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Investigação acústica do ritmo linguístico com destaque para línguas de ritmo silábico /Galastri, Eliane de Oliveira. January 2019 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Banca: Larissa Cristina Berti / Banca: Maíra Sueco Maegava Córdula / Banca: Gisela Sequini Fávero / Banca: Ana Carolina Freitas Gentil Almeida Cangemi / Resumo: Quando uma língua é falada ou ouvida, nota-se que há um padrão rítmico que, se for violado, causa estranheza. Esse padrão rítmico é produzido pelo mecanismo aerodinâmico da fala, somado com os demais processos de produção da fala. Segundo alguns pesquisadores, como o processo aerodinâmico só produz um de dois padrões, há apenas duas possibilidades rítmicas para as línguas: ou serem de ritmo silábico ou de ritmo acentual. O objetivo deste trabalho foi investigar as características do ritmo silábico, utilizando as línguas francesa, italiana, espanhola e alemã, partindo da hipótese de que elas são línguas de ritmo silábico. A motivação para este estudo surgiu devido ao fato de não haver muitos estudos que tratem do ritmo silábico. A maioria deles estuda mais detalhadamente o ritmo acentual, fazendo com que o ritmo silábico seja caracterizado como "aquilo que não possui um ritmo acentual". Trata-se, portanto, de um estudo que colabora para uma melhor compreensão das características gerais das línguas de ritmo silábico. Os dados utilizados na pesquisa foram retirados de sites da internet. São gravações de falantes nativos de cada uma das línguas citadas em um contexto formal, pois assim, o estudo poderia se aproximar mais do ritmo padrão da língua. O trabalho faz uso do programa de análise acústica PRAAT. É através dele que são feitas as segmentações temporais necessárias para o estudo do ritmo. Com a análise dos dados, foi possível comprovar que as quatro línguas estudas são líng... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: When a language is spoken or heard, it is noted that there is a rhythmic pattern which, when violated, causes strangeness. All rhythmic pattern is produced by the speech aerodynamic mechanism, together with other processes of speech production. The production of the syllables occurs through the thoracic pulses (aerodynamic mechanism), and is the way in which such thoracic pulses occur that will define whether the rhythm of the tongue will be accentual or syllabic. According to some researchers, since the aerodynamic process only produces one of two patterns, there are only two rhythmic possibilities for languages: either they are of syllabic rhythm or of accentual rhythm. In accentual languages, the rhythm is measured according to the metric feet. It means that it is possible to change the syllabic duration by speeding up or slowing down the speech rate to obtain the rhythmic feet with an approximately equal duration. However, in syllabic rhythmic languages, there are no notable variations in syllable durations according to the syllabic durational patterns systematized by the lexicon. In both rhythmic patterns, the rhythm works with similar durations, the foot and the syllables, which repeat themselves. The aim of this work is to investigate the characteristics of the syllabic rhythm, using the French, Italian, Spanish and German languages, starting from the hypothesis that they are languages of syllabic rhythm. It is a study that contributes to a better understanding of the ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Um estudo experimental do acento secundário no português brasileiroKeller, Tatiana January 2004 (has links)
A presente pesquisa investiga o acento secundário (AS) no português brasileiro (PB), especialmente na variedade falada na cidade de Porto Alegre, com base na análise fonológica de Collischonn (1994) e na análise acústica/perceptual de Moraes (2003 a). Adotamos a metodologia de análise de Moraes (2003 a), que consiste na gravação de frases lidas por locutores e posterior audição por falantes do português. Tendo por base o julgamento destes falantes, procuramos determinar a localização do acento secundário e verificar se ele se manifesta mais de uma vez num mesmo vocábulo. Nossos resultados apontam que, em geral, um acento secundário é percebido de forma consistente na 1a sílaba pretônica e que há manifestação de um acento secundário na 2a sílaba pretônica apenas em um número muito reduzido de palavras. Percebemos também indicativos para a incidência de mais de uma proeminência secundária por vocábulo.
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Um estudo experimental do acento secundário no português brasileiroKeller, Tatiana January 2004 (has links)
A presente pesquisa investiga o acento secundário (AS) no português brasileiro (PB), especialmente na variedade falada na cidade de Porto Alegre, com base na análise fonológica de Collischonn (1994) e na análise acústica/perceptual de Moraes (2003 a). Adotamos a metodologia de análise de Moraes (2003 a), que consiste na gravação de frases lidas por locutores e posterior audição por falantes do português. Tendo por base o julgamento destes falantes, procuramos determinar a localização do acento secundário e verificar se ele se manifesta mais de uma vez num mesmo vocábulo. Nossos resultados apontam que, em geral, um acento secundário é percebido de forma consistente na 1a sílaba pretônica e que há manifestação de um acento secundário na 2a sílaba pretônica apenas em um número muito reduzido de palavras. Percebemos também indicativos para a incidência de mais de uma proeminência secundária por vocábulo.
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Um estudo experimental do acento secundário no português brasileiroKeller, Tatiana January 2004 (has links)
A presente pesquisa investiga o acento secundário (AS) no português brasileiro (PB), especialmente na variedade falada na cidade de Porto Alegre, com base na análise fonológica de Collischonn (1994) e na análise acústica/perceptual de Moraes (2003 a). Adotamos a metodologia de análise de Moraes (2003 a), que consiste na gravação de frases lidas por locutores e posterior audição por falantes do português. Tendo por base o julgamento destes falantes, procuramos determinar a localização do acento secundário e verificar se ele se manifesta mais de uma vez num mesmo vocábulo. Nossos resultados apontam que, em geral, um acento secundário é percebido de forma consistente na 1a sílaba pretônica e que há manifestação de um acento secundário na 2a sílaba pretônica apenas em um número muito reduzido de palavras. Percebemos também indicativos para a incidência de mais de uma proeminência secundária por vocábulo.
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O acento do latim ao português arcaicoQuednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O acento do latim ao português arcaicoQuednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O acento do latim ao português arcaicoQuednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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Nova proposta de sílaba em libras / New proposal os syllable in Brazilian sign languageAguiar, Thiago Cardoso 04 March 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-01T14:43:31Z
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Previous issue date: 2013-03-04 / The aim of this thesis is to raise a hypothesis about the syllabic structure of the Brazilian Sign
Language (Libras), firstly attempting to find its core. For this approach the theory of syllable
in Oral Language (LOs) based on authors such as Goldsmith (1990), Selkirk (1982)
Collischonn (1996) among others, then phonological studies in the field of sign languages
(LS) under the assumptions for instance, Frame and Karnopp (2004), Xavier (2006) and
Sandler and Lillo-Martin (2006). Based on this approach, we crossed two areas of studies
raising a hypothesis about the internal syllable structure in Libras based on the metric theory.
By hypothesis, we confront it with data collected from our field research. To support this
study, we use the proposed written signs named ELiS. The corpus was collected with deaf
fluent in Libras, of both genders and various ages. Part of the corpus was collected with deaf
Canadians, users of Quebecois Sign Language, however we highlight that this was only used
to provide the evidence of the syllabic structure that is found in Brazil may also be found
abroad. The volunteers answered a directed interview then they were asked to name pictures
in their own native Sign Languages (SL). This Research allows us postulate that, as for
Libras, the syllabic structure is composed as follows: Onset - Hand Configuration (which
includes the Hand Shape and Orientation); Nuclei - Point of Coordination (or Location) and
Coda - Movement. The search result is highly important for Libras once it strengthens
phonological studies of this language as well as it leads to a way of good signal formation
through its syllabic structure. It is very significant for the Deaf Community because it
reaffirms the status of this language as natural and gives empowerment to its users. Besides
being able to contribute to new linguistical thinking about the spoken language. / O foco desta dissertação é levantar uma hipótese sobre a estrutura silábica da Língua
Brasileira de Sinais (Libras), objetivando encontrar primeiramente seu núcleo. Para isto
abordamos a teoria de sílaba nas Línguas Orais (LOs) baseados em autores como Goldsmith
(1990), Selkirk (1982) Collischonn (1996) entre outros, em seguida os estudos fonológicos na
área das Línguas de Sinais (LS) sob os pressupostos, por exemplo, de Quadros e Karnopp
(2004), Xavier (2006) e Sandler e Lillo-Martin (2006). Após essa abordagem, cruzamos as
duas áreas de estudos levantando uma hipótese sobre a estrutura interna da sílaba na Libras
com base na teoria métrica. Com a hipótese formulada, confrontamo-la com os dados colhidos
em nossa pesquisa de campo. Como apoio neste nosso estudo, usamos a proposta de escrita de
sinais denominada ELiS. O corpus foi coletado com surdos fluentes em Libras, de ambos os
sexos e idades variadas. Parte do corpus foi colhido com surdos canadenses, usuários da
Língua de Sinais Quebequense, mas ressaltamos que esse foi usado apenas para dar um
indício de que a estrutura silábica encontrada no Brasil parece ser também encontrada fora. Os
colaboradores responderam a uma entrevista direcionada e depois lhes foram apresentadas
figuras para que as nomeassem em suas LS nativas. Através da pesquisa postulamos que, para
a Libras, a estrutura silábica se compõe da seguinte forma: Ataque – Configuração de Mãos
(que compreende o Formato de Mão e a Orientação); Núcleo – Ponto de Articulação (ou
Locação) e Coda – Movimento. O resultado da pesquisa é muito importante para a Libras,
pois fortalece os estudos fonológicos dessa língua bem como indica um caminho de boa
formação do sinal através de sua estrutura silábica. Ela é bastante significativa para a
Comunidade Surda, pois, mais uma vez, reafirma o estatuto desta língua como natural e dá
empoderamento aos seus usuários, além de poder contribuir para novas reflexões linguísticas
acerca das LOs.
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O acento lexical em yaathe. / The yaathe lexical accent.Cabral, Diogo Félix 27 April 2009 (has links)
Spoken by the Fulni-ô indians, whose community is located in Águas Belas district,
approximately 300 Km from Recife, Yaathe is an indigenous language belonging to Macro-Jê
phylum. Live and spoken by almost 3,700 members of the group, according to data provided
by FUNASA in 2006, it executes religions and social functions in the tribe, being the only
native language still spoken in the Northeast of Brazil. (COSTA, 1999). In spite of a large
study having already been undertaken of the Yaathe language, little is known about its
accentual system in phonetics terms as well as linguistically. Hence, this study was conducted
focusing on an experimental phonetic description of accent, aiming more consistent
formulations of its organization in the referred language. To reach our goals, we used acoustic
analyses principles, conjoined with technical procedures of laboratorial phonetics and,
following that, analysis principles of Metrical Phonology. Data processing showed that taking
into account only phonological criteria, it is not possible to define clearly the rules of
assignment of stress in Yaathe, calling for a morphological study to observe the behavior of
accent in words with an internal structure. From a phonetic point of view, we have reached
the following results: i) pitch has not a linguistic function as the melodic pattern is always
rising in the word; ii) length and intensity, either together or isolated, are the phonetic
correlate of accent; iii) the accent prominence occurs in the right margin of the word, in the
last or in the second-to-last syllable. From the phonological point of view, it was not possible
to formulate rules for the assignment of accent in the language. Nevertheless the research
made possible to sketch some hypothesis that can be pursued in the future towards a better
understanding of the prosodic system of Yaathe. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Falada pelos índios da tribo Fulni-o, cuja reserva indígena localiza-se no município de Águas
Belas, a cerca de 300 quilômetros de Recife, o Yaathe é uma língua indígena pertencente ao
tronco lingüístico Macro-Jê. Viva e falada por cerca de 3.700 indivíduos do grupo, segundo
dados fornecidos pela FUNASA em 2006, ela desempenha funções rituais e sociais na aldeia,
sendo a única língua nativa ainda falada no Nordeste do Brasil. (COSTA, 1999). Apesar de
um amplo estudo já desenvolvido sobre o Yaathe, pouco se sabe a respeito do seu sistema
acentual, tanto em termos fonéticos como em termos de funcionamento lingüístico. Dessa
forma, portanto, direcionamos a elaboração desse trabalho para uma descrição fonéticoexperimental
do acento, visando formulações mais consistentes a respeito da sua organização
na língua referida. Para tanto, utilizamos os pressupostos de análise acústica, aliando
procedimentos técnicos de fonética laboratorial e, posteriormente, princípios de análise da
Fonologia Métrica. A apreciação dos dados mostrou que levando em conta critérios
puramente fonológicos não seria possível definir claramente as regras de atribuição acentual
para o Yaathe, fazendo-se necessário, portanto, um estudo de caráter morfológico,
observando o comportamento do acento em palavras com estrutura interna. Do ponto de vista
fonético, obtivemos os seguintes resultados: i) o pitch não tem função lingüística, uma vez
que a curva melódica na palavra é sempre ascendente; ii) duração e intensidade, ora
conjuntamente, ora isolados, são os correlatos fonéticos do acento; iii) a proeminência
acentual ocorre na margem direita da palavra, na última ou na penúltima sílaba.
Fonologicamente, não foi possível decidir as regras de acentuação da língua. Entretanto, a
pesquisa permitiu esboçar hipóteses que poderão ser investigadas posteriormente para um
melhor conhecimento do sistema prosódico do Yaathe.
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O conhecimento fonológico de crianças do ensino fundamental sobre o acento tônico em portuguêsDUTRA, Suélen Ribeiro 20 December 2018 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2018-07-12T12:43:09Z
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Previous issue date: 2018-12-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Focusing on Brazilian Portuguese phonology, specifically on the attribution of marked and
unmarked stress of non-verbs in this language, this Master’s Dissertation has as its main goal
researching the phonological knowledge in students from four different levels of Elementary
School – 3
rd, 5th, 7thand 9thyear – in relation with the attribution of primary stress in syllables.
According to Bisol (1992), are considered to be unmarked: (1) words in which the second
syllable (from the right, to the left) carries the stress and the following and last syllable is light
and (2) words in which the stress falls on the last and heavy syllable. The method of this study
consisted of creating and applying three different tests: in the first test, students were asked to
read invented words; in the second test, students were asked to attribute the primary stress to
invented words; and, in the third test, students were asked to create words. Based on the
Metrical Phonology and on Bisol’s (1992) proposition for stress attribution in Portuguese, the
results show that the students’ phonological grammar (Brazilian Portuguese native speakers)
fit the established stress pattern for Brazilian Portuguese, since no words were created with
non-licensed stress. The three types of primary stress that belong to the language system can
be considered to be part of students’ phonological knowledge, being effectively productive
only the cases in which the primary stress is considered to be unmarked. The research corpus
also allowed the discussion on the attribution of stress to word sending in high vowels /i/ and
/u/, since data showed that, in the invented lexical items with this context, the attribution of
last-syllable and second-syllable (right-left)stress had similar occurrences. Among the main
results found, it is relevant to mention that, when attributing the primary stress to new words,
it is possible to perceive the emergency of the internal grammar and it is also possible to
establish a relation between progressive contact with the writing acquisition and graphic stress
marks in school and their interference on students’ phonological knowledge. / Com foco na fonologia do Português Brasileiro (PB), particularmente na atribuição do acento
marcado e não marcado a não-verbos da língua, o objetivo primeiro do presente estudo foi
buscar o desvelamento do conhecimento fonológico que alunos de quatro anos distintos do
Ensino Fundamental (EF)– 3º, 5º, 7º e 9º anos–possuem em relação ao acento primário.
Seguindo-se Bisol (1992), consideraram-se não marcados o acento paroxítono de palavras
terminadas em sílabas leves e o acento oxítono de palavras terminadas em sílabas pesadas. A
metodologia da pesquisa incluiu a criação e a aplicação de três testes distintos: o primeiro
teste exigia dos alunos a leitura de palavras inventadas, o segundo pedia a atribuição do
acento primário em palavras inventadas e, o último, solicitava a criação de palavras.
Analisados à luz da Fonologia Métrica (FM) e da proposta de Bisol (1992) para o acento em
português, os resultados evidenciaram que a gramática fonológica dos alunos, falantes nativos
de PB, integra a pauta acentual da língua, uma vez que jamais foram criadas palavras com
acento não licenciado. Os três tipos de acento primário presentes no sistema – oxítono,
paroxítono e proparoxítono – podem ser reconhecidos como pertencentes ao conhecimento
fonológico dos alunos, sendo que se mostram efetivamente produtivos apenas os casos de
acento primário considerados não marcados. O corpus da pesquisa também permitiu a
discussão do acento atribuído às palavras terminadas nas vogais altas /i/ e /u/, já que os dados
mostraram, nos itens lexicais inventados com esse contexto, a atribuição do acento oxítono e
paroxítono em índices próximos. Dentre os principais resultados extraídos da aplicação dos
testes aos alunos do Ensino Fundamental, merece destaque que, na atribuição do acento
primário a palavras novas, há a emergência da gramática internalizada e que o contato
progressivo com a escrita e com as regras de acentuação na escola pode interferir nesse
conhecimento fonológico.
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