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Efeito do treinamento resistido sobre a sensibilidade à insulina, músculo esquelético e tecido ósseo em ratos pinealectomizados / Effect of resistance training on sensitivity to insulin, skeletal muscle and bone tissue in pinealectomized ratsBenites, Mariana Lopes [UNESP] 01 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Produzida pela glândula pineal exclusivamente em período noturno e na escuridão, a melatonina apresenta papel fundamental na sincronização dos ritmos circadianos com o ciclo claro-escuro do meio ambiente. A exposição à luz suprime a síntese e secreção de melatonina pela glândula pineal, podendo prejudicar a ação insulínica em células do músculo esquelético. O transporte ineficiente de glicose no músculo esquelético pode promover atrofia, geralmente acompanhada por perda de massa óssea. Resistência à insulina, atrofia muscular esquelética e perda de massa óssea são efeitos patológicos que podem ser prevenidos ou atenuados pela prática regular de exercícios físicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do exercício resistido (ER) sobre a sensibilidade à insulina e manutenção da musculatura esquelética e tecido ósseo em ratos pinealectomizados. 40 ratos Wistar machos foram distribuídos, aleatória e igualmente, em 4 grupos: 1) controle (CNS); 2) exercitado (CNEX); 3) pinealectomizado (PNX) e 4) pinealectomizado exercitado (PNXEX). O ER foi realizado em escada, durante 8 semanas, 3 sessões semanais (em dias não consecutivos), 9 repetições por sessão e intervalo de tempo de 2 minutos entre as repetições. O teste de força máxima foi realizado a cada 2 semanas e a intensidade selecionada foi 60% de 1 repetição máxima (1RM). Após o período de treinamento, os animais foram submetidos ao teste de tolerância à insulina. Após o sacrifício, amostras de sangue foram coletadas para fosforilação da glicemia e insulinemia. A partir destes valores, a resistência à insulina foi calculada pelo índice HOMA-IR. O cálculo da área de secção transversa do extensor digitorum longus (EDL) foi realizado a partir da análise histológica, utilizando o software IMAGEJ. Também foram avaliadas a expressão gênica e fosforilação de proteínas presentes nas vias de manutenção do músculo esquelético: GLUT4, TNF-α, atrogin-1, MuRF1, IGF-1, Akt1, miostatina e SMAD2/3. O cálculo da área do trabeculado ósseo esponjoso inferiormente à linha epifisial da tíbia foi realizado a partir da análise histológica em cortes longitudinais, utilizando o software IMAGEJ. Os parâmetros morfológicos do tecido ósseo foram avaliados por micro-CT; a análise mineral óssea foi avaliada pelo Dual-energy X-ray absorptiometry – DEXA e análise mecânica foi avaliada pelo teste de três pontos. As análises estatísticas foram realizadas por análise de variância com 2 fatores - ANOVA two way, seguida pelo teste de Bonferroni, ao nível de significância de 5%. A pinealectomia promoveu resistência à insulina e aumento na expressão de TNF-α em animais PNX. A prática de exercícios resistidos atuou na prevenção da resistência à insulina pelo aumento na expressão de GLUT4 em animais PNXEX. A pinealectomia também promoveu atrofia muscular esquelética nos grupos PNX e PNXEX. A prática de exercícios resistidos, realizada pelo período de tempo, frequência e intensidade selecionados, não foi suficiente para promover hipertrofia muscular no grupo CNEX ou prevenir a atrofia muscular no grupo PNXEX. Os grupos PNX e PNXEX apresentaram aumento da expressão gênica de miostatina e fosforilação proteica de SMAD2/3 em relação aos grupos CNS e CNEX. Não houve diferença na expressão gênica e fosforilação das demais proteínas analisadas entre os grupos estudados. Os resultados sugerem que a atrofia muscular esquelética, observada nos grupos PNX e PNXEX, está relacionada ao aumento na ativação da via da miostatina e, quem sabe, ao aumento de TNF-α em músculo esquelético. O aumento da DMO em animais PNX foi tomado como um mecanismo protetivo do osso. O exercício resistido promoveu melhora da qualidade óssea em animais pinealectomizados ou não. O presente estudo demonstrou que a prática regular de exercícios resistidos (60% de 1 RM) preveniu a resistência à insulina em animais pinealectomizados e melhorou a qualidade óssea em animais com e sem pineal. A partir desses resultados podemos aventar que o exercício físico, em trabalhadores noturnos, pode melhorar a sensibilidade à insulina e auxiliar na manutenção do tecido ósseo. / 99999.006989/2015-02
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Efeito da condição sexual, tempo de confinamento, atmosfera modificada, metabolismo celular e regiões anatômicas do músculo sobre a oxidação e outras características de qualidade da carne bovina maturada / Effect of sexual condition, time on confinement, modified atmosphere, cellular metabolisms and anatomic regions of muscle on the oxidation and other traits of aged beef qualityAlessandra Aparecida Silva 07 March 2014 (has links)
O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da castração, tempo de confinamento, metabolismo celular e regiões do musculo sobre a oxidação proteica e lipídica e outras características de qualidade da carne bovina. Oitenta e quatro bovinos (castrados e inteiros) Nelore, confinados por diferentes períodos, foram usados para conduzir estudos em músculos Longissimus dorsi e Biceps femoris. O segundo musculo foi dividido em duas porções: origem (PO) e inserção (PI). No estudo com L. dorsi, bifes foram embalados sob condições de aerobiose (PVC) e anaerobiose (vácuo) e maturados por 1, 3, 5, 7 e 9, e 1, 7, 14 e 21 dias, respectivamente. Para este músculo, nenhuma diferença na estabilidade oxidativa [tióis, carbonilas e Substancias Reativas ao Ácido Tiobarbiturico (TBARS)] e cor entre as carnes dos animais inteiros e castrados foram encontradas. Isto poderia ser explicado pela falta de diferença no status oxidativo inicial, mensurados através da atividade de enzimas antioxidantes, conteúdo de glutationa total e composição de ácidos graxos, entre as condições sexuais. Os resultados também indicaram que a oxidação dos bifes embalados a vácuo leva o dobro de dias para iniciar, em comparação aos bifes em aerobiose. No estudo com o Bíceps femoris, os animais foram abatidos com 59 e 129 dias de confinamento e os bifes da PO e PI foram maturados por 1, 30, 60 e 100 dias. Os resultados da atividade das enzimas lactato desidrogenase e citrato sintase mostraram que a PO tem metabolismo mais oxidativo (aeróbio) e a PI glicolítico (anaeróbio). A carne dos animais inteiros tiveram menor TBARS e maior luminosidade (L*), perda de peso por cocção (PPC) e força de cisalhamento (FC) em comparação aos animais castrados. A PO foi mais susceptível a oxidação proteica (menor tióis) em comparação a PI. A carne dos animais confinados por 129 dias tiveram maiores PPC e oxidação proteica (menores tióis) em comparação a carne dos animais confinados por 59 dias. Diferenças de estabilidade oxidativa entre a carne de animais castrados e inteiros confinados por menor período desapareceram quando os animais foram confinados por maior período. Valores de pH e tióis na carne dos animais castrados e inteiros foram afetados pelo tempo de maturação. Ambas as condições sexuais tiveram carne com maior valores de pH no dia 30 de maturação e este, se manteve ao longo do tempo. A PO teve maiores valores de TBARS no dia 60, PPC no dia 100 e FC nos dias 30 e 60 de maturação em comparação a PI. Foi observada uma interação entre tempo de confinamento e tempo de maturação para tióis, TBARS, metamioglobina, pH, L* e FC. Quando comparado aos animais confinados por 59 dias, os animais confinados por 129 dias tiveram: maior oxidação (maior TBARS e menor tióis) nos dias 60 e 100 de maturação; oxidação da mioglobina (metamioglobina) mais tardia, sendo o maior valor obtido no dia 100; menor luminosidade (L*) em todos os tempos de maturação; maior maciez (menor FC) aos 100 dias de maturação. Os animais confinados por 59 dias tiveram: maior oxidação proteica (menor tióis) e maciez (menor FC) aos 30 dias de maturação. De forma geral, todos os efeitos testados tais como castração, tempo de confinamento, metabolismo celular e regiões do musculo pareceram influenciar sobre a oxidação proteica e lipídica e outras características de qualidade da carne bovina. / The objective of this work was to investigate the effect of the castration, time on confinement, cellular metabolism and muscle region on the protein and lipid oxidation, and other traits of beef quality. Eight-four Nellore cattle (steers and bulls), confined for different periods, were used to conduct studies in Longissimus dorsi and Biceps femoris muscles. The latter muscle was divided in two portions: origin (OP) and insertion (IP). In the study of L. dorsi muscle, steaks were packaged under aerobiosis (PVC) and anaerobiosis (vacuum) conditions and aged for 1, 3, 5, 7 and 9, and 1, 7, 14 and 21 days, respectively. For this muscle, no differences in oxidative stability [thiols, carbonyls and Thiobarbituric Acid Reactive Substances (TBARS)] and color between the meat from bulls and steers were found. This could be explained by the lack of differences in initial oxidative status, measured through the activity of the antioxidants enzymes, content of total glutathione and composition of fatty acids, between the sexual conditions. The results also indicated that the oxidation of the steaks vacuum-packaged took about twice more days to start than the steaks under aerobiosis. In the study of Biceps femoris muscle, the animals were slaughtered after 59 and 129 days on confinement and the steaks from OP and IP were aged for 1, 30, 60 and 100 days. The results of the lactate dehydrogenase and citrate synthase enzymes activity showed that the OP has a more oxidative metabolism and the IP has a more glycolytic metabolism. The meat from bulls had lower TBARS and higher lightness (L*), cooking loss (CL) and shear force (SF) in comparison with steers. The OP was more susceptible to protein oxidation (lower thiols) than the IP. Animals confined for 129 days had meat with higher CL when compared to those ones confined for 59 days. The meat from animals confined for 129 days had higher CL and protein oxidation (lower thiols) in regard to the meat from animals confined for 59 days. Differences in oxidative stability between the meat from steers and bulls confined for shorter period disappeared when the animals were confined for larger period. Values of pH and thiols in meat from steers and bulls were affected by the time of aging. Both the sexual conditions had meat with higher pH values at the day 30 of aging and this was kept across the time. The OP had higher values of TBARS at the day 60, CL at the day 100 and SF at the days 30 and 60 of aging when compared to the IP. It was observed an interaction between confinement time and aging time for thiols, TBARS, metmyoglobin, pH, L* and SF. When compared to the animals confined for 59 days, the animals confined for 129 days had: higher oxidation (higher TBARS and lower thiols) at the days 60 and 100 of aging; oxidation of myoglobin (metmyoglobin) slower, since the higher value was obtained at the day 100; lower lightness (L*) in all the times of aging; tender meat (lower SF) at 100 days of aging. The animals confined for 59 days had: higher protein oxidation (lower thiols) and tender meat (lower SF) at 30 days of aging. Overall, all the effects tested such as castration, time on confinement, cellular metabolism and muscle region seemed to influence on the protein and lipid oxidation and other traits of beef quality.
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Modelagem matemática e simulação de potenciais de ação de unidades motoras. / Mathematical modeling and simulation of motor unit action potencials.Mugruza Vassallo, Carlos Andrés 23 June 2006 (has links)
Este trabalho apresenta a modelagem matemática e a simulação de potenciais de ação de unidades motoras de músculos de vertebrados visando a posterior simulação do eletromiograma. Para conseguir isso, inicialmente se fez uma compilação de dados existentes para a distribuição das fibras musculares (FBs) nas unidades motoras (MUs) de vários músculos, e as modelagens matemáticas descritos na literatura para o potencial de ação de uma FB (SFAP) e de uma MU (MUAP). Com base nos dados fisiológicos, primeiro se localizou as FBs em um músculo, por meio de uma aproximação de que as FBs estão rodeadas de outras seis no músculo. Para conseguir isto se construiram hexágonos concêntricos por MU, e posteriormente se localizou as FBs nas MUs, cobrindo uma faixa entre 75 e 2000 FBs, o que corresponde a músculos distais de mamíferos. Depois se fez uma aproximação para a distribuição de 170000 FBs nas 272 MUs da cabeça medial do músculo gastrocnêmio (MG) do gato, conseguindo numa primeira simulação localizar cerca de 70% das FBs para cada MU. Com esta localização das FBs no músculo baseados nos dados da literatura se aproximaram os retardos axonais por uma distribuição gaussiana, com média de 2 ms (gato) ou 10 ms (homem) e com desvio padrão de menos de 0,5 ms, desprezando o atraso axonal nas ramificações axonais, que foi estimado no máximo 29 vezes menor. Para a geração do SFAP trabalhou-se com dois modelos, um analítico, o qual resulta em simulações numéricas demoradas, e, outro numérico baseado na convolução da corrente com uma função peso. Para o modelo numérico dobrou-se imaginariamente o comprimento das FBs, para levar em conta o erro computacional de fim de fibra. O modelo numérico resultou em um tempo de simulação 30 vezes menor que o analítico. Adicionalmente, para simular a captação externa (i.e. na pele), fez-se uma aproximação para a função que modela os eletrodos de superfície de secção circular localizados a uma distância maior que 1,79 mm das FBs, mostrando um espectro similar ao reportado na literatura. Finalmente, os MUAPs obtidos resultavam com formas de onda e espectros similares ao descrito na literatura. Além disto, em certos casos, obtiveram-se MUAPs com indentações, seja localizando as junções neuromusculares em bandas da ordem de 1 mm de espessura, seja quando o tempo de atraso axonal foi considerado junto com a velocidade de condução da FB em função da raiz quadrada do diâmetro da FB. Foram feitas simulações para os MG e bíceps braquial do homem. Neste último caso, foram obtidos MUAPs similares aos captados para pessoas saludáveis, e foi observada a freqüência de disparos dos potenciais de ação do motoneurônio no espectro do MUAP. Quanto às formas dos agrupamentos das FBs em uma MU, não se obtiveram diferenças significativas para as FBs posicionadas homogênea e aleatoriamente, exceto uma ligeira variação nas amplitudes. No entanto, ocurreu uma mudança na faixa espectral, quando as FBs estavam concentradas. / This work presents the mathematical model and simulation of motor unit action potentials of vertebrate muscles aiming at after simulation of the electromyogram. To obtain this, initially, it was made a compilation of several data about the distribution of muscle fibers (FBs) in motor units (MUs) of many muscles, and the mathematical models of the action potential of a single FB (SFAP) and MU (MUAP), reported in previous works. On the basis of this physiological data, first, the FB was located in a muscle, using an approximation in which the FBs are encircled with other six FBs in the muscle. To reach this, concentric hexagons were constructed to build the surface of the MU, and later the FBs were situated in the MU, covering a range between 75 and 2000 FBs, corresponding to mammals extremity muscles. Later, a new approximation were was madein order to distribute the 170000 FBs in the 272 MUs of the medial head of muscle medialis gastrocnemius (MG) of the cat, reaching, in a first simulation, the localization of almost 70% of the FBs at each MU. With the FBs lalready allocated in the muscle, and based in data of previous works, their axonal delay were approximated by a gaussian distribution, with mean of 2 ms (cat) or 10 ms (man) and standard deviation of less than 0,5 ms, discarding the axonal delay in the axonal branching, that were estimated to affectup to 29 times less. To SFAP generation, two models were used, the first analytical, resulting in delayed numerical simulations, and the other based on convolution of the second derivate of the current with a weight function, where the length of the FBs was imaginarily duplicated, in order to consider the end fiber effect. Using this, a simulation time 30 times lesser than the analytical one was obtained. Additionally, so as to simulate the external recording (i.e. in the skin), it was made an approximation to the function that models the circular shape surface electrodes located at distances greater than 1,79 mm of the FBs, showing a similar spectrum reported. Finally, the waves and spectrum of the simulated MUAPs resulted similar to the ones reported in the literature. Beyond this, in certain cases, MUAPs were simulated with some tuned, either locating the neuromuscular junctions with thickness bands of 1 mm, or, when the axonal delay and the FB muscle fiber conduction velocity were considered as a function of the square root fiber diameter. This was simulated for MUAPs of MG and biceps brachii muscles of human beings, in the last case it has reached the waveforms and tuned found in heath subjects, and it was visualized the mean frequency of firing rate at the spectrum. In order to know how much affects grouping for the FBs to waves a MU, they were not found significant differences with FBs located homogeneously and randomly, except a little variation in the amplitude of the MUAP. However, they presented a change in the spectral bandwidth when the FBs are more concentrated.
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Dano muscular promove hipertrofia? A queda de um paradigma sustentada pela análise integrada da taxa de síntese proteica / Does muscle damage promote hypertrophy? The fall of a paradigm supported by integrated muscle protein synthesis analysisNogueira, Felipe Romano Damas 27 April 2017 (has links)
O aumento de massa muscular (hipertrofia muscular), é uma das principais adaptações promovidas pelo treinamento de força (TF), contudo, como a hipertrofia é modulada e os mecanismos que a regulam ainda são curiosamente obscuros. Para investigar como a hipertrofia muscular é modulada durante o TF e os processos fisiológicos relacionados, medimos em 10 homens jovens (27[1] anos; 24[1] kg·m-2) no início (T1), na terceira (T2) e décima semanas (T3) de TF: 1) a área de secção transversa (AST) do vasto lateral (VL) e intensidade-eco por imagens de ultrassom; 2) a taxa de síntese proteica miofibrilar (SPMio) integrada dia-a-dia (24h e 48h) após sessões de TF máximas utilizando a ingestão de óxido de deutério e biópsias musculares; 3) o dano muscular induzido por sessões de TF máximas por meio de análises de integridade de linhas-Z sarcomerais e marcadores indiretos; 4) a AST de fibras (ASTf) tipo I e II, a modulação na quantidade de células satélites (CS), número e domínio mionuclear por meio de análise de imunofluorescência; 5) a expressão gênica global por meio de análise de microarray. Os principais resultados demonstram que houve hipertrofia muscular (aumento na AST do VL e ASTf tipo II) significante (P<0,04) somente em T3 (aumentos na AST do VL em T2 foram considerados edema, por meio da intensidade-eco); as alterações na SPMio pós-sessão em T1, T2 e T3 foram maiores em T1 (P<0,03) do que em T2 e T3 (valores semelhantes entre T2 e T3). O dano muscular foi maior pós-sessão em T1, foi atenuado em T2 e ainda mais atenuado em T3. A alteração na SPMio pós-sessão tanto em T2 quanto em T3, mas não em T1, foi fortemente correlacionada (r~0,9; P<0,04) com a hipertrofia muscular (T3-T1). A quantidade de CS aumentou 48h após o exercício somente em T1, e se manteve elevada cronicamente (P<0,05). Não houve alteração significante no número de mionúcleos ou no domínio mionuclear durante o TF. A análise de microarray indicou melhora na eficiência metabólica e na resposta ao estresse/dano muscular, e fortalecimento de estruturas musculares envolvendo proteínas miofibrilares e matriz extracelular. A SPMio após a primeira sessão de TF não é direcionada para suportar a hipertrofia muscular, mas sim para regenerar o dano muscular desta sessão. No entanto, a SPMio integrada é rapidamente \"refinada\", e, com a progressiva atenuação do dano muscular já em T2, ela passa a ser direcionada para suportar a hipertrofia muscular (também encontrado em T3). Portanto, a hipertrofia muscular é o resultado do acúmulo de proteínas miofibrilares provenientes de aumentos intermitentes da SPMio pós-sessões de TF com a progressiva atenuação do dano muscular. A ausência do aumento no número de mionúcleos cronicamente indica que os mionúcleos pré-existentes foram capazes de expandir a SPMio pósexercício induzindo hipertrofia muscular. A expansão inicial das CS, mantida cronicamente, favorece uma função envolvendo reparo em resposta ao dano muscular e um estado de \"prontidão\" antecipatório ao invés de um papel direto na hipertrofia muscular, pelo menos durante as primeiras 10-semanas de TF em homens jovens / Skeletal muscle hypertrophy is one of the main outcomes of resistance training (RT), but how hypertrophy is modulated and the mechanisms regulating it are not fully understood. To investigate how muscle hypertrophy is modulated during RT and the mechanisms that underpin it, we measured in 10 young men (27[1] years, 24[1] kg·m-2) at the beginning (T1), at the third week (T2), and tenth week (T3) of RT: 1) vastus lateralis cross-sectional area (CSA) and the echo intensity by ultrasound; 2) day-to-day (24h and 48h) integrated myofibrillar protein synthesis (MPS), after maximal resistance exercise (RE) using deuterium-oxide ingestion and muscle biopsies; 3) RE-induced muscle damage by analyzing Z-line streaming and indirect markers; 4) type I and II fiber CSA (fCSA), modulations in satellite cells pool and in myonuclear number and domain by immunohistological analyses; 5) global gene expression by microarray. Main results show that there was significant (P<0.04) muscle hypertrophy (increase in muscle CSA and type II fCSA) only in T3 (increases in muscle CSA in T2 were considered edema through echo intensity analyses). Changes in MPS post-RE at T1, T2 and T3 were greater at T1 (P<0.03) than at T2 and T3 (similar values between T2 and T3). Muscle damage was the highest during post-RE recovery at T1, attenuated at T2 and further attenuated at T3. Changes in MPS post-RE at both T2 and T3, but not at T1, were strongly correlated (r~0.9, P<0.04) with muscle hypertrophy (T3-T1). Satellite cells pool markedly increased 48h post-RE only in T1, and remained chronically elevated (P<0.05). There was no significant change in myonuclear number or domain during RT. The microarray analysis indicated improved metabolic efficiency, improved stress response and attenuated muscle damage, and strengthening of muscle structures involving myofibrillar proteins and extracellular matrix. Initial MPS response post-RE in a RT program is not directed to support muscle hypertrophy, coinciding with the highest magnitude of muscle damage. However, integrated MyoPS is quickly \'refined\', and with the progressive attenuation on muscle damage by 3wk of RT (T2), MPS is related to muscle hypertrophy (also at T3). We conclude that muscle hypertrophy is the result of accumulated intermittent changes in MPS post-RE in RT, which coincides with progressive muscle damage attenuation. The absence of change in myonuclei number indicates that preexisting myonuclei were able to expand post-RE MPS to promote muscle hypertrophy. Initial expansion in satellite cells pool, chronically maintained, favors a regeneration purpose of satellite cells in response to muscle damage and an anticipatory \"readiness\" state rather than a direct role in muscle hypertrophy, at least for the first 10 weeks of RT in young men
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Modelagem matemática e simulação de potenciais de ação de unidades motoras. / Mathematical modeling and simulation of motor unit action potencials.Carlos Andrés Mugruza Vassallo 23 June 2006 (has links)
Este trabalho apresenta a modelagem matemática e a simulação de potenciais de ação de unidades motoras de músculos de vertebrados visando a posterior simulação do eletromiograma. Para conseguir isso, inicialmente se fez uma compilação de dados existentes para a distribuição das fibras musculares (FBs) nas unidades motoras (MUs) de vários músculos, e as modelagens matemáticas descritos na literatura para o potencial de ação de uma FB (SFAP) e de uma MU (MUAP). Com base nos dados fisiológicos, primeiro se localizou as FBs em um músculo, por meio de uma aproximação de que as FBs estão rodeadas de outras seis no músculo. Para conseguir isto se construiram hexágonos concêntricos por MU, e posteriormente se localizou as FBs nas MUs, cobrindo uma faixa entre 75 e 2000 FBs, o que corresponde a músculos distais de mamíferos. Depois se fez uma aproximação para a distribuição de 170000 FBs nas 272 MUs da cabeça medial do músculo gastrocnêmio (MG) do gato, conseguindo numa primeira simulação localizar cerca de 70% das FBs para cada MU. Com esta localização das FBs no músculo baseados nos dados da literatura se aproximaram os retardos axonais por uma distribuição gaussiana, com média de 2 ms (gato) ou 10 ms (homem) e com desvio padrão de menos de 0,5 ms, desprezando o atraso axonal nas ramificações axonais, que foi estimado no máximo 29 vezes menor. Para a geração do SFAP trabalhou-se com dois modelos, um analítico, o qual resulta em simulações numéricas demoradas, e, outro numérico baseado na convolução da corrente com uma função peso. Para o modelo numérico dobrou-se imaginariamente o comprimento das FBs, para levar em conta o erro computacional de fim de fibra. O modelo numérico resultou em um tempo de simulação 30 vezes menor que o analítico. Adicionalmente, para simular a captação externa (i.e. na pele), fez-se uma aproximação para a função que modela os eletrodos de superfície de secção circular localizados a uma distância maior que 1,79 mm das FBs, mostrando um espectro similar ao reportado na literatura. Finalmente, os MUAPs obtidos resultavam com formas de onda e espectros similares ao descrito na literatura. Além disto, em certos casos, obtiveram-se MUAPs com indentações, seja localizando as junções neuromusculares em bandas da ordem de 1 mm de espessura, seja quando o tempo de atraso axonal foi considerado junto com a velocidade de condução da FB em função da raiz quadrada do diâmetro da FB. Foram feitas simulações para os MG e bíceps braquial do homem. Neste último caso, foram obtidos MUAPs similares aos captados para pessoas saludáveis, e foi observada a freqüência de disparos dos potenciais de ação do motoneurônio no espectro do MUAP. Quanto às formas dos agrupamentos das FBs em uma MU, não se obtiveram diferenças significativas para as FBs posicionadas homogênea e aleatoriamente, exceto uma ligeira variação nas amplitudes. No entanto, ocurreu uma mudança na faixa espectral, quando as FBs estavam concentradas. / This work presents the mathematical model and simulation of motor unit action potentials of vertebrate muscles aiming at after simulation of the electromyogram. To obtain this, initially, it was made a compilation of several data about the distribution of muscle fibers (FBs) in motor units (MUs) of many muscles, and the mathematical models of the action potential of a single FB (SFAP) and MU (MUAP), reported in previous works. On the basis of this physiological data, first, the FB was located in a muscle, using an approximation in which the FBs are encircled with other six FBs in the muscle. To reach this, concentric hexagons were constructed to build the surface of the MU, and later the FBs were situated in the MU, covering a range between 75 and 2000 FBs, corresponding to mammals extremity muscles. Later, a new approximation were was madein order to distribute the 170000 FBs in the 272 MUs of the medial head of muscle medialis gastrocnemius (MG) of the cat, reaching, in a first simulation, the localization of almost 70% of the FBs at each MU. With the FBs lalready allocated in the muscle, and based in data of previous works, their axonal delay were approximated by a gaussian distribution, with mean of 2 ms (cat) or 10 ms (man) and standard deviation of less than 0,5 ms, discarding the axonal delay in the axonal branching, that were estimated to affectup to 29 times less. To SFAP generation, two models were used, the first analytical, resulting in delayed numerical simulations, and the other based on convolution of the second derivate of the current with a weight function, where the length of the FBs was imaginarily duplicated, in order to consider the end fiber effect. Using this, a simulation time 30 times lesser than the analytical one was obtained. Additionally, so as to simulate the external recording (i.e. in the skin), it was made an approximation to the function that models the circular shape surface electrodes located at distances greater than 1,79 mm of the FBs, showing a similar spectrum reported. Finally, the waves and spectrum of the simulated MUAPs resulted similar to the ones reported in the literature. Beyond this, in certain cases, MUAPs were simulated with some tuned, either locating the neuromuscular junctions with thickness bands of 1 mm, or, when the axonal delay and the FB muscle fiber conduction velocity were considered as a function of the square root fiber diameter. This was simulated for MUAPs of MG and biceps brachii muscles of human beings, in the last case it has reached the waveforms and tuned found in heath subjects, and it was visualized the mean frequency of firing rate at the spectrum. In order to know how much affects grouping for the FBs to waves a MU, they were not found significant differences with FBs located homogeneously and randomly, except a little variation in the amplitude of the MUAP. However, they presented a change in the spectral bandwidth when the FBs are more concentrated.
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Associação da proteína sericina ao exercício de natação na regeneração do músculo plantar após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos wistar / Association of sericin protein to swimming exercise in plantar muscle regeneration after sciatic nerve compression of Wistar ratsSantana, André Junior 04 August 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-02-23T19:34:28Z
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Previous issue date: 2017-08-04 / Peripheral nerve damage causes a number of morphological changes, resulting in functional, nerve and muscle complications. There are several therapeutic measures applied in rehabilitation, such as physical exercise in the aquatic environment, which has been extensively studied in terms of functional improvement, although its regenerative potential needs more evidence. Also, it is important to search for substances with therapeutic potential and that can be used in association with physical exercise, in order to intensify recovery. The protein biopolymer, sericin, obtained from the cocoon of the silkworm (Bombyx mori), presents a series of important regenerative pharmacological effects, with cicatrizant action in the treatment of burns, improvement in the aerobic performance and the oxidation of fat at rest. In this sense, the objective of this study was to analyze the effect of sericin associated or not to physical swimming exercise on the muscular recovery of Wistar rats, submitted to sciatic nerve injury. The experiment was carried out in a sample composed of 40 animals, 10 ± 2 weeks old, randomly divided into five groups: Ct: control; Ls: injury; Being: injury + sericin; Nat: injury + swimming; Ser + Nat: injury + sericina + physical exercise. The animals were anesthetized and submitted to compression injury of the right sciatic nerve. Immediately after the nerve compression, a dose of 100 μL of hydrolyzed sericin was applied to the injured nerve in Ser and Ser + Nat animals. On the other hand, the animals of the Nat and Ser + Nat groups, 72 hours after the injury, were treated with resisted physical exercise of swimming, with overload of 10% of body weight, during three weeks, five days a week. The animals performed fifteen minutes of swimming in the first week, 20 minutes in the second and 25 minutes in the third week. During the treatment, the grip strength of the right pelvic limb of all animals was evaluated. At the end of the experimental period, the animals were anesthetized for dissection and collection of the plantar muscle, and the proximal part was processed and analyzed histomorphologically, and the distal for histoenzymological analysis. Regarding the functional data of muscular strength of grip, morphology and morphometry of the
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neuromuscular junctions, no significant influence on the neuromuscular regeneration process was observed. The same occurred with the musculoskeletal properties, which did not suffer significant changes in the association of sericin and swimming. Although physical swimming exercise alone was efficient in maintaining the intramuscular conjunctiva, the association with sericin was not able to alter the plantar muscle phenotype, although experimental axonotmosis did so. / Lesões nervosas periféricas causam uma série de alterações morfológicas, resultando em complicações funcionais, nervosas e musculares. Várias são as medidas terapêuticas aplicadas na reabilitação, como, por exemplo, o exercício físico em meio aquático, que vem sendo amplamente estudado no que diz respoieto à melhora funcional, embora seu potencial regenerativo necessite de maiores comprovações. Ainda, é importante a busca de substâncias com potencial terapêutico e que possam ser utilizadas em associação ao exercício físico, de forma a intensificar a recuperação. O biopolímero protéico sericina, obtido do casulo do bicho-da-seda (Bombyx mori), apresenta uma série de efeitos farmacológicos regenerativos importantes, com ação cicatrizante no tratamento de queimaduras, melhora no desempenho aeróbico e na oxidação de gordura em repouso. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da sericina associada ou não ao exercício físico de natação sobre a recuperação muscular de ratos Wistar, submetidos à lesão nervosa isquiática. O experimento foi desenvolvido numa amostra composta por 40 animais, com 10±2 semanas de idade, separados aleatoriamente em cinco grupos: Ct: controle; Ls: lesão; Ser: lesão + sericina; Nat: lesão + natação; Ser+Nat: lesão + sericina + exercício físico. Os animais foram anestesiados e submetidos à lesão por compressão do nervo isquiático direito. Imediatamente após a compressão nervosa, nos animais dos grupos Ser e Ser+Nat, foram aplicadas uma dose de 100 μL de sericina hidrolisada sobre o nervo lesionado. Já os animais dos grupos Nat e Ser+Nat, 72 horas após a lesão, foram tratados com exercício físico resistido de natação, com sobrecarga de 10% da massa corporal, durante três semanas, cinco dias por semana. Os animais realizaram quinze minutos de natação na primeira semana, 20 minutos na segunda e 25 minutos na terceira semana. No decorrer do tratamento, avaliou-se a força de preensão do membro pélvico direito de todos os animais. Ao término do período experimental, os animais foram anestesiados para dissecação e coleta do músculo plantar, sendo que a parte proximal foi processada e analisada histomorfologicamente, e a distal para análise histoenzimológica. Com relação aos dados funcionais de força muscular de preensão, morfologia e morfometria das junções neuromusculares, não foi observado influência significativa sobre o processo de regeneração neuromuscular. O mesmo ocorreu com as propriedades músculo esqueléticas, que não sofreram alterações significativas na associação da sericina e da natação. Embora o exercício físico de natação sozinho tenha sido eficiente na manutenção do conjuntivo intramuscular, a associação com sericina não foi capaz de alterar o fenótipo do músculo plantar, embora a axonotmese experimental o tenha feito.
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Associação da proteína sericina ao exercício de natação na regeneração do músculo plantar, após lesão compressiva do nervo isquiático de ratos Wistar / Association of sericin protein to swimming exercise in plantar muscle regeneration after sciatic nerve compression of Wistar ratsSantana, André Júnior 04 August 2017 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2018-03-06T17:41:31Z
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Previous issue date: 2017-08-04 / Peripheral nerve damage causes a number of morphological changes, resulting in functional, nerve and muscle complications. There are several therapeutic measures applied in rehabilitation, such as physical exercise in the aquatic environment, which has been extensively studied in terms of functional improvement, although its regenerative potential needs more evidence. Also, it is important to search for substances with therapeutic potential and that can be used in association with physical exercise, in order to intensify recovery. The protein biopolymer, sericin, obtained from the cocoon of the silkworm (Bombyx mori), presents a series of important regenerative pharmacological effects, with cicatrizant action in the treatment of burns, improvement in the aerobic performance and the oxidation of fat at rest. In this sense, the objective of this study was to analyze the effect of sericin associated or not to physical swimming exercise on the muscular recovery of Wistar rats, submitted to sciatic nerve injury. The experiment was carried out in a sample composed of 40 animals, 10 ± 2 weeks old, randomly divided into five groups: Ct: control; Ls: injury; Being: injury + sericin; Nat: injury + swimming; Ser + Nat: injury + sericina + physical exercise. The animals were anesthetized and submitted to compression injury of the right sciatic nerve. Immediately after the nerve compression, a dose of 100 μL of hydrolyzed sericin was applied to the injured nerve in Ser and Ser + Nat animals. On the other hand, the animals of the Nat and Ser + Nat groups, 72 hours after the injury, were treated with resisted physical exercise of swimming, with overload of 10% of body weight, during three weeks, five days a week. The animals performed fifteen minutes of swimming in the first week, 20 minutes in the second and 25 minutes in the third week. During the treatment, the grip strength of the right pelvic limb of all animals was evaluated. At the end of the experimental period, the animals were anesthetized for dissection and collection of the plantar muscle, and the proximal part was processed and analyzed histomorphologically, and the distal for histoenzymological analysis. Regarding the functional data of muscular strength of grip, morphology and morphometry of the
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neuromuscular junctions, no significant influence on the neuromuscular regeneration process was observed. The same occurred with the musculoskeletal properties, which did not suffer significant changes in the association of sericin and swimming. Although physical swimming exercise alone was efficient in maintaining the intramuscular conjunctiva, the association with sericin was not able to alter the plantar muscle phenotype, although experimental axonotmosis did so / Lesões nervosas periféricas causam uma série de alterações morfológicas, resultando em complicações funcionais, nervosas e musculares. Várias são as medidas terapêuticas aplicadas na reabilitação, como, por exemplo, o exercício físico em meio aquático, que vem sendo amplamente estudado no que diz respoieto à melhora funcional, embora seu potencial regenerativo necessite de maiores comprovações. Ainda, é importante a busca de substâncias com potencial terapêutico e que possam ser utilizadas em associação ao exercício físico, de forma a intensificar a recuperação. O biopolímero protéico sericina, obtido do casulo do bicho-da-seda (Bombyx mori), apresenta uma série de efeitos farmacológicos regenerativos importantes, com ação cicatrizante no tratamento de queimaduras, melhora no desempenho aeróbico e na oxidação de gordura em repouso. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar o efeito da sericina associada ou não ao exercício físico de natação sobre a recuperação muscular de ratos Wistar, submetidos à lesão nervosa isquiática. O experimento foi desenvolvido numa amostra composta por 40 animais, com 10±2 semanas de idade, separados aleatoriamente em cinco grupos: Ct: controle; Ls: lesão; Ser: lesão + sericina; Nat: lesão + natação; Ser+Nat: lesão + sericina + exercício físico. Os animais foram anestesiados e submetidos à lesão por compressão do nervo isquiático direito. Imediatamente após a compressão nervosa, nos animais dos grupos Ser e Ser+Nat, foram aplicadas uma dose de 100 μL de sericina hidrolisada sobre o nervo lesionado. Já os animais dos grupos Nat e Ser+Nat, 72 horas após a lesão, foram tratados com exercício físico resistido de natação, com sobrecarga de 10% da massa corporal, durante três semanas, cinco dias por semana. Os animais realizaram quinze minutos de natação na primeira semana, 20 minutos na segunda e 25 minutos na terceira semana. No decorrer do tratamento, avaliou-se a força de preensão do membro pélvico direito de todos os animais. Ao término do período experimental, os animais foram anestesiados para dissecação e coleta do músculo plantar, sendo que a parte proximal foi processada e analisada histomorfologicamente, e a distal para análise histoenzimológica. Com relação aos dados funcionais de força muscular de preensão, morfologia e morfometria das junções neuromusculares, não foi observado influência significativa sobre o processo de regeneração neuromuscular. O mesmo ocorreu com as propriedades músculo esqueléticas, que não sofreram alterações significativas na associação da sericina e da natação. Embora o exercício físico de natação sozinho tenha sido eficiente na manutenção do conjuntivo intramuscular, a associação com sericina não foi capaz de alterar o fenótipo do músculo plantar, embora a axonotmese experimental o tenha feito.
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Dano muscular promove hipertrofia? A queda de um paradigma sustentada pela análise integrada da taxa de síntese proteica / Does muscle damage promote hypertrophy? The fall of a paradigm supported by integrated muscle protein synthesis analysisFelipe Romano Damas Nogueira 27 April 2017 (has links)
O aumento de massa muscular (hipertrofia muscular), é uma das principais adaptações promovidas pelo treinamento de força (TF), contudo, como a hipertrofia é modulada e os mecanismos que a regulam ainda são curiosamente obscuros. Para investigar como a hipertrofia muscular é modulada durante o TF e os processos fisiológicos relacionados, medimos em 10 homens jovens (27[1] anos; 24[1] kg·m-2) no início (T1), na terceira (T2) e décima semanas (T3) de TF: 1) a área de secção transversa (AST) do vasto lateral (VL) e intensidade-eco por imagens de ultrassom; 2) a taxa de síntese proteica miofibrilar (SPMio) integrada dia-a-dia (24h e 48h) após sessões de TF máximas utilizando a ingestão de óxido de deutério e biópsias musculares; 3) o dano muscular induzido por sessões de TF máximas por meio de análises de integridade de linhas-Z sarcomerais e marcadores indiretos; 4) a AST de fibras (ASTf) tipo I e II, a modulação na quantidade de células satélites (CS), número e domínio mionuclear por meio de análise de imunofluorescência; 5) a expressão gênica global por meio de análise de microarray. Os principais resultados demonstram que houve hipertrofia muscular (aumento na AST do VL e ASTf tipo II) significante (P<0,04) somente em T3 (aumentos na AST do VL em T2 foram considerados edema, por meio da intensidade-eco); as alterações na SPMio pós-sessão em T1, T2 e T3 foram maiores em T1 (P<0,03) do que em T2 e T3 (valores semelhantes entre T2 e T3). O dano muscular foi maior pós-sessão em T1, foi atenuado em T2 e ainda mais atenuado em T3. A alteração na SPMio pós-sessão tanto em T2 quanto em T3, mas não em T1, foi fortemente correlacionada (r~0,9; P<0,04) com a hipertrofia muscular (T3-T1). A quantidade de CS aumentou 48h após o exercício somente em T1, e se manteve elevada cronicamente (P<0,05). Não houve alteração significante no número de mionúcleos ou no domínio mionuclear durante o TF. A análise de microarray indicou melhora na eficiência metabólica e na resposta ao estresse/dano muscular, e fortalecimento de estruturas musculares envolvendo proteínas miofibrilares e matriz extracelular. A SPMio após a primeira sessão de TF não é direcionada para suportar a hipertrofia muscular, mas sim para regenerar o dano muscular desta sessão. No entanto, a SPMio integrada é rapidamente \"refinada\", e, com a progressiva atenuação do dano muscular já em T2, ela passa a ser direcionada para suportar a hipertrofia muscular (também encontrado em T3). Portanto, a hipertrofia muscular é o resultado do acúmulo de proteínas miofibrilares provenientes de aumentos intermitentes da SPMio pós-sessões de TF com a progressiva atenuação do dano muscular. A ausência do aumento no número de mionúcleos cronicamente indica que os mionúcleos pré-existentes foram capazes de expandir a SPMio pósexercício induzindo hipertrofia muscular. A expansão inicial das CS, mantida cronicamente, favorece uma função envolvendo reparo em resposta ao dano muscular e um estado de \"prontidão\" antecipatório ao invés de um papel direto na hipertrofia muscular, pelo menos durante as primeiras 10-semanas de TF em homens jovens / Skeletal muscle hypertrophy is one of the main outcomes of resistance training (RT), but how hypertrophy is modulated and the mechanisms regulating it are not fully understood. To investigate how muscle hypertrophy is modulated during RT and the mechanisms that underpin it, we measured in 10 young men (27[1] years, 24[1] kg·m-2) at the beginning (T1), at the third week (T2), and tenth week (T3) of RT: 1) vastus lateralis cross-sectional area (CSA) and the echo intensity by ultrasound; 2) day-to-day (24h and 48h) integrated myofibrillar protein synthesis (MPS), after maximal resistance exercise (RE) using deuterium-oxide ingestion and muscle biopsies; 3) RE-induced muscle damage by analyzing Z-line streaming and indirect markers; 4) type I and II fiber CSA (fCSA), modulations in satellite cells pool and in myonuclear number and domain by immunohistological analyses; 5) global gene expression by microarray. Main results show that there was significant (P<0.04) muscle hypertrophy (increase in muscle CSA and type II fCSA) only in T3 (increases in muscle CSA in T2 were considered edema through echo intensity analyses). Changes in MPS post-RE at T1, T2 and T3 were greater at T1 (P<0.03) than at T2 and T3 (similar values between T2 and T3). Muscle damage was the highest during post-RE recovery at T1, attenuated at T2 and further attenuated at T3. Changes in MPS post-RE at both T2 and T3, but not at T1, were strongly correlated (r~0.9, P<0.04) with muscle hypertrophy (T3-T1). Satellite cells pool markedly increased 48h post-RE only in T1, and remained chronically elevated (P<0.05). There was no significant change in myonuclear number or domain during RT. The microarray analysis indicated improved metabolic efficiency, improved stress response and attenuated muscle damage, and strengthening of muscle structures involving myofibrillar proteins and extracellular matrix. Initial MPS response post-RE in a RT program is not directed to support muscle hypertrophy, coinciding with the highest magnitude of muscle damage. However, integrated MyoPS is quickly \'refined\', and with the progressive attenuation on muscle damage by 3wk of RT (T2), MPS is related to muscle hypertrophy (also at T3). We conclude that muscle hypertrophy is the result of accumulated intermittent changes in MPS post-RE in RT, which coincides with progressive muscle damage attenuation. The absence of change in myonuclei number indicates that preexisting myonuclei were able to expand post-RE MPS to promote muscle hypertrophy. Initial expansion in satellite cells pool, chronically maintained, favors a regeneration purpose of satellite cells in response to muscle damage and an anticipatory \"readiness\" state rather than a direct role in muscle hypertrophy, at least for the first 10 weeks of RT in young men
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Desenvolvimento do pênis durante o período fetal humano (13 a 36 semanas pós-concepção) / Penile development during the fetal period in humans (13 to 36 weeks post conception)Carla Braga Mano Gallo 13 March 2013 (has links)
Objetivo: Analisar, em fetos humanos, o crescimento da área do pênis, da túnica albugínea e das estruturas eréteis (corpos cavernosos e corpo esponjoso), bem como o aparecimento e modificações das principais estruturas que compõem estes tecidos (colágeno, músculo liso e fibra elástica) durante o período fetal (13 a 36 semanas pós-concepção), fornecendo padrões normativos de crescimento. Material e Métodos: Foram utilizados 56 fetos humanos do sexo masculino com idade gestacional compreendida entre 13 e 36 semanas pós-concepção (SPC). Foram utilizadas técnicas histoquímicas, imunohistoquímicas, e análises morfométricas, e analisados os seguintes parâmetros: área total do pênis, área do corpo cavernoso, área do corpo esponjoso e a espessura da túnica albugínea na região dorsal e ventral do corpo cavernoso. No corpo cavernoso e no corpo esponjoso, as fibras musculares, o colágeno e as fibras do sistema elástico, foram identificados e quantificados por percentagem, no programa Image J (NIH, Bethesda, EUA).Resultados: Da 13 à 36 semana pós-concepção, a área do pênis variou de 0,95mm2 a 24,25mm2. No mesmo período a área do corpo cavernoso variou de 0,28mm2 a 9,12mm2 e a área do corpo esponjoso de 0,14mm2 a 3,99mm2. No corpo cavernoso a percentagem de fibras colágenas, fibras musculares e fibras do sistema elástico variaram, respectivamente, de 19,88% a 36,60%, de 4,39 % a 29,76 % e de 1,91% a 8,92%. No corpo esponjoso a percentagem de fibras colágenas, fibras musculares e fibras do sistema elástico variaram, respectivamente de 34,65% a 45,89%, de 0,60% a 11,90% e de 3,22% a 11,93%. A espessura da túnica albugínea variou de 0,029 a 0,296 na região dorsal e de 0,014 a 0,113 na região ventral do corpo cavernoso.Conclusão: Existe correlação fortemente positiva entre o crescimento da área total, da área do corpo cavernoso e da área do corpo esponjoso, com a idade gestacional, assim como existe correlação entre o crescimento dos elementos constituintes do tecido erétil do pênis (colágeno, fibras musculares lisas e fibras elásticas) com a idade gestacional no período fetal estudado. O ritmo de crescimento do pênis é mais intenso no IIo. trimestre gestacional (13 a 24 SPC). O crescimento da espessura da túnica albugínea também foi diretamente proporcional e apresentou correlação fortemente positiva com a idade gestacional, sendo maior na região dorsal em relação à região ventral do corpo cavernoso. / Objective: To analyze the development of penile area, tunica albuginea thickness and the main components of the erectile tissue, such as collagen, smooth muscle and elastic system fibers, in human fetuses, in order to provide normative parameters of development.
Material and Methods: We studied 56 male human fetuses aged 13 to 36 weeks postconception (WPC). We used histochemical, immunohistochemical and morphometric techniques to analyze the following parameters: total penile area, area of the corpora cavernosa, area of the corpus spongiosum and thickness of tunica albuginea in the dorsal and ventral region. In the corpora cavernosa and in the corpus spongiosum, the collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers were identified and quantified as percentage by using the Image J software (NIH, Bethesda, USA).Results: From 13 to 36 WPC, the area of the penis varied from 0.95 mm2 to 24.25 mm2. Also, the area of the corpora cavernosa varied from 0.28 mm2 to 9.12 mm2 and the area of the corpus spongiosum from 0.14 mm2 to 3.99 mm2. In the corpora cavernosa, the amount of collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers varied from 19.88% to 36.60%, from 4.39 % to 29.76 % and from 1.91% to 8.92%, respectively. In the corpus spongiosum, the amount of collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers varied from 34.65% to 45.89%, from 0.60% to 11.90% and from 3.22% to 11.93%, respectively. The thickness of the tunica albuginea varied from 0.029 to 0.296 in the dorsal region and from 0.014 to 0.113 in the ventral region of the corpora cavernosa. Conclusion: We found strong correlation between the total area, the corpora cavernosa and the corpus spongiosum penile area, with the fetal age in WPC, as well as between collagen, smooth muscle and elastic fibers with fetal age in WPC. The growth rate was more intense during the 2nd trimester (13 to 24 WPC) of gestation when compared to the 3rd trimester (25 to 36 WPC). The thickness of the tunica albuginea also presented strong correlation with the fetal age and was thicker in the dorsal region, when compared to the ventral region.
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Desenvolvimento do pênis durante o período fetal humano (13 a 36 semanas pós-concepção) / Penile development during the fetal period in humans (13 to 36 weeks post conception)Carla Braga Mano Gallo 13 March 2013 (has links)
Objetivo: Analisar, em fetos humanos, o crescimento da área do pênis, da túnica albugínea e das estruturas eréteis (corpos cavernosos e corpo esponjoso), bem como o aparecimento e modificações das principais estruturas que compõem estes tecidos (colágeno, músculo liso e fibra elástica) durante o período fetal (13 a 36 semanas pós-concepção), fornecendo padrões normativos de crescimento. Material e Métodos: Foram utilizados 56 fetos humanos do sexo masculino com idade gestacional compreendida entre 13 e 36 semanas pós-concepção (SPC). Foram utilizadas técnicas histoquímicas, imunohistoquímicas, e análises morfométricas, e analisados os seguintes parâmetros: área total do pênis, área do corpo cavernoso, área do corpo esponjoso e a espessura da túnica albugínea na região dorsal e ventral do corpo cavernoso. No corpo cavernoso e no corpo esponjoso, as fibras musculares, o colágeno e as fibras do sistema elástico, foram identificados e quantificados por percentagem, no programa Image J (NIH, Bethesda, EUA).Resultados: Da 13 à 36 semana pós-concepção, a área do pênis variou de 0,95mm2 a 24,25mm2. No mesmo período a área do corpo cavernoso variou de 0,28mm2 a 9,12mm2 e a área do corpo esponjoso de 0,14mm2 a 3,99mm2. No corpo cavernoso a percentagem de fibras colágenas, fibras musculares e fibras do sistema elástico variaram, respectivamente, de 19,88% a 36,60%, de 4,39 % a 29,76 % e de 1,91% a 8,92%. No corpo esponjoso a percentagem de fibras colágenas, fibras musculares e fibras do sistema elástico variaram, respectivamente de 34,65% a 45,89%, de 0,60% a 11,90% e de 3,22% a 11,93%. A espessura da túnica albugínea variou de 0,029 a 0,296 na região dorsal e de 0,014 a 0,113 na região ventral do corpo cavernoso.Conclusão: Existe correlação fortemente positiva entre o crescimento da área total, da área do corpo cavernoso e da área do corpo esponjoso, com a idade gestacional, assim como existe correlação entre o crescimento dos elementos constituintes do tecido erétil do pênis (colágeno, fibras musculares lisas e fibras elásticas) com a idade gestacional no período fetal estudado. O ritmo de crescimento do pênis é mais intenso no IIo. trimestre gestacional (13 a 24 SPC). O crescimento da espessura da túnica albugínea também foi diretamente proporcional e apresentou correlação fortemente positiva com a idade gestacional, sendo maior na região dorsal em relação à região ventral do corpo cavernoso. / Objective: To analyze the development of penile area, tunica albuginea thickness and the main components of the erectile tissue, such as collagen, smooth muscle and elastic system fibers, in human fetuses, in order to provide normative parameters of development.
Material and Methods: We studied 56 male human fetuses aged 13 to 36 weeks postconception (WPC). We used histochemical, immunohistochemical and morphometric techniques to analyze the following parameters: total penile area, area of the corpora cavernosa, area of the corpus spongiosum and thickness of tunica albuginea in the dorsal and ventral region. In the corpora cavernosa and in the corpus spongiosum, the collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers were identified and quantified as percentage by using the Image J software (NIH, Bethesda, USA).Results: From 13 to 36 WPC, the area of the penis varied from 0.95 mm2 to 24.25 mm2. Also, the area of the corpora cavernosa varied from 0.28 mm2 to 9.12 mm2 and the area of the corpus spongiosum from 0.14 mm2 to 3.99 mm2. In the corpora cavernosa, the amount of collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers varied from 19.88% to 36.60%, from 4.39 % to 29.76 % and from 1.91% to 8.92%, respectively. In the corpus spongiosum, the amount of collagen, smooth muscle fibers and elastic system fibers varied from 34.65% to 45.89%, from 0.60% to 11.90% and from 3.22% to 11.93%, respectively. The thickness of the tunica albuginea varied from 0.029 to 0.296 in the dorsal region and from 0.014 to 0.113 in the ventral region of the corpora cavernosa. Conclusion: We found strong correlation between the total area, the corpora cavernosa and the corpus spongiosum penile area, with the fetal age in WPC, as well as between collagen, smooth muscle and elastic fibers with fetal age in WPC. The growth rate was more intense during the 2nd trimester (13 to 24 WPC) of gestation when compared to the 3rd trimester (25 to 36 WPC). The thickness of the tunica albuginea also presented strong correlation with the fetal age and was thicker in the dorsal region, when compared to the ventral region.
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