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A palavra ofertada: uma análise retórica e formal dos hinos gregos e da tradição hínica grega e indiana / The word as an offering: a rhetorical and stylistic study of the Greek hymns and of the Greek and Indian hymnic traditionMacedo, José Marcos Mariani de 06 December 2007 (has links)
O objetivo do trabalho é analisar alguns elementos retóricos e estilísticos de certos hinos gregos de várias épocas. Partindo deles, são estudos também alguns hinos da tradição indiana mais antiga, contidos no Rig Veda, a fim de sugerir traços comuns a essas duas tradições hínicas indo-européias e as suas respectivas especificidades. A tese procura apontar, com base na leitura de hinos paradigmáticos, as estratégias formais dos poetas para louvar a divindade. A preocupação básica é com as estruturas dos hinos, com os expedientes de que se vale o poeta para expressar seu louvor. São descritos os meios com que, no hino grego, a divindade é atraída para perto e como, em certos poemas, essa convenção é quebrada para alcançar efeitos literários. Estudam-se pares contrastantes que estruturam a composição de determinados hinos e também como esse mesmo contraste, em outros casos, é deliberadamente borrado em benefício do louvor. Quanto aos hinos rigvédicos, sugere-se uma forma peculiar a partir do qual se estruturam, a saber, a partir do seu centro. Conclui-se que, em ambas as tradições - a grega e a indiana - o hino é uma oferenda que instaura entre deus e devoto uma relação de reciprocidade na qual ele próprio, hino, atua como objeto de troca - um objeto de troca digno da estima divina, que chama atenção sobre si mesmo à força da sua elaboração estilística e retórica. / This work aims at analyzing some rhetorical and stylistic features of some Greek hymns from various periods. Taking them as a starting point, some hymns from the Rig Veda will be studied as well, in order to assess certain common characteristics of both hymnic traditions and their peculiarities. Based on the close reading of the hymns, the author tries to show the poet\'s formal strategy to praise the deity. The structure of each hymn is a main concern, as are the devices used by the poet to give voice to his praise. As for the Greek hymns, it will be described how the poet persuades the deity to come near and how he builds his work based on contrasting pairs. As for the Rigvedic hymns, it is suggested that some of them are organized around its middle section. The conclusion to be drawn is that in both traditions - in the Greek and the Indian one - the hymn is an offering that creates a bond of reciprocity between deity and his worshipper. The hymn itself is valued in the exchange by means of its stylistic and rhetorical quality.
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As lições de história universal da Biblioteca Histórica de Diodoro de Sicília como processo educativo da humanidade. / The history lessons from the library history of Diodorus of Sicily as educative process of humanityMota, Cynthia Cristina de Morais 18 December 2008 (has links)
Diodoro de Sicília historiador que viveu no século I antes da época comum escreveu uma obra intitulada Biblioteca Histórica constituída de quarenta volumes dos quais restaram integrais apenas dos livros I ao V (fragmentos dos livros VI ao X), e dos livros XI ao XX (fragmentos dos livros XXI ao XL). O autor escreveu em sua monumental obra a história universal desde os primórdios (incluindo história egípcia, história dos povos bárbaros, história grega e romana) até à sua própria época (última data citada por Diodoro diz respeito à colonização de Tauromênion, empreendida no reinado de Otávio [XVI, VII, 1]). Entretanto, Diodoro nunca foi considerado, nem em sua própria época, nem em épocas posteriores, um historiador original: sua obra foi considerada uma cópia incessante de outros autores. O centro da controvérsia nos tempos modernos (a partir do século XIX) foi a Quellerforschung (pesquisa das fontes) que intentou buscar no texto diodoriano autores perdidos (que ele cita explicitamente em sua Biblioteca) da época helenística como se o mesmo apenas os tivesse copiado. Essa pesquisa teve por objetivo resgatar a originalidade da Biblioteca Histórica buscando conferir a seu autor a autoria de seus escritos. Longe de ser um mero copista, Diodoro é um historiador-educador que busca instruir seus leitores dando um caráter de utilidade no aprendizado de uma vida correta e justa. Pode-se dividir a Biblioteca em duas partes: a primeira (livros I ao V), de cunho etnográfico-geográfico, narra como os homens foram capazes de caminhar rumo à vida civilizada (ou não, no caso dos bárbaros). A recorrência dos termos parádoxa e thaumázein significando espanto, admiração e maravilhamento mostram como a humanidade foi capaz de superar as dificuldades de uma existência difícil e hostil tornando-se capaz de viver em sociedade. A segunda parte (livros XI ao XX) da Biblioteca, Diodoro dedica-se a narrar a história do mundo (especialmente a da Grécia) mostrando o exemplo dos grandes homens, sobretudo nos campos de batalha. Parádoxa deixa de significar maravilha ou espanto e, aliada à Fortuna (tých), ganha o sentido de contrário a toda expectativa. Assim, Diodoro mostra que a Divina Providência (theia pronoía) interfere nos assuntos humanos e cabe ao historiador mostrar como os grandes homens se comportaram diante dos sucessos / Diodorus Siculus a historian that lived in the first century before the Common Era wrote a work entitled Library of History constituted of forty volumes from which remained intact only the books I through V (fragments of the books VI through X), and from the books XI through XX (fragments of the books XXI through XL). The author wrote in this monumental work of universal history since the primordial times (including egyptian history, barbaric peoples history, greek and roman history) through his own (last date mentioned by Diodorus concerns the Tauromenion colonization that took place during the reign of Octavian [XVI, VII, 1]). However, Diodorus has never been considered, not even on his own time, nor in the eras after that, an original historian: His writings were considered an inexorable copy of others authors. The focus of this controversy in modern times (starting in the XIX century) was the Quelleforschung (sources research) that intended to search on the diodorian texts for lost authors (that he explicitly quotes in his Library) from the Hellenistic era as if they were solely copied. This research had for objective to reclaim the originality of the Library of History seeking to confer to its author the authorship of his writings. Far from being a mere copyist, Diodorus is a historian-educator that seeks to instruct his readers giving a utility character in the learning of a correct and just life. The Library can be divided in two parts: the first one (books I to V), of ethnographicgeographical connotation, narrates how humankind was able to walk towards civilization (or not, in the case of the barbarians). The recurrent terms parádoxa and thaumázein meaning amazement, admiration and marvelous-ment, show how humanity was capable of overcoming the difficulties of a hostile existence and becoming apt to live in society. The second part (books XI to XX) of the Library, Diodorus dedicates into narrating the history of the world (specially Greece), by setting the example of great men, especially in the battle field. Parádoxa does not signify marvelous or amazed and, allied to Fortune (tých), it gains the meaning of contrary to all expectations. Hence, Diodorus shows that the Divine Providence (theia pronoía) interfere in human business and its up to the historian demonstrate how the great men behaved facing the success and failures of existence. The moralizing character from the Library attributes to history an extremely important role, for it is up to it demonstrate who deserves to figurate in glory or abasement through the perennially that only history can confer. Diodorus behaves as a judge that points out those who, in their acts, have succeeded and made mistakes, not only narrating the facts, but incentivizing his reader to a virtuous behavior and to a moral aret.
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Paisagem sagrada e paisagem política: os espaços sagrados de Gela, Sicília - séculos VII-III a.C. / Sacred and Power Landscapes: the sacred spaces of Gela, Sicily - VII-III century B.C.Tabone, Danilo Andrade 06 March 2013 (has links)
A partir de sua fundação em 689/8 a.C. Gela, pólis siciliana, iniciou a ocupação do território (a khóra) ao redor da área urbana (a ásty). No século VI a.C. essa ocupação atingiu seu ápice, extendendo-se pelos vales dos rios Salso, Gelas-Maroglio e Dirillo e pela região montanhosa a norte da planície de Gela, quando entraram em contato tanto com os nativos quanto com outros gregos estabelecidos nas regiões de fronteiras. Nota-se a relação entre a definição desse território que os gelenses procuraram ocupar - com intenções de uso agrário - e a fundação de santuários, fato que se percebe em diversas pólis gregas tanto balcânicas quanto coloniais, mas que se mostra com muito mais clareza nas apoikias, e com especial ênfase em Gela. Assim como é notável a relação entre esses santuários e a vida política gelense. É sobre esse processo de definição política do território através do domínio religioso representado pelos espaços sagrados, assim como sobre os modos de contato e transformação das sociedades que se procurará trabalhar. / From this founding in 689/8 B.C. Gela, a sicilian polis, began the occupation of their territory - the khóra - around the urban center - the ásty. In the sixth century B.C. this occupation reached its maximum, extending through the valleys of the rivers Salso, Gelas-Maroglio and Dirillo, and through the montainous region north the Geloan Plain; when in contacted whith natives populations and with other Greeks established in the frontiers. It is remarkable the relationship between the definition of this territory that the geloans sought to occupy - with intentions of agrarian use - and the founding of sanctuaries. What we see in various balkan and colonial poleis, but that much more visible in the apoikias, Gela especially. As is noteworthy the relationship between these sanctuaries and the geloan political life. Is about this process of political definition of the territory through the religious domain represented by the sacred spaces, as well as on the modes of contact and transformation of societies that seek to discuss.
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Um estudo sobre a evolução histórica da apicultura. / A study on the historical evolution of beekeeping.SANTOS, José Ozildo dos. 04 June 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-06-04T17:43:25Z
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Previous issue date: 2015 / A chamada Apicultura moderna começou a se desenvolver a partir do século XVIII.
No entanto, o consumo do mel é algo que remonta ao período Paleolítico Superior. As
pinturas rupestres de Zimbábue, mais precisamente aquela localizada no pequeno
abrigo de Toghawana Dam, possuindo quase 10.000 anos, são, até o presente, o mais
antigo registro da coleta do mel de abelha promovida pelo homem. No antigo Egito,
cerca de vinte e quatro séculos antes de Cristo, a Apicultura já era uma atividade muito
comum. Várias representações datadas daquela época e encontradas no Templo ao
Sol, em Abu Gourab, mostram cenas onde aparecem homens promovendo a extração
e o armazenamento do mel. Se a Apicultura entre os egípcios ganhou forma, no
mundo grego ela foi objeto dos primeiros tratados científicos. Xenofonte, Aristóteles e
Hipócrates dedicaram longas páginas às abelhas e ao mel, enquanto produto
alimentar e medicamento. Os gregos também produziram excelentes bebidas a partir
do mel, apresentando-o como sendo ‘o néctar dos deuses’. No mundo árabe, o
destaque para a Apicultura foi relevante nas obras produzidas por Avicena, cujos
compêndios médicos foram utilizados na Europa até o século XVIII. Contudo, foi a
partir do Império romano que a Apicultura - enquanto atividade econômica - passou a
ser estimulada, principalmente, pela necessidade de se produzir velas, a partir da cera
apícola. Diante desta necessidade e da importância medicinal dada ao mel, a
Apicultura [com suas novas técnicas de manejo] se expandiu por todos os reinos
conquistados pelos romanos, fato que assinalou o início da chamada Apicultura
Moderna. O presente trabalho tem por objetivo promover uma abordagem sobre a
evolução histórica da Apicultura em seus primórdios. / The so-called modern Beekeeping began to develop from the eighteenth century.
However, the honey consumption is something that goes back to the Upper Paleolithic
period. The cave paintings of Zimbabwe, more precisely the one located in the small
shelter Toghawana Dam, owning nearly 10,000 years are, to date, the earliest record
of man promoted by bee honey collection. In ancient Egypt, about twenty-four
centuries before Christ, the Beekeeping was already a very common activity. Several
representations dated at that time and found in the Temple of the Sun in Abu Gourab
show scenes where men appear promoting the extraction and storage of honey. If
Beekeeping among the Egyptians took shape in the Greek world it was the first
scientific treatises object. Xenophon, Aristotle and Hippocrates devoted long pages to
bees and honey, as a food product and medicine. The Greeks also produced excellent
drinks from honey, presenting it as ‘the nectar of the gods'. In the Arab world, especially
the Beekeeping was relevant in the works produced by Avicenna, whose medical
textbooks have been used in Europe until the eighteenth century. However, it was from
the Roman Empire to the Beekeeping - while economic activity - has to be stimulated
mainly by the need to produce candles from bee wax. Faced with this necessity and
importance given to medicinal honey, beekeeping [with its new management
techniques] expanded by all the kingdoms conquered by the Romans, a fact that
marked the beginning of the call Beekeeping Modern. This work aims to promote an
approach to the historical evolution of Beekeeping in its infancy.
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Thrênos e goos: lamento e murmurio de andromaca / Thrênos and goos: lament and murmur of andromacheBisol, Luciano Heidrich January 2016 (has links)
BISOL, Luciano Heidrich. Threnos e Goos: lamento e murmurio de Andromaca. 2016. 93f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-04T13:54:14Z
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Previous issue date: 2016 / O presente trabalho inclina-se sobre o mito grego de Andrômaca e tem por objetivo delimitar os caracteres de sua representação. Consideraremos a evolução das condições de performance da autocaracterização da personagem, paralela à evolução de dois gêneros do discurso – os lamentos fúnerarios thrênos (θρῆνος) e goos (γόος). Estas duas formas de lamento ritualístico manifestam-se sob forma de hexâmetros em Homero e de versos elegíacos em Eurípides. Nesses lamentos, uma série de topoi – marido, cidade, viuvez, maternidade, alcova – são utilizados pelos autores para delimitar os temas abrangidos pela personagem. Esta pesquisa investiga a autocaracterização feminina na Antiguidade. Buscamos reconhecer as relações entre discurso e performance na épica e na tragédia. Primeiramente, apresentamos um estudo em torno das origens do mito e sua circulação, principalmente, entre autores da Antiguidade. Em seguida realizamos um estudo antropoliterário em torno dos estatutos sociais femininos na Antiguidade, especialmente, na polis ateniense do século quinto. Sugerimos que esses estatutos dependem da relação da mulher com sua alcova (θάλαμος). Esses estatutos serão discutidos através, sobretudo, do drama selecionado de Eurípides. Por fim, verificamos a autocaracterização da personagem especificamente em uma série de três lamentos encontrados na Ilíada de Homero (cantos VI, XXII e XXIV); e no lamento elegíaco (v. 102 - 116) na tragédia Andrômaca (c. 425 a.C.) de Eurípides (c. 480 - 406 a.C.).
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Os muros da cidade / Les murs de la citéLeonardo Passinato e Silva 15 April 2013 (has links)
L\'activité législative dans l\'Antiquité a sens cosmique, puisqu\'elle traite de l\'organisation de l\'espace habité par l\'être humain. La pratique politique a été placée sous la protection des murs de la cité et de la loi. Ce travail vise à démontrer la fonction de la loi et des législateurs dans la formation de l\'espace urbain grec et romain. / A atividade legislativa na Antiguidade tem significado cósmico, uma vez que lida com a organização do espaço habitado pelo ser humano. A prática política foi situada sob a proteção concreta dos muros da cidade e da lei. Este trabalho pretende demonstrar a função da legislação e dos legisladores na conformação do espaço urbano grego e romano.
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A palavra ofertada: uma análise retórica e formal dos hinos gregos e da tradição hínica grega e indiana / The word as an offering: a rhetorical and stylistic study of the Greek hymns and of the Greek and Indian hymnic traditionJosé Marcos Mariani de Macedo 06 December 2007 (has links)
O objetivo do trabalho é analisar alguns elementos retóricos e estilísticos de certos hinos gregos de várias épocas. Partindo deles, são estudos também alguns hinos da tradição indiana mais antiga, contidos no Rig Veda, a fim de sugerir traços comuns a essas duas tradições hínicas indo-européias e as suas respectivas especificidades. A tese procura apontar, com base na leitura de hinos paradigmáticos, as estratégias formais dos poetas para louvar a divindade. A preocupação básica é com as estruturas dos hinos, com os expedientes de que se vale o poeta para expressar seu louvor. São descritos os meios com que, no hino grego, a divindade é atraída para perto e como, em certos poemas, essa convenção é quebrada para alcançar efeitos literários. Estudam-se pares contrastantes que estruturam a composição de determinados hinos e também como esse mesmo contraste, em outros casos, é deliberadamente borrado em benefício do louvor. Quanto aos hinos rigvédicos, sugere-se uma forma peculiar a partir do qual se estruturam, a saber, a partir do seu centro. Conclui-se que, em ambas as tradições - a grega e a indiana - o hino é uma oferenda que instaura entre deus e devoto uma relação de reciprocidade na qual ele próprio, hino, atua como objeto de troca - um objeto de troca digno da estima divina, que chama atenção sobre si mesmo à força da sua elaboração estilística e retórica. / This work aims at analyzing some rhetorical and stylistic features of some Greek hymns from various periods. Taking them as a starting point, some hymns from the Rig Veda will be studied as well, in order to assess certain common characteristics of both hymnic traditions and their peculiarities. Based on the close reading of the hymns, the author tries to show the poet\'s formal strategy to praise the deity. The structure of each hymn is a main concern, as are the devices used by the poet to give voice to his praise. As for the Greek hymns, it will be described how the poet persuades the deity to come near and how he builds his work based on contrasting pairs. As for the Rigvedic hymns, it is suggested that some of them are organized around its middle section. The conclusion to be drawn is that in both traditions - in the Greek and the Indian one - the hymn is an offering that creates a bond of reciprocity between deity and his worshipper. The hymn itself is valued in the exchange by means of its stylistic and rhetorical quality.
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Paisagem sagrada e paisagem política: os espaços sagrados de Gela, Sicília - séculos VII-III a.C. / Sacred and Power Landscapes: the sacred spaces of Gela, Sicily - VII-III century B.C.Danilo Andrade Tabone 06 March 2013 (has links)
A partir de sua fundação em 689/8 a.C. Gela, pólis siciliana, iniciou a ocupação do território (a khóra) ao redor da área urbana (a ásty). No século VI a.C. essa ocupação atingiu seu ápice, extendendo-se pelos vales dos rios Salso, Gelas-Maroglio e Dirillo e pela região montanhosa a norte da planície de Gela, quando entraram em contato tanto com os nativos quanto com outros gregos estabelecidos nas regiões de fronteiras. Nota-se a relação entre a definição desse território que os gelenses procuraram ocupar - com intenções de uso agrário - e a fundação de santuários, fato que se percebe em diversas pólis gregas tanto balcânicas quanto coloniais, mas que se mostra com muito mais clareza nas apoikias, e com especial ênfase em Gela. Assim como é notável a relação entre esses santuários e a vida política gelense. É sobre esse processo de definição política do território através do domínio religioso representado pelos espaços sagrados, assim como sobre os modos de contato e transformação das sociedades que se procurará trabalhar. / From this founding in 689/8 B.C. Gela, a sicilian polis, began the occupation of their territory - the khóra - around the urban center - the ásty. In the sixth century B.C. this occupation reached its maximum, extending through the valleys of the rivers Salso, Gelas-Maroglio and Dirillo, and through the montainous region north the Geloan Plain; when in contacted whith natives populations and with other Greeks established in the frontiers. It is remarkable the relationship between the definition of this territory that the geloans sought to occupy - with intentions of agrarian use - and the founding of sanctuaries. What we see in various balkan and colonial poleis, but that much more visible in the apoikias, Gela especially. As is noteworthy the relationship between these sanctuaries and the geloan political life. Is about this process of political definition of the territory through the religious domain represented by the sacred spaces, as well as on the modes of contact and transformation of societies that seek to discuss.
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As lições de história universal da Biblioteca Histórica de Diodoro de Sicília como processo educativo da humanidade. / The history lessons from the library history of Diodorus of Sicily as educative process of humanityCynthia Cristina de Morais Mota 18 December 2008 (has links)
Diodoro de Sicília historiador que viveu no século I antes da época comum escreveu uma obra intitulada Biblioteca Histórica constituída de quarenta volumes dos quais restaram integrais apenas dos livros I ao V (fragmentos dos livros VI ao X), e dos livros XI ao XX (fragmentos dos livros XXI ao XL). O autor escreveu em sua monumental obra a história universal desde os primórdios (incluindo história egípcia, história dos povos bárbaros, história grega e romana) até à sua própria época (última data citada por Diodoro diz respeito à colonização de Tauromênion, empreendida no reinado de Otávio [XVI, VII, 1]). Entretanto, Diodoro nunca foi considerado, nem em sua própria época, nem em épocas posteriores, um historiador original: sua obra foi considerada uma cópia incessante de outros autores. O centro da controvérsia nos tempos modernos (a partir do século XIX) foi a Quellerforschung (pesquisa das fontes) que intentou buscar no texto diodoriano autores perdidos (que ele cita explicitamente em sua Biblioteca) da época helenística como se o mesmo apenas os tivesse copiado. Essa pesquisa teve por objetivo resgatar a originalidade da Biblioteca Histórica buscando conferir a seu autor a autoria de seus escritos. Longe de ser um mero copista, Diodoro é um historiador-educador que busca instruir seus leitores dando um caráter de utilidade no aprendizado de uma vida correta e justa. Pode-se dividir a Biblioteca em duas partes: a primeira (livros I ao V), de cunho etnográfico-geográfico, narra como os homens foram capazes de caminhar rumo à vida civilizada (ou não, no caso dos bárbaros). A recorrência dos termos parádoxa e thaumázein significando espanto, admiração e maravilhamento mostram como a humanidade foi capaz de superar as dificuldades de uma existência difícil e hostil tornando-se capaz de viver em sociedade. A segunda parte (livros XI ao XX) da Biblioteca, Diodoro dedica-se a narrar a história do mundo (especialmente a da Grécia) mostrando o exemplo dos grandes homens, sobretudo nos campos de batalha. Parádoxa deixa de significar maravilha ou espanto e, aliada à Fortuna (tých), ganha o sentido de contrário a toda expectativa. Assim, Diodoro mostra que a Divina Providência (theia pronoía) interfere nos assuntos humanos e cabe ao historiador mostrar como os grandes homens se comportaram diante dos sucessos / Diodorus Siculus a historian that lived in the first century before the Common Era wrote a work entitled Library of History constituted of forty volumes from which remained intact only the books I through V (fragments of the books VI through X), and from the books XI through XX (fragments of the books XXI through XL). The author wrote in this monumental work of universal history since the primordial times (including egyptian history, barbaric peoples history, greek and roman history) through his own (last date mentioned by Diodorus concerns the Tauromenion colonization that took place during the reign of Octavian [XVI, VII, 1]). However, Diodorus has never been considered, not even on his own time, nor in the eras after that, an original historian: His writings were considered an inexorable copy of others authors. The focus of this controversy in modern times (starting in the XIX century) was the Quelleforschung (sources research) that intended to search on the diodorian texts for lost authors (that he explicitly quotes in his Library) from the Hellenistic era as if they were solely copied. This research had for objective to reclaim the originality of the Library of History seeking to confer to its author the authorship of his writings. Far from being a mere copyist, Diodorus is a historian-educator that seeks to instruct his readers giving a utility character in the learning of a correct and just life. The Library can be divided in two parts: the first one (books I to V), of ethnographicgeographical connotation, narrates how humankind was able to walk towards civilization (or not, in the case of the barbarians). The recurrent terms parádoxa and thaumázein meaning amazement, admiration and marvelous-ment, show how humanity was capable of overcoming the difficulties of a hostile existence and becoming apt to live in society. The second part (books XI to XX) of the Library, Diodorus dedicates into narrating the history of the world (specially Greece), by setting the example of great men, especially in the battle field. Parádoxa does not signify marvelous or amazed and, allied to Fortune (tých), it gains the meaning of contrary to all expectations. Hence, Diodorus shows that the Divine Providence (theia pronoía) interfere in human business and its up to the historian demonstrate how the great men behaved facing the success and failures of existence. The moralizing character from the Library attributes to history an extremely important role, for it is up to it demonstrate who deserves to figurate in glory or abasement through the perennially that only history can confer. Diodorus behaves as a judge that points out those who, in their acts, have succeeded and made mistakes, not only narrating the facts, but incentivizing his reader to a virtuous behavior and to a moral aret.
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Fertilidade e prosperidade na Asty de Corinto: o Santuário de Deméter e Koré nos períodos arcaico e clássicoVirgolino, Mariana Figueiredo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-02-06T17:06:37Z
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Previous issue date: 2013 / O objetivo desta dissertação é perceber como o santuário de Deméter e Koré localizado na ásty da pólis de Corinto se configurava durante os Períodos Arcaico (séculos VIII-VI a.C) e Clássico (séculos V e IV a.C) como um lugar antropológico, ou seja, um espaço identitário, histórico e relacional. Acreditamos que ali as mulheres coríntias podiam tanto construir e reforçar sua posição de cidadãs através das práticas religiosas. A tirania Cypsélida buscou beneficiar cultos populares como o de Deméter e Koré, ao mesmo tempo que bucava modos de inibir a influência aristocrática.Vemos, todavia, que a harmonia entre os grupos femininos da cidade não era completa, uma vez que oblações votivas de alto custo marcavam o contraste social entre as mais abastadas e as pertencentes às camadas mais humildes. Os banquetes que ocorriam no santuário refletem o pertencimento das mulheres coríntias ao corpo social e cívico através da promoção de uma “cidadania religiosa”. Entendemos ainda que as transformações arquitetônicas a que o sítio foi exposto são materializações da história e dos acontecimentos políticos da Grécia como um todo e de Corinto em particular. Naquele espaço religioso as mulheres publicizavam a esfera doméstica e suas atividades, rompendo as fronteiras entre os espaços público e privado de uma maneira que invertia, renovava e reforçava os valores vigentes na pólis. / The aim of this dissertation is to understand how the sanctuary of Demeter and Kore situated at the ásty of the polis of Corinth was set in the Archaic (8th – 6th BC.) and Classical (5th – 4th BC.). Periods as an anthropological place, namely, an identitarian, historic and relational space. We believe that in that site the Corinthian women could build and reinforce their position as citizens through religious practices. The Cypselid tirany pursued to beneficiate popular cults like the one of Demeter and Kore at the same time it searched for ways to inhibit the aristocratic influence. However, we see that the harmony between the feminine groups of the city was not complete since the high cost votive offers marked the social contrast among the well-off ones and the ones that belonged to the humble stratum. The banquets that occurred at the sanctuary reflect the belongingness of the corinthian women to the social and civic body through a “religious citizenship”. We understand yet that architectonic transformations that the site was exposed to are materializations of the history and politic events of Greece as a whole and of Corinth in particular. In that religious space the women made public the domestic sphere and its activities, rupturing the frontiers between public and private spaces in a way that reserved, renewed and reinforced the values that prevailed at the polis.
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