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A Origem Natural da Poluição por Cromo no Aquífero Adamantina, Município de Urânia (SP) / Not available.Marta Lúcia Nunes Almodovar 24 November 2000 (has links)
Teores anômalos de cromo, algumas vezes ultrapassando o limite máximo permitido para consumo humano (0,05 mg/L), têm sido detectados nas águas subterrâneas de pelo menos 53 cidades da região noroeste do Estado de São Paulo. Esta pesquisa objetivou definir a origem do cromo nas águas subterrâneas em Urânia, se antrópica ou natural e os mecanismos hidrogeoquímicos que controlam a presença deste elemento no sistema rocha-água. A cidade de Urânia foi selecionada para estudo por apresentar um dos maiores e mais persistentes teores deste elemento na região. Para atingir estes objetivos foi executado um levantamento de fontes antrópicas potenciais de cromo e enfatizada a hidrogeoquímica das zonas não-saturada e saturada com detalhe. Os ensaios na zona não-saturada basearam-se na coleta de amostras de solo e sedimento para análises macroscópica, granulométrica, química, mineralógica e extração sequencial. Para o estudo na zona saturada foram cadastrados poços tubulares e cacimbas de Urânia, definido o modelo conceitual de circulação das águas subterrâneas, amostradas e analisadas as águas destes poços. Através dos resultados obtidos pode-se comprovar que a origem do cromo nas águas subterrânes de Urânia é natural, proveniente da dissolução de minerais cromíferos (cromita, espinélio, hematita, ilmenita, magnetita, rutilo e ulvoespinélio) dos solos e sedimentos da Formação Adamantina. Estes minerais estão associados à fração grossa (> 635mesh), na qual foram detectados teores de cromo variando de 1.475 a 7.704 ppm. A extração sequencial comprovou que o cromo é proveniente de minerais primários, sendo que nos solos da área de pesquisa está associado aos materiais residuais e minerais silicáticos. A baixa capacidade de adsorção de cromo na fase sólida, permite que o íon se mantenha na fase líquida. O modelo de equilíbrio químico utilizado-MINTEQ A2 (Versão 4.0) mostrou que os ambientes hidroquímicos mais alcalinos da área ) de estudo são propícios à dissolução de minerais portadores de cromo. As elevadas concentrações de cromo nos poços tubulares (profundos) em relação aos cacimbas (rasos) são decorrentes do maior tempo de contato água-rocha, oferecendo melhores condições para o equilíbrio entre os minerais e a solução percolante e permitindo sua passagem para o meio líquido. / Anomalous chromium contents, sometimes exceeding the maximum limit permitted for human consumption (0.05 mg/L) have been detected in groundwaters of at least 53 cities of northwestern São Paulo State. This research aimed at defining if the origin of chromium in Urânia groundwaters was anthropic or natural, and the hydrogeochemical mechanisms that control the presence of the element in the rock-water system. Urânia city was selected for the study due to its highest and most persistent contents of chromium in the region. To achieve these objectives a suryey of potential anthropic Cr sources was carried out and the hydrogeochemistry of the non-saturated and saturated zones was studied in detail. The tests in the non-saturated zone were based on soil and sediment sample collecting for macroscopic, granulometric, chemical, mineralogical and sequential extraction analyses. To investigate the saturated zone Urânia tubular wells and shallow dug wells were catalogued, a conceptual groundwater circulation model was defined and the water from these wells sampled and analysed. The data show that the origin of chromium in Urânia groundwaters is natural, resulting from dissolution of Cr-bearing minerals (chromite, spinel, hematite, ilmenite, magnetite, rutile and ülvospinel) in soils and sediments of the Adamantina Formation. These minerals are found in the coarse fraction (> 635 mesh), where Cr contents from 1,475 to 7,705 ppm were detected. The sequential extraction analysis proved that chromium came from primary minerals and it is associated with residual materials and silicatic minerals in soils of the study area. The low Cr absorption capacity of the solid phase maintains the ion in the liquid phase. The chemical equilibrium model used -MINTEQ A2 (4.0 version) showed that the more alkaline hydrochemical environments of the study area are favourable for the dissolution of Cr-bearing minerals. The high Cr concentrations in (deep) tubular wells in relation to shallow dug wells result from a greater water-rock interaction time, allowing better conditions of chemical equilibrium between minerals and percolating solutions and its exchange with the liquid medium.
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Contribuição à Gênese das Mineralizações de Zn da Mina de Vazante, MGLena Virginia Soares Monteiro 02 December 1997 (has links)
A Mina de Vazante faz parte do Distrito Zincífero de Vazante, o maior conhecido no Brasil. O principal minério explotado é o willemítico que é constituído por uma associação mineral muito incomum nos depósitos de metais base, composta por willemita, quartzo, dolomita, hematita, franklinita e zincita. Evidências estruturais, petrográficas e isotópicas indicam que os episódios de deformação e de mineralização willemítica são sincrônicos ao desenvolvimento da Zona de Cisalhamento de Vazante de idade brasiliana. Esta é de natureza transcorrente sinistral, exibe atitude N50E/60NW, padrão geométrico anastomosada e rede de zonas de alta deformação, representadas por um sistema complexo resultante da intersecção estruturas tipo C e de frauras de Riedel dos tipos D, R, R\' e P e T. Corpos sulfetados de pequenas dimensões (<10m), constituídos por esfalerita e galena, estão imbricados tectonicamente aos corpos de minério willemítico e aos metadolomitos brechados da Formação Vazante. Várias gerações de veios hidrotermais contendo siderita, dolomita, hematita e jaspe preenchem fraturas paralelas e normais ao bandamento original dos metadolomitos ou fraturas de Riedel dos tipos D e P, além de outros veios extensionais associados a fraturas de partição T. Brechação hidráulica com infiltração de cimentos químicos, constituídos por chert, jaspe, dolomita, siderita e hematita, bem como, brechação por recristalização e cataclase, podem anteceder, acompanhar e suceder a às mineralizações. A sequência hospedeira das mineralizações (Formação Vazante) apresenta, na zona de falha, alteração hidrotermal, aproximadamente isovolumétrica, caracterizada principalmente pela covariância das razões \'sigma\'POT.13 C\' dos metadolomitos alterados em relação aos seus correspondentes não alterados. A alteração hidrotermal resulta, ainda, na silicificação dos metadolomitos do Membro Pamplona e enriquecimento em Zn e Pb em todos os litotipos presentes na zona de falha. As condições de formação dos sulfetos presentes nestes corpos e das fases minerais do minério willemítico são semelhantes, como indicam geotermômetros baseados em isótopos estáveis (O,C,S) e na química mineral, que indicam intervalos de temperatura de 294 a 206 GRAUS C (minério willemítico) e entre 330 a 246 graus C, para os sulfetos. Estas temperaturas refletem as condições que prevaleceram durante o desenvolvimento das foliações Sn e Sn + 1, rúpteis-dúcteis, associadas ao desenvolvimento da zona de cisalhamento. Os sulfetos, que constituem a matriz de brechas cataclásticas com fragmentos de willemita, foram formados em condições de temperaturas inferiores (127 e 110 GRAUS C), correspodentes ao desenvolvimento de estruturas rúpteis, Sn + 2. O estado redox indicado pelo teor de Fe da esfalerita dos corpos sulfetados e das associações com willemita e zincita são coerentes com valores altos da razão f\'O IND.2\'/f\'S IND.2\', que a corresponde a condições redox distintas das encontradas na maioria dos depósitos de metais base. No caso de Vazante, a natureza oxidante das soluções não favorecem a estabilidade de pirita e pirrotita. Os fluidos em equilíbrio com as fases minerais presentes nos veios e brechas apresentam composição isotópica semelhante à do fluido em equilíbrio com a willemita (\'\'delta\' POT.18 O\'= + \'12 POR MIL\'). Em contrapartida, o fluido responsável pela formação dos minerais de ganga dos corpos de sulfeto apresenta razão \'\'delta\' POT.18 O\'= + \'18POR MIL\', representando um fluido muito enriquecido em \'ANTPOT 18 O\', devido a interação de um fluido metamórfico com razões \'\'delta\'POT.18 O\' = + \'10 POR MIL\' e \'\'delta\' POT.18 C\' = - \'7 POR MIL\', com as rochas da Formação Vazante, que apresentam \'\'delta\' POT.18\'O = + \'27.71 POR MIL\' e \'\'delta\' POT.13 C\' = +\'2.22 POR MIL\'. No caso da mineralização willemítica, os carbonatos de ganga indicam uma tendência de covariância positiva das razões \'\'delta\' POT.18 O\' e \'\'delta POT.13 C\', que não pode ser explicada por um processo único de interação fluido-rocha. Contudo, esse comportamento pode refletir processo de mistura de fluidos envolvendo, além do fluido metamórfico, fluido meteórico, com composição isotópica de \'\'delta\'18 O\' = \'\'delta\' POT 13 C\' = - \'7 POR MIL\'. A composição isotópica dos carbonatos componentes das gangas do minério willemítico e dos veios hidrotermais reflete diferentes graus de interação entre os dois fluidos e diferentes temperaturas de formação. A mistura responsável pela formação dos carbonatos relacionados ao estágio principal de mineralização willemítica apresenta maior proporção do fluido metamórfico e, consequentemente, representa condições de temperaturas um pouco mais altas, concordantes com as temperaturas estimadas pelos diferentes geotermômetros, para a formação da willemita (entre 294 e 260 GRAUS C). A presença de fluidos metamórficos pode implicar em uma origem mista hidrotermal para os corpos de sulfetos, pressupondo-se geração sin-tectônica na zona de cisalhamento. Não se descarta, contudo, origem vinculada a processos de remobilização de corpos de sulfetos pré-existentes. As razões isotópicas \'\'delta\' POT.34 S\' dos sulfetos do depósito, variáveis entre +\'14.4 a +11.8 POR MIL\', são coerentes com as duas hipóteses, o que pressupõe uma origem crustal para o enxofre transportado, juntamente com metais, por fluido metamórfico. Corpos de sulfetos pré-existentes, no entanto, podem explicar, parcialmente, a origem do enxofre no depósito. Algumas das características da seqüência hospedeira, tais como, a associação com ambiente extensional (rift cratônico), a presença de pequenos corpos de metabásica e mesmo a presença de deformação, comum em depósitos SEDEX devido ao ciclo de extensão-contração da bacia sedimentar, podem ter sido favoráveis à formação de depósitos SEDEX, posteriormente remobilizados. No entanto, faltam evidências de condições anóxicas na seqüência hospedeira que pudessem favorecer a formação e preservação dos sulfetos nos depósitos SEDEX. A descarga hidrotermal de salmouras metalíferas em condições oxidantes diferentes, por sua vez, pode ser responsável pela formação de associações minerais que refletem alta f\'O IND.2\'.Isto explica a ausência de sulfetos de ferro no depósito, de modo análogo ao descrito para sedimentos metalíferos do Mar Vermelho e para o protótipo da mineralização do depósito de Sterling Hill, Nova Jersey, USA. A origem do minério willemítico não está vinculada a processos supérgenos, como demonstrado pelo controle estrutural dos corpos de minério, deformação e temperatura de cristalização das fases minerais, tais como willemita e franklina. Entretanto, pode estar associada com a combinação de diferentes fatores, tais como: a presença de mineralizações pré-existentes semelhantes à do tipo SEDEX, formadas por descargas metalíferas em condições oxidantes, e o desenvolvimento da Zona de Cisalhamento de Vazante, durante o Brasiliano. / The Vazante Mine is part of the Vazante District, the biggest zinc district known in Brazil. Willemitic ore is the main base metal ore type which consists of willemite, quartz, dolomite, hematite, franklinite and zincite and appears to be an unusual mineral association for the base metal deposits. Structural styles of deformation, petrographic and isotopic evidences indicate that willemitic mineralization and deformation are synchronous episodes inter-related to the Vazante Shear Zone, of Neo-Proterozoic age, with dominantly sinistral transcurrent displacement. It trends N50E and plunges 60NW and is characterized by complex zones of irregular anastomosing geometry and by a structural pattern of intersections between C foliation planes and D, R, R\', P and T Riedel-type shear fractures. Small sulphide bodies (<10m) mainly composed of sphalerite and galena are tectonically imbricated with willemitic ore bodies and with brecciated metadolomites of the Vazante Formation. Different generations of hydrothermal filling veins typically comprise siderite, dolomite, hematite and jasper, and propagate parallet with and dilate perpendicular to the original metadolomite banding or are hosted by central shear (D) and oblique shear (P) besides T-type Riedel tension shears, in a system of brittle simple shear. Hydraulic breccia and associated chemical cement are dominantly made of chert, jasper, dolomite, siderite and hematite and together with breccias formed by recrystallization and cataclasis may anticipate, accompany or overprint the mineralization. The Vazante Formation which hosts the zinc mineralization exhibit isovolumetric hydrothermal alteration within the Vazante Shear Zone. Alteration is well documented by the \'\'delta\'POT.18 O\' and \'\'delta\'POT.13 C\' covariance ratios of the altered dolomites. The best estimates we have for the temperature of ore formation are deduced from stable isotope geothermometry (O, C, S) and mineral chemistry of both sulphide bodies and willemitic ore. The available data give temperatures varying from 206 to \'294 GRAUS\' C (willemitic ore) and \'246 to 330 GRAUS\' C (sulphides). These ranges of temperatures reflect the prevalent metamorphic conditions at the time of the ductile-brittle Sn and Sn+1 foliations related to the shear zone. The sulphides which fill the cataclastic breccia matrix, were formed under lower temperature conditions varying from \'110 to 127 GRAUS\' C, which correspond to the development of the Sn+2 brittle structures. The redox conditions as indicated by sphalerite Fe content in the sulphide bodies and willemite/zincite association have high f\'O IND.2\' / f\'S IND.2 ratios. The data so obtained correspond to the distinct redox conditions which prelude the precipitation of pyrite and pyrrothite, much different from those conditions usually met in the majority of base metal deposits in which pyrite and pyrrothite behave as stable phase minerals. The fluid in equilibrium with vein and breccia mineral phases exhibits a uniform oxygen isotopic composition and is similar to that in equilibrium with willemite, having in this case, \'delta POT.18\' O = +\'12 POR MIL\'. However, the fluid from which the gangue minerals of the sulphide bodies precipitated, had an oxygen isotopic value of \'\'delta\' POT.18 O\'= + \'18 POR MIL\', more enriched in \'ANTPOT.18 O\'. The \'\'delta\' POT.18 O\' value appears to reflect the interaction of metamorphic fluid (\'\'delta\'POT.18 O\'= + \'10 POR MIL\' and \'\'delta\'POT.13 C\'= - \'7 POR MIL\') with rocks of the Vazante Formation which have \'\'delta\'POT.18 O\'= + \'27.7 POR MIL\' and \'\'delta\' POT.13 C\'= + \'2.22 POR MIL\'. The carbonate gangue mineral phases of the willemitic ore show a positive covariance of \'delta POT.18 O\' and \'delta\'POT.13 C\' ratios which cannot be interpreted to result from an unique rock-fluid interaction process. However, this isotopic, behavior is most likely due to the mixing of metamorphic and meteoric fluids with isotopic signatures of the order of \'\'delta\'POT.18 O\'= \'0 POR MIL\' and \'\'delta\' POT.13 C\'= - \'7 POR MIL\'. The isotopic compositions of hydrothermal gangue minerals of sulphide and willemite bodies and associated veins indicate different levels of fluid mixture and diferent formation temperatures of both fluids. The fluid mixture responsible for the genesis of carbonates related to the main willemitic mineralization stage, shows a higher proportion of metamorphic fluid. This fact suggest higher temperature conditions of the precipitation of gangue minerals which is compatible with the willemite formation temperature, in the range of \'260 to 294 GRAUS\' C, given by the different tested geothermometers. The presence of metamorphic fluids suggest a meta-hydrothermal origin of the sulphide bodies favouring their syn-tectonic genesis within the shear zone. Howevwe an origian of sulphide minerals precipitated from a fluid that acquired its sulphur by leaching of pre-existing sulphur-bearing minerals of sulphide bodies cannot be ruled out. In this case, newly crystalized sulphides could have \'\'delta\'POT.34 S\' values higher than those of the leached pre-existing minerals. The deduced \'\'delta\'POT.34 S\' for the \'SO IND.2\' from which sulphides precipitated (+\'14.4 to 11.8 POR MIL\') are most consistent with both processes and strongly indicate a direct crustal origin for the sulphur transported, together with metals, by a metamorphic fluid. Futhermore, extensional tectonic setting (cratonic rifting), conspicuous presence of small metabasic bodies and deformation events, commonly observed in SEDEX deposits, are characteristics of the host rock sequence, wich might favour the formation of SEDEX type deposits, which were remobilized. However there is no evidence of prevalent anoxic conditions within the host rock sedimentary basin which could favour the precipitation and preservation of the sulphides in the SEDEX type deposit. The hydrothermal discharge of metaliferous brines under different oxidation states may have originated mineral phase associations which reflect high f\'O IND.2\'. This explains the lack of iron sulphides in the Vazante Mine, a situation similar to the metaliferous sediments of the Red Sea and to the protholith of the mineralization of Sterling Hill Deposit, New Jersey, USA. The origin of the willemitic ore is not linked to supergene processes, as demonstrated by the structural ore control, deformation and crystallization temperatures. However the interplay of different factors such as pre-existing mineralization (SEDEX type) formed from discharge of hydrothermal fluids under oxidized conditions within the Vazante Shear Zone might better explain the ore genesis.
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Contribuição ao estudo genético do minério de manganês de Conselheiro Lafaiete - MG / Not available.Andre Virmond Lima Bittencourt 09 April 1973 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Província Alcalina Alto Paraguai: características petrográficas, geoquímicas e geocronológicas / not availableVictor Velazquez Fernandez 28 March 1996 (has links)
A província do Alto Paraguai localiza-se na divisa do Estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, entre as coordenadas 21°10\' a 23°25\' de latitude Sul e 57°10\' a 58°00\' de longitude Oeste, e tem como principal ponto de referência a cidade de Porto Murtinho. O domínio geotectônico da área é governado pelas unidades pré-cambrianas da extremidade sul do Cráton Amazônico, que desenvolveu prolongada e acentuada atividade, gerando dobramentos e importantes falhas que, em muitos casos, parecem ter exercido um efetivo controle nas manifestações magmáticas. Levantamentos geológicos realizados permitem reconhecer numerosas intrusões na forma de diques, \"plugs\", domos, \"stocks\" e complexos anelares, ocupando sempre a parte mais elevada da região. Petrograficamente, esses corpos congregam duas associações sieníticas distintas, insaturada e saturada em sílica, caracterizando, assim, litologias diversas que gradam desde nefelina sienitos, nefelina-sodalita sienitos, sienitos alcalinos a quartzo sienitos, com alguns extremos chegando até sienogranitos. As análises de elementos maiores quando colocados no diagrama AFM mostram alta concentração no vértice Na+K, indicando clara afinidade alcalina, como já sugerido pela paragênese mineralógica (nefelina, feldspato potássico, além de piroxênio e anfibólio sódico como fases máficas importantes). Por outro lado, a modelagem dos elementos hidromagmatófilos permite distinguir duas tendências principais ligadas a diferentes mecanismos de evolução: sienitos alcalinos passando para quartzo sienitos e sienogranitos, e nefelina sienitos evoluindo para nefelina-sodalita sienitos. Os dados radiométricos disponíveis indicam que a época de colocação dos corpos sieníticos se deu no período Permo-Triássico, com maior incidência no intervalo 260-240 Ma, caracterizando, assim, importante etapa de afinidade magmática alcalina, que se acredita única no gênero junto à Bacia do P que as demais conhecidas (Províncias Central, Amambay e Rio Apa, Paraguai; Província Velasco, Bolívia) apresentam idade bem inferior, entre 140-120 Ma. As rochas sieníticas da Província Alto Paraguai mostram ampla variação da razão inicial \'Sr ANTIPOT.87\'/\'Sr ANTIPOT.86\', cobrindo intervalo de 0,703361 a 0,707734. Notadamente os nefelina sienitos, exceção feita às rochas do Cerro Boggiani (0,703837-0,767734), apresentam valores mais baixos, 0,703361-0,703672. Já os sienitos alcalinos exibem variação entre 0,703510-0,703872, enquanto que os quartzo sienitos e sienogranitos possuem valores mais elevados, respectivamente, 0,704562 e 0,707076. As evidências de campo, juntamente com os dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos (Sr), sugerem que as rochas sieníticas derivaram de um líquido parental mantélico único, por processos de cristalização fracionada e assimilação, por ocasião da colocação do magma na crosta. / The Alto Paraguay Province is located at the border of the State of Mato Grosso do Sul and Paraguay, betwen the coordinates 21°10\' to 23°25\' of southern latitude and 57°10\' to 58°00\' western longitude, having the city of Porto Murtinho as the main reference point. The geotectonic domain of the area is governed by the precambric units of the southern extreme of the Amazonic Craton which developped a long and accentuated activity, giving rise to folds and important faults, that in several cases seem to have exerted an effective control on the magmatic manifestations. Field data allow to recognize several intrusions in the form of dykes, plugs, stocks and annelar complexes, always correspoding to the higher topographic points of the region petrographically, these bodies congregate two distinct syenitic association, unsaturated and saturated in silica, and include diverse lithologies grading from nepheline syenites, nephelinesodalite syenites, alkaline syenites to quartz syenites, in addition to some extreme members as syenogranites. Plots of major elements in the ternary diagram (AFM) show high concentration of analyses in the vertice Na+K, which suggests a clear alkaline affinity, as also indicated by mineralogic paragenesis (nepheline, potassium feldspar, and pyroxene/amphibole sodic as important mafic phases. On the other hand, by modelling the hydromagmatophile elements two main trends, related to different evolution mechanisms, can be distinguished: alkaline syenites, grading to quartz syenites and syenogranites, and nepheline syenites evolving to nepheline-sodalite syenites. Radiometric data indicate that the emplacement of the syenitic bodies took place in the Permo-Triassic period, with a major incidence in the interval 260-240 Ma, representing thus, an important phase of alkaline magmatic affinity associated to the Paraná Basin, which is believed is to be unique, cince the other known areas (Central, Amambay and Rio Apa Provinces\' Paraguay; Velasco Province, Bolivia) are considerably younger (140-120 Ma). Syenitic rocks from the Alto Paraguay Provinces howwide variation in the ratio \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\'(0,703361-0.707734). Excluding the Cerro Boggiani rocks (0.703837-0.707734), values for the nepheline syenites (0.703361-0.703672) general lower than those of other syenites types. Alkaline syenites cover the interval 0,703510-0.703872, while quartz syenites and syenogranites are 0.704562 and 0.707076, respectively. Geologic evidence, in addition to petrographic, geochemical and isotopic (sr) data, suggest that the syenitic rocks have been derived from an unique mantelic parental liquid, by fractional cristallization and assimilation processes, which are assumed to bee occurred during the emplacement of the magma in the crust.
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Evolução tectono-metamórfica dos xistos verdes e metapelitos associados dos arredores da cidade de Licantén, VII região do Chile, Andes centrais / Not available.Nívea Maria de Assis Magalhães 15 May 2013 (has links)
A Cordilheira Costeira, feição geomorfológica do litoral chileno, é composta por rochas metassedimentares e metabasitos que são consideradas como sendo o embasamento chileno. No início da década de 1970 essas rochas foram estudadas e então definidas como um cinturão metamórfico pareado, cuja área tipo se localiza entre as cidades de Pichilemu e Licantén, na região central do Chile. Atualmente, acredita-se que essas rochas caracterizem a cunha acrescionária de um complexo de subducção pré-Andino, subdividido nas séries Ocidental e Oriental. A Série Ocidental constituiria um cinturão de fácies metamórfica de alta pressão, enquanto que a Série Oriental teria sido gerada em regime de baixa pressão. A análise integrada das observações de campo, das trajetórias P-T-t e dos dados geoquímicos possibilitaram a compreensão de certos aspectos da evolução tectono-metamórfica da área. A Série Ocidental é composta por metabasitos, metachert, albita micaxistos, micaxistos e granada quartzitos que apresentam camadas com orientações variadas, ora NE-SW ora NW-SE, devido à deformação durante acresção basal. A Série Oriental é composta por filitos, micaxistos finos, muscovita-biotita xistos e muscovita-biotita xistos com andalusita e estaurolita, sendo notada a ausência de rochas de origem ígnea. As rochas que melhor guardam evidências de sua trajetória P-T-t são os metabasitos; através de minerais preservados (por exemplo, glaucofânio), e da definição de pressões e temperaturas através do uso de diferentes softwares. Obteve-se temperaturas da ordem 620 \'+OU-\' 50 °C e pressões de 13,4 \'+OU-\' 0,5 kbar para o pico metamórfico, o que representaria uma transição entre fácies anfibolito e eclogito. Durante essa fase, desenvolveu-se uma foliação milonítica, que representa a \'S IND. n\' para as rochas de toda a Série Ocidental, e que é relacionada com o lascamento tectônico. O retro-metamorfismo ocorreu em condições P-T de fácies xisto verde. A Série Oriental não pôde ser descrita em detalhe devido ao alto grau de intemperização, porém há evidências de que as condições de metamorfismo dessa série não correspondem ao descrito na literatura. Em um período mais recente, pode-se observar um cisalhamento rúptil que resultou na colocação de diques andesíticos e na geração/reativação de falhamentos, como por exemplo a Zona de Cisalhamento de Pichilemu. / The Coastal Cordillera, geomorphological feature of the Chilean coast, comprises metabasites and metasedimentary rocks that are considered to be the embasement of Chile. In the early 1970\'s these rocks were studied and then defined as a paired metamorphic belt, whose type area is located between the towns of Pichilemu and Licantén in central Chile. Currently, it is believed that these rocks characterize the accretionary wedge of the pre- Andean subduction complex, subdivided into Western and Eastern series. Western Series constitutes a belt facies metamorphic high-pressure, while the Eastern series would have been generated under low pressure. The integrated analysis of field observations, P-T-t paths and geochemical data provided an understanding of certain aspects of the tectono-metamorphic evolution of the area. The Western Series consists of metabasites, metachert, albite mica schists, quartzites and garnet mica schists that have layers with different orientations, sometimes NE-SW NW-SE due to deformation during basal accretion. The Eastern Series consists of phyllites, mica schists, muscovite-biotite schists and muscovite-biotite schists with andalusite and staurolite, and it is highlighted the absence of rocks of igneous origin. The rocks that keep best evidence of its trajectory P-T-t are metabasites; preserved by minerals (e.g glaucophane), and the definition of pressures and temperatures through the use of different softwares. Temperatures values of 620 \'+ OU -\' 50 °C and pressures of 13.4 \'+ OU -\' 0.5 kbar for the metamorphic peak, which would represent a transition between eclogite and amphibolite facies. During this phase, it is developed a mylonitic foliation, which represents the Sn to the rocks of the entire Western Series, which it is related to the tectonic chipping. The retro-metamorphism has occurred in conditions of PT green schist facies. The Eastern Series cannot be described in detail because of its high degree of weathering, but there is evidence that the conditions of metamorphism of this series do not correspond to that described in the literature. It was possible to observe an early brittle shear which resulted in the emplacement of andesite dikes and generation / reactivation of faults, such as Pichilemu Shear Zone.
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Geoquímica e proveniência do Grupo Bauru no Oeste de Minas Gerais / Geochemistry and provenance of Bauru Group on West Minas Gerais StateMattos, Nathália Helena Secol, 1988- 08 August 2014 (has links)
Orientador: Alessandro Batezelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-25T21:40:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Estudos geoquímicos e mineralógicos de arenitos e argilitos da Bacia Bauru (Cretáceo Superior), localizada na região do Triângulo Mineiro (Minas Gerais) foram realizados visando à determinação da proveniência, tectônica da rocha fonte, o papel de processos como intemperismo e reciclagem sedimentar na assinatura geoquímica da rocha fonte e à proposição de um modelo de evolução paleoambiental para a área de estudo. As amostras tem sua mineralogia principal composta por quartzo, microclínio, calcita, albita, dolomita e hematita. Illita, montmorillonita e paligorsquita são os argilominerais identificados. Elementos maiores, traços e terras raras e as razões elementares entre eles foram utilizadas para determinar a composição da rocha fonte. Valores do Índice Químico de Alteração e do Índice de Intemperismo Químico variando de 64 a 92 e de 84 a 98, respectivamente, e a ocorrência de feldspatos nas rochas sedimentares indicam intemperismo químico moderado na área fonte. Gráficos de elementos maiores e traços e valores para razões como La/Sc (1,47-4,86), (La/Yb)c (3,86-20,44) e a anomalia de Eu (Eu/Eu* = 0,62-0,92) comparados com dados da literatura sugerem que os sedimentos da Bacia Bauru na área de estudo tenham sido originados de rochas de composição quartzítica a granítico-gnáissica, derivadas de áreas continentais estáveis e depositados em ambientes de bacias intracratônica. A possível área-fonte para as rochas estudadas localiza-se a NE da Bacia Bauru, consistindo em rochas graníticas e metassedimentares do embasamento pré-cambriano. A deposição sedimentar na Bacia Bauru reflete a interação de processos aluviais e lacustres / Abstract: Geochemical and mineralogical studies of sandstones and mudstones from the Late Cretaceous Bauru Basin of Triângulo Mineiro region (Minas Gerais State) were undertaken to determine the provenance, tectonic setting, the role of weathering, sorting and recycling on the source rock geochemical signature and to propose a palaeoenvironmental evolution model to the study area. The analysed samples are mainly composed by quartz, microcline, calcite, albite, dolomite and hematite. Illite, montmorillonite and palygorskite are the identified clay minerals. Major elements were used to determine the source rock composition, as well as trace and rare earth elements and the ratios among them. Chemical Index of Alteration and Chemical Index of Weathering ranging from 64.83 to 92.3 and from 84 to 98.2, respectively, along with the feldspar occurrence on sedimentary rocks indicate a moderate weathering in the source area. Plots of major and trace elements and values for the ratios such as La/Sc (1.47-4.86), (La/Yb)c (3.86-20.44) and the Eu anomaly (Eu/Eu*= 0.62-0.92), compared to data from the literature indicate source rock was located into a continental passive margin tectonic setting and sediments were derived from quartzitic to granitic-gneissic rocks of stable continental areas and deposited in an intracratonic basin. Probable source area to the studied rocks is located at NE of Bauru Basin and consists in granitic and metassedimentary rocks from the Precambrian basement. Sedimentary deposition in Bauru Basin reflects an interaction of alluvial and processes / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestra em Geociências
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Analise de materiais em suspensão de aguas por espectrometria de fluorescencia de raios X : avaliação de metodoSantos, Shirley Pereira 26 August 2003 (has links)
Orientador: Jacinta Enzweiler / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:03:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Tipicamente, análises de águas em sistemas naturais são realizadas após a filtração por membrana com diâmetro de poro de 0,45 J..lm. O material particulado em suspensão retido durante a filtração, que na maior parte dos casos é descartado sem ser analisado, é de grande interesse, pois, permite avaliar diversos parâmetros de meios aquáticos. Dentre eles, os mais importantes são a quantidade e a composição de material transportado. Uma característica do material particulado em suspensão é sua grande capacidade de retenção de espécies químicas e, por isto, o destino maior parte dos metais presentes em sistemas aquáticos está associado com o destes sedimentos. Neste trabalho desenvolveu-se um método para analisar diretamente o material particulado depositado nos filtros, utilizando-se a espectrometria de tluorescência de raios X com dispersão de comprimento de onda, e correção de efeitos matriz baseados em parâmetros fundamentais. Uma calibração dedicada foi preparada, empregando como padrões materiais de referência certificados de sedimentos e solos, depositados em filtros. Da mesma forma, avaliou-se a exatidão dos resultados, os quais demonstraram ser possível a determinação quantitativa de elementos maiores e a semi-quantitativa de elementos-traço nos materiais estudados, indicando que o método proposto é adequado quando se deseja monitorar e estudar ambientes aquáticos, pois é simples e rápido. Amostras de material particulado em suspensão de água coletada em dois rios foram analisadas. Os resultados finais dependem da composição global da amostra, isto é, do tipo e concentração dos elementos (p.ex., C, H, N) presentes no material particulado e não dosados na FRX. Se conhecidos, estes componentes podem ser informados durante os cálculos. O método também pode ser adaptado para analisar pequenas quantidades de materiais pulverizados, insolúveis em água / Abstract: Typically, analyses of waters in natural systems are carried out after filtration on membranes with diameter of pore of 0.45 pIIl. The suspended particuJate material retained during the filtration, wbich is discarded without analysis in most cases, is of great interest because it can be used to evaluate important parameters of aquatic media. lhe most important are the quantity and ~on of transported sediments. A characteristic of suspended particu1ate material is its great capacity of retention of chemical species and for tbis reason these sedimeots control the fàte of metais in aquatic systems. In tbis work, a metbod was developed to analyze the suspeoded particu1ate material deposited on fiIters, directly by wavelength X-ray tluorescence spectrometry (WD XRF). Matrix correctioos / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Caracterização batimétrica, sedimentológica e geoquímica do estuário do Rio Mamanguape PBALENCAR, Ana Emilia Barboza de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O trecho estudado possui 7,5 km de extensão e está inserido na Área de Proteção
Ambiental da Barra do Rio Mamanguape, na porção setentrional do estado da Paraíba. A
principal influência antrópica provém do cultivo da cana-de-açúcar e da carcinicultura no
entorno da região. Com o objetivo de realizar a caracterização batimétrica, sedimentológica e
geoquímica dos sedimentos de fundo do estuário, foi realizado um levantamento batimétrico
com auxílio de eco-sonda, perfazendo uma malha composta por 41 perfis tranversais, análises
granulométricas em 51 amostras coletadas com draga van Veen, e análise geoquímica da
fração fina (<63 􀂗􀁐􀀌 de 21 amostras, para obtenção das concentrações de matéria orgânica
(M.O.), carbonatos totais (CT) (por perda de massa por calcinação) e elementos químicos
diversos (Na, Mg, K, Ca, Mn, Fe, Li, Be, Al, V, Cr, Co, Ni, Cu, Zn, As, Se, Rb, Sr, Mo, Cd,
Ba, Tl, Pb, Th e U), por digestão com HCl 0,5 M (fração potencialmente biodisponível) e
determinação por ICP-MS. Os resultados demonstraram que o estuário possui três canais
profundos nas partes externas dos meandros, com forte hidrodinâmica e granulometria média.
Ocorrem áreas deposicionais nas partes internas desses meandros, e um banco areno-lamoso
longitudinal na desembocadura, favorecendo o acúmulo de sedimentos finos. A maior
profundidade atingiu 9,8 m e o banco mais alto 1,1 m. Há predominância de areia média na
desembocadura e areia fina e lama nas áreas à montante. A concentração de matéria orgânica
variou de 0,13% a 4,86%, enquanto os carbonatos totais variaram de 32,41% a 84,33%. As
maiores concentrações da fração potencialmente biodisponível dos elementos químicos (Pb:
16,2 ppm; Cu: 8,8 ppm; Ni: 5,3 ppm; Co: 4,7 ppm; Li: 5,1 ppm; Be: 1,1 ppm; Al: 2.930 ppm;
V: 33,3 ppm; Se: 0,9 ppm; Rb: 3,6 ppm; Th: 0,89 ppm) foram encontradas na Estação 1 (mais
à montante), a jusante do lançamento de efluentes de carcinicultura e da cidade de Rio Tinto.
As concentrações dos elementos químicos ficaram abaixo dos valores de referência para
sedimentos estuarinos estabelecidos por agências internacionais, não oferecendo riscos
imediatos à biota. Conclui-se que a contaminação observada no estuário ainda é incipiente e o
mesmo encontra-se em bom estado de conservação do ponto de vista ambiental
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Avaliação das concentrações recentes e históricas de metais pesados nos sedimentos de fundo do Estuário do Rio Formoso, PernambucoARRUDA, Gilberto Nascimento de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O litoral do Estado de Pernambuco possui uma faixa de 187 km de extensão, na porção sul deste litoral está localizado o estuário do Rio Formoso, que se limita ao norte pelo município de Serinhaém ao sul pelo município de Tamandaré, a leste com o município de Rio Formoso. Em fevereiro de 2006 no Estuário do Rio Formoso foram coletados 12 testemunhos (aproximadamente 1metro de profundidade) os quais foram seccionados a cada 3 cm para produzir cada amostra, e nas amostras foram determinadas as concentrações de matéria orgânica, carbonatos totais e de alguns metais (Al, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Pb, Zn), além de As. Essas análises tiveram como objetivo avaliar a evolução temporal da contaminação causada por estes elementos químicos, em um conjunto com a determinação da idade dos sedimentos através da concentração de 210Pb. Estas análises foram realizadas no CRCN-NE utilizando-se um GFAAS (espectrofotômetro de absorção atômica com forno de grafite) e um detector para medidas α, β, total respectivamente, para as análises de metais e geocronológicas. Os resultados obtidos fora comparados com os valores de referência determinados pelas agências ambientais internacionais (Canadense e Norte Americana) e com os resultados obtidos em outros estuários do Nordeste brasileiro. Essa comparação demonstrou que os elementos químicos Al, Fe, Cd, Co, Cr, Mn, Zn, Pb estão com suas concentrações abaixo dos limites estabelecidos pelas agências internacionais, não oferecendo risco ao ambiente, enquanto As e Cu apresentam testemunhos com concentrações anômalas de 18,8 e 23,8 mg.kg-1, respectivamente. As concentrações de As oscilaram entre 1,35 e 18,8 mg.kg-1, nos testemunhos 1, 2, 7, 10 e 12 situando-se entre os limites TEL/PEL e ERL/ERM das agências internacionais. Nos demais testemunhos este elemento químico apresenta-se abaixo destes limites. O Cu no intervalo 39-42 cm (idade superior a 85anos) do testemunho 6 apresentou um pico anômalo com 23,8 mg.kg-1. Segundo o estabelecido pela norma canadense esta concentração situa-se entre os parâmetros TEL/PEL. Provavelmente, as concentrações destes dois elementos são de origem geogênicas, pois esses picos ocorreram em idades superiores à implantação de algumas atividades consideradas antropogênicas como: carcinicultura, lixão e criação de aves. A possível fonte de contaminação mais provável responsável por estas anomalias existentes na região circunvizinha ao estuário que justifique essas concentrações com idade superior à idade das anomalias ocorridas são as rochas vulcânicas. Apesar de algumas concentrações anômalas de elementos químicos terem sido registradas, o estuário do Rio Formoso ainda encontra-se relativamente mais preservado quando comparado com outros estuários de Pernambuco
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Estudo da mobilidade e dispersão de 238U, 232Th, 40K, 226Ra e 222Rn e metais pesados no sistema solo-rocha do depósito de U-ETR de São José de Espinharas (PB)Paiva, Christianne Torres de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo deste estudo foi avaliar mobilidade e dispersão dos radionuclídeos 238U,
232Th, 40K, 226Ra e 222Rn e metais pesados (Al, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Ni e Pb) no sistema solorocha
na área da mineralização de U -ETR de São José de Espinharas (PB). No campo, em
duas estações climáticas (seca e chuvosa), foram feitas coleta de amostras de solos e
rochas, descrição morfológica dos perfis solo-rocha e medição da radiação gama total in
situ. No laboratório, foram realizadas análises físico-químicas (teor de umidade,
granulometria, densidade global, densidade das partículas, porosidade, pH, teor de matéria
orgânica e de carbonatos totais), radiométricas (atividade e concentração dos
radionuclídeos 238U, 232Th, 40K, 226Ra, e 222Rn) e geoquímicas (Al, Cd, Co, Cu, Fe, Mn, Ni e
Pb). Os perfis solo-rocha são constituídos por Neossolos Litólicos sobre Sienogranito
albitizado e Sienogranito, Neossolos Regolíticos sobre Augen Gnaisse e Granodiorito. São
solos ácidos, arenosos, com maior conteúdo de matéria orgânica no horizonte superficial e
de carbonatos totais nos horizontes subsuperficiais. A mobilidade sazonal dos
radionuclídeos (238U, 232Th, 40K) e metais pesados (Fe, Mn, Pb) foi devida aos processos de
eluviação, iluviação e lixiviação. O perfil de Neossolo Litólico sobre Sienogranito albitizado
(CAE-02), destacou-se por possuir maiores valores da atividade gama in situ, maior
concentração e atividade dos radionuclídeos 238U e 232Th, e valores máximos dos
parâmetros relacionados aos níveis de radiação ambiental da área, que pode ser
considerada como de elevado nível de radiação natural
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