Spelling suggestions: "subject:"geoquimica"" "subject:"geoquimicas""
181 |
Geoquímica dos sedimentos superdiciais de fundo do Estuário do Rio Maracanã, NE do ParáDELFINO, Smaily Bastos 05 April 2006 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2013-09-10T14:30:49Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_GeoquimicaSedimentosSuperficiais.pdf: 138469795 bytes, checksum: fd67241519b33d5554737e429424f7e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-10T15:05:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_GeoquimicaSedimentosSuperficiais.pdf: 138469795 bytes, checksum: fd67241519b33d5554737e429424f7e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-10T15:05:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5)
Dissertacao_GeoquimicaSedimentosSuperficiais.pdf: 138469795 bytes, checksum: fd67241519b33d5554737e429424f7e3 (MD5)
Previous issue date: 2006 / CVRD - Companhia Vale do Rio Doce / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Maracanã estuary is located in the northeastern of Pará State, within the Extraction Marine Reserve (Law 9.985/00), which has as primary goal to the sustainable use and conservation of the renewable ressources, protecting living conditions and the culture of the population, which consists of fisherman, small seliers and the local community. Due to its environmental characteristics, this area represents an important pole for the regional development. In this work, one of the aims was to search a geochemical formality to an interpretation of analytical results related to the geochemistry of the superficial sediments of the estuary of Maracanã bottom in order to determine the amount of heavy metais (Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn) of the granulometry with smaller fractions than 0,64 tem by atomic absorption spectrometry, to obtain the current inexistent background leveis. In the Maracanã estuary, it was registered much more silt-clay fraction than sand fraction, besides mineralogical similarity that indicates presence of kaolinite, illite and smectite. The amount of organic matter (MO) (5,4±0,70%) in sediments was homogeneously distributed. The pH didn't vary much, only between weakly acid (6,48) and weakly alkaline (7,13). Heavy metais - 1) in Maracanã river estuary cadmium concentrations were under of the equipment detection limit (0,009 ppm); 2) Cobalt varied from 46 to 55 ppm (50,97 ± 2,31 ppm) in total fraction, and from 5 to 7 ppm (6 ± 0,37 ppm) in bio-available fraction; 3) Cromo varied from 126 to 152 ppm (140,33±6,56 ppm) in total fraction and from 17 to 24 ppm (20,73±1,7 ppm) in bio-available fraction; 4) Copper varied from 17 to 21 ppm (18,97±1,19 ppm) in total fraction and from 6 to 9 ppm (7,0 ± 0,69 ppm) in bio-available fraction; 5) Iron varied from 3,4 to 4,6 % (4,14± 0,24 %) in total fraction and from 1,5 to 1,9 % (1,66± 0,1 %) in bio-available fraction; 6) Manganese varied from 293 to 545 ppm (423,53±74,63 ppm) in total fraction and from 168 to 499 ppm (335,1±91,3 ppm) in bio-available fraction; 7) Nickel varied from 44 to 53 ppm (48,77 ± 2,27 ppm) in total fraction and from 7 to 9 ppm (8,03±0,56 ppm) in bio-available fraction; 8) Lead varied from 42 to 48 ppm (45,63±1,69 ppm) in total fraction and from 14 to 17 ppm (15,13±0,78 ppm) in bio-available fraction; 9) Zinc varied from 72 to 85 ppm (78,83±3,44 ppm) in total fraction and from 26 to 32 ppm (29,43±1,65 ppm) in bio-available fraction. Concentration values of the bio-available heavy metal analyzed are smaller than those VGQS (Guide-Value of Sediment Quality), established by the "Canada Environmental Agency" (AAC) and the "National Oceanic and Atmospheric Administration"(NOAA), indicating that it should rarely occur bad effect on local biota. Considering that the area is an extraction reserve and that were not found evidence of anthropic contamination associated with the heavy metais, neither in their total fractions nor in their bio-available fractions in the Maracanã estuary, it is possible to consider that the data obtained from both analyzed geochemical fractions of heavy metais represent a value dose to the characteristical background of the region. Therefore, the Maracanã estuary is a reference cite to study the biogeochemistry and ecotoxicoiogy of the sediments of similar environments in Coastal of the Pará State. Besides that, the data obtained in this work can provide a subside for future geochemical and environmental surveys in the area, once that concentration ranges and reference values for many heavy metais that are present in the bottom sediments of this estuary were established. / O Estuário do rio Maracanã localizado na mesoregião Nordeste do Pará, esta situado na Reserva Extrativista Marinha de Maracanã (Lei 9.985/00), ao qual tem como principal objetivo garantir o uso sustentável e conservação dos recursos renováveis, protegendo as condições de vida e cultura da população que, em geral, são pescadores, pequenos comerciantes e a própria comunidade local. Devido as suas características geoambientais, representar um importante pólo de desenvolvimento regional, buscou-se nesta dissertação, o formalismo geoquímico para a interpretação de resultados analíticos relacionados com a geoquímica dos sedimentos superficiais de fundo do estuário do rio Maracanã para a determinação de metais pesados (MP) (Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn), nas frações granulométricas menores que 0,64 11m, por espectrometria de absorção atômica de maneira a conhecer os níveis de background atualmente inexistentes para realização de futuros trabalhos de monitoramento ambiental na região nordeste do estado do Pará. Neste estuário, registrou-se a predominância das frações silte-argila em relação a fração areia, além de identificar semelhança mineralógica, indicando a presença de caulinita, ilita e esmectita. De um modo geral o teor de matéria orgânica (MO) (5,4:t0,70%) nos sedimentos foi distribuído de forma homogênia, e o pH não sofreu grandes variações, oscilando entre fracamente ácidos (6,48) e fracamente alcalinos (7,13). Com relação aos MP, verificou-se que: 1) no estuário do rio Maracanã as concentrações de cádmio ficar~m abaixo do limite de detecção do aparelho (0,009 ppm); 2) o cobalto variou de 46 a 55 ppm (50,97:t2,31 ppm) na fração total, e de de 5 a 7 ppm (6:tO,37 ppm) na fração biodisponível; 3) o cromo variou de 126 a 152 ppm (140,33:t6,56 ppm) na fração total, e de 17 a 24 ppm (20,73:t1, 7 ppm) na fração biodisponível; 4) o cobre variou de 17 a 21 ppm (18,97:t1, 19 ppm) na fração total, e de 6 a 9 ppm (7,0 :t 0,69 ppm) na fração biodisponivel; 5) o Ferro variou de 3,4 a 4,6% (4,14:t 0,24 %) na fração total, e de 1,5 a 1,9 % (1,66:t 0,1 %) na fração biodisponível; 6) o manganês variou de 293 a 545 ppm (423,53:t74,63 ppm) na fração total, e de 168 a 499 ppm (335,1 :t91,3 ppm) na fração biodisponível; 7) o níquel variou de 44 a 53 ppm (48,77 :t: 2,27 ppm) na fração total, e de 7 a 9 ppm (8,03:t:O,56 ppm) na fração biodisponível; 8) o chumbo variou de 42 a 48 ppm (45,63:t:1,69 ppm) na fração total, e de 14 a 17 ppm (15,13:t:O,78 ppm) na fração biodisponível; 9) o zinco variou de 72 a 85 ppm (78,83:t:3,44 ppm) na fração total, e de 26 a 32 ppm (29,43:t:1,65 ppm) na fração biodisponível. A concentração dos MP biodisponíveis analisados para o Estuário do rio Maracanã encontram-se abaixo dos VGQS (valores guias de qualidade de sedimentos) estabelecidos pela Agência Ambiental do Canadá (AAC) , pela National Oceanic and Atmospheric Administratíon (NOM) indicando que raramente devem ocorrer algum efeito adverso para biota da região. Considerando que a região é uma Reserva Extrativista e que não foram encontradas evidências de contaminação antrópica associadas aos MP selecionados nas suas frações total e biodisponível no estuário do rio Maracanã, é possível considerar que os dados obtidos para as concentrações de MP selecionada nas duas frações geoquímicas analisadas, representam o valor próximo ao "background" característico desta região. Desta forma o estuário do rio Maracanã torna-se um sítio de referência para estudos biogeoquímicos e de ecotoxicologia de sedimentos de ambientes similares na costa paraense, além do mais, os dados obtidos nesta dissertação poderão servir como subsídio para futuras investigações geoquímicas e ambientais na região, uma vez que se estabeleceram faixas de concentração e relações de referências para vários MP presentes nos sedimentos de fundo deste estuário.
|
182 |
Evolução dos pântanos da região central da península de Bragança-PA de acordo com as mudanças do nível relativo do mar durante o holocenoCAMARGO, Paloma Maria Pinto 07 December 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-07-26T14:31:59Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoPantanosRegiao.pdf: 5220098 bytes, checksum: 3624e7e2d855945aafdc96ce5bd1ca75 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-08-02T14:52:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoPantanosRegiao.pdf: 5220098 bytes, checksum: 3624e7e2d855945aafdc96ce5bd1ca75 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-02T14:52:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoPantanosRegiao.pdf: 5220098 bytes, checksum: 3624e7e2d855945aafdc96ce5bd1ca75 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-07 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Esta pesquisa integra dados de geomorfologia, feições sedimentares, pólen, diatomáceas, isótopos, mineralogia, análises químicas e datações C-14 obtidos de testemunhos da Península de Bragança, litoral do Pará. Os dados polínicos indicam que a zona central e topograficamente mais elevada da Península de Bragança foi uma área dominada por manguezais, com ampla expansão de árvores de Avicennia, presença de diatomáceas marinhas, uma tendência de aumento de matéria orgânica sedimentar de origem estuarina e uma assembleia mineralógica formada principalmente por pirita e hematita típica de sedimentos redutores de manguezais entre >6300 e ~4900 cal anos AP. Entre 4900 e 4300 cal anos AP houve uma zona estéril, sem pólen que pode ser interpretada como um brusco desaparecimento da vegetação costeira (manguezal e pântanos salgados). Nesse intervalo ocorrem ainda espécies de diatomáceas marinhas e estuarinas, assim como um aumento na contribuição de matéria orgânica sedimentar de origem marinha e um desaparecimento de minerias tipicamente formados em ambientes redutoes. No Holoceno tardio (<4300 cal anos AP), o local de estudo foi recolonizado por ervas com árvores de Avicennia restritas às bordas da planície herbácea e uma significativa tendência de aumento da contribuição de matéria orgânica de origem terrestre (plantas C4), além da presença de resíduos de diatomáceas de água doce. A composição mineralógica é formada principalmente por minerais típicos de ambientes expostos a intensa evaporação. Nas últimas décadas existe uma tendência de migração dos manguezais por sobre superfícies mais elevadas ocupadas por ervas de metabolismos C3 e C4, assim como um aumento na contribuição de matéria orgânica de origem estuarina e uma tendência de incremento nas concentrações de Sr na superfície (últimos 10 cm). Tais dados sugerem fortemente uma dinâmica dos manguezais e pântanos salgados controlados principalmente pela variação do nível relativo do mar. Provavelmente, o aumento do nível relativo do mar pós-glacial contribuiu significativamente para a implantação e expansão dos manguezais na Península de Bragança com grande impacto na expansão de árvores de Avicennia, diatomáceas marinhas/estuarinas, aumento na contribuição de matéria orgânica de origem estuarina e favorecimento de ambientes adequados para a precipitação por exemplo de pirita. Entre 4900 e 4300 cal anos AP, provavelmente o nível relativo do mar continuou aumentando. Isso causou um aumento na contribuição de espécies de diatomáceas marinhas/estuarinas e matéria orgânica de origem marinha, porém o contínuo aumento do nível relativo do mar na área de estudo afogou os manguezais e vegetações associadas, causando o desaparecimento desses pântanos do local de estudo, e, consequentemente, desfavorecimento das condições de anoxia do substrato que inviabilizou a precipitação de minerais formados por S e Fe. Após 4300 anos, houve um aumento na contribuição de matéria orgânica de origem de plantas C4 terrestre, assim como a presença de fragmentos de diatomáceas de água doce. A composição mineralógica sugere um ambiente árido tipo sabkha. Tais dados sugerem uma diminuição no nível relativo do mar que causou a recolonização por ervas de metabolismos principalmente C4 com presença de árvores de Avicennia apenas nos setores topograficamente mais baixos da planície herbácea. Considerando as últimas décadas, a migração das árvores de Avicennia em direção aos campos herbáceos, assim como a tendência de aumento de matéria orgânica de origem estuarina e nas concentrações de Sr para o topo do testemunho analisado sugerem um aumento no nível relativo do mar. / This work integrates data from geomorphology, sedimentary features, pollen, diatom, isotopes, mineralogy, chemical analysis and C-14 datings obtained of sediment cores sampled from Bragança Península, Pará littoral. The pollen data indicate that central and topographically higher area of Bragança Peninsula was an area dominated by mangroves, with wide expansion of Avicennia trees, marine diatom, an increased trend of sedimentary organic matter sourced from estuarine algae, and a mineralogical composition mainly formed by pyrite and hematite, typical of mangrove anoxic sediments between > 6300 and 4900 cal yr BP. Between 4900 and 4300 cal yr BP occurrs a without pollen zone, but along this interval takes place marine diatom, an increase of sedimentary organic matter sourced from marine algae and the absence of minerals formed by Fe and S. In the late Holocene (<4300 cal yr BP), the study site was recolonised mainly by herbs with Avicennia trees restricted to border of the herbaceous plain, presence of freshwater diatom remains and a significant increase trend in contribution of sedimentary organic matter of terrestrial origin (C4 plants). Precipitated minerals from enviroments under intense evaporation form the mineralogical composition. In recent decades, there is a mangrove migration to elevated surfaces occupied by herbs (C4 and C3 terrestrial plants), and an increase of sedimentary organic matter sourced from estuarine algae. An upward increase in the Sr concentration occurs along the last 10 cm. These data suggest a mangrove and salt marshes dynamic mainly controlled by the relative sea level changes. Probably, postglacial sea level rise contributed to the establishment and expansion of mangroves in the Bragança Peninsula with great impact on the expansion of Avicennia trees and marine diatoms, an increase of sedimentary organic matter sourced from estuarine algae. This environment favors the mineral precipitation for instance of pyrite. Between 4900 nd 4300 cal yrs BP, the continuous relative sea level rise causes the increase of marine/estuarine diatoms and the contribution of sedimentary organic matter sourced from marine algae. However, it caused the drowning of mangrove and associated vegetation, and consequently its disappearance from the study area, as well as the environmental conditions for sulfides precipitation. After 4300 cal yrs BP, the increase of sedimentary organic matter sourced from C4 terrestrial plants and freshwater diatoms suggest a relative sea level fall. The mineralogical composition suggests an arid environment, such as a sabkha. This process caused the recolonization of herbs (mainly C4 plants) in the topographically highest area of studied peninsula and Avicennia trees surrounding this herbaceous plain. Considering the last decades, the Avicennia trees migration to elevated herbaceous fields, the increase trend of organic matter sourced from estuarine algae and the increase in concentration of Sr during the last 10 cm suggest a modern relative sea level rise.
|
183 |
Geologia, petrografia e geoquímica e suscetibilidade magnética do Granito Paleoproterozoico São João, Sudeste do Cráton Amazônico, Província CarajásLIMA, Paulo Henrique Araújo 04 June 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T17:07:13Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5379597 bytes, checksum: 4634ac85c9ee2c315f653f99be093d5e (MD5) / Rejected by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br), reason: on 2015-02-25T17:28:03Z (GMT) / Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T18:36:58Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5379597 bytes, checksum: 4634ac85c9ee2c315f653f99be093d5e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-26T12:05:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5379597 bytes, checksum: 4634ac85c9ee2c315f653f99be093d5e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-26T12:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5379597 bytes, checksum: 4634ac85c9ee2c315f653f99be093d5e (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / INCT/GEOCIAM - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia / O Granito São João (GSJ) é um batólito anorogênico de formato circular, com aproximadamente 160 km² de área, que secciona unidades arqueanas pertencentes ao Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, sudeste do Cráton Amazônico. É constituído
dominantemente por quatro fácies petrográficas distintas: biotita-anfibólio monzogranito
(BAMG), biotita-anfibólio sienogranito (BASG), anfibólio-biotita monzogranito a
sienogranito (ABMSG) e biotita monzogranito a sienogranito (BMSG). O GSJ possui
natureza metaluminosa a fracamente peraluminosa, razões FeOt/(FeOt+MgO) entre 0,94 e
0,99 e K<2O/Na2O entre 1 e 2, mostra afinidades geoquímicas com granitos intraplaca do tipo
A, subtipo A2 e granitos ferrosos, sugerindo uma fonte crustal para sua origem. O GSJ possui
conteúdos de ETRL mais elevados que os ETRP e um padrão sub-horizontalizado para esses
últimos, além de anomalias negativas de Eu crescentes no sentido das rochas menos evoluídas
para as mais evoluídas (BAMG → BASG→ ABMSG→ BMSG). Os dados de suscetibilidade permitiram identificar seis populações com diferentes características magnéticas, onde os valores mais elevados de SM relacionam-se às fácies menos evoluídas e os mais baixos às mais evoluídas. O estudo comparativo entre o GSJ e as suítes graníticas da
Província Carajás mostra que ele apresenta maiores semelhanças geológicas, petrográficas,
geoquímicas e de SM com os granitos que formam a Suíte Serra dos Carajás, podendo ser
enquadrado na mesma. / The São João granite (SJG) is an anorogenic batholith of circular form, with an area of
approximately 160 km2, which cuts Archean units of the Rio Maria Granite-Greenstone
Terrain, southeastern Amazonian Craton. It consists of four distinct petrographic facies:
biotite-amphibole monzogranite (BAMG), biotite-amphibole syenogranite (BASG),
amphibole-biotite monzogranite to syenogranite (ABMSG) and biotite monzogranite to
syenogranite (BMSG). The SJG has a metaluminous to weakly peraluminous nature,
FeOt/(FeOt+MgO) ratios varying from 0.94 to 0.99 and K2O/Na2O from 1 to 2, shows
geochemical affinities with the intraplate granites, A-type granites of A2 subtype and ferrous
granites, suggesting a crustal source for its origin. The SJG has higher contents of LREE
compared to HREE and a sub-horizontal pattern for the latter. The negative anomalies of Eu rising from less evolved towards more evolved rocks (BAMG → BASG→ ABMSG→ BMSG). Magnetic susceptibility data (MS) allowed the identification of six populations with
different magnetic characteristics, where the highest values of MS relate to the less evolved
facies and the lowest to the more evolved facies. The comparison between SJG and the
granite suites of the Carajás Province shows that it displays strong geological, petrographic,
geochemical and MS similarities with the granites of the Serra dos Carajás suite, and may be
preliminarily included in the same.
|
184 |
Geologia, petrografia e geoquímica das associações TTGs e Leucogranodioritos do extremo norte do Domínio Rio Maria, Província CarajásSILVA, Chrystophe Ronaib Peixoto da 18 June 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-25T19:42:59Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 12720545 bytes, checksum: 5fdbeeb6c33ce32864c221a21087d93a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-26T16:47:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 12720545 bytes, checksum: 5fdbeeb6c33ce32864c221a21087d93a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-26T16:47:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 12720545 bytes, checksum: 5fdbeeb6c33ce32864c221a21087d93a (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O mapeamento geológico realizado à sudeste de Água Azul do Norte/PA, porção norte do Domínio Rio Maria, aliado aos dados petrográficos e geoquímicos permitiram a individualização de associações TTGs e leucogranodioritos. Nesta região, os trabalhos de mapeamento foram realizados apenas em escala regional o que possibilitou a extrapolação da área de ocorrência de rochas similares ao Tonalito Caracol e rondhjemito Mogno. Os TTGs estudados foram individualizados em duas unidades com base no conteúdo de minerais máficos, concentrações de epidoto magmático e no grau de saussuritização (descalcificação)
do plagioclásio em: (1) Epidoto-Biotita Tonalito e; (2) Biotita Trondhjemito. Em geral, são rochas que apresentam foliação definida pelo bandamento composicional, localmente pode ser perturbada por dobras e bandas de cisalhamento. Suas características geoquímicas são compatíveis com os TTGs arqueanos do grupo de alto Al2O3, sendo ainda relativamente pobres em elementos ferromagnesianos, com padrões ETRP moderado a fortemente fracionados e anomalias de Eu discretas. As diferenças nas razões La/Yb e anomalia de Eu,
possibilitou a discriminação de três grupos distintos de rochas: Os TTGs pertencentes ao grupo de alto La/Yb e Sr/Y são similares às rochas do Trondhjemito Mogno, descritos no Domínio Rio Maria. Estas rochas incluem a maioria das amostras da unidade Biotita Trondhjemito. No caso dos TTGs com médio a baixo La/Yb e Sr/Y quando comparadas com as rochas do Domínio Rio Maria possuem forte correlação com o Tonalito Caracol. Estes grupos são compostos principalmente pela unidade Epidoto-Biotita Tonalito, incluindo também amostras isoladas do Biotita Trondhjemito. Com base nos critérios utilizados acima,
os leucogranodioritos da área foram divididos em dois grupos: Biotita Granodiorito e Leucogranodiorito. As rochas do Biotita Granodiorito possuem ampla ocorrência espacial na porção oeste da área, relações de campo mostram que são intrusivas nos granitoides TTGs. Os
dados geoquímicos apontam que o Biotita Granodiorito possui padrões de ETR fortemente fracionados, com alta razão La/Yb (33 – 186) e anomalia de Eu positiva (1,11 < Eu/Eu* < 3,26), enquanto os leucogranodioritos mostram padrões levemente fracionados, com
moderadas razões La/Yb (24,7 – 34,7) e anomalia de Eu ausente (Eu/Eu*= 1,03). Os
diagramas de Harker para elementos maiores e traços não favorecem uma ligação genética por
processo de cristalização fracionada entre o Biotita Granodiorito e as associações TTGs, uma
vez que apresentam trends de evolução distintos, indicando portanto que as condições de sua
gênese e diferenciação foram bem diferentes, tampouco por fusão parcial de uma fonte TTG,
pelo fato de não apresentar significante anomalia negativa de Eu, bem como por exibir
padrões similares de fracionamento de ETR em relação aos TTGs, atestando que essas rochas
provavelmente não foram oriundas de magmas precursores desses TTGs. / The geological mapping carried out in the southeastern portion of Água Azul do Norte / PA,
northern part of the Rio Maria domain, ally to the petrographic and geochemical data allowed
the individualization of TTGs associations and leucogranodiorites. In this region, mapping
was performed only on regional scale which allowed the extrapolation of the area of
occurrence of rocks similar to Caracol Tonalite and Mogno Trondhjemite. The TTGs studied
were individual in two units based on the contents of mafic minerals, concentration of
magmatic epidote and degree of saussuritization of the plagioclase in: (1) Epidote-Biotite
Tonalite and, (2) Biotite-Trondhjemite. In general, rocks which have a foliation defined by
compositional banding which locally can be disturbed by folds and shear bands. Their
geochemical characteristics are consistent with Archean TTG group of high Al2O3 and are
still relatively poor in ferromagnesian elements, with HREE pattern moderaly to strongly
fractionated and Eu discrete anomalies. The differences in the ratios La/Yb and Eu anomalies,
allowed todiscrimination three distinct groups of rocks: The TTGs belonging to the group of
high La/Yb, Sr/Y are similar to rocks Mogno Trondhjemite described in Rio Maria Domain.
These rocks include the most samples of the unit Biotite Trondhjemite. In the case of TTGs
with medium to low La/Yb, Sr/Y compared with the rocks of the Rio Maria area are strongly
correlated with the Tonalite Caracol. These groups are composed mainly by unit Epidote-
Biotite Tonalite, including also isolated samples the Biotite Trondhjemite. On the basis of
geological, petrographic and geochemical data leucogranodiorites of the study area were
divided into two groups: Biotite Granodiorite and Leucogranodiorite. The rocks of the Biotite
Granodiorite have wide spatial occurrence in the western portion of the area. Field
relationships show that these rocks are intrusive in granitoids TTGs. The available
geochemical indicate that the Biotite Granodiorite have as well fractionated REE patterns,
with high ratio La/Yb (33-186) and Eu anomalies quite pronounced, being strongly positive
(1,11 < Eu/Eu* < 3,26). Whereas leucogranodioritos show slightly fractionated patterns, with
moderate ratios La/Yb (24.7 to 34.7) and Eu anomalie absent (Eu / Eu * = 1.03). The Harker
diagrams for major and trace elements do not favor a genetic link by fractional crystallization
processes between the Biotite Granodiorite and TTG associations, considering present distinct
evolution trends, thus indicating that the conditions of their genesis and differentiation were
quite different, either by partial melting of a TTG source by the fact of the leucogranites not
to present significant negative Eu anomaly, as well as for to show similar patterns of REE
fractionation in relation to TTG suites, attesting that these rocks were probably not derived
from precursor magmas of the TTG suites.
|
185 |
Geologia, petrografia e geoquímica das associações leucograníticas e TTG arqueanos da área de Nova Canadá (PA) Domínio CarajásSANTOS, Pablo José Leite dos 25 February 2014 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-03-02T17:37:34Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5779530 bytes, checksum: e0590363cd7d92e2d6e9516e48fd55b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-03-04T14:02:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5779530 bytes, checksum: e0590363cd7d92e2d6e9516e48fd55b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T14:02:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5)
Dissertacao_GeologiaPetrografiaGeoquimica.pdf: 5779530 bytes, checksum: e0590363cd7d92e2d6e9516e48fd55b9 (MD5)
Previous issue date: 2014 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O mapeamento geológico realizado na área de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás,
aliado aos estudos petrográficos e geoquímicos, permitiram a caracterização de pelo menos
três novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geológico do Complexo Xingu.
São elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canadá, que é constituído por rochas
leucogranodioríticas mais enriquecidas em Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr e na razão Sr/Y, que
mostram fortes afinidades geoquímicas com a Suíte Guarantã do Domínio Rio Maria, as quais
também podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Cráton Yilgarn. Estas rochas
apresentam padrão ETR levemente fracionado, mostram baixas razões (La/Yb)N e anomalias
negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canadá, caracterizado pelos
conteúdos mais elevados de SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razões
K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padrões distintos de ETR: (a)
baixas à moderadas razões (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b)
moderadas à altas razões (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padrão
côncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canadá mostram fortes
afinidades com os leucogranitos potássicos tipo Xinguara e Mata Surrão do Domínio Rio
Maria, assim como aqueles da região da Canaã dos Carajás e mais discretamente com os
granitos de baixo Ca do Cráton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova
Canadá é admitida a hipótese de cristalização fracionada a partir de líquidos com afinidade
sanukitóide, seguido por processos de mistura entre estes e líquidos de composição
trondhjemítica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canadá, acreditase
na fusão parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes níveis crustais, para gerar
líquidos com tais características; e (iii) associações trondhjemíticas com afinidade TTG de
alto Al2O3, Na2O e baixo K2O, compatíveis com os granitoides arqueanos da série cálcioalcalina
tonalítica-trondhjemítica de baixo potássio. Foram distinguidas duas variedades: (a)
biotita-trondhjemito com estruturação marcada pelo desenvolvimento de feições que indicam
atuação de pelo menos dois eventos deformacionais em estágios sin- a pós-magmáticos, como
bandamentos composicionais, dobras e indícios de migmatização; e (b) muscovita ± biotita
trondhjemito que é distinguido da variedade anterior pela presença da muscovita,
saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e atuação discreta da deformação
com o desenvolvimento de uma foliação E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes
litotipos, que ocorre predominantemente na porção norte, tem ocorrência restrita. Com intensa
deformação e prováveis feições de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado à geração dos leucogranitos
dominantemente descritos na área. Os trondhjemitos do sul da área são mais enriquecidos em
Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e na razão Rb/Sr em relação aos trondhjemitos da porção
norte da área. Estas exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos
de ETRP, além da ausência de anomalias de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Tais
feições são tipicamente atribuídas à magmas gerados por fusão parcial de uma fonte máfica
em diferentes profundidades, com aumento da influência da granada no resíduo e a falta de
plagioclásio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma análise geral, a disposição
dos trends geoquímicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades não são
comagmáticas. As afinidades geoquímicas entre as rochas da área de Nova Canadá com aquelas do
Domínio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a região de Nova Canadá
como uma extensão do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito
Velha Canadá, que são mais jovens e geradas já no Neoarqueano, se descarta a idéia de
associação com os mesmos eventos tectono-magmáticos que atuaram em Rio Maria. / The geological mapping carried out in the Nova Canada and Velha Canada villages,
south portion of the Carajas Domain, ally to the petrographic and geochemical data allowed to
the characterization of new geological units before inserted in the Xingu Complex geological
context. In abundance order they are: (i) Nova Canada Leucogranodiorite composed
predominantly by leucogranodiorite rocks that are more enriched in Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr
and in the Sr/Y ratio. They show strong geochemical affinities with Guarantã Suites from the
Rio Maria Domain, which are also correlated to Transitional TTGs from Yilgarn Craton.
Their REE pattern is slightly fractionated with low (La/Yb)N ratios with Eu negative
anomalies absent or discrete; (ii) Velha Canadá Leucogranite comprised essentially by
leucogranitic rocks that show higher contents of SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e
Nb), and K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr ratios. The Velha Canada area rocks
are characterized by two distinct patterns REE of: (a) moderate to low (La/Yb)N ratios with
accentuated Eu negative anomalies, and (b) high to moderate (La/Yb)N ratios with discrete Eu
negative anomalies. A concave HREE pattern is observed. In several aspects, the Velha
Canada granite show similarities with K-Leucogranites like Xinguara and Mata Surrão
granites from Rio Maria Domain, and more discretely with low-Ca granites from Yilgarn
Craton. To origin of Nova Canadá Leucogranodiorite rocks is admitted fractional
crystallization by sanukitoid liquids, following by mixing with trondhjemitic magmas, while
for those high-K rocks is assumed partial melting of metatonalites rocks related to TTG Suites
on different crustal levels, for give rise to these liquids; and (iii) Trondhjemitic associations
with high-Al and low-K calc-alkaline TTG series affinities. Two varieties were distinguished:
(a) biotite-trondhjemite with deformational features like compositional banding, folds and
evidence of migmatization, suggesting the presence at least two compressional events during
the sin- and post magmamtic stages; and (b) (muscovite) biotite-trondhjemite that differs from
the previous one by the presence of muscovite, plagioclase saussuritization, medium evengrained
texture and discrete deformation features with development of a low-angle foliation
with E-W direction. The restrict occurrence of the first one, ally with intense deformation and
eventual anatexie processes that affected these rocks, can indicate a crustal rework linked to
generation of the leucogranites described in the Nova Canadá area. The trondhjemites of the
southern part of area are more enriched in Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, an in the Rb/Sr
ratio in relation to those of the northern part. The arrangement of trends defined by the set of
analyzed samples, suggests that theses varieties are not cogenitc or comagmatic. These rocks also show fractionated REE patterns, with variations in contents of the heavy REE and Strong
light REE enrichment, besides the absence of the Eu and Sr anomalies, and low contents of
Yb and Y. Such aspects are tipically attributed to magmas generated from partial melting of a
mafic source at different depths, with increasing of the garnet influence in the residue, as well
as the lack of plagioclase in both residual and fractionating phases. Geochemical affinities
between the rocks studied with those of the mesoarchean Rio Maria domain, suggest the
extension of Rio Maria Domain to north until the Nova Canadá area, while that the
leuocogranodiorites of the Velha Canadá area, that are younger and generated in the
neoarchean, discard the hypothesis to associate the generation of these rocks to the same
tectonic-magmatic events that acted in Rio Maria.
|
186 |
Geoquímica, petrogênese e evolução estrutural dos granitóides arqueanos da região de Xinguara, SE do Cráton amazônicoLEITE, Albano Antônio da Silva 25 May 2001 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-12T13:19:51Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GeoquimicaPetrogeneseEvolucao.pdf: 83979612 bytes, checksum: 2ac112a7804e80b041ec14cfd7a24bd4 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-12T16:17:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GeoquimicaPetrogeneseEvolucao.pdf: 83979612 bytes, checksum: 2ac112a7804e80b041ec14cfd7a24bd4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-12T16:17:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GeoquimicaPetrogeneseEvolucao.pdf: 83979612 bytes, checksum: 2ac112a7804e80b041ec14cfd7a24bd4 (MD5)
Previous issue date: 2001-05-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A região de Xinguara está situada na parte norte do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, na porção sudeste do Cráton Amazônico, é um terreno Arqueano onde afloram greenstone belts e plutons granitóides. Granitóides e gnaisses, anteriormente agrupados no Complexo Xingu, foram individualizados em duas novas unidades: (1) Complexo Tonalítico Caracol (CTc), que possui enclaves e megaenclaves de greenstone belts (GB); (2) Trondhjemito Água Fria (THaf), intrusivo no GB de Sapucaia e no CTc e contemporâneo do Granito Xinguara (Gxg), conforme os dados estruturais e geocronológicos. Corpos granodioríticos correlacionáveis ao Granodiorito Rio Maria (GDrm), presente em outras regiões, também ocorrem em Xinguara, sendo intrusivos no CTc e cortados pelo THaf e pelo Gxg. O CTc mostra um bandamento N-S, preservado em seu domínio NW. Esta estrutura é transposta para um trend WNW-ESE regional, registrado em diferentes plútons graníticos da região e também no domínio sul do CTc. O GDrm mostra enclaves máficos fortemente achatados, definindo uma foliação paralela ao trend regional. O THaf apresenta um bandamento magmático também de orientação próxima ao trend regional. O Gxg possui forma alongada segundo este mesmo trend. A foliação é fraca, sendo subhorizontal no centro e com mergulhos fortes na borda da intrusão. Microscopicamente, o Gxg mostra recristalização variável, mas muitas vezes moderada a forte dos feldspatos. Quanto ao esforço regional predominante na época de colocação dos granitóides, a orientação do seu eixo principal de esforço (σ1) foi N40E horizontal. Esse esforço regional atuou durante o estágio submagmático do CTc, pois afetou o seu bandamento, formando dobras e boudins. Este esforço foi também responsável pela transposição de estruturas N-S para a estruturação WNW-ESE. Esforços com estas mesmas orientações geraram também as principais estruturas de deformação, desde o estágio submagmático ao subsolidus, no GDrm, THaf e no Gxg. A orientação dos esforços, pouco variou durante as duas etapas de evolução arqueana da região. As variações observadas na atitude da foliação do CTc sugerem que os seus corpos formaram estruturas dômicas, posteriormente obliteradas pela deformação e pelas intrusões dos granitóides mais jovens. Para o GDrm, os dados de geobarometria em anfibólio indicam uma pressão de cerca de 3 kbar, que corresponde a uma profundidade de 10 km e, portanto uma colocação em ambiente epizonal. Os efeitos de metamorfismo de contato registrados nas rochas metabásicas do GB de Identidade são coerentes com esta afirmativa e sugerem uma colocação não diapírica para este granitóide. Algumas características estruturais do Gxg, tais como a variação na intensidade e na atitude da foliação e a deformação nas suas encaixantes sugerem uma colocação por bailooning. A colocação do Thaf deu-se provavelmente por diapirismo. O CTc é um típico granitóide TTG da série trondhjemítica. Entretanto, o comportamento dos elementos litófilos e, sobretudo, terras raras, revelou duas assinaturas geoquímicas distintas em rochas desta unidade: grupos com altas e baixas razões Lan/Ybn. O GDrm ao contrário, segue o trend cálcico-alcalino, é comparativamente rico em MgO e mostra características distintas das associações TTG. É similar aos granodioritos ricos em Mg de Suítes Sanukitóides. O THaf, apesar de mais novo, mostra-se similar ao CTc, no sentido de possuir afinidade com os granitóides TTG, No entanto difere do CTc, pelo enriquecimento relativo em K20. O Gxg mostra afinidade geoquímica com os granitóides cálcico-alcalinos fortemente fracionados, onde o alto K2O e padrão de terras raras são indicativos de uma origem crustal. O líquido gerador das rochas dominantes no CTc (altas razões Lan/Ybn), seria oriundo da fusão de metabasaltos não enriquecidos, previamente transformados em granada-anfibolito. Fontes com composição similar à da média de metabasaltos arqueanos ou a dos metabasaltos de Identidade seriam adequadas para gerar tal líquido, porém a partir de diferentes graus de fusão, respectivamente 25-30% ou 10-15%. O líquido formador dos tonalitos com baixas razões Lan/Ybn, poderia também ser derivado de uma fonte similar às mencionadas, porém sem granada. Os dados de Nd indicam para o primeiro grupo fonte mantélica com pouco tempo de residência crustal. Uma amostra isolada do segundo grupo e um enclave no Gxg apresentaram valores de εNd negativos e idades TDM >3,2 Ga, sugerindo participação de uma fonte mais antiga e com maior tempo de residência crustal. O THaf pode ter sido gerado a partir de 5 a 10% de fusão de metabasaltos de composição química similar aos de Identidade, transformados em granada-anfibolito. Os líquidos do Gxg tiveram origem a partir de diferentes graus de fusão de fonte de composição similar aos granitóides TTG mais antigos. A evolução geológica arqueana de Xinguara ocorreu em duas fases. A primeira deu-se no período de <2,95 a 2,91 Ga e revela analogias com a evolução dos crátons Pilbara (Autrália) e Dharwar (Índia). A segunda fase ocorreu a partir de 2,88 Ga, quando há fortes evidências de mudanças no comportamento da crosta. Neste estágio se daria o espessamento e estabilização da mesma, o que a tornaria mais rígida. A partir daí os processos de convergência e subducção de placas foram mais efetivos. Neste contexto, a fusão do manto enriquecido geraria o magma parental do GDrm. A fusão de granada-anfibolito da crosta oceânica subductante geraria o magma do THaf. A ascensão dos magmas do THaf e do GDrm forneceria calor para a fusão dos granitóides TTG da base da crosta e geração dos magmas graníticos do pluton Xinguara. / The Xinguara region is situated in the northern sector of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrain (RMGGT), southeastern Amazonian craton. The RMGGT is composed by greenstone belts and diversified granitoid plutons. Granitoids and gneisses, formeriy included indistinctly in the Xingu Complex, have been individualized in two new stratigraphic units: The Caracol tonalitic complex (CTc), which shows enclaves of the greenstone belts and the Água Fria trondhjemite (THaf). The Iatter is intrusive in the Sapucaia greenstone belt and in the CTc, and coeval with the Xinguara granite (Gxg). Some granodioritic bodies exposed in the Xinguara region are correlated with the Rio Maria granodiorite (GDrm). They are younger than the CTc and older than the THaf and Gxg. The dominant regional structures follow a WNW-ESE trend, observed in the south portion of the CTc and also in the comparatively younger granitoid plutons. The CTc preserves a N-S banding in its NW sector, but this structure is transposed to the WNW-ESE regional trend. The GDrm shows strongly flattened mafic enclaves, which defines a foliation; The THaf displays a magmatic banding; The Gxg pluton has an elongated shape; ali these structures follow the regional trend. The Gxg displays a weak foliation, subhorizontal at the center and dipping at high angles along the borders of the intrusion. The G1 axis of the regional stress during the intrusion of the granitoids was horizontal and trending N40E. The regional stress remained active during the submagmatic stage of the CTc evolution, as indicated by the presence of folds or boudins affecting its banding. It was responsible by the transposition to WNW-ESE of N-S structures. The stress field orientation was similar during the two phases of the Archean evolution of the region. This is suggested by the main submagmatic to subsolidus deformation structures in the GDrm, THaf, and Gxg. The changing trends of the CTc foliation suggest that the CTc was formed by domic plutons, intruded and sectionated by the younger granitic intrusions. Al-in amphibole geobarometer data suggest that the GDrm crystallized under a lithostatic pressure of —3 kbar, equivalent to a —10 km depth. The contact metamorphic effects of the Rio Maria granodiorite in the metabasaltic rocks of the Identidade greenstone belt are coherent with this data and suggest also that its emplacement was not diapiric-controlled. The variation in the intensity and orientation of the foliation in the Xinguara pluton and the deformation imprinted on its country rocks suggest its emplacement by bailooning. The emplacement of the THaf was probably controlled by diapiric processes. The CTc is a typical TTG, similar to those of the Archean trondhjemite series. Two different geochemical signatures have been identified in this granitoid on the basis of accentuated contrasts in LaN/YbN ratios. The GDrm is different of the TTG series. It follows the calc-alkaline trend and is similar to the Mg-rich granodiorites of the Sanukite Series. The THaf is geochemically similar to the CTc and by extension to the Archean TTG, but it is comparatively enriched in K2O. The Gxg is a high-K2O, strongly fractionated, calc-alkaline Archean leucogranite. Its REE pattern is indicative of a crustal origin. The dominant, high LaN/YbN ratio CTc group crystallized from a liquid probably originated from the partial melting of garnet amphibolites derived from 'normal' tholeiites. The latter should be similar in composition to the Archean metabasalts or to the metabasalts from the Identidade greenstone belt and the degree of partial fusion required would be, respectively, 25-30% and 10-15. On the other hand, the tonalites with Iow LaN/YbN ratios crystallized from a liquid derived from a garnet-free similar source. Nd isotopic data indicate a mantle source and a juvenile character for the tonalites of the first group. A tonalite sample of the second group and an enclave in the Gxg yielded negative ONd values and >3.2 Ga TDM ages. These data suggest that the tonalites of this group could derive from an older source with a longer crustal residence time. The THaf may have been generated by 5-10% partial melting of garnet amphibolites derived from metabasalts, chemically similar to the metabasalts from Identidade. The liquids of the Gxg were originated by variable degrees of partial melting of a source similar to the oldest TTG granitoids. The Archean geologic evolution of the Xinguara region occurs in two stages. The first starts in the interval of <2.95 to 2.91 Ga and is apparently similar to those of the Pilbara and Darwhar cratons. The second stage starts at 2.88 Ga and it is coincident with a sharp change in crustal behavior. At this time, the increasing thickening and stabilization of this Archean crustal segment, turned more effective the processes of plate subduction and convergence. In this tectonic context, the partial melting of an enriched mantie wedge would generate the parental magma of the GDrm and the partial fusion of garnet amphibolites derived from the subducted ocean crust would generate the THaf magma. Finally, the upward movement of the THaf and GDrm magmas would induce the melting of the TTGs in the lower crust, thus generating the granitic magmas of the Xinguara pluton.
|
187 |
Greisens e Epi-sienitos potássicos associados ao granito água boa, Pitanga (AM): um estudo dos processos hidrotermais geradores de mineralizações estaníferasBORGES, Régis Munhoz Krás 23 October 2002 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T12:51:50Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GreisensEpisienitosPotassicos.pdf: 89699509 bytes, checksum: 22e7d0b5f3ac698524af92dcf777f5bc (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-17T16:26:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GreisensEpisienitosPotassicos.pdf: 89699509 bytes, checksum: 22e7d0b5f3ac698524af92dcf777f5bc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-17T16:26:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_GreisensEpisienitosPotassicos.pdf: 89699509 bytes, checksum: 22e7d0b5f3ac698524af92dcf777f5bc (MD5)
Previous issue date: 2002-10-23 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na borda oeste do pluton Água Boa, na mina Pitinga (AM), ocorrem três tipos de greisens estaníferos associados espacialmente à fácies granito rapakivi: greisen 1 (Gs1), constituído principalmente por quartzo, topázio, siderofilita marrom e esfalerita; greisen 2 (Gs2), formado essencialmente por quartzo, fengita e clorita; greisen 3 (Gs3), constituído essencialmente por quartzo, fluorita e fengita, com quantidades subordinadas de siderofilita verde. Além disso, associado ao Gs2, ocorre um epi-sienito potássico (EpSK), formado pela dessilicificação do granito rapakivi. Apesar de suas diferenças composicionais e petrográficas, os greisens e epi-sienitos se formaram a partir do mesmo protólito granítico, um hornblenda-biotita-álcali-feldspato-granito a sienogranito. O Gsl apresenta uma zonação interna definida pela predominância de determinados minerais. Assim, ao longo de um halo de alteração contínuo, a zona rica em siderofilita (ZS) está em contato com o granito greisenizado, enquanto que a zona rica em topázio (ZT) situa-se mais afastada do granito. A siderofilita marrom apresenta teores moderados em AI, e sua variação composicional ocorre pela substituição de Fe+2 por A1+3 e Li nos sítios octaédricos, com geração de vacâncias, e concomitante substituição de A1+3por Si+4nos sítios tetraédricos. No Gs2, as zonas mineralógicas estão separadas espacialmente, em níveis onde predomina a fengita (ZF) ou a clorita (ZC). A fengita apresenta um mecanismo evolutivo em que o viAl é substituído por Fe+2 nos sítios octaédricos, com enriquecimento acoplado de Si+4 às expensas de A1+3 nos sítios tetraédricos. Seus teores de Li calculado são ainda menores do que aqueles estimados para a siderofilita do Gs1. No Gs3, a siderofilita verde é composicionalmente mais rica em VIAl e mais pobre em F do que a siderofilita do Gsl, enquanto que a fengita subdivide-se em dois tipos composicionais: uma fengita mais aluminosa, pobre em Fe+2, e uma mais rica em F e Fe+2, que segue os mesmos trends evolutivos apresentados pela fengita do Gs2. A clorita dos três greisens é extremamente rica em Fe, do tipo dafnita. Na sua estrutura, a substituição de 'JIA' por cátions R+2 causa um aumento na ocupação tetraédrica do Si. As cloritas mais aluminosas apresentam as mais altas temperaturas de formação, segundo os geotermômetros clássicos propostos na literatura. Os greisens são resultantes de diferentes processos de interação entre três fluidos principais: (1) fluido aquo-carbônico de baixa salinidade, rico em F, com temperaturas iniciais entre 400° e 350°C, presente durante a formação do Gs1 e Gs3; (2) fluido aquoso de baixa salinidade, e temperatura ao redor de 300°C e que, ao longo de um processo contínuo de salinização, gera um fluido residual de salinidade moderada a alta, com temperaturas entre 200° e 100°C, presente durante a formação do Gs2 e no estágio de silicificação do EpSK; (3) fluido aquoso de baixa salinidade, com temperaturas entre 2000 e 150°C, e que interagiu com os outros dois fluidos, contribuindo, em diferentes graus, para a formação de praticamente todas as rochas hidrotermais. Os dois primeiros fluidos aparentemente têm origem ortomagmática, enquanto que o último tem características de fluido superficial (meteórico?). Além destes, considera-se que o fluido responsável pelo estágio inicial do processo de epi-sienitização não ficou registrado nas amostras estudadas. Estes fluidos foram aprisionados em condições de pressão ao redor de 1 Kb, compatível com níveis crustais rasos, como parece ser o caso dos granitos estaniferos de Pitinga. Tanto a epi-sienitização quanto a greisenização ocorreram sem mudanças no volume original do granito, enquanto as variações de massa decorrentes das transformações causaram as diferenças nas densidades das rochas alteradas. A greisenização causou uma grande remoção em Na2O e K2O, enquanto que SiO2 permaneceu imóvel no Gsl e foi parcialmente removido no Gs2. O Al2O3 sofreu perdas durante a formação do Gs2, mas foi parcialmente adicionado ao Gsl. Os responsáveis pelo aumento de massa durante a greisenização foram Fe2O3 (Fe total), Sn, S, voláteis (P.F.) e F. No Gsl, a diminuição da atividade do F e o aumento da fO2 durante o resfriamento, causaram mudanças químicas nos fluidos, e a conseqüente diferenciação entre a ZT, nas porções mais internas dos condutos/fraturas, e a ZS, mais próxima do granito encaixante. O Gs3 foi formado sob condições mais oxidantes e por fluidos mais pobres em F do que aqueles aprisionados na ZS. A geração de cavidades de dissolução durante a epi-sienitização aumentou a permeabilidade das rochas alteradas, propiciando o aumento das razões fluido-rocha no sitio de formação do EpSK e Gs2. A interação dos fluidos aquosos com os feldspatos do EpSK, durante a formação do Gs2, causou um aumento contínuo na sua salinidade. A ZF foi formada nos estágios mais precoces desta interação, sob temperaturas relativamente mais altas, enquanto que a ZC é um produto dos fluidos aquosos residuais, mais salinos e mais frios. Estes fluidos residuais também foram aprisionados no quartzo de preenchimento de cavidades no EpSK durante o processo de silicificação tardia. Desta forma, os greisens e epi-sienitos potássicos foram formados pela interação entre, pelo menos, três fluidos de origem aparentemente independente, a partir do mesmo protólito granítico, em condições de crosta rasa. As variações nas condições de fO2, atividade do F e salinidade, durante o resfriamento do sistema hidrotermal, e contrastes nas razões fluido-rocha causadas por diferenças de permeabilidade, foram fatores fundamentais para a diferenciação dos greisens. Estes fatores influenciaram sobremaneira as mudanças composicionais dos fluidos e foram responsáveis pela precipitação de cassiterita e sulfetos nos greisens, e pelo enriquecimento em Sn e S durante a greisenização tardia dos epi-sienitos potássicos. / Three stanniferous greisen types were characterized in the western border of Água Boa pluton, Pitinga mine (AM), associated with the rapakivi granite facies: greisen 1 (Gsl), composed mainly by quartz, topaz, brown siderophyllite and sphalerite; greisen 2 (Gs2), composed essentially by quartz, phengite and chlorite; greisen 3 (Gs3), composed of quartz, fluorite and phengite, with minor green siderophyllite. Besides these rocks, a potassic episyenite (EpSK) was identified associated with the Gs2. In spite of the compositional and petrographic differences, all of these hydrothermal rocks derived from a same protholith, a hornblende biotite aikali feldspar granite to syenogranite. The Gsl shows an inner mineralogical zoning defined by topaz or siderophyllite predominance. Along drill cores, the siderophyllite-rich zone occurs near the contact with the greisenized grafite and the topaz-rich zone is situated far from the grafite contact. The brown siderophyllite displays moderated Al contents, and its compositional changes can be explained by Fe+2 substitution for A1+3 and Li in octahedral sites, with a coupled Al+3 substitution for Si+4 in tetrahedral sites. The mineralogical zones in the Gs2 are physicaliy separated in leveis with phengite or chlorite predominance. The mica of Gs2 is a phengite, whose chemical variation is due to substitution of viAl for Fe+2, coupled with Si+4 enrichment. The calculated Li contents in phengites are lesser than those estimated in siderophyllite. The green siderophyllite from Gs3 is VIAl richer and F poorer than Gs1 brown siderophyllite, and the phengite displays two compositional types: an early Fe+2-poor aluminous phengite and a later Fe+2- F-rich one whose chemical variation is similar to that of Gs2 phengite. The chlorite from the three greisen is a Fe-rich daphnite, and its compositional range is due to VIAl substitution for R+2 cations, coupled with Si+2 enrichment. The aluminous chlorite displays higher temperature formation than ferrous one, according to the geothermeter proposed in the literature. The Pitinga greisens were formed by different processes of interaction among three main fluids: (1) low salinity, F-rich, aquo-carbonic fluid, with initial temperatures between 400° -350°C, present during Gsl and Gs3 formation; (2) low salinity aqueous fluid, with a temperature around 300°C, which during a progressive salinity increasing process, originates a moderate to high salinity residual fluid, with temperatures between 200° - 100°C, present during the Gs2 formation and silicification stage of EpSK; (3) low salinity aqueous fluid, with temperatures between 200° - 150°C, which interplayed with the others two fluids in differents grades, contributing to the formation of ali the hydrothermal rocks. The first two fluids has seemingly an orthomagmatic origin while the latter has a surface characteristic (meteoric water?). Moreover, the data suggests that the fluid responsible by the initial stage of the episyenitization process was not registered in the studied samples. These fluids were trapped in pressure conditions around 1 Kbar, representing high crustal levels conditions, similar to that of the stanniferous granites from Pitinga. Both episyenitization and greisenization processes occurred without volume changes in the granitic protholith, and the density differences of the altered rocks were caused by the mass variations along the alteration processes. The greisenization process caused a extensive loss of Na2O and K2O, while SiO2 showed a immobile behaviour in Gsl but was parcially removed in Gs2. The Al2O3 was depleted during the Gs2 formation but added in Gsl. The Fe2O3 (Fe total), Sn, S, volatiles LOl and F were the responsible by the mass increase at greisenization. In the Gsl, the chemical changes in the fiuids were caused by F activity decrease and fO2 increase during cooling. These changes also originated the differentiation between the ZT, in the inner portions of the fratures/conducts, and the ZS, nearest to surrounding gravite. The Gs3 was formed in more oxidizing conditions by F-poorer fiuids than those trapped in the ZS. The dissolution cavities generated during the episyenitization process increased the permeability of the altered rocks, providing an increase of fluid/rock ratios in the EpSK and Gs2 sites. The interaction between aqueous fluid and EpSK feldspar, during the Gs2 formation, caused a continuous salinity increase. The ZF was formed in the early stages of this interaction, at higher temperatures, while the ZC was originated by the more cold and saline, residual fluid. The latter was also trapped in the quartz filling cavities in the EpSK during the later silicification stage. In this way, the greisens and the potassic episyenites were generated from interactions among, at least, three fluids of seemingly independent origin, from a same protholith, in shallow crust conditions. The fO2, F activity and salinity variations, during the hydrothermal system cooling, and the contrast in fluid/rock ratios caused by permeability differences, were very important factors to greisen differentiation. These factors controlled greatly the fluids compositional changes, and caused the cassiterite and sulphides precipitation in the greisens and the Sn- S-enrichment during later greisenization of EpSK.
|
188 |
Modelos de evolução e colocação dos grantitos paleoproterozóicos da Suíte Jamon, SE do Cráton AmazônicoOLIVEIRA, Davis Carvalho de 27 October 2006 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-27T14:10:44Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_ModelosEvolucaoColocacao.pdf: 8001082 bytes, checksum: 389b6048ab48963479c17c3d357b164b (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T21:50:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_ModelosEvolucaoColocacao.pdf: 8001082 bytes, checksum: 389b6048ab48963479c17c3d357b164b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T21:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_ModelosEvolucaoColocacao.pdf: 8001082 bytes, checksum: 389b6048ab48963479c17c3d357b164b (MD5)
Previous issue date: 2006-10-27 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Suite Jamon de 1.88 Ga e diques associados são intrusivos em granitóides arqueanos
(2.97-2.86 Ga) do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria a sul da Serra dos Carajás, no SE do
Craton Amazônico. Aspectos petrográficos e geoquímicos associados a estudos de
susceptibilidade magnética e aerogeofísica mostraram que os plútons da Suíte Jamon são
normalmente zonados. Relações de magma mingling indicam injeções múltiplas de magma na
construção dos plutons. Eles foram formados, em geral, por dois pulsos magmáticos: (1) um
primeiro pulso magmático foi fracionado in situ após a colocação em níveis crustais rasos
gerando uma série de monzogranitos equigranulares grossos com proporções variáveis de biotita
e hornblenda; (2) um segundo pulso, ligeiramente mais jovem, localizado nas porções centrais
dos plutons, é composto de um magma mais evoluído de onde leucogranitos equigranulares
derivaram. Intrusões anelares são identificadas no plúton Redenção. O zoneamento magmático é
marcado por um decréscimo do conteúdo modal de minerais máficos, das razões plagioclásio/Kfeldspato
e anfibólio/biotita e do conteúdo de anortita do plagioclásio. O conteúdo de TiO2, MgO,
FeOt, CaO, P2O5, Ba, Sr e Zr diminuem e os de SiO2, K2O e Rb aumentam na mesma direção. A
diferenciação magmática foi controlada pelo fracionamento das fases minerais cristalizadas
precocemente, incluindo anfibólio ± clinopiroxênio, andesina-oligoclásio cálcico, ilmenita,
magnetita, apatita e zircão. A Suíte Jamon é subalcalina, metaluminosa a peraluminosa e possui
assinatura geoquímica de granitos intraplaca do tipo-A. A ocorrência de magnetita e titanita, bem
como os altos valores de susceptibilidade magnética demonstra que os granitos da Suíte Jamon
foram formados em condições oxidantes. Granitos tipo-A oxidados possuem altas razões de
FeOt/(FeOt+MgO), TiO2/MgO e K2O/Na2O e baixos valores de CaO e Al2O3 comparado aos
granitos cálcio-alcalinos. Porém, o caráter oxidado da Suíte Jamon são similares aos granitos
mesoproterozóicos do tipo-A da série magnetita do SW da América do Norte e difere dos
granitos rapakivi reduzidos do Escudo da Fennoscandia e das suítes Serra dos Carajás e Velho
Guilherme da Província Mineral de Carajás em vários aspectos, provavelmente pela diferença de
fontes magmáticas. A Suíte Jamon cristalizou próximo ou levemente acima do tampão óxido
níquel-níquel (NNO) e uma fonte biotite-honblende quartzo-dioritica sanukitoid arquena foi
proposta para os magmas oxizidados da Suíte Jamon.
O estudo gravimétrico indica que os plútons Redenção e Bannach são intrusões tabulares
com ~ 6.0 km e ~2.2 km de espessura máxima, respectivamente. Estes plútons possuem
dimensões lacolíticas e são similares neste aspecto aos clássicos plútons graníticos rapakivi. Os
dados gravimétricos sugerem que o crescimento da parte norte do pluton Bannach resultou da
amalgamação de plútons tabulares menores intrusivos em seqüência de noroeste a sudeste. Os
plútons da Suíte Jamon foram colocados em um ambiente tectônico extensional com o esforço
seguindo o trend NNE-SSW to ENE-WSW, como indicado pela ocorrência de enxames de diques
de diabásio e granito pórfiro, de orientação WNW-ESE a NNW-SSE e coexistentes com a Suíte
Jamon. Os plutons graníticos paleoproterozóicos e stocks de Carajás estão dispostos ao longo de
um cinturão que segue o trend geral definido pelos diques. A geometria tabular dos batólitos
estudados e o alto contraste de viscosidade entre os granitos e suas rochas encaixantes arquenas
pode ser explicado pelo transporte de magma via diques.
Os mecanismos responsáveis pela colocação dos plutons graníticos, em particular de
plutons anorogênicos do tipo-A, são ainda discutidos. Desse modo, estudo da trama magnética
através de medidas de anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM) tem sido aplicado no
plúton Redenção na tentativa de compreender a sua história de colocação. Os altos valores de
suscetibilidade magnética (1 x 10-3 SI to 54 x 10-3 SI) indicam que a trama magnética é
controlada principalmente pelos minerais ferromagnéticos. Os baixos valores do grau de
anisotropia (P') e os aspectos texturais (ausência de feições deformacionais) indicam que a trama
magnética é de origem magmática. A trama magnética é bem definida e caracterizada por uma
foliação concêntrica de alto ângulo associada com lineações com mergulho moderado a fraco. A
falta de uma trama linear unidirecional bem definida na escala do plúton sugere uma influência
reduzida ou nula dos esforços (stresses) regionais durante a colocação do corpo granítico. A
forma tabular e a ocorrência de foliações magnéticas de alto ângulo são interpretadas
principalmente como resultado de: (1) ascensão vertical de magmas através de diques
alimentadores noroeste-sudeste e acomodação pela translação ao longo dos planos da foliação
regional E-W; (2) mudança do fluxo vertical para um espalhamento lateral do magma, com
subsidência do assoalho criando espaço para injeção de pulsos magmáticos sucessivos; (3)
expansão in situ da câmara magmática em resposta às intrusões mais tardias na porção central,
acompanhada pela injeção do magma residual através de fraturas anelares. / The 1.88 Ga, anorogenic, A-type Jamon suite and associated dikes intruded 2.97 – 2.86
Ga-old Archean granitoids of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrane which lies to the south
of Serra dos Carajás, in the southeastern domain of the Amazon Craton, northern Brazil.
Petrographic and geochemical aspects associated with magnetic susceptibility and gamma-ray
spectrometry data showed that the Redenção and the northern part of Bannach plutons are
normally zoned, with mingling relationships that indicate multiple magma injections in their
construction. Both were formed by two magmatic pulses: (1) a first magma pulse which
fractionated in situ after shallow crustal emplacement and generated a series of coarse, evengrained
monzogranites with variable modal proportions of biotite and hornblende; (2) a second,
slightly younger magma pulse, localised in the center of both plutons, and composed of a more
evolved liquid from which even-grained leucogranites were derived. Seriated and porphyritic
biotite monzogranite facies intruded the coarse (hornblende)-biotite monzogranites and formed
anellar structures within the Redenção pluton. The magmatic zoning is marked by a systematic
decrease in mafic mineral modal content, plagioclase/potassium feldspar and amphibole/biotite
ratios, and anorthite content of plagioclase. TiO2, MgO, FeOt, CaO, P2O5, Ba, Sr, and Zr
decreased, and SiO2, K2O, and Rb increased in the same fashion. Magmatic differentiation was
controlled by fractionation of early crystallized phases, including amphibole±clinopyroxene,
andesine to calcic oligoclase, ilmenite, magnetite, apatite, and zircon. The Jamon suite is
subalkaline, metaluminous to mildly peraluminous, ferroan alkali-calcic, and displays
geochemical affinities with within-plate A-type granites. The ubiquitous occurrence of magnetite
and titanite as well as high magnetic susceptibility values demonstrate that granites of the Jamon
suite are oxidized in character. Oxidized A-type granites have high FeOt/(FeOt+MgO),
TiO2/MgO, and K2O/Na2O ratios and low CaO and Al2O3 compared to calc-alkaline granites. The
oxidized character of the Jamon suite makes it more akin to the USA Mesoproterozoic magnetiteseries
A-Ttype granites but differs from the reduced rapakivi granites of the Fennoscandian
Shield, and Serra dos Carajás and Velho Guilherme suites of the Carajás province, probably
because of different magmatic sources. The Jamon suite probably crystallized near or slightly
above the nickel-nickel oxide (NNO) buffer and an Archean sanukitoid biotite-hornblende quartz
diorite source was proposed for the oxidized Jamon magmas. Gravity modelling indicates that the Redenção and Bannach plutons are sheeted-like
composite laccolithic intrusions, ~6 km and ~2 km thick, respectively. These plutons follow the
general power law for laccolith dimensions and are similar in this respect to classical rapakivi
granite plutons. Gravity data suggest that the growth of the northern part of the Bannach pluton
was the result of the amalgamation of smaller sheeted-like plutons which successively intruded in
sequence from northwest to southeast. Jamon suite plutons were emplaced in an extensional
tectonic setting with the principal stress oriented approximately along NNE-SSW to ENE-WSW,
as indicated by the occurrence of diabase and granite porphyry dike swarms, orientated WNWESE
to NNW-SSE and coeval with the Jamon suite. The 1.88 Ga A-type granite plutons and
stocks of Carajás are disposed along a belt defined by the general trend of the dike swarms. The
inferred tabular geometry of the studied plutons can be explained by magma transport via dikes
and it is supported the high contrast of viscosity between the granites and their Archean country
rocks. Mechanisms responsible for emplacement of granitic plutons, and in particular of
anorogenic A-type plutons, are still debated. A magnetic fabric study derived from anisotropy of
magnetic susceptibility (AMS) measurements was applied to the Redenção pluton in order to
understand its emplacement history. High magnetic susceptibilities (K from 1 x 10-3 SI to 54 x 10-
3 SI) indicated that magnetic fabrics are primarily carried by ferromagnetic minerals (magnetite).
Low P' values and absence of intracrystalline deformation features indicated that the magnetic
fabric is of magmatic origin. The magnetic fabric is well organized and characterized by
concentric steep foliations associated with moderately to gently plunging lineations. The lack of a
well-defined unidirectional linear fabric at pluton scale suggests the reduced or null influence of
regional stresses during granite emplacement. Three stages are proposed for construction of the
Redenção pluton, which reconcile the tabular shape of the intrusion with the occurrence of steep
magnetic foliations: (1) ascent of magmas in vertical, northwest-striking feeder dikes and
accommodation by translation along east-west-striking regional foliation planes; (2) switch from
upward flow to lateral spread of magma with space for injection of successive magma pulses
created by floor subsidence; and (3) in situ inflation of the magma chamber in response to the
central intrusion of late facies, accompanied by evacuation of resident magmas through ring
fractures.
|
189 |
Evolução geológica da porção centro-sul do Escudo Guianas com base no estudo geoquímico, geocronológico (evaporação de Pb e U-Pb ID-TIMS em zircão) e isótopo (Nd-Pb) dos granitóides paleoproterozóicos do sudeste de Roraima, BrasilALMEIDA, Marcelo Esteves 17 November 2006 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T19:16:33Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoGeologicaPorcao.pdf: 9755985 bytes, checksum: 98a2fb1c9f6e12791264e3273bd71e40 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T22:00:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoGeologicaPorcao.pdf: 9755985 bytes, checksum: 98a2fb1c9f6e12791264e3273bd71e40 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T22:00:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Tese_EvolucaoGeologicaPorcao.pdf: 9755985 bytes, checksum: 98a2fb1c9f6e12791264e3273bd71e40 (MD5)
Previous issue date: 2006-11-17 / Université Paul Sabatier (LMTG-CNRS, Toulouse III) / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais / Serviço Geológico do Brasil / FADESP - Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / Este estudo focaliza os granitóides da região centro-sul do Escudo das Güianas (sudeste
de Roraima, Brasil), área caracterizada essencialmente por dois domínios tectono-estratigráficos
denominados Güiana Central (DGC) e Uatumã-Anauá (DUA) e considerada limite entre
províncias geocronológicas (Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, Amazônia Central e Maroni-
Itacaiúnas ou Transamazônica). O objetivo principal deste trabalho é o estudo geoquímico,
isotópico e geocronológico dos granitóides desta região, buscando ao mesmo tempo subsidiar a
análise petrológica e lito-estratigráfica local e contribuir com as propostas e modelos evolutivos
regionais.
O DGC é apenas localmente abordado na sua porção limítrofe com o DUA, tendo sido
apresentados novos dados geológicos das rochas ortognáissicas e duas idades de zircão
(evaporação de Pb) de biotita granodiorito milonítico (1,89 Ga) e de hastingsita-biotita granito
foliado (1,72 Ga). Essas idades contrastam com as idades obtidas para os protólitos de outras
áreas do DGC (1,96-1,93 Ga), sugerindo a existência de cenários litoestratigráficos distintos
dentro do mesmo domínio.
Mapeamento geológico regional, petrografia, geoquímica, e geocronologia por
evaporação de Pb e U-Pb ID-TIMS em zircão efetuadas nas rochas do DUA apontam para a
existência de um amplo magmatismo granítico paleoproterozóico cálcio-alcalino. Estes
granitóides estão distribuídos em diversas associações magmáticas com diferentes intervalos de
idade – entre 1,97 e 1,89 Ga - estruturas e afinidades geoquímicas, individualizados em dois subdomínios
no DUA, denominados de norte e sul.
No setor norte dominam granitos tipo-S (Serra Dourada) e tipo-I cálcio-alcalino com alto-
K (Martins Pereira) mais antigos (1,97-1,96 Ga), ambos intrusivos em inliers do embasamento
composto por associação do tipo TTG e seqüências meta-vulcanossedimentares de médio a alto
grau (>2,03 Ga). No setor sul, xenólitos do Granito Martins Pereira e enclaves ricos em biotita
são encontrados no Granito Igarapé Azul (1,89 Ga), que é caracterizado por seu quimismo cálcioalcalino
de alto-K, restrito a termos monzograníticos ricos em SiO2. O Granito Caroebe (1,90-
1,89 Ga) também apresenta quimismo cálcio-alcalino de alto-K, mas possui composição mais
expandida e ocorre associado a rochas vulcânicas co-genéticas (1,89 Ga, vulcânicas Jatapu) e a
charnoquitóides (1,89 Ga, p.ex. Enderbito Santa Maria). As características petrográficas
similares, aliada à idade obtida em amostra do Granito Água Branca em sua área-tipo (1,90 Ga) permite incluí-los numa mesma suíte (Suíte Água Branca). O setor sul é caracterizado apenas por
discretas e localizadas zonas de cisalhamento dúctil-rúptil dextrais com direção NE-SW.
Duas gerações de granitos tipo-A (Moderna, 1,81 Ga; Mapuera. 1,87 Ga) cortam o DUA,
embora sejam mais freqüentes no setor sul. Além disso, foram identificados três tipos diferentes
de metalotectos nesta região: a) mineralização de ouro hospedada em granitóides Martins Pereira-
Serra Dourada (setor norte), b) columbita-tantalita aluvionar assentada em região dominada por
granitóides Igarapé Azul (setor sul), e c) ametista associada a pegmatitos hospedados em granitos
do tipo Moderna.
Os dados isotópicos dos sistemas do Nd (rocha total) e do Pb (feldspato) sugerem que
todos os granitóides do DUA analisados são produtos de fontes crustais mais antigas, sejam elas
de natureza mais siálica (de idade sideriana-arqueana) e/ou juvenil (de idade transamazônica),
afastando a possibilidade de participação de magmas mantélicos na sua geração. Embora o
mecanismo de subducção tenha sido dominante no estágio inicial da evolução do setor norte do
DUA, o magmatismo pós-colisional do setor sul teve significante participação na adição de
material crustal. É possível que após o fechamento do oceano do sistema de arco Anauá (2,03
Ga) e após a orogenia colisional (1,97-1,94 Ga?), líquidos basálticos tenham sido aprisionados na
base da crosta (mecanismo de underplating). Estes líquidos basálticos puderam então interagir
com a crosta inferior, fundi-la e gerar, subseqüentemente em ambiente pós-colisional, imenso
volume de granitos e vulcânicas observados entre 1,90 e 1,87 Ga.
Quadro similar é identificado no domínio Tapajós (DT), sugerindo que ambos domínios
(DUA e DT) fazem parte de uma mesma província (Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima).
Apesar dessas semelhanças, o estágio colisional parece não ter sido tão efetivo no DT, como
atestam os escassos indícios de granitos tipo-S e de rochas de alto grau metamórfico. / This study focuses the granitoids of center-southern portion of Guyana Shield,
southeastern Roraima, Brazil. The region is characterized by two tectono-stratigraphic domains,
named as Central Guyana (GCD) and Uatumã-Anauá (UAD) and located probably in the limits
of geochronological provinces (e.g. Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima, Central Amazonian and
Maroni-Itacaiúnas or Transamazon). The aim this doctoral thesis is to provide new petrological
and lithostratigraphical constraints on the granitoids and contribute to a better understanding of
the origin and geodynamic evolution of Guyana Shield.
The GCD is only locally studied near to the UAD boundary, and new geological data and
two single zircon Pb-evaporation ages in mylonitic biotite granodiorite (1.89 Ga) and foliated
hastingsite-biotite granite (1.72 Ga) are presented. These ages of the protholiths contrast with the
lithostratigraphic picture in the other areas of CGD (1.96-1.93 Ga).
Regional mapping, petrography, geochemistry and zircon geochronology carried out in
the UAD have showed widespread paleoproterozoic calc-alkaline granitic magmatism. These
granitoids are distributed into several magmatic associations with different paleoproterozoic
(1.97-1.89 Ga) ages, structural and geochemical affinities. Detailed mapping, petrographic and
geochronological studies have distinguished two main subdomains in UAD. In the northern
UAD, the high-K calc-alkaline Martins Pereira (1.97 Ga) and Serra Dourada S-type granites
(1.96 Ga) are affected by NE-SW and E-W ductile dextral shear-zones, showing coexistence of
magmatic and deformational fabrics related to heterogeneous deformation. Inliers of basement
(2.03 Ga) crop out to northeastern part of this area, and are formed by metavolcano-sedimentary
sequence (Cauarane Group) and TTG-like calc-alkaline association (Anauá Complex). Xenoliths
of meta-diorites (Anauá Complex) and paragneisses (Cauarane Group) reinforce the intrusive
character of Martins Pereira Granite. On the other hand, xenoliths of Martins Pereira and biotitebearing
enclaves are founded in the younger, undeformed, and SiO2-rich Igarapé Azul Granite
(1.89 Ga). This last and the high-K calc-alkaline Caroebe Granite (1.90-1.89 Ga, Água Branca
Suite), including coeval volcanic rocks (1.89 Ga, Jatapu volcanics) and charnockitoids (1.89 Ga,
e.g. Santa Maria Enderbite), crop out in the southern UAD. This subdomain is characterized only
by local and slight NE-SW ductile-brittle dextral shear zones. A-type granites such as Moderna
(ca. 1.81 Ga) and Mapuera (ca. 1.87 Ga) granites, cross cut both areas of UAD. Furthermore, the
geological mapping also identified three main types of metalotects in this region. Gold mineralization is observed in Martins Pereira-Serra Dourada granitoids (northern UAD), alluvial
columbite-tantalite is related to Igarapé Azul granitoids (southern UAD), and amethyst is
associated to pegmatites from Moderna A-type granites.
The Nd-Pb isotope data suggest that all granitoids of UAD are generated by reworking of older
and pre-existence crustal sources (sialic Rhyacian-Archean and/or juvenile Transamazonian
origin) and mantle input is not problably a viable model. Although the dominant process may be
one subduction in the early stage of NUAD evolution, post-colisional magmatism may be a
significant process in the production of new continental crust in the southern UAD. It is possible
that, following oceanic closure in the Anauá arc system (2.03 Ga) and subsequent collisional
orogeny (1.97-1.94 Ga?), underplated mantle melts (basalt liquids) were trapped below preexisting
lower crustal rocks of various compositions (e.g. granulites, metatonalites, amphibolites).
The basalt liquids and subsequently melted lower crust could produced the immense volumes of
granite (and volcanics) observed at 1.90-1.87 Ga. This geological picture is similar to the Tapajós
Domain (TD) in the southern Amazonian Craton and suggest that both belongs to the same
province (Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima). Nevertheless, the scarcity of S-type granites and
high-grade metamorphic rocks show that the collisional stage is not so evident in TD.
|
190 |
Tratamento estatístico de dados geoquímicos e sua aplicação ao mapeamento geológico e definição de anomalias geoquímicas no alvo 2 - corpo 4 - Província Mineral de CarajásMOURA, Candido Augusto Veloso 29 December 1982 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-16T13:05:29Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_TratamentoEstatisticoDados.pdf: 5539492 bytes, checksum: 68f5a8796d9b26527e800dd01e601dd8 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-16T15:20:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_TratamentoEstatisticoDados.pdf: 5539492 bytes, checksum: 68f5a8796d9b26527e800dd01e601dd8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-16T15:20:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Dissertacao_TratamentoEstatisticoDados.pdf: 5539492 bytes, checksum: 68f5a8796d9b26527e800dd01e601dd8 (MD5)
Previous issue date: 1982-12-29 / PRONUCLEAR - Programa de Formação de Recursos Humanos para o Setor Nuclear / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foi realizado um levantamento geoguímico de Solo, na área denominada Alvo 2 - Corpo- 4, situada na Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil. As amostras coletadas foram analisadas para os -seguintes elementos químicos: alumínio, ferro, magnésio, manganês, titânio, níquel, cobalto, vanádio, cobre e zinco. Posteriormente, aplicou-se as técnicas estatísticas multivariantes denominadas análise de agrupamentos e análise discriminante. A primeira com o objetivo de classificar as amostras de solo em grupos geoquimicamente homogêneos e correlacionáveis com as litologias subjacentes. A segunda para avaliar estatisticamente tal classificação e, paralelamente, verificar quais os elementos que mais influenciaram no processo discriminatório. A análise de agrupamentos possibilitou a classificação das amostras de solo em oito grupos homogêneos e perfeitamente correlacionáveis com as litologias subjacentes. O prévio conhecimento da geologia da área e o perfeito controle do meio a mostrado evitaram distorções na interpretação dos resultados. A análise discriminante confirmou os agrupamentos obtidos e mostrou que apenas o titânio e o zinco não desempenham um papel significativo na discriminação dos grupos de solos. Os resultados obtidos demonstram que o tratamento estatístico multivariante de dados, geoquímicos de solo pode ser empregado com sucesso no auxílio do mapeamento geológico em áreas tropicais. Finalmente foi investigada a possibilidade de que fatores extra-mineralização tenham influenciado nas anomalias de cobre e zinco, determinadas pelo levantamento geoquímico de solo, através do exame dos coeficientes de correlação de Pearson, diagramas de dispersão e residuais da análise de regressão. Os fatores extra-mineralização investigados foram os óxidos hidratados de ferro e de manganês e minerais argilosos, cujas concentrações foram relacionadas, respectivamente, com as concentrações de ferro, manganês e alumínio no solo. Os coeficientes de correlação de Pearson e os diagramas de dispersão do cobre e zinco com o ferro e manganês e alumínio, além da regressão do cobre para o ferro, calculada através da linha de redução ao eixo maior, demonstraram que os altos, teores de cobre e zinco determinados nas amostras de solo do Alvo 2 - Corpo 4 independem dos fatores extra-mineralização investigados. Conclui-se daí, que a mineralização de sulfetos ali existente é a principal responsável por esses altos teores. / A geochemical soil survey was .carried out in the Alvo 2 - Corpo 4 area of t.he Província Mineral de Carajás (Carajas Mineral Province), Pará, Brazil. Sample elements were collected and analyzed in order to determine, for each one of them, the degree of concentration of the following chemical elements: iron, aluminum, magnesium, manganese, titanium, cobalt, nickel, vanadium, copper, and zinc. Thereafter, multivariate statistical techniques were employed to process the data, that are known as cluster analysis and discriminant analysis. The former algorithm was applied in order to classify the elements of the soil sample into geochemically homogeneous groups that could be correlated with underlying lithologies. A discriminant analysis was then per formed to statiscally evaluate the distinctiveness of groups arrived at, and at the same-time to define those chemical elements which were most determinant throughoot the discriminatory process. Cluster analysis classified the soil sample elements into eight homogeneou groups that are perfectly correlated with underlying rocks. Discriminant analysis showed that results of the cluster are good, and only titanium and zinc do not play an important role in discriminating the groups arrived at. The results obtained show that the multivariate statistical processing of geochemical soil data can be used successfully as a useful tool when mapping the geology of tropical areas. Finally, an examination of Pearson correlation coefficients, scatter diagrams and residuals from regression analysis, allowed to explore the possible effect of hydrous iron and manganese oxides and of clay minerals (extra-mineralization factors), in producing the copper and zinc anomalies revealed by the geochemical soil survey, originally. Concentrations of hydrous iron and manganese ox ides and of clay minerals were correlated with concentrations of iron, manganese and aluminum in the soil. The Pearson correlation coefficients and the scatter diagrams of copper, and then of zinc, with iron manganese and aluminum, as well as the reduced major axis regression line of copper on iron, indicated that high, grades of copper and zinc found in the soil sample of Alvo 2 - Corpo 4 are not affected by the extra-mineralization factors considered. Therefore, it is conclude that it is the sulphide mineralization present in the study area that can be held responsible for those high concentrations of copper and zinc.
|
Page generated in 0.062 seconds