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Aspectos enunciativos da relação falante, linguagem e outro na gagueira

Oliveira, Fabiana de January 2011 (has links)
Cette thèse étudie le trouble du bégaiement par le biais de la théorie énonciative de Émile Benveniste. On vise à développer une réflexion théorique et conceptuelle sur la relation entre langage, bégaiement et parlant comme un moyen de subventionner l’élaboration de considérations cliniques dans le domaine de la clinique des troubles du langage. On part du présupposé selon lequel mettre en évidence la relation entre le parlant, le langage et l’autre est essentielle à la compréhension du bégaiement et instance clinique qui s’attache à lui, étant donné que l’on défend qu’il n’y a pas raison de penser cette instance séparément de la problématisation autour du parlant. Le travail revisite les concepts et les conflits concernant la question du bégaiement, en faisant une analyse du cadre des études sur ce sujet. En outre, il montre les difficultés que pose la question à la compréhension de sa nature. En s`appuyant sur le fondement de la théorie de l’énonciation d’origine benvenistienne, on propose une compréhension du trouble du bégaiement, ayant comme base les cinq aspects énonciatifs proposés par Aya Ono (2007). À partir de cette conception, on pense sur les implications de cette vue pour la clinique des troubles de langage. / Esta tese estuda o distúrbio da gagueira sob o viés da teoria enunciativa de Émile Benveniste. Busca‐se desenvolver uma reflexão teórico‐conceitual sobre a relação entre linguagem, gagueira e falante como forma de subsidiar a elaboração de considerações clínicas no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Parte‐se do a priori segundo o qual colocar em evidência a relação entre o falante, a linguagem e o outro é determinante para a compreensão da gagueira e da instância clínica a ela ligada, uma vez que se defende que não há como pensar essa instância desvinculadamente da problematização em torno do falante. O trabalho revisita os conceitos e os conflitos concernentes à temática da gagueira, fazendo uma análise do cenário dos estudos sobre o assunto. Além disso, evidencia as dificuldades que o tema impõe para a compreensão de sua natureza. Com base na fundamentação da teoria da enunciação de origem benvenistiana, propõe‐se um entendimento do distúrbio da gagueira, tendo como eixo cinco aspectos enunciativos propostos por Aya Ono (2007). A partir dessa concepção, reflete‐se acerca das implicações dessa visão para a clínica dos distúrbios de linguagem.
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Estudo das palavras gaguejadas por crianças e adultos : caracterizando a gagueira como um distúrbio de linguagem

Bohnen, Anelise Junqueira January 2009 (has links)
Gagueira usualmente inicia ao redor dos três anos de idade, durante o período da aquisição da linguagem, quando as habilidades fonoarticulatórias são adquiridas e expandidas. Isso não é uma simples coincidência. Há muitas conexões e interações entre o desenvolvimento da linguagem e a emergência da gagueira na criança. Para verificar as características das palavras gaguejadas por adultos e crianças falantes do Português Brasileiro, quatro hipóteses foram levantadas e os objetivos para testá-las foram: 1) investigar a localização das gagueiras nas palavras, a classificação silábica e a tonicidade, as tipologias mais frequentes, e a influência do gênero e da faixa etária; 2) verificar o efeito do tempo nas características das palavras gaguejadas (foram escolhidos quatro quinquênios: 1986-1990; 1991-1995; 1996-2000 e 2001-2005); 3) verificar as semelhanças e diferenças entre hesitações normais e gagueira, e 4) desenvolver uma metodologia facilitadora da transcrição e da análise de frequência das palavras coletadas. Foram transcritas as primeiras 100 palavras faladas por sujeitos sem tratamento prévio, na primeira entrevista, num total de 12000 palavras faladas por 60 adultos e 60 crianças, das quais 1326 eram gaguejadas. Um programa de Semântica Eletrônica foi criado para verificar a frequência das ocorrências. Nenhuma diferença significativa foi revelada pela análise estatística entre todas as variáveis investigadas. Bloqueios e repetições foram mais frequentes do que prolongamentos e as gagueiras localizaram-se em 97% das primeiras sílabas das palavras. Extensão e tonicidade silábica não influenciaram a posição da gagueira na palavra. Gênero e faixa etária, assim como o tempo também não mudaram as características das palavras gaguejadas. As características das palavras gaguejadas em 2005 são as mesmas das palavras gaguejadas em 1986. Entre as hesitações normais e a gagueira, as semelhanças foram menores que as diferenças. Hesitações ocorrem entre palavras e gagueiras ocorrem dentro das palavras. O programa de Semântica Eletrônica se mostrou altamente facilitador para a análise da frequência das palavras coletadas. A regularidade encontrada não é das pessoas que gaguejam. A regularidade da gagueira é a regularidade da linguagem. / Stuttering usually begins around three years of age, during the language acquisition time, when the speech-language skills are acquired and expanded. This is not a simple coincidence. There are many connections and interactions between language development and the emergence of stuttering in children. To check the characteristics of words stuttered by adults and children speakers of Brazilian Portuguese, four hypotheses were developed and the goals to test them were: 1) to investigate the stuttering location in words, the syllabic classification and stress, the most common types, and the influence of gender and age group; 2) to determine the effect of time on the characteristics of stuttered words (four year periods were chosen: 1986-1990, 1991-1995, 1996-2000 and 2001-2005); 3) to verify the similarities and differences between normal hesitation and stuttering, and 4) to develop a methodology to facilitate the transcription and analysis of collected words, through a Semantic Web program. The first 100 words spoken by not previously treated subjects, during their first interview, were recorded and transcribed. From the 12,000 words spoken by 60 adults and 60 children, 1,326 were stuttered. An Electronic Semantics program was created to verify the frequency of occurrences. Results: No significant differences were revealed by the statistical analysis for all variables investigated. Blocks and repetitions were more frequent than prolongations; stutterings were located 97% of the time on the first syllables of words. Extension and syllabic stress did not influence the position of stuttering on the word. Gender and age, as well as time, did not change the characteristics of stuttered words. The characteristics of the stuttered words of 2005 are the same as the stuttered words of 1986. Among normal hesitations and stuttering, there were more differences than similarities. The Electronic Semantic program was highly efficient for transcription and analysis of frequency of the collected words. The found regularity of results is not from the people who stutter. The regularity of stuttering is the regularity of language.
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Análise de ligação e associação no genoma com gagueira desenvolvimental persistente em famílias do Estado de São Paulo-Brasil

Domingues, Carlos Eduardo Frigério [UNESP] 21 March 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-03-21Bitstream added on 2014-06-13T21:03:45Z : No. of bitstreams: 1 domingues_cef_dr_botib.pdf: 8383595 bytes, checksum: 12825237e7433888847a69be2e9616ba (MD5) / A gagueira é uma doença comum que afeta a fluência da fala, caracterizada por repetições ou prolongamentos frequentes de sons, sílaba, palavras, ou por hesitações, ou interrupções no fluxo normal da fala. Trata-se de uma doença que tipicamente surge na infância em crianças com idade entre dois e quatro anos, com taxa de incidência estimada em torno de 5% da população. No entanto devido à elevada taxa de recuperação espontânea, estima-se uma prevalência de 1% na população em geral. Apesar do envolvimento de fatores ambientais, o fator genético é determinante para o desenvolvimento da doença. Algumas evidências que sustentam essa relação são: agregação familial, estudos com gêmeos e envolvendo adoções e, relações de consanguinidade em famílias com diversos afetados. Entretanto, trata-se de uma doença complexa na qual a identificação exata do tipo de herança é difícil de ser determinada uma vez que não seguem as leis de Mendel. Este estudo teve como principal finalidade realizar análises de ligação em 43 famílias brasileiras do Estado de São Paulo, não relacionadas, portadoras de gagueira desenvolvimental persistente a fim de identificar regiões cromossômicas com possíveis genes candidatos; Para as análises de ligação, inicialmente foi realizada a genotipagem de todas as famílias através de chips específicos para essa finalidade contendo 6056 marcadores SNP. Posteriormente, para o refinamento do mapa de ligação foram utilizados marcadores microssatélites polimórficos marcados com fluoróforos e analisados em sequenciador automático capilar. Para as estimativas das frequências alélicas destes marcadores na população brasileira foram utilizados amostras do grupo controle, não relacionadas, previamente selecionadas. Apenas duas famílias (BRPD_47 e BRPD_50) sob o padrão de herança dominante... / Stuttering is a common disease that affects the fluency of speech, and is characterized by frequent repetitions or prolongations of sounds, syllables, or words, or by interruptions in the normal flow of speech. The disorder typically begins in children aged two to four years, and has an estimated incidence rate of around 5% of the population. Due to the high rate of spontaneous recovery, the estimated prevalence of the disorder is 1% in the general population. Despite the involvement of environmental factors, genetic factors have been shown to be critical to the development of the disease. Evidence supporting genetic factors include twin studies, adoption studies, family clusters of stuttering, and consanguineous relations in families with many cases of the disorder. However stuttering is a complex disorder in which the identification of the exact type of inheritance is difficult to determine because it does not follow Mendelian laws. The main goal of this study was to perform a genome-wide linkage analysis in 43 unrelated families from the Brazilian state of São Paulo, which had multiple cases of persistent developmental stuttering, in an effort to identify chromosomal regions containing possible causal genes, Linkage analysis was initially performed by genotyping of all families with chip-based methods that assayed 6056 sNP markers. Subsequent refinement of linkage locations used polymorphic microsatellite markers analyzed by capillary electrophoresis unsing an automated DNA sequencer. Unrelated normal Brazilian samples were used as a control group to estimate the allele frequencies of these markers in this population. Two families (BRPD_47 and BRPD_50) showed significant evidence for linkage in the region of chromosome 10q21 under a dominant inheritance model. Combining these two families produced... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise do discurso de adultos diagonosticados como gagos em três cidades do interior do estado de Pernambuco

Tatiana Maria Corrêa Cavalcanti 18 March 2011 (has links)
A grande maioria dos estudos sobre a gagueira caracteriza-se por abordagens descontextualizadas do problema que a circunscrevem a partir das suas manifestações externas, o que é observável de imediato o sintoma. Encontramos na literatura fonoaudiológica uma heterogeneidade de hipóteses sobre sua origem, contraposta a uma homogeneidade em sua caracterização. Porém, essas abordagens convergem em um mesmo ponto: a gagueira é tomada como manifestação de algo que se dá a ver no corpo, entendido como tensão muscular, respiração, produção articulatória. Este trabalho se propôs a realizar uma análise discursiva de adultos diagnosticados como gagos. Especificamente, buscou analisar o que dizem sobre suas dificuldades em desenvolverem seus processos de linguagem e interação, imersas em um quadro de gagueira. Procuramos identificar também as marcas e formações discursivas que caracterizam o discurso dos adultos diagnosticados como gagos e descrever as estratégias discursivas que servem como apoio para o alcance de uma possível fluência e veículo de interação utilizado pelos sujeitos em estudo. Diante das discussões fonoaudiológicas sobre a gagueira, procuramos estudá-la a partir do funcionamento linguístico-discursivo. Para isso, respaldamos dos pressupostos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa (AD) que nos permitiu uma visão ideológica do discurso, atravessando os construtos teóricos do Marxismo, da Linguística e da Psicanálise. A AD acessa uma Linguística tocada pela ideologia, o que permite problematizar a noção de normal/patológico que atravessa a constituição do sujeito gago e o discurso fonoaudiológico, além de compartilhar uma visão psicanalítica do sujeito, o que se considera importante, visto que há o interesse por estudar a constituição do sujeito-gago. Para a realização da pesquisa, utilizamos uma entrevista semi-estruturada com 13 sujeitos com queixa de gagueira. Nossa análise foi ancorada na interdiscursividade, na qual pudemos identificá-la como formações discursivas materializadas no discurso dos sujeitos pesquisados. Sendo assim, afirmamos a gagueira como um distúrbio de linguagem que apresenta uma relação direta com as condições de produção, tendo implicações entre o sujeito que fala, o interlocutor e as situações de gagueira / Most studies on stuttering characterized by decontextualized approaches to the problem that circumscribes from its outward manifestations, which is observable immediately - the symptom. The literature speech heterogeneity of hypotheses about their origin, as opposed to homogeneity in its characterization. However, these approaches converge on one point: stuttering is taken as a manifestation of something that is to be seen in the body, understood as muscle tension, respiration, articulatory production. This study proposes to conduct a discursive analysis of adults diagnosed as stutterers in three cities in the interior of Pernambuco (Macaparana, São Vicente Ferrér e Limoeiro) and analyze what they say about their difficulties in developing their process of language and interaction, immersed in a Table of stuttering. Also tried to identify the brands and discursive properties that characterize the speech of adults diagnosed as stuttering and describe the discursive strategies that serve as supporting the achievement of a possible interaction of creep and vehicle used by the subjects under study. Given the discussions about stuttering speech therapy try to study it, from the linguistic and discursive operation. For this, we endorse in the theoretical assumptions of discourse analysis of the French line (AD) that allowed us a vision of ideological discourse, through theoretical constructs of Marxism, linguistics and psychoanalysis. The AD accesses a linguistics played by ideology, which enables us to raise the notion of normal and pathological crossing the constitution of the subject stuttered speech and speech therapy in addition to sharing a psychoanalytic view of the subject, which is considered important, since there is interest by studying the constitution of the subject-stutterer. To carry out the research used a semi-structured interview with 13 subjects with complaints of stuttering. Our analysis was based on interdiscursivity, where we could identify them as discursive materialized in the speech of individuals. Therefore, we affirm the stuttering as a disorder of language that has a direct relation to production conditions, with a direct order from the speaking subject, the speaker and the situations of stuttering
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A mudança de posição na formação discursiva em sujeitos com gagueira: uma análise discursiva

Claudemir dos Santos Silva 19 January 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabendo que sujeito e linguagem constituem-se intrinsecamente, a presente dissertação assume uma posição de circunscrever o discurso como gênese e sítio de surgimento e continuidade da gagueira, sob a forma peculiar de efeito de interlocução e sentidos, mostrando que é possível questionar a Formação Discursiva (FD) da gagueira e assumir uma nova forma-sujeito na FD da fluência. Desse modo, busca, como objetivo geral, analisar a mudança de posição na formação discursiva de sujeitos com gagueira participantes do Grupo de Estudos e Atendimento à Gagueira (GEAG). Como objetivos específicos: a) identificar o processo de mudança de posição nas formações discursivas e ideológicas dos sujeitos; b) identificar a memória discursiva e o interdiscurso nas práticas discursivas; c) investigar as estratégias terapêuticas que geram efeito de fluência, gagueira ou silenciamento no discurso dos sujeitos gagos. Nesse sentido, na proposta terapêutica do grupo, os sujeitos são levados a questionar, e os terapeutas da linguagem interpretam e põem em questão o que foi dito pelos sujeitos, levando-os a fazerem reflexões sobre o próprio discurso. Para tanto, interessa-nos trabalhar com a Análise do Discurso (AD), fundada por Michel Pêcheux, na França, e discutida no Brasil por autores como Eni Orlandi e seguidores. Dessa forma, a AD funcionará como teoria de sustentação para analisar o discurso dos sujeitos com gagueira, assim como procedimento analítico que comporá a base do processo terapêutico deles. Com isso, constituímos recortes discursivos dos discursos de três participantes e os analisamos a partir dos procedimentos de análise da mesma teoria. Assim sendo, concluímos o trabalho, constatando a mudança de posição no discurso dos sujeitos investigados e determinando o espaço discursivo como o lugar da gagueira, problema esse arraigado às condições de produção daqueles que participam do funcionamento discursivo. Através das análises, também pudemos reconhecer que o grupo de terapia é um lugar de ressignificação dos discursos dos sujeitos e, respectivamente, de suas concepções de fluência e gagueira.
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Estudo das palavras gaguejadas por crianças e adultos : caracterizando a gagueira como um distúrbio de linguagem

Bohnen, Anelise Junqueira January 2009 (has links)
Gagueira usualmente inicia ao redor dos três anos de idade, durante o período da aquisição da linguagem, quando as habilidades fonoarticulatórias são adquiridas e expandidas. Isso não é uma simples coincidência. Há muitas conexões e interações entre o desenvolvimento da linguagem e a emergência da gagueira na criança. Para verificar as características das palavras gaguejadas por adultos e crianças falantes do Português Brasileiro, quatro hipóteses foram levantadas e os objetivos para testá-las foram: 1) investigar a localização das gagueiras nas palavras, a classificação silábica e a tonicidade, as tipologias mais frequentes, e a influência do gênero e da faixa etária; 2) verificar o efeito do tempo nas características das palavras gaguejadas (foram escolhidos quatro quinquênios: 1986-1990; 1991-1995; 1996-2000 e 2001-2005); 3) verificar as semelhanças e diferenças entre hesitações normais e gagueira, e 4) desenvolver uma metodologia facilitadora da transcrição e da análise de frequência das palavras coletadas. Foram transcritas as primeiras 100 palavras faladas por sujeitos sem tratamento prévio, na primeira entrevista, num total de 12000 palavras faladas por 60 adultos e 60 crianças, das quais 1326 eram gaguejadas. Um programa de Semântica Eletrônica foi criado para verificar a frequência das ocorrências. Nenhuma diferença significativa foi revelada pela análise estatística entre todas as variáveis investigadas. Bloqueios e repetições foram mais frequentes do que prolongamentos e as gagueiras localizaram-se em 97% das primeiras sílabas das palavras. Extensão e tonicidade silábica não influenciaram a posição da gagueira na palavra. Gênero e faixa etária, assim como o tempo também não mudaram as características das palavras gaguejadas. As características das palavras gaguejadas em 2005 são as mesmas das palavras gaguejadas em 1986. Entre as hesitações normais e a gagueira, as semelhanças foram menores que as diferenças. Hesitações ocorrem entre palavras e gagueiras ocorrem dentro das palavras. O programa de Semântica Eletrônica se mostrou altamente facilitador para a análise da frequência das palavras coletadas. A regularidade encontrada não é das pessoas que gaguejam. A regularidade da gagueira é a regularidade da linguagem. / Stuttering usually begins around three years of age, during the language acquisition time, when the speech-language skills are acquired and expanded. This is not a simple coincidence. There are many connections and interactions between language development and the emergence of stuttering in children. To check the characteristics of words stuttered by adults and children speakers of Brazilian Portuguese, four hypotheses were developed and the goals to test them were: 1) to investigate the stuttering location in words, the syllabic classification and stress, the most common types, and the influence of gender and age group; 2) to determine the effect of time on the characteristics of stuttered words (four year periods were chosen: 1986-1990, 1991-1995, 1996-2000 and 2001-2005); 3) to verify the similarities and differences between normal hesitation and stuttering, and 4) to develop a methodology to facilitate the transcription and analysis of collected words, through a Semantic Web program. The first 100 words spoken by not previously treated subjects, during their first interview, were recorded and transcribed. From the 12,000 words spoken by 60 adults and 60 children, 1,326 were stuttered. An Electronic Semantics program was created to verify the frequency of occurrences. Results: No significant differences were revealed by the statistical analysis for all variables investigated. Blocks and repetitions were more frequent than prolongations; stutterings were located 97% of the time on the first syllables of words. Extension and syllabic stress did not influence the position of stuttering on the word. Gender and age, as well as time, did not change the characteristics of stuttered words. The characteristics of the stuttered words of 2005 are the same as the stuttered words of 1986. Among normal hesitations and stuttering, there were more differences than similarities. The Electronic Semantic program was highly efficient for transcription and analysis of frequency of the collected words. The found regularity of results is not from the people who stutter. The regularity of stuttering is the regularity of language.
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Aspectos enunciativos da relação falante, linguagem e outro na gagueira

Oliveira, Fabiana de January 2011 (has links)
Cette thèse étudie le trouble du bégaiement par le biais de la théorie énonciative de Émile Benveniste. On vise à développer une réflexion théorique et conceptuelle sur la relation entre langage, bégaiement et parlant comme un moyen de subventionner l’élaboration de considérations cliniques dans le domaine de la clinique des troubles du langage. On part du présupposé selon lequel mettre en évidence la relation entre le parlant, le langage et l’autre est essentielle à la compréhension du bégaiement et instance clinique qui s’attache à lui, étant donné que l’on défend qu’il n’y a pas raison de penser cette instance séparément de la problématisation autour du parlant. Le travail revisite les concepts et les conflits concernant la question du bégaiement, en faisant une analyse du cadre des études sur ce sujet. En outre, il montre les difficultés que pose la question à la compréhension de sa nature. En s`appuyant sur le fondement de la théorie de l’énonciation d’origine benvenistienne, on propose une compréhension du trouble du bégaiement, ayant comme base les cinq aspects énonciatifs proposés par Aya Ono (2007). À partir de cette conception, on pense sur les implications de cette vue pour la clinique des troubles de langage. / Esta tese estuda o distúrbio da gagueira sob o viés da teoria enunciativa de Émile Benveniste. Busca‐se desenvolver uma reflexão teórico‐conceitual sobre a relação entre linguagem, gagueira e falante como forma de subsidiar a elaboração de considerações clínicas no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Parte‐se do a priori segundo o qual colocar em evidência a relação entre o falante, a linguagem e o outro é determinante para a compreensão da gagueira e da instância clínica a ela ligada, uma vez que se defende que não há como pensar essa instância desvinculadamente da problematização em torno do falante. O trabalho revisita os conceitos e os conflitos concernentes à temática da gagueira, fazendo uma análise do cenário dos estudos sobre o assunto. Além disso, evidencia as dificuldades que o tema impõe para a compreensão de sua natureza. Com base na fundamentação da teoria da enunciação de origem benvenistiana, propõe‐se um entendimento do distúrbio da gagueira, tendo como eixo cinco aspectos enunciativos propostos por Aya Ono (2007). A partir dessa concepção, reflete‐se acerca das implicações dessa visão para a clínica dos distúrbios de linguagem.
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Efeito da retroalimentação auditiva atrasada na gagueira com e sem alteração do processamento auditivo central / Effect of delayed auditory feedback on stuttering with and without central auditory processing disorders

Picoloto, Luana Altran [UNESP] 20 April 2017 (has links)
Submitted by Luana Altran Picoloto null (altranluana@gmail.com) on 2017-05-05T15:44:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Luana_Altran_Picoloto.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-05T16:06:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 picoloto_la_me_mar.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-05T16:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 picoloto_la_me_mar.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) Previous issue date: 2017-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O atraso na retroalimentação auditiva tem sido utilizado na gagueira há 50 anos. No entanto, ainda não há consenso sobre qual é o perfil de indivíduos gagos que mais se beneficia com o uso deste recurso. Por que há sucessos e insucessos na utilização da retroalimentação auditiva atrasada nos indivíduos gagos? Algumas variáveis podem interferir nos resultados da retroalimentação auditiva atrasada, como a idade, o gênero, o tempo de atraso, a gravidade da gagueira, a tipologia das disfluências, entre outras. Porém, vale ressaltar que é o sistema auditivo que monitora simultaneamente e continuamente os sons externos do ambiente acústico durante a fala, além de propiciar a retroalimentação da própria voz. Acredita-se que as habilidades auditivas representam importantes variáveis que influenciam os efeitos das alterações na retroalimentação auditiva. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho foi verificar os efeitos da retroalimentação auditiva atrasada na fluência da fala de indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central, por meio da análise das tipologias e frequência das disfluências, da gravidade da gagueira e da taxa de elocução. Participaram deste estudo 20 indivíduos de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 a 17 anos, com diagnóstico de gagueira do desenvolvimento persistente, divididos em dois grupos: Grupo Pesquisa 1 (GP1), composto por dez indivíduos, com alteração do processamento auditivo central; e Grupo Pesquisa 2 (GP2), composto por dez indivíduos, sem alteração de processamento auditivo central. Os seguintes procedimentos foram utilizados: avaliação da fluência (fala espontânea) em duas condições de escuta, com retroalimentação auditiva habitual (RAH) e atrasada (RAA), avaliação da gravidade da gagueira e do processamento auditivo central. O software Fono Tools foi utilizado para provocar o atraso na retroalimentação auditiva de 100 milisegundos. Foi realizada a análise estatística dos dados com o teste dos “Postos Sinalizados de Wilcoxon”, para análise intragrupos, e o teste de “Mann-Whitney”, para análise intergrupos, para a elaboração das figuras, foi utilizado o software Prism 5.0 (Graphpad Software, Inc.). Os resultados mostraram efeitos diversos entre os indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central. Duas tipologias de disfluências típicas da gagueira apresentaram redução estatisticamente significante sob o efeito da RAA no GP2, a saber, bloqueios (p=0,010) e repetições de palavras (p=0,042). Houve redução significativa na quantidade de disfluências de duração (bloqueio, prolongamento e pausa) (p=0,036) para os indivíduos do GP2. No Instrumento de Gravidade da Gagueira, foi possível verificar no GP2 diminuição estatisticamente significante no escore da frequência das disfluências típicas da gagueira (p=0,048). Os dois grupos não mostraram diferenças quanto à taxa de elocução e outras disfluências entre as condições de RAH e RAA. Nas variáveis analisadas, verificou-se que a retroalimentação auditiva atrasada não provocou efeitos estatisticamente significantes nos indivíduos do GP1. Como conclusão, os dados demonstraram que o efeito da retroalimentação auditiva atrasada na fala de indivíduos gagos sem alteração do processamento auditivo central (Grupo Pesquisa 2) foi positivo, uma vez que provocou redução estatisticamente significante: na quantidade de bloqueios e de repetições de palavras; na frequência das disfluências típicas da gagueira de duração; e no escore da frequência das disfluências típicas da gagueira, no Instrumento de Gravidade da Gagueira. Os efeitos do atraso na retroalimentação auditiva foram diversos entre os indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central, sugerindo que o fonoaudiólogo deveria avaliar as habilidades auditivas para realizar a indicação do uso da retroalimentação auditiva atrasada na gagueira. Os resultados sugerem que o atraso na retroalimentação auditiva para os indivíduos gagos sem alteração do processamento auditivo central seja um recurso terapêutico viável. / Delayed auditory feedback has been used in stuttering for 50 years. However, there is still no consensus on the profile of people who stutter who most benefit from using this feature. Why are there successes and failures in using delayed auditory feedback in people who stutter? Some variables may interfere with delayed auditory feedback, such as age, gender, delay time, stuttering severity, typology of disfluencies, among others. However, it should be emphasized that the auditory system simultaneously and continuously monitors external sounds of acoustic environment during speech, in addition to providing feedback of the voice itself. It is believed that auditory abilities represent important variables that influence the effects of changes in auditory feedback. In this sense, the general objective of this study was to verify the effects of delayed auditory feedback on speech fluency of stutterers with and without central auditory processing disorders, by analyzing typologies and frequency of disfluencies, stuttering severity and speech rate. Participated of these study 20 individuals of both genders, aged 7 to 17 years, with diagnosis of developmental persistent stuttering, divided into two groups: Research Group 1 (RG1) composed of ten individuals, with central auditory processing disorder; and Research Group 2 (RG2), composed of ten subjects, without central auditory processing disorders. The following procedures were used: assessment of fluency (spontaneous speech) in two listening conditions, with habitual auditory feedback (HAF) and delayed (DAF), assessment of stuttering severity and central auditory processing. The Fono Tools software was used to cause a 100 millisecond delay in auditory feedback. Statistical analysis of the data was carried out using the Wilcoxon Signal Post test for intragroup analysis and the Mann-Whitney test for intergroup analysis, Prism 5.0 software (Graphpad Software, Inc.) was used for the elaboration of the figures. The results showed several effects among stutterers with and without central auditory processing disorders. Two typologies of stuttering-like disfluencies presented a significant reduction under the effect of RAA on GP2, blocks (p = 0.010) and word repetitions (p = 0.042). There was a significant reduction in amount of disfluencies’ duration (block, extension and pause) (p = 0.036) for RG2 individuals. In Stuttering Severity Instrument, it was possible to verify in RG2 a statistically significant decrease in frequency of stuttering-like disfluencies (p = 0.048). In both groups, there was no differences in speech rate and other disfluencies between HAF and DAF conditions. In the analyzed variables, it was verified that delayed auditory feedback did not provoke statistically significant effects in RG1 subjects. As conclusion, the data showed that the effect of delayed auditory feedback on speech of stutterers without central auditory processing disorders (Research Group 2) was positive, once it led to a significant reduction in: number of blocks and word repetitions; frequency of stuttering-like disfluencies of duration; and in score of stuttering-like dysfluency frequency in Stuttering Severity Instrument. The effects of delayed auditory feedback were different among stutterers with and without central auditory processing disorders, suggesting that speech therapist should evaluate auditory abilities to indicate the use of delayed auditory feedback in stuttering. The results suggest that delayed auditory feedback for people who stutter without central auditory processing disorders is a viable therapeutic resource.
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Aspectos enunciativos da relação falante, linguagem e outro na gagueira

Oliveira, Fabiana de January 2011 (has links)
Cette thèse étudie le trouble du bégaiement par le biais de la théorie énonciative de Émile Benveniste. On vise à développer une réflexion théorique et conceptuelle sur la relation entre langage, bégaiement et parlant comme un moyen de subventionner l’élaboration de considérations cliniques dans le domaine de la clinique des troubles du langage. On part du présupposé selon lequel mettre en évidence la relation entre le parlant, le langage et l’autre est essentielle à la compréhension du bégaiement et instance clinique qui s’attache à lui, étant donné que l’on défend qu’il n’y a pas raison de penser cette instance séparément de la problématisation autour du parlant. Le travail revisite les concepts et les conflits concernant la question du bégaiement, en faisant une analyse du cadre des études sur ce sujet. En outre, il montre les difficultés que pose la question à la compréhension de sa nature. En s`appuyant sur le fondement de la théorie de l’énonciation d’origine benvenistienne, on propose une compréhension du trouble du bégaiement, ayant comme base les cinq aspects énonciatifs proposés par Aya Ono (2007). À partir de cette conception, on pense sur les implications de cette vue pour la clinique des troubles de langage. / Esta tese estuda o distúrbio da gagueira sob o viés da teoria enunciativa de Émile Benveniste. Busca‐se desenvolver uma reflexão teórico‐conceitual sobre a relação entre linguagem, gagueira e falante como forma de subsidiar a elaboração de considerações clínicas no campo da clínica dos distúrbios de linguagem. Parte‐se do a priori segundo o qual colocar em evidência a relação entre o falante, a linguagem e o outro é determinante para a compreensão da gagueira e da instância clínica a ela ligada, uma vez que se defende que não há como pensar essa instância desvinculadamente da problematização em torno do falante. O trabalho revisita os conceitos e os conflitos concernentes à temática da gagueira, fazendo uma análise do cenário dos estudos sobre o assunto. Além disso, evidencia as dificuldades que o tema impõe para a compreensão de sua natureza. Com base na fundamentação da teoria da enunciação de origem benvenistiana, propõe‐se um entendimento do distúrbio da gagueira, tendo como eixo cinco aspectos enunciativos propostos por Aya Ono (2007). A partir dessa concepção, reflete‐se acerca das implicações dessa visão para a clínica dos distúrbios de linguagem.
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Estratégias de reparação na fala gaguejada / Repair strategies in stuttered speech

Carvalho, Susana de 15 April 2014 (has links)
Speech production involves a lot of failures that are automatically corrected by speaker, suggesting the existence of an internal self-monitoring system. Often considered as linguistic processing errors, such failures may reveal difficulties in neuromotor or perceptual processing. The aim of this study was to analyze the self-monitoring of speech of adults who stutter, comparing it to fluente adults. It is an observational and analytical study, which was attended by 70 participants, adults, males, native speakers of Brazilian Portuguese, with high school degree. The participants were allocated into two groups: 35 fluent adults and 35 adults who stutter. All the volunteers were asked to carry out an oral reading task of a text in Brazilian Portuguese. The task was recorded and literally transcribed. The examination of samples of speech enabled the identification of errors and their classification. The errors were categorized as ignored, corrected covert and corrected explicit. The data were submitted to descriptive and analytical statistics. No difference was observed between the number of errors ignored by adults who stutter or fluent adults. There are differences between the groups with regard to corrections for both covert and explicit errors. It is concluded that fluent adults and adults who stutter show the same skills of self-monitoring of speech. Repair strategies, in disfluent speech, differ in some aspects of the strategies of fluent speakers. / INTRODUÇÃO: O fluxo natural da fala é, frequentemente, interrompido por pausas, hesitações e revisões. Esses elementos, normalmente denominados disfluências comuns, são indícios de um sistema interno de automonitoramento que corrige o discurso em tempo real para garantir sua inteligibilidade. As estratégias usadas por falantes fluentes para revisar seu discurso são semelhantes às características que definem a gagueira; entretanto, poucos estudos têm sido conduzidos a fim investigar o automonitoramento da fala de pessoas que gaguejam. OBJETIVO: Comparar o automonitoramento da fala entre adultos que gaguejam e adultos fluentes. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo caso-controle que contou com 35 adultos que gaguejam comparados a 35 adultos fluentes. Todos os participantes realizaram a leitura oral de um texto padronizado para o português brasileiro. A tarefa foi gravada, transcrita literalmente e o exame das amostras possibilitou a identificação dos erros, seus reparos e sua classificação. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica. RESULTADOS: Adultos que gaguejam e adultos fluentes não apresentaram diferenças significativas quanto ao número de erros explícitos, em tarefa de leitura oral (p=0,74). Foram observadas diferenças significativas entre os grupos no que diz respeito às tentativas de reparar esses erros, tanto explícitos (p=0,04) quanto encobertos (p=0,002). CONCLUSÃO: Adultos que gaguejam e adultos fluentes evidenciam a existência de um sistema comum de automonitoramento da fala. No entanto, adultos que gaguejam mostraram-se mais sensíveis aos erros e realizaram um número excessivo de correções, sugerindo falhas de adaptação e planejamento fonológico.

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