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A práxis educativa entre direção e base no partido revolucionário = uma análise a partir de Gramsci / The educational praxis between direction and base in the revolutionary party : a Gramscian analysis

Rodrigues, Jefferson Vasques, 1977- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Renê José Trentin Silveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-19T14:11:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_JeffersonVasques_M.pdf: 1000150 bytes, checksum: 7304092c9acdec8d1221ac284e53fd94 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Partindo da compreensão de que, por determinações materiais e históricas, a direção partidária se apresenta como pólo teórico no papel de educador-dirigente, e a base partidária, como pólo prático no papel de educando-dirigido, busco analisar as características dessa relação dentro da estrutura organizativa do partido revolucionário (proposto originalmente por Lênin) e, conseqüentemente, a importância da práxis educativa nessa relação-eixo (dirigente-dirigido) para o processo revolucionário como um todo. Interessa avaliar as possibilidades de uma práxis educativa emancipadora entre esses dois sujeitos, em que se desenvolva a autonomia dos educandos (base/classe) e se garanta a educação do próprio educador (direção/partido). Para tanto, realizo uma pesquisa bibliográfica através do instrumental conceitual de Antonio Gramsci, abordando, no primeiro capítulo, a presença da práxis educativa no processo revolucionário como um todo; no segundo capítulo, o partido revolucionário como educador coletivo; e, no terceiro capítulo, o objeto desta pesquisa, a práxis educativa entre direção e base em seu interior. Por fim, avalio, de forma preliminar, o partido revolucionário e sua práxis educativa no Brasil atual. Ao final deste estudo, concluo pela vigência e validade dos princípios organizativos e educativos do partido revolucionário, apesar da conjuntura de crise que assola as organizações da classe. Também reafirmo a importância fundamental da práxis educativa entre direção e base, que pode potencializar, através da unidade dinâmica entre teoria e prática, o processo revolucionário, ou pô-lo em risco, se apresenta deformações que separam de forma estanque dirigentes (polo teórico) e dirigidos (pólo prático). / Abstract: Based on the understanding that, for historical and material determinations, the party leadership is presented as a theoretical pole in the role of educator-leader, and the party base, as a practical pole in the role of learner-followers, I analyze the characteristics of this relationship within the framework organization of the revolutionary party (originally proposed by Lenin) and, consequently, the importance of educational praxis that this relationship-axis (leader-follower) to the revolutionary process as a whole. I want to evaluate the possibilities of an emancipator educational practice between these two subjects able to develop the autonomy of learners (base/class) and ensuring the education of the educator himself (leadership/party). For this purpose, I make a bibliographic survey through the conceptual instruments of Antonio Gramsci, covering in the first chapter, the presence of educational practice in the revolutionary process as a whole; the revolutionary party as a collective educator in the second chapter and, the object of this research, the educational praxis between leadership and base in the third chapter. Finally, I evaluate, on a preliminary basis, the revolutionary party and its educational praxis in Brazil nowadays. At the end of the study, I conclude the actuality and validity of educational and organizational principles of the revolutionary party, despite the context of crisis affecting class organizations. I also reaffirm the fundamental importance of the educational praxis between leadership and base, which can enhance, through the dynamic unity of theory and practice, the revolutionary process, or put it at risk if deformations separate and isolate leaders (theoretical pole) and followers (practical pole). / Mestrado / Filosofia e História da Educação / Mestre em Educação
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Gramsci e o 'Moderno Príncipe: a teoria do partido nos Cadernos do Cárcere

Neres, Geraldo Magella [UNESP] 14 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-14Bitstream added on 2014-06-13T20:07:54Z : No. of bitstreams: 1 neres_gm_dr_mar.pdf: 750620 bytes, checksum: 815273bf3bef2aa32ce624da365b4868 (MD5) / Em virtude dos percalços trágicos de sua história pessoal, os Cadernos do cárcere representam a conformação definitiva ou o desenvolvimento final da elaboração política de Antonio Gramsci. Da mesma forma, é ali também que se encontra o desenvolvimento mais elevado de sua teoria do partido revolucionário. É somente nos escritos carcerários, através da proposição da forma política cristalizada no ‘moderno Príncipe’ que sua concepção organizativa atinge a conformação definitiva. Contudo, existe um aspecto problemático na teoria do partido presente nos Cadernos: lá não existe uma teoria sistemática, explícita, expressa formalmente; mas uma teoria tácita, que precisa ser extraída de suas indicações fragmentárias. Além do mais, esta teoria aparece inextrincavelmente fundida às novas categorias conceituais forjadas por Gramsci para investigar a especificidade do processo revolucionário no Ocidente. Por conseguinte, essa teoria só pode ser minimamente sistematizada se apreendida no contexto do arranjo teórico-conceitual desenvolvido por Gramsci em sua reflexão carcerária / Given the tragic mishaps of his personal history, the Prison Notebooks represent the final conformation, or the final development of the policy formulation of Antonio Gramsci. Likewise, is also there which is the highest development of his theory of the revolutionary party. It is only in his prison writings, by proposing the political form crystallized in the ‘modern Prince’ that his organizational conception reaches the final conformation. However, there is a problematic aspect in the theory of the party present in the Notebooks: there not exists a systematic theory, explicit, formally expressed; but a tacit theory, that needs to be extracted from its fragmentary indications. Moreover, this theory appears inextricably fused with the new conceptual categories forged by Gramsci to investigate the specificity of the revolutionary process in the West. Consequently, this theory can only be minimally systematized if seized in the context of the theoretical and conceptual arrangement developed by Gramsci in his prison thinking
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The function of the intellectuals with special reference to Antonio Gramsci.

Pillay, Pravina. January 2003 (has links)
No abstract available. / Thesis (M.A.)--University of Durban-Westville, 2003
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Endless flyting : the formulation of Hamish Henderson's cultural politics

Gibson, Corey January 2012 (has links)
This is a critical study of Hamish Henderson (1919-2002). It examines his work as a poet, translator, folklorist, and cultural and political commentator. Through close textual analysis, this project shows how Henderson’s various writings can be considered part of a life-long engagement with the complex relationship between politics and aesthetics. This includes the purpose of poetry and its relation to ‘the people’; the defining qualities of folk culture and its political potential; conceptions of nationalism and internationalism; and notions of Scottish history and ‘tradition’. Bemoaning a modern disconnect between the artist and society, Henderson explored the possible causes of this disjuncture and proposed various solutions. His views on these issues were tested in a series of public ‘flytings’, or opinion column debates, with the poet Hugh MacDiarmid between 1959 and 1968. Chapter One is an analysis of the form and content of these exchanges. In Chapter Two, Henderson’s poetic responses to the War, his collected Ballads of World War II (1947) and Elegies for the Dead in Cyrenaica (1948), are considered in light of his professed aim to create a poetry that ‘becomes people’. Chapter Three examines Henderson’s relationship with the life and works of the Italian Marxist Antonio Gramsci (1891-1937). Drawing from Henderson’s translation of Gramsci’s prison letters, this chapter examines how the Italian thinker both validated and undermined his approach to folk culture. Chapter Four considers Henderson’s perceived ‘turn’ away from art-poetry towards folk-song. With reference to his writings on various poets, his own poetry and song, and that of others that he admired, this chapter reflects on Henderson’s ideas about the distinctiveness of the Scottish literary tradition, and about the politics of authorship. Chapter Five interrogates Henderson’s various writings on folk culture according to his role as a ‘folk revivalist’ who seeks to reinstate folk-song as a popular mode of collective selfexpression, and as a ‘folklorist’ who documents the folk tradition. This project argues for a holistic examination of Henderson’s cultural politics, restoring his writings to their original contexts and providing an account of the constantly renegotiated relationship between art and society present throughout his work.
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Imprisoned writing : testimonies of political incarceration /

Reeb, Gerda. January 2000 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Oregon, 2000. / Typescript. Includes vita and abstract. Includes bibliographical references (leaves 215-225). Also available for download via the World Wide Web; free to University of Oregon users.
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As periferias em Antonio Gramsci

Santos, Sara Tatiany Curcio dos [UNESP] 21 March 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-03-21Bitstream added on 2014-06-13T20:50:36Z : No. of bitstreams: 1 santos_stc_me_mar.pdf: 471408 bytes, checksum: a9882a8d386808d2862784ba88c46364 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Antonio Gramsci é um autor que pensa a partir do ponto de vista das periferias e dos subalternos. Suas reflexões foram fundadas numa sociedade marcada por um desenvolvimento econômico desigual e combinado e tem, como tema central, a Revolução Socialista nas periferias. A hipótese que procuramos demonstrar nesse trabalho é a de que, ao longo das reflexões do revolucionário sardo, existe uma dialética entre centro e periferia, na qual esta última se faz centro sempre que ela expressa uma inovação revolucionária. Para tanto, consultamos essencialmente os cadernos do cárcere (1929-1935), mas também os escritos políticos (1910-1926) e as cartas do autor (1926-1930), realizando um trabalho de exegese. A pesquisa parece demonstrar a pertinência da perspectiva gramsciana para pensar quem é a periferia, de uma forma dinâmica / This research aims to investigate the notion of periphery expressed by Gramsci, mainly in the prison notebooks (1929-1935), from the new Brazilian Edition, organized by Carlos Nelson Coutinho. However, the political writings were also consulted (1910-1926) and the letters of the author (1926-1930). The choice of edition is due to the fact that it represents, in an accessible way, the junction of the elements considered positive noted in previous editions. The research seems to demonstrate the relevance of Gramscian perspective to think dynamically the peripheral condition, which suggests we rethink concepts such as the notion of periphery
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Hegemonia e educação : a guerra de posição dos intelectuais católicos na luta pela restauração / Vânia Maria Pereira Machado ; orientador, Peri Mesquisa

Machado, Vânia Mara Pereira January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Esta pesquisa procura entender os intelectuais católicos como agentes educacionais da Igreja no período de 1915 à 1945, com a finalidade de realizar a restauração do aparelho eclesiástico católico. Para compreender o papel atribuído a eles pela Igreja, é
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Gramsci e a crítica à democracia participativa / Gramsci y la crítica de la democracia participativa

SILVA, Pedro Claesen Dutra January 2011 (has links)
SILVA, Pedro Claesen Dutra. Gramsci e a crítica à democracia participativa. 2011. 131f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-18T17:14:30Z No. of bitstreams: 1 2011-DIS-PCDSILVA.pdf: 614460 bytes, checksum: 6761b7d6512b8a1d466f3a526b4cb5f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-18T17:32:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011-DIS-PCDSILVA.pdf: 614460 bytes, checksum: 6761b7d6512b8a1d466f3a526b4cb5f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-18T17:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011-DIS-PCDSILVA.pdf: 614460 bytes, checksum: 6761b7d6512b8a1d466f3a526b4cb5f7 (MD5) Previous issue date: 2011 / Na dissertação desenvolvemos uma análise crítica sobre o paradigma da democracia participativa a partir de uma perspectiva marxista-gramsciana. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, mas que relaciona dialeticamente o objeto de estudo com a dinâmica e contradições da realidade sócio-histórica brasileira. O pensador e militante comunista italiano Antonio Gramsci (1891 - 1937) será a principal referência bibliográfica para compreendermos a emergência e as contradições de um conjunto de elaborações teórico-práticas que se orientam pelas diretrizes e princípios da democracia participativa. A partir do final da década de 1980, ganha espaço no cenário político brasileiro, principalmente com as vitórias eleitorais do Partido dos Trabalhadores (PT), a compreensão da necessidade de se construir uma “nova” relação entre Estado e sociedade civil. Com isso, há o fortalecimento e valorização de ações governamentais que buscam forjar um diálogo mais democrático e horizontal entre governantes e governados; a experiência mais emblemática nessa direção é o Orçamento Participativo (OP), conduzido e disseminado pelo que ficou conhecido como “modo petista de governar”. Busca-se, dessa forma, a construção de uma mediação entre democracia representativa e direta, ou seja, uma concepção democrática que requalifique os espaços institucionais já existentes e incorpore experiências inovadoras. A partir da década de 1990 e com a chegada dos anos 2000, as concepções e ações no campo da democracia participativa, acompanham o processo de socialdemocratização do PT, afastando-se de suas orientações iniciais e fortalecendo o que denominados de pedagogia do consenso. Cabe, portanto, às forças populares articularem dialeticamente as lutas por dentro e contra a ordem para efetivarem uma verdadeira pedagogia do conflito vinculada à edificação de uma nova hegemonia. / En la disertación desarrollamos un análisis crítico sobre el paradigma de la democracia participativa a partir de una perspectiva marxista-gramsciana. Se trata de una investigación de carácter bibliográfica, pero que relaciona dialécticamente el objeto de estudio con la dinámica y contradicciones de la realidad socio-histórica brasilera. El pensador y militante comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937) será la principal referencia bibliográfica para que comprendamos la emergencia y las contradicciones de un conjunto de elaboraciones teóricoprácticas que se orientan por las directrices y principios de la democracia participativa. A partir del final de la década de 1980, gana espacio en el escenario político brasilero, principalmente con las victorias electorales del Partido de los Trabajadores (PT), la comprensión de la necesidad de construirse una “nueva” relación entre Estado y sociedad civil. Con eso, hay un fortalecimiento y valorización de acciones gubernamentales que buscan forjar un diálogo más democrático y horizontal entre gobernantes y gobernados; la experiencia más emblemática en esa dirección es el Presupuesto Participativo (PP), conducido y diseminado por el conocido “modo petista de gobernar”. Se busca de esa forma, la construcción de una mediación entre democracia representativa y directa, o sea, una concepción democrática que re-cualifique los espacios institucionales ya existentes e incorpore experiencias innovadoras. A partir de la década de 1990 y con la llegada de los años 2000, las concepciones y acciones en el campo de la democracia participativa, acompañan el proceso de social-democratización del PT, alejándose de sus orientaciones iniciales y fortaleciendo lo que denominamos de pedagogía del consenso. Corresponde por lo tanto, a las fuerzas populares que articulen dialécticamente las luchas por dentro y contra el orden para efectivizar una verdadera pedagogía del conflicto vinculado a la edificación de una nueva hegemonía.
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A formação humana omnilateral e a proposição da Escola Unitária de Antonio Gramsci: uma análise à luz da ontologia marxiana

SOUSA, Joeline Rodrigues de January 2012 (has links)
SOUSA, Joeline Rodrigues de. A formação humana omnilateral e a proposição da Escola Unitária de Antonio Gramsci: uma análise à luz da ontologia marxiana. 2012. 159f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-26T12:06:19Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-JRSOUSA.pdf: 1435063 bytes, checksum: 6b53ca129b5114d39ae82b986f333618 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-26T14:38:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-JRSOUSA.pdf: 1435063 bytes, checksum: 6b53ca129b5114d39ae82b986f333618 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-26T14:38:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-JRSOUSA.pdf: 1435063 bytes, checksum: 6b53ca129b5114d39ae82b986f333618 (MD5) Previous issue date: 2012 / O presente trabalho de Dissertação consiste num estudo sobre a proposição de Escola Unitária delineada por Antonio Gramsci, na qual buscava efetivar, sobretudo, a formação do homem omnilateral no contexto de transição socialista, na tentativa de compreender as raízes histórico-filosóficas desta proposição. Deste modo, esforçamo-nos para evidenciar, no bojo teórico gramsciano, a aproximação da concepção gramsciana de homem das referências assentadas por Marx em sua obra, que levam a uma concepção ontológica da omnilateralidade humana, tendo o trabalho como complexo fundante da atividade humana e, portanto, de todas as esferas sociais, dentre elas, a educação, que se firma como o cerne deste estudo. Sob esse prisma, buscamos compreender o contexto histórico e a práxis revolucionária vivida pelo autor sardo e as mediações que o influenciaram no desenvolvimento de categorias originais – dentre elas, filosofia da práxis e hegemonia – no campo revolucionário, mediações essas que redirecionariam a luta proletária, a qual demandava a formação de novos intelectuais. Ademais, resgatamos os fundamentos históricos da escola e as transformações sofridas por esta, influenciadas pelo processo de industrialização, que desembocaram no surgimento de novas tendências pedagógicas ditas modernas, focalizando, mormente na Reforma Gentile, a Escola Nova e a Escola Soviética, as quais embasaram as considerações que orientaram o filósofo sardo para o desenvolvimento de uma alternativa histórica para a crise pela qual passava a escola no início do século XX, tendo como pressuposto o fato de que suas intenções se voltavam para a fundação de uma nova sociedade, a “sociedade regulada”. Deste modo, tendo como referencial o quadro teórico marxista, em sua dimensão ontológica, por entendermos que sua orientação permite-nos uma melhor apreensão do objeto a ser investigado, a partir de um trabalho teórico-bibliográfico, seguimos o lastro filosófico encontrado em suas obras escritas antes e durante o cárcere, com o apoio de alguns intérpretes gramscianos, tais como Fiori (1979), Manacorda (2010a,b), Del Roio (2005), Schlesener (2009), Coutinho (1999), dentre outros, que nos auxiliaram no trabalho de configuração de sua proposição de formação humana e escola, como um projeto político revolucionário que tem no trabalho o princípio educativo que deve se expressar numa escola única, integral em que não haja divisão ou hierarquia entre trabalho manual e intelectual, que forme de modo omnilateral. Munidas desses pressupostos, podemos demarcar, outrossim, a oposição radical entre a proposta gramsciana de formação humana e as pedagogias liberais.
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Gramsci e o debate em torno da filosofia da práxis / Gramsci and the debate on the philosophy of praxis

Lopes, Jecson Girão January 2013 (has links)
LOPES, Jecson Girão. Gramsci e o debate em torno da filosofia da práxis. 2013. 115f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-05T11:41:43Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jglopes.pdf: 1043786 bytes, checksum: 9c76772d1f48feb1b4385febc4a3a4f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-05T12:52:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jglopes.pdf: 1043786 bytes, checksum: 9c76772d1f48feb1b4385febc4a3a4f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-05T12:52:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jglopes.pdf: 1043786 bytes, checksum: 9c76772d1f48feb1b4385febc4a3a4f8 (MD5) Previous issue date: 2013 / A presente dissertação margeia em torno da discussão sobre a maneira pela qual Gramsci debate com os autores de seu tempo, principalmente com Nicolai Bukhárin, defensor, segundo Gramsci, de um marxismo vulgar, devido sua compreensão mecanicista (economicista), fatalista, pelo uso do positivismo na filosofia da práxis, marxismo, (materialismo vulgar) e Benedetto Croce, a partir de sua ideia revisionista da filosofia da práxis (neo-idealismo: historicismo idealista, conforme Gramsci), como sendo apenas uma metodologia de interpretação como outra qualquer, tendo, assim, no marxismo, nada de extraordinário em relação a outras filosofias. Utilizamos para o desenvolvimento desse trabalho a leitura dos Cadernos do cárcere nas suas versões italiana e brasileira; os principais textos dos autores com os quais Gramsci trava o debate, dando destaque para dois, a saber: com Bukhárin, o Tratado de materialismo histórico; com Croce, o Materialismo storico ed economia marxistica. Ademais, utilizamos também os principais comentadores sobre a obra do italiano da Sardenha, os que o defendem e os que o criticam. Em suma, mostramos que Gramsci busca inadiavelmente recolocar o marxismo no território da história concreta, isto é, pela via do materialismo histórico, operado pela dialética, mostrando, assim, sua originalidade, autonomia em relação a outros quadros filosóficos e desse modo asseverando que somente pelo território da filosofia da práxis, as massas, as classes “subalternas”, os operários, poderiam tomar consciência crítica sobre as suas respectivas situações e, assim teriam a possibilidade de forjar uma nova sociedade, um novo mundo, sempre novo, sob o viés de um humanismo e de um historicismo absoluto. Aí, portanto, está centrada a ideia que Gramsci tem da filosofia da práxis enquanto marxismo e do que ela é capaz enquanto suscitadora de uma nova cultura.

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