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Evolução tectônica dos altos estruturais de Pitanga, Artemis, Pau D'Alho e Jibóia - Centro do Estado de São Paulo /

Sousa, Maria Osvalneide Lucena. January 2002 (has links)
Orientador: Norberto Morales / Banca: Celso Dal Ré Carneiro / Banca: Sidnei Pires Rostirolla / Banca: José Alexandre de Jesus Perinotto / Banca: Antonio Roberto Saad / Resumo: Os altos estruturais de Pitanga, Artemis, Pau d’ Alho e Jibóia, localizados na borda leste da Bacia do Paraná, centro do Estado de São Paulo, foram estudados com ênfase ao papel das falhas na configuração geométrica e cinemática, com o propósito de avançar no entendimento da evolução tectônica da região. O padrão estrutural principal da área é caracterizado por zonas de falhas de orientação preferencial NW-SE, que promovem soerguimentos e abatimentos de blocos e formam altos e baixos estruturais. As unidades litoestratigráficas mais antigas afloram ao lado das mais jovens e formam o arranjo geométrico principal. Falhas direcionais NE-SW e E-W também aparecem na estruturação regional, com menor importância. Feições de reativação e ressurgência ocorrem em vários destes conjuntos. O quadro morfoestrutural da área apresenta relação com os principais feixes de lineamentos tectônicos NW-SE, E-W e NE-SW. O quadro evolutivo é resultado de pelo menos quatro eventos tectônicos: o primeiro reconhecido para falhas associadas aos depósitos sedimentares da Formação Tatuí, com indicação de falhas normais NWSE; o segundo é marcado por falhas e fraturas preenchidas por rochas básicas de orientação NW-SE, apontando para uma deformação pré- a sinmagmatismo basáltico juro-cretáceo com distensão próximo a NE-SW; o terceiro é marcado por falhas normais NE-SW, que controlam a sedimentação de coberturas cenozóicas (Formação Rio Claro). O último evento é reconhecido através de levantamento de falhas que deformam as coberturas sedimentares superficiais e pela distribuição espacial de feições morfotectônicas e feições anômalas da rede de drenagem, como capturas, inflexões, assimetria, meandros abandonados, relacionadas aos soerguimentos e basculamentos de blocos que ocorrem ao longo das principais falhas que formam os altos estruturais estudados. / Abstract: The Pitanga, Artemis, Pau d’ Alho and Jibóia structural highs, located on the eastern border of the Paraná Basin in the central part of São Paulo State, were studied emphasizing the role of faults in the geometrical configuration and their kinematic behavior. The major structural pattern is characterized by faults with NW-SE preferred orientation, promoting tilting, uplifting and down dropping of blocks, leading to older stratigraphic units cropping out beside younger ones. Subordinate NE-SW and E-W strike-slip faults are recognized as part of the structural pattern as well. Reactivation features occur along all the fault sets and a total of four tectonic events are recognized. The first one occurs along synsedimentary normal NW-SE faults that resulted in the deposition of the Tatuí Formation. The second event is characterized by faults and fractures filled by basic rocks, interpreted to be pre- to syn-deformation (NE-SW trending distension) associated with Juro-Cretaceous basaltic rift volcanism. In the third tectonic event NE-SW normal faults were activated resulting in the deposition of the Cenozoic Rio Claro Formation. Finally, the fourth and last event was associated with neotectonics that deformed surface sedimentary cover and influenced the current distribution of morphotectonic features, drainage patterns and the general landscape. / Doutor
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A faixa alto Rio Grande na região a sul de São Gonçalo do Sapucaí (MG) / Not available.

Mônica Mazzini Perrotta 07 June 1991 (has links)
Situada na porção central da Faixa Alto Rio Grande, marginal ao Cráton do São Francisco, a área estudada compreende corpos tabulares ortognáissicos, que datam do Arqueano-Proterozóico Inferior, e faixas metassedimentares com evolução no Proterozóico Médio. No conjunto mais antigo, o Complexo São Gonçalo do Sapucaí, uma associação ortognáissico-metavulcânica de gnaisses homogêneos e bandados, respectivamente, constitui na área a encaixante de corpos granitoides-gnáissicos considerados como Complexo Amparo. O conjunto metassedimentar, representado por pacotes de paragnaisses e associações rítmicas de xistos e quartzitos, tem continuidade física lateral com seqüências definidas a E-NE como Grupo Andrelândia. Estes dois conjuntos estratigráficos, quando do evento deformacional principal, engajaram-se em nappes de dobramento, em posição anyiclinal, com estruturas sinclinais degeneradas e/ou com cavalgamentos ao longo dos flancos inversos. As unidades ortognáissicas constituem o núcleo de dobras cujo transporte foi para NNW. Empilham-se na área, da base para o topo, as Nappes Rio Sapucaí, Serra do Quiabeiro e Ribeirão do Cafundó (onde foi estabelecida a coluna estratigráfica local do Grupo Andrelândia). No topo desta pilha alóctone ocorre a Nappe de Cavalgamento Serra das Águas. As estruturas em nappe evoluíram sob metamorfismo de grau médio, as pressões intermediarias, com apogeu na zona da silimanita. Desenvolvem uma foliação penetrativa correspondendo à xistosidade \'S IND.2\' no grupo Andrelândia, que transpõe e recupera uma superfície reliquiar \'S IND.1\'. As nappes são afetadas por dobramentos homoaxiais inclinados para NNW de terceira fase. Desenvolvem a foliação \'S IND.3\', xistosidade evoluída sob condições da zona da biotita. Uma quarta fase de dobramentos normais e descontínuos, homoaxial às anteriores, desenvolve nos metassedimentos uma clivagem de crenulação discreta ou, localmente, uma xistosidade fraca a biotita. Faixas de cisalhamento subverticais cortam a área em continuidade com a Zona de Cisalhamento Três Corações a NE. Tem história evolucional complexa, inciando-se precocemente à terceira fase de dobramentos e admitindo removimentações posteriores às dobras de quarta fase. Uma quinta fase de dobramentos ortogonais é responsável por amplas inflexões delineadas pelos contatos litológicos. / The studied area, located in the central portion of the Alto Rio Grande Belt, at the border of the São Francisco Craton, is made of tabular Archean-Early Proterozoic orthogneissic bodies and metassedimentary belts with Middle Proterozoic evolution. In the older sequence, the São Gonçalo do Sapucaí Complex, an orthogneissíc-metavolcanic association of homogeneous and banded gneisses, respectively, is the country rock of the Amparo Complex gneissic granitoid bodies. The metassedimentary sequence is represented by paragneisses and schist-quartzite , rythmic associations and is in the lateral continuity with sequences defined as the Andrelandia Group east-northeastwards. These two stratigraphic domains were involved, during the main deformational event, in anticlinal fold nappes with degenerated synclinal structures and/or with thrusting along the inverted limbs. The orthogneissic units constitute fold nucleii with north-northwestward transport. Front the base to top, the Rio Sapucaí, Serra do Quiabeiro and Ribeirão do Cafundó Nappes are piled up. The last one is where the local stratigraphic column of the Andrelândia Group was estabilished. The Serra das Águas Thrust Nappe occurs at the top of this Allochthonous pile. The nappe structures evolved under medium pressure-medium grade metamorphism reaching the sillimanite zone. They develop a penetrative foliation, conesponding to the \'S IND.2\' schistosity of the Andrelandia Group, wich transposes and recuperates a \'S IND.1\' relict surface. The nappes are affected by a third phase homoaxial folding, north-northwesterly inclined, and develops the \'S IND.3\' foliation, a schistosity developing under biotite zone conditions. A fourth phase normal and discontinuous folding homoaxial to the previous ones, develop in the metassediments a discreet crenulation cleavage or, locally, a biotite-bearing weak schistosity. Subvertical shear belts cut the area in continuity with the Três Corações Fault northeastwards. They have a complex evolutionary history starting before the third fold phase and still continuing until after the folds of the fourth phase. A fifth folding phase, orthogonal to the earlier ones, is responsible for the large inflections delineated by the lithological contacts.
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Contribuição à geologia estrutural da unidade porongos na sua localidade tipo: |a Contribuição à geologia estrutural da unidade porongos na sua localidade tipo região de Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul / Not available.

Fernando Machado de Mello 01 October 1993 (has links)
|a Contribuição à geologia estrutural da unidade porongos na sua localidade tipo |b região de Pinheiro Machado, Rio Grande do Sul / Research was carried out on the rocks affected by the brasiliano episode of deformation, in the Uruguaio-Sulriograndense shield, localized in state of Rio Grande do Sul, BraziI. An area about 500 km², situated in the lithologies defined as the Porongos Series was mapped. The investigation was centered on the deformed granites and their relationship with a meta-sedimentary cover. In the map area there was one main event of thrusting of an crystalline sheet, in this work called the Granito-Gnáissico unit, over a miogeoclinal sequence, thought to be related to the Lavalleja Group, in Uruguai. On the course of the deformation the granite rocks suffered a large process of conminuition and mineral transformations, under a ductile regime, with expressive segregation of silica, sometimes with generation of tens of meters of quartz-mylonites. The study comprises mineralogical and petrographic aspects with particular emphases on microtectonic. In the field work, special-atention was given to define the kinds of foliations and lineations, to charaterize the kinematic pattern in the region. The sucessive deformation was iniciated by a period of compressive tectonics, with generation of a thrust system with a vergence to NNW, formed by duplex, imbricate fans and recumbent folds, within an oblique ramp, probably associated to an detachment zone. In this first group of structures the deformation was ductil and non-coaxial. In sequence, there were, at least two more events, wich caused refolding the older structures and generalized faulting and fracturing in the area, in brittle manner.
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Arcabouço geotectônico da região da Faixa Riacho do Pontal, nordeste do Brasil: dados aeromagnéticos e gravimétricos / Not available.

Roberto Gusmão de Oliveira 14 April 1998 (has links)
Os dados aeromagnéticos do Projeto Borda Sul da Bacia do Parnaíba e um conjunto de dados gravimétricos levantados no norte do Cráton do São Francisco e na região da Faixa Riacho do Pontal pelo DNPM/CPRM, CPRM/Observatório Nacional e no presente estudo, foram tratados, interpretados e correlacionados com dados geológicos, com o objetivo de compreender a estrutura profunda e a articulação tectônica, resultante do processo colisional entre a \"Placa Sanfranciscana\" e a Faixa Riacho do Pontal. Inicialmente os dados geológicos da Faixa Riacho do Pontal foram reinterpretados. Neste estágio foram identificadas as formas causadas pela interação entre a crosta quente e dúctil da faixa e a crosta rígida e fria da Placa Sanfranciscana. A análise dos dados lito-estruturais tornou possível a proposta de um novo zoneamento, separando a faixa em três diferentes zonas: 1) interna, intensamente deformada e granitizada; 2) central, com características ofiolíticas; e 3) thrust-and-fold belt, deformando seqüências de plataformas nos estilos thin e thick skin. Os dados aeromagnéticos, sem o IGRF (International Geomagnetic Reference Field), foram interpolados, transformados em imagem digital e filtrados no domínio da freqüência, visando eliminar ruídos e tendências direcionais espúrias. Em seguida foram gerados mapas de anomalias residual, regional, continuação para cima (10 km) e do relevo sombreado. Este conjunto de informações foi interpretado qualitativamente e correlacionado com os dados geológicos/estruturais, dando ênfase na identificação de alinhamentos e unidades aeromagnéticas, definidas em função da amplitude e da textura do padrão anômalo. A transparência dos dados aeromagnéticos em relação à cobertura sedimentar permitiu a identificação dos prolongamentos das estruturas pré-cambrianas por sob os sedimentos fanerozóicos da Bacia do Parnaíba. A interpretação e correlação geológica discriminou falhas e blocos crustais com características litológicas/geofísicas distintas e caracterizou no embasamento da bacia um grande volume de rochas magnéticas e grabéns Cambrianos, alongados ou sigmoidais, controlados por zona de cisalhamentos correlacionadas com alinhamentos aeromagnéticos na direção NE-SW. Os dados gravimétricos foram homogeneizados e interpolados. A partir do mapa de anomalia Bouguer foi realizada uma separação regional/residual por meio de métodos espectrais, com o objetivo de identificar e separar as anomalias causadas por fontes profundas daquelas causadas por fontes rasas. Os mapas resultantes foram interpretados qualitativamente, separando-se alinhamentos e unidades gravimétricas. Observa-se que as regiões internas das Faixas Riacho do Pontal e Rio Preto e o Maciço/Terreno Pernambuco-Alagoas estão relacionadas com uma anomalia gravimétrica positiva com 200 km de comprimento de onda e amplitude de 60 mGal, formando um semicírculo que contorna a extremidade norte do cráton. O flanco sul desta anomalia define os limites do Cráton do São Francisco. A modelagem gravimétrica direta semiquantitativa é compatível com um evento colisional Neoproterozóico, que resultou no cavalgamento da litosfera da faixa sobre o cráton. A estrutura crustal colisional foi definida por três diferentes domínios geofísicos/geotectônicos: 1) \"Cráton do São Francisco\", remanescentes da \"Placa Sanfranciscana\"; 2) Marginal, composto pelas partes internas das faixas móveis marginais; e 3) Interno, consistindo no embasamento da região sudeste da Bacia do Parnaíba e do sul da Província Borborema. / Aeromagnetics data of the Projeto Borda Sul da Bacia do Paraíba and a set of gravimetric data survey situated in the northern of the São Francisco craton and Riacho do Pontal bett, NE Brazil region, were interpreted and correlated with geological data to aim at understanding the deep structure and the tectonic articulation, resultant of the collisional process between Riacho do Pontal belt and the Sanfranciscana plate. The Riacho do Pontal belt geological data reinterpretation was the introductory step. In this stage, shapes caused by interaction between the hot plastic crust of the belt and the cold rigid crust of the Sanfranciscana plate were identified. Also, a analysis of the litho-structural data made it possible to propose a new zoning, setting apart the belt in three distinct zones: 1) intern, with crystalline core characteristics; 2) central, with ophiolitic characteristics; and 3) thrust-and-fold belt, deforming platform sequences in thin and thick-skin tectonic style. Aeromagnetics total field data reduced from International Geomagnetic Reference Field (IGRF) were interpolated, transforme by Fast Fourier Transform (FFT) towards spatial frequency domain and filtrated to aim at eliminate noises and spurious directional trends. Regional, residual, upward continuation and shading maps were produced afterwards. This maps, in the format of digital images, were interpreted and established a relationship with geological data. Alignments and aeromagnetics units based on amplitudes and anomalous textures were defined. The transparencies of the aeromagnetic data in relation to the sedimentary covering permit to identify the extension of the precambrian structures and lithology under the Parnaiba basin fanerozoic sediments. The interpretation and geological data correlation separates faults and crustal blocks with different lithological/geophysical features and identifies a big volume of magnetic rocks and NE-SW elongated cambrian grabens in the basement basin. Bouguer gravimetric data were interpolated and afterwards, the spectral regional/residual anomalies separation was carried out. Deep and shallow sources were established from this procedure. Alignments and gravimetric units were identified in the resultants maps. The inner parts of the Riacho do Pontal and Rio Pedro belts, and western part of the Pernambuco-Alagoas massif/terrain are in correlation with 200 km wave-length positive gravimetric anomaly, 60mGal of amplitude, making up a semicircle in the northern extremity of the craton. The south flank this anomaly, corresponds to the limit of the São Francisco craton. The gravimetric profiles 2.5D direct modeling, agree with a Neoproterozoic collisional process turned out in overthrusts of the northern craton by the belt lithosphere. The resultant collisional framework is determined by three several geophysics/geotectonic domains: 1) São Francisco craton, the Sanfranciscana plate remainder; 2) Marginal, composed of inner parts of the marginal belts; and 3) Intern, consisting of Paraiba basin basement and southern Borborema province.
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Análise petrográfica e microestrutural das rochas da folha de Águas de Lindóia / not available

Antenor Zanardo 08 July 1987 (has links)
A área estudada, folha de Águas de Lindóia, é limitada pelos meridianos 46°30\' e 46°45\' WG, pelos paralelos 22°15\' e 22°30\' S, e foi mapeada na escala 1:50.000 objetivando-se obter um melhor entendimento da evolução geológica e a separação de rochas pertencentes a infra e supra estrutura, através de dados cartográficos, petrográficos, estruturais, microestruturais e de outros dados existentes na literatura. Nessa folha aparecem rochas sedimentares associadas às drenagens e rampas de colúvio, sedimentos anquimetamorfizados (Formação Eleutério), rochas magmáticas de composição granítica a granodiorítica mais ou menos gnaissificadas e/ou milonitizada, (grupo Pinhal), pegmatitos, aplitos e raros diques de diabásio e micro-sienito, rochas cataclásticas (milonitos e caclasitos) e rochas metamórficas de grau médio a alto. Dentro desse último grupo foram caracterizados migmatitos e gnaisses de composição granodiorítica a trhondhjemítica (unidade basal infra-crustal), migmatitos e gnaisses de composição granítica a granodiorítica (supra-crustal) e rochas indubitavelmente metassedimentares com intercalações em gnaisses quartzo feldspáticos e/ou migmatitos (unidade superior supra-crustal). As grandes estruturas da área são desenhadas por uma foliação paralela a um bandamento tectônico e/ou composicional formando complexos padrões de \"redobramento\", braqui-antiformais e sinformais, domos, lentes, \"boudins\" e macrólitos. Essa estruturação e a lineação mineral e de estiramento são afetadas por duas grandes zonas de cisalhamento denominadas de Jacutinga e Monte Sião e por outras de menor expressão. A nível de afloramento foram observadas diferentes estruturas tais como dobras, lineação mineral e de estiramento, juntas, veios de quartzo, aplito e pegmatito, \"shear zones\", \"pods\", macrólitos, boudins, \"pinch and swell\" e foliações \"S\" e \"C\". A nível de microscópio além de examinar melhor as estruturas referidas acima, foram realizadas medidas de orientação de eixo óptico e normais à forma 001 das micas, além de outros estudos texturais e microestruturais, visando ordenar no tempo as transformações mineralógicas e paragenéticas. Os estudos estruturais e microestruturais permitiram reconhecer com segurança um ciclo deformacional dominantemente dúctil, e mostrou evidências da existência de um ciclo deformacional anterior, eminentemente dúctil, nas rochas aqui caracterizadas como infra e crustais. Superposta à deformação mencionada acima, pode ser notado apenas mais um ciclo ou fase de deformação frágil-dúctil. A deformação dúctil é de caráter progressivo, em regime dominantemente não coaxial com transporte de massa inicialmente para NW e, posterior rotação das estruturas e lineações para N-S e NE-SW, contemporaneamente a instalação das zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, denominadas de zonas de falhas de Jacutinga e Monte Sião. Com base nessas observações coloca-se em dúvida a separação entre unidades infra-crustais e supra-crustais. O exame das paragêneses permitiu estabelecer pelo menos dois ciclos ou fases nítidas de metamorfismo para as rochas supra- crustais e possivelmente três para a infra estrutura. O metamorfismo de mais intensidade, distribui-se de maneira homogênea por toda área exibindo evidências de metamorfismo progressivo do tipo barroviano (650 a 700° e 7 kb) e um metamorfismo regressivo em condições de pressão mais baixa, sempre dentro da fácies anfibolito. O último ciclo ou fase atingiu fácies xisto verde média e manifesta-se de maneira mais intensa nas zonas de catáclase, superpondo-se às paragêneses anteriores, com exceção dos meta semdientosfa formação Eleutério, onde a única fase presente. Com base nos dados levantados e existentes na literatura foi reconhecido um embasamento arqueano (Grupo Amparo) um conjunto supra crustal de idade ) transamazônica e as litologias do Eleutério de idade Brasiliana. Foi proposta ainda, tentativamente, um modelo geodinâmico do tipo colisão continental para a estruturação do principal ciclo deformacional presente na área, assim como uma síntese da evolução geológica. / This work discusses cartographic, petrographic, structural and microstructural features of the infra-crustal and supracrustal lithologies of the Aguas de Lindoia área. Ankimetamorphic sediments, granitic and granodioritic foliated rocks and medium to high grade metamorphic types represent the more important described lithologies. Between the metamorphic types migmatites and trondhjemitic to gronodioritic gneisses represent the infrastructure and metassediments associated with granitic gneisses represent the suprastructure. As a very important structure in this area we have a foliation parallel to a tectonicor compositional banding, with complex antiformal and synformal feactures. This structure and the mineral leneation are affected by the Jacutinga and Monte Sião shear zones. Two deformational ductil cycles are recognized in the infrastructure. The ductil deformation has progressive of the lineation to NS- and NE-SW. Paragnetic studies indicates progressive amphibolite facies metamorohism of the Barrowian type (650° - 700°C; 7Kb) and a retrogressive one in low pressure conditions. Based in the present studies an Archean basement (Amparo Group), a supra-custal sequence of Transamazonic age and a sedimentary group (eleuterio Formation) are recognized in this are. A geodynamic model, based in continental collision is here proposed to explain the chiefly deformation cycle now described.
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Estilos de deformações glaciotectônicas no Subgrupo Itararé, Neopaleozóico da Bacia do Paraná / Not available.

Alexandre Tomio 24 November 2004 (has links)
Este trabalho analisa estruturas glaciotectônicas presentes em sedimentos do Subgrupo ltararé (Neopaleozóico, Bacia do Paraná), estudando os modelos de deformações glaciotectônicas e depósitos de ambiente subglacial e proglacial, nos estados de São Paulo e Paraná. Adicionalmente, como análise comparativa, estudou-se estruturas glaciotectônicas em sedimentos Recentes (Islândia) e deformações ligadas a fluxos gravitacionais de massa (Boituva). A fim de caracterizar as deformações, interpretar sua gênese e estabelecer critérios para diferenciá-las, utilizou-se análises estratigráficas, sedimentológicas e estruturais. Dentre os principais resultados, destacam-se: comprovação da existência de estruturas glaciotectônicas no Subgrupo ltararé, incluindo morainas de empurrão neopaleozóicas; classificação das estruturas glaciotectônicas relacionadas a ocorrências pré-pleistocênicas; contribuições aos modelos reológicos, sobretudo ao Ciclo de Deslizamento-Aderência; considerações genéticas às deformações em Boituva, Capivari, Jumirim e Witmarsum; novos dados sobre pavimentos de clastos de Capivari e Jumirim; análise de estruturas glaciotectônicas associadas a sedimentos congelados (Islândia); análise estrutural e da gênese das deformações em Boituva; e discussão dos métodos estruturais para distinção de deformações glaciotectônicas e de fluxos gravitacionais de massa. / The work analyze glaciotectonic structure present in sediments of the Itararé Subgroup (Neopaleozoic, Paraná Basin), through the study of the glaciotectonic deformation models in the subglacial and proglacial environment deposits, in the states of São Paulo and Paraná. A comparative analysis were developed involving glaciotectonic structures in Recent sediments (Iceland) and deformation related to gravitational mass flows (Boituva). To characterize the deformations, interpret its genesis and establish criteria to differentiate them, stratigraphical, sedimentological and structural analyses were used. The main results of the research are: confirmation of the existence and characterization of neopalaleozoic glaciotectonic structures generated in subglacial and proglacial environments; pre-Pleistocene glaciotectonic structures classification; contributions to the reological models of the \"subglaciotectonic\" structures, in particular to the Slide-Stick Cycle Model; interpretation of the genesis of the Boituva, Capivari, Jumirim and Witmarsum deformations; identification of neopaleozoic push moraines; new data about the boulder pavements of Capivari and Jumirim; description of brittle glaciotectonic structures occurrences in Iceland, which where development as consequence of the presence of frozen sediments; structural analysis of the deformations found in Boituva, with the characterization of a landslide process; analyses on the use of structural methods for discrimination between glaciotectonicas deformations and of gravitational mass flows.
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Grupo Andrelandia na região a norte de Ouro Fino, MG / Not available.

Antonio Carlos B. C. Vasconcellos 29 August 1988 (has links)
Na região a norte de Ouro Fino, extremo sudoeste do Estado de Minas Gerais, foi individualizada, ao longo de uma faixa de orientação aproximada EW e largura média de 6,5 km, uma seqüência meta-vulcano-sedimentar proterozóica. Litoestratigraficamente, caracteriza-se por um conjunto de 9 unidades que foram agrupadas, da base para o topo, em quatro seqüências principais: seqüência gnáissica inferior (unidade dos biotita gnaísses tonalíticos); seqüência xisto-quartzítica (unidades dos quartzitos placosos e biotita xistos quartzo-feldspáticos); seqüência gnáissica intermediária (unidade dos gnaisses bandados); e seqüência gnáissico-quartzítica (unidades dos biotita gnaisses quartzosos, hornblenda-biotita gnaisses ocelares, muscovita-quartzo-biotita xistos, muscovita quartzitos e anfibolitos com gnaisses cálcio-silicáticos). A equivalência e continuidade física dessa seqüência meta-vulcano-sedimentar com as unidades do Grupo Andrelândia (da região que lhe empresta o nome) puderam ser evidenciadas a partir da correlação do empilhamento litoestratigráfico e de levantamentos regionais de campo. Uma unidade ortognáissica pré-tectônica intrusiva no Grupo Andrelândia se apresenta como corpos tabulares concordantes e, em geral, de grande extensão lateral. Informalmente denominada de granito-gnaisses Taguar, essa unidade é constituída por ferrohastingsita-piroxênio granitos, biotita-ferrohastingsita granitos e granodioritos e ferrohastingsita-biotita granitos, todos gnáissicos e portadores de magnetita. As unidades do Grupo Andrelândia e os granito-gnaisses Taguar registram uma história deformacional com 5 fases superpostas de dobramentos. A primeira fase (D1) tem como registro principal uma foliação tectônica S1 preservada de modo reliquiar; dobras referentes a esta fase, não foram encontradas, e sua orientação e vergência tectônica são desconhecidas. A organização estrutural do Grupo Andrelândia está controlada por uma articulação de nappes de dobramento atribuíveis à segunda fase (D2), que tem seus elementos lineares orientados preferencialmente segundo N55E-S55W, indicando um sentido de transporte tectônico aproximado de N35W. Essas duas primeiras fases desenvolveram-se sob condições metamórficas da fácies anfibolito médio (primeira isógrada da sillimanita), sinformas e antiformas normais, abertas e apertadas, desenhadas pela foliação principal das unidades do Grupo Andrelândia e pelos seus contatos correspondem às fases de dobramentos tardios superpostos D3, D4 e D5, que são orientados, respectivamente, segundo NE/SW, WNW-ESSE e NNE-SSW. A fase D3 do Grupo Andrelândia corresponde à fase D1 dos meta-sedimentos da Formação Eleutério-Pouso Alegre e se desenvolveu sob condições da fácies xisto verde, Zonas lineares de cisalhamento tiveram um desenvolvimento penecontemporâneo a parte das fases de dobramento. A partir da análise litoestratigráfica regional do Grupo Andrelândia e correlatos são caracterizadas, na Faixa Alto Rio Grande, três zonas isópicas principais, alongadas segundo a direção média ENE e denominadas, das porções esternos para as internas da Faixa, de Grupo São João Del Rey, Grupo Andrelândia e Grupo Itapira. Em cada uma destas zonas são descritos diversos estágios evolutivos (de \"rift\" a plataforma e a vulcânico \"flysch\") parte admitindo referência paleogeográfica no paleocontinente \"São Francisco\", parte nas porções internas da Faixa. Ao lado das diferenças individuais entre seus estágios equivalentes, reconhece-se um diacronismo no estabelecimento e desenvolvimento das três zonas isópicas. Os dados geocronológicos disponíveis para as unidades do Grupo Andrelândia, seu embasamento e os granito-gnaisses Taguar permitem posicionar a Faixa Alto Rio Grande no Proterozóico Médio. Para o período de estabelecimento e desenvolvimento paleogeográfico reconhece-se como limites inferior e superior, respectivamente, os intervalos de 1.900 - 1.800 m.a. e 1.500 - 1.400 m.a.. O primeiro evento tectônico, responsável pelo desenvolvimento da foliação S1 e de prováveis inversões paleogeográficas, deve ter ocorrido em torno de 1.400 m.a.. Para o segundo evento tectônico, responsável pela organização estrutural principal da Faixa Alto Rio Grande e pelo \"underthrusting\" da mesma sob os terrenos da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé, os dados existentes não são conclusivos, ora sugerindo idades entre 1.200 e 1.00 m.a., ora entre 850 e 800 m.a.. Como limite superior seguro para os eventos tardi-tectônicos é reconhecido o intervalo de 500-550 m.a. / In the Ouro Fino region, southwestern Minas Gerais state, a Proterozoic metavolcanosedimentary sequence was individualized along a belt of approximately EW orientation and with average width of about 6.5 km, Lithostratigraphically it is characterized by 9 units which were grouped, from base to top, into four main sequences: lower gneissic sequence (tonalitic biotite gneisses unit); schist-quartzitic sequence (platy quartzites and quartzofeldspathic biotite schists unit); intermeadiate gneissic sequence (banded gneisses unit); and gneissic-quartzitic sequence (quartz-rich biotite gneisses, hornblende-biotite augen gneisses, muscovite-quartz-biotite schists; muscovite quartzites and amphibolites with calc-silicatic gneisses units). Based on the lithostratigraphic correlation and regional field work, the equivalence and physical continuity of this metavolcanosedimentary sequence with the Andrelândia Group (from the homonymous region) can be established. A pre-tectonic orthogneissic unit, intrusive into the Andrêlandia Group, occurs as tabular, concordant bodies and generally with large lateral extension. This unit, informally named as Taguar granite-gneisses, consists of ferrohastingsite-pyroxene granites, biotite-ferrohastingsite granite-granodiorites, and ferrohastingsite-biotite granites, all of them gneissic and magnetite-bearing. The Andrelândia Group sequences and the Taguar granite-gneisses were deformed by 5 superposed folding phases. The first phase (\'D IND.1\') has a reliquiar \'S IND.1\' tectonic foliation preserved, but folding related to this phase has not been found and its orientation and tectonic vergence are unknown. The structural organization of the Andrelândia Group is controlled by folding nappes attributed to the second phase (\'D IND. 2\'), with N55E-S55W oriented linear elements indicating a tectonic transport towards about N35W. These two phases were developed under middle-amphibolite facies conditions (first isograd of sillimanite). Normal synforms and antiforms, open to tight, showed by the main foliation of the Andrelândia Group units and by their contacts, correspond to the superposed late \'D IND. 3\', \'D IND. 4\' and \'D IND.5\' phases, which are oriented NE-SW, WNW-ESE and NNE-SSW, respectively. The \'D IND. 3\' phase of the Andrelândia Group corresponds to the \'D IND. 1\' phase of the Eleutério-Pouso Alegre Formation metasediments and was developed under greenschist facies condition. Linear shear zones had a coeval development to some of these folding phases. Three main isopic zones, elongated along an ENE direction, are characterized in the Alto Rio Grande Belt, based on the regional lithostratigraphic analyses of the Andrelândia Group and correlates. These zones are named, from the external to the internal portions of the belt, as São João del Rei, Andrelândia, and Itapira groups. Each of these zones have several evolutionary stages (from rifting to platformal sedimentation to flysch-volcanic stage), some of them with paleogeographic reference to the \"São Francisco\" paleocontinent while others to internal portions of the belt. Besides individual differences between equivalent stages, a diachronism in the establishment and development of the three isopic zones is recognized. The existing geochronological data for the Andrelândia Group units, their basement and the Taguar granite-gneisses suggest that the Alto Rio Grande Belt is of Middle-Proterozoic age. The lower and upper limits for the paleogeographic establishment and development, are considered the 1,900 - 1,800 Ma and 1,500 - 1,400 Ma intervals, respectively. The first tectonic event, responsible for the \'S IND. 1\' foliation and probable paleogeographic inversions, should have occurred at about 1,400 Ma ago. For the second tectonic event, responsible for the main structural organization of the Alto Rio Grande Belt and its underthrusting beneath the terrains of the Socorro-Guaxupé Thrust Nappe, the available data is inconclusive suggesting either 1,200 - 1,000 Ma or 850 - 800 Ma age intervals. The late-tectonic events have a well defined 550 - 500 Ma interval upper limit.
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A evolução Geotectônica da porção nordeste de Minas Gerais, com base em interpretações Geocronológicas

Siga Junior, Oswaldo 28 October 1986 (has links)
O presente trabalho objetivou demonstrar a potencialidade dos métodos Rb-Sr, K-Ar, Pb-Pb e U-Pb quando aplicados aos trabalhos básicos de levantamento geológico, permitindo através dos diferentes valores interpretativos dessas metodologias contribuir para o entendimento dos processos tectônicos desenvolvidos na borda sudeste do Craton do São Francisco (nordeste de Minas Gerais e parte sul da Bahia). O acervo radiométrico processado representa uma ampla amostragem dos vários domínios litológicos caracterizados, contando com cerca de 230 determinações geocronológicas. O padrão de distribuição das idades radiométricas em conjunto com as informações provenientes de outros campos das geociências permitiu compartimentar a área em dois domínios geocronológicos maiores: o domínio brasiliano externo (ocidental) e o domínio brasiliano interno (centro-oriental). No domínio brasiliano externo expõem-se os metassedimentos de baixo grau metamórfico (facies xisto-verde, zonas da clorita e biotita) da faixa Araçuaí, tipificados principalmente pelos metadiamictitos do Grupo Macaúbas. Tem ainda como representantes os metassedimentos do sistema Espinhaço, claramente envolvidos pela tectônica brasiliana, além das rochas gnáissicas-migmatíticas da estrutura anticlinorial de Itacambira-Barrocão, retrometamorfisadas neste período. Os dados isotópicos Rb-Sr e Pb-Pb disponíveis para a unidade gnáissica-migmatítica deste setor indicam geração de rochas no Arqueano (\'APROXIMADAMENTE\' 2700 Ma.) e Proterozóico Inferior (\'APROXIMADAMENTE\' 2100 Ma.). Os parâmetros \'(\'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\') IND. i\' e \'\'mü\' IND. 1\' sugerem, adicionalmente, para as rochas analisadas uma origem por retrabalhamento de materiais com vida crustal anterior. Os dados K-Ar (além de uma única datação por traços de fissão) possibilitaram delinear a história termal do domínio, sugerindo uma tectônica vertical, terminal ao ciclo Brasiliano, que colocou lado a lado, blocos formados em diferentes profundidades. O ciclo Brasiliano como formador de crosta continental é característico do domínio interno, onde é representado pelos metassedimentos Salinas e rochas gnáissicas-migmatíticas do setor oriental. Observa-se um metamorfismo crescente para leste, gradando da zona da cianita para a zona da sillimanita, atingindo na porção oriental condições P, T, do facies anfibolito alto. Os dados radiométricos Rb-Sr e U-Pb caracterizam a formação generalizada dessas rochas no período 660-570 Ma. As análises K-Ar registram a permanência de porções aquecidas (temperaturas superiores a 250° C) até pelo menos 480 Ma. A atividade geodinâmica brasiliana é também representada por uma granitogênese de grande expressão no domínio interno, incluindo uma grande variedade de litotipos, normalmente ricos em álcalis. Os dados obtidos através dos métodos Rb-Sr e U-Pb distribuiram-se num amplo intervalo de tempo (650-450 Ma.) representando episódios de caráter sin a tardi-tectônicos (650-550 Ma.), tardi a pós-tectônicos (550-500 Ma.) e pós-tectônicos a anorogênicos (500-450 Ma.). Adicionalmente, as evidências isotópicas de Sr apontam para uma evolução dessas rochas fortemente alicerçada em retrabalhamentos crustais nesses períodos. Os dados K-Ar obtidos em biotitas dos diferentes maciços concentram-se no intervalo 500-450 Ma., indicando o período de resfriamento das unidades em pauta. Numa visão integrada Brasil-África, a geometria do cinturão brasiliano é condicionada claramente pelos Cratons do São Francisco e do Congo, que serviram de ante-país para a evolução das deformações desta faixa de dupla vergência. Verifica-se uma clara simetria em termos de zoneamento tectônico, em que terrenos de alto grau ocupam no Continente Africano posições ocidentais, e os terrenos de médio a baixo grau colocam-se em posições mais externas, já próximas as coberturas de plataforma. A evolução geotectônica deste cinturão é dominantemente ensiálica, sendo aqui interpretada com base em modelo de subducção A, ocorrida durante o ciclo Brasiliano. Neste esquema propõe-se que a abertura (afinamento e quebramento rúptil da crosta superior) se estreite a norte, tomando o formato de uma cunha, cuja zona axial, de direção aproximadamente NNW/SSE pode ter evoluído sobre suturas anteriores, do Proterozóico Médio (herança Espinhaço). Finalmente, a exumação do nível crustal meso-catazonal brasiliano é interpretado como decorrente de um processo em duas etapas, a primeira inerente a inversão da cadeia brasiliana e a segunda ocorrida no Meso-Cenozóico. / This work tries to show the potential of the Rb-Sr, K-Ar, Pb-Pb and U-Pb methods applied to basic geological mapping. The different interpretative values of these methodologies contribute to the understanding of the tectonic processes developed in the southeastern border of the São Francisco Craton (northeastern Minas Gerais and southern Bahia). The geochronological data for this region represents sampling of the several lithological units characterized and corresponds to about 230 determinations. The radiometric age distribution pattern together with other geological information suggest the subdivision into two main geochronological domains: the external Brazilian domain (at the western portion) and the internal Brazilian domain (at the center-eastern part). In the external Brazilian domain occurs metassediments with low-grade of metamorphism (greenschist facies, chlorite and biotite zones) of the Araçuaí belt, being typical the Macaúbas Group metadiamictites. Also represented are the Espinhaço system metassediments, clearly involved in the Brazilian tectonics, as well as gnaissic-migmatitic rocks of the Itacambira-Barrocão anticlinal structure retrometamorphosed during this period. The Rb-Sr and Pb-Pb isotopic data for the gnaissic-migmatitic unit of this sector indicates their generation during the Archean (\'APROXIMADAMENTE\' 2.7 Ga) and Early Proterozoic (\'APROXIMADAMENTE\' 2.1 Ga). The \'(Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\') IND. i\' and \'\'mü\' IND. 1\' values also suggest an origin through reworking of older crustal rocks. The K-Ar data (and one fission track datum) allow the thermal history of this domain to be delineated and suggest a vertical tectonic in the Late Brazilian Cycle, putting side by side blocks formed in different dephts. The Brazilian Cycle as a continental crust generator is characterized in the internal domain, where it is represented by the Salinas metassediments and gnaissic-migmatitic rocks of the eastern sector. An increasing metamorphism is observed towards east, grading from the kyanite towards the sillimanite zone reaching, in the estern portion, PT conditions of the upper amphibolite facies. The Rb-Sr and U-Pb data indicates the generation of these rocks in the 660-570 Ma. interval. The K-Ar analyses indicates portions with temperatures above 250°C until at least 480 Ma. The Brazilian geodinamic activity is also represented by an important granitogenesis in the internal domain including a large variety of lithotypes generally alcalic. The Rb-Sr and U-Pb data is distributed in a large time interval (650-450 Ma.) representing sin to late tectonic (650-550 Ma.), late to post-tectonic (550-500 Ma.) and post-tectonic to anorogenic (500-450 Ma.) episodes. The Sr isotopic data indicates crustal reworking for the generation of these rocks. The K-Ar data in biotites of the different massifs are concentrated in the 500-450 Ma. interval indicating the cooling of these units. In a Brazil-África integrated vision the geometry of the Brazilian belt is clearly, conditioned by the São Francisco and Congo Cratons which served as foreland to the deformational evolution of this double vergence belt. There is a clear simetry in terms of tectonic zoning in which the high-grade terrains occur in western portions of the African continent while the middle and low-grade terrains are situated in more external position, near the platform covers. The geotectonic evolution of this belt is dominantly ensialic being interpreted here based in a model of A-type subduction during the Brazilian Cycle. In this model is proposed that an opening (thinning and ruptile breaking of upper crust) occurs and is smaller towards north (wedge-shaped) and its axial zone, with an aproximately NNW/SSE direction, could have evolved over a Middle Proterozoic (Espinhaço) suture. Finally, the Brazilian meso-catazonal province exhumation is interpreted as a two stage process, the fist one related to the Brasiliano cycle and the later one occurring during the Meso-Cenozoic.
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Morfotectônica da Bacia Hidrográfica do Rio Jordão, Região de Guarapuava (PR)

Peyerl, William Rudolf Lopes January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Eduardo Salamuni / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 24/08/2016 / Inclui referências : f. 67-78 / Linha de pesquisa: Análise multitemporal / Resumo: A bacia hidrográfica do rio Jordão localiza-se na região centro-sul do estado do Paraná, nas cercanias de Guarapuava, onde afloram os basaltos e traquitos (Tipo Chapecó) da Província Ígnea do Paraná, que por sua vez está inserida na Bacia Sedimentar do Paraná. Essas rochas vulcânicas são da série toleítica e se formaram durante a o Cretáceo Inferior na conjuntura de ruptura do supercontinente Gondwana. Apesar de a Bacia do Paraná se localizar no interior da placa Sul-americana, ela é submetida aos esforços provenientes das bordas da placa, que são conduzidos pelas grandes estruturas presentes no embasamento da bacia. Na bacia do rio Jordão esses esforços foram transmitidos através da Zona de Falha Taxaquara, uma estrutura NE-SW formada durante o Ciclo Brasiliano (Neoproterozoico), mesmo contexto geotectônico de formação da Falha da Lancinha-Cubatão, com a qual se une no leste do estado de São Paulo. A morfotectôncia da bacia hidrográfica do rio Jordão foi estudada por meio de levantamentos de campo, análises morfométricas e interpretação de imagens de sensores remotos. O produto dessas análises permitiu definir ao menos três eventos que contribuíram para a configuração do relevo da bacia hidrográfica do rio Jordão, dois deles provocando reativações na Zona de Falha Taxaquara. Entre o primeiro e o segundo evento desenvolveu-se ao redor do rio Jordão uma superfície aplainada com forma semicircular e relevo suavemente ondulado, provavelmente análoga a superfície de Cristas Médias, formada no Terciário Médio (final no Paleógeno). Essa superfície balizou a idade dos eventos descritos, sendo o primeiro anterior a sua formação e os outros dois posteriores, responsáveis pela sua denudação. O primeiro evento (D1) gerou um sistema de drenagens NE-SW e ENE-WSW e interflúvios paralelos a essas drenagens, a grande maioria desses localizados no interior do pediplano do Jordão. A direção dos esforços compressivos máximos desse evento foi 225/02 (N45E) e foi responsável pela reativação sinistral da Zona de Falha Taxaquara. A idade desse evento não pode ser precisamente definida, apenas como sendo mais antiga que o terciário médio (pela existência do pediplano do Jordão); um evento que possivelmente pode equivaler a esse foi definido nas rochas alcalinas do maciço de Cananéia, sudeste do estado de São Paulo, ocorrido entre o final do Cretáceo e o início do Paleógeno; outra possibilidade é a de ser o mesmo evento que primeiramente deformou os sedimentos das bacias tafrogênicas do sudeste Brasileiro durante o Mioceno. Posteriormente, o evento D2 provocou a formação de lineamentos NNE-SSW, que romperam os interflúvios formados em D1 e capturaram as drenagens NE-SW preexistentes, dentre elas o alto Jordão, gerando o cânion que liga o alto ao baixo Jordão. A direção do paleotensor responsável por esse evento foi 182/11 (N02E) e foi definido em estudos anteriores como de idade entre o Plioceno e Pleistoceno. O evento D3 reativou a Zona de Falha Taxaquara com cinemática dextral e componente normal, por um tensor 275/15 (N85W) que ainda encontra-se ativo. Esse evento formou - paralelamente a Zona de Falha Taxaquara um conjunto de drenagens assimétricas associadas a um sistema de vales que é responsável pela aceleração da denudação do pediplano do Jordão. Palavras-Chave: Zona de Falha Taxaquara; Tectônica Cenozoica; Análise Morfométrica; Província Ígnea do Paraná; Geomorfologia. / Abstract: The Jordão watershed is located in the south central part of the Paraná State (South Brazil), next to the city of Guarapuava. The region is characterized by conspicuous outcrops of basalts and trachytes (Chapecó type) that are part of the Paraná Large Igneous Province. The igneous province is associated with an extensive basic volcanic phase that took place during Lower Cretaceous in the intracratonic Paraná Basin. Despite the position of those volcanic rocks in the intracratonic portion of the South American Plate, the landscape of the study area is a result of the balance between the stresses from the edges of the plate, conducted by great shear zones in the basement of the Paraná Sedimentary Basin. The carrier of the stresses that affect the Jordão watershed is the Taxaquara Strike-Slip Shear Zone, a structure generated during the late stages of Gondwana amalgamation associated with the Brazilian Cycle in Late Proterozoic. The deformation events that shaped the landscape of the Jordão watershed were addressed with the use of field surveys and morphometric tools, including studies of drainage patterns and anomalies, as well as remote sensing image analysis. The results allow the interpretation that at least three events contributed to configure the present-day relief of the Jordão watershed, two of them associated with the reactivation of the Taxaquara Strike-Slip Shear Zone. Between the first and second event, an alveolar planation surface developed around the Jordão River. This surface is analog to the Middle Tertiary Cristas Médias surface, which served as chronostratigraphic marker. Drainage patterns of the Jordão watershed have proffered a N60-70E main direction, most of them located in the Jordão surface. These watercourses are sub parallel to the Taxaquara Strike-Slip Shear Zone, and were formed during the first event (D1) with ?1 225/02 (N45E), associated with the reactivation of the shear zone with sinistral movements. The age of this event is uncertain, and it may be the same event that caused deformation of the Cananéia Alkaline Massif (Late Cretaceous to Early Paleogene), or corresponding to the first event of deformation in the tafrogenic basins of the southeastern part of Brazil during the Miocene. Both others events are responsible for the partial denudation of the Jordão surface, and consequently are subsequent of it. D2 caused the formation of several NNE-SSW-trending lineations over the Jordão Surface. During D2, old interfluves were broken, causing the capture of these drainages by the Jordão River, located over the Taxaquara Strike-Slip Shear Zone. The paleotensions responsible for this event had 182/11 (N02E) directions, and their ages are defined as Pliocene-Pleistocene in previous researches. The last reactivation event (D3) still active in present day, and caused the dextral-normal reactivation of the Taxaquara Strike-Slip Shear Zone, with tensions with 275/15 (N85W) direction. This last event is responsible for the formation of ENE-WSW- and WNW-ESE-oriented valleys, and for the acceleration of the processes of denudation of the Jordão surface in the left margin of the watershed. Key words: Taxaquara Strike-Slip Shear Zone; Cenozoic Tectonics, Morphometric Analysis; Paraná Large Igneous Province; Geomorphology.
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Modelagem geológica e controle dos depósitos em geodos no distrito mineiro de Ametista do Sul (RS, Brasil)

Amorim, Vanessa Aguirre de January 2007 (has links)
A área de estudo está localizada na porção norte do Estado do Rio Grande do Sul e abrange principalmente os municípios de Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto e Nonoai, onde existem os principais depósitos de ametista de classe mundial do Brasil. Esta região, pela quantidade de garimpos em extração e pela continuidade do principal horizonte mineralizado, é definida como Distrito Mineiro de Ametista do Sul (DMAS). Os objetivos deste trabalho são: i) caracterizar a seqüência de derrames da região do DMAS, ii) a sua relação com o principal nível produtor de geodos de ametista, iii) detalhar os controles geológicos estruturais do principal horizonte mineralizado (cota 410-440 m) e iv) identificar as características gemológicas gerais do preenchimento dos geodos. A estrutura da Fm. Serra Geral na região do DMAS é formada por 5 ciclos vulcânicos (Cn ao Cn+4) aflorantes (a Fm. Botucatu não aflora na região) e por um evento intrusivo caracterizado por basaltos altamente vesiculares e por brechas vulcânicas formadas em condições confinadas (peperitos). O mapeamento de estruturas deformacionais frágeis mostrou que 2 campos paleotensionais atuaram na formação dos arranjos e sistemas de zonas de fratura do DMAS. As direções compressivas e trativas destes campos de paleotensão são, no entanto, alternadas entre si, o que permite interpretar um sistema trativo ortogonal para a geração de tais estruturas. O evento intrusivo (basalto vesicular) aproveitou as descontinuidades estratigráficas (camadas espessas de arenito intertrape que marcam a separação dos ciclos vulcânicos) e as descontinuidades estruturais (zonas de fratura) para alojar diques e sills. As descontinuidades estruturais também foram aproveitadas para o desenvolvimento de um sistema hidrotermal convectivo, formado por fluidos magmáticos (desgaseificação do magma intrusivo) e por fluidos formacionais jovens advindos da compactação dos sedimentos da Bacia do Paraná. Este sistema convectivo foi responsável pela abertura e preenchimento dos geodos de ametista em quatro sucessivos pulsos de mineralização, que possuem paragêneses distintas e que, portanto, marcam as condições de evolução das propriedades físico-químicas dos fluidos. / The investigated area is located at north of the Rio Grande do Sul state (Brazil), and encloses a number of counties (Ametista do Sul, Frederico Westphalen, Iraí, Caiçara, Rodeio Bonito, Planalto, and Nonoai), where there exist a large number of world class amethyst geodes “garimpos” being exploted. This area is known as Ametista do Sul Mining District (DMAS). The aims of this work are: i) characterize the volcanic flows of the DMAS, ii) their relationships with the main superior amaethyst geode producing horizon, iii) the detailed geological and structural controls for that main mineralized horizon (410-440 m of altimetric elevation), and iv) the general gemological features of amethyst geode infillings. The Serra Geral Fm. structure int he DMAS area is made up by 5 outcropping volcanic cicles (Cn to Cn+4); Botucatu Fm. does not outcrop in the DMAS area, but is present as large and thick aeolian intertrps dividing each volcanic cicle. The Serra Geral Fm. is completed by a large volume of intrusive highly vesicular basalts and volcanic breccias (peperites). The mapping of brittle deformational structures showed that 2 paleostress fields operated to develop fracture zones at DMAS. However, the compressive and trative directions of these both paleostress fields alternate their position in each other, and leads to conclude that an orthogonal paleostress system were responsible for deformation. The intrusive vesicular basalts emplaced in the stratigraphic descontinuities (intertrap separating each volcanic cicle) and in the structural descontinuities (fracture zones) to make dikes and sills. The structural descontinuities were also used to develop a convective hydrothermal system, made up by magmatic fluids mixed with young formational ones (due to Paraná Basin sediments compactation). Such a convective system was responsible for openning and filling amethyst geodes in four (4) sucessive mineralization pulses; each pulse shows distinguishing paragenetic assemblage, which denotes varying physical and chemical properties of the mineralizing fluids.

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