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Utilizaçao de métodos geoelétricos na caracterizaçao de rochas fraturadas

Campos, Adriane Fátima de January 2004 (has links)
Resumo: Como contribuição a um projeto de pesquisa abrangente de modelos análogos a reservatórios fraturados (Projeto Modres), foram realizados ensaios geoelétricos nos arenitos do Grupo Itararé, Bacia do Paraná. O principal objetivo deste trabalho consistiu em determinar as respostas geofísicas de rochas fraturadas análogas a reservatórios fraturados. A área de estudo envolveu a Fazenda Rivadávia, geologicamente formada por rochas da Formação Campo Mourão, Grupo Itararé, sendo representadas por uma porção sedimentar arenosa chamada informalmente de "Arenitos Lapa-Vila Velha". Foram realizadas duas fases de aquisição de dados sobre uma malha de linhas paralelas, utilizando o arranjo dipolodipolo. A fase de processamento dos dados geoelétricos iniciou-se com a plotagem em pseudo-seções de resistividade aparente seguido da geração das seções modelos de resistividade através de inversão 2D. Os resultados obtidos permitiram correlacionar os valores de resistividade com diversas feições geológicas. De maneira geral foi observado que o condicionamento estrutural, representado pelas fraturas, influenciam os valores de resistividade observados. Altos de resistividade foram correlacionados a fraturas mapeadas, indicando que estas se encontram fechadas, enquanto que baixos indicam fraturas mais abertas, com maior facilidade de percolação de água. Os resultados também mostraram valores muito altos (milhares de Ohm.m), distribuídos de forma uniforme, mesmo nos níveis mais arenosos, indicando que a permeabilidade da área é muito baixa. A utilização do método de magnetometria, como uma ferramenta adicional, objetivou testar a possibilidade de mapear zonas de fraturas pela presença de material ferruginoso. Os levantamentos foram realizados sobre uma malha de treze linhas paralelas e espaçadas de 10 metros. Os resultados obtidos indicam, como esperado, que a variação magnética espacial da área é baixa, não ultrapassando 30 nT. Notou-se que por mais cuidadosa que seja a correção da variação diurna, quando a variação espacial é muito pequena, é difícil evitar que ela contamine os dados do levantamento. Sugere-se que este problema possa ser resolvido com o uso de magnetômetros de base e linha sincronizados. Entretanto, algumas feições magnéticas foram correlacionadas a aspectos geológicos da área de estudo. A principal anomalia observada representa uma descontinuidade na porção central do mapa magnético do campo total, com direção aproximada norte-sul e que pode ser associada a fraturas descritas em campo. A magnetometria acrescenta neste caso um controle para um traçado contínuo e muito mais extenso da zona de fratura principal norte-sul do que o mapeado. Após o processamento e interpretação dos dados geofísicos, foi possível avaliar a potencialidade de utilização dos métodos empregados na caracterização de feições e estruturas geológicas de interesse no estudo de afloramentos similares a reservatórios fraturados em subsuperfície. De maneira geral, os resultados obtidos indicam que a eletrorresistividade e a magnetometria podem ser úteis no delineamento e imageamento de fraturas e em outras feições de interesse ao estudo. Isto já é suficiente para justificar a utilização destes métodos, além de seu baixo custo e rapidez na aquisição dos dados.
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Geologia da formação Rio Claro na Folha Rio Claro (SP) /

Zaine, José Eduardo. January 1994 (has links)
Orientador: Yociteru Hasui / Banca: Antonio Roberto Saad / Banca: Antonio Gonçalves Pires Neto / Resumo: Este trabalho consistiu no estudo e interpretação da Formação Rio Claro em um contexto de evolução morfo-tectônica do Cenozóico paulista. A Formação Rio Claro tem sua seção-tipo no Município de Rio Claro, capeia grandes interflúvios planos 50 a 60 m acima do Rio Corumbataí, entre as cotas de 580 a 670 m. A área de estudo abrangeu a Folha Rio Claro na escala 1: 50.000, onde a unidade ocupa cerca de 25% da folha. O estudo envolveu descrição e levantamento de seções colunares da unidade, definição do padrão estrutural, através do tratamento estatístico de 1.269 dados de lineamentos obtidos em fotografias aéreas, além de medidas de fraturas e falhas, tanto da Formação Rio Claro como da Formação Corumbataí, subjacente. A maior parte do sítio urbano de Rio Claro está assentada sobre a Formação Rio Claro, o que justificou um estudo mais detalhado sobre a unidade. Esta formação apresenta como características marcantes: fraca litificação e profunda alteração pedogenética, espesso solo arenoso e domínio de litotipos arenosos, esbranquiçados, amarelados a avermelhados, variando de areia fina a grossa, com intercalação de camadas de conglomerados e de sedimentos argilosos. A espessura máxima é da ordem de 40 m, predominando valores entre 25 e 30 m. A descoberta de novos fósseis vegetais, ainda inéditos na unidade, e mesmo em outras seqüências cenozóicas correlatas no Estado de São Paulo, amplia o conhecimento da tafoflora da unidade. A análise estrutural de falhas e de fraturas revela dois eventos tectônicos distintos: o primeiro, distensivo e o outro, transcorrente. Com base na tectônica, indica-se idade, no mínimo, miocênica, para a Formação Rio Claro. O conhecimento geológico-estrutural da Formação Rio Claro permitirá um melhor planejamento do uso do solo no Município de Rio Claro...(Resumo completo,clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Rio Claro Formation of Cenozoic age has its type section in the Municipio of Rio Claro, São Paulo, where it supports thick sandy soils on uplands well above the valley of the Corumbataí River. The formation was studied over an area of 600 km 2 , five sections were described in detail and structural studies were made of 1.269 lineaments and some of its outcrops. These studies were made because much of the city of Rio Claro is built on this formation. Characteristically, the Rio Claro Formation occurs on large flat interfluves 50 to 60 m above the Corumbataí River at elevations between 580 to 670 m, has a distinct disconformity at its base, and consists predominantly of fine to coarse sand with only a few thin beds of gravel and clay. Colors range from white to yellowish and redish at depth. Maximum thickness appears to be about 40 m, although thicknesses of 25 to 30 m are more typical. Fossils consist mostly of fragmental, poorly preserved plant remains, in clay lenses. Newly plants fossils described are very important to paleobotanical knowledge of this sedimentary unity. Structural analysis of faulted and fractured outcrops reveals two different tectonic events - the first was tensional and the second transcorrent. These are thought to indicate a pre Miocene age. The geological and structural knowledge on Rio Claro Formation will be enable to a better planning and management on soil employments in the Municipio of Rio Claro. So, more wells could be very helpful to a study foccused mainly on buildings, underground water and mining. / Mestre
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Estrutura, geocronologia e alojamento dos batólitos de Quixadá, Quixeramobim e Senandor Pompeu - Ceará central /

Nogueira, Johnson Fernandes. January 2004 (has links)
Orientador: Norberto Morales / Banca: Antonio Misson Godoy / Banca: Hans Dirk Ebert / Banca: Ticiano José Saraiva dos Santos / Banca: José de Araújo Nogueira Neto / Resumo: O Ceará Central caracteriza-se pela ocorrência de uma rede de zonas de cisalhamento preferencialmente orientada na direção NE-SW e/ou NNE-SSW. Associados espacialmente a estas zonas de cisalhamento ocorrem rochas intrusivas de dimensões variadas. Entre estas ocorrem os Batólitos de Quixeramobim, Quixadá e Senador Pompeu. Estes batólitos apresentam-se com forma alongada na direção NE-SW, subparalela às zonas de cisalharnento principais (Zonas de Cisalhamento de Senador Pompeu e Quixeramobim, por exemplo). O Batólito de Quixeramobim apresenta rochas agrupadas em seis diferentes fácies. As rochas desde batálito constituem uma série cálcio-alcatina granodiorítica, com dioritos predominantes e granitos 3A e quartzo-dioritos subordinados, ocupando a quase totalidade da área de ocorrência. O Batólito de Quixadá é composto por monzonitos e qz-monzonitos e o Batálito de Senador Pompeu por granodioritos e monzogranitos As características deformacionais, levantadas através de estudos das feições planares e lineares impressas nestas rochas, são sugestivas de um desenvolvimento progressivo em condições de estado magmático passando ao estado sálido, o que caracteriza as zonas de cisahamento principais como mobilizadoras de magmas e responsáveis pelo alojamento final das rochas. Datações radiométricas U-Pb e Pb-Pb forneceram idades de cristalização (alojamento) de 585 l 4,7 Ma (Quixadá), 587 l 14 Ma (Quixeramobim) e 561 l 15 Ma (Senador Pompeu). O mecanismo de alojamento sugerido para o Batólito de Quixadá compreende expulsão de magma de porções mais profundas para o local de alojamento final em regime transpressivo. Para os Batólitos de Senador Pompeu e Quixeramobim, sugere-se geração de espaço por nucleação de fraturas em extensão associada a transcorrência. Este último registrando variação de regime transtrativo para transpressivo. / Abstract: The Central Ceará (NE Brazil) has, as typical characteristic, a shear zone system network with directions in NE-SW and for NNE-SSW. In association with these shear zones occur intrusive rocks like Quixeramobim, Quixadá and Senador Pompeu Batholiths. They have elongated shape in NE-SW direction, broadly parallel to major dextral ductile shear zones. The Quixeramobim Batholith has rocks grouped in six different facies, characterizing a calc-alkaline series with diorites as major rock types. Subordinated granite and quartzdiorites also occur. The Quixadá Batholith is formed by monzonite e and quartzmonzonite. The Senador Pompeu Batholith includes granodiorites and monzogranites. These rocks have foliaton and lineation organization pattern that are suggestive of progressive fabric development in magmatic and solid state. The orientation of these features is broadly parallel to the shear zones that promote emplacement of lhe plutons. U-Pb and Pb-Pb minimum emplacement ages are 585 l 4.7 Ma (Quixadá), 587 l 14 Ma (Quixeramobim) e 561 l 15 Ma (Senador Pompeu). The emplacement of the Quixadá Batholith mechanism suggested is the squeeze of magma from deeper places into lhe crust to the final emplacement site in trasnpression. For the Quixeramobim and Senador Pompeu Batholiths, we suggest an emplacement mechanism with space generation by fracture nucleation in extension, into the transcurente framework. / Doutor
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Gravimetria no estudo da extremidade sudeste da faixa de dobramentos Brasília /

Motta, João Gabriel. January 2015 (has links)
Orientador: Walter Malagutti Filho / Coorientador: Norberto Morales / Banca: Luiz Sérgio Amarante Simões / Banca: Yara Regina Marangoni / Resumo: A extremidade sudeste da Faixa de Dobramentos Brasília tem sido alvo de extensa discussão em vista de sua geometria complexa e a diversidade de interpretações postuladas ao longo do avanço do conhecimento, sem integração ou abordagem por modelagem até então. A geofísica é baseada em uma abordagem indireta à geometria das massas rochosas, imageando propriedades físicas das mesmas, sendo assim, a gravimetria representa uma alternativa para a observação das massas de rocha presentes na região e sua geometria. Nesta temática o presente trabalho apresenta resultados de análise e modelagem de dados gravimétricos neste segmento da crosta, mais especificamente a região da Nappe de Socorro-Guaxupé e arredores, entre os orógenos Brasília e Ribeira com o Cráton do São Francisco e sua zona de interferência estrutural. A filtragem e modelagem gravimétrica indicam uma geometria de crosta duplicada, onde o Cráton do São Francisco se apresenta como anteparo na colisão do bloco Paraná-Paranapanema e Vitória, durante o ciclo Brasiliano, com a formação de extensos sistemas de empurrão subsequentemente deformados por tectônica lateral ao término do evento orogênico, com a instalação dos Cinturões de Cisalhamento Paraíba do Sul e Campo do Meio, com assinaturas geofísicas marcantes. Aspectos geofísicos e petrológicos indicam a similaridade da região com áreas de alto grau metamórfico, agora com uma visão integrada de seus níveis inferiores de arquitetura com a confirmação de modelos anteriores com evidências de superfície / Abstract: The southern edge of Brasília Fold Belt has an extensive research past dealing with its complex geometry with several interpretations on its evolution, poorly constrained by geophysical modeling. Geophysics is a non-direct approach to crust geometry by means of its physical properties presenting a prospective way to observe crust geometry. This works follows this scenario for gravity modelling in the southern tip of Brasilia Fold belt, especially in the Socorro- Guaxupé Nappe area along the syntax and interference zone to the Ribeira Belt (Mantiqueira Orogen) by São Francisco Craton margin. Filtering and modeling of gravity data into 2D sections shows crust duplication along the nappe system with São Francisco Craton acting as a rigid- to subducting block during Neoproterozoic tectonics. Extensive fold and shear belts (Campo do Meio e Paraíba do Sul) formed in the area during late Neoproterozoic as the final acts of deformation during collision of Paranapanema and Vitória cratons/blocks with São Francisco craton. Geophysical, structural and petrology constraints shows that the nappe system pertains a high metamorphic grade lower crust slice with strong near- vertical shear zone imprint. This work proposes a geology- constrained gravity model along the structural interference zone for the main tectonic elements with information by seismology and magnetic data / Mestre
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Geologia estrutural e geoquímica das rochas metavulcânicas do Complexo Metamórfico Porongos comparadas aos ortognaisses do Complexo Várzea do Capivarita: um exemplo de intercalação tectônica no sul do Brasil

Battisti, Matheus Ariel January 2018 (has links)
Este trabalho foca no estudo das rochas metavulcânicas do extremo leste do Complexo Metamórfico Porongos (CMP), expostos na parte sul da Província de Mantiqueira. Assim, para investigar a história estrutural e cinemática do CMP, foi realizado estudos de detalhamento estrutural e petrografia, além de análises de geoquímica de rocha total e de microssonda eletrônica. As rochas de Encruzilhada do Sul (subárea 1) e Cerro do Alemão (subárea 2) são dacitos e riolitos que possuem assinatura geoquímica similar a rochas geradas em ambiente de arco magmático maduro, o qual teria ocorrido em torno de 790 Ma. Este mesmo vulcanismo e fases de deformação semelhantes são registrados no Complexo Várzea do Capivarita (CVC), embora em condições metamórficas diferentes. Os dados de geologia estrutural da área estudada revelam que a principal fase de deformação D1 é uma fase compressiva com pico metamórfico em fáceis anfibolito e, D2 e D3 são fases de deformação tardias que desenvolvem dobras em nível crustal raso com clivagem de plano axial. A principal estrutura de D1 é a intercalação entre S1 e S1 com textura milonítica, possivelmente desenvolvida sobre S0, e que sugere bandas de cisalhamento sub-horizontais preferenciais, interpretadas como geradas em uma evolução por fold and thrust belt. A lineação de estiramento (L1) é distribuída ao longo de um grande círculo nos estereogramas e pode indicar uma rotação ao longo de planos de cisalhamento, que deve estar relacionada a movimentos de transcorrência, similar ao descrito como deformação progressiva no Complexo Várzea do Capivarita. Assim, as bacias vulcano-sedimentares do Complexo Metamórfico Porongos e do Complexo Várzea do Capavirita podem ter compartilhado uma única bacia sedimentar, em que cada complexo ocupara diferentes níveis estratigráficos. Um evento colisional de direção E-W em torno de 650 Ma metamorfizou e gerou fold-thrusts em ambos os complexos, colocando-os lado a lado, no mesmo nível crustal. Estudos recentes indicam um evento metamórfico mais jovem, com idade mínima de 578 ± 1,6. Esse evento deve estar relacionado a reativação do estágio contracional e possivelmente gerou dobras em nível crustal raso nas rochas do leste do CMP, e as empurrou para o topo das rochas do oeste do CMP. / This study focuses on the metavolcanic rocks from the eastern part of the Porongos Metamorphic Complex (PMC), exposed in the southern part of the Neoproterozoic Mantiqueira Province, Brazil. In order to investigate the structural and kinematic history of this part of PMC, detailed structural mapping, petrography, whole-rock and mineral geochemistry were carried out. Metavolcanic rocks from Encruzilhada do Sul (subarea 1) and Cerro do Alemão (subarea 2) are dacites and rhyolites bearing a geochemical inprint of arc magmatism at the age of ca. 790 Ma. A correlated volcanism and similar deformational phases are recorded in the Várzea do Capivarita Complex (VCC), although at higher metamorphic grade. Structural investigation of the area reveals that the main deformation phase D1 is a compressive phase and reached the metamorphic peak at amphibolite facies conditions. D2 and D3 are late deformation phases which develop folds and axial plane cleavages. The most conspicuous D1 structure is an alternating of S1 and mylonitic-S1 and suggest preferential sub-horizontal shear bands, interpreted as related to a fold and thrust belt evolution. The scattering of stretching lineation (L1) along a great circle in stereoplots is interpreted as a result of shearing along these planes, similar to what is described for the progressive deformation of VCC nearby. The present dataset supports the interpretation that the volcano-sedimentary register of Porongos Metamorphic Complex and Várzea do Capivarita Complex possibly shared a common sedimentary basin taken to different crustal levels by deformation. A W-directed collisional event at 650 Ma metamorphosed the rocks and generated thrust-folds in both complexes, and placing them side by side at the same crustal level. As indicated by recent studies, a younger metamorphic event of 578 ± 1.6 as minimum age, must have folded the eastern part of PMC generating shallow-level folds, and thrusted the rocks on the eastern side to place them on top of western-side rocks of PMC.
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Análise estrutural do metagranito capané no Complexo Porongos, Cachoeira Do Sul, RS

Zvirtes, Gustavo January 2014 (has links)
A análise estrutral é uma importante ferramenta na reconstrução de configurações tectônicas, especialmente em terrenos com complexa evolução estrutural, como o Cinturão Dom Feliciano, onde múltiplos eventos metamórficos e fases de deformação se sobrepõem durante sua construção. A análise estrutural do Metagranito Capané e suas relações com o Complexo Porongos são discutidas a partir do mapeamento geológico e da petrografia, integrados com a análise tectônica. O Complexo Porongos (CP) é constituído por quartzitos, xistos pelíticos, mármores e rochas calci-silicáticas intercalados com metavulcânicas ácidas a intermediárias. No interior do CP ocorrem corpos graníticos de formas tabulares, deformados e alongados segundo a direção NNE, com foliação milonítica paralela à foliação metamórfica de fácies xisto verde a anfibolito das rochas encaixantes. Posicionado no flanco oeste da Antiforme Capané, ao norte do complexo, o Metagranito Capané é um pertita granito milonítico, com contatos intrusivos em quartzitos e metapelitos. A intensa milonitização que afetou o granito está associada à atuação de zonas de cisalhamento oblíquas e transcorrentes. O granito apresenta texturas ígneas preservadas de modo localizado e uma foliação milonítica de direção NE bem desenvolvida mergulhando em média de 30º para WNW. A lineação de estiramento mergulha em baixo ângulo (<10º) para SSW, semelhante às lineações das suas encaixantes. Os porfiroclastos de K-feldspatos foram parcialmente à completamente recristalizados e são manteados por fitas de quartzo estirados e K-feldspato recristalizado. Porfiroclastos de aegirina estão estirados na foliação milonítica por processos de quebra de grão e boudinagem. As texturas e estruturas observadas são típicas de milonitos de grau médio, condição equivalente à suas encaixantes. Indicadores cinemáticos mostram movimentação de topo para NE. Os dados petrográficos sugerem que o Metagranito Capané evolui a partir de um magma alcalino, provavelmente posicionado antes do desenvolvimento das principais fases de deformação da Antiforme Capané (S1 e S2). A milonitização do granito está associada à evento deformacional compressivo de movimentação oblíqua a transcorrente, relacionado a etapa final de colisão entre os Crátons Rio de La Plata e Kalahari, durante a evolução pós-colisional do Cinturão Dom Feliciano. / The estrutral analysis is an important tool in the reconstruction of tectonic settings, especially in terrains with complex structural evolution, as the Dom Feliciano Belt, where multiple metamorphic events and deformation phases overlap during its construction. Structural analysis of Metagranito Capané and their relationships with metavolcanossedimentary rocks of Porongos Complex is discussed from geological mapping, structural geology and petrography, integrated with regional tectonic features. The Porongos Complex (PC) consists of quartzite, pelitic schists, marbles and calc-silicate rocks interleaved with acid to intermediate metavolcanic rocks. Over complex deformed and elongated tabular granitic bodies occur according to the NNE direction with mylonitic foliation parallel to the metamorphic foliation of the green schist to amphibolites facies of the host rocks. Positioned on the west flank of CapanéAntiform on north of the complex, CapanéMetagranite is represented by milonitic pertite granite which is intrusive in quartzites and metapelites. The intense mylonitization is associated with the development of oblique and strike-slip shear zones. The granite textures range from well preserved igneous to well-developed mylonitic foliation dipping on average 30° to WNW. The stretching lineation plunges at low angle (<10 °) for SSW, similar to their host rocks. In thin section porphyroclasts of K-feldspars were partially to completely recrystalized and are mantled by ribbons of quartz and recrystallized K-feldspar. Porphyroclasts of aegirine were streched in mylonitic foliation drawn by processes of grain breakage and boudinage. Such textures and structures are typical of medium-grade mylonites, equal their host rocks. Kinematic indicators indicate tectonic movement top to NE. The petrographic data it is suggested that the Capané Metagranite have mineralogical characteristics of alkaline magmas probably positioned before the development of the main deformation phases of Capané Antiform (S1 and S2). The granite mylonitization occurred in compressive deformational event with oblique- transcurrent movement, still associated with the collision between the Rio de La Plata and the Kalahari cratons during the period of post-collisional evolution of the Dom Feliciano Belt.
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Evolução tectono-estratigráfica das Bacias Santa Bárbara e Guaritas, Rio Grande do Sul

Oliveira, Christie Helouise Engelmann de 21 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-03-01T13:26:56Z No. of bitstreams: 1 2012_ChristieHelouiseEngelmannOliveira.pdf: 2332596 bytes, checksum: 473a50df3a0427dc5f319e4c128356f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-03-01T14:18:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_ChristieHelouiseEngelmannOliveira.pdf: 2332596 bytes, checksum: 473a50df3a0427dc5f319e4c128356f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-01T14:18:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_ChristieHelouiseEngelmannOliveira.pdf: 2332596 bytes, checksum: 473a50df3a0427dc5f319e4c128356f5 (MD5) / As bacias Santa Bárbara e Guaritas, localizadas no extremo sul do Brasil, representam o último episódio deposicional da Bacia do Camaquã. Compreendem arenitos, siltitos e conglomerados depositados no final do Neoproterozoico e início do Paleozoico em resposta ao período pós-colisional do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Análises combinadas de U-Pb e Lu-Hf em zircões detríticos foram realizadas no Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília, e integradas com dados de paleocorrentes a fim de determinar as idades deposicionais, a proveniência sedimentar e a evolução tectônica destas bacias. Foram coletadas duas amostras representativas de cada bacia e amostras dos furos de sondagem, CQP-01 e CQP-02, realizados pelo Serviço Geológico do Brasil. Os dados geocronológicos U-Pb apresentaram idades concordantes dominantemente Paleoproterozoicas e Neoproterozoicas para as duas bacias, com um aumento de zircões Mesoproterozoicos e eoproterozoicos para a bacia Guaritas. A idade máxima de deposição obtida para a bacia Santa Bárbara é de 553 ± 16 Ma. Para a bacia Guaritas, os dados bibliográficos, reunidos com os dados obtidos, permitem concluir que a idade máxima de deposição é de 540-535 Ma. As idades modelo Lu- Hf (TDM) mostram que os zircões contêm uma herança dominantemente Arqueana e Paleoproterozoica para as duas bacias, com valores de εHf dominantemente negativos, indicando uma origem crustal a partir de uma litosfera subcontinental para as rochas fonte que preencheram as bacias estudadas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Santa Bárbara and Guaritas basins, located in southern Brazil, represent the last episode of the depositional Camaquã Basin, including sandstone, siltstone and conglomerates deposited during the late Neoproterozoic and early Paleozoic as part of the response made to the collisional period of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Combined U-Pb and Lu-Hf analyses of detrital zircons from outcrops and drill holes of both basins, together with an analysis of paleocurrent data, provide information on the sedimentary provenance and tectonic evolution of the basins. The U-Pb geochronological data present concordant ages that are dominantly Paleoproterozoic and Neoproterozoic for both basins, with an increasing contribution of Neoproterozoic and Mesoproterozoic zircons for the Guaritas basin. The maximum depositional age obtained for the Santa Bárbara basin is 553 ± 16 Ma. For the Guaritas basin, previous data and these current data show that the maximum depositional age is 540-535 Ma. The Lu-Hf model ages (TDM) show that the zircons contain an inheritance dominantly Archean and Paleoproterozoic for both basins, with dominantly negative εHf values, which indicates a crustal origin from a subcontinental lithosphere for the source rocks of these basins.
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Estratigrafia, geoquímica e isótopos de C, o e Sr do Grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos, NE Minas Gerais

Santana, Rafael Oliveira 09 December 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-04-22T14:15:15Z No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2013-04-24T13:44:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-24T13:44:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / A sedimentação pelito-carbonática do grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos (Seção Ribeirão Caldeira - SRC), NE de Minas Gerais é marcada por episódios de inundações, exposições, retrabalhamentos, passíveis de serem correlacionados em escala bacinal. Os estudos realizados nessa dissertação permitiram definir nove fácies nessa porção da bacia, que são: Dolomito Estromatolítico Doe; Calcarenito Laminado Clm; Calcarenito/Dolarenito Oolítico Cao; Dolomito Laminado Dlm; Dic; Pelito Laminado Plm; Pelito com lentes de Arenito Pla; Pelito com lentes de Carbonato Plc e Calcarenito com níveis de Calcirudito Cacr esete associações de fácies - Recife estromatolítico - Laguna Restrita e Aberta - Bancos Oolíticos - Canais de Maré Dominado por Onda - Bancos Carbonáticos - Pelitos de Borda de Plataforma - Pelitos Marinhos, que perfazem a plataforma carbonática em rampa do grupo Bambuí na região. Os dados isotópicos de carbono levantados ao longo da estratigrafia do grupo Bambuí na SRC, apresentam valores 13C(PDB) (ex. - ) na sua base. À medida que o empilhamento estratigráfico vai adentrando o grupo Bambuí, os valores de 13C(PDB) obtidos nas amostras, aumentam gradativamente chegando a um máximo de 14,46 , em carbonatos do topo da formação Sete Lagoas. Abaixo desse pacote com valores elevados de 13C(PDB)uma espessa camada de dolomitos é um marco na estratigrafia do grupo. Estes dolomitos, presentes na parte superior da formação Sete Lagoas mostra feições cársticas neoproterozóicas, e em seu topo é marcando a primeira discordância regional de 2ª ordem do grupo Bambuí. Essas feições carsticas mostram características importantes para um possível reservatório de hidrocarbonetos. Na sequência II de 2ª ordem que preencheu a bacia Bambuí, inundações regionais e locais com os ciclos de raseamento marcados pela aparição de bancos de carbonatos, por vezes oolíticos são observados ate o final da seção. A seção estratigráfica do grupo Bambuí levantada no ribeirão Caldeira SRC apresenta elementos sedimentológicos, estratigráficos e isotópicos que permitiram uma correlação com dados de subsuperfície (poço 1-RC-01-GO), com base na moderna estratigrafia de sequências, e assim individualizar duas sequências de 2º ordem e inúmeras de mais alta frequência. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The pelito-carbonate sedimentation of the Bambuí Group east of the fault of São Domingo (Caldeira river Section - SRC) is characterized by episodes of flooding, exhibitions, retrabalhamentos, which can be correlated bacinal scale. The studies in this thesis allowed to define facies 9 - stromatolitic dolomite - Doe; Laminated Calcarenite - Clm, calcarenite / Dolarenito oolitic - Cao, dolomite Laminate - dlm; dolomite "Crystal" - Dic; Pelito Laminate - Plm; Pelito with lenses of sandstone - Pla; Pelito lenses of carbonate - Plc and calcarenite with levels of Calcirudito - Crca and seven facies associations - Recife stromatolitic - Laguna Restricted and Open - Banks oolitic - Channels Dominated by Tidal Wave - Banks carbonate - pelites Edge Platform - Marine pelites, which make up the platform carbonate ramp of the Bambuí Group in the region. Carbon isotope data collected along the stratigraphy of the Bambuí Group in SRC, have negative anomalous values 13C (PDB) (eg - ) base. As will entering the stacking stratigraphic group Bambuí values 13C (PDB) obtained in at the top of Sete Lagoas formation. Below this package with high values 13C (PDB) a thick layer of dolomite is a milestone in the stratigraphy of the group. These dolomites, present at the top of the Sete Lagoas formation shows Neoproterozoic karst features and its top is the first regional unconformity marking the 2nd order of the Bambuí Group. These karst features show important characteristics for a possible reservoir of hydrocarbons. Following II 2nd order that filled the Bambuí basin, regional and local flood cycles raseamento marked by the appearance of carbonate banks, sometimes oolitic are observed until the end of the section. The stratigraphic section of the Bambuí Group raised the stream Boiler - SRC has elements sedimentological, stratigraphic and isotopic data that allowed a correlation with subsurface data (well 1-RC-01-GO), based on modern sequence stratigraphy, and thus distinguish two sequences of 2nd order and many more high frequency.
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O paleoproterozoico (2.3 a 1.6 ga) do terreno Alto Moxotó, província Borborema : significado e implicações para o gondwana ocidental

Santos, Lauro Cézar Montefalco de Lira January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-09T13:57:13Z No. of bitstreams: 1 2012_LauroCezarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 10484932 bytes, checksum: 4052f2dfd81425df2ef42fded9d0e893 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-10T14:07:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_LauroCezarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 10484932 bytes, checksum: 4052f2dfd81425df2ef42fded9d0e893 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-10T14:07:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_LauroCezarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 10484932 bytes, checksum: 4052f2dfd81425df2ef42fded9d0e893 (MD5) / O presente trabalho refere-se à evolução tectônica da região de Sucuru (estado da Paraíba) no âmbito Terreno Alto Moxotó (TAM), um domínio tipicamente Paleoproterozoico da Subprovíncia Transversal da Província Borborema. Este trabalho foi dividido em dois artigos científicos. O primeiro artigo tem seu foco na evolução estrutural da região de estudo, além de inferências sobre o metamorfismo associado. A área de estudo é dividida em dois compartimentos tectônicos, um metassedimentar (porção SSE) representado pelo Complexo Sertânia, e um metaplutônico, representado pelo Complexo Floresta (Ortognaisses graníticos a granodioriticos e extensa exposição de migmatitos) e as suítes intrusivas Malhada Vermelha (Rochas máficas-ultramáficas), Pedra D´água (Sheets de ortgnaisses graníticosgranodioríticos) e Serra da Barra (Sienogranítica), este conjunto é cortado ainda por zonas de cisalhamento tangenciais e transcorrentes. Foram reconhecidos três episódios deformacionais. O episódio Dn representa um evento contracional com transporte tectônico para NW-NNW, sendo importantes as zonas de cisalhamento de empurrão de Sucuru e do Carmo. O episódio Dn+1 é de natureza transcorrente e idade ediacarana, destacando-se as zonas de cisalhamento de Coxixola e do Congo, que representam estruturas de escala regional. O episódio final Dn+2, progressivo, transtracional tardi-ediacarano-cambriano, culminou com a formação do enxame de diques da Suíte Sucuru e dos granitos tipo-A de Prata e Serra da Engabelada. Evidências petrográficas demonstram que o episódio Dn atingiu um pico metamórfico de fácies granulito ou eclogito, cujas paragêneses foram posteriormente reequilibradas para o fácies anfibolito característico do evento Dn+1. O episódio Dn+1 desenvolveu corredores miloníticos no fácies anfibolito, com migmatização associada, enquanto o evento Dn+2, de fácies xisto verde, é restrito à área de influência das intrusivas tardi a pós-tectônicas. O segundo artigo refere-se com a evolução tectono-magmatica das rochas metaplutônicas pré-brasilianas com base em dados de litogeoquímica e geoquímica isotópica (U-Pb e Sm-Nd). Três grandes eventos tectono-magmáticos foram reconhecidos. O primeiro é Sideriano, sendo responsável pela formação dos ortognaisses do Complexo Floresta, cuja assinatura geoquímica indica tipicamente um ambiente de arco magmático. A idade de 2.32 Ga através de U-Pb associado a valores εNd(t) variando de positivos a negativos sugerem geração de crosta juvenil Paleoproterozoica associado à retrabalhamento crustal de crosta arqueana. No Riaciano ocorreu o alojamento dos magmas referentes às Suítes Malhada Vermelha (em torno de 2.008 Ga) e Pedra D´Água (2.057 Ga). A primeira suíte possui assinatura geoquímica de magmas toleíticos a cálcio-alcalinos de arcos de ilhas (claras anomalias de Nb e Ta) além de valores de εNd(t) entre discretamente positivos até negativos sugerindo um evento transicional entre oceânico e continental para este magmatismo. Já a Suíte Pedra D´água possui um caráter cálcio alcalino de alto potássio típicamente peraluminoso associado a valores negativos de εNd(t), sugerindo um evento de colisão continental. O terceiro evento magmático é o evento Serra da Barra, que culminou com o emplacement dos sienogranitos desta suíte. Este evento ocorreu no estateriano (Idade U-Pb de 1.6 Ga), e representa um evento de extensão crustal coincidente com um evento de quebramento global bem conhecido durante o final do Paleoproterozóico. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work concerns on the tectonic evolution of the Sucuru region (State of Paraíba), within the Alto Moxotó Terrane (AMT), a paleoproterozoic domain from the Transversal Subprovince of the Borborema Province. It was divided in two scientific papers. The first one focus on the structural evolution of the study área and inferences about the associated metamorphism. The Sucuru area can be divided in two tectonic compartments, the first one is metassedimentary (SSE portion), being represented by the Sertânia Complex. And the other is metaplutonic, represented by the Floresta Complex (granitic to granodioritic gneisses and wide migmatites), and the intrusive suítes: Malhada Vermelha (Mafic-Ultramafic rocks), Pedra d´Água (sheets of granitic-granodioritic orthogneisses) and Serra da Barra (Metasyenogranites). This whole set is affectd by thrust and strike-slip shear zones. Three deformational events were recognized. The Dn episode is a thrust event with tectonic transport to NW-NNW of the Sucuru and Carmo shear zones. The episóde Dn+1 is na ediacaran shearing, strongly affected by the Coxixola and Congo shear zones (regional scale structures) plus minor internal shear zones. The final Dn+2, progressive episode is transtensional tardiediacaran-cambrian. It results on the emplacement of the Sucuru Suite dyke swarm and the intrusion of the Serra da Engabelada and Prata granites. Petrographic evidences showed that the Dn event reached a metamorphic peak at the granulite or eclogite facies, with the original paragenesis were re-equilibrated to amphibolite conditions of the Dn+1 event. The Dn+2, present green-schist metamorphic facies, and is restrict to the influence area of the tardi to post-tectonic intrusive suites. The second papers referes to the tectono-magmatic evolution of the pre-brasiliano metaplutonic units based on whole rock geochemistry and isotopic geochemistry (U-Pb and Sm-Nd). Three magmatic events were recognized. The first on is Syderian, being responsible for the formation of the orthogneisses and migmatites from the Floresta Complex, with geochemical signature typical from arc magmatic setting. The U-Pb age of 2.37 Ga associated with slightly positive to negative εNd(t) values suggest generation of paleoproterozoic juvenile crust associated with reworking os archean crustal crust. On the Rhyacian period, the Malhada Vermelha suite magmatism and the Pedra d´Água suite magmatism took place (around 2.008 and 2.057 Ga respectively). The first one has geochemical signature varying from toleiitic to calc-alkaline from island arcs (expressive Nb and Ta negative anomalies), beyond εNd(t) positive to negative values, suggesting an oceanic to continental transitional setting for this magmatism. On the other hand, the Pedra D´água suíte have a high K calc-alkaline peraluminous magmatism, associated with negative de εNd(t) values, suggesting a crustal event, typically a continental collisional event. The third identified event is the Serra da Barra event, which formed the syenogranites from this suite. This is a Statherian event (U-Pb age ~1.6 Ga), and represent a within-plate crustal (geochemistry signature and negative εNd(t) values), which coincides with worldwide know extensional events during the final of the Paleoproterozoic.
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Geoquímica dos filitos carbonosos do depósito Morro do Ouro, Paracatu, Minas Gerais.

Almeida, Bruna Saar de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-01T20:56:50Z No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-04-14T21:47:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-14T21:47:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_BrunaSaardeAlmeida.pdf: 3487502 bytes, checksum: c8413207187c15b092a2d21ffb209679 (MD5) Previous issue date: 2009 / O depósito de Morro do Ouro localiza-se ao norte da cidade de Paracatu, Estado de Minas Gerais. O depósito está hospedado nos filitos carbonos da base da Formação Paracatu (Membro Morro do Ouro) pertencente ao Grupo Canastra, Zona externa da Faixa Brasília. A mina Morro do Ouro é explorada com o mais baixo teor de ouro do mundo (<0,4 g/t), com uma produção de 15 toneladas por ano, o que a torna a principal produtora de ouro do Brasil. A distribuição do ouro e dos sulfetos é condicionada por uma estrutura principal (megaboudin) que mergulha 15° para SW. Esse mergulho aumenta em direção ao SW do depósito. Os boudins estão distribuídos ao longo dessa estrutura e possuem uma maior concentração e volume no centro (5%) em relação às bordas do depósito (2%). Existem diferentes tipos de boudins de diferentes tamanhos e composições. Os Boudins de quartzo ± siderita ± sulfetos representam a principal característica mineralização do depósito Morro do Ouro. Os sulfetos característicos são a arsenopirita, pirita, galena, esfalerita, pirrotita e calcopirita. A presença de boudins sulfetados, em particular quando eles contêm arsenopirita e pirita, é um bom indicador de elevados teores de ouro. Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas análises de rocha total, difratometria de raio-x e valores de volume de boudins em relação a rocha. O depósito caracteriza-se por uma litologia visualmente homogênia, mas com variações químicas que estão relacionadas com o controle da mineralização. Os filitos não mineralizados (regionais) apresentam clorita, muscovita e quartzo, raros boudins de quartzo e baixa deformação. Estas rochas possuem valores elevados de SiO2, Zr, V, Cr e Al em relação as rochas mineralizadas. Em comparação, os filitos carbonosos mineralizados são formados por quartzo e muscovita, apresentam alto grau de deformação, elevado volume de boudins (quartzo, siderita e sulfetos) e são enriquecidos em Au, Ag, As, Pb, Zn, C e S. O estudo das rochas mineralizadas e não mineralizadas do depósito Morro do Ouro indicaram que a mineralização aurífera está localizada em uma camada litoestratigráfica preferencial, marcada por diferenças geológicas, deformacionais e geoquímicas. Esses dados contribuíram para o conhecimento do Depósito Morro do Ouro e podem ser usados como guias prospectivos para a descoberta de novos depósitos do tipo Morro do Ouro. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Morro do Ouro (or Paracatu) gold deposit is located close to the city of Paracatu, in northwestern Minas Gerais state. The Paracatu mine is the lowest grade gold operation in the world (0.4g/t Au), but from 2009 it will become the largest gold producer in Brazil, with annual output of 15 tonnes. The deposit is hosted by carbonaceous phyllites with subordinate arenites near the base of the Paracatu Formation (Morro do Ouro Member). The Paracatu Formation is part of the Canastra Group that makes up the bulk of the Brasília fold-thrust belt, one of several extensive mobile belts of Brasiliano age in Brazil. The Morro do Ouro orebody is hosted by a shallow southwest dipping structural zone, within which the Morro do Ouro member metasediments host the abundant quartzcarbonate- sulphide boudins. Boudin volumes are higher in the central part of the deposit (5%) than on the margins (2%). The boudins contain a sulphide assemblage dominated by pyrite and arsenopyrite, with minor sphalerite, galena, pyrrhitite and chalcopyrite. Whole rock geochemistry, X-Ray diffractrometry and counts of boudin volumes were used to investigate geochemical variations within and around the orebody and their relationship to boudins. Unmineralized carbonaceous phyllites in the footwall of the orebody are composed of chlorite, muscovite and quartz, with rare quartz boudins and weak deformation indicators. These rocks have higher values of SiO2, Zr, V, Cr and Al than the mineralized phyllites.. In contrast, mineralized carbonaceous phyllites are dominated by quartz and muscovite (no chlorite), have much higher boudin volumes (quartz, siderite and sulfides), and have much more intense deformation. They are also enriched in Au, Ag, As, Pb, Zn, C and S. These mineralogical and geochemical differences are not related to hydrothermal alteration or to dilution by veining. Rather they reflect primary stratigraphy: the Morro do Ouro mineralisation has a strong lithological control. This has application to the exploration for similar deposits.

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