90±16.49 and 11.37±12.19 in GII, 56.07±41.21 and 128.33±66.23 in GIII, 5.37±3.40 and 2.69±1.90 in GIV and 14.27±17.60 and 20.35±18.17 in GV, respectively. The transrectal examination was faster (P<0.05) in GI, GIII and GV and slower in GIV and equal (P> 0.05) in GII. It was concluded that pregnancy diagnosis in sheep can be carried out through both methods considering the accessibility, however, the transrectal method was suggested to be faster. In the third study Saint Ines sheep was used to determine the efficiency of ultrasound to evaluate embryonic-fetal development, especially to determine the date of first sign of pregnancy. Sixty pregnant sheep 15th to 45th days of gestation were subjected to ultrasound using a linear transrectal transducer with double frequency (6 and 8 MHz). The identification of earliest and the latest parameters of evaluation were performed between days 15th to 19th (16.7±1.3), day for intra-uterine fluid. The presence of embryonic vesicle was determined between days 16th to 22th (18.6±1.4), day of embryo between 18th to 26th (22.8±1.9), placentoms between days 20th to 29th (25.1±2.0), heartbeat between days 24th to 29th (25.9±1.4), amniotic membrane between days 24th to 32th (27.4±1.8), head and upper body differentiation between days 30th to 37th (33.4±2.2), fetus movement between days 30th to 38th (34.2±2.0), umbilical cord between days 32th to 39th (35.1±1.5), button of the anterior and posterior members between days 34th to 39th (36.7±1.5), ocular globe between days 39th to 43th (40.9±1.2). These results allowed to conclude that the first signs of gestation can be identified as soon as day 15 days of gestation. However, it is wise diagnose pregnancy after day 24 when it is possible to visualize the fetus and the heart beat. In the fourth study the objective was ultrasound during the initial phase of pregnancy to determine embryonic and fetal losses and to identify the sex of the conceptus of Saint Ines sheep. The females (n = 132) were examined in the 30th day to confirm pregnancy and determine embryo viability or loss. The sex or loss of the fetus was determined on days 40th, 50th and 60th using a linear transrectal transducer (6.0 and 8.0 MHz). The sex was identified through the localization of the genital tubercle or the visualization of the external genital. Out of the 160 conceptus examined there was 10.0% (16/160) of losses, being 5.6% (9/160) during embryonic phase and 4.4% (7/160) during the fetal phase, showing no difference (P> 0.05) between both phases. In single gestation there was less conceptus losses 3.9% (73/76) (P< 0.05) which occurred between days 40th and 50th day as well 50th and 60th. One concludes that the ultrasound is an efficient tool to diagnosis early gestation, to monitor embryonic and fetal loss and to identify to the sex Saint Ines of embryos from 50th day of gestation. / Foram conduzidos quatro experimentos para avaliar a eficiência da ultra-sonografia na detecção precoce de alterações uterinas, gestação e constatação do sexo fetal de caprinos e ovinos. No primeiro estudo determinou-se a incidência de hidrometra e mucometra em fêmeas das raças Saanen, Alpina Americana, Boer e Anglo-Nubiana submetidas a exame ultra-sonográfico para diagnosticar precocemente a gestação utilizando-se transdutores linear (6,0 e 8,0 MHz) e micro-convexo (5,0 e 7,5 MHz). As fêmeas com útero contendo líquido ou muco foram novamente examinadas 15 dias depois e, confirmando-se o estado patológico, receberam 0,5 mg de prostaglandina (Dinoprost) que foi repetida 11 dias após naquelas que não mostraram estro. Das 143 fêmeas examinadas, 63 (41,9%) estavam prenhes, 67 (51,6%) não prenhe, 11 (6,4%) com hidrometra e 2 (1,6%) com mucometra, correspondendo a uma incidência de 11% dessas patologias e das 13 fêmeas tratadas 100% apresentaram-se gestantes. Conclui-se que a ultra-sonografia é uma importante ferramenta para detectar alterações uterinas e que a prostaglandina é eficiente no tratamento da hidrometra e mucometra. No segundo testou-se a viabilidade do diagnóstico de gestação em ovelhas Santa Inês (n = 145) pelas vias transretal e transvaginal utilizando, respectivamente, os transdutores linear (6,0 e 8,0 MHz) e micro-convexo (5,0 e 7,5 MHz). No Grupo I, as fêmeas (n = 30) encontravam-se entre o 15º e o 29º dia de gestação, no Grupo II (n = 28) entre o 30º e o 59º dia, no GIII (n = 35) entre o 60º e o 89º dia, no GIV (n = 32) entre o 90º e o 139º e o GV (n = 20) foi formado por fêmeas vazias. O tempo médio, em segundos, para a realização do diagnóstico de gestação, respectivamente, pelas vias transretal e transvaginal foi de 9,02±5,57 e 11,74±7,06 no GI, 13,90±16,49 e 11,37±12,19 no GII, 56,07±41,21 e 128,33±66,23 no GIII, 5,37±3,40 e 2,69±1,90 no GIV e 14,27±17,60 e 20,35±18,17 no GV. O exame transretal foi mais rápido (P < 0,05) no GI, no GIII e no GV, mais lento no GIV e igual (P > 0,05) no GII. Conclui-se que o diagnóstico de gestação em ovelhas pode ser realizado por ambas as vias considerando a acessibilidade, todavia, é sugerida a via transretal quando é considera a rapidez do exame. No terceiro estudo teve-se o objetivo de avaliar ultra-sonograficamente o desenvolvimento embrionário-fetal de ovinos da raça Santa Inês, com o intuito de identificar a data da primeira visualização dos principais parâmetros da gestação. As avaliações ultra-sonográficas foram realizadas com transdutor linear de dupla freqüência (6 e 8 MHz) por via transretal, utilizando-se 60 ovelhas gestantes, entre o 15° e o 45° dia de gestação. A identificação mais precoce e mais tardia dos parâmetros avaliados ocorreu entre o 15º e o 19º (16,7±1,3) dia de gestação para líquido intra-uterino, entre o 16º e o 22º (18,6 ± 1,4) dia para vesícula embrionária, entre o 18° e o 26º (22,8±1,9) dia para embrião, entre o 20º e o 29º (25,1±2,0) dia para placentomas, entre o 24º e o 29º (25,9±1,4) dia para batimento cardíaco, entre o 24º e o 32º (27,4 ± 1,8) dia para membrana amniótica, entre o 30º e o 37º dia (33,4±2,2) para diferenciação entre cabeça e tronco, entre o 30º e o 38º (34,2±2,0) dia para movimento do feto, entre o 32º e o 39º (35,1±1,5) dia para cordão umbilical, entre o 34º e o 39º (36,7±1,5) dia para botão dos membros anteriores e posteriores e entre o 39º e o 43º (40,9±1,2) dia para globo ocular. Os resultados permitem concluir que é possível identificar os primeiros sinais de gestação já no 15º dia, todavia, é prudente que o diagnóstico de gestação somente seja emitido a partir do 24º dia, quando é possível visualizar o embrião e seus batimentos cardíacos No quarto estudo objetivou-se monitorar, ultra-sonograficamente, a fase inicial da gestação para determinar as perdas embrionária e fetal e identificar o sexo dos conceptos de ovelhas Santa Inês. As fêmeas (n = 132) foram examinadas no 30º dia após a cobertura para diagnosticar a gestação, no 35º para confirmar a gestação e observar a viabilidade ou a perda embrionária e no 40º, 50º e 60º dias para avaliar a perda e identificar o sexo dos fetos, utilizando-se um transdutor linear (6,0 e 8,0 MHz) por via transretal. O sexo foi identificado através da localização do tubérculo genital ou da visualização da genitália externa. Dos 160 conceptos monitorados foram registradas 10,0% (16/160) de perdas, sendo 5,6% (9/160) durante a fase embrionária e 4,4% (7/160) na fase fetal, não havendo diferença (P > 0,05) entre ambas as fases. Nas gestações simples, a perda de conceptos, 3,9% (3/76), foi menor (P < 0,05) do que nas múltiplas, 15,5% (13/84). A acurácia da sexagem fetal no 40º dia da gestação foi inferior (P < 0,05) ao do 60º dia, não havendo diferença (P > 0,05) entre o 40º e o 50º dia, bem como entre o 50º e o 60º dia. Conclui-se que a ultra-sonografia é eficaz para diagnosticar precocemente a gestação, monitorar as perdas embrionária e fetal e identificar o sexo de fetos da raça Santa Inês a partir do 50º dia de gestação.
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Estudo das adipocitoquinas (leptina e adiponectina) do cordão umbilical : relação com o crescimento perinatalPardo, Ines Maria Crespo 20 April 2005 (has links)
Orientadores: Antonio de Azevedo Barros Filho, Bruno Geloneze / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T16:19:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O tecido adiposo secreta uma série de proteínas com importância metabólica, como a leptina e adiponectina. A leptina é uma proteína de 16-kDa, sintetizada pelos adipócitos e também pela placenta. Em camundongos, a leptina apresenta papel importante na função neuroendócrina, na fertilidade, na obesidade e diabetes. Nos seres humanos, a leptina está correlacionada com a massa gorda corpórea e balanço energético, além de apresentar variações conforme o sexo e o desenvolvimento puberal. Estudos recentes apontam que a leptina está diretamente relacionada com o processo de regulação de ganho de peso perinatal. No entanto, não existem estudos no Brasil sobre a variabilidade da leptina conforme o crescimento perinatal. A adiponectina é uma proteína com 244 aminoácidos que está paradoxalmente reduzida em pacientes obesos e está inversamente relacionada com os níveis de leptina. Estudos demonstram que a adiponectina possui propriedades anti-inflamatórias e anti-aterogênicas. Há carências de estudos que avaliem suas concentrações em recém-nascidos. Os objetivos deste estudo mediante a apresentação de quatro artigos foram: avaliar a influência da leptina e da adiponectina do sangue do cordão umbilical no crescimento perinatal, por meio da comparação dos seus valores conforme sexo do recém-nascido, idade gestacional, índice ponderal, peso e comprimento de nascimento; verificar se existe corrrelação entre leptina e hormônios sexuais (estradiol e testosterona do cordão umbilical) e determinar se o tabagismo matemo altera os níveis de leptina e adiponectina do cordão umbilical. Em todos os artigos realizou-se pesquisa transversal, em recém-nascidos adequados para idade gestacional, sendo dosados os níveis das adipocitoquinas do cordão umbilical. A análise dos resultados do primeiro artigo ..J .I demonstrou que a leptina do cordão umbilical correlaciona-se positivamente com a idade gestacional, peso, comprimento e índice ponderal do recém-nascimento, sugerindo sua participação no processo de crescimento perinatal. Além disso, os recém-nascidos do sexo feminino têm níveis séricos de leptina maiores que os do sexo masculino, sugerindo que provavelmente o dimorfismo sexual relacionado à composição corporal já existe em recém-nascidos. No segundo artigo, por sua vez, observa-se que o tabagismo matemo durante a gestação não influencia os níveis de leptina em recém-nascidos adequados para a idade gestacional e com parâmetros antropométricos semelhantes. No terceiro artigo, observou-se que os níveis de adiponectina do cordão umbilical encontram-se superiores aos encontrados nas populações adultas, possivelmente tanto pelo aumento da produção pelo tecido fetal quanto pela redução de algum fator supressor de sua produção. O último artigo apresenta uma relação inversa entre o número de cigarros fumados pela gestante e os níveis de adiponectina, tendo os recém-nascidos prematuros de mães fumantes apresentado níveis menores de adiponectina do cordão umbilical comparados com os níveis encontrados nos recém-nascidos prematuros de mães não-fumantes. Concluindo, observou-se que tanto a leptina quanto a adiponectina do cordão umbilical correlacionaram-se moderadamente com parâmetros antropométricos dos recém-nascidos. O tabagismo matemo parece não influenciar diretamente os níveis de leptina em recém-nascidos adequados para a idade gestacional. Por outro lado, há uma relação inversa entre o número de cigarros fumados pela gestante e os níveis de adiponectina do cordão umbilical / Abstract: The adipose tissue secretes a variety of honnones with metabolical importance,. such as leptin and adiponectin. Leptin is 16-kDa protein, produced by adipocytes and placenta. In rats, leptin plays an important role in the neuroendocrine function, fertility, obesity and diabetes. In the human beings, leptin is correlated with body fat mass and energy balance, besides this hormone presents variations according to gender and puberal development. Recent studies point that leptin is directly related with the regulation process of neonatal weight gain. However, there are no studies in Brazil about leptin variability in newborns. Adiponectin is a 244-amino acid adipocyte-derived protein that is paradoxically reduced in obese patients and inversely related to leptin concentrations. Some reports demonstrated that adiponectin is a adipokine with anti-inflammatory and antiatherogenic properties. There are very few reports about adiponectin concentrations in newborns. The aim of this . I I study by the presentation of four articles were: to evaluate the influence of cord blood leptin and adiponectin in the neonatal growth, through the comparison of their values according to gender, gestational age, birth weight, length and newborns ponderal index; to verify if there is a correlation between leptin and sexual hormones (estradiol and testosterone in the umbilical cord blood) and to detennine whether maternal smoking modifies leptin and adiponectin levels in the umbilical cord blood. Cross-sectional research had been done in all articles, the subjects selected were all appropriate for gestational age newborns and also the adipokines levels had been dosed in the umbilical cord blood. The analysis of the results on the first article demonstrated that the levels of leptin were correlated positively with gestational age, weight, length and newborns' ponderal index, suggesting leptin participation in the process of neonatal growth. Moreover, female newborns had higher levels of leptin compare to males, suggesting that probably the sexual dimorfismrelated to body compositionalready exists in newborns.In the second article, it was observed that maternal smoking during pregnancy could not influence leptin levels in tenn appropriate for gestational age infants with similar growth parameters. In the third article, it. was observed that adiponectin levels were higher than those found in adult populations, possible by the increase in the fetal tissue production and/or by the reduction in some unknown supression factor. The last article demonstrated an inverse relationship between the number of cigarettes smoked during pregnancy and adiponectin levels, when the preterm newborns of smokers mothers had presented lower adiponectin levels compared to the levels of preterm newborns of non-smokers mothers.Conc1uding, it was observed that leptin and adipoÍlectin in umbilical cord blood were moderately correlated with antropometrical parameters in newborns. Maternal smoking during pregnancy seems not influence directly leptin concentrations in term appropriate for gestational age newborns. Otherwise, there is an inverse relationship between the number of cigarettes smoked during pregnancy and adiponectin levels in newborns / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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