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RepercussÃes Maternas e Perinatais de Gestantes com Cardiopatias em Hospital TerciÃrio no Cearà / Maternal and Perinatal Implications of Pregnant Women with Heart Disease in a Tertiary Hospital in CearÃ

Zeus Peron Barbosa do Nascimento 19 February 2010 (has links)
Objetivos. Avaliar as repercussÃes maternas e perinatais das gestantes com cardiopatia, comparando os dados sociodemogrÃficos, obstÃtricos e resultados perinatais pelo tipo de cardiopatia (congÃnita versus adquirida) e pela via de parto (parto vaginal versus abdominal). Metodologia. Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, descritivo e analÃtico, realizado por meio da pesquisa de 70 prontuÃrios de pacientes que tiveram o parto no Hospital Geral CÃsar Cals nos anos de 2007 (26 casos) e 2008 (44 casos) por meio do preenchimento de questionÃrios. Foram usados os testes estatÃsticos Qui-quadrado de Yates e de Pearson e Exato de Fisher para anÃlise bivariada dos dados. Foi considerado nÃvel de significÃncia p < 0,05. Resultados. A idade das pacientes variou de 15 a 42 (mÃdia de 25,8Â6,5) anos; 25 (35,7%) eram primigestas, 22 (31,4%) secundigestas e 23 (32,9%) delas eram multigestas, dezesseis pacientes (22,9 %) tinham cardiopatia congÃnita e 45 cardiopatia adquirida (64,3%). Houve 15 partos prematuros (21,7%); 24 (34,3%) delas teve parto vaginal e 46 (65,7%) parto abdominal. A taxa de prematuridade foi de 21,7%. Verificou-se a presenÃa de 27,1% de RN com baixo peso ao nascer, 8,6% de restriÃÃo do crescimento fetal, 17,1% de Apgar < 7 no primeiro e 11,4% no quinto minuto de vida. Houve um Ãbito materno e cinco Ãbitos perinatais. NÃo houve diferenÃa estatÃstica entre as cardiopatias congÃnitas e as adquiridas, exceto pela maior presenÃa de patologias clÃnicas prÃvias à gestaÃÃo no grupo das cardiopatias congÃnitas. As pacientes que tiveram parto vaginal apresentaram maior paridade e menor escolaridade, maior taxa de prematuridade, de RN com baixo peso ao nascer e menores Ãndices de Apgar no primeiro minuto quando comparadas Ãquelas submetidas a parto abdominal. A frequÃncia de descompensaÃÃo clÃnica durante o trabalho de parto e/ou parto foi de 5,7%, sem diferenÃa estatÃstica entre os partos vaginais ou abdominais. ConclusÃes. Houve frequÃncia elevada de cesariana, parto prematuro, baixo peso ao nascer, Apgar < 7 no primeiro minuto de vida e necessidade de internamento em UTI neonatal. NÃo houve diferenÃa clara entre os tipos de cardiopatias. O piores resultados neonatais encontrados para o parto vaginal podem ser atribuÃdos à prÃpria prematuridade; ou seja, nÃo necessariamente à via de parto. / Aims. To evaluate maternal and peri-natal outcomes of pregnant women with heart disease, comparing the socio - demographic, obstetric data and peri-natal results by the type of heart disease (congenital versus acquired) and the route of delivery (vaginal versus abdominal). Methodology. This is a cross sectional, retrospective, descriptive and analytical research carried out by the records of 70 patients who delivered at Hospital Geral Cesar Cals in the years 2007 ( 26 cases) and 2008 (44 cases) by completing questionnaires. We used the Yates chi-square test, Pearson and Fisher Exact test for bi-varied analysis of data. We considered the level of significance p < 0.05. Results. The age of patients ranged from 15 to 42 (mean 25.8 + 6.5) years; on twenty five (35.7%) were first pregnancy, 22 (31.4%) second pregnancy and 23 (32.9%) were multi â pregnancy. Sixteen patients (22.9%) had congenital heart disease and 45 had acquired heart disease (64.3%). There were 15 premature births (21.7%). Twenty four (34.3%) of the women had vaginal deliveries and 46 (65.7%) cesarean section. The rate of pre term births was 21.7%. There was 27.1% of infants with low birth weight, 8.6% of fetal growth restriction, 17.1% of Apgar score < 7 in the first and 11.4% in the fifth minute of life. There was one maternal death and 5 peri-natal deaths. There was no statistical difference between congenital and acquired heart disease except for a greater presence of clinical pathologies previous to the pregnancy in the group of congenital heart disease. Patients who had vaginal deliveries presented higher parity and lower education, higher rates of prematurity in infants with low birth weight and lower Apgar scores in the first minute when compared to those who were submitted to cesarean section. The frequency of clinical discompensation during labor and / or delivery was 5.7% without statistical difference between the vaginal or abdominal. Conclusions. There was a high frequency of cesarean section, premature birth, low birth weight, Apgar score < 7 in the first minute of life and need to be admitted in the neonatal UTI. There was no clear differencebetween the types of heart disease. The worst neonatal results found for the vaginal delivery can be attributed to the very pre-term birth, that is, not necessarily the mode of delivery. .
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Coração aflito: repercussões emocionais na gestante de feto cardiopata / Afflicted heart: emotional repercussions of fetal heart disease in pregnant women

Simone Kelly Niklis Guidugli 30 June 2015 (has links)
Minha experiência clínica atendendo gestantes com diagnóstico de cardiopatia fetal pôde propiciar a observação de alterações na condição emocional das pacientes que se mantinham em acompanhamento psicológico no hospital de Cardiologia, que passou a recebê-las desde o período pré-natal até o nascimento do bebê, para que estes fossem submetidos às intervenções cardíacas necessárias. Esta percepção motivou a pesquisa sobre a natureza destas repercussões emocionais uma vez que a gestação é considerada um período de transição e de crise para a mulher, no qual precisa se reorganizar emocionalmente devido às mudanças com a vinda do filho, bem como às expectativas e idealizações inerentes. O objetivo foi identificar as repercussões emocionais mais significativas a partir de aspectos da psicodinâmica das gestantes, visando contribuir para a assistência a esta população. O método utilizado foi o clínico qualitativo, tendo como instrumentos: a entrevista semidirigida e as técnicas projetivas, Desenho da Figura Humana (DFH) e Teste de Apercepção Temática (TAT). Foi realizada a análise de conteúdo, conforme Bardin, de uma sessão de atendimento psicológico, gravada, com o consentimento das participantes, e transcrita posteriormente. Os resultados confirmaram a presença de repercussões emocionais significativas, dentre elas: os sentimentos de impotência e de posse em relação ao bebê, sentimento de culpa pelo diagnóstico fetal, angústia de morte, desamparo, não aceitação do diagnóstico e medo do desconhecido. A partir da análise psicodinâmica, identificou-se também: as principais ansiedades das gestantes - conhecer o bebê, de separação e do parto; os mecanismos de defesa atuantes - negação, regressão, identificação, racionalização e idealização- e as principais formas de enfrentamento - confiança na equipe, acreditar que a barriga é a forma possível de proteção do bebê, controle emocional, busca de conhecimento sobre a cardiopatia, identificação com outros pais na mesma situação e oferecimento de ajuda a estes, e a fé. No DFH destacaram-se: a inclinação das figuras femininas e masculinas, que pode estar relacionado à tentativa de manter um equilíbrio corporal em virtude das modificações físicas ao final da gestação; a assimetria apresentada em metade dos desenhos, analisada como possível forma de expressar a percepção das anomalias corporais dos bebês, embora a cardiopatia não possa ser visualmente observada, pode se relacionar às fantasias sobre a aparência do bebê malformado. No TAT perceberam-se importantes conflitos como dependência x independência e maternidade x afiliação, com o uso de mecanismos de defesa tais como a regressão, racionalização e idealização. Concluiu-se que o diagnóstico de cardiopatia fetal traz intensas repercussões emocionais, relacionadas às fantasias de morte sobre o nascimento do filho, sendo atribuída ao parto uma representação simbólica ainda mais angustiante que nas gestações comuns ou não caracterizadas como de alto risco, pois parece ser vivenciada inicialmente como uma situação quase-certa de morte, o que torna importante que o acompanhamento psicológico seja oferecido nas instituições de saúde, por todo o ciclo gravídico-puerperal / My clinical experience serving pregnant women with diagnosis of fetus with heart disease made it possible to observe changes in the emotional condition of the patients who remained in counseling in the Cardiology Hospital, which has been admitting them from the prenatal period to childbirth, so that they were subjected to the necessary cardiac interventions. This realization led to research into the nature of these emotional repercussions since pregnancy is considered a period of transition and crisis to the woman, who needs emotional restructuring due to changes related to the child\'s coming, and the inherent expectations and idealizations. The objective was to identify the most significant emotional repercussions from the psychodynamic aspects of pregnant women, in order to contribute to their assistance. The research followed a clinical-qualitative method, with the following instruments: semi-structured interviews and projective techniques, the Human Figure Drawing Test (HFD) and Thematic Apperception Test (TAT). Content analysis was carried out according to Bardin during psychological counseling sessions, recorded with the consent of the participants, and later transcribed. The results confirmed the presence of significant emotional repercussions, such as: feelings of powerlessness and possession over the baby, guilt over fetal diagnosis, death anxiety, helplessness, denial and fear of the unknown. The psychodynamic analysis also identified: the main anxieties of pregnant women knowing the baby, separation and childbirth; the active defense mechanisms denial, regression, identification, rationalization and idealization; and the main coping mechanisms confidence in the team, belief in the bellys protection, emotional control, pursuit of knowledge about the disease, identification with other parents in similar situations and the ability to extend help to them, and faith. HFD highlighted: the angle of the female and male figures, which may be related to trying to maintain body balance because of physical changes at the end of pregnancy; the asymmetry identified in half of the drawings, analyzed as a possible way to express the perception of bodily abnormalities of babies which, even in the absence of visual observation of the abnormalities, can relate to fantasies about the appearance of a malformed baby. TAT showed important conflicts such as dependence vs. independence and motherhood vs. affiliation with the use of defense mechanisms such as regression, rationalization and idealization. The research concludes that the diagnosis of fetal heart disease causes intense emotional distress, related to death fantasies during childbirth with childbirth having a more distressing symbolic representation than during ordinary or low-risk pregnancies, since it seems to be early experienced as a situation of almost certain death, which makes it important that health institutions offer psychological counseling throughout the pregnancy and childbirth
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Uma psicóloga no país das dores: as vivências e conflitos da mãe e da equipe de saúde, durante a internação do bebê pré-termo extremo / A psychologist in the country of pain: the experiences and conflicts in the mother and the health team at the hospital the baby pre-term extreme

Ana Lucia Henriques Gomes 22 April 2009 (has links)
A presente dissertação configura-se como uma interrogação à teoria psicanalítica acerca das ressonâncias do traumatismo na função psíquica da memória. Ambos são conceitos que remetem aos fundamentos da psicanálise, apontando para a constituição do psiquismo, bem como para seus limites. A dissertação procura ampliar o estudo da temática para além da obra de Freud e alcançar as contribuições de Sandor Ferenczi e seus desdobramentos na obra de Nicolas Abraham e Maria Torok. Em Freud, as relações de trauma e memória, principalmente a partir da conceituação de um além do princípio do prazer, apontam para o funcionamento, ou melhor, às falhas de funcionamento nos limites do psíquico - entre corpo e psique, entre percepção e representação - responsáveis pela instauração da memória e a diferenciação psíquica. O traumático foi associado à dinâmica da pulsão de morte e a da angústia automática, que faz continuamente uma demanda de trabalho psíquico, de ligação, anterior à instauração do princípio de prazer. Quando não há possibilidade de ligação e transcrição do acontecimento, seus efeitos apresentam-se de forma negativa como danos narcísicos. Ferenczi considera o papel do objeto como determinante em relação ao destino traumático de um acontecimento. Caso o objeto não possa adaptar-se às necessidades do sujeito e fornecer ou legitimar um sentido ao vivido, interrompe-se o processo de introjeção e inscrição psíquica. Frente ao desamparo psíquico decorrente da ausência de investimento do objeto, o psiquismo se defende por meio da clivagem das impressões traumáticas ou imerge em comoção, da qual não resta memória. Nicolas Abraham e Maria Torok acrescentam que um acontecimento que permaneceu clivado no psiquismo de uma geração - impossibilitado de circulação e figurabilidade - é transmitido enquanto lacuna de memória para a próxima geração. A imagem do trauma como avesso da memória é paradoxal, pois remete tanto às impressões que aguardam uma revelação por meio de uma ligação com uma imagem, no modelo dos sonhos traumáticos, como à pura negatividade relativa à falta de representação, da qual um sentido pode advir mediante somente uma construção que produza um sentimento de convicção. Tal imagem paradoxal pretende oferecer uma reserva psíquica/teórica ao analista enquanto uma figurabilidade possível das ressonâncias do traumático na memória. / This research was developed in the Nursery Annex to the Maternity of the Central Institute of Hospital das Clínicas of São Paulo. In this service, the situation of prematurity is highlighted, and experienced much more frequently since it is connected to an Obstetric Clinic that serves pregnant women at high risk. In this study, when they approached the situation of prematurity, I am referring to the newborn pre-term extreme, that is those born with gestational age below 30 weeks, whereas the term pregnancy lasts 40 weeks. The pre-term babies the attention of their immaturity and the way they are exposed and being manipulated by various professionals, with few significant contacts that could help them develop. What parents can come closer and touch your child will need assistance to help you understand the situation and find ways to contact us. Faced with the distress that this situation arouses, it is important to understand the possibilities of intervention of the health team. What is happening is that, especially in the first contact, the parents need to make the team any intermediation, as are a number of devices connected to your child and are faced with something completely strange and distant from everything that could have imagined. This study aimed to understand, from the speech of mothers, which the experiences and conflicts they face and how the interventions of the health team are promoting or otherwise, regarding the approach and contact the mother for her son, in different times of hospitalization. This research has a qualitative character, work with individual interviews and consultations conducted with the mother. The intention was to contact the original issues, the positioning of the mother before the intervention team and the whole situation of prematurity, during hospitalization of the infant.
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiency

Saffioti, Renata Felipe 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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Investigação de sífilis congênita no município de Itapeva (SP): fatores que podem interferir no diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação / Investigation of congenital syphilis in Itapeva (SP): factors that may interfere with the diagnosis and treatment of syphilis during pregnancy

Silva Neto, Sergio Eleuterio da 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A continuidade das elevadas taxas de sífilis congênita (SC) no Brasil é preocupante, apesar do fácil diagnóstico e tratamento. Os objetivos deste estudo foram: descrever características sociodemográficas, clínico-laboratoriais, assistência ao pré-natal e terapêutica específica das gestantes com sífilis; descrever características clínico-laboratoriais, terapêutica específica e desfecho dos recém-nascidos expostos à sífilis; estimar taxa de incidência anual de SC; estimar frequência de SC entre os recém-nascidos e conceptos expostos; identificar fatores associados à ocorrência de SC entre os conceptos e recém-nascidos expostos. MÉTODOS: Estudo transversal com 149 gestantes com sífilis e 152 recém-nascidos / conceptos expostos, no município de Itapeva (SP), de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Os casos foram identificados pela Vigilância Epidemiológica (VE) e por busca ativa nas Unidades Básicas de Saúde, Centro Materno Infantil, Serviço de Ambulatório Especializado em Infectologia e Santa Casa de Misericórdia. Foi realizada coleta de dados das fichas de notificação de sífilis em gestante (SG) e SC e de prontuários das gestantes e recém-nascidos. Para avaliar a associação de SC com variáveis de interesse, foram calculadas razões de prevalência (RP) e IC95%. Na análise multivariada foi utilizado modelo de regressão de Poisson com variância robusta com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A média de idade das gestantes foi 24,3 anos. Oito gestantes não fizeram pré-natal, maioria iniciou pré-natal com idade gestacional <= 13 semanas, realizou mais de seis consultas e 97,2% realizou teste não treponêmico; 57% com resultado VDRL > 1:4. O diagnóstico de sífilis foi feito no momento do parto/curetagem em 11,4% das gestantes; no segundo trimestre da gravidez em 20,8% e no terceiro trimestre em 8,7%. Entre as 132 mulheres diagnosticadas durante a gestação, 77,2% recebeu tratamento adequado >= 30 dias antes do parto; 31,7% fizeram o VDRL mensal para controle de cura. Quanto aos parceiros, 48,3% foi tratado inadequadamente ou não tratado. Ocorreram dois abortos e três natimortos. Em relação aos 147 recém-nascidos vivos, 29,9% foram prematuros, 35,4% teve baixo peso e 51% apresentou sinais de SC ao nascer. Somente 132 recém-nascidos realizaram pelo menos um exame VDRL, com resultado positivo em 65,3%; 55,1% dos recém-nascidos receberam tratamento para sífilis, e a maioria (91,4%) iniciou tratamento no dia do nascimento. Ocorreram cinco óbitos por SC. O pesquisador confirmou 101 casos de sífilis congênita, dos quais 62 foram notificados à VE. Dez crianças apresentaram sequelas. As taxas de incidência de SC foram: 15,1/1.000 NV (2010); 12,1/1.000 NV (2011); 15,6/1.000 NV (2012); 9,1/1.000 NV (2013) e 22,3/1000 NV (2014). Na análise bivariada, tabagismo, <6 consultas pré-natal e idade gestacional >=14 semanas ao diagnóstico de sífilis foram associados à ocorrência de SC. No primeiro modelo da análise multivariada, a idade gestacional ao diagnóstico e o tabagismo foram independentemente associados à SC. No segundo modelo, idade gestacional ao diagnóstico, número de consultas no pré-natal e resultado do primeiro VDRL foram independentemente associados à ocorrência de SC. CONCLUSÃO: As taxas de incidência de SC encontradas pelo pesquisado foram maiores que as informadas pela VE. Os resultados sugerem subnotificação de SG e SC / INTRODUCTION: The continuity of high rates of congenital syphilis (CS) in Brazil is worrying, despite simple diagnosis and treatment. This study had the following objectives: To describe socio-demographic characteristics, clinical laboratory results, prenatal assistance and specific therapy of pregnant women with syphilis; To describe clinical-laboratory characteristics, specific therapeutics and outcome of newborns exposed to syphilis; To estimate annual incidence rate of CS; To determine CS frequency among newborns and proved conceptus; and To identify factors associated with the occurrence of CS between the conceptus and exposed newly born. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 149 pregnant women with syphilis and 152 newborns / proved conceptus, in Itapeva (SP), from January 2010 to December 2014. Cases were identified by Epidemiological Surveillance (ES) and by active Basic Health Units, Maternal and Child Center, Specialized Clinic in Infectious Diseases and Santa Casa de Misericórdia. All data were collected from the records of syphilis notification in pregnant women and CS and the records of pregnant women and newborns. To assess the association of CS with variables of interest, prevalence, and 95% confidence interval were calculated. In the multivariate analysis, we used a Poisson Regression Model with robust variance with a significance level of p < 0.05. RESULTS: The mean age of pregnant women was 24.3 years. Eight pregnant women did not get prenatal exams, most started prenatal with gestational age <= 13 weeks, performed more than six medical appointments and 97.2% showed the non-treponemal test; 57% with VDRL result > 1: 4. The diagnosis of syphilis made at the time of childbirth / endometrial curettage was 11.4% of pregnant women; by the second trimester of pregnancy 20.8% and by the third quarter 8.7%. Among the 132 women diagnosed during pregnancy, 77.2% received adequate treatment >= 30 days before delivery; 31.7% did the monthly VDRL for cure control. As for the partners, 48.3% were treated improperly or untreated. There were two miscarriage and three stillbirths. Regarding the 147 live births (LB), 29.9% were premature, 35.4% were underweight, and 51% presented signs of CS at birth. Only 132 newborns performed at least one VDRL test, with a positive result in 65.3%; 55.1% of the newly born received treatment for syphilis, and the majority (91.4%) started treatment on the day of birth. There were five deaths per CS. The investigator confirmed 101 cases of congenital syphilis, of which 62 were notified to the ES. Ten children had sequelae. The incidence rates of CS were: 15.1 / 1000 LB (2010); 12.1 / 1000 LB (2011); 15.6 / 1000 LB (2012); 9.1 / 1000 LB (2013) and 22.3 / 1000 LB (2014). In the bivariate analysis, smoking, = 14 weeks at diagnosis of syphilis was associated with the occurrence of CS. In the first model of multivariate analysis, gestational age at diagnosis and smoking were independently associated with CS. In the second model, gestational age at diagnosis, the number of prenatal appointments, and the outcome of the first VDRL were independently associated with the occurrence of SC. CONCLUSION: The incidence rates of CS found by the researcher were higher than those reported by the ES. The results suggest underreporting of syphilis in pregnant women and CS
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Prevalência de transtornos alimentares em gestantes: uma associação com ansiedade, depressão e atitudes alimentares / Prevalence of eating disorders in pregnant women: an association with anxiety, depression and eating attitudes

Santos, Amanda Maihara dos 08 July 2015 (has links)
Introdução: O estado nutricional da gestante constitui importante fator para o desenvolvimento do feto e da gravidez saudável. Mulheres que apresentam ingestão inadequada de nutrientes têm maior probabilidade de desenvolver gestação de risco. Essa problemática é especialmente intensa quando a mulher apresenta quadro de transtorno alimentar (TA). Este trabalho abordou aspectos históricos, etiologia e epidemiologia dos TA, contemplou os critérios diagnósticos, concebeu os TA no período gravídico puerperal e dissertou sobre TA, sintomatologia ansiosa e depressiva. Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência de TA em gestantes com intercorrências clínicas e verificar a associação com sintomatologia ansiosa, depressiva e atitudes alimentares. Método: Estudo prospectivo transversal foi realizado com 913 gestantes com intercorrências clínicas que estavam no 2° ou 3° trimestre gestacional no ambulatório da Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foi utilizada entrevista dirigida, para avaliação de picacismo; o EAT-26, para avaliar as atitudes alimentares; Structured Clinical Interview for DSM Disorders, para diagnóstico clínico de TA e a escala Hospital Anxiety and Depression, para análise da sintomatologia ansiosa e depressiva. Os dados deste estudo foram submetidos à análise quantitativa e avaliados por meio do programa IBM SPSS for Windows versão 20.0. Resultados: constatou-se prevalência de transtorno alimentar em 7,6% (n=69) (IC 95%: 5,84%-9,28%), sendo 0,1% (n=1), anorexia nervosa; 0,7% (n=6), bulimia nervosa; 1,1% (n=10), transtorno da compulsão alimentar e 5,7% (n=52), picacismo. Encontrou-se significância estatística quando associado TA com as variáveis: religião (p=0,02), abortamento provocado anterior (p < 0,01), tempo de relacionamento (p=0,01), renda per capita (p=0,04), número de gestações (p < 0,01) e número de filhos vivos (p < 0,01). Quanto às atitudes alimentares, observou-se significância estatística com \"sentir-se mal após comer doces\" (p=0,02) e \"passar muito tempo pensando em comida\" (p < 0,01). Constatou-se ainda associação positiva com sintomatologia ansiosa (p < 0,01) e com sintomatologia depressiva (p < 0,01). Conclusão: a prevalência de TA encontrada (7,6%) e sua associação com sintomatologia ansiosa e depressiva, durante a gestação, apontam para a necessidade de cuidados especializados no que diz respeito à prevenção, diagnóstico e tratamento. Dada a importância da alimentação adequada no período gestacional, tanto no que diz respeito à saúde materna, quanto ao desenvolvimento fetal, torna-se necessário implementar, pelos profissionais de saúde, avaliação específica com protocolo predeterminado para diagnóstico de TA no período gestacional / Introduction: The nutritional status of the pregnant woman represents an important factor for the development of the fetus and for a healthy pregnancy. Women who have inadequate nutrient intake are more likely to develop a risky pregnancy. This problem is particularly severe when the woman presents an eating disorder (ED). This paper discusses the historical aspects, etiology and epidemiology of ED, considers the diagnostic criteria, delineates ED in the puerperal pregnancy period and addresses ED, anxiety and depression symptoms. The aims of this study were to estimate the prevalence of ED in pregnant women with clinical complications and to assess the relationship between anxiety and depression symptoms and eating attitudes. Methods: A transversal and prospective study was conducted with 913 women between 2nd and 3rd trimester with high-risk pregnancies in the Obstetrics Clinic Division of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. We conducted structured interviews for the assessment of pica, Structured Clinical Interview for DSM Disorders for diagnostic of ED and Hospital Anxiety and Depression Scale for anxiety and depression symptoms, and applied the EAT-26 questionnaire for eating attitudes. The data analysis was quantitative and conducted with the IBM SPSS for Windows, version 20.0. Results: Lifetime prevalence of ED was 7.6% (n=69) (95% CI: 5.84%-9.28%), 0.1% (n=1) for anorexia nervosa; 0.7% (n=6) for bulimia nervosa; 1.1% (n=10) for binge eating disorder, and 5.7% (n=52) for pica. ED was statistically significant with respect to the following variables: religion (p=0.02), previous induced abortion (p < 0.01), being in a relationship (p=0.01), per capita income (p=0,04), number of previous pregnancies (p<0.01) and number of children (p < 0.01). For the eating attitudes, statistical significance was found with \"feeling ill after eating sweets\" (p < 0.02) and \"spend too much time thinking about food\" (p=0.05), as well as between ED and anxiety (p < 0.01) and depressive symptoms (p < 0.01). Conclusion: The prevalence of ED (7.6%) and its association with anxiety and depression symptoms during pregnancy highlights the need for specialist care for prevention, diagnosis and treatment. Given the importance of proper nutrition during pregnancy, both with regard to maternal health and fetal development, it is necessary to have specific predetermined evaluation protocols implemented by health care professionals for the diagnosis of ED during pregnancy
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Avaliação do padrão nutricional e níveis séricos de ácidos graxos nas gestantes portadoras de fetos com gastrosquise / Evaluation of the nutritional pattern and serum fatty acid levels in pregnant women with fetuses with gastroschisis

Sandra Frankfurt Centofanti 12 September 2018 (has links)
Objetivo: avaliar a ingestão de nutrientes no período pré-concepcional e níveis séricos de ácidos graxos, durante a gestação, em gestantes portadoras de fetos com gastrosquise e gestantes portadoras de fetos normais. Métodos: estudo prospectivo caso-controle realizado no período de Julho de 2013 a Julho de 2015 no setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas. O grupo gastrosquise (GG) foi constituído de 57 gestantes com gestações únicas, idade gestacional inferior a 34 semanas e feto com gastrosquise isolada. O grupo controle (GC) foi constituído de 114 gestantes portadoras de fetos normais pareadas de acordo com idade materna (± 2 anos), idade gestacional (± 2 semanas) e mesma classificação de índice de massa corpórea (IMC) no período pré-concepcional. Os dados referentes ao consumo dietético das gestantes foram obtidos a partir do questionário de frequência e consumo alimentar (QFCA) e o cálculo da ingestão dos nutrientes (macronutrientes; micronutrientes, ácidos graxos e aminoácidos) foi obtido a partir de programas específicos: Dietwin Profissional 2.0® and Virtuanutri®. Para a avaliação de níveis séricos de ácidos graxos (AG), as gestantes foram submetidas à coleta de sangue na entrada no estudo e no momento do parto. A comparação de AG foi realizada durante a gestação e no momento do parto. Com o objetivo de avaliar se as diferenças entre os grupos eram mais frequentes na primeira ou na segunda metade da gestação, uma nova análise foi realizada subdividindo o período gestacional 25 semanas e < 34 semanas. Resultados: no período pré-concepcional, a media diária de calorias ingerida foi maior (2382,43 vs. 2198,81; p = 0,041) no GG em comparação com GC. O consumo médio de metionina (763,89 vs 906,34; p = 0,036), treonina (1248,34 vs. 1437,01; p = 0,018) e crômio (54,66 vs. 59,49 p = 0,014) foi menor no GG em comparação ao GC. Na análise de ácidos graxos, observa-se que o total AG (p = 0,008), AG insaturados (p = 0,002) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,021) foi menor no GG em comparação ao GC durante a gestação; entretanto, a razão C16:00 / C18:2n6 (p = 0,018) foi maior no GG em comparação ao GC no mesmo período. Total AG (p = 0,044) e AG insaturados (p = 0,024) foi menor no GG em comparação ao GC no período <= 25 . AG insaturados (p = 0,025) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,013) foi menor no GG em comparação ao GC no período > 25 semanas e < 34 semanas. Conclusão: gestantes portadoras de fetos com gastrosquise apresentam dieta de baixa qualidade nutricional, com alto valor calórico e pobre em aminoácidos essenciais, no período pré-concepcional, e baixos níveis séricos de ácidos graxos durante a gestação / Objective: To evaluate the nutrients intake during the preconceptional period and the serum fatty acid levels during the gestation period of pregnant women with fetuses with gastroschisis and pregnant women with normal fetuses. Methods: A prospective case-control study was conducted at the Fetal Medicine Unit at Hospital das Clínicas from July 2013 to July 2015. The gastroschisis group (GG) comprised 57 pregnant women with singleton pregnancies of less than 34 weeks with fetuses with isolated gastroschisis, and the control group (CG) comprised 114 pregnant women with normal fetuses matched for maternal age (± 2 years), gestational age (± 2 weeks), and the same preconceptional body mass index (BMI). Nutritional assessments related to the preconceptional period were obtained using the Food Consumption Frequency Questionnaire and nutrient intakes (macronutrient, micronutrient, fatty acid and amino acid) were calculated using nutrition programs: Dietwin Profissional 20 ® and Virtuanutri ®. For the evaluation of serum fatty acid levels (FA), a blood sample was collected from each subject at the time they entered the study and at the time of delivery. The FA comparison was performed during gestation and at the time of delivery. In order to evaluate whether the differences between both groups were more frequent in the first or second half of gestation, a new analysis was performed, subdividing gesta 25 weeks and < 34 weeks. Results: during the preconceptional period, the median daily calorie intake was higher (2382.43 versus 2198.81; p = 0.041) in the GG than in the CG. The median intakes of methionine (763.89 versus 906.34; p = 0.036), threonine (1248.34 versus 1437.01; p = 0.018) and chromium (54.66 versus 59.49 p = 0.014) were lower in the GG than in the CG. By analyzing the serum fatty acid levels, total FA (p = 0.008), unsaturated FA (p = 0.002) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.021) were lower in the GG than in the CG during gestation; however, the C16:00 / C18:2n6 ratio (p = 0.018) was higher in the GG than in the CG during the indicated period. Total FA (p = 0.044) and unsaturated FA (p = 0.024) were lower in the GG than in the CG at period <= 25 w k , and unsaturated FA (p = 0.025) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.013) were lower in the GG than in the CG at period > 25 weeks and < 34 weeks. Conclusion: Pregnant women with fetuses with gastroschisis have low-nutritional-quality diet, which is both high in calories and poor in essential amino acids during the preconceptional period, and have low serum FA levels during pregnancy
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Avaliação do padrão nutricional e níveis séricos de ácidos graxos nas gestantes portadoras de fetos com gastrosquise / Evaluation of the nutritional pattern and serum fatty acid levels in pregnant women with fetuses with gastroschisis

Centofanti, Sandra Frankfurt 12 September 2018 (has links)
Objetivo: avaliar a ingestão de nutrientes no período pré-concepcional e níveis séricos de ácidos graxos, durante a gestação, em gestantes portadoras de fetos com gastrosquise e gestantes portadoras de fetos normais. Métodos: estudo prospectivo caso-controle realizado no período de Julho de 2013 a Julho de 2015 no setor de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas. O grupo gastrosquise (GG) foi constituído de 57 gestantes com gestações únicas, idade gestacional inferior a 34 semanas e feto com gastrosquise isolada. O grupo controle (GC) foi constituído de 114 gestantes portadoras de fetos normais pareadas de acordo com idade materna (± 2 anos), idade gestacional (± 2 semanas) e mesma classificação de índice de massa corpórea (IMC) no período pré-concepcional. Os dados referentes ao consumo dietético das gestantes foram obtidos a partir do questionário de frequência e consumo alimentar (QFCA) e o cálculo da ingestão dos nutrientes (macronutrientes; micronutrientes, ácidos graxos e aminoácidos) foi obtido a partir de programas específicos: Dietwin Profissional 2.0® and Virtuanutri®. Para a avaliação de níveis séricos de ácidos graxos (AG), as gestantes foram submetidas à coleta de sangue na entrada no estudo e no momento do parto. A comparação de AG foi realizada durante a gestação e no momento do parto. Com o objetivo de avaliar se as diferenças entre os grupos eram mais frequentes na primeira ou na segunda metade da gestação, uma nova análise foi realizada subdividindo o período gestacional 25 semanas e < 34 semanas. Resultados: no período pré-concepcional, a media diária de calorias ingerida foi maior (2382,43 vs. 2198,81; p = 0,041) no GG em comparação com GC. O consumo médio de metionina (763,89 vs 906,34; p = 0,036), treonina (1248,34 vs. 1437,01; p = 0,018) e crômio (54,66 vs. 59,49 p = 0,014) foi menor no GG em comparação ao GC. Na análise de ácidos graxos, observa-se que o total AG (p = 0,008), AG insaturados (p = 0,002) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,021) foi menor no GG em comparação ao GC durante a gestação; entretanto, a razão C16:00 / C18:2n6 (p = 0,018) foi maior no GG em comparação ao GC no mesmo período. Total AG (p = 0,044) e AG insaturados (p = 0,024) foi menor no GG em comparação ao GC no período <= 25 . AG insaturados (p = 0,025) e a razão C18:1n9/C18:00 (p = 0,013) foi menor no GG em comparação ao GC no período > 25 semanas e < 34 semanas. Conclusão: gestantes portadoras de fetos com gastrosquise apresentam dieta de baixa qualidade nutricional, com alto valor calórico e pobre em aminoácidos essenciais, no período pré-concepcional, e baixos níveis séricos de ácidos graxos durante a gestação / Objective: To evaluate the nutrients intake during the preconceptional period and the serum fatty acid levels during the gestation period of pregnant women with fetuses with gastroschisis and pregnant women with normal fetuses. Methods: A prospective case-control study was conducted at the Fetal Medicine Unit at Hospital das Clínicas from July 2013 to July 2015. The gastroschisis group (GG) comprised 57 pregnant women with singleton pregnancies of less than 34 weeks with fetuses with isolated gastroschisis, and the control group (CG) comprised 114 pregnant women with normal fetuses matched for maternal age (± 2 years), gestational age (± 2 weeks), and the same preconceptional body mass index (BMI). Nutritional assessments related to the preconceptional period were obtained using the Food Consumption Frequency Questionnaire and nutrient intakes (macronutrient, micronutrient, fatty acid and amino acid) were calculated using nutrition programs: Dietwin Profissional 20 ® and Virtuanutri ®. For the evaluation of serum fatty acid levels (FA), a blood sample was collected from each subject at the time they entered the study and at the time of delivery. The FA comparison was performed during gestation and at the time of delivery. In order to evaluate whether the differences between both groups were more frequent in the first or second half of gestation, a new analysis was performed, subdividing gesta 25 weeks and < 34 weeks. Results: during the preconceptional period, the median daily calorie intake was higher (2382.43 versus 2198.81; p = 0.041) in the GG than in the CG. The median intakes of methionine (763.89 versus 906.34; p = 0.036), threonine (1248.34 versus 1437.01; p = 0.018) and chromium (54.66 versus 59.49 p = 0.014) were lower in the GG than in the CG. By analyzing the serum fatty acid levels, total FA (p = 0.008), unsaturated FA (p = 0.002) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.021) were lower in the GG than in the CG during gestation; however, the C16:00 / C18:2n6 ratio (p = 0.018) was higher in the GG than in the CG during the indicated period. Total FA (p = 0.044) and unsaturated FA (p = 0.024) were lower in the GG than in the CG at period <= 25 w k , and unsaturated FA (p = 0.025) and the C18:1n9/C18:00 ratio (p = 0.013) were lower in the GG than in the CG at period > 25 weeks and < 34 weeks. Conclusion: Pregnant women with fetuses with gastroschisis have low-nutritional-quality diet, which is both high in calories and poor in essential amino acids during the preconceptional period, and have low serum FA levels during pregnancy
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Consumo alimentar de ácidos graxos em gestantes com insuficiência placentária / Food intake of fatty acids in pregnant women with placental insufficiency

Renata Felipe Saffioti 12 March 2014 (has links)
Objetivo: analisar o consumo alimentar de energia, macronutrientes e ácidos graxos, de gestantes com insuficiência placentária, comparando com gestantes sem esta complicação obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e caso-controle realizado no período de fevereiro de 2012 a setembro de 2013, que incluiu gestantes que preencheram os seguintes critérios: gestação com feto único e vivo; idade gestacional superior a 26 semanas completas; diagnóstico de insuficiência placentária caracterizada pelo exame de Doppler de artéria umbilical com índice de pulsatilidade acima do p95; morfologia fetal normal ao exame de ultrassonografia; ausência de diagnóstico de diabetes; não suplementação pré-natal com ácidos graxos. Foram adotados os seguintes critérios de exclusão: diagnóstico pós-natal de anomalia do recém-nascido. O estado nutricional da gestante foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético foi investigado pela aplicação do questionário de frequência alimentar, analisado pelo programa Avanutri Revolution versão 4.0, pelo qual se obteve o consumo de energia, macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de ácidos graxos (saturados, poli-insaturados e monoinsaturados). Foram analisados os valores absolutos obtidos e a % do valor energético total (VET) da dieta. Resultados: Foram incluídas 21 gestantes no grupo com insuficiência placentária e 21 gestantes no grupo controle. Não se constatou diferença na mediana do IMC na comparação entre os grupos (grupo estudo=26,5 kg/m2, grupo controle=28,0kg/m2; P=0,563). Houve diferença significativa na comparação do grupo com insuficiência placentária com o grupo controle na análise do consumo alimentar de: energia (2002 kcal vs. 1515 kcal, p= 0,021). Com relação ao consumo de ácidos graxos, houve diferença significativa na comparação da % do VET entre os grupos com insuficiência placentária e controle: saturados (11,5% vs. 9,3%; p=0,043); poli saturados (2,7% vs. 3,6%; p=0,029); monoinsaturados (1,2 % vs. 2,1%; p= 0,005). Não foram encontradas diferenças significativas na qualidade da dieta entre os grupos quanto ao consumo avaliado de acordo com a % do VET: carboidratos (51,5% vs. 51,8%; p= 0,831); proteínas (15,3% vs. 16,1%; p= 0,458); lipídios totais (37,8% vs. 33,0%; p=0,831). Conclusão: Gestantes com o diagnóstico de insuficiência placentária relatam consumo alimentar diferente de gestantes que não apresentam esse diagnóstico, com dieta de ácidos graxos com qualidade inferior, notadamente com maior consumo de ácidos graxos saturados, e menor consumo de poli-insaturados e monoinsaturados, além de maior consumo de energia / Objective: To analyze the dietary intake of energy, macronutrients and fatty acids of pregnant women with placental insufficiency, and to compare with pregnant women without this obstetric complication Methods : A prospective, cross-sectional and case -control study from February 2012 to September 2013, which included women who met the following criteria: singleton pregnancy with fetus alive; above 26 weeks gestation; diagnosis of placental insufficiency characterized by umbilical artery Doppler presenting pulsatility index above the p95; normal fetal morphology at ultrasound, absence of diabetes, absence of prenatal supplementation with fatty acids. We used the following exclusion criteria: neonatal diagnosis of malformation. The maternal nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and dietary intake was investigated by applying the food frequency questionnaire analyzed by the program Avanutri Revolution version 4.0 , which was obtained by the consumption of energy, macronutrients (carbohydrates, proteins and lipids) and fatty acids (saturated, polyunsaturated and monounsaturated). We analyzed the absolute values and the % of total energy value (TEV). Results: We included 21 pregnant women in the study group with placental insufficiency and 21 pregnant women in the control group. There was no difference in median BMI between the groups (study group = 26.5 kg/m2, control group = 28.0 kg/m2, P = 0.563). Significant difference was found when the group with placental insufficiency was compared with the control group in food consumption of energy (2002kcal vs. 1515 kcal, p = 0.021). With regard to the consumption of fatty acids, there was a significant difference in the percentages of daily energy intake between the group with placental insufficiency and control group: saturated fatty acids(11.5% vs. . 9.3% , p = 0.043), polyunsaturated fatty acids(2.7 % vs. 3.6% , p = 0.029), monounsaturated fatty acids(1.2% vs. 2.1% , p = 0.005). There were no significant differences in diet quality between the groups regarding the consumption evaluated according to the % of VET: carbohydrates ( 51.5 % vs. 51.8 %, p = 0.831 ), protein (15.3 % vs. 16.1 %, p = 0.458), total fat (37.8 % vs. 33.0 %, p = 0.831) . Conclusion: Pregnant women with the diagnosis of placental insufficiency reported food consumption other than pregnant women who do not have this diagnosis with lower quality of dietary fatty acids consumption, especially with higher intake of saturated fatty acids , and lower intake of polyunsaturated and monounsaturated fatty acids, and greater energy consumption
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Prevalência de transtornos alimentares em gestantes: uma associação com ansiedade, depressão e atitudes alimentares / Prevalence of eating disorders in pregnant women: an association with anxiety, depression and eating attitudes

Amanda Maihara dos Santos 08 July 2015 (has links)
Introdução: O estado nutricional da gestante constitui importante fator para o desenvolvimento do feto e da gravidez saudável. Mulheres que apresentam ingestão inadequada de nutrientes têm maior probabilidade de desenvolver gestação de risco. Essa problemática é especialmente intensa quando a mulher apresenta quadro de transtorno alimentar (TA). Este trabalho abordou aspectos históricos, etiologia e epidemiologia dos TA, contemplou os critérios diagnósticos, concebeu os TA no período gravídico puerperal e dissertou sobre TA, sintomatologia ansiosa e depressiva. Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência de TA em gestantes com intercorrências clínicas e verificar a associação com sintomatologia ansiosa, depressiva e atitudes alimentares. Método: Estudo prospectivo transversal foi realizado com 913 gestantes com intercorrências clínicas que estavam no 2° ou 3° trimestre gestacional no ambulatório da Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foi utilizada entrevista dirigida, para avaliação de picacismo; o EAT-26, para avaliar as atitudes alimentares; Structured Clinical Interview for DSM Disorders, para diagnóstico clínico de TA e a escala Hospital Anxiety and Depression, para análise da sintomatologia ansiosa e depressiva. Os dados deste estudo foram submetidos à análise quantitativa e avaliados por meio do programa IBM SPSS for Windows versão 20.0. Resultados: constatou-se prevalência de transtorno alimentar em 7,6% (n=69) (IC 95%: 5,84%-9,28%), sendo 0,1% (n=1), anorexia nervosa; 0,7% (n=6), bulimia nervosa; 1,1% (n=10), transtorno da compulsão alimentar e 5,7% (n=52), picacismo. Encontrou-se significância estatística quando associado TA com as variáveis: religião (p=0,02), abortamento provocado anterior (p < 0,01), tempo de relacionamento (p=0,01), renda per capita (p=0,04), número de gestações (p < 0,01) e número de filhos vivos (p < 0,01). Quanto às atitudes alimentares, observou-se significância estatística com \"sentir-se mal após comer doces\" (p=0,02) e \"passar muito tempo pensando em comida\" (p < 0,01). Constatou-se ainda associação positiva com sintomatologia ansiosa (p < 0,01) e com sintomatologia depressiva (p < 0,01). Conclusão: a prevalência de TA encontrada (7,6%) e sua associação com sintomatologia ansiosa e depressiva, durante a gestação, apontam para a necessidade de cuidados especializados no que diz respeito à prevenção, diagnóstico e tratamento. Dada a importância da alimentação adequada no período gestacional, tanto no que diz respeito à saúde materna, quanto ao desenvolvimento fetal, torna-se necessário implementar, pelos profissionais de saúde, avaliação específica com protocolo predeterminado para diagnóstico de TA no período gestacional / Introduction: The nutritional status of the pregnant woman represents an important factor for the development of the fetus and for a healthy pregnancy. Women who have inadequate nutrient intake are more likely to develop a risky pregnancy. This problem is particularly severe when the woman presents an eating disorder (ED). This paper discusses the historical aspects, etiology and epidemiology of ED, considers the diagnostic criteria, delineates ED in the puerperal pregnancy period and addresses ED, anxiety and depression symptoms. The aims of this study were to estimate the prevalence of ED in pregnant women with clinical complications and to assess the relationship between anxiety and depression symptoms and eating attitudes. Methods: A transversal and prospective study was conducted with 913 women between 2nd and 3rd trimester with high-risk pregnancies in the Obstetrics Clinic Division of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. We conducted structured interviews for the assessment of pica, Structured Clinical Interview for DSM Disorders for diagnostic of ED and Hospital Anxiety and Depression Scale for anxiety and depression symptoms, and applied the EAT-26 questionnaire for eating attitudes. The data analysis was quantitative and conducted with the IBM SPSS for Windows, version 20.0. Results: Lifetime prevalence of ED was 7.6% (n=69) (95% CI: 5.84%-9.28%), 0.1% (n=1) for anorexia nervosa; 0.7% (n=6) for bulimia nervosa; 1.1% (n=10) for binge eating disorder, and 5.7% (n=52) for pica. ED was statistically significant with respect to the following variables: religion (p=0.02), previous induced abortion (p < 0.01), being in a relationship (p=0.01), per capita income (p=0,04), number of previous pregnancies (p<0.01) and number of children (p < 0.01). For the eating attitudes, statistical significance was found with \"feeling ill after eating sweets\" (p < 0.02) and \"spend too much time thinking about food\" (p=0.05), as well as between ED and anxiety (p < 0.01) and depressive symptoms (p < 0.01). Conclusion: The prevalence of ED (7.6%) and its association with anxiety and depression symptoms during pregnancy highlights the need for specialist care for prevention, diagnosis and treatment. Given the importance of proper nutrition during pregnancy, both with regard to maternal health and fetal development, it is necessary to have specific predetermined evaluation protocols implemented by health care professionals for the diagnosis of ED during pregnancy

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