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O Serviço Nacional de Informações (SNI): o Estado de Pernambuco vigiado

Nascimento, Dmitri Felix do 18 July 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-09T12:58:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Dmitri do Nascimento.pdf: 2108210 bytes, checksum: fa8b618e8861bba1285363fd0e9cdb68 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T12:58:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Dmitri do Nascimento.pdf: 2108210 bytes, checksum: fa8b618e8861bba1285363fd0e9cdb68 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-18 / Após o golpe civil-militar de 1964 e a queda do Governo João Goulart, as Forças Armadas se apressaram na formação de um aparato de repressão, um serviço de informações, que pudesse servir aos interesses dos detentores do regime. Foi preciso então a aprovação do projeto de lei nº 4.341 de junho de 1964 enviado ao Congresso Nacional engessado pela ditadura nas mãos do Presidente Castelo Branco que criava assim o Serviço Nacional de Informações (SNI). O Serviço, como era chamado, substituía o Serviço Federal de Informações e Contra-Informações (SFICI), e havia sido criado com poderes de grande envergadura, respondendo na cadeia hierárquica de poder apenas ao Presidente. Nos anos de 1964-1967 do Governo Castelo Branco, o chefe do SNI era o General Golbery de Couto e Silva, que havia projetado as funções do SNI para todas as esferas de poder dentro e fora do Estado. O papel de investigação e espionagem eram apenas umas das funções de que tratava o SNI. O objetivo maior seria construir uma ampla rede, uma comunidade de informações, que pudesse controlar as ações dos inimigos do regime (sindicatos, partidos de esquerda, intelectuais, estudantes), aqueles que se opunham ao mesmo, partindo da subordinação dos ministérios civis, Forças Armadas, autarquias e Polícias Estaduais. O SNI tinha a autonomia de abrir agências regionais nos pontos estratégicos do país. Pernambuco e sua capital, Recife, estavam entre as prioridades junto com outros centros urbanos na construção das agências regionais do SNI, facilitando assim a circulação das investigações e espionagem. A partir dos nossos estudos, observamos que no processo de consolidação do SNI em âmbito nacional, o centro das informações seria a Agência Central do Rio de Janeiro, que recebia informações diretamente das estruturas de repressão de Pernambuco, sendo isto fundamental nos primeiros anos da repressão.
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1964 na USP: O IPM da Faculdade de Medicina como uma produção da direita paulista / The University of São Paulo in 1964: the military-led investigations at the School of Medicine as a product of right-wing politics in São Paulo

Teixeira, Mônica 15 May 2018 (has links)
Em 1964, ao menos três IPMs foram instaurados em unidades da Universidade de São Paulo, com o objetivo de apurar atividades subversivas. O único deles a ter efeitos jurídicos no âmbito do Ato Institucional de 9 de abril de 1964 foi o IPM da Faculdade de Medicina, com base no qual o governador demitiu sete professores de vários departamentos (Erney Camargo, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Thomas Maack, Luiz Rey, Pedro Henrique Saldanha, Julio Pudles, Reynaldo Chiaverini). O trabalho pretende mostrar a contribuição da doutrina da Guerra Revolucionária, adotada pelos oficiais superiores das Forças Armadas, para a instauração de IPMs e seu papel no conflito de correntes internas a essas mesmas Forças Armadas, que se manifestou com intensidade nos primeiros meses do governo Castelo Branco. Em particular, o IPM da Medicina demonstra a convergência entre o impulso geral proveniente da doutrina da Guerra Revolucionária e interesses dos que detinham o poder de administrar a Universidade de São Paulo buscando evitar mudanças. / In 1964 at least three Military Police Investigations (IPM in the Portuguese language acronym) were launched in schools of the University of São Paulo, with the stated objective of assessing and curtailing subversive activities. Only one of these had juridical effects, derived from the Institutional Act of April 9, 1964, which was the IPM on the Medical School. Based on it, the State Governor fired seven professors from several departments (Erney Camargo, Luiz Hildebrando Pereira da Silva, Thomas Maack, Luiz Rey, Pedro Henrique Saldanha, Julio Pudles, Reynaldo Chiaverini). This work aims at demonstrating the contribution of the Revolutionary War doctrine, which was at the time adopted by the Brazilian military, for the conduction of the IPM investigation, as well as its role in internal dissensions existing in the Brazilian Armed Forces which manifested itself intensely during the first months of the Castelo Branco government. Particularly, the Medical School IPM can be seen as demonstrating convergence between the momentum given by the Revolutionary War doctrine to the investigation, and the special interests of those who had the power and authority to manage the University of São Paulo with the objective of precluding change.
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O golpe e a ditadura de 1964 : uma análise a partir de livros didáticos do PNLD (2015-2017)

Souza, Rafael Policeno de January 2017 (has links)
Esta dissertação busca discutir, o conhecimento veiculado pelos livros didáticos sobre o processo histórico que engendrou o Golpe civil-militar e a posterior consolidação da Ditadura (1964-1985), a partir dos materiais didáticos oferecidos às escolas. Abordo o caso do ensino médio, onde atuo como professor de história na rede estadual do Rio Grande do Sul. A proposta parte da análise dos livros didáticos distribuídos aos alunos de todo o Brasil através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, a partir do seu programa PNLD – Programa Nacional do Livro Didático. Para tal empreitada foi necessário estabelecer uma reflexão crítica entre a pesquisa científica desenvolvida pela historiografia acadêmica e o conteúdo dos livros didáticos recebidos pelas escolas. Pautou-se pelo recorte de quatro tópicos amplamente abordados pela historiografia; a saber: agentes do golpe e nomenclaturas do processo histórico, agentes e beneficiados pela Ditadura, repressão e luta armada e o problema da transição. Atentou-se para as implicações políticas que a História do Tempo Presente carrega, bem como para as limitações implícitas que incidem na composição do livro didático. / This dissertation seeks to discuss the knowledge conveyed by textbooks about the historical process that engendered the Civil-Military Coup and the subsequent consolidation of the Dictatorship (1964-1985), from the didactic materials offered to the schools. I approach the case of high school, where I work as a history teacher in the state network of Rio Grande do Sul. The proposal starts from the analysis of textbooks distributed to students throughout Brazil through the National Fund for Education Development, from its program PNLD - National Program of Didactic Book. For this work it was necessary to establish a critical reflection between the scientific research developed by academic historiography and the content of textbooks received by the schools. It was guided by the clipping of four topics broadly covered by historiography; namely agents of the coup and nomenclatures of the historical process, agents and beneficiaries of the dictatorship, repression and armed struggle and the problem of transition. It was addressed to the political implications that the History of Present Time carries, as well as to the implicit limitations that affect the composition of the textbook.
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Acadêmicos da UFRGS e comissão especial de investigação sumária no ano de 1964

Cerutti, Marcos Fontana 16 August 2010 (has links)
Submitted by Vanessa Nunes (vnunes@unisinos.br) on 2015-03-21T14:06:40Z No. of bitstreams: 1 MarcosCeruttiEducacao.pdf: 1503624 bytes, checksum: 2293c89637cb67e742ecc58fda211004 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-21T14:06:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarcosCeruttiEducacao.pdf: 1503624 bytes, checksum: 2293c89637cb67e742ecc58fda211004 (MD5) Previous issue date: 2010 / Nenhuma / A Comissão Especial de Investigação Sumária (CEIS), instalada na UFRGS logo após o golpe militar/64, tinha como objetivo investigar os atos subversivos de professores, funcionários e estudantes dentro da instituição. A presente pesquisa busca saber como tal acontecimento repercutiu na trajetória de vida de alguns estudantes envolvidos naquele contexto. Para tal, utiliza a metodologia da história oral, por meio de cinco entrevistas, além de análise documental (atas, transcrições de depoimentos, fichas de informações, ofícios) e matérias do jornal Correio do Povo no ano de 1964. A pesquisa refere a sociedade da época, destacando o clima de efervescência política e social, o movimento estudantil no Rio Grande do Sul na década de 1960 e conclui com considerações acerca do processo de pesquisa que lida com memória e com algumas constatações em torno da repressão institucionalizada na UFRGS, como a reação dos professores, funcionários e, principalmente, dos estudantes diante da instalação e dos trabalhos da CEIS. / The Special Commission of Summary Investigation (SCSI) placed at UFRGS soon after the military coup/64, had the aim of investigating the subversive acts of the teachers, employees and students inside the institution. This research looks for knowing how that happening reverberated along the life trajectory of some students involved in that context. For that, it uses the oral history methodology, through five interviews, beyond document analysis (records, testimonies transcriptions, information lists, and letters) and Correio do Povo newspaper articles from 1964. The research refers to the society of that time, highlighting the political and social effervescence environment, the student movement in Rio Grande do Sul in the decade of 1960 and it concludes based on consideration concerning the research process, which deals with memory and with some findings about the institutionalized repression at UFRGS, as the reaction of the teachers, employees a nd, mainly, the students in front of the installation and the works of SCSI.
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GUERRAS DE MEMÓRIAS E OS 50 ANOS DO GOLPE DE 1964: MIDIATIZAÇÃO DO PASSADO EM ESPECIAIS DO JORNALISMO DIGITAL

Martins, Allysson Viana 11 July 2017 (has links)
Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2017-10-31T14:22:55Z No. of bitstreams: 1 Guerras de memórias e os 50 anos do golpe de 1964- midiatização do passado em especiais do jornalismo digital.pdf: 29198329 bytes, checksum: 466f0209bd6fc6b1254aa4a7df4ca5c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2017-10-31T19:03:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Guerras de memórias e os 50 anos do golpe de 1964- midiatização do passado em especiais do jornalismo digital.pdf: 29198329 bytes, checksum: 466f0209bd6fc6b1254aa4a7df4ca5c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-31T19:03:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerras de memórias e os 50 anos do golpe de 1964- midiatização do passado em especiais do jornalismo digital.pdf: 29198329 bytes, checksum: 466f0209bd6fc6b1254aa4a7df4ca5c8 (MD5) / CNPQ / A narrativa histórica oficial de um período não coincide sempre com as recordações de grupos e indivíduos. As guerras de memórias surgem nesse processo, quando o estado promove os silenciamentos para a constituição de uma história. A interface história-mídia-memória põe em perspectiva os meios de comunicação, que nunca estiveram em posições tão proeminentes nas sociedades como desde a última década do século passado, em consonância com as teorias da midiatização. Os jornais representam uma inscrição da realidade histórica de determinada época, uma espécie de rascunho da história e da memória coletiva. A memória também não possuía uma função tão preponderante e fulcral como nas sociedades midiatizadas, digitais e conectadas, refletindo até na produção do jornalismo digital. Uma investigação das guerras de memórias sobre a efeméride do cinquentenário do golpe nesse mais recente (ciber)espaço midiático se apresenta, portanto, com uma conjunção de fatores propícios, sobretudo tendo como estudo de caso os especiais jornalísticos digitais. Para isso, evidenciamos as produções dos sites jornalísticos de veículos relevantes no período do golpe, como Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, e de dois nativos digitais: portal G1, do maior grupo midiático do país, e o Último Segundo, setor jornalístico do portal iG, sem tradição no ramo da informação. O principal objetivo desta tese é avaliar de que maneira a mídia conduz à estabilização da história nos períodos e processos das guerras de memórias, em uma situação de midiatização e em um (ciber)espaço de novas configurações da mídia e da memória, tendo como base as produções dos especiais do jornalismo digital sobre a efeméride dos 50 anos do golpe. Para isso, articulamos teórico-metodologicamente as guerras de memórias e as teorias da midiatização, com a exploração e a representação através dos métodos de observação e de descrição. Os especiais concebem o golpe e a ditadura militar como algo negativo e pernicioso para a história do país, embora o G1 e O Estado de S. Paulo apresentem um pouco de complacência com os golpistas, ao utilizarem das críticas destes contra João Goulart e Leonel Brizola. Este veículo paulista foi o único que não produziu uma narrativa multimídia ao preferir uma hierarquia jornalística padrão. Os demais, contudo, trouxeram um tom mais didático e histórico, com fontes e referências ao final e com apresentação cronológica dos acontecimentos. Todos os quatro especiais possuíam documentos históricos em imagem, áudio ou vídeo, com o Último Segundo sendo o único a não ter jornais históricos do período do golpe e da ditadura. Mesmo não fazendo parte de um grupo midiático, poderia trazer conteúdos jornalísticos históricos de outras empresas, como os demais. As guerras de memórias se evidenciaram, sobretudo, nas memórias individuais, que possuíam menos centralidade na narrativa e no discurso dos veículos, com exceção de O Estado de S. Paulo, com uma produção que prezou pelas memórias individuais dos entrevistados, mesmo sem apresentar contradições.
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Liberdade, liberdade em tempos de repressão : do texto de Millôr Fernandes e Flávio Rangel aos palcos gaúchos

Krueger, Vladimir Fernando Schnee January 2014 (has links)
Este estudo aborda a obra Liberdade, liberdade, de Flávio Rangel e de Millôr Fernandes, no que diz respeito aos aspectos da dramaturgia e do espetáculo - anos de 1965, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e de 1979, em Porto Alegre. A pesquisa qualitativa de análise da obra tem enfoque histórico e é construída pelo recorte de vários textos que versam sobre liberdade em diferentes épocas. O corpus é examinado com base em estudos linguísticos de Affonso Romano de Sant’Anna, e o texto redigido é contextualizado no período ditatorial brasileiro. O estudo histórico e as considerações sobre o teatro são orientados pelas pesquisas de José Júlio Chiavenato, Boris Fausto, Maria Helena Moreira Alves, Caio Navarro de Toledo, Fernando Peixoto e Susana Kilpp. Em função do caráter de protesto, ao longo da dissertação são apresentados os grupos Opinião do Rio de Janeiro; Teatro de Arena de São Paulo; e Teatro de Arena de Porto Alegre. A primeira montagem de Liberdade, liberdade é analisada via críticas de Yan Michalski e de depoimentos de pessoas que estiveram na plateia. Esta pesquisa também comporta explanações teóricas acerca do trabalho de Carlos Carvalho, comentado por uma das atrizes que fez parte do elenco e por uma pessoa que esteve na plateia; apresenta as considerações de Claudio Heemann, crítico teatral que escrevia para o jornal Zero Hora; reflete acerca da validade do espetáculo para um processo de resistência, a partir de Brustein (1967); e discute a validade da segunda montagem da peça, em 1979, período de Anistia. Para que a reflexão proposta seja profícua, é importante entender como Liberdade, liberdade, em 1965, foi uma resposta da classe artística ao golpe militar. / This study approaches the work Liberdade, liberdade, by Flávio Rangel and Millôr Fernandes, concerning aspects of dramaturgy and spectacle – 1965, in Rio de Janeiro and São Paulo; and 1979, in Porto Alegre. The qualitative research that analyses the work has historical focus and it is constructed by clipping several texts which verse about freedom at different times. The corpus is examined based on linguistic studies of Affonso Romano de Sant'Anna, and the written text is contextualized in the Brazilian dictatorship period. The historical study and the considerations about the theater are guided by the research of José Júlio Chiavenato, Boris Fausto, Maria Helena Moreira Alves, Caio Navarro de Toledo, Fernando Peixoto and Susana Kilpp. Due to the character of protest, throughout the dissertation the following groups are presented: Opinião, from Rio de Janeiro; Teatro de Arena, from São Paulo; and Teatro de Arena, from Porto Alegre. The first season of Liberdade, liberdade is analyzed by criticism from Yan Michalski and testimonials from people who were in the audience. This research also includes theoretical explanations about the work of Carlos Carvalho, commented by one of the actresses who was part of the cast and by a person who was in the audience; presents considerations of Claudio Heemann, theater critic who used to write for the newspaper Zero Hora; reflects on the validity of the spectacle for a process of resistance, from Brustein (1967); and discusses the validity of the second season of the play, in 1979, Amnesty period. In order to make the reflection proposed fruitful, it is important to understand how Liberdade, liberdade, in 1965, was a response of the artistic class to the coup.
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A estratégia política do Correio da Manhã na campanha presidencial de 1922 / The political strategy of Correio da Manhã during presidential campaign of 1922

Pedro Henrique Lessa Torres 10 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / De abril de 1921 a julho de 1922, o Correio da Manhã empreendeu uma campanha cujo objetivo principal era impedir a chegada de Arthur Bernardes à presidência da República. Através da análise do discurso observamos que esta campanha obedeceu a uma estratégia e táticas bem definidas que, em linhas gerais, procuraram demonstrar que Arthur Bernardes era impopular, corrupto, e inimigo do exército, o que, segundo o jornal, justificaria a execução de um golpe militar para impedir a sua chegada ao poder e salvar o País.
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Entre o factual e o factível: o caráter insidioso dos narradores no romance "Antonio" (2007) / Between the factual and the doable: the insidious character of the narrators in the novel "Antonio" (2007)

Oliveira, Mariana Matheus Pereira de 01 February 2018 (has links)
Submitted by Mariana Matheus Pereira da Silva (mari_mrn@hotmail.com) on 2018-03-26T23:49:12Z No. of bitstreams: 1 dissertação versão final Mariana Oliveira.pdf: 1059879 bytes, checksum: 000cf3e3a550b221cf8e2a55edf1c3e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Laura Akie Saito Inafuko (linafuko@assis.unesp.br) on 2018-03-27T12:04:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_mmp_me_assis.pdf: 1059879 bytes, checksum: 000cf3e3a550b221cf8e2a55edf1c3e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-27T12:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_mmp_me_assis.pdf: 1059879 bytes, checksum: 000cf3e3a550b221cf8e2a55edf1c3e6 (MD5) Previous issue date: 2018-02-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente dissertação tem como intuito apresentar uma análise da configuração do narrador do romance Antonio (2007), de Beatriz Bracher. A estrutura narrativa do romance é formada de um conjunto de relatos, em que três narradores alternam suas versões, estabelecendo um jogo de diferentes perspectivas sobre o mesmo conflito familiar. Benjamim conduz a trama narrativa a fim de conhecer a sua identidade, mas diante da ausência de pistas materiais pauta-se nos relatos de três narradores suspeitos, cabendo a ele e também ao leitor avaliar a veracidade das versões sobre a sua história familiar vinculada às transformações sócio-históricas do Brasil. O romance é, assim, a história da derrocada de uma família paulistana de classe média/alta de origem burguesa atrelada ao período de efervescente modernização dos anos de 1950, perpassando pelos desdobramentos do golpe militar e o processo de redemocratização. Em vista desses elementos, o propósito é apreender como os narradores arquitetam suas versões para retratar diluição familiar, bem como apontar os conflitos sócio-históricos determinantes que culminaram na ditadura militar. / The present dissertation is intended to present an analysis of the configuration of the narrator of the novel Antonio (2007), by Beatriz Bracher. The narrative structure of the novel is formed from a set of stories, in which three narrators alternate their versions, setting up a game of different perspectives about the same family conflict. Benjamin conducts the narrative plot to know his identity, but in the absence of material clues regulate himself on the reports of three suspect narrators, befitting to him and also to the reader to evaluate the veracity of the versions about his family history linked to the socio-historical transformations of Brazil. The novel is, thus, the story of the collapse of a upper middle class family of bourgeois origin attached to the period of effervescent modernization of the 1950s, passing by the unfolding of the military coup and the process of redemocratization. In view of these elements, the purpose is to understand how the narrators plan their versions to describe family dilution, as well as to indicate the determinants socio-historical conflicts that culminated in the military dictatorship.
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A estratégia política do Correio da Manhã na campanha presidencial de 1922 / The political strategy of Correio da Manhã during presidential campaign of 1922

Pedro Henrique Lessa Torres 10 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / De abril de 1921 a julho de 1922, o Correio da Manhã empreendeu uma campanha cujo objetivo principal era impedir a chegada de Arthur Bernardes à presidência da República. Através da análise do discurso observamos que esta campanha obedeceu a uma estratégia e táticas bem definidas que, em linhas gerais, procuraram demonstrar que Arthur Bernardes era impopular, corrupto, e inimigo do exército, o que, segundo o jornal, justificaria a execução de um golpe militar para impedir a sua chegada ao poder e salvar o País.
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“Entreguemos a emprêsa ao povo antes que o comunista a entregue ao Estado”: os discursos da fração “vanguardista” da classe empresarial gaúcha na revista “Democracia e Emprêsa” do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais do Rio Grande do Sul : (1962-1971)

Moraes, Thiago Aguiar de January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:59:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437836-Texto+Completo-0.pdf: 8542569 bytes, checksum: a9f215f6ed56a9daa7cbe08b87d4f66f (MD5) Previous issue date: 2012 / This dissertation aims to analyse the discourse of the "vanguard" fraction of the businessmen from Rio Grande do Sul using the Democracia e Emprêsa journals published by the Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais do Rio Grande do Sul (IPESUL), from 1962 to 1971. The IPESUL was one of the regional segments of the central Institutos de Pesquisa e Estudos Sociais (IPÊS), located in Rio de Janeiro and in São Paulo. The numerous IPÊS, formed by civilians and military, launched a campaign to destabilize the João Goulart government in 1961 and contributed for his deposition. In 1964, several members of the IPÊS occupied high positions in the government. The discourses will be analyzed qualitatively and with the use of the concept of "ideology" as defined by John B. Thompson. We'll analyze how the articles in the journals were used, from 1962 to 1971, to stabilish or maintain relations of dominance between classes. In order to achieve our objective, this thesis was divided in three chapters, one on context and two with the analysis of the articles from the journals. In the first one, we'll deal with the foundation of the IPESUL, its founding partners and the campaign to destabilize the João Goulart government in Rio Grande do Sul, as well as with the institution's actions after the coup. We'll also work with the Democracia e Emprêsa journal, the editorial context in which it was published, the history of the journal per se and make some notes on the reception of the journal and the marketing strategies employed by its staff. In the second chapter, we'll analyze the point-of-view of the Rio Grande do Sul businessmen "vanguard" through essays on the idea of modernization of companies, on the defense of the "democracy", and on the opposition to "communism". In the third chapter, we'll work with the problems Brazil faced according to the social segment of the class we are analyzing and their suggestions on how to handle those issues. / Esta dissertação tem como objetivo principal analisar os discursos da fração de “vanguarda” da classe empresarial gaúcha através das edições da revista Democracia e Emprêsa, publicadas pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais do Rio Grande do Sul (IPESUL), no período de 1962 a 1971. O IPESUL era uma das seções regionais dos Institutos de Pesquisa e Estudos Sociais (IPÊS) centrais, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Os diversos IPÊS, formados por civis e militares, desencadearam uma campanha de desestabilização do governo de João Goulart a partir de 1961, e contribuíram para a sua deposição. Em 1964, muitos ipesianos ocuparam cargos de alto escalão no aparato estatal. Os discursos em questão serão analisados de forma qualitativa, e será utilizado o conceito de ideologia a partir de John B. Thompson. Analisaremos como os sentidos dos textos analisados foram utilizados entre 1962 e 1971 para estabelecer ou sustentar relações de dominação entre classes. Para cumprir este objetivo, o trabalho foi divido em três capítulos, um de contexto e dois de análise dos textos das revistas. No primeiro, abordaremos o processo de fundação do IPESUL, seus sócios-fundadores e a campanha de desestabilização do governo João Goulart no Rio Grande do Sul, bem como a atuação da entidade no pós-golpe. Além disso, trabalharemos com a revista Democracia e Emprêsa, o contexto do mercado editorial em que ela se insere, a história da revista em si e alguns apontamentos sobre a publicidade da revista e a recepção desta. No segundo analisaremos o ponto de vista da fração “vanguardista” da classe empresarial gaúcha através de textos sobre a idéia da modernização das empresas, a defesa da “democracia”, e a oposição ao “comunismo”. No terceiro abordaremos os problemas brasileiros identificados pela fração de classe referida e as propostas para solucioná-los.

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