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Fatores preditores do uso de insulina em pacientes com diabetes melito gestacional diagnosticado pelo teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas / Factors predicting the need for insulin therapy in patients with gestational diabetes mellitus diagnosed by the 100-g/3-h oral glucose tolerance testSapienza, Andréia David 04 March 2009 (has links)
Objetivo: O objetivo desse estudo foi identificar a associação entre fatores clínicos e laboratoriais com o uso de insulina em gestantes com DMG no momento do diagnóstico e analisar os possíveis fatores preditores do uso de insulina. Método: Foram estudadas, de forma retrospectiva, 294 pacientes com diabetes melito gestacional (DMG) diagnosticado por meio do teste de tolerância à glicose oral de 100 gramas (TTGO-100g) entre 24 e 33 semanas completas de gestação, cujo seguimento pré-natal foi realizado ambulatorialmente pelo setor de Endocrinopatias e Gestação da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1 de julho de 2002 a 30 de junho de 2008. Os seguintes fatores clínicos e laboratoriais, que pudessem estar associados ao uso de insulina para controle glicêmico, foram analisados: idade materna, obesidade pré-gestacional - índice de massa corpórea (IMC) > 30 Kg/m2, antecedente familiar de diabetes melito (DM), tabagismo, hipertensão arterial, uso de corticosteróides sistêmicos, antecedente obstétrico de DMG e de macrossomia fetal, nuliparidade, multiparidade, antecedente obstétricos de natimortos e neomortos, idade gestacional no momento do diagnóstico, gemelidade, índice de líquido amniótico (ILA) aumentado ILA > 18 cm, polidrâmnio (ILA > 25 cm), número de valores anormais do TTGO-100g, glicemia de jejum anormal no TTGO- 100g glicemia de jejum > 95 mg/dL; média das quatro glicemias aferidas no TTGO-100g; valor da glicemia de jejum, de 1ª, 2ª e 3ª horas do TTGO-100g e hemoglobina glicada (HbA1c). A associação entre cada fator e a necessidade de insulinoterapia foi analisada individualmente (2 de Pearson / teste exato de Fisher e teste t de Student). O modelo de regressão logística para a análise multivariada foi usado para predizer a probabilidade desses fatores em relação ao uso de insulina. Resultados: Das 294 pacientes avaliadas, 39,8% (117/294) necessitaram de insulinoterapia para controle glicêmico. Observou-se correlação positiva entre o uso de insulina e obesidade pré-gestacional, antecedente familiar de DM, hipertensão arterial, antecedente obstétrico de DMG e de macrossomia fetal, número de valores anormais no TTGO-100g, glicemia de jejum > 95 mg/dL no TTGO-100g; média das quatro glicemias aferidas no TTGO-100g; valor da glicemia de jejum, de 1ª, 2ª e 3ª horas do TTGO-100g e HbA1c pela análise univariada (P<0,05). Na análise do modelo de regressão logística foram desenvolvidos dois modelos que incluíam os seguintes fatores preditores do uso de insulina: obesidade pré-gestacional, antecedente familiar de DM, número de valores anormais no TTGO-100g (só modelo 1) e valor da glicemia de jejum do TTGO-100g (só modelo 2). Os dois primeiros modelos foram novamente analisados, incluindo-se a variável HbA1c para verificação de sua contribuição na predição do uso de insulina. Curvas de probabilidade e escores foram construídos com base nas quatro combinações de fatores preditores. Conclusões: É possível estimar a probabilidade do uso de insulinoterapia para controle glicêmico em gestantes com DMG por meio de IMC pré-gestacional, antecedente familiar de DM, número de valores anormais do TTGO-100g, valor da glicemia de jejum no TTGO-100g e da HbA1c. / Objective: To determine the association between clinical and laboratory parameters and insulin requirement in pregnancies complicated by gestational diabetes mellitus (GDM), and to evaluate possible factors predicting the need for insulin therapy. Methods: A total of 294 patients with GDM diagnosed by the 100- g/3-h oral glucose tolerance test (OGTT) between 24 and 33 complete weeks of gestation were retrospectively studied. These patients were under prenatal follow-up at the Obstetric Clinic of the University of Sao Paulo School of Medicine (HCFMUSP) between July 1, 2002 and June 30, 2008. The clinical and laboratory factors which could be associated to the need for insulin therapy were analyzed: maternal age, prepregnancy obesity body mass index (BMI) > 30 Kg/m2, family history of diabetes mellitus (DM), smoking, hypertension, use of systemic corticosteroids, prior GDM, prior fetal macrosomia, nulliparity, multiparity, prior stillbirth, prior neonatal death, gestational age at diagnosis of GDM, multiple pregnancy, elevated amniotic fluid index (AFI) AFI > 18 cm, polyhydramnios (AFI > 25 cm), number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose > 95 mg/dL, mean of the four 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting/one/two/three plasma glucose values, and glycated hemoglobin (HbA1c). The association between each factor and the need for insulin therapy was then analyzed individually (Pearsons chi-square/Fishers exact or Student t test). The performance of these factors to predict the probability of insulin therapy was estimated using a logistic regression model. Results: Among the 294 patients studied, 39.8% (117/294) required insulin for glycemic control. Univariate analysis showed a positive correlation between insulin therapy and prepregnancy obesity, family history of diabetes, hypertension, prior GDM, prior fetal macrosomia, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose > 95 mg/dL, mean of the four 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting/one/two/three plasma glucose values, and HbA1c (P < 0.05). Two logistic regression models were developed and included the following parameters: prepregnancy obesity, family history of diabetes, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values (just model 1) and 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose (just model 2). The two first models were analysed another time including the variable HbA1c to verify its contribution on prediction of the need for insulin therapy. Probability curves and scores were constructed based on the four combinations of predictive factors. Conclusions: The probability of insulin therapy can be estimated in pregnant women with GDM based on prepregnancy obesity, family history of diabetes, number of abnormal 100-g/3-h OGTT values, 100-g/3-h OGTT fasting plasma glucose, and HbA1c concentration.
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O cuidado à saúde materno-infantil e a psicanálise: uma interseção possível / The care of maternal and child health and the psychoanalysis: a possible intersectionMariana Bteshe 30 April 2008 (has links)
O presente trabalho procurou analisar a inserção da psicanálise nas novas formas de cuidado terapêutico em perinatologia, mais precisamente, no domínio que envolve os acontecimentos que ocorrem entre a concepção e os 36 meses de vida da criança. Para tanto, inicialmente foi apresentada a área da saúde materno-infantil no Brasil e as políticas públicas que a sustentam. Em seguida, delineou-se o funcionamento do campo escolhido, no caso uma maternidade de alto risco. Tendo em vista, a construção de uma rede de atenção tecida a partir de diferentes olhares, se procurou enfocar os impasses da interseção entre o discurso biomédico, o da educação em saúde e o da psicanálise. Nesse ponto, foi utilizada como referência principal a contribuição de D. W. Winnicott sobre a teoria do amadurecimento pessoal. Com a finalidade de circunscrever o crescente interesse pela primeira infância, procedeu-se a um mapeamento do estudo psicanalítico dos primórdios do psiquismo, após uma breve incursão pelo texto freudiano. Promoveu-se ainda uma discussão sobre o encontro das hipóteses psicanalíticas com as novas descobertas científicas sobre as potencialidades do bebê, ressaltando as consequências possíveis de tal intercâmbio. Por fim, foram destacadas algumas concepções que fundamentam a importância do olhar psicanalítico para o cuidado integral à saúde materno-infantil, enfatizando autores como Lebovici, Cramer, Bydlowski e Golse. Aqui as discussões teóricas entrelaçaram-se com observações de campo e vinhetas clínicas
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Associação entre doença periodontal e hipertensão gestacionalAlves, Rafael Coutinho January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A doença periodontal atualmente tem sido associada a diversas
condições médicas. Diversas publicações têm tentado mostrar que a doença
periodontal pode influenciar no aparecimento e evolução da pré-eclâmpsia.
Nenhuma estudou se o mesmo é válido para a hipertensão gestacional (não-
proteinúrica). Objetivo: Avaliar se existe uma associação entre doença periodontal e
hipertensão gestacional. Método: Conduzimos um estudo caso-controle em 2
maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. O grupo caso foi composto de
40 puérperas com hipertensão gestacional e o controle de 80 puéperas sem
hipertensão. Exame periodontal foi realizado em todas as pacientes. Testes de
hipótese foram usados para comparar as variáveis nominais e numéricas.
Resultados: Houve diferença significativa entre grupos em relação a profundidade
de sondagem das bolsas periodontais (mediana de 0,53mm nos casos versus
0,21mm nos controles, p=0,024). Conclusão: Nosso trabalho conseguiu mostrar que
a principal medida de avaliação de doença periodontal apresentava associação
significativa com o diagnóstico de hipertensão gestacional. / Objective: In the past years, periodontal disease (PD) has been linked to many
medical conditions. We hypothesized that there could be an association between PD
and gestational hypertension (GH) similarly as seen with preeclampsia. Methods: A
case-control study in 2 hospitals from Rio de Janeiro, Brazil, enrolled 120 eligible
women in their first 96 hours postpartum. Case group was composed by 40 patients
with GH and control by 80 patients that had normotensive pregnancies. Periodontal
examination was performed on all subjects according to the American Academy of
Periodontology disease definitions. Hypothesis tests were used to compare nominal
and numerical variables. Results: There was a significant difference in the median
value for periodontal probing depth between groups (0.53mm for cases versus
0.21mm for controls, p=0.024). Conclusion: As seen in preeclampsia studies, our
work has shown significant statistical difference in a periodontal measurement
between hypertensive and non-hypertensive postpartum women.
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O cuidado à saúde materno-infantil e a psicanálise: uma interseção possível / The care of maternal and child health and the psychoanalysis: a possible intersectionMariana Bteshe 30 April 2008 (has links)
O presente trabalho procurou analisar a inserção da psicanálise nas novas formas de cuidado terapêutico em perinatologia, mais precisamente, no domínio que envolve os acontecimentos que ocorrem entre a concepção e os 36 meses de vida da criança. Para tanto, inicialmente foi apresentada a área da saúde materno-infantil no Brasil e as políticas públicas que a sustentam. Em seguida, delineou-se o funcionamento do campo escolhido, no caso uma maternidade de alto risco. Tendo em vista, a construção de uma rede de atenção tecida a partir de diferentes olhares, se procurou enfocar os impasses da interseção entre o discurso biomédico, o da educação em saúde e o da psicanálise. Nesse ponto, foi utilizada como referência principal a contribuição de D. W. Winnicott sobre a teoria do amadurecimento pessoal. Com a finalidade de circunscrever o crescente interesse pela primeira infância, procedeu-se a um mapeamento do estudo psicanalítico dos primórdios do psiquismo, após uma breve incursão pelo texto freudiano. Promoveu-se ainda uma discussão sobre o encontro das hipóteses psicanalíticas com as novas descobertas científicas sobre as potencialidades do bebê, ressaltando as consequências possíveis de tal intercâmbio. Por fim, foram destacadas algumas concepções que fundamentam a importância do olhar psicanalítico para o cuidado integral à saúde materno-infantil, enfatizando autores como Lebovici, Cramer, Bydlowski e Golse. Aqui as discussões teóricas entrelaçaram-se com observações de campo e vinhetas clínicas
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Binômio mãe-filho: estudo epidemiológico e de base populacional desenvolvido em maternidades de baixo e alto risco / Mother- child: epidemiological studies and population-based developed in low and high risk maternity hospitalsCarvalheira, Ana Paula Pinho [UNESP] 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: a) Descrever a adequação do local de assistência pré-natal, segundo fatores de risco gestacional. b) Identificar fatores maternos associados e o resultado perinatal de gestantes com hipertensão; c) Comparar as características sociodemográficas das parturientes, a atenção desenvolvida ao binômio mãe-bebê no momento do parto e as condições dos neonatos ao nascer em hospitais público e privado. Método: Trata-se de estudo epidemiológico, observacional, realizado com população de parturientes de município de médio porte do interior do Estado de São Paulo - Brasil, cujos partos ocorreram de janeiro a junho de 2012, totalizando 1343 mulheres. Utilizou-se instrumento construído especialmente para este estudo, contendo as variáveis de interesse. Resultados: Das 291 gestantes/parturientes atendidas no pré-natal de alto risco, 131 (45,0%) não tinham indicação para tal e deveriam estar sendo acompanhadas na atenção básica ou serviços privados. As mulheres que apresentavam condições clínicas prévias que indicavam seguimento especializado, totalizaram 39 casos e 19 (48,7%) recebiam esse tipo de atendimento. Entre os fatores de risco da gestação atual que requerem encaminhamento ao alto risco, foram 198 casos, dos quais 90 (45,5%) foram seguidos neste nível de complexidade. Foram atendidos no alto risco 31 (39,2%) dos 79 casos classificados como requerendo encaminhamento para urgência/emergência obstétrica. O conjunto das síndromes hipertensivas constituiu o grupo mais frequentemente mantido na atenção básica, embora tivesse indicação de pré-natal de alto risco por doença prévia à gravidez, doença na gestação atual ou condição de urgência/emergência. Quanto aos fatores maternos associados a hipertensão, a única variável sociodemográfica com associação foi a idade superior a 35 anos (OR=1,64; IC95%=1,02-2,64 e p=0,043); de maneira independente, observou-se entre as mulheres que apresentaram síndrome hipertensiva na gestação maior chance de reanimação neonatal (OR=2,24; IC95%=1,31-3,83 e p=0,003), nascimento pré-termo (OR=3,47; IC95%=2,09-5,77 e p<0,001) e baixo peso ao nascer (OR=2,33, IC95%=1,33-4,09 e p=0,003). Houve associação positiva entre nascer no hospital público e ser adolescente (OR=4,21, IC=2,64-6,73), estudar até o ensino fundamental (OR=10,9, IC=6,94-17,39), ser primípara (OR=1,54, IC=1,21-1,96), não ter companheiro (OR=2,65, IC=1,74-4,04), não ter planejado a gestação (OR=3,23, IC=2,51-4,15), ter realizado até seis consultas pré-natais (OR=3,10, IC=2,04-3,23) e ter feito pré-natal no serviço público (OR=49,75, IC=32,80-75,47). Quanto à atenção ao parto, nascer no hospital público protegeu da realização de parto cesárea e cesárea eletiva (OR=0,001, IC=0,0004-0,006) e de outros procedimentos rotineiros, cujas evidências apontam prejuízos. Mostrou-se associação significativa entre nascer no hospital público e desfechos neonatais negativos, incluindo prematuridade (OR=1,63, IC=1,12-2,36), baixo peso (OR=2,26, IC=1.46-3,51) e necessidade de reanimação (OR=3,32, IC=1,97-5,59). Mesmo havendo essas condições negativas, nascer no hospital público favoreceu o aleitamento materno exclusivo na alta. Conclusão: É importante que se identifiquem os fatores de risco gestacional o mais precocemente possível, favorecendo a agilidade na assistência, definição da necessidade de cuidado e da densidade tecnológica que devem ser ofertadas às usuárias em cada momento. Mulheres acima de 35 requerem ainda mais cuidado no seguimento pré-natal, para identificação precoce de alterações pressóricas. Controlar as síndromes hipertensivas na gravidez e intervir no momento oportuno pode resultar em gestação sem complicações maternas e agravos à saúde do concepto. Tanto no hospital público quanto no privado verificaram-se aspectos que merecem medidas e ações efetivas de profissionais de saúde, bem como de gestores, com vistas ao sucesso da atenção materno-infantil, especialmente no que se refere a melhores desfechos neonatais. / Objectives: a) Describe the adequacy of prenatal care site, according to gestational risk factors. b) Identify factors associated with maternal and perinatal outcome in pregnant women with hypertension; c) Compare the sociodemographic characteristics of the pregnant women, the care given to the mother-child binomial at delivery and conditions of newborns at birth in public and private hospitals. Method: This is an epidemiological, observational study conducted with a total of 1343 pregnant women in a medium sized city in the state of São Paulo - Brazil, whose deliveries occurred from January to June 2012. Using instruments built specifically for this study, containing the variables of interest.
Results: Of the 291 pregnant women/mothers who were attended at high risk prenatal, 131 (45.0 %) had no indication for such and should be being followed in primary care or private services. Women who had previous medical conditions that indicated specialized follow-up, totaled 39 cases and 19 (48.7 %) received this type of care. Among the risk factors of current pregnancy that require referral to high risk, were 198 cases, of which 90 (45.5%) were followed in this level of complexity. There were 31 at high risk (39.2%) of the 79 cases classified as requiring referral to urgent/emergency obstetric care. The group of hypertensive disorders was the group most frequently kept in primary care, despite having an indication of high risk prenatal for disease prior to pregnancy, illness during the pregnancy or urgent/emergency condition. As for maternal factors associated with hypertension, the only socio-demographic variable with the association was the age older than 35 years (OR = 1.64, 95% CI 1.02 to 2.64, p = 0.043); independently, it was observed among women who had hypertension during pregnancy, a higher rate of neonatal resuscitation (OR = 2.24, 95% CI 1.31 to 3.83, p = 0.003), preterm birth (OR = 3.47, 95% CI 2.09 to 5.77 and p <0.001) and low birth weight (OR = 2.33, 95% CI 1.33 to 4.09, p = 0.003). There was a positive association between giving birth in a public hospital and being a teenager (OR = 4.21, CI = 2.64 to 6.73), having elementary education (OR = 10.9, CI = 6.94 to 17.39), being primiparous (OR = 1.54, CI = 1.21 to 1.96), not having a partner (OR = 2.65, CI = 1.74 to 4.04), having unplanned pregnancy (OR = 3.23, CI = 2.51 to 4.15), having held up to six prenatal consultations (OR = 3.10, CI = 2.04 to 3.23) and having prenatal care in public service (OR = 49.75, CI 32.80 to 75.47). As for care during labor, birth in a public hospital was protected from performing cesarean delivery and elective caesarean section (OR = 0.001, CI = 0.0004 to 0.006) and other routine procedures, whose evidence points losses. Showed a significant association between birth in the public hospital and adverse neonatal outcomes, including prematurity (OR = 1.63, CI = 1.12 to 2.36), low birth weight (OR = 2.26, CI = 1.46-3, 51) and need for resuscitation (OR = 3.32, CI = 1.97 to 5.59). Even with these negative conditions, born in the public hospital favored the exclusive breastfeeding at discharge. Conclusion: It is important to identify the gestational risk factors as early as possible, promoting agility in service, defining the need for care and technological density that should be offered to users at all times. Women over 35 require even more care during the prenatal follow-up for early detection of pressure changes. Controlling the hypertensive disorders in pregnancy and intervening in a timely manner may result in no maternal complications and health problems in the fetus. Both the public and the private hospitals, there have been aspects that deserve and effective measures and actions by health professionals, as well as managers, envisisioning the success of maternal and child care, especially with regard to better neonatal outcomes. / FAPESP: 2009/53253-8
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Prevalência e fatores de risco para morbidade materna grave e near miss materno no Estado de Sergipe / Prevalence and risk factors for severe acute maternal morbidity and maternal near miss in Sergipe state, northeast-BrazilGalvão, Larissa Paes Leme 24 January 2013 (has links)
Background: The interest in obstetrical complications that culminate with maternal death and the urgent need for improvement in these indexes led to the development of the concept of maternal near miss. From a normal situation, the patients are in a continuum that can evolve with the development of moderate and severe situations of health. Severe acute maternal morbidity (SAMM) (situation less severe) and near miss (NM) (situation more severe) are two degrees of situation immediately before maternal death. The main advantage of studying these cases is higher frequency when comparing with maternal deaths cases and that the determining factors are the same. This study aims to determine the ocurrence of SAMM and NM situations in two maternities of reference of the state of Sergipe, determine the prevalence of the event and describe the risk factors associated. Casuistic and methods: A cross sectional study with double controls was conducted in patients who were pregnant sometime and were hospitalized in two reference maternities of Sergipe state. The patients answered a survey about issues relevant to the subject. For categorical variables was used Fisher s exact test. For normal continuous variables was applied the Student t test and for the not normal, the U-Mann-Whitey test. Odds ratio and confidence interval were used whenever possible. Multivariate analysis was performed and p <0,05. Results: There were 16,243 live birth deliveries, and occurred 1102 SAMM, 77 NM and 17 maternal deaths cases. The prevalence of SAMM + NM founded were, respectively, 7.6 cases/1000 LB, the mortality index was 18% (4.5 cases for each death) The main causes of SAMM and NM were respectively: 67.5% by hypertensive causes and 87.1% by necessity of invasive procedures. High age, low income, absence of prenatal, high rates of cesarean section, previous abortion and low weight of the baby at birth with unfavorable perinatal prognosis were statistically significant for the study group. Multivariate analysis showed that the number of eligibility criteria for NM was related with the severity of the situation. Conclusions: The situations of SAMM and NM in the two maternities studied reached significant values. Study NM can be the most efficiently way of conducting internal audits for the improving of the quality of services. Protocols based on adverse situations like these, where the detection can be made on the exact point of failure, can recommend conducts and interventions able to save lives. / Introdução: O interesse por complicações em obstetrícia que culminassem com morte materna e a necessidade urgente da melhora desses índices resultou no desenvolvimento do conceito de near miss materno. A partir de uma situação normal, a paciente insere-se em um continuum que pode evoluir com o desenvolvimento de situações de gravidade moderada e intensa. Morbidade materna grave (MMG) e near miss (NM) são duas denominações dadas às situações imediatamente anteriores ao óbito materno. A grande vantagem em se estudar esses casos é justamente a sua frequência superior em relação aos casos de morte materna (MM) e que os fatores determinantes são os mesmos. Este estudo tem por objetivos: determinar a ocorrência de situações de MMG e NM em duas maternidades de referência do estado de Sergipe, determinar a prevalência do evento nesses locais e descrever os fatores de risco associados. Casuística e métodos: Foi realizado estudo do tipo transversal com duplo controle em pacientes que em algum momento estiveram gestantes e permaneceram internadas em situações de risco nas duas maternidades de referência do Estado de Sergipe no período de um ano. As pacientes responderam a um questionário que continham questões sobre o assunto. Para a análise estatística das variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis contínuas normais e para tabelas 2x2 foi aplicado o teste t de Student e para tabelas maiores o teste do qui-quadrado. Para as tabelas não-normais foi aplicado o teste de U-Mann-Whitey. Cálculo do Odds ratio e intervalo de confiança foram utilizados sempre que possível. Neste estudo foi realizada análise multivariada e o valor de p< 0,05 foi considerado. Resultados: Dos 16.243 partos, ocorreram 1102 casos de MMG, 77 casos de NM e 17 MM. A prevalência de MMG + NM foi de 72,6 casos /1000 NV, o índice de mortalidade foi de 18% (4,5 casos para cada morte). As principais causas de MMG e NM foram respectivamente: 67,5% por causas hipertensivas e 87,1% devido à necessidade de realização de procedimentos invasivos. Idade elevada, baixa renda, a não realização de pré natal, maior índice de parto cesáreo, antecedentes obstétricos de aborto anterior e cesárea anterior, baixo peso do RN ao nascer com prognóstico perinatal desfavorável mostraram-se estatisticamente significantes para o grupo estudado. A análise multivariada demonstrou que a quantidade de critérios de elegibilidade de NM esteve relacionada à gravidade do quadro. Conclusões: As situações de NM + MMG nas duas maternidades estudadas atingiram valores expressivos. Estudar NM pode ser o modo mais eficiente de realização de auditorias internas na busca da melhora da qualidade dos serviços. Protocolos baseados em situações adversas como estas, onde pode ser feita a detecção exata do ponto de falha, podem recomendar condutas e intervenções possivelmente capazes de salvar vidas.
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Conversando sobre o bebê prematuro no pré-natal de alto risco: necessidades e expectativas das gestantes / Discussing about the premature infant in the prenatal of high risk: necessities and expectations of the pregnant womenLucilei Cristina Chiodi 21 September 2015 (has links)
Os conflitos emocionais vivenciados no ciclo gravídico são intensificados na gravidez de alto risco, destacando-se no cenário nacional e mundial o trabalho de parto pré- termo espontâneo, responsável por 45% dos nascimentos prematuros. O enfermeiro neste contexto possui grande potencial de atuação no desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem o aumento da compreensão das gestantes sobre a sua condição de saúde e sobre o recém-nascido pré-termo (RNPT), auxiliando-as no processo de enfrentamento. Para contribuir com enfermeiros e demais profissionais de saúde no desenvolvimento de tais ações, o presente estudo objetivou compreender as vivências de gestantes de uma unidade de pré-natal de risco frente à possibilidade de terem filho pré-termo e o apoio que necessitam durante a gravidez, diante de situações que possam vivenciar com o nascimento prematuro. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com a realização de entrevistas semiestruturadas junto a doze gestantes com histórico de parto pré- termo ou trabalho de parto pré-termo na gestação atual. Para a análise dos dados obtidos utilizou-se a análise de conteúdo modalidade temática. Após a análise, foram obtidas as seguintes categorias temáticas: as incertezas da gestação com risco para o nascimento prematuro, o enfrentamento das gestantes frente ao risco para o nascimento prematuro e o universo do RNPT na percepção das gestantes de risco. Os resultados mostram que vivenciar uma gravidez com risco para o nascimento prematuro envolve as gestantes nas incertezas relacionadas ao nascer ou não prematuro e incertezas quanto à sobrevivência do filho, exigindo destas mulheres mudanças nos hábitos de vida. As gestantes apresentam interesse e iniciativa na busca pelo conhecimento sobre a gestação e nascimento prematuro. Conclui-se que a gestação com risco para o nascimento prematuro compreende vivenciar conflitos emocionais e mudanças que podem dificultar a adaptação da mulher neste momento da gestação e após, com o nascimento do bebê prematuro. O preparo para o nascimento prematuro foi considerado importante pelas gestantes, devendo envolver temáticas sobre os cuidados básicos com o prematuro e amamentação, durante atividades educativas, auxiliadas por materiais de ensino / The emotional conflicts lived during the high-risk cycle are intensified in the high-risk pregnancy, highlighted in the national and in the global spontaneous premature labor scenario, responsible for 45% of the premature birth. In this context, the nurse has a big potential in the development of the educational activities that will increase the comprehension of the pregnant not only about her health condition but also about the newborn premature child\'s health condition, helping the new mother to face this situation. In order to contribute to the nurses and to the others professionals in the development of such actions, this study has the main goal to comprehend the experience of the pregnant from a high risk prenatal unit who is facing the possibility to give birth to a preterm child and to give the needed support to that mother during the pregnancy that she is about to experience with the premature birth. The methodology used in the development of this study was a qualitative, descriptive, and semi structured interviews with 12 pregnant women with a history of preterm labor or preterm labor in the present pregnancy. To analyze the collected data was used the thematic analyze of the content. After the research, the obtained result was the followings thematic categories: the uncertainties of the pregnancy of high risk to the birth of the premature, the risk faced by the pregnant at the birth of the premature babe and the universe of the preterm child in the perspective of a high-risk pregnancy. The results show that living a high-risk pregnancy with the possibility of a premature birth involve the pregnant women in the uncertainties related to giving birth to a premature or not premature, and the uncertainties about the survival of the child, requiring from those women a change in their life\'s habits. The pregnant women present interest and initiative to search for information about the pregnancy and the premature birth. It was concluded that the risk to pregnancy for preterm birth include emotional experience and changes that may hinder the adaptation of women in this time of pregnancy and after with the birth of premature baby. Preparation for preterm birth was considered important for pregnant women, should involve issues about the basic care and breastfeeding during educational activities aided by teaching materials
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Prevalência e fatores de risco para morbidade materna grave e near miss materno no Estado de Sergipe / Prevalence and risk factors for severe acute maternal morbidity and maternal near miss in Sergipe state, northeast-BrazilGalvão, Larissa Paes Leme 24 January 2013 (has links)
Background: The interest in obstetrical complications that culminate with maternal death and the urgent need for improvement in these indexes led to the development of the concept of maternal near miss. From a normal situation, the patients are in a continuum that can evolve with the development of moderate and severe situations of health. Severe acute maternal morbidity (SAMM) (situation less severe) and near miss (NM) (situation more severe) are two degrees of situation immediately before maternal death. The main advantage of studying these cases is higher frequency when comparing with maternal deaths cases and that the determining factors are the same. This study aims to determine the ocurrence of SAMM and NM situations in two maternities of reference of the state of Sergipe, determine the prevalence of the event and describe the risk factors associated. Casuistic and methods: A cross sectional study with double controls was conducted in patients who were pregnant sometime and were hospitalized in two reference maternities of Sergipe state. The patients answered a survey about issues relevant to the subject. For categorical variables was used Fisher s exact test. For normal continuous variables was applied the Student t test and for the not normal, the U-Mann-Whitey test. Odds ratio and confidence interval were used whenever possible. Multivariate analysis was performed and p <0,05. Results: There were 16,243 live birth deliveries, and occurred 1102 SAMM, 77 NM and 17 maternal deaths cases. The prevalence of SAMM + NM founded were, respectively, 7.6 cases/1000 LB, the mortality index was 18% (4.5 cases for each death) The main causes of SAMM and NM were respectively: 67.5% by hypertensive causes and 87.1% by necessity of invasive procedures. High age, low income, absence of prenatal, high rates of cesarean section, previous abortion and low weight of the baby at birth with unfavorable perinatal prognosis were statistically significant for the study group. Multivariate analysis showed that the number of eligibility criteria for NM was related with the severity of the situation. Conclusions: The situations of SAMM and NM in the two maternities studied reached significant values. Study NM can be the most efficiently way of conducting internal audits for the improving of the quality of services. Protocols based on adverse situations like these, where the detection can be made on the exact point of failure, can recommend conducts and interventions able to save lives. / Introdução: O interesse por complicações em obstetrícia que culminassem com morte materna e a necessidade urgente da melhora desses índices resultou no desenvolvimento do conceito de near miss materno. A partir de uma situação normal, a paciente insere-se em um continuum que pode evoluir com o desenvolvimento de situações de gravidade moderada e intensa. Morbidade materna grave (MMG) e near miss (NM) são duas denominações dadas às situações imediatamente anteriores ao óbito materno. A grande vantagem em se estudar esses casos é justamente a sua frequência superior em relação aos casos de morte materna (MM) e que os fatores determinantes são os mesmos. Este estudo tem por objetivos: determinar a ocorrência de situações de MMG e NM em duas maternidades de referência do estado de Sergipe, determinar a prevalência do evento nesses locais e descrever os fatores de risco associados. Casuística e métodos: Foi realizado estudo do tipo transversal com duplo controle em pacientes que em algum momento estiveram gestantes e permaneceram internadas em situações de risco nas duas maternidades de referência do Estado de Sergipe no período de um ano. As pacientes responderam a um questionário que continham questões sobre o assunto. Para a análise estatística das variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis contínuas normais e para tabelas 2x2 foi aplicado o teste t de Student e para tabelas maiores o teste do qui-quadrado. Para as tabelas não-normais foi aplicado o teste de U-Mann-Whitey. Cálculo do Odds ratio e intervalo de confiança foram utilizados sempre que possível. Neste estudo foi realizada análise multivariada e o valor de p< 0,05 foi considerado. Resultados: Dos 16.243 partos, ocorreram 1102 casos de MMG, 77 casos de NM e 17 MM. A prevalência de MMG + NM foi de 72,6 casos /1000 NV, o índice de mortalidade foi de 18% (4,5 casos para cada morte). As principais causas de MMG e NM foram respectivamente: 67,5% por causas hipertensivas e 87,1% devido à necessidade de realização de procedimentos invasivos. Idade elevada, baixa renda, a não realização de pré natal, maior índice de parto cesáreo, antecedentes obstétricos de aborto anterior e cesárea anterior, baixo peso do RN ao nascer com prognóstico perinatal desfavorável mostraram-se estatisticamente significantes para o grupo estudado. A análise multivariada demonstrou que a quantidade de critérios de elegibilidade de NM esteve relacionada à gravidade do quadro. Conclusões: As situações de NM + MMG nas duas maternidades estudadas atingiram valores expressivos. Estudar NM pode ser o modo mais eficiente de realização de auditorias internas na busca da melhora da qualidade dos serviços. Protocolos baseados em situações adversas como estas, onde pode ser feita a detecção exata do ponto de falha, podem recomendar condutas e intervenções possivelmente capazes de salvar vidas.
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ATENÇÃO NUTRICIONAL À GESTANTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISEBerlato, Luciane Pereira 27 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-27 / Chronic Kidney Disease (CKD) is defined as the slow, progressive and irreversible loss of renal function. Women with CKD in dialysis rarely become pregnant, and assistance to them is critical to the prevention of maternal and fetal morbidity and mortality. These patients present reduced body and protein reserves, due to metabolic changes originated in the disease and dialysis. The objective of this study was to analyze the evolution of pregnant women on hemodialysis and to propose nutritional care strategies by means of a protocol. The project was approved by the Ethics and Research Committee under the number 1,698,420. It was necessary to present the methodology in two components in order to reach the research objective: (1) This is a longitudinal retrospective study, carried out in the hemodialysis centers of Rio Grande do Sul. Pre-gestational data were collected and from each quarter of the pregnancy with a form containing gestational age, age at the beginning of the pregnancy, biochemical values, clinical behaviors, weight and height. Statistical analyzes were performed in the software Statistical Package for Social Science (SPSS), version 18.0., considering the level of significance of 5% (p <0.05). (2) A descriptive study, with a quantitative
methodological validation approach. The validation consisted of two steps: elaboration of the protocol with an integrative revision of the literature and validation of the content by judges/experts following the Delphi method. The protocol was elaborated in blocks, with anthropometric evaluation, biochemistry, food consumption, nutritional recommendations and supplementation. The percentage of concordance between the judges and the content validity index (CVI) was evaluated by each pair of judges. The results follow the components of the methodology: (1) In the retrospective longitudinal study, 15 medical records of pregnant women undergoing hemodialysis, with a mean age of 29.86 ± 6.87, were analyzed. Most Hemodialysis Centers reused the dialysis filters, and 93% of the women used erythropoietin. Systolic blood pressure had higher mean values in the third trimester. The first and second quarters were the periods in which there were higher percentages of pregnant women with low weight (40%). In the biochemical values, there was a statistically significant difference for the phosphorus and potassium values, which presented lower mean values in the second trimester. (2) In the instrument validation study, 29 professionals were invited, 13 accepted to participate in the study, among them 50% nutritionists, 66.6% nurses and 16% doctors. The first version of the instrument presented 55 items divided into blocks of evaluations and recommendations. In the second round, the instrument was reformulated to 38 items, 20 in the evaluation block, 14 in the recommendation block and four items related to nutritional supplementation. The adequacy percentage was 81.77% and 96.20%, and the CVI was 0.90 and 0.98 in the first and second round, respectively. Therefore, it is concluded that the clinical evolution of pregnant women was similar to that suggested by the literature, with the exception of the daily exchange of dialysis filters. The high percentage of low weight in the first and second gestational trimesters is highlighted, although there is no statistically significant difference. In the course of gestation, serum phosphorus and potassium levels decreased. As noted, the Centers do not use standard protocols for both evaluation and nutritional behaviors, so the protocol developed and validated for this study will serve to guide professionals in their behaviors. Although there is no statistically significant difference for other variables, the high percentage of low weight in the first and second gestational trimesters is highlighted. As observed, the centers do not use standard protocols for both assessment and nutritional behaviors, so the nutritional care protocol developed and validated in this study will serve to guide professionals in their behaviors. / A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Mulheres com DRC em tratamento dialítico, raramente engravidam, e a assistência a elas é fundamental para a prevenção da morbimortalidade materna e fetal. Essas pacientes apresentam redução das reservas corporais de proteína e energia, pelas alterações metabólicas da doença e do procedimento dialítico. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da gestante em hemodiálise e propor estratégias de atenção nutricional por meio de um protocolo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob parecer número 1.698.420. Para atingir o objetivo da pesquisa, foi necessário apresentar a metodologia e resultados em dois componentes: (1) Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, realizado nos centros de hemodiálise do Rio Grande do Sul. Foram coletados dados pré-gestacionais e de cada trimestre da gestação com formulário contendo idade gestacional, idade no início da gestação, valores bioquímicos, condutas clínicas, peso e estatura. As análises estatísticas foram realizadas no software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 18.0, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05). (2) Estudo descritivo, com abordagem quantitativa de validação metodológica de instrumento. A validação constituiu-se de duas etapas: elaboração do protocolo com revisão integrativa da literatura e validação do conteúdo por juízes/especialistas seguindo o método Delphi. O protocolo foi elaborado por blocos, com avaliação antropométrica, bioquímica, do consumo alimentar, recomendações nutricionais e suplementação. Avaliou-se a porcentagem de concordância entre os juízes e o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para cada par de juízes. Os resultados seguem os componentes da metodologia: (1) No estudo longitudinal retrospectivo, analisaram-se 15 prontuários de gestantes em hemodiálise, que apresentavam média de idade de 29,86±6,87 anos. A maioria dos Centros de Hemodiálise fez reuso dos filtros de diálise, e 93% das gestantes usaram eritropoietina. A pressão arterial sistólica apresentou maiores valores médios no terceiro trimestre. O primeiro e segundo trimestres foram os períodos em que houve maiores percentuais de gestantes classificadas com baixo peso (40%). Nos valores bioquímicos, houve diferença estatisticamente significativa para os valores de fósforo e potássio, os quais apresentaram menores valores médios no segundo trimestre. (2) No estudo de validação metodológica de instrumento, foram convidados 29 profissionais, 13 aceitaram participar do estudo, entre eles cinco nutricionistas, seis enfermeiros e um médico. A primeira versão do instrumento apresentou 55 itens divididos em blocos de avaliações e recomendações. Na segunda rodada, reformulou-se o instrumento, passando para 38 itens,
sendo 20 no bloco de avaliação, 14 no bloco de recomendação e quatro itens referentes à suplementação nutricional. O percentual de adequação foi de 81,77% e 96,20%, e o IVC foi de 0,90 e 0,98 na primeira e segunda rodada, respectivamente. Sendo assim, conclui-se que a evolução clínica das gestantes foi semelhante ao que sugere a literatura, com exceção da troca diária de filtros de diálise. Ressalta-se o elevado percentual de baixo peso no primeiro e segundo trimestre gestacional, apesar de não haver diferença estatisticamente significativas. No decorrer da gestação, houve declínio dos valores séricos de fósforo e potássio. Conforme observado, os Centros não utilizam protocolos padrões tanto para avaliação quanto para as condutas nutricionais sendo assim, o protocolo elaborado e validado para este estudo servirá para nortear os profissionais em suas condutas. Apesar de não haver diferença estatisticamente significativas para outras variáveis, ressalta-se o elevado percentual de baixo peso no primeiro e segundo trimestres gestacionais. Conforme observado os centros não utilizam protocolos padrão tanto para avaliação quanto para as condutas nutricionais, sendo assim, o protocolo de atenção nutricional elaborado e validado neste estudo servirá para nortear os profissionais em suas condutas.
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Prevalencia de anticorpos antifosfolipides em gestantes diabeticas e os resultados gestacionais e perinataisRehder, Patricia Moretti, 1973- 30 August 2005 (has links)
Orientador: Belmiro Gonçalves Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A prevalência de anticorpos antifosfolípides em gestantes diabéticas é alta, ocasionando alterações gestacionais e perinatais. O objetivo do estudo foi diagnosticar e tratar as gestantes diabéticas com anticorpos presentes e descrever os resultados gestacionais e perinatais. Foram analisadas 56 gestantes diabéticas que deram entrada no Pré-Natal Especializado do CAISM/Unicamp, entre julho de 2003 a março de 2004. Todas as que aceitavam participar do estudo foram submetidas à coleta de sangue para dosagem de anticorpos antifosfolípides (anticoagulante lúpico e anticorpo anticardiolipina). Se um ou outro anticorpo estivesse presente, a gestante seria tratada com AAS e Heparina. Foram caracterizados os perfis da gestante, da evolução da gestação e do recém-nascido. Foram diagnosticados anticorpos antifosfolípides em 7% das 56 gestantes e os resultados gestacionais e perinatais foram descritos. Nas gestantes diabéticas com anticorpos antifosfolípides a duração do diabetes foi de cinco em uma das gestante e dez anos nas outras três gestantes. A idade variou entre 27 e 38 anos e uma das gestantes era primigesta, outra secundigesta e as outras duas multíparas. As gestantes com anticorpos antifosfolípides, que foram tratadas, tiveram resultados gestacional e perinatal satisfatórios / Abstract: The prevalence of antiphospholipid antibodies in pregnant women with pre-gestational diabetes is high, causing gestational and perinatal alterations. The purpose of this study was to diagnose and treat diabetic pregnant women with presence of antibodies and describe the gestational and perinatal results. An analysis was made of 56 diabetic pregnant women who enrolled in the pre-natal specialization at CAISM/UNICAMP, between July, 2003 and March, 2004. All the diabetic pregnant women who agreed to participate in the study had blood collected for antiphospholipid antibody dosage (lupus anticoagulant and anticardiolipin antibody). If any other antibodies were present, the pregnant woman would be treated with Aspirin and Heparin. The following data with reference to the pregnant woman were recorded: age, gestational age, time of diabetes mellitus duration, treatment prior to and during gestation, previous illnesses, hypertension in pregnancy, amniotic liquid index, parturition, way of giving birth, Apgar index, fetal malformation, fetal hypoglycemia and birth weight. Antiphospholipid antibodies were diagnosed in 7% of the 56 pregnant women and their gestational and perinatal results were described. In the diabetic pregnant women with antiphospholipid antibodies, the duration of the diabetes was from five to ten years, that is to say, pregnant women with long-standing diabetes. The pregnant women with antiphospholipid antibodies ranged from 27 to 38 years of age, and some of the descriptions indicated that they had gone through a bad obstetric experience. The pregnant women with antiphospholipid antibodies, who were treated, had satisfactory gestational and perinatal results / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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