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Avaliação do tamanho das lâminas palatinas no resultado do crescimento dos arcos dentários e relação interarcos na dentadura decídua ou mista precoce / Evaluation of the size of palatal shelves on the outcome of dental arch growth and interarch relationship in the deciduous or early mixed dentition.Carrara, Cleide Felicio de Carvalho 19 October 2011 (has links)
Trata-se de um estudo retrospectivo, com o objetivo de avaliar a correlação entre o tamanho das lâminas palatinas e índice oclusal em pacientes com fissura unilateral completa de lábio e palato. Foram avaliados modelos de estudo de 339 pacientes que foram moldados em três fases distintas: pré-queiloplastia (fase1) pré-palatoplastia (fase 2) e dentadura decídua completa ou mista precoce (fase 3). A queiloplastia foi realizada entre 3 e 6 meses de idade, pelas técnicas de Spina ou Millard e a palatoplastia foi realizada entre 9 e 18 meses, pelas técnicas de von Langenbeck ou Furlow. 4 cirurgiões realizaram as cirurgias, mas cada paciente foi operado de lábio e palato pelo mesmo cirurgião. As lâminas palatinas foram medidas de imagens escaneadas dos modelos das fases 1 e 2, utilizando-se do programa Adobe Photoshop CS2. O índice oclusal foi avaliado nos modelos das fases 3 utilizando o índice de proposto por Atack et al. 1997, conhecido por índice dos 5 anos de idade. A medida das lâminas palatinas foi comparada entre as fases 1 e 2 e mostrou haver um crescimento médio de 0,5 cm. A amplitude da fissura em sua porção central mostrou apresentou um valor médio de 1,13 na fase 1 e 0,69 na fase 2. A correlação entre o tamanho das lâminas palatinas e o índice oclusal foi dada pela aplicação da correlação de Spearman. Os resultados mostraram que houve correlação negativa significante entre o tamanho da lâmina palatina e o índice oclusal apenas para os pacientes operados por um dos cirurgiões e somente em uma técnica cirúrgica (Millard com Furlow). Acredita-se que outros fatores envolvidos no processo reabilitador possam ter mais influência no resultado do índice oclusal do que o tamanho das lâminas palatinas. A habilidade do cirurgião em realizar determinada técnica e com ela conseguir os seus melhores resultados, parece ser determinante no resultado de crescimento facial destes pacientes. / This retrospective study evaluated the correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index in patients with complete unilateral cleft lip and palate. The study evaluated dental casts of 339 patients whose impressions were obtained at three different stages: before cheiloplasty (stage 1), before palatoplasty (stage 2) and in the complete deciduous or early mixed dentition (stage 3). Cheiloplasty was performed at 3 to 6 months of age by the Spina or Millard techniques and palatoplasty was performed at 9 to 18 months by the von Langenbeck or Furlow technique. Four surgeons performed the surgeries, yet each patient was submitted to lip and palate repair by the same surgeon. The palatal shelves were measured on scanned images of dental casts of stages 1 and 2, using the software Adobe Photoshop CS2. The occlusal index was evaluated on the dental casts of stage 3 using the index proposed by Atack et al. 1997, known as 5-year-old index. The dimension of palatal shelves compared between stages 1 and 2 evidenced a mean growth of 0.5 cm. The cleft width at the central portion presented a mean value of 1.13 in stage 1 and 0.69 in stage 2. The correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index was analyzed by the Spearman correlation test. The results demonstrated significant negative correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index only for patients operated by one of the surgeons and only for one surgical technique (Millard with Furlow). It is believed that other factors involved in the rehabilitation process may have greater influence on the occlusal index outcome than the size of palatal shelves. The surgeons skill in performing a certain technique and achieve his or her best outcomes seems to be a determining factor for the facial growth outcome of these patients.
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Análise mutacional dos genes IRF6 e GRHL3 em indivíduos portadores de fissuras de lábio e/ou palato não sindrômicas / Mutational analysis of IRF6 and GRHL3 genes in individuals with non-syndromic lip and / or palate cleftsMaranhão, Betânia Severino da Silva 26 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cleft lip and / or palate are birth defects easily recognizable and widely incidents in the
human population. The clefts have a complex etiology involving genetic and
environmental factors. They are found in approximately 1 in 700 births and have
substantial impact on people's lives. Require always, surgery, dental, speech therapy,
psychological and cosmetic. Clefts are recognized as a result of a wide rate of
developmental disorders. Approximately 2/3 of the cases are not associated with any
other abnormality and are called "non syndromic." The etiology of non syndromic oral
clefts remains unknown. Preliminary studies suggest the involvement of a variety of
genes and / or loci and environmental factors seem to play an important role in the
genesis of such cases. Advances in molecular and quantitative analysis provide new
opportunities to identify genes and gene-environment interactions relevant to the
etiology of this common defect and representative birth. In this study, we analyzed a
set of 80 cases of cleft lip and / or palate of non syndromic cases of patients of
Associação de Combate as Deformidades Faciais (REFACE), collecting
epidemiological and clinical data and biological sample for DNA extraction. The
analysis was performed by Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification (MLPA)
of IRF6 and GRHL3 genes. This study finds only one individual with a duplication of a
genomic region of the gene GRHL3, emphasizing the necessity of a larger sample and
different geographical regions. / Fissuras de lábio e/ou palato (FL/P) são defeitos de nascimento facilmente
reconhecíveis e amplamente incidentes na população humana. As fissuras têm uma
etiologia complexa, envolvendo fatores genéticos e ambientais. São encontradas em
aproximadamente 1 em 700 nascimentos e têm substancial impacto na vida das
pessoas. As fissuras, de modo geral, acontecem com maior frequência nos homens
do que nas mulheres, numa taxa de 2:1. Requerem, sempre, intervenções cirúrgicas,
dentárias, fonoaudiológicas, psicológicas e cosméticas. Aproximadamente 2/3 dos
casos não estão associadas a qualquer outra anomalia e são chamadas nãosindrômicas
(FL/PNS). A etiologia da FL/PNS permanece desconhecida. Estudos
preliminares sugerem a participação de uma variedade de genes e/ou loci, bem como
fatores ambientais na etiologia desses defeitos congênitos. O gene IRF6 (interferon
regulador factor 6) é consistente na sua contribuição como causa das fissuras orais
dentre um grande numero de genes candidatos. Mutações nesse gene causam uma
forma dominante da síndrome de van der Woude, a qual inclui FL/P, e marcadores
polimorficos nesse gene estão fortemente associados a FL/P. Recentemente, o gene
GRHL3 foi identificado como um outro gene associado à causa da síndrome de van
der Woude. Dessa forma, passou a ser um novo gene candidato as FL/PNS. No
presente trabalho, coletamos dados epidemiológicos, ambientais e amostra biológica
(sangue periférico) de 80 casos de FL/PNS atendidos na Associação de Combate às
Deformidades Faciais (REFACE) da cidade de Goiânia, GO. Investigamos variações
nos genes IRF6 e GRHL3, mediante a técnica de Multiplex Ligation-dependent Probe
Amplification (MLPA). Os resultados mostraram uma duplicação no exon 4 do gene
GRHL3 em quatro indivíduos portadores de fissura de lábio e palato não aparentados.
Nenhuma variação foi detectada no gene IRF6. Esse é o primeiro relato de uma
microduplicação no gene GRHL3 em indivíduos com FL/PNS. Esses resultados são
preliminares e enfatizam a necessidade de aplicação de outros métodos que
comprovem esse achado, além de uma maior amostragem e de investigações
adicionais no estudo da etiologia das fissuras orais não sindrômicas.
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Avaliação do tamanho das lâminas palatinas no resultado do crescimento dos arcos dentários e relação interarcos na dentadura decídua ou mista precoce / Evaluation of the size of palatal shelves on the outcome of dental arch growth and interarch relationship in the deciduous or early mixed dentition.Cleide Felicio de Carvalho Carrara 19 October 2011 (has links)
Trata-se de um estudo retrospectivo, com o objetivo de avaliar a correlação entre o tamanho das lâminas palatinas e índice oclusal em pacientes com fissura unilateral completa de lábio e palato. Foram avaliados modelos de estudo de 339 pacientes que foram moldados em três fases distintas: pré-queiloplastia (fase1) pré-palatoplastia (fase 2) e dentadura decídua completa ou mista precoce (fase 3). A queiloplastia foi realizada entre 3 e 6 meses de idade, pelas técnicas de Spina ou Millard e a palatoplastia foi realizada entre 9 e 18 meses, pelas técnicas de von Langenbeck ou Furlow. 4 cirurgiões realizaram as cirurgias, mas cada paciente foi operado de lábio e palato pelo mesmo cirurgião. As lâminas palatinas foram medidas de imagens escaneadas dos modelos das fases 1 e 2, utilizando-se do programa Adobe Photoshop CS2. O índice oclusal foi avaliado nos modelos das fases 3 utilizando o índice de proposto por Atack et al. 1997, conhecido por índice dos 5 anos de idade. A medida das lâminas palatinas foi comparada entre as fases 1 e 2 e mostrou haver um crescimento médio de 0,5 cm. A amplitude da fissura em sua porção central mostrou apresentou um valor médio de 1,13 na fase 1 e 0,69 na fase 2. A correlação entre o tamanho das lâminas palatinas e o índice oclusal foi dada pela aplicação da correlação de Spearman. Os resultados mostraram que houve correlação negativa significante entre o tamanho da lâmina palatina e o índice oclusal apenas para os pacientes operados por um dos cirurgiões e somente em uma técnica cirúrgica (Millard com Furlow). Acredita-se que outros fatores envolvidos no processo reabilitador possam ter mais influência no resultado do índice oclusal do que o tamanho das lâminas palatinas. A habilidade do cirurgião em realizar determinada técnica e com ela conseguir os seus melhores resultados, parece ser determinante no resultado de crescimento facial destes pacientes. / This retrospective study evaluated the correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index in patients with complete unilateral cleft lip and palate. The study evaluated dental casts of 339 patients whose impressions were obtained at three different stages: before cheiloplasty (stage 1), before palatoplasty (stage 2) and in the complete deciduous or early mixed dentition (stage 3). Cheiloplasty was performed at 3 to 6 months of age by the Spina or Millard techniques and palatoplasty was performed at 9 to 18 months by the von Langenbeck or Furlow technique. Four surgeons performed the surgeries, yet each patient was submitted to lip and palate repair by the same surgeon. The palatal shelves were measured on scanned images of dental casts of stages 1 and 2, using the software Adobe Photoshop CS2. The occlusal index was evaluated on the dental casts of stage 3 using the index proposed by Atack et al. 1997, known as 5-year-old index. The dimension of palatal shelves compared between stages 1 and 2 evidenced a mean growth of 0.5 cm. The cleft width at the central portion presented a mean value of 1.13 in stage 1 and 0.69 in stage 2. The correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index was analyzed by the Spearman correlation test. The results demonstrated significant negative correlation between the size of palatal shelves and the occlusal index only for patients operated by one of the surgeons and only for one surgical technique (Millard with Furlow). It is believed that other factors involved in the rehabilitation process may have greater influence on the occlusal index outcome than the size of palatal shelves. The surgeons skill in performing a certain technique and achieve his or her best outcomes seems to be a determining factor for the facial growth outcome of these patients.
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Avaliação dos arcos dentários com e sem fissuras labiopalatinas em crianças de 3 a 9 meses / Evaluation of dental arches with and without cleft lip and palate in children aged 3 to 9 monthsViviane Mendes Fernandes 18 February 2013 (has links)
O propósito deste trabalho foi mensurar as dimensões dos arcos dentários de crianças com fissuras labiopalatinas, de 3 a 9 meses, antes das cirurgias primárias, e comparar com crianças sem fissura labiopalatina. A amostra foi composta de 223 crianças, divididas em grupos: sem deformidades craniofaciais (G1), fissura pré-forame incompleta (G2), fissura pré-forame completa (G3), fissura transforame unilateral (G4) e fissura transforame bilateral (5). Para avaliação, os arcos dentários superiores das crianças foram moldados com silicona de condensação. Os modelos passaram por um processo de digitalização, por meio de escâner 3D e as medidas utilizadas para a correlação entre os grupos foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas. Nas imagens, foram determinados pontos de referência, necessários para a realização das medidas de avaliação. Os resultados mostraram diferença estatisticamente significativa na distância intercaninos (DIC) entre G1-G4 (p= 0,000), G1-G5 (p= 0,007), G2-G4 (p= 0,000), G2-G5 (p= 0,000), e G3-G4 (p= 0,008). Para distância intertuberosidades (DIT) foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre: G1-G4 (p= 0,000), G1-G5 (p= 0,000), G2-G4 (p= 0,000), G2-G5 (p= 0,000), G3-G4 (p= 0,009) e G3-G5 (p= 0,000). Para amplitude anterior da fissura unilateral (AAFuni), o G3 apresentou diferença estatisticamente significativa com relação ao G4 (p= 0,000) e para amplitude anterior da fissura esquerda (AAFe) e direita (AAFd) com relação ao G5 (p= 0,011 e p= 0,030). Para amplitude posterior da fissura (APF), houve diferença estatisticamente significativa entre G4 e G5 (p= 0,013). Com base nos resultados obtidos, foi possível constatar que as crianças com fissura labiopalatina apresentaram dimensões transversais dos arcos dentários maiores que as crianças sem fissura labiopalatina, de 3 a 9 meses, antes das cirurgias primárias. A DIC foi maior nas crianças com fissura transforame unilateral e a DIT foi maior nas crianças com fissura transforame bilateral em relação aos grupos estudados. Houve aumento significante da AAF e APF nos diferentes tipos de fissura com relação à severidade da fissura de lábio e/ou palato. / The purpose of this study was to measure the dimensions of the dental arches of 3-9 month children with cleft lip and palate, before the primary surgery, and compared them with children without cleft lip and palate. The sample consisted of 223 children, divided into groups: without craniofacial deformities (G1), unilateral cleft lip (G2), unilateral cleft lip and alveolus (G3), unilateral cleft lip and palate (G4) and bilateral cleft lip and palate (5). For evaluation, impressions of the upper dental arches of the children were performed with condensation silicone. The casts underwent a process of scanning through 3D scanner and the measurements used for the correlation among groups were executed directly on the scanned images. On the images, the landmarks required to perform the evaluation measurements were determined. The results showed statistically significant differences in intercanine distance (ICD) between G1 - G4 (p = 0.000), G1 - G5 (p = 0.007), G2 - G4 (p = 0.000), G2 - G5 (p = 0.000), and G3 - G4 (p = 0.008). For the posterior arch width (PAW), the following statistically significant differences were found: between G1 - G4 (p = 0.000), G1 - G5 (p = 0.000), G2 - G4 (p = 0.000), G2 - G5 (p = 0.000), G3 - G4 (p = 0.009), and G3 - G5 (p = 0.000). The unilateral anterior cleft width (UACW) exhibited statistically significant differences between G3 and G4 (p = 0.000); the left (LACW) and right anterior cleft width (RACW) showed differences between G3 and G5 (p = 0.011 and p = 0.030). For posterior cleft width (PCW), statistically significant differences between G4 and G5 (p = 0.013) were found. Based on these results, it was found that 3-9 month cleft lip and palate children had transverse dimensions of the dental arches higher than those without cleft lip and palate, before the primary surgeries. The ICD was higher in children with unilateral cleft lip and palate and PAW was higher in children with bilateral cleft lip and palate among the groups studied. A significant increase in the ACW and PCW of the different cleft types with respect to the severity of cleft lip and / or palate was found.
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Genetic and epigenetic mechanisms in the aetiology of orofacial clefts / Mecanismos genéticos e epigenéticos na etiologia das fissuras orofaciaisLucas Alvizi Cruz 29 September 2017 (has links)
Craniofacial development is a tightly regulated event that requires expression of many genes at a precise space-temporal specificity. Interference in the regulation of such genes and their pathways is known to lead to abnormal phenotypes affecting the face and cranium. In this manner, regulation of these pathways is further complicated by interaction between genetic and environmental factors such that disturbance to either may result in craniofacial malformation, as orofacial clefts. Despite several at-risk loci have been identified, they do not completely explain the high heritability observed for the orofacial clefts and many questions remain open. For example, concerning the orofacial clefts transcriptome, the gene pathways which may be dysregulated and the affected cellular processes are still poorly understood. Further, if there is gene expression dysregulation in orofacial clefts, the causes leading to that need to be elucidated, such as the investigation of epigenetic factors. Also, since the multifactorial contribution makes environment relevant to this malformation, epigenetic and epigenomic differences in orofacial clefts should clarified. At last, rare syndromic forms of orofacial clefts with still unknown molecular cause and mechanisms should be elucidated in order to better understand craniofacial development and their impact in non-syndromic forms. Therefore, the main objective of this study was to investigate the molecular mechanisms involved in the aetiology of orofacial clefts, which was focused in gene expression and epigenetic analysis in non-syndromic cleft lip and/or palate (NSCL/P) as well as genetic, gene expression, animal modelling and epigenetics in Richieri-Costa-Pereira Syndrome (RCPS), a rare autosomal recessive syndromic form of orofacial cleft. We found significant transcriptome differences in NSCL/P in comparison to controls, revealing the BRCA1-dependent DNA damage repair pathway as compromised in NSCL/P cells leading to DNA damage accumulation. Next, we studied the potential of DNA methylation in those cells and found a slight but significant increase of BRCA1 promoter DNA methylation in NSCL/P cells and a distinct DNA methylation distribution, point to a possible epigenetic contribution in this phenomenon. We also evaluated the contribution of DNA methylation in 8q24.21 region, one of the most replicated regions in NSCL/P Genome-wide association studies and found no significant differences in our sample. Attempting to investigate DNA methylation in NSCL/P in an epigenomic level, we analysed methylomes and found 578 methylation variable positions in NSCL/P, highly enriched in regulatory regions and in relevant gene pathways for craniofacial development as Epithelial-Mesenchymal Transition pathway. We also studied effect of DNA methylation in familial NSCL/P displaying incomplete penentrance and found a significant increase of CDH1 promoter hypermethylation in penetrant cases in comparison to non-penetrants. Finally, by the use of different sequencing strategies and identity-by-descent analysis we mapped the mutation region of RCPS to EIF4A3 5\'UTR/promoter and found a complex structure of expanded repeats in RCPS patients leading to EIF4A3 downregulation. We were also able to validate the phenotypes using an animal modelling strategy in zebrafish. Because those repeats are CG rich, we investigated whether they were submitted to DNA hypermethylation in RCPS patients as a cause for EIF4A3 hypomorphism, however we found no evidence of methylation increase in RCPS. In conclusion, we were able to associate dysregulated pathways to NSCL/P susceptibility and DNA methylation differences to both non-familial and familial NSCLP. Besides, we were able to identify the genetic cause of RCPS, which now can be molecularly diagnosed. Altogether, our results add to the understanding of craniofacial development and the aetiology of orofacial clefts / O desenvolvimento craniofacial é um evento finamente regulado que requer a expressão de muitos genes em uma precisão espaço-temporal específica. A interferência na regulação de tais genes e suas respectivas vias é sabidamente causadora de fenótipos que afetam a face e o crânio. Neste sentido, a regulação destas vias é decorrente da interação entre fatores genéticos e ambientais, de tal forma que a perturbação de quaisquer destes fatores pode resultar em malformações craniofaciais, como as fissuras orofaciais. Apesar dos muitos loci de risco já identificados, estes não explicam completamente a alta herdabilidade observadas nas fissuras orofaciais e muitas questões permanecem em aberto. Por exemplo, em relação ao transcriptoma em fissuras orofaciais, as vias genéticas que podem estar desreguladas, assim como processos celulares afetados em decorrência, são ainda pouco compreendidos. Além disso, se há desregulação na expressão de genes em fissuras orofaciais, as causas que levam a essas diferenças necessitam ser elucidadas, como, por exemplo, por meio da investigação de fatores epigenéticos. Também, uma vez que o componente multifatorial torna a influência do ambiente relevante para esta malformação, diferenças epigenéticas e epigenômicas nas fissuras orofaciais devem ser melhor compreendidas. Por fim, formas raras e sindrômicas de fissuras orofaciais sem elucidação de causa moleculares devem ser estudadas para que melhor se compreenda o desenvolvimento craniofacial e o impacto destes mecanismos moleculares em formas não-sindrômicas. Portanto, nosso objetivo principal neste estudo foi investigar os mecanismos moleculares envolvidos na etiologia das fissuras orofaciais, com o foco na análise de expressão gênica e epigenètica em fissuras de lábio-palatinas não-sindrômicas (FL/P NS) e também o estudo genético, de expressão gênica, modelagem animal e epigenética na Síndrome de Richieri-Costa-Pereira (RCPS), uma forma sindrômica e autossômica recessiva de fissura orofacial. Nós encontramos diferenças significantes no transcriptoma de FL/P NS em comparação com controles, que revelaram o comprometimento da via do BRCA1 no reparo ao dano de DNA e o acúmulo de dano de DNA em células FL/P NS. Em seguida, nós estudamos o potencial da metilação de DNA nestas células e encontramos um pequeno, porém significante, aumento de metilação de DNA no promotor do BRCA1 e uma distribuição diferente de metilação, apontando para uma possível contribuição epigenética na desregulação do gene. Nós também avaliamos a contribuição da metilação de DNA na região 8q24.21, uma das mais associadas às FL/P NS por meio de Genome-wide association studies, porém não encontramos diferenças significantes na nossa amostra. Com o intuito de investigar a metilação de DNA em FL/P NS em uma escala epigenômica, nós analisamos o perfil de metilomas e encontramos 578 sítios diferencialmente metilados nas FL/P NS, altamente enriquecidos em regiões regulatórias e em vias relevantes para o desenvolvimento craniofacial como a via de Transição Epitélio-Mesenquimal. Nós também estudamos o efeito da metilação de DNA em casos famílias de FL/P NS com penetrância incompleta e encontramos um aumento significativo de metilação do promotor do CDH1 nos casos penetrantes em comparação aos não-penetrantes. Por último, por meio de diferentes estratégias de sequenciamento e análise de segregação de haplótipos nós mapeamos a mutação de RCPS na região 5\'UTR/promotor do EIF4A3 e encontramos uma estrutura complexa de expansão de repetições nos pacientes RCPS, ocasionando a diminuição da expressão do EIF4A3. Nós também reproduzimos fenótipos comparáveis aos da RCPS por meio de modelo animal em zebrafish. Uma vez que tais repetições são ricas em CG, nós investigamos se estas poderiam ser submetidas à metilação de DNA em pacientes RCPS como uma causa para a redução dos transcritos do EIF4A3, porém não encontramos evidências de aumento de metilação em RCPS. Em conclusão, nós conseguimos associar vias gênicas desreguladas à susceptibilidade para as FL/P NS e diferenças de metilação de DNA tanto em casos familiais como não-familiais de FL/P NS. Além disso, identificamos a causa genética de RCPS, sendo que a síndrome pode ser agora diagnosticada molecularmente. Em conjunto, nossos resultados adicionam ao conhecimento do desenvolvimento craniofacial e na etiologia das fissuras orofaciais
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