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Expressão intra-renal dos RNA mensageiros de proteínas associadas ao podócito e de fatores pro fibróticos em glomerulopatias primárias e secundáriasSouza, Maysa Lucena de January 2015 (has links)
Introdução: A podocitopenia e a podocitúria são marcadores de injúria glomerular em podocitopatias (POD) e glomerulonefrites proliferativas (GNsP), e mesmo em fases iniciais destas doenças mecanismos pró-fibróticos indutores de glomeruloesclerose e fibrose renal progressiva estão ativados. Objetivo: Avaliar pacientes portadores de glomerulopatias biopsiados em diferentes tempos de evolução clínica, correlacionando lesões morfológicas dos compartimentos glomerular e túbulo-intersticial com a expressão dos RNAm de proteínas associadas ao podócito e de fatores pró-fibróticos no tecido renal. Materiais e Métodos: Foram incluídos no estudo oitenta e quatro pacientes adultos portadores de glomerulopatias de diferentes etiologias submetidos à biópsia renal por indicação clínica. As lesões histológicas foram individualizadas e a porcentagem de fibrose intersticial e atrofia tubular foi quantificada na coloração de Tricrômio de Masson. Foram mensurados no tecido renal o log 10 do RNAm pela reação em cadeia da polimerase em tempo real das proteínas associadas ao podócito alfa actinina-4, podocina e podocalixina e dos fatores pró-fibróticos fator de crescimento transformador ₁ (TGF₁), fator de crescimento do tecido conectivo (CTGF) e fator de crescimento derivado do endotélio A (VEGF-A). A secção livre de neoplasia de rins removidos por câncer renal foram usados como controles da expressão dos RNAm. Resultados: No grupo POD, os diagnósticos histopatológicos foram: Glomeruloesclerose segmentar e focal (n=20), GN membranosa (n=12), Nefropatia diabética (n=9) e Lesões mínimas (n=7); no grupo GNsP foram Nefropatia por IgA (n=15), GN membranoproliferativa (n=5), Nefrite lúpica (n=5) e GN proliferativa mesangial (n=4), e outros diagnósticos (n=7). O RNAm do tecido renal nos pacientes com POD e GNsP foi significativamente menor comparado ao dos controles para todos os genes estudados. A presença de crescentes, independente do estágio evolutivo, foi associada à maior expressão do RNAm de alfa actinina-4 (p=0,04), podocina (p=0,01) e podocalixina (p=0,038). O RNAm dos genes pró-fibróticos também estava inibido comparado a sua expressão no rim normal. Nas GNsP, o VEGF-A (p<0,001) e o CTGF (p<0,001) foram os genes com menor nível de expressão comparado aos controles. Em relação às biópsias com lesões crescênticas, tanto o RNAm do TGFβ1 (p=0,001) como do CTGF (p=0,041) tiveram maior expressão comparado ao RNAm das biópsias sem crescentes. Nas biópsias com fibrose intersticial superior a 30%, a expressão do RNAm de TGFβ1, (p=0,038) e do VEGF-A (p=0,040) foi maior do que nas biópsias com fibrose leve. O maior tempo entre o início da doença clínica e a realização da biópsia renal não teve influência detectável na expressão tecidual do RNAm dos biomarcadores estudados. Conclusões: Pacientes com podocitopatias ou glomerulonefrites proliferativas apresentaram inibição da expressão do RNAm de proteínas associadas ao podócito e de fatores indutores de fibrose renal, achados compatíveis com injúria podocitária e podocitopenia. Nas biópsias renais com maior grau de fibrose intersticial e atrofia tubular, assim também como naquelas com lesões crescênticas, a expressão do RNAm de fatores fibrogênicos como TGF-β1 e CTGF foi significativamente aumentada, o que pode sugerir supra-regulação de moléculas associadas a mecanismos de fibrose renal e patologia glomerular. / Introduction: Both podocitopenia and podocyturia are markers of glomerular injury in podocytopathies (POD) and proliferative glomerulonephritis (PGNs), and even in the early stages of these diseases pro-fibrotic mechanisms leading to glomerulosclerosis and progressive renal fibrosis are running. Objective: This study evaluated patients with glomerulopathies who were biopsied at different times of clinical evolution, correlating morphological lesions of the glomerular and tubulointerstitial compartments with renal messenger RNA (mRNA) expression of podocyteassociated proteins and pro-fibrotic factors. Materials and Methods: The study included eighty-four adult patients with glomerulopathies of different etiologies undergoing kidney biopsy as clinically indicated. The histological lesions were individualized and the percentage of interstitial fibrosis and tubular atrophy was quantified on Trichrome Masson staining. Tissue log 10 mRNA of the podocyte proteins alpha-actinin-4, podocin and podocalyxin and of the pro-fibrotic factors transforming growth factor β₁ (TGFβ₁), connective tissue growth factor (CTGF) and vascular endothelium growth factor A (VEGF-A) was measured by real time polymerase chain reaction. The sections free of neoplasia of kidneys removed for renal cancer were used as controls for the mRNA tissue expression. Results: Results: In the POD group, the histopathological diagnoses were: focal segmental glomerulosclerosis (n=20), membranous (n=12), diabetic nephropathy (n=9) and minimal changes (n=7); in PGNs group were IgA nephropathy (n=15), membranoproliferative (n=5), lupus nephritis (n=5) and mesangial proliferative (n=4), and other diagnoses (n=7). Messenger RNA expression of POD and PGNs groups was significantly lower compared to controls for all the studied genes. The presence of crescents, regardless of their evolutive stage, was associated with higher mRNA expression of alpha-actinin-4 (p=0.04), podocin (p=0.01) and podocalyxin (p=0.038). The mRNA of pro-fibrotic genes was also inhibited compared to their expression in normal kidneys. In PGNs, VEGF-A (p<0.001) and CTGF (p<0.001) were the genes with lowest mRNA levels compared to controls. Regarding the biopsies with crescentic lesions, both the mRNA of TGFβ1 (p=0.001) and CTGF (p=0.041) were highly expressed as compared to those of biopsies without crescents. In biopsies with moderate to severe interstitial fibrosis (more than 30%), the mRNA expression of TGFβ1 (p=0.038) and VEGF-A (p=0.040) was highly expressed compared to biopsies with mild fibrosis. A longer interval between the clinical disease and the performance of kidney biopsy did not have a detectable influence on tissue mRNA expression of the studied biomarkers. Conclusions: Patients with POD or PGNs presented inhibition of the mRNA expression of podocyte-associated proteins and pro-fibrotic factors, findings that are consistent with podocyte injury and podocitopenia. In renal biopsies with a higher degree of interstitial fibrosis and tubular atrophy, as well as those with crescentic lesions, the mRNA expression of fibrogenic factors such as TGF-β1 and CTGF was significantly increased, which may suggest upregulation of molecules associated with mechanisms of renal fibrosis and glomerular pathology.
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Marcadores de necrose tubular aguda e lesão inflamatória glomerular no sedimento urinário de pacientes com síndrome nefróticaMelo, Caroline Vilas Boas de January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Necrose tubular aguda (NTA) é a causa mais frequente de lesão renal aguda (LRA)
em pacientes hospitalizados. Em pacientes com síndrome nefrótica (SNO), a NTA
mimetiza, por vezes, quadro de glomerulonefrite rapidamente progressiva e requer
instituição precoce de imunossupressores. A análise do sedimento urinário é uma
ferramenta não invasiva, de baixo custo e ampla disponibilidade. O achado de células
epiteliais no sedimento urinário de pacientes com LRA foi associado ao diagnóstico
de NTA. Entretanto, estudos em pacientes com SNO associada são escassos.
Técnicas de diagnóstico utilizando sedimento urinário corado normalmente não são
utilizadas nesses casos. Além do mais, o sedimento urinário é uma importante fonte
de proteínas; estudos proteômicos do sedimento urinário revelaram importantes
frações de proteínas não encontradas em sobrenadante, que pode ser usado como
potencial biomarcador de LRA. Nosso objetivo é identificar alterações citológicas e
protéicas no sedimento urinário que permitam o diagnóstico diferencial entre NTA ou
lesão inflamatória-proliferativa glomerular (INF) em pacientes com SNO. Trata-se de
um estudo de corte transversal, onde foram incluídos 32 pacientes: 5 pacientes
normais (grupo controle), 10 com NTA, 9 sem NTA e 8 com glomerulonefrites
exsudativas. As células do sedimento urinário foram contadas, citocentrifugadas,
coradas em hematoxilina/eosina ou Papanicolaou e contadas diferencialmente como
pequenas (<30μm de diâmetro), médias (30-48μm) e grandes (>48μm) ou
classificadas por fenótipo (escamosas, uroteliais, tubulares e leucócitos). A média de
creatinina sérica foi 1,6±1,2 mg/dL e mediana da proteinúria/24h foi 8279[3482–
13662] mg. Os diagnósticos histológicos mais frequentes foram Lesão Mínima e
Glomerulopatia Membranosa em pacientes sem glomerulonefrites exsudativas com
ou sem NTA, e Nefrite Lúpica em pacientes com glomerulonefrites exsudativas. A
análise morfométrica por tamanho de células mostrou menor proporção de células
pequenas (P=0,05) e maior de células grandes (P=0,01) no grupo de pacientes
normais comparado ao grupo de pacientes com NTA ou INF, enquanto na análise
fenotípica a proporção de células escamosas é maior no grupo controle que os grupos
com NTA (P=0,01) ou INF (P=0,01). O número de leucócitos foi maior em pacientes
com INF (50%) que nos pacientes sem INF (13%, P=0,05). A eletroforese de amostras
de 32 pacientes revela importante fração proteica em termos de quantidade e
variabilidade no sedimento urinário de pacientes com síndrome nefrótica. Nossos
dados sugerem que o achado de leucócitos pode ser um parâmetro para identificação
diferencial de pacientes com lesões inflamatórias-proliferativas glomerulares e a
eletroforese do sedimento urinário tem importante perfil de bandas para pesquisa de
biomarcadores para o diagnóstico diferencial não invasivo e rápido de lesão renal
aguda em pacientes com síndrome nefrótica. / Acute tubular necrosis (ATN) is the most frequent cause of acute kidney injury (AKI) in
hospitalized patients. In patients with nephrotic syndrome (NS), acute tubular necrosis
mimic, sometimes, rapidly progressive glomerulonephritis and requires premature
institution of immunosuppressive treatment. The analysis of urinary sediment is a noninvasive
tool, low cost and wide availability. The found of epithelial cells in the urinary
sediment of patients with AKI was associated to ATN diagnosis. However, studies in
patients with AKI in the set of NS are scarce. Diagnostics techniques using stained
urinary sediment are not ordinarily used in these cases. Furthermore, urinary sediment
is an important source of proteins; proteomic studies revealed important fractions of
proteins not found in urinary supernatant that could be used as potential biomarkers
for AKI. Our goal is identify cytological alterations and protein in urinary sediment which
allow the differential diagnosis between ATN and inflammatory-proliferative glomerular
lesion (INF) in patients with NS. This is a cross sectional study, in which 32 patients
were included: 5 normal patients (control group), 10 with ATN, 9 without ATN and 8
with exudative glomerulonephritis. The cells of urinary sediment were counted,
cytocentrifuged, stained of hematoxylin/eosin or Papanicolaou and differentially
counted as small (<30μm of diameter), medium (30-48μm) and large (>48μm) or
classified for phenotype (scamous, urothelial, tubular and leucocyte cells). The mean
of serum creatinine was 1,6±1,2 mg/dL and median of proteinuria/24h was 8279[3482–
13662] mg. The most frequent diagnostics were Minimal Lesion and Membranous
Glomerulopathy in patients with or without ATN and Lupus Nephritis in patients with
exudative glomerulonephritis. The morphometric analysis for size of cells showed
smaller proportion of small cells (P=0,05) and bigger of large cells (P=0,01) in group
of normal patients compared to group of patients with ATN or INF, while in phenotypic
analysis the proportion of scamous cells is larger in control group than in ATN (P=0,01)
or INF (P=0,01) groups. The number of leucocytes was bigger in patients with INF
(50%) compared with patiens without INF (13%, P=0,05). The electrophoretic analysis
of 32 patients reveal important protein fraction in terms of quantity and variability in
urinary sediment of NS patients. Our data suggests that leukocytes can be a parameter
to identify patients with proliferative-inflammatory glomerular lesion and the
electrophoresis of urinary sediment has important bands profile to proteomic research
of biomarkers to differential diagnosis of acute kidney injury in patients with nephrotic syndrome.
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Expressão intra-renal dos RNA mensageiros de proteínas associadas ao podócito e de fatores pro fibróticos em glomerulopatias primárias e secundáriasSouza, Maysa Lucena de January 2015 (has links)
Introdução: A podocitopenia e a podocitúria são marcadores de injúria glomerular em podocitopatias (POD) e glomerulonefrites proliferativas (GNsP), e mesmo em fases iniciais destas doenças mecanismos pró-fibróticos indutores de glomeruloesclerose e fibrose renal progressiva estão ativados. Objetivo: Avaliar pacientes portadores de glomerulopatias biopsiados em diferentes tempos de evolução clínica, correlacionando lesões morfológicas dos compartimentos glomerular e túbulo-intersticial com a expressão dos RNAm de proteínas associadas ao podócito e de fatores pró-fibróticos no tecido renal. Materiais e Métodos: Foram incluídos no estudo oitenta e quatro pacientes adultos portadores de glomerulopatias de diferentes etiologias submetidos à biópsia renal por indicação clínica. As lesões histológicas foram individualizadas e a porcentagem de fibrose intersticial e atrofia tubular foi quantificada na coloração de Tricrômio de Masson. Foram mensurados no tecido renal o log 10 do RNAm pela reação em cadeia da polimerase em tempo real das proteínas associadas ao podócito alfa actinina-4, podocina e podocalixina e dos fatores pró-fibróticos fator de crescimento transformador ₁ (TGF₁), fator de crescimento do tecido conectivo (CTGF) e fator de crescimento derivado do endotélio A (VEGF-A). A secção livre de neoplasia de rins removidos por câncer renal foram usados como controles da expressão dos RNAm. Resultados: No grupo POD, os diagnósticos histopatológicos foram: Glomeruloesclerose segmentar e focal (n=20), GN membranosa (n=12), Nefropatia diabética (n=9) e Lesões mínimas (n=7); no grupo GNsP foram Nefropatia por IgA (n=15), GN membranoproliferativa (n=5), Nefrite lúpica (n=5) e GN proliferativa mesangial (n=4), e outros diagnósticos (n=7). O RNAm do tecido renal nos pacientes com POD e GNsP foi significativamente menor comparado ao dos controles para todos os genes estudados. A presença de crescentes, independente do estágio evolutivo, foi associada à maior expressão do RNAm de alfa actinina-4 (p=0,04), podocina (p=0,01) e podocalixina (p=0,038). O RNAm dos genes pró-fibróticos também estava inibido comparado a sua expressão no rim normal. Nas GNsP, o VEGF-A (p<0,001) e o CTGF (p<0,001) foram os genes com menor nível de expressão comparado aos controles. Em relação às biópsias com lesões crescênticas, tanto o RNAm do TGFβ1 (p=0,001) como do CTGF (p=0,041) tiveram maior expressão comparado ao RNAm das biópsias sem crescentes. Nas biópsias com fibrose intersticial superior a 30%, a expressão do RNAm de TGFβ1, (p=0,038) e do VEGF-A (p=0,040) foi maior do que nas biópsias com fibrose leve. O maior tempo entre o início da doença clínica e a realização da biópsia renal não teve influência detectável na expressão tecidual do RNAm dos biomarcadores estudados. Conclusões: Pacientes com podocitopatias ou glomerulonefrites proliferativas apresentaram inibição da expressão do RNAm de proteínas associadas ao podócito e de fatores indutores de fibrose renal, achados compatíveis com injúria podocitária e podocitopenia. Nas biópsias renais com maior grau de fibrose intersticial e atrofia tubular, assim também como naquelas com lesões crescênticas, a expressão do RNAm de fatores fibrogênicos como TGF-β1 e CTGF foi significativamente aumentada, o que pode sugerir supra-regulação de moléculas associadas a mecanismos de fibrose renal e patologia glomerular. / Introduction: Both podocitopenia and podocyturia are markers of glomerular injury in podocytopathies (POD) and proliferative glomerulonephritis (PGNs), and even in the early stages of these diseases pro-fibrotic mechanisms leading to glomerulosclerosis and progressive renal fibrosis are running. Objective: This study evaluated patients with glomerulopathies who were biopsied at different times of clinical evolution, correlating morphological lesions of the glomerular and tubulointerstitial compartments with renal messenger RNA (mRNA) expression of podocyteassociated proteins and pro-fibrotic factors. Materials and Methods: The study included eighty-four adult patients with glomerulopathies of different etiologies undergoing kidney biopsy as clinically indicated. The histological lesions were individualized and the percentage of interstitial fibrosis and tubular atrophy was quantified on Trichrome Masson staining. Tissue log 10 mRNA of the podocyte proteins alpha-actinin-4, podocin and podocalyxin and of the pro-fibrotic factors transforming growth factor β₁ (TGFβ₁), connective tissue growth factor (CTGF) and vascular endothelium growth factor A (VEGF-A) was measured by real time polymerase chain reaction. The sections free of neoplasia of kidneys removed for renal cancer were used as controls for the mRNA tissue expression. Results: Results: In the POD group, the histopathological diagnoses were: focal segmental glomerulosclerosis (n=20), membranous (n=12), diabetic nephropathy (n=9) and minimal changes (n=7); in PGNs group were IgA nephropathy (n=15), membranoproliferative (n=5), lupus nephritis (n=5) and mesangial proliferative (n=4), and other diagnoses (n=7). Messenger RNA expression of POD and PGNs groups was significantly lower compared to controls for all the studied genes. The presence of crescents, regardless of their evolutive stage, was associated with higher mRNA expression of alpha-actinin-4 (p=0.04), podocin (p=0.01) and podocalyxin (p=0.038). The mRNA of pro-fibrotic genes was also inhibited compared to their expression in normal kidneys. In PGNs, VEGF-A (p<0.001) and CTGF (p<0.001) were the genes with lowest mRNA levels compared to controls. Regarding the biopsies with crescentic lesions, both the mRNA of TGFβ1 (p=0.001) and CTGF (p=0.041) were highly expressed as compared to those of biopsies without crescents. In biopsies with moderate to severe interstitial fibrosis (more than 30%), the mRNA expression of TGFβ1 (p=0.038) and VEGF-A (p=0.040) was highly expressed compared to biopsies with mild fibrosis. A longer interval between the clinical disease and the performance of kidney biopsy did not have a detectable influence on tissue mRNA expression of the studied biomarkers. Conclusions: Patients with POD or PGNs presented inhibition of the mRNA expression of podocyte-associated proteins and pro-fibrotic factors, findings that are consistent with podocyte injury and podocitopenia. In renal biopsies with a higher degree of interstitial fibrosis and tubular atrophy, as well as those with crescentic lesions, the mRNA expression of fibrogenic factors such as TGF-β1 and CTGF was significantly increased, which may suggest upregulation of molecules associated with mechanisms of renal fibrosis and glomerular pathology.
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Untersuchung von Biomarkern bei Patienten mit Anca-assoziierter Vaskulitis. / Zytokine profile in patients with ANCA-vasculitisHoffmann, Johanna Charlotte 06 June 2018 (has links)
No description available.
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Henoch-Schönlein purpura in childrenJauhola, O. (Outi) 24 April 2012 (has links)
Abstract
The aim of this work was to describe the clinical features and clinical course of Henoch-Schönlein purpura (HSP) in a prospective setting, to compare the efficacy of cyclosporine A (CyA) and methylprednisolone (MP) pulses for the treatment of severe HSP nephritis (HSN) and to study the effect of prophylactic prednisone treatment given at disease onset on the long-term outcome.
A total of 223 children with newly diagnosed HSP were followed up prospectively for 6 months. Patients with severe HSN also had extrarenal symptoms more frequently during this time. Protein loss via the intestine was more common than previously described, occurring in 3% of the patients. HSN developed in the early course of the disease. The results suggest that weekly urine dipstick tests are indicated for 2 months after HSP onset and individually for over 6 months in cases of HSN or HSP recurrences. Prednisone did not affect the frequency or timing of the appearance of HSN.
The efficacy of CyA and MP treatments was evaluated in a trial with a mean follow-up time of 6 years involving 24 paediatric patients (11 CyA, 13 MP), 15 of whom were randomized and 9 were treated according to the given protocol without randomization. Oral CyA was not inferior to intravenous MP pulses and proved to be an efficient, safe steroid-sparing treatment for severe HSN. All the CyA-treated patients achieved remission of nephrotic-range proteinuria within 3 months, while remission was achieved more slowly in the MP group and only in 6/13 (46%) with the initial treatment. There was no difference in the renal biopsy findings two years after initiation of the therapy.
The 8-year outcome of HSP was assessed by means of a health questionnaire in 160 (94%) of the 171 former patients in the randomized placebo-controlled prednisone trial and in 138 (81%) with urine analysis and measurement of blood pressure. HSP carried a good prognosis, although skin relapses occurred up to a decade after the initial onset and could be accompanied by late-onset nephritis. Hypertension and/or renal abnormalities were recorded in 13% of the patients, being more frequent in those with an initial occurrence of HSN (OR 4.3, p=0.009, 95% CI 1.4–14.0) and warranting long-term follow-up of HSN patients. Early prednisone treatment did not affect the long-term outcome of HSP and should not be routinely used. / Tiivistelmä
Väitöskirjan tarkoituksena oli kuvata Henoch-Schönleinin purppuran (HSP) oireita ja taudinkulkua, verrata siklosporiini A:n (CyA) ja metyyliprednisolonipulssihoidon (MP-pulssihoidon) tehoa vaikean HSP-nefriitin (HSN) hoidossa ja selvittää taudin alussa annetun prednisonihoidon vaikutusta pitkäaikaisennusteeseen.
Taudinkulkua seurattiin prospektiivisesti 6 kuukauden ajan diagnoosista 223 lapsipotilaan aineistossa. Potilailla, joilla oli vaikea HSN, esiintyi myös muita oireita pitempään. Proteiinin menetystä suolistoon esiintyi 3 %:lla, mikä on aiemmin kuvattua yleisempää. HSN ilmaantui taudin alkuvaiheessa. Tutkimustulosten perusteella viikoittainen virtsanäytteiden seuranta riittää 2 kuukauden ajan taudin alusta. Seuranta-aikaa tulee pidentää yksilöllisesti yli 6 kuukauden, jos potilaalla todetaan HSN tai HSP uusiutuu. Prednisonilla ei todettu olevan vaikutusta HSN:n yleisyyteen tai ilmaantumisaikaan.
CyA- ja MP-hoitojen tehoa vaikeaan HSN:n seurattiin 24 lapsipotilaan aineistossa (11 CyA, 13 MP) 6 vuoden ajan. Potilaista 15 satunnaistettiin hoitoryhmiin ja 9 hoidettiin tutkimussuunnitelman mukaan ilman satunnaistamista. Suun kautta otettu CyA vaikutti hoidoista tehokkaammalta, sillä kaikilla potilailla nefroottistasoinen valkuaisvirtsaisuus hävisi kolmessa kuukaudessa. MP-hoitoa saaneista vain 6/13 (46 %) pääsi remissioon MP-hoidolla ja hekin CyA-hoidettuja hitaammin. Kaksi vuotta tutkimuksen alusta otettujen munuaisbiopsioiden histologisissa löydöksissä ei ollut eroa ryhmien välillä.
Varhaisen kortisonihoidon pitkäaikaisvaikutuksia arvioitiin 8 vuotta lumekontrolloidun prednisonihoitotutkimuksen jälkeen, jolloin aiemman tutkimuksen 171 potilaasta 160 (94 %) vastasi terveyskyselyyn ja 138 (81 %) osallistui virtsa-analyysin ja verenpaineen mittauksen sisältäneeseen seurantatutkimukseen. HSP:n ennuste oli hyvä, vaikka taudin iho-oireet saattoivat uusia jopa 10 vuoden ajan ja taudin uusiutumisen yhteydessä saattoi ilmaantua myöhäinen HSN. Kohonnut verenpaine ja/tai valkuais-/verivirtsaisuus todettiin 13 %:lla. Ne olivat yleisempiä potilailla, joilla oli ollut HSN taudin alkuvaiheessa (OR 4.3, p=0.009, 95 % CI 1.4–14.0). Siten HSN-potilaiden pitkäaikaisseuranta on tarpeen. Varhaisella kortisonihoidolla ei ollut vaikutusta taudin ennusteeseen, minkä vuoksi kortisonia tulee käyttää HSP-potilaiden hoidossa vain harkiten.
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Avaliação dos fatores de risco de aterosclerose e disfunção endotelial em pacientes com glomerulopatias primáriasHagemann, Rodrigo. January 2019 (has links)
Orientador: Jacqueline Teixeira [UNESP Caramori / Resumo: Introdução: Glomerulopatias cursam em diferentes formas de apresentação clínica e laboratorial, podendo ser classificadas como primárias ou secundárias e são a terceira causa de doença renal crônica (DRC) com necessidade de diálise no Brasil. Distúrbio mineral e ósseo (DMO) é uma das complicações da DRC e está presente já nos estágios iniciais, quando as concentrações séricas de fosfato e de hormônio da paratireoide (PTH) podem ainda estar normais, porém já há aumento da concentração sérica do fator de crescimento de fibroblasto (FGF) 23. Essa instalação precoce do DMO contribui para aumento do risco cardiovascular. O processo de aterosclerose é uma resposta inflamatória a uma série de agressores, conhecidos como fatores de risco, classificados em tradicionais e não tradicionais. Os pacientes com glomerulopatias primárias estão expostos a uma série desses fatores, formando um grupo bastante heterogêneo. A avaliação da espessura médio-intimal de carótidas (EMIC) e da vasodilatação fluxo-mediada (VFM) são maneiras não invasivas de avaliação do risco cardiovascular. Hipótese: Pacientes com glomerulopatias primárias apresentam alta prevalência de aterosclerose e disfunção endotelial, não explicada totalmente pelos fatores de risco tradicionais, mas provavelmente influenciada pela instalação precoce do DMO. Objetivo geral: Avaliar os principais marcadores de aterosclerose em pacientes portadores de glomerulopatias primárias, incluindo os fatores de risco não tradicionais. Método: ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Glomerulonephritis can present in different clinical and laboratory ways, can be classified as primary or secondary and are the third cause of chronic kidney disease (CKD) requiring dialysis in Brazil. Mineral and bone disorder (MBD) is one of the CKD complications and is already present in the early stages of the disease. At these stages, serum phosphate and parathyroid hormone (PTH) concentrations may still be normal, but there is an increase in serum concentration of fibroblast growth factor (FGF) 23. This early onset of MBD contributes to increase cardiovascular risk. Atherosclerosis is an inflammatory response of the endothelium to a number of aggressors, known as risk factors, classified into traditional and nontraditional. Patients with primary glomerulonephritis are exposed to a number of these factors, composing a heterogeneous group. Evaluation of carotid intima-media thickness (CIMT) and flow-mediated vasodilation (FMV) are noninvasive ways of assessing cardiovascular risk. Hypothesis: There is a high prevalence of atherosclerosis and endothelial dysfunction in patients with primary glomerulonephritis not totally explained by traditional risk factors, but probably influenced by early onset of MBD. Objective: Evaluate the markers of atherosclerosis in patients with primary glomerulonephritis, including nontraditional risk factors. Method: Clinical, observational, cross-sectional and controlled study that included patients with primary glomerulonephriti... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisNascimento, Ana Patricia do 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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Toxocaríase experimental em hamster / Experimental toxocariasis in hamstersSilva, Ana Maria Gonçalves da 08 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Toxocaríase é uma infecção parasitária de distribuição global, causada pela fase larval de Toxocara spp. Os hospedeiros naturais são cães e gatos, nos quais o parasita completa o ciclo chegando a fase adulta. Outros hospedeiros podem ser infectados pela fase larval do parasita, após ingestão de ovos embrionados do solo, mãos contaminadas, fomites, ou ingestão de carne ou vísceras de animais infectados. Em hospedeiros paratênicos o parasita não completa o ciclo, invadindo em estágio larval vísceras ou outros tecidos, onde podem sobreviver e induzir a patologia. O presente estudo teve como objetivo caracterizar o hamster (Mesocricetus auratus), como modelo experimental de toxocaríase, inicialmente através do estudo das lesões histopatológicas em fígado, pulmão e rim. A caracterização da resposta imunológica do modelo, foi feita através do estudo de citocinas envolvidas nas respostas Th1 e Th2, e foi sugerida uma correlação entre alterações glomerulares e depósitos de complexos antígenos-anticorpo pré-formados na circulação. MÉTODOS: Hamsters foram inoculados com ovos embrionados de Toxocara canis, e mantidos no biotério do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. O estudo histopatológico foi desenvolvido utilizando-se cortes parafinados corados por hematoxilina e eosina. Para detecção de antígenos nos tecidos foram realizadas reações imunohistoquímicas, utilizando-se anticorpo monoclonal e policlonal anti- Toxocara canis. Utilizando-se o soro dos animais infectados e animais controle, foi realizada pesquisa de antígeno e anticorpo por ELISA. Para pesquisa de imunoglobulinas IgG e IgM e complemento, foram utilizados cortes congelados de rins para realização de reação de Imunofluorescência. Fragmentos de rins foram incluídos para utilização em microscopia eletrônica, para detecção de antígenos de toxocara e de imune complexos. Para caracterização de resposta imunológica foram estudadas citocinas envolvidas na resposta Th1 e Th2 por técnica de RT-PCR. RESULTADOS: Os achados histopatológicos demonstraram desde o início da infecção, presença de larvas em maior número no fígado, seguido de pulmão e raramente rins. Em fígado remanescentes larvares foram visualizados cercados por reação inflamatória granulomatosa. Logo no início da infecção foi encontrado pneumonite intersticial e intraalveolar focal, e lesão renal com glomérulo apresentando hiperplasia focal de células mesangiais (glomerulite mesangio-proliferativa). Houve marcação de antígenos em todos os grupos de animais infectados, tanto pelo anticorpo monoclonal, como pelo policlonal. Depósitos de imunoglobulinas e complemento foram marcados em glomérulo por imunofluorescência A análise dos soros por ELISA, demonstrou na pesquisa de anticorpos aumento gradativo no decorrer da infecção, acompanhado de diminuição de antígenos. Depósitos de antígenos em glomérulos foram detectados por microscopia imonoeletrônica. No RT-PCR foi detectado aumento significativo do nível de IL-4, com tendência de elevação de IL-10 e IFN-?. CONCLUSÃO: O hamster demonstrou ser um modelo experimental eficiente para toxocaríase. Entretanto este modelo é mais adequado para infecções de curto prazo. A resposta imunológica avaliada por RT-PCR, com elevado nível da expressão de IL-4, sugere uma resposta Th2, mas a tendência de aumento de IL-10 e IFN-? poderia sinalizar uma resposta mista Th1 e Th2. Achados de depósitos de imunoglobulinas no glomérulo sugerem a possibilidade de que as manifestações renais com síndrome nefrótica em humanos possa vir a ter como base a toxocaríase / INTRODUCTION: Toxocariasis is a parasitic infection of global distribution, caused by the larval stage of Toxocara spp. The natural hosts are dogs and cats, in which the parasite completes the cycle reaching adulthood. Other hosts can be infected with the larval stage of the parasite, after ingestion of embryonated eggs from the soil, contaminated hands, fomites, or ingestion of meat or viscera of infected animals. In paratenics hosts the parasite not complete the cycle, encroaching on larval stage in viscera or other tissues where they can survive and induce pathology. The present study aimed to characterize the hamster, Mesocricetus auratus, as experimental model of toxocariasis, initially through the study of histopathological lesions in the liver, lung and kidney. The characterization of immune response model, was made through the study of cytokines Th1 and Th2 responses involved, and a correlation was suggested between glomerular changes and antibody-antigen complexes deposits preformed in the circulation. METHODS: Hamsters were inoculated with embryonated eggs of Toxocara canis, and kept in the bioterium of the Institute of Tropical Medicine of the São Paulo. The histopathologic study was developed using paraffin slides stained by hematoxylin and eosin. For detection of antigens in tissues immunohistochemistry reactions were performed using monoclonal and polyclonal anti-Toxocara canis sera. Using the serum of infected and control animals, search has been carried out of antigen and antibody by ELISA. For the search of immunoglobulins IgG, IgM and complement, were used slides prepared from frozen fragments of kidneys and a immunofluorescence reaction. Fragments of kidneys were included for electron microscopy to detect antigens of Toxocara and immune complexes. For characterization of Th1 and Th2 response cytokines involved were detected by RT-PCR technique. RESULTS: Histopathological findings demonstrated since the beginning of the infection the presence of larvae in greater numbers in the liver, followed by lung and rarely kidneys. In the liver larval remnants were surrounded by a granulomatous inflammatory reaction. Early in the infection was found interstitial pneumonitis with intraalveolar focal inflammatory infiltrate and renal injury with glomerulus showing mesangial cell focal hyperplasia (mesangioproliferative glomerulonephritis). There were the presence of antigens in all groups of animals infected detected by both the monoclonal and polyclonal antibodies. Deposits of immunoglobulin and complement were present in glomerulus by immunofluorescence analysis. ELISA, showed that the presence of antibodies increased gradually in the course of infection, accompanied by progressive diminution of antigens. Clusters of antigen/s were detected by immunoelectron microscopy. RT-PCR showed a significant increase of IL-4, with a tendency of increase of IL- 10 and IFN-?. CONCLUSION: The hamster has proved to be an efficient experimental model for toxocariasis. However this model is best suited for short-term infections. The immune response evaluated by RT-PCR, with high level of expression of IL-4, suggests a Th2 response, but the trend of increase of IL-10 and IFN-? might suggest a Th1 and Th2 mixed response. Findings of immunoglobulin deposits in glomeruli suggests the possibility that the renal manifestations with nephrotic syndrome in humans might have, in certain circunstances, as a basis the toxocariasis
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Polimorfismo do receptor IgG FcyRIIa em pacientes com nefrite lúpica e glomerulopatias / Polymorphism of the FcgRIIa IgG receptor in lupus nephritis and glomerulopathy patientsGelmetti, Adriana Peixoto 07 December 2004 (has links)
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença auto-imune caracterizada pela deposição de imunocomplexos nos tecidos. O clareamento de imunocomplexos está comprometido no LES, contribuindo para a patogênese da nefrite lúpica. Os receptores Fcg (FcgR) participam do clareamento dos imunocomplexos contendo IgG, pois se ligam à porção Fc desta molécula. O FcgRIIa é um receptor que tem dois alelos co-dominantemente expressos, o R131 e o H131, os quais diferem na sua eficiência em se ligar a subclasses de IgG. Células que expressam o homozigoto FcgRIIa-H/H131 são as únicas que se ligam eficientemente a imunocomplexos contendo IgG2, enquanto as que expressam FcgRIIa-R/R131 o fazem de forma menos eficaz. Este polimorfismo tem sido descrito como fator de risco para nefrite lúpica, embora ainda haja controvérsias. O propósito do nosso estudo foi o de analisar, em uma população de nefrite lúpica e em outra de glomerulopatias primárias, a associação entre o genótipo FcgRIIa-R/R131 e a gravidade da doença renal na sua instalação (definida pelo momento da biópsia renal) e ao final do seguimento, bem como possíveis relações com aspectos histológicos renais. A genotipagem do receptor FcgRIIa foi realizada em 76 pacientes com nefrite lúpica e 63 com glomerulopatias primárias através da extração do DNA genômico, seguido de reação de polimerização em cadeia (PCR) e nested PCR, utilizando-se primers específicos. Os pacientes foram avaliados por parâmetros clínicos e laboratoriais. Setenta e um pacientes com nefrite lúpica realizaram biópsia renal, enquanto 5 que já se encontravam em hemodiálise não a realizaram. Pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa, nefropatia da IgA e glomerulonefrite proliferativa mesangial foram agrupados como glomerulopatias proliferativas enquanto os com glomeruloesclerose segmentar e focal, glomerulopatia de lesões mínimas ou glomerulonefrite membranosa foram agrupados como glomerulopatias não proliferativas. O homozigoto FcgRIIa-R/R131 foi mais prevalente no grupo com nefrite lúpica (42,1% de R/R131 e 14,5% de H/H131) em relação ao grupo com glomerulopatias primárias (23,8% de R/R131 e 23,8% de H/H131), dado este estatisticamente significativo (p<0.05). Houve segregação do genótipo FcgRIIa- R/R131 nos pacientes com nefrite lúpica quando comparados aos com glomerulopatias não proliferativas, mas não quando comparados aos com glomerulopatias proliferativas (p<0.05). Não houve diferença na distribuição genotípica do receptor FcgRIIa em relação a classe histológica de nefrite lúpica, tampouco em relação aos que evoluíram ou não para insuficiência renal (Pcr = 1,4mg/dl ao final do seguimento). Um aumento na frequência do genótipo FcgRIIa- R/R131 foi encontrado nos pacientes com nefrite lúpica apresentando níveis mais elevados de FAN (FAN>1/100) e consumo de complemento C3 (p<0,05), mas não naqueles com presença de anticorpos anti-dsDNA ou anti-fosfolípide (p>0,05). Estes achados sugerem que uma distribuição anormal dos genótipos do receptor FcgRIIa com predomínio do homozigoto R/R131 é um fator importante que pode influenciar o desenvolvimento de nefrite lúpica e de glomerulopatias proliferativas. O genótipo FcgRIIa-R/R131 também está relacionado com maior atividade lúpica (FAN>1/100 e consumo de C3) em pacientes brasileiros. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease characterized by tissue deposition of immune complexes. Immune complex clearance is impaired in SLE, contributing to the pathogenesis of lupus nephritis. Fcg receptors (FcgR) participate in the clearance of the immune complexes containing immunoglobulin G, because they bind the Fc domain of this molecule. The FcgRIIa receptor has two co dominant alleles, R131 and H131. They differ in their efficiency to bind IgG subclasses. Cells expressing the homozygote FcgRIIa-H/H131 are the only ones, which bind efficiently immune complexes containing IgG2, whereas those expressing FcgRIIa-R/R131 do not. This polymorphism has been described as a risk factor for lupus nephritis. However, reports are still controversial. This study aims to establish the role of FcgRIIa polymorphism in the severity and prognosis of lupus nephritis compared to primary glomerulopathies, and whether it is related to histological findings or not. In 76 patients with lupus nephritis and 63 patients with primary glomerulopathies, genotyping of the FcgRIIa receptor was performed with standard PCR, followed by nested PCR using specific primers. The same patients were assessed according to clinical and laboratory patterns. Seventy-one patients with lupus nephritis underwent biopsy, while five did not since they were already under dialysis. Patients diagnosed as membranoproliferative glomerulonephritis, IgA glomerulonephritis and mesangial proliferative glomerulonephritis were grouped as proliferative glomerulopathies, while those with focal segmental glomerulosclerosis, membranous glomerulonephritis and minimal change disease were grouped as nonproliferative glomerulopathies. The homozygous FcgRIIa-R/R131 was more prevalent in lupus nephritis (42,1% being R/R131 and 14,5% H/H131) than in glomerulopathies (23,8% being R/R131 and 23,8% H/H131). These data were statistically significant (p<0.05). A segregation of the FcgRIIa-R/R131 genotype was found in patients with lupus nephritis compared to nonproliferative glomerulopathies, but not when compared to proliferative glomerulopathies (p<0.05). No relation was found between genotype distribution and histological class or renal insufficiency (end-study serum creatinine = 1.4 mg/dl). The genotype R/R131 was more prevalent in lupus nephritis patients presenting complement 3 (C3) consumption and higher antinuclear factor (ANF) titers, but not in those with antidouble- stranded DNA or antiphospholipid antibodies (p>0.05). We concluded that a skewed distribution of the FcgRIIa genotypes with R/R131 predominance may contribute to the development of lupus nephritis and proliferative glomerulopathy. In Brazilian patients, this polymorphism is also related to more intense lupus activity (ANF > 1/100 and C3 consumption).
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Anticorpos anti-proteína p ribossômica: um potencial marcador sorológico para glomerulonefrite lúpica membranosa / Antibodies to ribosomal P proteins: a potential serological marker for lupus menbranous glomerulonphritisAna Patricia do Nascimento 09 February 2007 (has links)
O anticorpo anti-proteína P ribossomal é um marcador sorológico do lúpus eritematoso sistêmico. Nós avaliamos a relevância do mesmo em discriminar os padrões histopatológicos de nefrite lúpica. O anti-P foi detectado em 18/81(22%) dos pacientes com envolvimento renal confirmado por biópsia. Foi observada uma freqüência aumentada deste anticorpo em pacientes com classe V (72%) comparado com outras classes de nefrite (28%), p=0.005. Dentro do esperado, pacientes anti-P positivos tiveram um nível médio de proteinúria mais elevado que pacientes anti-P negativos (6,4 + 4,8 vs. 4,7 + 3,9 g/dl, p= 0,046). É ainda interessante que a maioria dos pacientes com anti-P isolado tinha classe V, e 71%apresentaram o padrão membranoso puro. O anti-P parece ser um novo marcador sorológico para a nefrite lúpica membranosa. / Anti-ribosomal P antibody is a serological marker for systemic lupus erythematosus. We have evaluated its relevance in discriminating histopathologic patterns of lupus nephritis. Anti-P was detected in 18/81 (22%) patients with biopsy proven renal involvement. A higher frequency of this antibody was observed in patients with class V (72%) compared to other classes of renal disease (28%), p=0.005. Accordingly, anti-P positive patients had higher mean proteinuria level than anti-P antibody negative patients (6.4 + 4.8 vs. 4.7 + 3.9 g/dl, p= 0.046). Interestingly, the majority of patients with isolated anti-P had class V, and 71% displayed a pure membranous pattern. Anti-P seems to be a novel serological marker for membranous lupus nephritis.
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