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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Avaliação da imuno-expressão de proteínas da via da apoptose mediadas pela proteína p53 no carcinoma hepatocelular / Immunohistochemical assessment of the expression of proteins of the apoptosis pathway mediated by p53 in hepatocellular carcinoma

Rodrigo Albergaria Ressio 05 October 2010 (has links)
O presente estudo teve por objetivo estudar a participação da apoptose na carcinogênese hepatocelular, quantificando os corpos apoptóticos imunomarcados por caspase-3 clivada em amostras de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com ou sem cirrose, comparando também estes achados com amostras correspondentes de fígado não tumoral. Visou também à análise semi-quantitativa da imuno-expressão da proteína p53, Bax e Citocromo-C, relacionadas à via mitocondrial da apoptose em busca de eventuais relações com as variáveis clínicopatológicas dos carcinomas hepatocelulares. A análise comparativa da distribuição das diversas proteínas aqui estudadas foi ainda efetuada, com vistas à possível demonstração de sua interação no processo de apoptose em CHC. Amostras selecionadas de 79 casos de CHC foram distribuídas em micromatriz tecidual e submetidas a pesquisa imuno-histoquímica com amplificação por polímeros curtos de dextran ligados a peroxidase. IA foi maior nos CHC que nas amostras não-neoplásicas, mostrando ainda tendência a associação com o grau histológico do CHC .A imuno-expressão de p53 foi maior nos CHC em fígado cirrótico (CHC-C), em casos com invasão vascular, e nos graus histológicos altos. Houve maior imunoexpressão de citocromo c em CHC-C, sendo importante sua associação com p53. Bax mostrou apenas tendência a associação com o tamanho do CHC. Essas evidências contribuem para a compreensão da importância da via mitocondrial da apoptose mediada pela proteína p53 no CHC, destacando também prováveis diferenças do mecanismo carcinogenético na presença ou não de cirrose / This study aimed at the assesment of aspects of the role of apoptosis in hepatocellular carcinogenesis, quantifying apoptotic bodies immunomarked by cleaved caspase-3 in samples of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with or without cirrhosis, further comparing these findings to those from samples in non-tumoral areas of these livers. We also aimed herein to semiquantitate the immunoexpression of p53, Bax, Cytochrome-C, participants of the mitochondrial pathway of apoptosis, searching for possible relations with clinico-pathological variables in HCC. Samples from 79 cases of HCC were arranged in tissue microarrays were and submitted to immunohistochemical reaction with signal amplification achieved by the short-polymer-peroxidase system. Apoptotic index measured by immunoexpression of cleaved-caspase 3 was higher in HCC than in samples from non-neoplastic areas. p53 immunoexpression was higher in HCC occurring in cirrhotic livers, (HCC-C), in cases with vascular invasion and in higher histological grades. Cytochrome-c immunoexpression was also higher in HCC-C and, interestingly, was directly related to p53. Bax immunoreactivity showed only a trend for a relation with the size of HCC. The evidences from the present study further demonstrate the importance of p53-mediated pathway of apoptosis in HCC, and also point for possible differences in carcinogenesis in cirrhotic versus non-cirrhotic livers
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Avaliação antropométrica, prostatica e polimorfismos de TP53 e GSTP1 em populações do estremo setentrional amazônico / Antropometric, prostatic characteristics and single nucleotide polymorphisms of TP53 and GSTP1 in populatins of northern Brazil

Lima Junior, Mario Maciel de, 1974- 12 March 2012 (has links)
Orientadores: Laura Sterian Ward, Ubirajara Ferreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LimaJunior_MarioMacielde_D.pdf: 2397268 bytes, checksum: 63d55e4a5572d5d7f06e615be4d98384 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: As doenças da glândula prostática em geral e a incidência de câncer da próstata, em particular, mostram disparidades acentuadas entre os diferentes países e etnias. De fato, etnia, idade e história familiar são os mais fortes fatores de risco conhecidos para o câncer da próstata, mas a dieta, índice de massa corporal e outros fatores também podem influenciar o seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo é descrever aspectos clínicos, antropométricos e genéticos da próstata de índios brasileiros da região amazônica. Foram analisados um total de 228 indígenas do sexo masculino ? 40 anos submetidos a exame físico, incluindo exame retal digital da próstata (TR), e a um questionário individualizado que incluía características demográficas e estilo de vida; história médica familiar e pessoal para câncer da próstata. Amostras de sangue foram obtidas para a determinação do antígeno prostático específico (PSA) e concentrações de testosterona sérica e genotipagem para TP53 e GSTP1. Os dados da população indígena foram comparados com os de um grupo controle de 87 não-indígenas masculinos da mesma região. Entre os 14 grupos étnicos identificados, Macuxi, é a etnia de índios aculturados mais frequente (43,6%), seguido pela Yanomami (14,5%), que é composta por índios mais isolados e primitivos. Os participantes tinham média de idade de 54,7 anos; circunferência abdominal de 86,6 cm e IMC de 23,9 kg/m2, com Yanomanis apresentando ambos IMC (21,4 contra 24,8; p=0,001) e peso da próstata mais baixos do que os Macuxis (15g contra 20g; p=0,001). Na população controle a idade média foi de 41 anos. Nenhum dos índios apresentaram sintomas relacionados à próstata e apenas um paciente teve diagnóstico de hiperplasia benigna da próstata, associada à manifestação de retenção urinária. Não foram identificadas diferenças nos valores de PSA (0,48 ng/mL contra 0,6 ng/mL; p=0,349) entre Yanomami e Macuxis. Observou-se correlação entre o IMC, peso da próstata, estilo de vida e hábitos alimentares, apesar das concentrações de testosterona (414 contra 502; p=0,207) serem semelhantes entre Macuxis e Yanomanis e, um aumento progressivo das concentrações de PSA ser observado com o envelhecimento em ambas etnias. A genotipagem de TP53 nos indígenas mostrou uma super representação do haplótipo selvagem Arg/Arg (74,5% versus 42,5%; p<0.0001) em relação à população controle. O perfil genotipico de GSTP1 também diferiu consideravelmente entre os não índios e os índios (Ile/Ile 60,9% versus 35,3%; Ile/Val 28,7% versus 45,9%; Val/Val 10,3% versus 18,8%; p = 0,0003, respectivamente). Não encontramos qualquer associação entre os hábitos alimentares ou características do estilo de vida, peso da próstata, PSA, concentrações de testosterona e o perfil genético da população investigada. No entanto, observamos especificidades alimentares, sociais e culturais nas populações estudadas, bem como um perfil genético específico para TP53 e GSTP1 que podem estar associados à boa saúde prostática da população indígena estudada / Abstract: Prostate diseases in general and prostate cancer incidence, in particular, show marked disparities among different countries and ethnicities. Age, ethnicity and family history are the strongest known risk factors for prostate cancer, but diet, body mass index and other factors may also influence its development. We aimed to describe clinical, anthropometric, genetic and prostatic features of Brazilian Indians from the Amazon area. A total of 228 male Indians ?40 years old were submitted to a physical examination, including digital rectal examination (DRE), and to an in-person questionnaire on demographic characteristics and life style; personal and familial medical history. Blood samples were obtained for the determination of total prostatic specific antigen (PSA) and serum testosterone levels. In addition, we obtained a control group of non-Indian males from the same region. Among the 14 ethnic groups identified, Macuxi group, composed by more acultured indians, was the most frequent (43.6%), followed by Yanomami (14.5%) group, that is composed by more isolated and primitive indians. Participants had a mean age of 54.7 years; waist circumference of 86.6 cm and BMI of 23.9 kg/m2, with Yanomamis presenting both lower BMI (21,4 versus 24,8; p=0,001) and lower prostate volume than Macuxis (15 versus 20; p=0,001). None of the indians presented prostate symptoms and only one patient had a benign prostate hyperplasia that caused urine retention. Serum PSA (0,48 versus 0,6 p=0,349). We observed a relationship among BMI, prostate volume, life style and dietary patterns, although testosterone (414 versus 502; p=0,207) levels were similar in Macuxi and Yanomami indians and a progressive increase of PSA levels was observed with aging in both groups. TP53 genotyping evidenced a different profile in indians, with a super representation of the Arg/Arg haplotype (74,5% versus 42,5%; p<0,0001) compared to the control population. Likewise, GSTP1 genotyping demonstrated very differently among control population compared to indians Ile/Ile 60,9% versus 35,3%; Ile/Val 28,7% versus 45,9%; Val/Val 10,3% versus 18,8%; p = 0,0003); respectively. We were not able to find any association among dietary patterns or any life style characteristic; prostate volume, serum PSA and testosterone levels; and the genetic profile of the investigated population. We observed specific dietary, social and cultural features, as well as a specific genetic profile for TP53 and GSTP1 that may contribute to Brazilian Indian population prostate good health / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Espectro tumoral e alterações moleculares associadas à tumorigênese em portadores da mutação TP53 R337H / Tumor spectrum and molecular changes associated to tumorigenesis in carriers of TP53 R337H mutation

Conte, Ana Luiza Ongaro Seidinger, 1985- 20 August 2018 (has links)
Orientador: José Andrés Yunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T16:36:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Conte_AnaLuizaOngaroSeidinger_D.pdf: 7461860 bytes, checksum: a44751dc1556a30853dcde70f024aed9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O gene supressor de tumor TP53 é um dos mais bem caracterizados genes cujo papel na etiologia é conhecido tanto em tumores hereditários como esporádicos. Mutações germinativas neste gene normalmente estão associadas à Síndrome de Li-Fraumeni, uma síndrome de predisposição ao câncer cujos portadores apresentam alto risco de desenvolvimento de uma variedade de tumores ao longo da vida. Uma mutação específica deste gene é altamente prevalente na população brasileira, chegando a estar presente em 0.3% da população saudável. Esta mutação, a R337H, não foi descrita como uma mutação associada a um amplo espectro tumoral e, sim, como uma mutação tecido-específica associada somente ao desenvolvimento do tumor do córtex da adrenal (TCA). Entretanto, algumas evidências indicavam que ela poderia contribuir para a etiologia de outros tumores, além do TCA. A R337H foi encontrada em 06 famílias com Síndrome de Li- Fraumeni like e em 2.4% de pacientes diagnosticadas com câncer de mama. Com o objetivo de obter maiores evidências sobre a contribuição da R337H na etiologia de outros tumores além do TCA, investigamos a prevalência desta mutação em 493 pacientes diagnosticados com diferentes tumores pediátricos. Além disto, buscamos investigar alterações cromossômicas que poderiam estar associadas ao processo de tumorigênese em portadores desta mutação. Os resultados mostraram que além do TCA e câncer de mama, a R337H está fortemente associada ao carcinoma de plexo coroide (69%) e ao osteossarcoma (7%) na faixa etária pediátrica. Em nossa instituição, foi observado um aumento da incidência relativa do carcinoma de plexo coroide em relação ao papiloma de plexo coroide. Uma deleção do gene TP53 em células do sangue periférico sob a forma de um mosaico foi identificada nos pacientes portadores da R337H que desenvolveram o TCA. Os dados mostraram que se trata de uma deleção intersticial do cromossomo 17, a qual especula-se ter ocorrido durante o período embrionário. Os resultados sobre a prevalência desta mutação em diferentes tumores pediátricos poderão contribuir para um adequado aconselhamento genético das famílias em que a R337H está presente. Adicionalmente, o mosaicismo encontrado nos portadores da R337H que desenvolveram o TCA nos permitiu formular uma hipótese sobre a tumorigênese adrenocortical associada à R337H e talvez possa também contribuir para a futura compreensão do comportamento oncogênico desta mutação / Abstract: The tumor suppressor gene TP53 is a well characterized gene whose role in the etiology of hereditary and sporadic cancer is well established. Germline mutations in this gene are usually associated with the Li-Fraumeni Syndrome (LFS), a cancer predisposition syndrome in which individuals are at a high risk to develop a wide spectrum of tumors during their lives. A specific mutation of TP53 gene is highly prevalent among the Brazilian population, reaching 0.3% of healthy individuals. This mutation, R337H, was not described as a mutation associated to a wide spectrum of tumors but as a tissue-specific mutation, predisposing individuals only to adrenocortical tumors (ACT). However, some evidences have indicated that it could contribute to the etiology of other tumors besides ACT. The R337H was found in six families diagnosed with LFS-like and also in 2.4% of patients diagnosed with breast cancer. In order to obtain more evidence regarding the role of R337H in the etiology of tumors besides ACT, we have investigated the prevalence of this mutation among 493 pediatric patients diagnosed with cancer. Moreover, we have looked for chromosomal changes potentially involved in tumorigenic process among R337H carriers. Our results demonstrated that, besides ACT and breast cancer, the R337H mutation is strongly associated to choroid plexus carcinoma (69%) and osteosarcoma (7%) in the pediatric age. At our institution it was observed a raise in the relative incidence of choroid plexus carcinoma to choroid plexus papilloma. It was identified a mosaic of cells presenting TP53 deletion in peripheral blood of R337H carriers who developed ACT. Our data showed that is an interstitial deletion affecting the short arm of chromosome 17 that may have occurred during the embryonic life. The results regarding the R337H prevalence among different pediatric tumors may potentially contribute to a more accurate genetic counseling of families bearing this mutation. Additionally, the TP53 deletion found in R337H carriers who developed ACT prompted us to formulate a hypothesis on the adrenocortical tumorigenesis associated to this mutation. Finally, our findings may be useful to better understand the oncogenic behavior of this mutation / Doutorado / Genetica Animal e Evolução / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Estudo da Beta-catenina em tumores adrenocorticais humanos / Study of beta-catenin in human adrenocortical tumors

Lima, Lorena de Oliveira e 14 April 2014 (has links)
Introdução: A incidência de tumores adrenocorticais em crianças é particularmente elevada nas regiões sudeste e sul do Brasil, correlacionandose com a ocorrência da mutação germinativa p.R337H do supressor tumoral p53, entretanto, o carcinoma adrenocortical é uma neoplasia endócrina maligna rara em todo o mundo com uma incidência aproximada de 0,5 - 2 casos por milhão por ano. Esta condição é uma doença heterogênea, apresentando frequentemente comportamento clínico agressivo e letal. A cascata de sinalização Wnt é uma via importante de transdução de sinal em cânceres humanos e tem sido implicada na tumorigênese adrenocortical. A atividade desta via de sinalização é dependente da quantidade de beta-catenina citoplasmática e nuclear. Mutações ativadoras no gene da beta-catenina (CTNNB1) foram relatadas em diversas neoplasias humanas. Estudos demonstraram que mutações no gene CTNNB1 são os defeitos genéticos mais frequentemente encontrados em adenomas e em carcinomas adrenocorticais. O estudo destas mutações demonstrou que as alterações no gene CTNNB1 localizam-se principalmente exon 3, que codifica a porção amino terminal da beta- catenina. Objetivos: determinar a ocorrência e a frequência das mutações somáticas no exon 3 do gene CTNNB1. Adicionalmente, determinar a imunorreatividade de beta-catenina e de p53 em tumores adrenocorticais benignos e malignos de crianças e adultos. Correlacionar os resultados da análise de mutações gênicas e os dados de imunorreatividade com as características hormonais, a mutação p.R337H do p53, o diagnóstico histológico e a evolução dos tumores adrenocorticais de crianças e adultos. Métodos: Neste estudo, a análise de imunohistoquímica para beta-catenina e p53 foi realizada em 103 tumores adrenocorticais benignos e malignos (40 crianças e 63 adultos), estando as amostras histológicas alocadas em micromatriz tecidual (TMA). A pesquisa de mutações no exon 3 do gene CTNNB1 foi determinada por seqüenciamento automático em 64 tumores adrenocorticais. Resultados: a imunorreatividade para beta-catenina em citoplasma e/ou núcleo foi evidenciada de maneira similar nos tumores adrenocorticais benignos e malignos de crianças e de adultos (15% e 23,8%, respectivamente). O percentual das células neoplásicas imunorreativas para beta-catenina em citoplasma e/ou núcleo não foi significativamente diferente entre os tumores clinicamente benignos e malignos pediátricos (15,6% vs. 12,5%, respectivamente; p=0,93) e entre adenomas e carcinomas adrenocorticais de adultos (28,5% vs. 17,8%, respectivamente; p=0,38). A síndrome endócrina causada pelo perfil de secreção hormonal foi similar entre os tumores adrenocorticais com presença ou ausência de acúmulo citoplasmático e/ou nuclear de beta-catenina em crianças e adultos. A associação entre acúmulo anormal de beta-catenina e diminuição de sobrevida foi avaliada nos pacientes adultos portadores de carcinomas adrenocorticais isoladamente (n=25), sendo observada na curva de Kaplan- Meier uma tendência de significância (log-rank p=0,07). A análise do gene CTNNB1 revelou mutações somáticas em heterozigose em 10 tumores adrenocorticais (4 crianças e 6 adultos). As mutações encontradas no gene CTNNB1 foram, sobretudo do tipo missense (p.Ser45Pro, p.Ser45Phe, p.Asp32Asn, p.Pro44Ala_Ser45Pro; p.His36Gln_Ser37Lys). Outras mutações encontradas compreenderam: a inserção de um único nucleotídeo (p.E9GfsX14), dando origem a uma desvio de leitura do exon 3; além da deleção dos três nucleotídeos do códon 45 (p.Ser45del). Todos os tumores com mutações somáticas no gene CTNNB1 mostraram acúmulo anormal para ?-catenina, com exceção de um caso. A presença de alterações no gene CTNNB1 não se associou ao tamanho do tumor (Teste de Mann-Whitney: p=0,75), desfecho desfavorável tanto no grupo pediátrico (log-rank p=0,29) como no grupo de pacientes adultos (log-rank p=0,77). Todos os pacientes portadores da mutação germinativa do gene TP53 apresentaram imunorreatividade nuclear de p53 nas células tumorais. Não foi encontrada correlação entre a presença de acúmulo anormal de beta-catenina e imunorreatividade nuclear de p53, considerando os grupos de crianças e de adultos portadores de tumores adrenocorticais. Adicionalmente, não foi observada correlação entre mutações no gene CTNNB1, bem como acúmulo anormal de beta-catenina, com a imunorreatividade nuclear de p53 no grupo de tumores adrenocorticais de pacientes adultos, porém, interessantemente, avaliando isoladamente o grupo de tumores adrenocorticais pediátricos, foi observada relação entre a presença de mutações no gene CTNNB1 e a presença de acúmulo nuclear de p53 (X2: p=0,009). Conclusões: Estes dados confirmam a participação da via Wnt na tumorigênese adrenocortical de crianças e de adultos, que apresenta uma prevalência de ativação semelhante entre crianças e adultos. O acúmulo citoplasmático e/ou nuclear de beta-catenina provavelmente é um marcador biológico de mau prognóstico do carcinoma de adrenocortical de adultos. Adicionalmente, observamos evidências de uma correlação positiva entre mutações no gene CTNNB1 e acúmulo nuclear de p53 em tumores adrenocorticais pediátricos, confirmando uma possível relação destas duas vias na tumorigênese do córtex da glândula suprarrenal / Introduction: The incidence of adrenocortical tumors in children is particularly high in the southeastern and southern regions of Brazil, correlating with the occurrence of p.R337H p53 tumor suppressor germline mutation. However, adrenocortical carcinoma is a worldwide rare endocrine malignancy with an approximate incidence of 0.5 to 2 cases per million per year. This condition is a heterogeneous disease and is often lethal. The Wnt signaling pathway is an important signal transduction pathway in human cancers and has been implicated in adrenocortical tumorigenesis. The activity of this signaling pathway is dependent on the amount of nuclear and cytoplasmic beta-catenin. Activating mutations of ?-catenin (CTNNB1) gene have been reported in several human malignancies. Studies have shown that CTNNB1 mutations are the most common genetic defect found in adrenocortical adenomas and carcinomas. The study of these mutations demonstrated that the changes in CTNNB1 gene are mainly located in exon 3, which encodes the amino terminal portion of the beta- catenin. Objectives: to determine the occurrence and frequency of CTNNB1 somatic mutations and the abnormal beta-catenin and p53 accumulation in benign and malignant adrenocortical tumors in both children and adults. We also evaluated the correlation of the gene mutations analysis and immunohistochemistry data with the hormonal characteristics, the p.R337H germline mutation, the histological diagnosis and the prognosis of adrenocortical tumors in children and adults. Methods: In this study, immunohistochemistry for beta-catenin and p53 was performed in 103 benign and malignant (40 children and 63 adults) adrenocortical tumors. The histological samples were allocated in a tissue microarray (TMA). The study of the CTNNB1 gene was performed by direct sequencing of 64 adrenocortical tumors. Results: The beta-catenin abnormal accumulation was similar in benign and malignant adrenocortical tumors of children and adults (15 % and 23.8 %, respectively). The percentage of cells with beta-catenin abnormal accumulation was not significantly different between benign and malignant pediatric adrenocortical tumors (15.6% vs. 12.5 %, respectively; P=0.93) and between adrenocortical adenomas and carcinomas in adults (28.5% vs 17.8 %, respectively; p=0.38). The endocrine syndrome caused by hormonal tumor secretion was similar in patients with and without beta-catenin abnormal accumulation both in pediatric and adult patients. The association between beta-catenin abnormal accumulation and decreased survival was evaluated in adult patients with adrenocortical carcinomas (n=25) and a trend toward significance was observed (log-rank p=0,07). The analysis of the CTNNB1 gene revealed heterozygous somatic mutations in 10 adrenocortical tumors (6 adults and 4 children). The mutations found in CTNNB1 gene were mainly missense (p.Ser45Pro, p.Ser45Phe, p.Asp32Asn, p.Pro44Ala_Ser45Pro; p.His36Gln_Ser37Lys). Other mutations found included: a single nucleotide insertion (p.E9GfsX14) and a deletion within codon 45 of exon 3 of CTNNB1 gene, (p.Ser45del). All tumors with somatic mutations in the CTNNB1 gene showed abnormal beta -catenin accumulation, except for one case. The mutations in CTNNB1 gene was not associated with tumor size (Mann - Whitney: p=0.75), unfavorable outcome in both pediatric (log -rank p=0.29) and adult group of patients (log-rank p=0.77). All patients with TP53 germline mutation showed p53 nuclear accumulation in the tumor cells. No correlation was found between the presence of beta-catenin abnormal accumulation and p53 nuclear accumulation in adrenocortical tumor cells of children and adults. In addition, no correlation was observed between CTNNB1 mutations, as well as beta-catenin abnormal accumulation, with p53 nuclear accumulation in adults adrenocortical tumors. Interestingly, the evaluation of pediatric adrenocortical tumors revealed a relationship between the occurrence of CTNNB1 mutations and the presence of p53 nuclear accumulation (X2: p=0.009). Conclusions: These data confirm the involvement of the Wnt pathway in adrenocortical tumorigenesis of children and adults, which has a prevalence similar activation between children and adults. We observed that abnormal beta-catenin accumulation in adults adrenocortical carcinoma is probably associated with a dismal prognosis. Additionally, we found evidence of a positive relationship between CTNNB1 mutations and p53 nuclear accumulation in pediatric adrenocortical tumors, confirming a possible connection of these two pathways in the pediatric adrenocortical tumorigenesis
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Estudo da Beta-catenina em tumores adrenocorticais humanos / Study of beta-catenin in human adrenocortical tumors

Lorena de Oliveira e Lima 14 April 2014 (has links)
Introdução: A incidência de tumores adrenocorticais em crianças é particularmente elevada nas regiões sudeste e sul do Brasil, correlacionandose com a ocorrência da mutação germinativa p.R337H do supressor tumoral p53, entretanto, o carcinoma adrenocortical é uma neoplasia endócrina maligna rara em todo o mundo com uma incidência aproximada de 0,5 - 2 casos por milhão por ano. Esta condição é uma doença heterogênea, apresentando frequentemente comportamento clínico agressivo e letal. A cascata de sinalização Wnt é uma via importante de transdução de sinal em cânceres humanos e tem sido implicada na tumorigênese adrenocortical. A atividade desta via de sinalização é dependente da quantidade de beta-catenina citoplasmática e nuclear. Mutações ativadoras no gene da beta-catenina (CTNNB1) foram relatadas em diversas neoplasias humanas. Estudos demonstraram que mutações no gene CTNNB1 são os defeitos genéticos mais frequentemente encontrados em adenomas e em carcinomas adrenocorticais. O estudo destas mutações demonstrou que as alterações no gene CTNNB1 localizam-se principalmente exon 3, que codifica a porção amino terminal da beta- catenina. Objetivos: determinar a ocorrência e a frequência das mutações somáticas no exon 3 do gene CTNNB1. Adicionalmente, determinar a imunorreatividade de beta-catenina e de p53 em tumores adrenocorticais benignos e malignos de crianças e adultos. Correlacionar os resultados da análise de mutações gênicas e os dados de imunorreatividade com as características hormonais, a mutação p.R337H do p53, o diagnóstico histológico e a evolução dos tumores adrenocorticais de crianças e adultos. Métodos: Neste estudo, a análise de imunohistoquímica para beta-catenina e p53 foi realizada em 103 tumores adrenocorticais benignos e malignos (40 crianças e 63 adultos), estando as amostras histológicas alocadas em micromatriz tecidual (TMA). A pesquisa de mutações no exon 3 do gene CTNNB1 foi determinada por seqüenciamento automático em 64 tumores adrenocorticais. Resultados: a imunorreatividade para beta-catenina em citoplasma e/ou núcleo foi evidenciada de maneira similar nos tumores adrenocorticais benignos e malignos de crianças e de adultos (15% e 23,8%, respectivamente). O percentual das células neoplásicas imunorreativas para beta-catenina em citoplasma e/ou núcleo não foi significativamente diferente entre os tumores clinicamente benignos e malignos pediátricos (15,6% vs. 12,5%, respectivamente; p=0,93) e entre adenomas e carcinomas adrenocorticais de adultos (28,5% vs. 17,8%, respectivamente; p=0,38). A síndrome endócrina causada pelo perfil de secreção hormonal foi similar entre os tumores adrenocorticais com presença ou ausência de acúmulo citoplasmático e/ou nuclear de beta-catenina em crianças e adultos. A associação entre acúmulo anormal de beta-catenina e diminuição de sobrevida foi avaliada nos pacientes adultos portadores de carcinomas adrenocorticais isoladamente (n=25), sendo observada na curva de Kaplan- Meier uma tendência de significância (log-rank p=0,07). A análise do gene CTNNB1 revelou mutações somáticas em heterozigose em 10 tumores adrenocorticais (4 crianças e 6 adultos). As mutações encontradas no gene CTNNB1 foram, sobretudo do tipo missense (p.Ser45Pro, p.Ser45Phe, p.Asp32Asn, p.Pro44Ala_Ser45Pro; p.His36Gln_Ser37Lys). Outras mutações encontradas compreenderam: a inserção de um único nucleotídeo (p.E9GfsX14), dando origem a uma desvio de leitura do exon 3; além da deleção dos três nucleotídeos do códon 45 (p.Ser45del). Todos os tumores com mutações somáticas no gene CTNNB1 mostraram acúmulo anormal para ?-catenina, com exceção de um caso. A presença de alterações no gene CTNNB1 não se associou ao tamanho do tumor (Teste de Mann-Whitney: p=0,75), desfecho desfavorável tanto no grupo pediátrico (log-rank p=0,29) como no grupo de pacientes adultos (log-rank p=0,77). Todos os pacientes portadores da mutação germinativa do gene TP53 apresentaram imunorreatividade nuclear de p53 nas células tumorais. Não foi encontrada correlação entre a presença de acúmulo anormal de beta-catenina e imunorreatividade nuclear de p53, considerando os grupos de crianças e de adultos portadores de tumores adrenocorticais. Adicionalmente, não foi observada correlação entre mutações no gene CTNNB1, bem como acúmulo anormal de beta-catenina, com a imunorreatividade nuclear de p53 no grupo de tumores adrenocorticais de pacientes adultos, porém, interessantemente, avaliando isoladamente o grupo de tumores adrenocorticais pediátricos, foi observada relação entre a presença de mutações no gene CTNNB1 e a presença de acúmulo nuclear de p53 (X2: p=0,009). Conclusões: Estes dados confirmam a participação da via Wnt na tumorigênese adrenocortical de crianças e de adultos, que apresenta uma prevalência de ativação semelhante entre crianças e adultos. O acúmulo citoplasmático e/ou nuclear de beta-catenina provavelmente é um marcador biológico de mau prognóstico do carcinoma de adrenocortical de adultos. Adicionalmente, observamos evidências de uma correlação positiva entre mutações no gene CTNNB1 e acúmulo nuclear de p53 em tumores adrenocorticais pediátricos, confirmando uma possível relação destas duas vias na tumorigênese do córtex da glândula suprarrenal / Introduction: The incidence of adrenocortical tumors in children is particularly high in the southeastern and southern regions of Brazil, correlating with the occurrence of p.R337H p53 tumor suppressor germline mutation. However, adrenocortical carcinoma is a worldwide rare endocrine malignancy with an approximate incidence of 0.5 to 2 cases per million per year. This condition is a heterogeneous disease and is often lethal. The Wnt signaling pathway is an important signal transduction pathway in human cancers and has been implicated in adrenocortical tumorigenesis. The activity of this signaling pathway is dependent on the amount of nuclear and cytoplasmic beta-catenin. Activating mutations of ?-catenin (CTNNB1) gene have been reported in several human malignancies. Studies have shown that CTNNB1 mutations are the most common genetic defect found in adrenocortical adenomas and carcinomas. The study of these mutations demonstrated that the changes in CTNNB1 gene are mainly located in exon 3, which encodes the amino terminal portion of the beta- catenin. Objectives: to determine the occurrence and frequency of CTNNB1 somatic mutations and the abnormal beta-catenin and p53 accumulation in benign and malignant adrenocortical tumors in both children and adults. We also evaluated the correlation of the gene mutations analysis and immunohistochemistry data with the hormonal characteristics, the p.R337H germline mutation, the histological diagnosis and the prognosis of adrenocortical tumors in children and adults. Methods: In this study, immunohistochemistry for beta-catenin and p53 was performed in 103 benign and malignant (40 children and 63 adults) adrenocortical tumors. The histological samples were allocated in a tissue microarray (TMA). The study of the CTNNB1 gene was performed by direct sequencing of 64 adrenocortical tumors. Results: The beta-catenin abnormal accumulation was similar in benign and malignant adrenocortical tumors of children and adults (15 % and 23.8 %, respectively). The percentage of cells with beta-catenin abnormal accumulation was not significantly different between benign and malignant pediatric adrenocortical tumors (15.6% vs. 12.5 %, respectively; P=0.93) and between adrenocortical adenomas and carcinomas in adults (28.5% vs 17.8 %, respectively; p=0.38). The endocrine syndrome caused by hormonal tumor secretion was similar in patients with and without beta-catenin abnormal accumulation both in pediatric and adult patients. The association between beta-catenin abnormal accumulation and decreased survival was evaluated in adult patients with adrenocortical carcinomas (n=25) and a trend toward significance was observed (log-rank p=0,07). The analysis of the CTNNB1 gene revealed heterozygous somatic mutations in 10 adrenocortical tumors (6 adults and 4 children). The mutations found in CTNNB1 gene were mainly missense (p.Ser45Pro, p.Ser45Phe, p.Asp32Asn, p.Pro44Ala_Ser45Pro; p.His36Gln_Ser37Lys). Other mutations found included: a single nucleotide insertion (p.E9GfsX14) and a deletion within codon 45 of exon 3 of CTNNB1 gene, (p.Ser45del). All tumors with somatic mutations in the CTNNB1 gene showed abnormal beta -catenin accumulation, except for one case. The mutations in CTNNB1 gene was not associated with tumor size (Mann - Whitney: p=0.75), unfavorable outcome in both pediatric (log -rank p=0.29) and adult group of patients (log-rank p=0.77). All patients with TP53 germline mutation showed p53 nuclear accumulation in the tumor cells. No correlation was found between the presence of beta-catenin abnormal accumulation and p53 nuclear accumulation in adrenocortical tumor cells of children and adults. In addition, no correlation was observed between CTNNB1 mutations, as well as beta-catenin abnormal accumulation, with p53 nuclear accumulation in adults adrenocortical tumors. Interestingly, the evaluation of pediatric adrenocortical tumors revealed a relationship between the occurrence of CTNNB1 mutations and the presence of p53 nuclear accumulation (X2: p=0.009). Conclusions: These data confirm the involvement of the Wnt pathway in adrenocortical tumorigenesis of children and adults, which has a prevalence similar activation between children and adults. We observed that abnormal beta-catenin accumulation in adults adrenocortical carcinoma is probably associated with a dismal prognosis. Additionally, we found evidence of a positive relationship between CTNNB1 mutations and p53 nuclear accumulation in pediatric adrenocortical tumors, confirming a possible connection of these two pathways in the pediatric adrenocortical tumorigenesis
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Analise imunoistoquimica de proteinas relacionadas ao ciclo celular (p53, Ki-67, bcl-2 e c-erbB-2) na transformação maligna do adenoma plenomorfico de glandula salivar / Immunohistochemical analysis of cel-cycle related proteins (p53, Ki-67, bcl-2 and c-erbB-2) in the malignant transformation of pleomorphic adenoma of salivary glands

Freitas, Leandro Luiz Lopes de 03 September 2006 (has links)
Orientador: Albina Messias de Almeida Milani Altemani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T19:08:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_LeandroLuizLopesde_D.pdf: 4064664 bytes, checksum: d04222e584211904229193f280c217a9 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O adenoma pleomórfico (AP) é a neoplasia mais freqüente das glândulas salivares e o carcinoma ex-adenoma pleomórfico (CXAP) é a sua forma de transformação maligna mais comum. Os trabalhos da literatura com séries exclusivas de CXAP são poucos e englobam, em sua maioria, carcinomas já em estádios avançados. Raros são os estudos realizados exclusivamente com tumores que apresentam os dois componentes (benigno e maligno) e em fases iniciais de malignização. Alterações nos genes p53 e c-erbB-2 parecem ser as principais vias envolvidas nesta transformação. Estas proteínas, além do marcador de proliferação celular Ki-67, podem ser importantes critérios no diagnóstico do CXAP, especialmente em sua fase precoce. O objetivo deste trabalho foi avaliar retrospectivamente a expressão imunoistoquímica de marcadores celulares (p53, c-erbB-2, Ki-67 e bcl-2, uma proteína antiapoptótica) em CXAP em diferentes fases de malignização (4 intracapsulares, 4 minimamente invasivos e 7 francamente invasivos), nas áreas benignas e malignas e em AP que não sofreram malignização (17 casos - grupo controle). A parótida foi a glândula mais acometida em ambos os grupos (CXAP 53%, grupo controle 88%), envolvendo mais mulheres que homens. A idade média dos pacientes com CXAP em qualquer fase evolutiva (63,3 anos) foi maior que no grupo controle (35,6 anos). A proteína p53 foi mais expressa nas áreas malignas (em média 35,71% nos CXAP precoces e 8,11% nos CXAP francamente invasivos, versus 12,76% e 4,58% nas áreas benignas, respectivamente) e principalmente em células luminais, enquanto os menores valores foram encontrados no grupo controle (1,71%). Fato semelhante ocorreu com o índice mitótico e a expressão de Ki-67. A expressão de c-erbB-2 foi observada quase que exclusivamente em células malignas com diferenciação luminal. A proteína bcl-2 teve positividade fraca e focal. Concluímos que as proteínas p53 e c-erbB-2 parecem estar envolvidas na transformação maligna do AP, já em fases precoces, sendo critérios mais objetivos do que a simples avaliação morfológica para o diagnóstico dos CXAP intracapsulares / Abstract: Pleomorphic adenoma (PA) is the commonest salivary gland tumor, and carcinoma ex pleomorphic adenoma (CXPA) is its most frequent malignant counterpart. There are few studies centering on CXPA only and most have been performed in frankly invasive carcinomas. Series of CXPA containing both morphological components (adenoma and carcinoma) at an early stage of carcinomatous transformation are extremely rare. p53 and c-erbB-2 appear to be the most important genes involved in this malignant change. These proteins, and the proliferative index marker Ki-67, could be valuable criteria for diagnosis of CXPA, specially at an early stage. The aim of this study was to assess retrospectively the expression of cell markers (p53, c-erbB-2, Ki-67 and bcl-2, an antiapoptotic protein) in CXPA in different phases of malignant progression (4 intracapsular, 4 minimally invasive and 7 frankly invasive), in benign and malignant areas and in PA without malignant transformation (17 cases - control group). The parotid was the most frequently involved gland in both groups (CXPA: 53%, control group: 88%), and women were more affected than men. The average age in the CXPA group (63.3 years) at any stage was higher than in the control group (35.6 years). p53 expression was highest in malignant areas (mean 35.71% in early CXPA and 8.11% in frankly invasive CXPA, versus 12.76% and 4.58% in benign areas, respectively) and mainly in luminal cells, while the lowest values (1.71%) occurred in the control group. Similar findings were obtained with the mitotic index and Ki-67 expression. c-erbB-2 positivity was observed almost exclusively in malignant cells of the luminal type. bcl-2 expression was weak and focal. In conclusion, both p53 and c-erbB-2 proteins appear to be involved in malignization of PA since an early stage, thus providing criteria more objetive than simple morphological evaluation for diagnosis of intracapsular CXPA / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Identification and Characteristics of Factors Regulating Hepatocellular Carcinoma Progression and Metastasis: A Dissertation

Ahronian, Leanne G. 28 March 2014 (has links)
Hepatocellular carcinoma (HCC) is a common malignancy of the liver that is one of the most frequent causes of cancer-related death in the world. Surgical resection and liver transplantation are the only curative options for HCC, and tumor invasion and metastasis render many patients ineligible for these treatments. Identification of the mechanisms that contribute to invasive and metastatic disease may enlighten therapeutic strategies for those not eligible for surgical treatments. In this dissertation, I describe two sets of experiments to elucidate mechanisms underlying HCC dissemination, involving the activities of Krüppel-like factor 6 and a particular p53 point mutation, R172H. Gene expression profiling of migratory HCC subpopulations demonstrated reduced expression of Krüppel-like factor 6 (KLF6) in invasive HCC cells. Knockdown of KLF6 in HCC cells increased cell transformation and migration. Single-copy deletion of Klf6 in a HCC mouse model results in increased tumor formation, increased metastasis to the lungs, and decreased survival, indicating that KLF6 suppresses both tumor formation and metastasis in HCC. To elucidate the mechanism of KLF6-mediated tumor and metastasis suppression, we performed gene expression profiling and ChIP-sequencing to identify direct transcriptional targets of KLF6 in HCC cells. This analysis revealed novel transcriptional targets of KLF6 in HCC including CDC42EP3 and VAV3, both of which are positive regulators of Rho family GTPases. Concordantly, KLF6 knockdown cells demonstrate increased activity of the Rho family GTPases RAC1 and CDC42, and RAC1 is required for migration induced following KLF6 knockdown. Moreover, VAV3 and CDC42EP3 are also required for enhanced cell migration in HCC cells with KLF6 knockdown. Together, this work describes a novel signaling axis through which KLF6-mediated repression of VAV3 and CDC42EP3 inhibits RAC1Gmediated HCC cell migration in culture, and potentially HCC metastasis in vivo. TP53 gene mutations are commonly found in HCC and are associated with poor prognosis. Prior studies have suggested that p53 mutants can display gain-of- function properties in other tumor types. Therefore, I sought to determine if a particular hotspot p53 mutation, p53R172H, provided enhanced, gain-of-function properties compared to p53 loss in HCC. In vitro, soft agar colony formation and cell migration is reduced upon knockdown of p53R172H, indicating that this mutation is required for transformation-associated phenotypes in these cells. However, p53R172H-expressing mice did not have enhanced tumor formation or metastasis compared to p53-null mice. These data suggest that p53R172H and p53 deletion are functionally equivalent in vivo, and that p53R172H is not a gain-of-function mutant in HCC. Inhibition of the related transcription factors p63 and p73 has been suggested as a potential mechanism by which mutant p53 exerts its gain-of-function effects. Analysis of p63 and p73 target genes demonstrated that they are similarly suppressed in p53-null and p53R172H-expressing HCC cell lines, suggesting a potential explanation for the phenotypes I observed in vivo and in vitro. Together, the studies described in this dissertation increase our understanding of the mechanisms underlying HCC progression and metastasis. Specifically, we find and characterize KLF6 as a novel suppressor of HCC metastasis, and determine the contribution of a common p53 point mutation in HCC. This work contributes to ongoing efforts to improve treatment options for HCC patients.

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