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Composição fenólica e atividade antioxidante de polpa, casca, semente e folha de espécies frutíferas nativas do Brasil / Phenolic composition and antioxidant activity of pulp, peel, seed and leaf of Brazilian native fruitful speciesInfante, Juliana 23 October 2013 (has links)
O Brasil possui uma imensa diversidade biológica, na qual muitos compostos bioativos podem ser encontrados e utilizados em beneficio à sociedade. No entanto, processos de degradação do ambiente e introdução de espécies exóticas têm contribuído ao conhecimento e uso limitadosde muitas plantas nativas, sendopequena a quantidade de estudos sobre sua composição química e potencial biológico. A prevenção de doenças crônicas constantemente vem sendo associada à atividade antioxidante de metabólitos secundários dos vegetais, principalmente os fenólicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante e composição fenólica de cinco espécies frutíferas nativas do Brasil (G. brasiliensis, E. leitonii, E. involucrata, E. brasiliensis e E. myrcianthes). Os métodos capacidade de redução do Folin-Ciocalteau, autoxidação do sistema ?-caroteno/ácido linoleico, capacidade de absorção de radicais oxigênio (ORAC), sequestro dos radicais livres DPPH e ânion superóxido foram aplicados na determinação da atividade antioxidante dos extratos etanólicos de folha, casca, semente e polpa das espécies selecionadas. As amostras demonstraram significativa atividade antioxidante e, em alguns casos, superior as frutas comumente consumidas pela população brasileira. Em geral, folhas apresentaram as maiores atividades, mas o destaque foi a semente de E. leitonii que exibiu os melhores resultados em quatro dos cinco métodos utilizados: 120,67 mg AG.g-1 na redução do reagente Folin; 7,08 Gmol Trolox.g-1 no ?-caroteno; EC50 de 0,26 mg.mL-1 e 0,07 mg.mL-1 no sequestro do ânion superóxido e DPPH, respectivamente; 514,75 Gmol Trolox.g-1 no ORAC para o qual a folha de E. involucrata obteve o maior valor (1393,3 Gmol Trolox.g-1). Os extratos das espécies nativas também demonstram efeito antioxidante contra radicais de relevância biológica, como peroxila e superóxido. Por meio de CG-EM e CLAE acoplado a arranjo de fotodiodos, os principais compostos fenólicos encontrados nos extratos vegetais foram catequina, epicatequina e ácido gálico. Este trabalho demonstrou o grande potencial antioxidante das frutíferas nativas brasileiras, evidenciando assim possível efeito positivo em sistemas biológicos. / Brazil has a great biodiversity, in which many bioactive compounds can be found and used to benefit the society. However, environmental degradation processes and introduction of exotic species have contributed to limited use and knowledge of many native plants, reflecting in few studies about chemical composition and biological potential. The prevention of chronic diseases has been constantly associated with the antioxidant activity of plants secondary metabolites, mainly the phenolics. The objective of this study was to evaluate the antioxidant activity and the phenolic composition of five Brazilian native fruitful species (G. brasiliensis, E. leitonii, E. involucrata, E. brasiliensis e E. myrcianthes). The methods of Folin-Ciocalteau reducing capacity, co-oxidation of ?-carotene/linoleic acid system, oxygen radical absorbance capacity (ORAC), DPPH and superoxide free radical scavenging were used to determine the antioxidant activity of ethanolic extracts of leaf, peel, seed and pulp of the selected species. The samples showed significant antioxidant activity and, in some cases, it was superior to fruits commonly consumed by Brazilian population. In general, leaves presented the highest activities, but the seed of E. Leitonii stood out exhibiting the best results in four of the five methods: 120.67 mg GA.g-1 in the Folin reducing; 7.08 Gmol Trolox.g-1 in the ?-carotene; EC50 of 0.26 mg.mL-1 and 0.07 mg.mL-1 in the superoxide and DPPH scavenging, respectively; 514.75 Gmol Trolox.g-1 in the ORAC, for which the E. Involucrata leaf had the highest value (1393.3 GmolTrolox.g-1). The extracts of native species also demonstrate antioxidant effect against radicals of biological relevance, such as peroxyl and superoxide. By GC-MS and HPLC coupled to a photodiode array, the major phenolic compounds found in the plant extracts were catechin, epicatechin and gallic acid. In this study, Brazilian native fruitful presented high antioxidant potential, showing a possible positive effect on biological systems.
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Caracterização física e química de frutos de barueiros (Dipteryx alata VOG.) de ocorrência natural no cerrado do Estado de Goiás, Brasil / Some physical and chemical characteristics of barueiro fruits (Dipteryx alata Vog.) – a species native to the Brazilian cerradoVera, Rosângela 30 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-30 / Barueiro (Dipteryx alata Vog.) is a species native to the Brazilian Cerrado with high fruit yield and
high nutritional value. The objective of this work was to study the physical and chemical
characteristics of barueiro fruits (baru) harvested from plants in eleven locations in the state of
Goiás, in the Cerrado biome. In each location twelve trees in full production were randomly
selected. Approximately sixty fruits were collected from each tree, and from those fruits a sample
of ten fruits was taken to study some physical characteristics. Another sample of twenty fruits was
taken for chemical analyses. For the physical characterization, the following variables were
evaluated: mass, length, width and thickness of the whole fruit; epicarp+mesocarp mass (pulp);
almond and endocarp mass, and almond length, width and thickness. For the chemical
determinations a composite sample was obtained from ground almonds extracted from the
endocarp. Moisture content, whole protein, ethereal extract, phosphorus, potash, calcium,
magnesium, sulfur, copper, iron, manganese and zinc were determined in three replicates as well as
the fatty acid composition. The data obtained was submitted to the analysis of variance and means
comparison by Tukey test at 5% level of probability. The descriptive statistical analysis was
applied to data obtained from the physical analyses of the mass of the fruits and almonds. The
average fruit mass varied from 26.08 to 37.20 g, and the average almonds mass varied from 1.11 to
1.48 g. The fruits had a 51.15% average of pulp, 44.69% of endocarp, and the almonds had 4.16%.
The mass of the almond was positively correlated to fruit mass, fruit length, fruit width and fruit
thickness. The average moisture content of the almond varied from 2.93 to 5.07g (100 g)-1. The
protein content varied from 25.16 to 27.69 g (100)-1 and the ethereal extract from 32.42 to 37.36 g
(100)-1. The average content of saturated fatty acids varied from 19.930 to 25.74%, and the
unsaturated fatty acids varied from 73.47 to 79.19%. The most common fatty acids were oleic,
whose average content varied from 45.58 to 48.98g (100 g)-1 and linoleic, whose average content
varied from 22.83 to 29.71 g (100 g)-1. The mineral macronutrients that showed the highest
concentrations were potash, phosphorus and sulfur. Calcium and magnesium were present in the
lowest concentrations. The mineral micronutrients that showed the lowest concentrations were
copper, manganese and zinc. Iron was present in the highest concentration / O barueiro (Dipteryx alata Vog.) é uma espécie vegetal que ocorre naturalmente no Cerrado,
apresenta alta produtividade e frutos de elevado valor nutricional. O objetivo geral deste trabalho
foi caracterizar física e quimicamente frutos de barueiros de diferentes plantas e regiões do Cerrado
do Estado de Goiás. Foram selecionadas onze regiões do Estado de Goiás e em cada uma, foram
escolhidas aleatoriamente doze árvores em plena produção. Coletaram-se aproximadamente
sessenta frutos por árvore e utilizando-se, após seleção, dez frutos por árvore para as
caracterizações físicas e vinte frutos por árvore para as determinações químicas. Para as
características físicas avaliou-se as seguintes variáveis: massa, comprimento, largura e espessura
dos frutos inteiros, massas do epicarpo mais mesocarpo (polpa), do endocarpo e da amêndoa e
comprimento, largura e espessura das amêndoas. Para as determinações químicas as amêndoas
foram extraídas do endocarpo e trituradas, constituindo uma amostra composta. Determinou-se, em
triplicata os teores de umidade, proteína bruta, extrato etéreo, fósforo, potássio, cálcio, magnésio,
enxofre, cobre, ferro, manganês e zinco e a composição em ácidos graxos do óleo das amêndoas.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste
Tukey a 5% de probabilidade. A análise estatística descritiva foi aplicada aos dados físicos de
massa de fruto e de amêndoa. As médias das massas dos frutos de barueiro nas diferentes regiões
variaram entre 26,08-37,20 g e as médias das massas da amêndoa entre 1,11-1,48 g. Os frutos
apresentaram em média 51,15% de polpa, 44,69% de endocarpo e 4,16% de amêndoa. A massa da
amêndoa foi correlacionada positivamente com a massa de fruto, com o comprimento, largura e
espessura. Os teores médios de umidade das amêndoas de baru variaram nas regiões estudadas
entre 2,93-5,07 g (100 g)–1, de proteína entre 25,16-27,69 g (100 g)–1 e de extrato etéreo entre
32,42-37,36 g (100 g)–1. Os teores médios de ácidos graxos saturados variaram de 19,93-25,74% e
de ácidos graxos insaturados de 73,47-79,19%. Os ácidos graxos de maior ocorrência foram:
oléico, com teor entre 45,58-48,98 g (100 g)–1, e o linoléico com teor entre 22,83-29,71 g (100 g)–1.
Os macronutrientes minerais que apresentaram maiores concentrações foram potássio, fósforo e
enxofre. O cálcio e o magnésio apresentaram-se em concentrações mais baixas. Com relação aos
micronutrientes minerais, o ferro apresentou maior concentração e o cobre, o manganês e o zinco,
menores teores.
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Composição fenólica e atividade antioxidante de polpa, casca, semente e folha de espécies frutíferas nativas do Brasil / Phenolic composition and antioxidant activity of pulp, peel, seed and leaf of Brazilian native fruitful speciesJuliana Infante 23 October 2013 (has links)
O Brasil possui uma imensa diversidade biológica, na qual muitos compostos bioativos podem ser encontrados e utilizados em beneficio à sociedade. No entanto, processos de degradação do ambiente e introdução de espécies exóticas têm contribuído ao conhecimento e uso limitadosde muitas plantas nativas, sendopequena a quantidade de estudos sobre sua composição química e potencial biológico. A prevenção de doenças crônicas constantemente vem sendo associada à atividade antioxidante de metabólitos secundários dos vegetais, principalmente os fenólicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante e composição fenólica de cinco espécies frutíferas nativas do Brasil (G. brasiliensis, E. leitonii, E. involucrata, E. brasiliensis e E. myrcianthes). Os métodos capacidade de redução do Folin-Ciocalteau, autoxidação do sistema ?-caroteno/ácido linoleico, capacidade de absorção de radicais oxigênio (ORAC), sequestro dos radicais livres DPPH e ânion superóxido foram aplicados na determinação da atividade antioxidante dos extratos etanólicos de folha, casca, semente e polpa das espécies selecionadas. As amostras demonstraram significativa atividade antioxidante e, em alguns casos, superior as frutas comumente consumidas pela população brasileira. Em geral, folhas apresentaram as maiores atividades, mas o destaque foi a semente de E. leitonii que exibiu os melhores resultados em quatro dos cinco métodos utilizados: 120,67 mg AG.g-1 na redução do reagente Folin; 7,08 Gmol Trolox.g-1 no ?-caroteno; EC50 de 0,26 mg.mL-1 e 0,07 mg.mL-1 no sequestro do ânion superóxido e DPPH, respectivamente; 514,75 Gmol Trolox.g-1 no ORAC para o qual a folha de E. involucrata obteve o maior valor (1393,3 Gmol Trolox.g-1). Os extratos das espécies nativas também demonstram efeito antioxidante contra radicais de relevância biológica, como peroxila e superóxido. Por meio de CG-EM e CLAE acoplado a arranjo de fotodiodos, os principais compostos fenólicos encontrados nos extratos vegetais foram catequina, epicatequina e ácido gálico. Este trabalho demonstrou o grande potencial antioxidante das frutíferas nativas brasileiras, evidenciando assim possível efeito positivo em sistemas biológicos. / Brazil has a great biodiversity, in which many bioactive compounds can be found and used to benefit the society. However, environmental degradation processes and introduction of exotic species have contributed to limited use and knowledge of many native plants, reflecting in few studies about chemical composition and biological potential. The prevention of chronic diseases has been constantly associated with the antioxidant activity of plants secondary metabolites, mainly the phenolics. The objective of this study was to evaluate the antioxidant activity and the phenolic composition of five Brazilian native fruitful species (G. brasiliensis, E. leitonii, E. involucrata, E. brasiliensis e E. myrcianthes). The methods of Folin-Ciocalteau reducing capacity, co-oxidation of ?-carotene/linoleic acid system, oxygen radical absorbance capacity (ORAC), DPPH and superoxide free radical scavenging were used to determine the antioxidant activity of ethanolic extracts of leaf, peel, seed and pulp of the selected species. The samples showed significant antioxidant activity and, in some cases, it was superior to fruits commonly consumed by Brazilian population. In general, leaves presented the highest activities, but the seed of E. Leitonii stood out exhibiting the best results in four of the five methods: 120.67 mg GA.g-1 in the Folin reducing; 7.08 Gmol Trolox.g-1 in the ?-carotene; EC50 of 0.26 mg.mL-1 and 0.07 mg.mL-1 in the superoxide and DPPH scavenging, respectively; 514.75 Gmol Trolox.g-1 in the ORAC, for which the E. Involucrata leaf had the highest value (1393.3 GmolTrolox.g-1). The extracts of native species also demonstrate antioxidant effect against radicals of biological relevance, such as peroxyl and superoxide. By GC-MS and HPLC coupled to a photodiode array, the major phenolic compounds found in the plant extracts were catechin, epicatechin and gallic acid. In this study, Brazilian native fruitful presented high antioxidant potential, showing a possible positive effect on biological systems.
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Caracterização de frutos e de mudas de mangabeira(Hancornia speciosa Gomes) de Goiás / Characterization of fruit and seedlings Mangabeira (Hancornia speciosa) of GoiásVIEIRA, Muza do Carmo 28 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-28 / Mangabeira (Hancornia speciosa) is a fruit tree, native to Brazil and found in various regions of the country, from the Coastal Plains and Southeast. We conducted this study in order to characterize fruits and seedlings in nursery and field mangabeira of different plants and natural areas of occurrence in the Cerrado of the State of Goiás ten areas were selected and each were chosen randomly plants were in full production. These plants were collected up to 12 fruits. Separating samples of five ripe fruit per plant are evaluated the following characteristics: weight, transversal and longitudinal directions, the total number of seeds and the total mass of seeds. Each pulped fruit and seeds washed and dried, separated samples per plant and a subsample of these two seeds were sown in separate tubes and for evaluation of emergency (%) and emergence speed index (ESI) (%). In the nursery, seedlings originated from seeds that were evaluated: length (cm) and number of air p sheets (NPF). Data were collected monthly for each offspring to the tenth evaluation. Ultimately, they separate, and these six plants, three samples per array seedlings were planted in the field at the School of Agronomy and Food Engineering - UFG and three in the Federal Institute Campus Urutaí Goiás-GO and underwent monthly assessments leading into account the diameter (mm) length (cm) and number of pair of sheets. Among matrices test was performed for average, maximum, minimum and coefficient of variation. Means were compared by Tukey test at 5% probabilidde. It was observed that the average fruit weight of mangabeira collection areas in the State of Goiás is 42.7 g, the emergence of the seeds began the 12th day after sowing (DAS), extending to 41; the mean emergence was 55.4% and the average number of days to emergence was 22.64 (DAS), seedlings in nurseries practically stabilize its growth between May and September. The average monthly rate of growth ranged from 0.1 cm (January-February) to 6.1 cm (September-October), with an average rate of 2.19 cm. In the field mangabeira presents a good early growth with monthly increase of 4.8 cm from January to February, 8.1 cm from February to March, closing at 2.1 cm from March to April of 2011 and average final growth of 3.75 cm, for the seedlings in Goiania. In Urutaí monthly increase was 1.0 cm in the months from February to March and - 5 cm from March to April of 2011, with an average of 0.5 cm of growth. It is suggested seedlings between 3 and 4 months to be taken to the field, so that development gains are sustained. / A mangabeira (Hancornia speciosa) é uma árvore frutífera, nativa do Brasil e encontrada em várias regiões do País, desde os Tabuleiros Costeiros e Sudeste do país. Realizou-se o presente trabalho, com o objetivo de caracterizar frutos e mudas em viveiro e em campo de mangabeira de diferentes plantas e áreas de ocorrência natura no Cerrado do Estado de Goiás. Foram selecionadas dez áreas e em cada uma foram escolhidas, aleatoriamente, plantas que estivessem em plena produção. Destas plantas, foram coletados até 12 frutos. Separando-se amostras de cinco frutos maduros por planta, avaliaram-se as seguintes características: massa, diâmetros transversal e longitudinal, número total de sementes e massa total de sementes por fruto. De cada fruto despolpado e as sementes lavadas e secas, separaram-se amostras por planta e destas uma subamostra de duas sementes foram separadas e semeadas em tubetes para avaliação de emergência (%) e índice de velocidade de emergência (IVE) (%). No viveiro, das sementes que originaram plântulas, foram avaliados: comprimento (cm) e número de p ar de folhas (NPF). Os dados foram coletados mensalmente para cada progênie até a décima avaliação. Em última análise, separam-se seis mudas e destas, amostras de três mudas por matriz foram plantadas em campo na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos - UFG e outras três no Instituto Federal Goiano Campus Urutaí-GO, sendo submetidas a avaliações mensais levando em consideração as variáveis diâmetro (mm) , comprimento (cm) e número de par de folhas. Entre matrizes realizou-se teste de média, máximo, mínimo e coeficiente de variação. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidde. Observou-se que a massa média de frutos de mangabeira das áreas de coleta no Estado de Goiás é de 42,7 g; a emergência das sementes iniciou-se ao 12º dia após a semeadura (DAS), se estendendo até o 41°; a média de emergência foi de 55,4% e o número médio de dias para a emergência foi de 22,64 (DAS); em viveiro as mudas praticamente estabilizam seu crescimento entre maio e setembro. A taxa média mensal de crescimento, variou de 0,1 cm (janeiro a fevereiro) a 6,1 cm (setembro a outubro), com taxa média de 2,19 cm. Em campo a mangabeira apresenta um bom crescimento inicial com incremento mensal de 4,8 cm de janeiro a fevereiro; 8,1 cm de fevereiro a março, fechando com 2,1 cm de março a abril do ano de 2011 e taxa média final de crescimento de 3,75 cm, para as mudas em Goiânia. Em urutaí houve incremento mensal de 1,0 cm nos meses de fevereiro a março e - 5 cm de março a abril do ano de 2011, com taxa média final de 0,5 cm de crescimento. Sugere-se mudas entre 3 e 4 meses para serem levadas para o campo, para que os ganhos em desenvolvimento sejam contínuos.
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Efeito de diferentes métodos de conservação sobre os compostos bioativos e atividade antioxidante de mangaba (Hancornia speciosa Gomes) / Effect of different conservation methods on the bioactive compounds and antioxidant activity of mangaba (Hancornia speciosa Gomes)Paula, Ladyslene Christhyns de 23 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazil is a country of great diversity in species of native fruits, yet little explored, but with huge
agro-industrial and nutritional potential, being mangaba one of these promising fruit. Research
indicates that the intake of conventional, exotic and native fruits provide not only essential
nutrients, but also bioactive compounds that promote beneficial effects on human health,
reducing the risk of chronic diseases and even cancer, due to the interaction between these
compounds and their antioxidant potential. This study aimed to evaluate the behavior of
bioactive compounds and antioxidant activity in raw fruits mangaba (Hancornia speciosa
Gomes), and the influence of conservation methods: freezing, freeze-drying and foam layer
before these biocompounds. The samples were evaluated at Chemistry and Biochemistry
Laboratory of Food of Faculty of Pharmacy of Federal University of Goiás, as regard of:
ascorbic acid, phenolic compounds, carotenoids and total antioxidant activity by DPPH
methods, ABTS and FRAP. Analyses were performed in triplicate for each sample, and the
results were expressed as mean ± standard deviation. The results showed significant correlation
between the content of total phenolic compounds and total antioxidant activity by FRAP
method, showing that ascorbic acid content, contributed to the antioxidant activity of the
samples. Thus, there is a possibility of using mangaba, both for consumption and fresh using,
referred to as different methods of preservation, possibly enabling the use of the fruit as a
functional food. / O Brasil é um país com grande diversidade em espécies de frutas nativas, ainda pouco
exploradas, mas com enorme potencial agroindustrial e nutricional, sendo a mangaba, uma
destas frutíferas promissoras. Pesquisas apontam que a ingestão de frutas convencionais,
exóticas e nativas fornecem não somente os nutrientes essenciais, mas também, compostos
bioativos que promovem efeitos benéficos à saúde humana, reduzindo o risco de doenças
crônicas não transmissíveis e até mesmo o câncer, devido à interação entre estes compostos e
seu potencial antioxidante. Este estudo teve como proposta, avaliar o comportamento dos
compostos bioativos e da atividade antioxidante em frutos in natura de mangaba (Hancornia
speciosa Gomes), bem como a influência dos métodos de conservação: congelamento,
liofilização, secagem em camada de espuma, frente a estes biocompostos. As amostras foram
avaliadas no Laboratório de Química e Bioquímica de Alimentos, da Faculdade de Farmácia,
da Universidade Federal de Goiás, quanto ao teor de: ácido ascórbico, compostos fenólicos
totais, carotenoides e atividade antioxidante total pelos métodos DPPH, ABTS e FRAP. As
análises foram realizadas em triplicata, para cada amostra, e os resultados expressos em média
± desvio padrão. Os resultados demonstraram correlação significativa entre o conteúdo de
compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante total pelo método do FRAP, dem
onstrando que o teor de ácido ascórbico, contribuiu para a atividade antioxidante das amostras
analisadas. Assim, verifica-se a possibilidade do uso da mangaba, tanto para o consumo na
forma in natura, quanto submetido aos diferentes métodos de conservação, possibilitando
possivelmente a utilização deste fruto como alimento funcional.
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Crescimento de plantas de pequizeiro à irrigação e adubação orgânica / Plants growth pequi supply of water and organic fertilizationTaveira, Márcio Rodrigues 02 March 2012 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-09-27T13:41:43Z
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Previous issue date: 2012-03-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Brazilian Cerrado is considered the tropical savanna ecosystem richest in biodiversity
in the world, with around 10,000 plants species, and 4,400 are endemic to this environment. Fruit
species native to Brazil, mainly in the Cerrado, have been remembered and often exalted as to
their qualities as producers of fruits and other products for human use. Among all the species
identified as economically viable for the cerrado, the pequi (Caryocar brasiliense) presents a
major potential. Several studies have been conducted on species native to the Cerrado, but
information based on scientific research, about the fruit species of the Cerrado are still scarce.
Agronomic aspects of these fruit are poorly studied. Thus, the present study aimed to evaluate the
survival rate and growth of young plants of pequi, irrigated compared to non irrigated, conducted
with and without fertilizer. The study was conducted at the College of Agronomy and Food
Engineering, Federal University of Goiás (EA / UFG) in Goiânia-GO, Brazil. The orchard was
established with 120 seedlings spaced 5 m by 5 m, in January 2009. The experiment was initiated
in April 2010 using a randomized complete block design with split plot with six replicates. Each
repetition with 16 plants, 8 irrigated and 8 non irrigated. Each subplot with 4 plants, with and
without fertilization. The fertilization were performed during the rainy season (November 2010
and 2011), using organic compost. The irrigation system was by microsprinkler, which was used
during the dry season and rainy season when needed. The amount of water to be applied in each
irrigation was estimated based on crop evapotranspiration, obtained from the weather station of
the EA / UFG. Plant growth was assessed monthly based on plant height, length of the main
branch, stem diameter, number of branches, length and number of shoots. The results showed that
irrigation and fertilization did not influence the vegetative growth of young plants of pequi in the
first 3 years of age. Showing up as a species well adapted to the savanna conditions. Therefore,
the index of fixation of seedlings transplanted was of 97% and the plants showed a growth rate
considered normal for the conditions of the species / O Cerrado brasileiro é considerado o ecossistema tropical de savana mais rico em
biodiversidade do mundo, com cerca de 10 mil espécies de plantas, sendo 4.400 endêmicas desse
ambiente. Espécies frutíferas nativas do Brasil, principalmente do Cerrado, têm sido relembradas
e exaltadas freqüentemente quanto às suas qualidades como produtoras de frutos ou outros
produtos para o aproveitamento humano. Dentre todas as espécies apontadas como
economicamente viáveis para o Cerrado, o pequizeiro apresenta um dos maiores potenciais.
Diversos estudos vêm sendo realizados sobre espécies nativas do Cerrado, porém informações
baseadas em pesquisa científica, acerca das espécies frutíferas do Cerrado são ainda escassas.
Aspectos agronômicos destas frutíferas são pouco estudados. Assim, na presente pesquisa
objetivou-se avaliar o índice de sobrevivência e o crescimento de plantas jovens de pequizeiro
irrigadas comparadas às de sequeiro, conduzidas com e sem adubação de cobertura, visando
plantas mais vigorosas, com maior volume e/ou densidade de copa, já no início de sua fase
produtiva. O estudo foi realizado na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da
Universidade Federal de Goiás (EA/UFG), em Goiânia-GO. O pomar foi estabelecido com 120
mudas de pequizeiro espaçadas 5 m x 5 m, no mês de janeiro de 2009. O experimento foi iniciado
em abril de 2010 utilizando o delineamento em blocos completos casualizados com parcelas
subdivididas com seis repetições. Cada repetição com dezesseis plantas sendo oito irrigadas e oito
de sequeiro, constituindo as parcelas. Cada subparcela foi constituída por quatro plantas com e
outras quatro sem adubação de cobertura. As adubações de cobertura foram realizadas no período
chuvoso (Novembro de 2010), utilizando composto orgânico, carvão e Yoorin. O sistema de
irrigação utilizado foi microaspersão, o qual era utilizado durante o período seco do ano e no
período chuvoso quando necessário. A quantidade de água a ser aplicada em cada irrigação foi
estimada com base na evapotranspiração da cultura, obtida com auxílio da estação meteorológica
da EA/UFG. O crescimento das plantas foi avaliado mensalmente com base na altura de planta,
comprimento do ramo principal, diâmetro do caule, número de ramos, comprimento e número de
brotos. Os resultados mostraram que a irrigação e adubação não influenciram no crescimento
vegetativo de plantas jovens de pequizeiro, nos primeiros três anos de idade. Mostrando-se como
uma espécie bem adaptada as condições de cerrado. Pode-se verificar ainda, que o índice de
pegamento das mudas de pequizeiro transplantadas foi de 97% e que as plantas apresentaram um
ritmo de crescimento considerado normal para as condições da espécie.
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Relações hídricas e crescimento do pequizeiro irrigado e adubado / Water relations and growth of souari nut trees irrigated and fertilizedMiranda, Raiane Ferreira de 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / The souari nut tree, native of the Brazilian Savannah, presents adaptation to the dry
season and to poor soils. However, it is believed that in conditions of absence of water deficit and
good soil fertility, the plant can develop better than in natural conditions, making commercial
cultivation possible. Thus, the present study had as objective to evaluate the water relations and the
growth of the souari nut trees in function of irrigation and organic fertilization. For this, 120 souari
nut trees (from the 6 to the 8 year-old), spaced at 5.0 x 5.0 m were used in a randomized block
experiment with six blocks and 16 plants per block, where four Treatments (IA: Irrigated and
fertilizated, IN: Irrigated and no-fertilizated, SA: no-irrigated and fertilizated, SN: no-irrigated and
no-fertilizated) in the scheme of subdivided plots. In Nov / 2014 the fertilization was of 12.5 kg of
organic composting and 1.0 kg of Yorim, and in Nov / 2015, 5 kg of bovine manure and 2.5 kg of
chicken manure per plant. The irrigation system used was a microsprinkler with a emitter per plant
(Pressure = 10 mca, q = 43 L h-1, wet radius = 2 m), whereby, during the dry season, an average of
116.95 and 92,24 L plant-1 day-1 were applied in 2015 and 2016, respectively. Water relations
evaluation consisted of foliar temperature monitoring (nov/2015 to jun/2016) and transpiration by
means of sap flow density (out/2015 to may/2016) in irrigated and non-irrigated plants. As growth
variables, the height and perimeter of the stem were evaluated monthly, crown area and root
density at 6.5 and 7.1 year-old, respectively. The results showed that when irrigated the leaf
temperature of the plant remains below the mean air temperature, regardless of the dry or rainy
period, while without irrigation the plant presents in water deficit during the dry season. In dry
conditions the mean perspiration of the souari nut tree is 24.09 L plant-1 day-1 and if irrigated on
average 42.29 L plant-1 day-1. In spite of water supply and fertilization, the plant does not respond
in growth in terms of height and stem perimeter. On the other hand, irrigation influences the
canopy area, providing trees with larger canopy areas. When irrigated the souari nut tree presents
distance and effective depth of the root system (80%) up to 2.00 m, and in dry conditions the roots
are horizontally closer to the plant up to 1.60 m, in depth also concentrate up to 2,00m. / O pequizeiro, nativo do bioma Cerrado, apresenta adaptação à estação seca e a solos
pobres. Entretanto, acredita-se que em condições de ausência do déficit hídrico e boa fertilidade do
solo, a planta pode se desenvolver melhor que em condições naturais viabilizando seu cultivo
comercial. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar as relações hídricas e o
crescimento do pequizeiro em função da irrigação e adubação orgânica. Para isso, foram utilizadas
96 plantas de pequi (do 6º. ao 8º. ano de idade), espaçadas a 5,0 x 5,0 m em experimento
conduzido em blocos ao acaso com seis blocos e 16 plantas por bloco, onde foram avaliados quatro tratamentos (I.A.: Irrigação com adubação, I.N.: Irrigação sem adubação, S.A.: Sem irrigação e
com adubação e S.N.: Sem irrigação e sem adubação) no esquema de parcelas subdivididas. Em
Nov/2014 a adubação consistiu de 2,5 kg de material de compostagem e 1,0 kg de Yorim, e em
nov/2015 foram aplicados 5 kg de esterco bovino curtido e 2,5 kg de cama de frango por planta. O
sistema de irrigação utilizado foi microaspersão, com um microaspersor por planta (Pressão =10
mca, q = 43 L h-1, raio molhado = 2 m), pelo qual foram aplicados, no período de estiagem, em
média 116,95 e 92,24 L planta-1 dia-1 em 2015 e 2016, respectivamente. A avaliação das relações
hídricas consistiu no monitoramento da temperatura foliar (nov/2015 a jun/2016) e a transpiração
por meio da densidade do fluxo de seiva (out/2015 a mai/2016) nas plantas irrigada e não irrigada.
Como variáveis de crescimento avaliou-se a altura e perímetro do caule mensalmente, área da copa
e densidade de raízes aos 6,5 e 7,1 anos de idade do pomar, respectivamente. Os resultados
mostraram que quando irrigada a temperatura foliar da planta mantém-se abaixo da temperatura
média do ar, independentemente do período seco ou chuvoso, enquanto que sem irrigação a planta
apresenta-se em déficit hídrico durante a estação seca. Em condições de sequeiro a transpiração
média do pequizeiro é de 24,09 L planta-1 dia-1 e se irrigada em média 42,29 L planta-1 dia-1. A
despeito do fornecimento de água e adubação, a planta não responde em crescimento em termos de
altura e perímetro do caule. Por outro lado, a irrigação influencia na área da copa, proporcionando
árvores com áreas de copas maiores. Quando irrigado o pequi apresenta distância e profundidade
efetiva do sistema radicular (80%) até 2,00 m, e em condição de sequeiro as raízes apresentam-se
horizontalmente mais próximas à planta até 1,60 m e em profundidade concentram-se igualmente,
até 2,00m.
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