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Prática discursiva de formação de professores alfabetizadores de jovens e adultos em uma experiência de educação popular

SILVA, Eduardo Jorge Lopes da 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2567_1.pdf: 7917604 bytes, checksum: 02dcf5b7a317eb5d51e4423e1172c933 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / A formação de professores para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda tem sido desafiante, tanto para as políticas públicas como para as universidades. A ausência de formação, tanto inicial como continuada, reforçam a herança maldita de que qualquer pessoa está apta para ser professor na EJA. Além disso, o pouco interesse dos pesquisadores por este temática sustenta nossa intenção de investigação. Esta pesquisa trata dos enunciados sobre a formação de professores para a EJA, na perspectiva da Educação Popular (EP). Estes enunciados foram analisados a partir das práticas discursivas do Projeto Escola Zé Peão (PEZP), uma experiência de mais de duas décadas de existência que funciona em parceria com a Universidade Federal da Paraíba/Centro de Educação e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de João Pessoa/PB. A problematização nos direciona a conhecer: Quais os enunciados do PEZP referente à formação de professores para a EJA, na perspectiva da EP, presente em sua prática discursiva? O objetivo geral consistiu em analisar a prática discursiva do PEZP concernente à formação de professores da modalidade EJA e os específicos, em identificar os enunciados presentes neste discurso, analisar as regularidades e a contribuição para a formação de professores para esta modalidade da educação e analisar, ainda, a Proposta Político Pedagógica do PEZP, os efeitos de saber-poder para a formação deste nível de professores. Por tratar-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, o caminho teve como método a Análise Arqueológica do Discurso de inspiração foucaultiana. Foram selecionados documentos nos arquivos do PEZP, como também a realização de entrevistas e a aplicação de questionário. Os depoimentos foram tratados como discursos. Os resultados demonstraram que a formação dos professores alfabetizadores é praticada e caracterizada como sendo processual, sistemática e instrumentalizadora, partindo tanto das necessidades didático-pedagógicas de sala de aula, como das necessidades de ensino-aprendizagem dos operários alunos e do contexto em que eles se encontram inseridos como trabalhadores, cidadãos e seres humanos. As estratégias de formação do PEZP procura atender a estas necessidades. A ênfase dada no acompanhamento pedagógico, no planejamento semanal ou quinzenal de aulas e na sistematização/reflexão, através das fichas de acompanhamento do desempenho semanal do professor alfabetizador, entre outras estratégias formativas, se constitui como importantes para que o PEZP atenda seus objetivos e contribua com a formação de professores para o campo da EJA. As conclusões possibilitam afirmar a importância e a relevância do PEZP, como uma proposta pedagógica de formação de professores alfabetizadores, reforçando a tese de que este possui relevante contribuição à formação de professores para a EJA sob a ótica da EP, constituindo-se em um espaço pelo qual se propicia o exercício do magistério articulando teoria e prática, reflexão, planejamento, sistematização da experiência, avaliação e autoavaliação das práticas pedagógicas na EJA, como elementos essenciais à formação inicial de licenciandos. Além de ser responsável também, em formar quadros para a EJA no Estado da Paraíba, por estar aberto a receber estudantes de todas as licenciaturas da Universidade Federal da Paraíba
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Programa Pró-Letramento : interface entre formação continuada, prática docente e ensino da leitura

Lúcia da Silva Cabral, Maria 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo187_1.pdf: 1832261 bytes, checksum: 74f7d14704aea37a84a4429717aaf696 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Essa pesquisa visa analisar os impactos da Formação Continuada na prática docente dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental no eixo do ensino da leitura, no Programa Pró-Letramento Alfabetização e Linguagem. Para realizar, então, esta investigação qualitativa, observamos os processos de Formação Continuada dos orientadores de estudos e também dos professores no programa mencionado. Realizamos também observação da prática de duas professoras em turmas iniciais do Ensino Fundamental, a fim de caracterizarmos as práticas de leitura desenvolvidas por elas, antes e após o processo de Formação Continuada, na perspectiva de perceber as influências dessa formação. Para nos inteirarmos dos conteúdos estudados e discutidos nesse processo de formação do Programa Pró-Letramento, fizemos a análise documental de um conjunto de oito fascículos que constam como material de estudo que acompanham o Curso de Formação, além de apresentarmos os objetivos e princípios de outro fascículo, desenvolvido para os orientadores de estudo. Do ponto de vista teórico, para fundamentar nossos estudos sobre formação de professores, prática docente, ensino da língua e leitura baseamo-nos em autores como Nóvoa (1992), Mizukami(2000), Tardif (2002), Chartier( 2002),Solé (1998), Antunes (2003),Soares (1999) e Cafieiro(2005), entre outros. A análise e interpretação dos dados permitiram-nos perceber, entre outras coisas, a ênfase significativa que foi dada a leitura no processo de Formação Continuada dos orientadores de estudo e dos professores, possibilitando aos participantes uma reflexão teórica e prática desse tema. Percebemos também que os fascículos que compõem o material de estudo do curso, constituem uma proposta orgânica e integrada, trazendo abordagens atuais sobre o ensino da leitura. Outro aspecto importante a destacar nos achados desta pesquisa é o fato das duas professoras observadas apresentarem mudanças na prática do ensino da leitura durante o processo formativo em questão
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As rosas por trás dos espinhos: discursos e sentidos na formação de professores em face do debate da homofobia

FREITAS FILHO, Luciano Carlos Mendes de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo205_1.pdf: 579159 bytes, checksum: 73c833675876dd1b28db5dea8f223450 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Por meio da presente dissertação, objetivamos discorrer sobre a construção de sentidos nos discursos de professores ao lidar com a temática da homofobia na formação continuada da rede pública de ensino em Pernambuco. A partir de pesquisa de campo inserida no Projeto Trabalhar as diferenças é promover a educação , em quatro escolas da rede pública, fizemos uso da técnica de grupos focais, a fim de obter corpus necessário para análise. A pesquisa teve nas perspectivas da Educação em Direitos Humanos, dos Estudos da Sexualidade e Gênero e da Análise do Discurso o escopo teórico-metodológico para apresentação da análise desenvolvida. Os discursos investigados evidenciaram, entre outras coisas, que as falas dos respectivos docentes ,acerca da homofobia, revelam que tanto os discursos homofóbicos, assim como os não homofóbicos, se cristalizam e se (re) significam a partir de um jogo discursivo tenso que ocorre a partir de práticas sociais pertinentes à escola e ao contexto dos sujeitos que a compõe. O discurso homofóbico no contexto educacional público, hoje, gradativamente tem perdido um campo propício para sua enunciação explícita e consequente estabilização, ele tem se dado hegemonicamente de modo velado, no plano do implícito e não dito, em face do discurso politicamente correto. Somado a isso, observamos que os discursos homofóbicos no plano explícito reforçam-se a partir de elementos discursivos parafrásticos e polissêmicos existentes a partir do silenciamento do discurso não homofóbico. Logo, afirmamos que não existe escola homofóbica e sim práticas discursivas homofóbicas hegemônicas. O discurso em respeito à diferença, em particular à diversidade sexual, não está instituído majoritariamente no referido ambiente escolar, isso porque o debate da educação em direitos humanos para o processo de formação ainda é novo em face do processo de redemocratização do país. Somado ao exposto , os discursos revelaram que a formação docente na rede pública em Pernambuco apresenta lacunas no que compete ao trabalho com diversidade sexual e temáticas de direitos humanos, bem como o currículo escolar, seus sujeitos e objetos, não apresenta um prática discursivo/social que garanta a humanização do ensino. Com base nas análises realizadas, entendemos que a formação em direitos humanos, em especial a da diversidade sexual e combate a homofobia, se dá no processo pedagógico quando aliamos todas as práticas, sujeitos e objetos envolvidos, a médio e longo prazo, num trabalho contínuo de significação, de (des) construção discursiva de preconceitos cristalizados, tendo como estratégico o trabalho com a formação inicial e continuada docente, bem como um currículo que viabilize o combate à homofobia e demais preconceitos que violam o direito à diferença
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Políticas curriculares para a formação de professores e processos de reformulação curricular nas instituições de ensino superior

ALMEIDA, Lucinalva Andrade Ataide de 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:18:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3651_1.pdf: 860547 bytes, checksum: 02925e5d7bfe370dfe215c948dd89f3a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Universidade Federal de Pernambuco / A pesquisa trata das políticas curriculares no seu processo de construção e produção nos espaços de formação de professores, em Instituições de Ensino Superior (IES) no Estado de Pernambuco, no Curso de Pedagogia. Procuramos compreender como as políticas curriculares vêm se corporificando no processo de reformulação curricular para formação de professores, de maneira a identificar como as instituições recepcionaram e ressignificaram tais políticas. Analisamos como essas políticas vão constituindo um formato de currículo para a formação de professores, na dimensão do pensado e do vivido. Para tanto, partimos da contribuição teórica de Goodson (1995, 1997), Leite (2005, 2007), Moreira (1999, 2005, 2007), Pereira (2004, 2007) e Young (2000), os quais apontam o currículo como sendo constituído por negociação e renegociação, numa pluralidade de níveis e numa variedade de arenas. Portanto, a formação consiste num desenvolvimento contínuo e complexo, que se origina de um processo de discussão no âmbito coletivo, através dos movimentos e da própria experiência de cada indivíduo (NÓVOA, 1997; RAMALHO, 2007; SANTIAGO; BATISTA NETO, 2006; SILVA, 2007). No desenvolvimento da pesquisa utilizamos para coleta dos dados entrevistas semi-estruturadas e análise documental enquanto que para análise dos dados fizemos uso da Análise do Discurso-AD, na perspectiva de Orlandi (1997a). A pesquisa mostrou que o elemento comum no discurso das instituições reside no fato de que elas realizam um processo de discussão que ocorre tanto em âmbito interno quanto externo, ao extrapolar seus muros e partir para o diálogo com outras instituições. Esse processo não ocorre de modo uniforme e homogêneo, considerando que as políticas curriculares são produzidas em diferentes espaços, por diferentes produções discursivas e materializam-se num conjunto de perspectivas interpretativas, as quais envolvem diferentes sujeitos e relações. Com isso, os desenhos curriculares e as modificações nos projetos de curso de formação de professores intensificam-se nas IES, bem como a perspectiva de profissionalização. Por fim, o movimento das reformas curriculares nos cursos de formação de professores mostrou que a materialidade das políticas curriculares no processo de reformulação buscou alternativas de organização curricular que garantissem identidade institucional a cada Instituição de Ensino Superior, de maneira que ressignificaram os modelos de formação, apesar das imposições e exigências do discurso legal
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A formação contínua do docente como elemento na construção de sua identidade

AGUIAR, Maria da Conceição Carrilho de January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5396_1.pdf: 10470536 bytes, checksum: 4bf42068588cfae0d1e9d52b5b0e30c8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Universidade Federal de Pernambuco / Este trabalho de investigação apresenta um estudo no âmbito da formação contínua do docente e procura explicitar melhor a relação entre a participação de professores em processos de formação contínua e sua repercussão sobre a carreira docente, focando sua análise na transformação dessas práticas pedagógicas e na influência dessa formação na construção da identidade docente. Buscando centrar o estudo nos professores que estavam realizando aprimoramento profissional, elegeram-se estes como os sujeitos deste estudo. Primeiramente foi realizado um pré - inquérito com trinta sujeitos, com as mesmas características da população que seria estudada. Solicitou-se aos sujeitos que respondessem ao questionário, fornecendo-se a mesma instrução que seria dada na coleta de dados da pesquisa. Em seguida, cada sujeito foi entrevistado - a entrevista foi realizada apenas no pré inquérito -, sendo-lhe pedido que fizesse uma crítica ao questionário destacando as dificuldades que tivera ao responder a ele, apontando as questões repetitivas e/ou cuja formulação dificultava a compreensão e sugerindo novas questões. A análise das entrevistas, entretanto, indicou que não havia necessidade de modificação do instrumento. Assim, o questionário proposto foi mantido e as respostas dadas pelos trinta sujeitos dessa primeira fase foram incluídas no conjunto da população. Os resultados permitem constatar que, para além de elementos constitutivos da identidade, a formação é algo extremamente valorizado pelo professor. O professor considera fundamental para sua prática pedagógica acompanhar a evolução sistemática do conhecimento. Ressalta-se ainda como resultado relevante deste estudo a influência da formação contínua sobre a identidade docente. A situação de trabalho do professor, a falta de ser reconhecido e valorizado se percebem a partir de seus depoimentos. A identidade pessoal é profundamente influenciada pelas desigualdades sociais existentes. Inerente à identidade docente, a crise se apresenta no dia-a - dia da atividade desses professores através da estima de si e do reconhecimento de si pelos outros.Desse modo, os resultados demonstram ainda que não é o papel ou a função do professor que mais os incomoda, é sobretudo a falta de valorização e reconhecimento social da profissão e da identidade social deles que os deixa desmotivados
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Formação docente na educação de jovens e adultos : processo de inclusão/exclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em uma perspectiva de humanização

Maria Laranjeiras Lins, Vanira 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3595_1.pdf: 3809369 bytes, checksum: 4307cb420cbb86dba4e17cff3915c52f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O presente trabalho foi realizado com o objetivo de investigar concepções sobre inclusão oferecidas na formação de professores e como se traduzem em propostas para a sala de aula de Educação de Jovens e Adultos - EJA, na qual também fazem parte alunos portadores de necessidades educacionais especiais. É interesse desta pesquisa verificar se sentidos atribuídos sobre formação inicial e continuada numa perspectiva de inclusão emergem nas falas dos(as) professores(as), e averiguar se estas concepções se encontram em consonância com os conteúdos discursivos que circulam nos documentos produzidos pelos órgãos definidores de políticas de formação. A presença de pessoas com necessidades educacionais especiais nas classes de ensino regular é uma realidade em todas as modalidades de ensino, porém pouco se conhece na literatura sobre a formação dos professores no sentido de acolhê-las, com a finalidade de desenvolver um trabalho pedagógico diferenciado, embasado no respeito às diferenças, fortalecendo sobremaneira o processo inclusivo. Para alcançar este objetivo, optou-se pela pesquisa do tipo qualitativa, elegendo a análise de conteúdo para o tratamento dos dados, por favorecer a interpretação e o significado dos dados coletados, e possibilitar inferências a seu respeito. Selecionou-se como campo empírico a Rede Municipal de Ensino do Recife, e contamos com a colaboração de dezoito de seus professores atuantes na EJA. Coletou-se dados para a pesquisa nos órgãos competentes, dos quais extraiu-se a proposta político-pedagógica do município do Recife, e partiu-se em busca de documentos nacionais e internacionais inerentes ao tema, para que se pudesse fazer a confrontação dos dados. Utilizou-se a entrevista, por entender a relevância de ouvir os professores e detectar através de seus discursos, como estes traduzem seus sentimentos, impressões, idéias, representações. Sentiu-se a necessidade de ancorar este trabalho na Teoria das Representações Sociais, pela relevância delegada à construção do conhecimento advindo do cotidiano, que reflete as interpretações, as relações do homem com o meio social no qual vive e que objetiva formar e sedimentar relações entre grupos sociais. Através das falas dos(as) professores(as), procurouse analisar como construíram representações oriundas da vivência, da experiência a respeito de sua própria formação sobre o processo de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, assim como o de humanização do ser humano. Por fim a pesquisa permitiu concluir que muito ainda está por se fazer na formação dos docentes, em prol da EJA e dos portadores de necessidades especiais, enquanto cidadãos com seus direitos previstos em lei, mas não identificados como integrantes de um processo de inclusão
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Pós-Graduação Lato Sensu como formação continuada: um estudo da experiência de curso na UFPE

Paulino Peixoto Filho, José January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5687_1.pdf: 766481 bytes, checksum: 25e6204bf72e1505fa8c331596f8e480 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este estudo analisou a experiência de curso de especialização lato sensu no Cento de Educação da UFPE. Buscou compreender em que modelo esse curso vem se expressando. Se enquanto formação continuada articulada a uma proposta orgânica ou por demandas espontâneas. Para tanto, objetivou analisar os pressupostos teórico-metodológicos que embasam a proposta do Curso de Especialização em Administração Escolar e Coordenação Pedagógica, considerando as influências do contexto universitário e societário. O caminho metodológico que deu suporte teórico para leitura, análise e interpretação foi a Técnica de Análise de Conteúdo, Bardin (1979), Vala (1999) e Franco (2003), o que fez emergir as categorias teóricas: formação continuada, profissionalização docente, especialização lato sensu e o papel social da universidade no atendimento a essas demandas. Os resultados da pesquisa revelam que, apesar da expressiva demanda, a especialização lato sensu ocorre no interior da universidade de forma fragmentada, sem vínculo orgânico com os sistemas de ensino, mesmo que o debate crítico e a legislação vigente já apontem para sua realização de forma mais articulada. Os resultados apontam para a necessidade de reconceituá-la, recriá-la e aperfeiçoá-la, adaptando-a aos processos de aprendizagens articulados entre ensino, pesquisa e extensão, compatíveis com as exigências por enfoques globais e complexos de formação nos novos tempos
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A prática de ensino na formação docente : conversando com os/as discentes-professore/as

Rufino Da Silva, Wilson January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5731_1.pdf: 496987 bytes, checksum: 08fcf167114b6844c2b2240af20afe96 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O estudo procurou compreender a receptividade dos/as discentesprofessores/ as à atual configuração da Prática de Ensino na formação docente. Baseia-se em autores/as nacionais (FREIRE, 1996; TANCREDI, 1998; PIMENTA, 2001; MONTEIRO, 2002; MARCONDES, 2001, SANTIAGO e BATISTA NETO 2002) e internacionais (TARDIF, 2002; NÓVOA, 1995; SCHON, 1995; ZEICHNER, 1995), que discutem a formação docente e a Prática de Ensino. É uma pesquisa de natureza qualitativa, que teve como campo empírico a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru FAFICA - localizada no agreste pernambucano e nela a Central de Estágio. Os instrumentos de coleta de dados foram a pesquisa documental, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, enquanto, para a análise e interpretação, lançamos mão da análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Os resultados da pesquisa revelaram que, através da vivência das atividades de Prática de Ensino, os/as discentes-professores/as vêm conseguindo romper com a compreensão de prática como imitação de modelos, exercitando-se por meio de uma postura crítica sobre ante a realidade e afirmando a necessidade desse componente curricular para a sua formação. Embora questionem o trato dado aos/às que exercem a docência, propõem outros tipos de atividades. Os resultados ainda mostraram que o grande desafio, no que diz respeito à Pratica de Ensino, é o ensaio da Instituição Formadora, das Escolas Campo de Estágio e dos ambientes institucionais não escolares para realizarem um trabalho articulado
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O significado da didática na formação do profissional docente : um olhar a partir da prática do professor de Ensino Superior

Maria Salles Bizarro, Adelina January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5736_1.pdf: 814909 bytes, checksum: 8cae26ec8a63b48fc84946d6e787ad6d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O conhecimento didático na formação do docente, especialmente do ensino superior, é considerado oportuno e de grande importância. Hoje, parece ser um dos mais relevantes, posto que o significado da Didática está implícito nas entrelinhas do domínio de diversos campos de conhecimentos. Este estudo tenta dar continuidade ao debate e tem como foco a questão do significado da Didática na formação do profissional docente, com um olhar a partir da prática do professor de ensino superior. Nossa pretensão básica é compreender o significado da Didática, tendo como premissa a percepção dos docentes de ensino superior, na formação inicial do professor, delineando uma análise da importância, desta área, na referida formação, bem como em relação à sua prática pedagógica docente, identificando, também, os elementos constitutivos pedagógicos referendados por estes professores. No período de abril a agosto de 2004 desenvolvemos o trabalho de campo com a aplicação dos instrumentos eleitos para realização desta investigação, compreendendo a realização das entrevistas e das observações da sala de aula. O universo dos sujeitos, desta pesquisa, foi composto por dez professores de duas faculdades, sendo cinco professores da Faculdade denominada, nesta pesquisa, de Alfa e cinco da Faculdade Beta, compreendendo cinco licenciaturas: Biologia, Geografia, História, Letras e Matemática em dois municípios pernambucanos: Arcoverde e Garanhuns. Além das entrevistas, seis professores, do total, foram observados nas aulas, sendo, nesta etapa, três professores de cada instituição. As análises realizadas mostram que o significadoda Didática reitera a existência de alguns avanços teórico-práticos, apesar dos percalços encontrados, na área, durante este estudo. Dentre alguns achados, observamos que a atuação do profissional docente de ensino superior tende a ser mais incisiva quanto à prática reflexiva nos cursos de formação de professores. Outra questão é a necessidade de darmos continuidade à formação docente, principalmente, no aspecto pedagógico. Isso nos permite inferir que há o reconhecimento do papel da Didática na prática docente, embora existam alguns contrapontos nas concepções apresentadas pelos professores. A reflexão, nesta área, poderá favorecer a uma modificação de postura dos professores de ensino superior para uma nova ação docente
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A repetência segundo o aluno repetente: um discurso feito na primeira pessoa do singular

de Lourdes Correia Pimentel, Maria January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8345_1.pdf: 7924922 bytes, checksum: 7955ae9cf4195d9f084b49fdaac172d9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Este estudo, de natureza qualitativa, tem como principal objetivo compreender a repetência a partir dos significados que os alunos repetentes da escola pública atribuem a esse fenômeno no contexto da prática pedagógica onde ele ocorre. Partindo das descrições destes alunos sobre suas experiências de repetência, elejo sua fala, compreendida sob a perspectiva da fenomenologia e do pensamento freiriano, como recurso que permite o desvelamento da repetência e dos seus significados. Nos capítulos iniciais, apresento a repetência como problema multifacetado, que requer uma discussão conceitual. Apresento breve resgate da história da repetência no Brasil, bem como os princípios filosóficos da fenomenologia que embasaram meu percurso teórico-metodológico. Discuto também as implicações da prática pedagógica na construção da auto-estima e do autoconceito do aluno, e os reflexos de ambos no seu processo de aprendizagem e na sua constituição como sujeitos históricos. Os resultados deste estudo apontam que a repetência é significada pelo aluno como punição e também como promessa de aprendizagem. Apontam também para a inexistência de espaços no interior da escola em que não só os alunos, mas também seus professores, possam falar. Os resultados indicam ainda que discutir a repetência focalizando apenas suas causas encobre a necessidade de análises profundas sobre a indissociabilidade existente entre ensinar e aprender

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