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Morfotectônica da depressão periférica paulista e cuesta basáltica: regiões de São Carlos, Rio Claro e Piracicaba, SPFacincani, Edna Maria [UNESP] January 2000 (has links) (PDF)
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Interpretação sismoestratigráfica e geonorfologia sísmica do Cone de Rio Grande, Bacia de PelotasCastillo López, Luis Antonio January 2009 (has links)
O Cone de Rio Grande constitui uma feição sedimentar, localizada na margem continental sudeste do Brasil, posicionada na porção offshore da Bacia de Pelotas e com grande potencial petrolífero. Esta feição geomorfológica caracteriza-se como um sistema profundo dominado por folhelhos e argilitos e presença subordinada de areia, formada no Mioceno ao Holoceno, com a geração de seus elementos estruturais, estratigráficos e geomorfológicos. A interação desses elementos pode-se obter por meio da interpretação e análises geofísicas (sismoestratigrafia). A interpretação sismoestratigráfica de todos esses elementos, utilizada no presente trabalho, permitiu desenhar um modelo aproximado dos corpos geológicos encontrados no subsolo, os quais não podem ser mapeados com técnicas diretas, pelo que a prospecção e análises geofísicas foi fundamental para construir imagem das diferentes geoformas, utilizando as ferramentas geofísicas e computacionais neste estudo geológico. A análise estrutural de dados permite indicar a grande influência e reativação de pelo menos três fases tectônicas: sistemas de falhamento normal, sistema inverso e falhamento transcorrente, posterior ao estágio da margem divergente da Bacia de Pelotas. Esta etapa é condicionada pela evolução da margem sudeste do Brasil, compreendendo um sistema isolado, que sugere que a tectônica no Cone tem sido controlada pela tectônica distensiva, com pulsos compressivos, devido a respostas da competência rochosa da geoforma, o aporte sedimentar, carregamento litostático e conseqüente subsidência sedimentar e tectônica. A integração entre os dados geofísicos, estratigrafia de seqüências e a tectônica possibilitou o modelamento e a visualização do Cone de Rio Grande dando lugar a uma geoforma com alternância de controle estrutural, aporte sedimentar e a subsidência. Além disso, esta abordagem sobre modelagem e visualização do Cone de Rio Grande possibilitou estabelecer uma aproximação espacial de algumas feições geomorfológicas e modelamento do Cone de Rio Grande em 3-D. / Rio Grande Cone is located on southeast margin of the Atlantic Ocean, in the Pelotas Basin, comprising a large sedimentary feature located with oil potential. This geomorphology feature can be characterized like a depth system comprised by mudstone and shale presence with some sand contribution. From Miocene to Holocene were established structural, stratigraphy and geomorphology elements and their element interaction could be obtained from interpretation and geophysics analyses (Seismostratigraphy). Sismostratigraphy interpretation developed in this work provides the necessary information to obtain an approximated model from a geological body located into subsurface, which can not be mapped with direct techniques. Different geoforms were acquired by means of images produced by the seismic prospection and geophysics analyses, comprising powered tools in geological study. With the structural analyses was possible to determine the tectonic influence showing three tectonic phases: Normal system faults, reverse system and transcurrent faulting, after post rift Pelotas Basin that is associated to the evolution of the southeast Brazilian margin and comprised an isolated system that suggest that tectonic include the tensional and compressive pulses, due to geoforms character, lithostatic and rock competence and subsidence. Geophysical integration with sequence stratigraphy and tectonic were very important to the modeling and visualization of the Rio Grande Cone like a geoform with alternance of tectonic control, sedimentary supply and eustasy. Also, this study about 3-D modeling and visualization of Rio Grande Cone permitted the spatial approximation of features located hundred of meters in subsurface.
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Modelagem geológica e controle dos depósitos em geodos no distrito mineiro de Ametista do Sul (RS, Brasil)Amorim, Vanessa Aguirre de January 2007 (has links)
A área de estudo está localizada na porção norte do Estado do Rio Grande do Sul e abrange principalmente os municípios de Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto e Nonoai, onde existem os principais depósitos de ametista de classe mundial do Brasil. Esta região, pela quantidade de garimpos em extração e pela continuidade do principal horizonte mineralizado, é definida como Distrito Mineiro de Ametista do Sul (DMAS). Os objetivos deste trabalho são: i) caracterizar a seqüência de derrames da região do DMAS, ii) a sua relação com o principal nível produtor de geodos de ametista, iii) detalhar os controles geológicos estruturais do principal horizonte mineralizado (cota 410-440 m) e iv) identificar as características gemológicas gerais do preenchimento dos geodos. A estrutura da Fm. Serra Geral na região do DMAS é formada por 5 ciclos vulcânicos (Cn ao Cn+4) aflorantes (a Fm. Botucatu não aflora na região) e por um evento intrusivo caracterizado por basaltos altamente vesiculares e por brechas vulcânicas formadas em condições confinadas (peperitos). O mapeamento de estruturas deformacionais frágeis mostrou que 2 campos paleotensionais atuaram na formação dos arranjos e sistemas de zonas de fratura do DMAS. As direções compressivas e trativas destes campos de paleotensão são, no entanto, alternadas entre si, o que permite interpretar um sistema trativo ortogonal para a geração de tais estruturas. O evento intrusivo (basalto vesicular) aproveitou as descontinuidades estratigráficas (camadas espessas de arenito intertrape que marcam a separação dos ciclos vulcânicos) e as descontinuidades estruturais (zonas de fratura) para alojar diques e sills. As descontinuidades estruturais também foram aproveitadas para o desenvolvimento de um sistema hidrotermal convectivo, formado por fluidos magmáticos (desgaseificação do magma intrusivo) e por fluidos formacionais jovens advindos da compactação dos sedimentos da Bacia do Paraná. Este sistema convectivo foi responsável pela abertura e preenchimento dos geodos de ametista em quatro sucessivos pulsos de mineralização, que possuem paragêneses distintas e que, portanto, marcam as condições de evolução das propriedades físico-químicas dos fluidos. / The investigated area is located at north of the Rio Grande do Sul state (Brazil), and encloses a number of counties (Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto, and Nonoai), where there exist a large number of world class amethyst geodes “garimpos” being exploted. This area is known as Ametista do Sul Mining District (DMAS). The aims of this work are: i) characterize the volcanic flows of the DMAS, ii) their relationships with the main superior amaethyst geode producing horizon, iii) the detailed geological and structural controls for that main mineralized horizon (410-440 m of altimetric elevation), and iv) the general gemological features of amethyst geode infillings. The Serra Geral Fm. structure int he DMAS area is made up by 5 outcropping volcanic cicles (Cn to Cn+4); Botucatu Fm. does not outcrop in the DMAS area, but is present as large and thick aeolian intertrps dividing each volcanic cicle. The Serra Geral Fm. is completed by a large volume of intrusive highly vesicular basalts and volcanic breccias (peperites). The mapping of brittle deformational structures showed that 2 paleostress fields operated to develop fracture zones at DMAS. However, the compressive and trative directions of these both paleostress fields alternate their position in each other, and leads to conclude that an orthogonal paleostress system were responsible for deformation. The intrusive vesicular basalts emplaced in the stratigraphic descontinuities (intertrap separating each volcanic cicle) and in the structural descontinuities (fracture zones) to make dikes and sills. The structural descontinuities were also used to develop a convective hydrothermal system, made up by magmatic fluids mixed with young formational ones (due to Paraná Basin sediments compactation). Such a convective system was responsible for openning and filling amethyst geodes in four (4) sucessive mineralization pulses; each pulse shows distinguishing paragenetic assemblage, which denotes varying physical and chemical properties of the mineralizing fluids.
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Geologia e controle estrutural dos veios mineralizados em ouro dos depósitos cocal e ouro fino, grupos Paranoá e Serra da Mesa, norte de GoiásLobo, Ricardo Luiz de Morais 29 September 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-06-22T17:03:31Z
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Previous issue date: 2018-06-22 / Os depósitos Cocal e Ouro Fino são constituídos por um sistema de veios de quartzo auríferos controlados estruturalmente, situados na lapa e capa, respectivamente da Falha do Rio Maranhão. Estão hospedados em sequencias sedimentares metamorfisadas dos grupos Paranoá e Serra da Mesa. São parte integrante de um importante orógeno acrescionário representado pela Província Tocantins – Faixa Brasília, construído de forma contínua, progressivamente, ao longo do final da Orogenia Brasiliana. As rochas identificadas nas áreas são representadas por xistos, filitos, quartzitos e calcários, as três primeiras hospedeiras do sistema mineralizado. Essas rochas foram metamorfisadas na fácies xisto verde, zonas da clorita e biotita. Os veios de quartzo auríferos foram objeto de explotação desde o século XVIII e alguns locais são minerados por garimpeiros até hoje. Empresas de mineração desenvolvem atualmente trabalhos de pesquisa nas áreas e reportam teores de até 45 g/t de ouro. Foram identificados três momentos principais de deformação nos depósitos estudados. O primeiro, um momento compressivo na direção EW desenvolvido em litosfera predominantemente dúctil, gerador da foliação S1, de caráter regional, pervasivo, com geração de venulações de quartzo-carbonato, mineralização aurífera em zona de cisalhamento de baixo ângulo, dobramentos isoclinais, achatamento e estiramento das estruturas em regimes coaxial a não coaxial. Um segundo momento de deformação em condições de litosfera rúptil – dúctil, com geração de fraturas extensionais onde ficaram alojados os veios de quartzo (±carbonato) auríferos, reativando também estruturas antigas. Um terceiro momento, marcado por deformação rúptil, que gerou fraturas e falhas, algumas profundas, preenchidas por diques básicos magnéticos. Foram identificadas três famílias principais de venulações e veios de quartzo (± carbonato). Uma sintectônica ao primeiro momento de deformação (S1), aqui denominada Veios Sintectônicos (VST), com mineralização aurífera associada localmente. Um sistema formado por duas famílias associadas à formação de fraturas extensionais no segundo momento de deformação, mineralizada a ouro, denominadas Veios Tarditectônicos VTT1 (Cocal) e VTT2 (Ouro Fino). No Depósito Cocal o ouro ocorre livre e/ou incluso em massas ou cristais subédricos de pirita com porcentagens de prata entre 4,87 e 17,69%. Alteração hidrotermal provocou enriquecimento nas rochas em Si (quartzo), Ca (carbonatos), K (micas), B (turmalinas), S (sulfetos), Fe (pirita, magnetita), ouro e prata. A geoquímica de isótopos de carbono, oxigênio e enxofre do Depósito Cocal parece excluir a possibilidade dos metais e fluidos mineralizantes serem originados da crosta inferior (ou manto) ou carbono orgânico em sedimentos e sugerem a sua derivação de fontes na crosta superior, especialmente de sedimentos químicos (calcários marinhos). A concentração regional de mineralizações auríferas no grupo Paranoá e Serra da Mesa, próximas ao traço da Falha do Rio Maranhão, permite traçar um Cinturão de Ouro Orogênico, pelo menos no setor setentrional da Faixa Brasília. Os depósitos Cocal e Ouro Fino apresentam controles litológicos e estruturais que permitem enquadra-los nos Depósitos de Ouro Orogênico descritos por Mitchell & Garson, (1981) e Groves et al. (1998). / The Cocal and Ouro Fino deposits are comprised of a system of structurally controlled gold bearing quartz veins situated in the footwall and hangingwall respectively of the Rio Maranhão Fault. These deposits are hosted by the metamorphosed sediments of the Paranoá e Serra da Mesa Groups. These Groups are an important part of the Brasília Belt colisional accretionary orogen of the Tocantins Province and formed progressively in the concluding stages of the Brasiliano Orogeny. Rock types identified within the area are schists, phyllites, quartzites and carbonates with the first three hosting the mineralised system. These rocks were metamorphosed to greenschist facies , chlorite and biotite zones. The gold bearing quartz veins have been worked since the 18th Century and some areas are still being worked by informal miners (‘Garimpeiros’). Several Mining Companies have conducted exploration work within the area and have reported grades of up to 45 grams/Tonne of gold. Three principal phases of deformation have been identified in the deposits studied. The first phase was a compressive event in an E-W direction developed in a principally ductile lithosphere and generating the S1 foliation with a regional and pervasive character and generating veinlets of quartz-carbonate, gold mineralisation in low angle shear zones, isoclinal folds, flattening and stretching in coaxial or non-coaxial regimes. A second phase of deformation under brittleductile lithosperic conditions generated extensional fractures which host veins of gold bearing quartz (±carbonate), and also reactivated older structures. A third phase of brittle deformation generated fractures and faults, some quite deep, and intruded by basic magnetic dykes. Three principal families of quartz (± carbonate) veins and veinlets have been identified. The first family is syn-tectonic with S1 deformation and is locally gold bearing and is designated as Syn-tectectonic Veining (VST). A system made up of two vein families with gold mineralisation is associated with the generation of extensional fractures during the second phase of deformation, and is denominated as Late Tectonic Veining VTT1 (Cocal) and VTT2 (Ouro Fino). In the Cocal Deposit gold occurs free and/or as inclusions in masses or within subhedral crystals of pyrite and with silver contents from 4.87 to 17.69%. Hydrothermal alteration has resulted in enrichment of the rocks in Si. (quartz), Ca. (carbonates), K. (micas), B. (tourmalines), S. (sulphides), Fe. (pyrite, magnetite), gold and silver. Preliminary isotope geochemistry of carbon, oxygen and sulphur from the Cocal Deposit seems to exclude the possibility that mineralising fluids originated in the lower crust (or mantle) or from organic carbon in sediments and suggest the fluids originated in the upper crust and especifially from chemical sediments (marine limestones). The regional concentration of gold mineralisation within the Paranoá and Serra da Mesa Groups along the trace of the Rio Maranhão Fault allows the definition of an Orogenic Gold Belt at least in the northern part of the Brasília Belt. The Cocal and Ouro Fino deposits show lithological and structural controls which allow them to be classed as Orogenic Gold Deposits as described by Mitchell & Garson (1981) and Groves et al. (1998).
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Morfotectônica da depressão periférica paulista e cuesta basáltica : regiões de São Carlos, Rio Claro e Piracicaba, SP /Facincani, Edna Maria. January 2000 (has links)
Orientador: Norberto Morales / Doutor
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Elementos estruturais relacionados com a mineralização do eoceno - oligoceno entre Mollebamba e Santo Domingo região de Apurimac, sul do Peru /Huachaca, Hugo Rubén Mamani. January 2014 (has links)
Orientador: Luiz Sérgio Amarante Simões / Banca: Carlos Humberto da Silva / Banca: George Luiz Luvizotto / Resumo: A área de estudo se localiza nos Andes Centrais, ao sul da Deflexão de Abancay, Peru, inserida na província metalogenética (Andahuaylas-Yauri) relacionada ao Batólito de Abancay, que hospeda depósitos do tipo pórfiro-skarn de Fe-(Cu-Au) e depósitos filoneanos de Au. É constituída por sequências clásticas e carbonatadas de idades mesozóicas, intrudidas por plutons e stocks de monzonito e granodiorito que, por sua vez, são sobrepostos por rochas vulcânicas oligomiocênicas relacionadas com mineralização auroargentífera na porção sudeste da região. Neste trabalho apresenta-se um estudo do quadro geológico regional aliado à análise do padrão estrutural da região entre Sabaino e Santo Domingo, com a caracterização da cinemática de sistemas de falhas de cinco setores dessa área, onde ocorrem mineralizações, abrangendo medidas de 119 falhas mesoscópicas com estrias, a partir das quais obteve-se os tensores de esforços relacionados com o estágio sin-mineralização. Três dos setores estudados (Chama, Cocorpiña, Huaychulo) estão associados a falhas reversas de direção NNE, enquanto no setor Santo Domingo os veios mineralizados estão condicionados por falhas normais NE, indicando processos tectônicos diversificados para o controle estrutural destes depósitos. Para as mineralizações nos Setores Chama, Cocorpiña e Huaychulo assume-se o período de 40 a 32 Ma, pois estão associadas ao segundo estágio de intrusão do Batólito de Abancay. No setor Mollebamba a mineralização está associada a pórfiro de Cu-Au, (Ponto Trapiche) cuja idade deve corresponder a 29.17 Ma. No setor Santo Domingo os veios auríferos provavelmente são contemporâneos aos veios da jazida Selene datada em 14.62 Ma. O estudo ao longo da área permite identificar, como principais estruturas um Sistema de Dobras NS, que indica uma fase compressiva envolvendo encurtamento aproximadamente E-W, e duas grandes dobras registradas na área... / Abstract: The study area is located in the Central Andes, south of the Abancay deflection, Peru, is inserted in the (Andahuaylas-Yauri) metallogenic province related to this Abancay batholith, which hosts porphyry-type deposits of skarn Fe-(Cu-Au) and load Au Deposits. It is constituted by clastic and carbonate sequences of Mesozoic age, intruded by granodiorite monzonite plutons and stocks that are overlain by oligomiocenic volcanic rocks related with epithermal gold and silver mineralization in the southeastern part of the region. This paper presents a study of the regional geological setting combined with the analysis of structural pattern in the region between Sabaino and Santo Domingo, with the kinematics characterization of five sectors in the area, where mineralization occurs controlled by fault systems. The analysis includes measures of 119 mesoscopic faults with striations, from which was obtained the stress tensor associated with the sin-mineralization stage. Three of the studied sectors (Chama Cocorpiña, Huaychulo) are associated with reverse faults of NNE, while in Santo Domingo sector the mineralized veins are conditioned by normal faults NE, pointing to diverse tectonic processes for the structural control of these deposits. For mineralization in the sectors Chama, Cocorpiña and Huaychulo is assumed the period 40-32 Ma, as they are associated with the second stage intrusion of Abancay batholith. In Mollebamba sector, the mineralization is associated with porphyry Cu-Au (Trapiche Point) whose age corresponds to 29.17 Ma. In the Santo Domingo sector, the auriferous veins are probably contemporary with the veins of the Selene deposit of age 14.62 Ma. The main large structures identified in the area are a NS fold system, which indicates a compressive phase involving shortening approximately EW, and another system represented by two large folds, the Chapi Chapi Anticline and Huillullu Syncline, which have axial planes parallel to the... / Mestre
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Aspectos estruturais e metamórficos da borda leste do cinturão granítico Três Córregos - PRZanella, Renata Ribas January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Leonardo Fadel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 03/03/2016 / Inclui referências : f. 145-150 / Área de concentração: Geologia exploratoria / Resumo: Grandes quantidades de rochas graníticas foram geradas durante a evolução do Ciclo Brasiliano, destacando-se o Cinturão Granítico Três Córregos (CGTC), um dos maiores e mais importantes complexos ígneos do Neoproterozoico, intrudido nos metassedimentos Mesoproterozóicos da Formação Água Clara. A caracterização litológica e a análise da espacialização das unidades da área de estudo, bem como suas relações de contato, permitiu a separação de duas associações litológicas: uma constituída por rochas calciossilicáticas, nas regiões de Volta Grande e do rio dos Monos; e outra composta por mármores calcíticos intercalados a carbonato xistos e filitos, na região do Alto Açungui. O contato entre as duas associações é marcado por zonas de cavalgamento e ocorrência de corpo significativo de ortoanfibolito. O padrão estrutural observado nessas rochas é caracterizado por uma clivagem ardosiana a xistosidade contínua S1, subparalela ao bandamento composicional, observada nos micrólitons de foliação S2. A primeira foliação apresenta microcrenulações assimétricas e desarmônicas. O desenvolvimento de S2 se faz em uma sistema de transposição parcial a total de S1, resultando em paralelismo entre as duas estruturas. À segunda foliação estão associados corredores miloníticos desenvolvidos em zonas de cavalgamento, onde reconhecese o caráter milonítico desta foliação. Indicadores cinemáticos nos corredores de deformação indicam vergência do movimento para sudeste. O desenvolvimento da Zona de Cisalhamento Morro Agudo originou uma terceira foliação S3, não penetrativa, de caráter milonítico, caracterizada por planos anastomosados verticais. Para melhor entendimento do contexto estrutural, os dados foram distribuídos e tratados em três diferentes setores com situações geológicas distintas, o Setor I (Volta Grande) é caracterizado por meganclaves metassedimentares, com intensa intercalação com termos graníticos, cujos dados estruturais, com direção média N55E e moderados valores de mergulho (~60 o) sugerem tratar-se de lascas desconectadas por ação tectônica durante a ascensão magmática, mantendo a orientação concordante com o limite do corpo granítico e orientação das foliações metassedimentares concordante com o padrão geral da área de estudo. No Setor II (rio dos Monos) observa-se que o contato do granito apresenta traço irregular, com inúmeras reentrâncias, acompanhando o traçado de uma dobra anticlinal cilíndrica, com eixo de direção aproximada N40W, condicionando fortemente a espacialização das unidades metassedimentares nessa região, configurando significativa variação local dos tensores, ocasionado pela busca de espaço quando da intrusão dos termos graníticos (Fácies São Sebastião e Arrieiros-Cerro Azul). O Setor III, do Alto Açungui, é caracterizado pelo contato do CGTC com as encaixantes da Formação Água Clara com delineado regular, contudo ainda sinuoso, onde em campo predominam estruturas com direção média N65E, com baixo ângulo de mergulho, com máximos em torno de 45o. Avaliando o contexto geral, na borda centro-leste do CGTC foram reconhecidas diferentes fácies metamórficas na área de estudo, com variação nas zonas interpretadas como variações no campo de estabilidade devido à influência do acréscimo de temperatura, sendo identificados três eventos metamórficos, com paragêneses que permitem reconhecer as fácies Anfibolito (i) Zona da Silimanita; (ii) Zona da Estaurolita; e Xisto Verde, (iii) Zona da Almandina, (iv) Zona da Biotita e (v) Zona da Clorita. A distribuição destas fácies não permite reconstruir isógradas em toda área de estudo, sendo que apenas na porção sul, na região do Alto Açungui, podem ser observadas paragêneses distribuídas em uma aparente auréola. O primeiro evento metamórfico M1 é reconhecido por minerais associados à S1, observados apenas em micrólitons da S2. As condições de P-T entre S1 e S2 são na maioria das vezes semelhantes, sendo possível separar esses dois eventos apenas pelos seus aspectos microtectônicos. O segundo evento metamórfico, M2, é caracterizado por uma grande variação do grau metamórfico na área de estudo, desde fácies Xisto Verde zona da Biotita até pelo menos a fácies Anfibolito superior. Os registros de paragêneses da fácies anfibolito, zona da estaurolita estão localizados em regiões distantes do contato com os granitos, sendo aparentemente controlados pela presença de zonas de cisalhamento de baixo ângulo. A ocorrência de paragêneses compatíveis com a zona da Silimanita em rochas pelito-aluminosas e calciossilicáticas (com o desenvolvimento de diopsídio), e a relação dos aspectos petrotectônicos dos granitos do CGTC com suas encaixantes, bem como os padrões estruturais de granitos e metassedimentos concordantes em cada setor, podem ser explicados pela sobreposição, ao menos parcial, entre os eventos de instalação do CGTC e do desenvolvimento das zonas de cisalhamento, indicando que os processos iniciais de abertura de espaço para a colocação do CGTC estão relacionados à tectônica de baixo ângulo. Palavras-chave: Cinturão Granítico Três Córregos; granito sin-tectônico, alojamento de arco magmático; tectônica de baixo ângulo; análise estrutural. / Abstract: The Brazilian Cycle represents an important tectonic event in the South American Pre-Cambrian geological history. During the Neoproterozoic stages of this cycle, in the southern domain of the Ribeira Belt, large amounts of granitic rocks were formed in different tectonic conditions. Amongst these granites, the Três Córregos Granitic Belt, intruded in metasediments from the Mesoproterozoic Água Clara Formation, displays a complex and polyphasic evolution that involves variable tectonic conditions during the emplacement. The present research suggests that the emplacement of part of the granitic complex, in its eastern border, is related to an early low-angle tectonic event, prior to the stage of emplacement associated to transcurrent shear zones. For the study of the evolution of the granitic complex and related wall rocks, an integrated approach was applied, using classic structural and petrotectonic analysis, and geophysical data interpretation. Two granitic units are recognized both in field works and in gammaspectrometric maps: the São Sebastião unit, composed by porphyritic monzogranites and porphyritic quartz monzonites, and with a relative high K signature in gammaspectrometric maps; and the Arrieiros-Cerro Azul unit, mainly composed by porphyritic monzogranites and porphyritic syenogranites, with lower K values in the gammaspectrometric data. The lithological characterization of the wall rocks, their spatial distribution and contact relations allowed the proposal of two lithologic associations separated by a major thrust fault: one composed by calcsilicatic rocks, and another composed by calcitic marbles intercalated with carbonatic schists and phyllites. The structural pattern observed in the metasediments of both associations is characterized by two high-penetrative foliations: a continuous crenulated foliation (S1) parallel to the compositional banding and preserved only in the microlitons of the second foliation; and a S2 foliation locally associated to thrust shear zones, that partially to totally transposes S1, paralleling the structures. Kinematic indicators of the thrust zones show a movement trend to southeast. A third, nonpenetrative milonitic foliation featured by vertical anastomosing surfaces, is associated to the transcurrence of the Morro Agudo Shear Zone. In the granitic rocks, a nonpenetrative magmatic-flow foliation defined by the orientation of K-feldspar megacrystals and maphic minerals was also identified, displaying variable intensities of mineral imbrication. The structural analysis of both granitic and wall rocks allowed the definition of three structural sectors, with different geological patterns. Sector I comprises metasedimentary mega-enclaves intercalated with granitic rocks, where the structural data shows an average direction of N55E, and moderate dip values (60 o), suggesting that this spall was disconnected by tectonic forces acting during the magmatic ascent. In Sector II, irregular contacts between granite and wall rocks are observed, following the pattern of a cylindrical fold, with an N40W approximated axis. This fold reflects a huge variation of the local strain, as a result of the opening of space to the intrusion of the granitic terms (São Sebastião and Arrieiros-Cerro Azul granitic units). The third sector is characterized by linear-to-sinuous contacts between the granitic terms and the wall rocks, where structures with an average direction of N65E and dip values of around 45o were observed. Two major metamorphic events were recognized in the wall rocks, separated from each other only by their microtectonic aspects. The first (M1) is associated to foliation S1 and displays very similar P-T conditions to those assigned to foliation S2. The second event (M2) shows wide variations of the metamorphic grade, from Greenschist facies to Amphibolite facies. The paragenesis records of the Amphibolite facies (Staurolite zone) associated with the event M2, are located in areas distant from the granite borders, and apparently are associated to low-angle shear zones. The paragenesis associated to the Sillimanite zone is explained by the conjunction of a stage of installation of the granite complex and the development of low-angle shear zones, indicating that the initial process of emplacement of the Três Córregos Granitic Belt is related to low-angle tectonics. This results differs from the classic model of emplacement of this granitic belt, which considered that the intrusion was associated to high-angle transcurrent shear zones. Key-words: Três Córregos Granitic Belt; syn-tectonic granite; magmatic arc emplacement; low-angle tectonic; structural analysis.
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Tectônica rúptil pós-cretácica do complexo alcalino de Tunas (PR) (Farias, Taily Ferreira Santos January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Eduardo Salamuni / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 25/08/2016 / Inclui referências : f. 125-127;133-139 / Área de concentração: Geologia ambiental / Resumo: A pesquisa reconheceu e caracterizou as estruturas rúpteis que ocorrem no Complexo Alcalino Tunas tais como juntas e falhas e correlacionou a tectônica que as geraram a eventos de deformação pós-cretácicos. A partir de uma análise comparativa, buscou-se igualmente estimar a idade máxima desses eventos deformacionais, bem como os eixos principais de paleotensão atuantes em cada evento deformacional. O Complexo Alcalino de Tunas, de idade campaniana, localiza-se a aproximadamente 80km a norte de Curitiba, abrange a cidades de Tunas do Paraná e Cerro Azul, totalizando área de aproximadamente 22,5 Km². É constituído por 5 chaminés de contorno subcircular, uma na porção sudeste de direção alongada para NE e as demais alongadas na direção NW. Como litotipos principais ocorrem sienito e sienito alcalino, secundariamente diorito, monzodiorito, gabro e monzogabro, brecha plutônica e diques de pequeno porte de traquito, microssiento e bostonito. Além disso, ocorrem brechas vulcânicas na porção NW e na porção central do maciço.Tunas faz parte de intrusões alcalinas do Cretáceo Superior associadas tectonicamente ao Lineamento São Jerônimo-Curiúva que integra a feição estrutural do Arco de Ponta Grossa. As rochas constituintes do Complexo Alcalino Tunas foram afetadas por estruturas rúpteis, particularmente falhas transcorrentes e normais, denotando a presença de tectônica ativa durante o Cenozoico. De um total de 398 medidas efetuadas em campo, 84 são sistema de fraturas NE-SE, 112 medidas do sistema NS, 63 do sistema NW-SE, enquanto que 99 são do sistema de fraturas E-W. Em campo, as estruturas que mais se destacam são as E-W, seguidas das N-S. As estruturas NW-SE apesar de se perceber em imagens de sensoriamento remoto, não possuem expressividade em afloramento. As estruturas E-W apresentam-se como vales e cristas alinhadas. As estruturas N-S apresentam-se com forte cataclase associada e por vezes com presença de sigmoides métricos. A partir da devida caracterização dos sistemas de falhas, bem como a construção de um banco de dados de falhas acrescidos de dados de estrias, foi possível definir quatro eventos pós-cretáceos: distensão NE-SW e compressão NW-SE que geram as estruturas N-S e W-E dextrais. Antes desse segundo evento, há uma compressão NE-SW que forma as transcorrências sinistrais, anteriores às transcorrências dextrais (relação de sobreposição de estrias vista em campo). O terceiro evento é uma compressão N-S (Plio-Pleistoceno). Por fim, uma compressão aproximada ENE-WSW com distensão NNW-SSE seria responsável pela reativação de estruturas N30E com estrias impressas em caulinitas, portanto, a deformação mais nova encontrada na área, provavelmente neotectônica, compatível com o eixo de tensão máxima E-W no contexto de migração da Placa Sul-Americana para oeste, de encontro com a placa de Nazca. Palavras-chave: Complexo Alcalino de Tunas, falhas transcorrentes rúpteis, Lineamento São Jerônimo-Curiúva, Tectônica pós-cretácea, Rift Cenozoico do Sudeste do Brasil. / Abstract: The research recognized and characterized the brittle structures that occur in Tunas Alkaline Complex, such as joints and faults, and correlated the tectonics that generated these structures with the post-Cretaceous deformation events. From a comparative analysis, it sought also estimates the maximum age of these deformational events, as well as the main axes of paleostresses acting on each deformational event. The Tunas Alkaline Complex, Campanian age, is located approximately 80 km north of Curitiba, that's in the Tunas do Paraná city and near of the Cerro Azul municipality, a total area of approximately 22.5 km². It consists for five sub-circular boundary pipes, one in the southeastern portion of elongated direction NE and the others elongated in the direction NW. The main rock types are syenite and syenite alkaline, and secondarily diorite, monzodiorite, gabbro and monzogabbro, plutonic breccias and small dykes of trachyte, micro-syenite and bostonite. Besides, there are volcanic breccias in the NW portion and the central portion of the massif.Tunas is part of alkaline intrusions of Upper Cretaceous, associated tectonically with the lineament St. Jerônimo-Curiúva, which one is integrated structural feature of Ponta Grossa Arch. The rocks of Tunas Alkaline Complex were affected by brittle structures, particularly slip and normal faults, indicating the presence of active tectonics during the Cenozoic. A total of 398 measurements made in the field, 84 are system NE-SE fractures, 112 measurements of the N-S system, 63 of the NW-SE system, while 99 are the EW fractures system. In the field, the structures that stand out are the E-W, followed by N-S. The NW-SE structures, although perceiving in remote sensing images, have no expression in rock outcrops. The E-W structures are shown as aligned with valleys and ridges. The N-S structures demonstrate a strong cataclastic associated, and sometimes, with the presence of sigmoid metric. From the proper characterization of faults systems, as well as the construction of a database with faults and theirs slickensides, it was possible to define four post-Cretaceous events: NE-SW distension and NW-SE compression that generate N-S and W-E dextral structures. Before this second event, there is a NE-SW compression who originated the sinistral slip faults, prior to dextral slip (overlapping relationship of slickensides observed in field). The third event is a compression-N (Plio-Pleistocene). Finally, an approximate ENE-WSW compression with NNW-SSE distention would be responsible for the reactivation of N30E structures, with slickensides printed in kaolinites, therefore the newest deformation found in the area, probably neotectonics, compatible with the maximum axis stress W-E, in the migration context of the South American Plate to the west, while the Nazca Plate subducting under the South American Plate. Keywords: Tunas Alkaline Complex, transcurrent faults, lineament St. Jerônimo-Curiúva, post- Cretaceous deformation events, Rift Cenozoic of Southeastern Brazil.
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Análise estrutural da Província Maroni-Itacaiúnas e da Bacia do Amazonas na região de Altamira (PA)Perico, Edimar 12 May 2011 (has links)
Resumo: A caracterização de estruturas em rochas do embasamento de uma bacia sedimentar apresenta grande interesse para a indústria petrolífera. Estruturas preexistentes podem ter influenciado na evolução das rochas sedimentares e controlado a distribuição de hidrocarbonetos. Este trabalho caracterizou as principais descontinuidades existentes na Província Maroni-Itacaiúnas. A área de estudos está situada no centro-leste do Estado do Pará, no Terreno Bacajá e abrange rochas fanerozóicas da borda sul da Bacia do Amazonas e seu embasamento paleoproterozoico. A análise estrutural multiescala foi baseada em ados da literatura, na análise de imagens SRTM, em dados geológicos de campo, em dados microtectônicos e geocronológicos e na análise de paleotensores. A análise de imagens SRTM mostrou a predominância de feições de direção NW-SE na Bacia do Amazonas e no embasamento. No caso da bacia, a presença dos lineamentos relaciona-se a fraturas, enquanto que no embasamento, podem refletir também acamamentos litológicos, contatos geológicos, formas de plútons e foliações. O embasamento é constituído por rochas metabásicas e granitoides foliados, que afloram sob a forma de corpos alongados na direção N45W. As ochas metabásicas são foliadas em diferentes intensidades, com substituições mineralógicas resultantes de dois eventos metamórficos. Os granitoides apresentam acamamento ígneo (fluxo magmático) e geralmente concordante a este, há foliação magmática de achatamento cuja direção é N80W. Estas feições juntamente à presença de simplectitos atestam a natureza sinmagmática da deformação. Esse onjunto de estruturas dos plútons graníticos sugere uma história de aumento da deformação em regime de temperaturas decrescentes, denotando a assinatura sintectônica destas rochas. Zonas miloníticas, filonitos e cataclasitos, retratam deformações ocorridas em diferentes condições de temperatura. Além das estruturas dúcteis contemporâneas à colocação dos plútons, foram identificadas quatro fases de deformação rúptil. A fase mais antiga tem idade 40Ar/39Ar em muscovita de 1977 Ma, e é representada por transcorrências de direção N30E. A segunda fase de deformação registrada em granitoides, possui provável idade aleoproterozoica, tensor sigma 1 na direção N75W, e está associada a transcorrências sinistrais orientadas para N30W. No Devoniano Superior teria ocorrido a terceira fase de deformação rúptil com tensor sigma 1 na direção N-S, quando teriam sido geradas as transcorrências de direção NE-SW (sinistral) e NW-SE (destral) em granitoides do embasamento e arenitos da Formação Ererê. A quarta fase de deformação rúptil estaria relacionada à intrusão das rochas básicas (Penatecaua) e seria a respo sável pelo desenvolvimento das falhas reversas em rochas da Bacia do Amazonas.
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Complexo Embu no leste do Estado de São Paulo: contribuição ao conhecimento da litoestratigrafia e da evolução estrutural e metamórficaAmelia Joao Fernandes 09 May 1991 (has links)
O embasamento pré-cambriano que aflora na região leste do Estado de São Paulo, a sudeste da Bacia de Taubaté, foi estudado em escala de reconhecimento, através de perfis regionais. Foi dada ênfase ao reconhecimento de grandes unidades mapeáveis, bem como à evolução estrutural e metamórfica. Foram definidas para o Complexo Embu (cujas rochas predominam na área estudada) três unidades de metasupracrustais denominadas de Redenção da Serra, Rio Paraibuna e Rio Una. Gnaisses peraluminosos e (\'+ OU -\'granada)-biotita-plagioclásio gnaisses predominam na Unidade Redenção da Serra, enquanto quartzitos e rochas calciossilicáticas são mais abundantes na Unidade Rio Paraibuna. A Unidade Rio Una constitui-se de xistos, quartzo-xistos e quartzitos intercalados ritmicamente. O Complexo Embu foi afetado por 5 fases de deformação. O metamorfismo principal, possivelmente do Proterozóico Superior, relaciona-se às duas primeiras fases e situa-se no final do grau médio e início do grau forte (zona da sillimanita-muscovita à zona da sillimanita-feldspato potássico, com anatexia local). A Unidade Rio Una permanece no grau médio, nas zonas da granada, estaurolita e sillimanita. A segunda fase de deformação gerou a foliação principal, em posição plano-axial a dobras recumbentes, e é frequentemente acompanhada por uma textura blastomilonítica com achatamento e estiramento mineral de direção NE. À terceira fase de deformação relacionam-se grandes dobras apertadas a fechadas e inversas e, à quarta, dobras normais, abertas a fechadas. A quinta fase é tardia e transversal ao trend regional NE. O Complexo Embu foi intrudido em períodos pré-metamórficos por rochas tonalíticas a graníticas de afinidade cálcio-alcalina; e, posteriormente à foliação principal, por maciços sin a tardi-tectônicos constituídos de biotita granitos porfiríticos e muscovita-biotita granitos equigranulares. Estes foram posicionados, segundo dados isotópicos Rb-Sr, entre 700 e 570 Ma. O Complexo Rio Capivari, aqui definido, é composto por gnaisses migmatíticos, de composição tonalítica a granítica, corresponde ao embasamento do Complexo Embu, e aflora em três núcleos. Há evidências de que o Complexo Rio Capivari sofreu metamorfismo (gerador de leucossomas trondhjemíticos) anterior e mais intenso que o metamorfismo principal do Complexo Embu. Dados geocronológicos (Sm-Nd, Rb-Sr, Pb-Pb) sugerem uma idade arqueana ou do Proterozóico Inferior para o Complexo Rio Capivari, além de um evento metamórfico, gerador de leucossomas, do Proterozóico Médio. Na porção oriente-meridional da região estudada, a sul do maciço granítico de Natividade, ocorre o Complexo Costeiro. Ele é composto predominantemente por ortognaisses blastomiloníticos. Dados isotópicos Rb-Sr sugerem idades iguais ou mais baixas que 630 Ma para estas rochas. Acredita-se que o Complexo Costeiro foi tectonicamente justaposto ao Complexo Embu no final do Proterozóico Superior, depois do desenvolvimento da foliação principal do segundo complexo. As zonas de cisalhamento que recortam a área fornecem-lhe um padrão de compartimentação em blocos amendoados e, provavelmente, foram ativas desde períodos penecontemporâneos à terceira fase de deformação do Complexo Embu, até épocas posteriores à quarta fase. As rochas metamórficas, que ocupam as porções internas das zonas de cisalhamento, foram submetidas a um retrometamorfismo de baixo grau, e intrudidas por corpos alongados de granitóides blastomiloníticos. / The Precambrian basement cropping out in the eastern part of the state of São Paulo, south of the Taubaté Basin, was studied in a reconnaissance scale, by means of regional profiles. Emphasis was placed on the recognition of large mappable units, as well as on the structural and metamorphic evolutions of these rocks. The metamorphosed supracrustal units which predominate in the area belong to Embu Complex, in this work divided into three major units, defined as Redenção da Serra, Rio Paraibuna and Rio Una. Peraluminous gneisses and (+garnet)-biotite-plagioclase gneisses predominate in the Redenção da Serra Unit, while quartzites and calc-silicate rocks are more prominent in the Rio Paraibuna Unit. The Rio Una Unit consists of rhythmic schists, quartz-schists and quartzites. Five phases of deformation affected the Embu Complex. The main metamorphic event is coeval to the first two phases of deformation (of Late Proterozoic age ?) and attained to high grade metamorphism (sillimanite-muscovite to sillimanite- K feldspar zones, with local anatexis) in the Redenção da Serra and Rio Paraibuna units. The Rio Una Unit reached a lower metamorphic grade, represented by the garnet, staurolite and sillimanite zones. The main foliation is parallel to the axial plane of recumbent folds of the second phase of deformation, which often developed a blastomilonitic texture with NE-trending mineral flattening and stretching. Large tight overturned folds are associated with the third phase of deformation, whereas open to close folds mark the fourth phase. A late, fifth phase, is transversal to the regional NE trend. Intrusive granitoid rock include: (1) pre-metamorphism tonalitic-granitic rocks with calc-alcaline affinities now converted into orthogneisses, so far undated, and (2) syn- to late-tectonic batholiths and minor plutons dominated by porphyritic biotite granitoids and equigranular muscovite-biotite granites, whose available Rb-Sr isotope data range between 700-570 Ma. A unit of migmatitic gneisses of tonalitic to granitic composition was recognized as basement of the Embu Complex, cropping out as three nucleii, and herein named Rio Capivari Complex. It shows evidence of a strong metamorphic event that is not recorded in the Embu Complex and produced trondhjemitic leucosomes. Available geochronological data (Rb-Sr, Pb-Pb) point to an Archean (2950-2750 Ma) or Lower Proterozoic (2500 a 2300 Ma) age for the Complex, with some reworking in the Middle Proterozoic (1500-1300 Ma). In the southeastern portion of the area, occurs the Costeiro Complex that is predominantly composed of blastomilonitic orthogneisses; Rb-Sr isotope data from literature yield ages equal to or lower than 630 Ma. It is believed that the Costeiro Complex was tectonically juxtaposed to the Embu Complex at the end of Late Proterozoic, after the development of the main foliation of the latter complex. The studied area is cut by a series of large shear zones that were probably active contemporaneously to the third and outlast the fourth phases of deformation of the Embu Complex. The metamorphic rocks engaged in these shear zones underwent a low-grade retrogressive metamorphism and were intruded by elongated bodies of blastomilonitic granitoids.
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