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Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacionalReinheimer, Shaline Modena January 2017 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus.
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Efeitos dos exercícios resistidos no controle glicêmico de mulheres portadoras de diabetes gestacional / The effects of resistance exercises in glycemic control of women with gestational diabetesMarcelo Costa de Barros 01 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Diabetes Gestacional (DG) é qualquer grau de intolerância a carboidratos com início ou diagnóstico na gravidez, com prevalência de 1% a 14% de todas as gestações. Para que complicações provenientes da doença sejam minimizadas, faz-se necessário o adequado controle glicêmico da paciente portadora dessa doença. Modelos experimentais sugerem que reside na musculatura estriada esquelética o principal sítio de resistência à insulina ocorrida durante a gestação. A prática de exercícios resistidos (ER) durante a gestação, embora ainda pouco difundida, é considerada segura, tanto para o feto como para a gestante. A literatura científica, porém, é extremamente escassa em relação à utilização dessa forma de atividade física como coadjuvante no tratamento do DG. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo avaliar pacientes com diagnóstico de DG, incluídas em programa de ER realizados com corda elástica, comparando a freqüência de mulheres que usaram insulina no grupo que realizou o programa ao grupo que não se exercitou, e verificar o impacto do programa sobre a adequação do controle glicêmico capilar das gestantes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 62 portadoras de DG que acompanharam o programa de pré-natal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP no período entre outubro de 2006 e novembro de 2008. Elas foram alocadas em dois grupos de estudo após o diagnóstico de DG: o grupo de exercícios (GE; n = 31), que praticou ER e o grupo controle (GC; n = 31). Os grupos eram semelhantes em todas as características aferidas no momento da inclusão no estudo. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa (p = 0,009) no número de pacientes que necessitou de insulina no GE (n = 07) em comparação ao observado no GC (n= 17). Houve diferença significativa do controle glicêmico entre os grupos. Enquanto o GC atingiu a meta para monitoração glicêmica capilar durante, em média, 43% do período de acompanhamento, o GE o fez por 62% do período de estudo (p = 0,014). Foi verificada também maior freqüência de médias glicêmicas ideais no GE (67,7%) em comparação ao GC (25,8%) (p = 0,001). Não houve diferença significativa (p =0,836) no período (semanas ± DP) entre a inclusão no estudo e o início da terapia com insulina entre o GC (2,00 ± 1,62) e o GE (1,86 ± 1,21), bem como na quantidade de insulina (UI/kg ± DP) utilizada pelas gestantes na comparação entre os grupos (GC: 0,49 ± 0,12; GE: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSÕES: A prática de ER por portadoras de DG foi eficiente em diminuir a utilização de insulina, além de melhorar o controle glicêmico dessa população. / INTRODUCTION: Gestational Diabetes (GD) is any degree of intolerance to carbohydrates that begins or is diagnosed in pregnancy, with a prevalence of 1% to 14% of all gestations. So that complications arising from the disease may be minimized, adequate blood sugar control of patients with this disease is necessary. Experimental models suggest that the main area of resistance to insulin occurring during gestation resides in the skeletal muscle. The practice of resistance exercises (RE) during pregnancy, although not widely disseminated, is considered safe for the fetus as well as for the pregnant woman. Scientific literature is extremely scarce with regard to the utilization of this form of physical activity in conjunction with treatment for GD. OBJECTIVES: The object of this study was to evaluate patients with a diagnosis of GD who were included in a program of RE carried out with rubber tubes, comparing the frequency of women who used insulin in the group who participated in the program with the group that did not do the exercises, and to verify the impact of the program on the adequacy of capillary glycemic control of the pregnant women. METHODS: A randomized clinical trial was performed with 62 GD patients who were following the prenatal program at the Obstetric Clinic of the Hospital of Clinics of FMUSP (Faculty of Medicine from University of Sao Paulo) from October, 2006 to November, 2008. They were divided into two study groups after the diagnosis of GD: the exercise group (EG), who practiced RE, and the control group (CG). The groups were similar in all characteristics assessed at the time of enrollment in the study. RESULTS: A statistically significant reduction (p = 0,009) was verified in the number of patients who needed insulin in the EG (n = 07) in comparison with what was observed in the CG (n = 17). There was a significant difference in glycemic control between the groups. While the CG reached the goal for capillary glycemic monitoring during, on the average, 43% of the follow-up period, the EG reached it for 62% of the study period (p = 0,014). A higher frequency of ideal glicemic mean levels was also verified in the EG (67.7%) in comparison with the CG (25.8%) (p = 0,001). There was no significant difference (p =0,836) in the period (weeks ± SD) between study enrollment and the start of insulin therapy between the CG (2,00 ± 1,62) and the EG (1,86 ± 1,21), nor was there in the amount of insulin (UI/kg ± SD) used by the pregnant women in the comparison between the groups. (CG: 0,49 ± 0,12; EG: 0,45 ± 0,11; p = 0,398). CONCLUSIONS: The practice of RE by pregnant women with GD was efficient to reduce the use of insulin, as well as to improve the glycemic control of this population.
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Adequação dos encaminhamentos realizados pela rede básica de atenção à saúdeBuchabqui, Jorge Alberto January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Gestantes com excesso de peso: qualidade do pré-natal e efetividade da assistência nutricional sobre a duração do aleitamento maternoASSUNÇÃO, Monica Lopes de 20 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-20 / CNPq / O excesso de peso pré-gestacional e/ou adquirido durante a gestação é reconhecido como um fator de risco obstétrico, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, cujos prejuízos não cessam com o término da gravidez. Entre essas consequências, observa-se menor duração na lactação. Diante disso, seria esperado que intervenções dietéticas e outras ações relacionadas à assistência pré-natal pudessem prevenir o excesso de peso e os desfechos negativos advindos dessa associação. São poucos os estudos que avaliam a qualidade da assistência pré-natal e a relação entre a intervenção dietética para gestantes com excesso de peso e o êxito nos indicadores de aleitamento materno. Esta tese teve como objetivos: verificar a efetividade da assistência nutricional sobre a morbidade materna e a maior duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e, avaliar a qualidade do pré-natal ofertado por um serviço de referência às gestantes com excesso de peso. Os resultados obtidos estão apresentados sob a forma de dois artigos: um ensaio clínico, com 220 gestantes alocadas com IMC pré-gestacional >25,0 kg/m2 e idade gestacional ≤20 semanas, atendidas em três unidades de saúde de Maceió. Através do aplicativo Epitable, as gestantes foram alocadas no grupo intervenção (GI) ou no grupo controle (GC). Todas as gestantes participaram de atividades de educação em saúde durante o pré-natal, mas somente aquelas do GI receberam assistência nutricional individualizada mensal. A cada mês todas tinham seu peso aferido e os prontuários consultados para verificação de eventuais intercorrências. Por ocasião do 10º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias após o parto, procedeu-se visita domiciliar a todas as mães visando o monitoramento da prática do aleitamento materno. Das 220 gestantes recrutadas, 169 finalizaram o protocolo. Na comparação entre as gestantes do GC e GI não foram observadas diferenças significantes nas seguintes condições: ganho de peso, frequência de gestantes que apresentaram ganho ponderal compatível com o IMC pré-gestacional e intercorrências gestacionais. No conjunto das gestantes, a frequência de aleitamento materno na sala de parto foi inferior a 8,0% e 8,3% das puérperas nunca amamentaram. A prevalência de AME no 6º mês foi zero. O tempo médio de AME no GI foi superior ao verificado no GC (29,5 vs. 22,2 dias; p=0,04), assim como o aleitamento materno total (41,2 vs. 25,7 dias; p=0,03). Para avaliar a qualidade da assistência pré-natal oferecida por um hospital escola de referência no Estado para atendimento de gestantes de alto risco, procedeu-se a análise dos 64 prontuários referentes às pacientes selecionadas nesse serviço para compor o ensaio clínico acima referido. A análise da qualidade do pré-natal foi 100% insatisfatória pelo índice de Silveira et al. e de qualidade intermediária em 93,8% dos prontuários analisados segundo o índice de Silva et al. Conclui-se, que é inadequada a qualidade do pré-natal oferecido pelo serviço de referência às gestantes de alto risco e que a assistência nutricional individualizada não promoveu menor ganho de peso entre aquelas que receberam intervenção, quando comparadas as do grupo controle, porém foi efetiva em aumentar a duração do aleitamento materno exclusivo e total. / The pre-pregnancy excessive weight or the weight acquired during pregnancy is recognized as an obstetric risk factor, predisposing both mother and the fetus to several clinical complications which may not finish with the end of the pregnancy. Among these consequences, shorter lactation is observed, therefore, one could expect that dietary interventions and other actions related to the prenatal care would prevent overweight and negative outcomes arising from this association. There are few studies that assess the quality of prenatal care and the relation between dietary intervention for overweight pregnant women and success in breastfeeding indicators. This thesis aimed to: verify the effectiveness of nutritional assistance on maternal morbidity and duration of exclusive breastfeeding (EBF) and; assess the quality of prenatal care offered by a reference service for pregnant women who are overweight. The results are presented in the form of two articles: a clinical trial with 220 pregnant women allocated with pre-pregnancy BMI> 25.0 kg / m2 and gestational age ≤20 weeks, assisted in three health units in Maceió. Through the Epitable application, patients were allocated in the intervention group (IG) or the control group (CG). All pregnant women participated in health education activities during prenatal care, but only those of GI received monthly individualized nutritional assistance. Each month, every woman had her weight measured and her records consulted to check for possible complications. At the 10th, 30th, 60th, 90th, 120th, 150th and 180th days after childbirth, home visit was made to all mothers aiming to track breastfeeding practices. Of the 220 pregnant women enrolled, 169 completed the protocol. Comparing pregnant women from GC and GI there weren’t differences in such points: weight gain, frequency of women who had weight gain consistent with the pre-pregnancy BMI and pregnancy complications. In the group of pregnant women, the frequency of breastfeeding in the delivery room was less than 8.0% and 8.3% of puerperal mothers never breastfed. The prevalence of EBF at 6 months was zero. The average length of EBF in GI was higher than in the CG (29.5 vs. 22.2 days, p = 0.04) and total breastfeeding (41.2 vs. 25.7 days, p = 0.03).To assess the quality of prenatal care offered by a reference school hospital in the State in caring for high-risk pregnancies, the analysis of 64 medical files relating to patients selected in this service was proceeded to make up the clinical trial above. The analysis of prenatal quality care was 100% unsatisfactory by the Silveira et al. index and of intermediate quality in 93.8% of records analyzed according to the Silva et al. index. In conclusion, the prenatal quality offered by the reference service to high-risk pregnant women and, the individualized nutritional assistance did not cause less weight gain among those who received the intervention compared to the control group, but was effective in increasing the duration of both exclusive and full breastfeeding.
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Características maternas e neonatais relacionadas ao óbito em recém-nascidos com cardiopatia congênita / Maternal and newborn characteristics related to newborn children’s deaths with congenital cardiopathySousa, Marilia Cordeiro de 06 April 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-05-15T20:08:51Z
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Previous issue date: 2017-04-06 / All over the world, in several regions, the congenital anomalies have stood out as one of the main causes of death in their first year of life, specially in the newborn period. Among these anomalies, congenital cadiopathies, with a prevalence of 8:1000 live births. This study aimed to analyse newborn and maternal characteristics related to newborn deaths with congenital cardiopathy. It is a transversal, retrospective study with a quantitative approach. For that purpuse, it was used secondary collected data from puerperal and their live newborn children patient records diagnosed with congenital cardiopathies in a Public Hospital in Goiania, Goias State, Brazil, from 2005 to 2015. It was included 43 newborn children diagnosed with congenital cardiopathies which fit the criteria adopted, including diagnosis by post-natal echocardiogram. Considering the sociodemographic maternal variables, 63% were from 15 to 35 years old, 63% were from Goias State countryside, 35% had 8 years or less of formal education, 40% were in a relationship and 37% were unnemployed. Among the obstetric variables, the mothers who had more than one child were 60%, 44% had live births, 79% had cesarean sections, 91% were single pregnancy and 46% had less than 6 pre-natal consults. The average number of pre-natal consults was 2/2,5. Considering the neonatal variables of the newborn children who had congenital cardiopathies, most of them were female (54%), 51% had Apgar & or below in the first minute and 51% had Apgar 7 or above in the fifth minute; 93% had complications in birth and 56% had related congenital anomalies (specially Down Syndrome). The gestational age for the 43 pregnancies varied between 34,3 to 38,1 weeks. The newborns weight varied from 700g to 5.410g, average 2.598g ± 134,5g. 81% of the newborns had acyanotic congenital cardiopathies while only 19% of them had the cianotic type (8 cases). The general mortality rate was 39,5%, i.e., 17 deaths. Acyanotic congenital cardiopathies were responsible for 11 deaths (65%), while the cyanotic ones were responsible for 6 deaths (35%). The avegare of living days before death was 8,5 ± 1 days during the early neonatal period. It was observed that the death by congenital cardiopathy showed significant difference in relation to the maternal variables: parity (0,014) and type of pregnancy (0,025), multiple pregnancies and single gestation, respectively. And there was also an association estatistically significant between neonatal death and cyanotic congenital cardiopathy (0,045). It is concluded that congenital cardiopathies are more prevalent in young women, from the countryside, who had more than one child, with single gestation, being the death more common in newborn children with cyanotic congenital cardiopathies. Therefore, the reduction of death by congenital cardiopathy depends on high quality pré-natal care, early diagnosis and post-natal timely intervention. / No mundo, em diversas regiões, as anomalias congênitas têm se destacado como uma das principais causas de óbito no primeiro ano de vida, principalmente no período neonatal. Entre elas, destacam-se as cardiopatias congênitas, com prevalência de 8:1000 nascidos vivos. O objetivo deste estudo foi analisar as características neonatais e maternas relacionadas ao óbito em recém-nascidos com cardiopatia congênita. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Utilizou-se dados secundários coletados dos prontuários das puérperas e de seus RN vivos diagnosticados com anomalias congênitas em um Hospital Público em Goiânia-GO, no período de 2005 a 2015. Foram incluídos 43 recém-nascidos diagnosticados com cardiopatias congênitas, os quais preencheram os critérios adotados, incluindo o diagnóstico através de ecocardiograma pós-natal. Em relação às variáveis sociodemográficas maternas, 63% apresentaram idade entre 15 e 35 anos, 63% eram procedentes do interior do Estado de Goiás, 35% com nível de escolaridade maior ou igual a 8 anos, 40% com companheiro e 37% sem ocupação. Dentre as variáveis obstétricas, as multíparas representaram 60%, gestação a termo em 44%, cesárea em 79%, gestação única em 91% e 46% realizaram menos de 6 consultas de pré-natal. A média do número de consultas de pré-natal foi de 2,0 ± 2,5 consultas. Em relação às variáveis neonatais dos RN acometidos por cardiopatias congênitas, a prevalência foi do sexo feminino com 54%, com Apgar menor ou igual 7 no 1º minuto em 51% e maior ou igual a 7 no 5º minuto em 51%, 93% apresentaram intercorrências no nascimento e 56% possuíam anomalias congênitas associadas (prevalecendo a Síndrome de Down). A idade gestacional ao nascimento das 43 gestações variou de 34,3 a 38,1 semanas. O peso do RN variou de 700g a 5.410g, sendo a média de 2.598g ±134,5g. As cardiopatias congênitas acianóticas acometeram 81% (35) dos RN, enquanto as cianóticas representaram 19% (8) casos. A taxa geral de mortalidade foi de 39,5%, ou seja, 17 óbitos. As cardiopatias congênitas acianóticas foram responsáveis por 11 (65%) óbitos, enquanto as cianóticas por 6 (35%) óbitos. A média de dias de vida antes do óbito foi 8,5 ± 1dia, no período neonatal precoce. Observou-se que o óbito por cardiopatia congênita se apresentou significativo em relação às variáveis maternas: paridade (0,014) e tipo de gravidez (0,025), multíparas e gestação única, respectivamente. Houve uma associação estatisticamente significante entre o óbito neonatal e cardiopatia congênita cianótica (0,045). Conclui-se que as cardiopatias congênitas são mais prevalentes em mulheres jovens, procedentes do interior, multíparas, com gestação única, sendo o óbito mais comum em RN com cardiopatias congênitas cianóticas. Assim sendo, a redução do óbito por cardiopatia congênita parece depender de um acompanhamento pré-natal de qualidade, com diagnóstico precoce e intervenções oportunas no período pós-natal.
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Avaliação do Estado Mental e validação do Perception of Pregnancy Risk Questionnaire em gestantes de alto riscoRODRIGUES, Paula Adriana Borba 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T11:56:49Z
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Previous issue date: 2015-10-29 / Introdução: Cerca de 20% das gestantes apresentam fatores de morbidade e mortalidade que
podem tornar a evolução da gestação desfavorável, constituindo o chamado grupo de alto risco.
Esta é uma condição de maior probabilidade de comprometimento à saúde ou de significante
risco materno ou fetal. A expectativa de risco de vida para si ou para o bebê pode predispor a
gestante a apresentar um maior comprometimento em seu estado de saúde mental. Além de que
a percepção do risco da mulher grávida pode influenciar os comportamentos de saúde durante
a gravidez. Ser de alto risco, portanto, pode ser fator contribuinte para um estado de sofrimento
mental e com isso necessitar de intervenções mais específicas. Objetivo: avaliar o estado de
saúde mental de gestantes que preenchem critério para gestação de alto risco reprodutivo e
validar um instrumento que medisse a percepção de risco destas gestantes. Método: realizado
um estudo transversal conduzido em uma amostra de 456 gestantes, composta por 241 gestantes
de alto risco e 215 gestantes de baixo risco como grupo comparativo, atendidas em serviços
públicos de pré-natal, na cidade de Natal, RN. Avaliou-se o estado de saúde mental destas
gestantes através da verificação da presença de Transtorno mental comum (TMC) e aplicou-se
o instrumento Perception of Pregnancy Risk Questionnaire (PPRQ), como avaliação da
percepção de risco, com a finalidade de validação à população brasileira. Resultados: A
prevalência encontrada de TMC foi de 63,5% nas gestantes de alto risco, enquanto presente em
41,9% das gestantes de baixo risco (p<0,001). Na análise multivariada, o transtorno mental
comum esteve associado a fatores como ser do grupo de risco, renda pessoal, planejamento da
gravidez e história de transtorno mental anterior. O PPRQ demonstrou ser concordante entre
suas variáveis e o seu total, além de boa confiabilidade extraída de uma alfa de Cronbach de
0,87 e adequado teste-resteste, semelhante ao instrumento original. Conclusão: De acordo com
os dados disponíveis na literatura, consideramos que a prevalência de TMC em gestantes de
alto risco encontrada neste estudo pode ser considerada alta, alertando para a importância da
investigação sobre o estado de saúde mental nestas mulheres em serviços de pré-natal. A versão
em português do PPRQ demonstrou resultados satisfatórios na tradução, adaptação e
consistência interna, sugerindo esta versão para ser utilizado na população brasileira. / Introduction: About 20% of pregnant women have morbidity and mortality factors that can
make the evolution of unfavorable pregnancy, constituting the so-called high-risk group. This
is a condition likely to compromise the health or significant maternal or fetal risk. The
expectation of life threatening for you or the baby may predispose pregnant women to have a
greater commitment to their mental health. In addition to that the perception of the pregnant
woman's risk may influence health behaviors during pregnancy. The fact to be at high risk can
therefore be a contributing factor to a state of mental distress and thus require interventions that
are more specific. Objective: To assess the mental health status of pregnant women who meet
criteria for high-risk pregnancy and reproductive validate an instrument to measure the
perception of risk of these pregnant women. Method: a cross-sectional study conducted in a
sample of 456 pregnant women, consisting of 241 high-risk pregnant women and 215 low-risk
pregnant women as a control group treated at public services prenatal, in the city of Natal, RN.
We evaluated the mental health status of these pregnant women by checking the presence of
common mental disorder (CMD) and applied the Perception instrument of Pregnancy Risk
Questionnaire (PPRQ) as assessment of risk perception, in order to validate the Brazilian
population. Results: The prevalence of CMD was 63.5% in high-risk pregnant women, while
present in 41.9% of low-risk pregnant women (p <0.001). In multivariate analysis, the common
mental disorder was associated with factors such as being risk group, personal income,
pregnancy planning and history of previous mental disorder. The PPRQ proved concordant
between your variables and their total, and good reliability extracted a Cronbach's alpha of 0.87
and adequate test-retest, similar to the original instrument. Conclusion: According to the data
available in the literature, we believe that the prevalence of CMD in high-risk pregnant women
in this study can be considered high, stressing the importance of research on the state of mental
health in these women in prenatal services . The Portuguese version of Perception of Pregnancy
Risk Questionnaire demonstrated satisfactory results in the translation, adaptation and internal
consistency, suggesting that version to be used in the Brazilian Population.
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Diretrizes de enfermagem para gerência do cuidado à gestante de alto risco no Hospital Universitário Antônio PedroAzevedo, Rosangela de Oliveira January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-10-16T19:34:42Z
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Previous issue date: 2014 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / A assistência de enfermagem à gestante considerada de alto risco obstétrico ainda é um desafio para a equipe de enfermagem no que se refere ao cuidado através de ações estruturadas. Sob este aspecto, realizou-se pesquisa exploratória, descritiva e documental de abordagem quanti-qualitativa sobre as ações da enfermagem na atenção à gestante considerada de alto risco. A equipe que presta tal assistência deve identificar problemas de saúde que possam resultar em maiores danos a essa mulher, fazendo-se necessárias diretrizes assistenciais capazes de recomendar, gerar e fornecer cuidados diferenciados. Assim, o gerenciamento do cuidado de enfermagem é fundamental no sentido de previsão e provisão de ações estruturadas de enfermagem que assegurem o bem-estar da gestante e família. O estudo foi realizado na Maternidade do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), da Universidade Federal Fluminense, localizada no município de Niterói e referência para o atendimento à gestante de alto risco da região Metropolitana II do estado do Rio de Janeiro. Os objetivos propostos foram: elaborar diretrizes assistenciais de enfermagem em conformidade com o que preconiza o Ministério da Saúde, na atenção obstétrica de alto risco, sendo necessário descrever o perfil das gestantes de alto risco atendidas na maternidade do HUAP e, identificar as ações de enfermagem essenciais ao atendimento a essa clientela, quando internada. Empregou-se triangulação de dados obtidos pela observação não participante, pesquisa documental de prontuários e discursos dos profissionais de enfermagem que foram analisados à luz da produção científica acerca de modelos assistenciais de atenção obstétrica de alto risco. Dos resultados obtidos destaca-se que: a atenção obstétrica, desde a chegada da gestante e família à maternidade, é assistemática, revelando ações estruturantes que limitam a produção de saúde; ainda não se pratica o acolhimento e escuta sensíveis adequados; se dá pouca atenção à subjetividade da gestante, o que prejudica a tomada de decisão em relação aos planos de cuidados e; a equipe de enfermagem que atua no setor referiu estar capacitada e atuar há dez anos na maternidade. As situações observadas permitiram construção de duas categorias analíticas: a realidade revelando o estruturante e; a realidade revelando a necessidade de ações estruturadas. Acredita-se que por meio do gerenciamento de cuidado - diretriz assistencial é possível o alinhamento das ações de enfermagem, promovendo atendimento à gestante com ações resolutivas, assegurado as especificidades e os níveis de complexidade. / Nursing care to pregnant women considered at high obstetric risk is still a challenge for nursing staff with regard to the provision of care through structured actions. In this aspect, an exploratory, descriptive and documentary research with quantitative and qualitative approach to the nursing actions in care practices for pregnant women considered at high risk was conducted. The staff providing such assistance should identify health problems that may result in further damage to these women, thus creating the need for assistance guidelines to recommend, generate and provide special care. This way, the nursing care management is essential in order to forecast and provide structured nursing actions to ensure the mother and family welfare. The study was conducted in the maternity ward of the Antônio Pedro University Hospital (HUAP), of Fluminense Federal University, located in Niterói and specialized in the provision of care of high risk pregnancies in 2nd Metropolitan region of the state of Rio de Janeiro. The proposed objectives were to develop nursing care guidelines in accordance with the recommendations by the Ministry of Health about obstetric high risk, being necessary to describe the profile of high-risk pregnant women in HUAP maternity and identify the nursing actions essential to assist to these patients when hospitalized. Data triangulation was used, obtained through non-participant observation, research in document records and from speeches of nursing professionals that were analyzed with a focus on scientific production about models of obstetric high risk health care. Based on the results it is emphasized that: obstetric care, since the arrival of the mother and family to the hospital is unsystematic, revealing structural actions that limit the production of health actions; the hosting actions and appropriate sensitive listening are still not practiced; little attention is given to the subjectivity of the mother, which impairs decision making in relation to care plans and; the nursing team working in the sector reported being trained and acting for ten years at the hospital maternity ward department. The situations observed allowed the construction of two analytical categories: the reality revealing the structure and the reality revealing the need for structured actions. We believe that through management of care actions – an assistance policy, the alignment of nursing actions is possible, promoting care measures with resolving actions to pregnant women, given their characteristics and levels of complexity.
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Caracterização psicossocial de gestantes diabéticas em acompanhamento pré-natal em hospital terciário / Psychosocial characterization of diabetic pregnant women in prenatal care in a tertiary hospitalViviani, Juliana Caseiro 20 September 2013 (has links)
A gestação é um período marcado por diversas transformações na vida da mulher e envolve aspectos sociais, biológicos, conjugais e psicológicos. No entanto, a maneira como cada gestante reage varia de acordo com as circunstâncias em que ocorreu a gravidez. Todos esses fatores são agravados na gestação de risco. O suporte social tem sido considerado como importante fator de proteção às adversidades desse período. Avaliar e considerar aspectos sociais e psicológicos se destaca como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da gestante. O objetivo deste estudo foi realizar uma caracterização psicossocial de 66 gestantes de alto risco, diabéticas em acompanhamento pré-natal, quanto aos aspectos sociodemográficos e psicológicos e buscar possíveis associações estatísticas entre tais aspectos. Quanto aos aspectos psicológicos, foram avaliados níveis de ansiedade, depressão, estresse e suporte social referido. Como resultados, pode-se constatar que 57,57% das pacientes avaliadas tinham idade entre 26 e 35 anos, 60,60% tinham de nove a onze anos de estudo e 92,42% tinham um companheiro. Dentre as pacientes, 4,55% tinham diabetes mellitus tipo 1, 33,33% tinham diabetes mellitus tipo 2 e 62,12% tinham diabetes mellitus gestacional. As pacientes avaliaram sua gravidez como planejada em 51,51% da amostra. Com relação a aspectos psicológicos, 36,36% das pacientes apresentaram sintomas significativos de ansiedade e depressão e a média da pontuação para o estresse foi de 24,24, em uma escala de até 56 pontos. Na amostra, 48,48% das pacientes referiram ter atividades de lazer em sua rotina e 93,94% apresentam uma boa percepção do apoio familiar. Foram encontradas associações entre número de gestações e depressão, sendo que dentre as pacientes que apresentaram sintomas depressivos, 50% delas estavam na segunda gestação. Não foram encontradas associações estatísticas entre idade, nível socioeconômico, escolaridade, planejamento da gravidez com sintomas de ansiedade e depressão. Pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade e depressão apresentaram mais sintomas de estresse e menores níveis de suporte social. Ampliar o conhecimento sobre variáveis psicológicas no ciclo gravídico-puerperal possibilitará a estruturação de intervenções psicológicas específicas a este período tão particular. / Pregnancy is a period marked by several changes in women\'s lives and involves social, biological, psychological and marital aspects. However, the way each woman reacts varies according to the circumstances in which the pregnancy occurred. All these factors are worsen in high-risk pregnancies. Social support has been considered an important protective factor for the adversities of that period. Evaluating and considering social and psychological aspects stand out as a way to contribute to the improvement of the pregnant womans quality of life. The aim of this study was to make a psychosocial characterization of 66 high-risk diabetic pregnant women, in prenatal care, in terms of socio-demographic and psychological aspects, and search for possible statistical associations between these aspects. Concerning psychological aspects, levels of anxiety, depression, stress and related social support were evaluated. In the results, it can be seen that 57.57% of the patients evaluated were aged between 26 and 35 years, 60.60% had between nine to eleven years of study and 92.42% had a partner. Among the patients, 4.55% had diabetes mellitus type 1, 33.33% had diabetes mellitus type 2 and 62.12% had gestational diabetes mellitus. The patients rated their pregnancy as planned in 51.51% of the sample. Regarding psychological aspects, 36.36% of the patients had significant symptoms of anxiety and depression and the average score for stress was 24.24 out of a 56 points scale. In the sample, 48.48% of the patients reported having leisure activities routine and 93.94% have a good perception of family support. It was found associations between number of pregnancies and depression, whereas among patients with depressive symptoms, 50% were in their second pregnancy. There were no statistical associations between age, socioeconomic status, education and pregnancy planning with symptoms of anxiety and depression. Patients who had higher levels of anxiety and depression showed more symptoms of stress and lower levels of social support. Increasing the knowledge of psychological variables in pregnancy and childbirth will enable the structuring of specific psychological interventions to such a particular period.
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Gestantes de alto risco em programa de alta hospitalar qualificada: personalidade, estilo de vida e vivênciasPorto, Mariana Alves 20 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-06T15:55:11Z
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Previous issue date: 2018-03-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Program of Qualified Hospital Discharge, composed by a multidisciplinary team, aims to evaluate and identify the social, physical and psychological needs of pregnant women those are high risk and are hospitalized, in order to these women would contact the Health Care Network in the moment of their hospital discharge, to prevent new complications with the patients under discussion. The goal of this present study was outline the sociodemographic profile, lifestyle and personality, as well as, to understand the experiences of women included in this program. Data collection involved the surveys: sociodemographic, “Fantastic” Lifestyle, Personal Beliefs (PBQ – SF) and comprehensive interview. The quantitative data were submitted to descriptive analysis, while the qualitative data were analyzed in the phenomenological modality. The sample included 13 hospitalized risk pregnant women, with average age of 24 years. Among them, mostly are in stable union, completed high school, have a religious belief and declare themselves as housewives. The multiparity is present in 61.5% (N=8) and 61.5% did not have an abortion history before. The majority showed a good lifestyle and the personality profiles those are more common are: schizoid, avoidant and dependent. In relation to the experiences, five categories emerged: Fear, Concern, Faith as a confrontation appeal, importance of the social support and professional-patient relationship. The study is relevant, since the demand comprehension of the assisted population provides subsidies to the assistance adjustment and the elaboration of a more reliable therapeutic plan. / O Programa da Alta Hospitalar Qualificada, realizado por equipe multidisciplinar, tem por objetivo avaliar e identificar as necessidades sociais, físicas e psicológicas de gestantes de alto risco hospitalizadas, para que no momento de sua alta hospitalar, possa contatar com a Rede de Assistência à Saúde e ações preventivas a novas intercorrências com a paciente em questão. O objetivo do estudo foi delinear o perfil sociodemográfico, estilo de vida e personalidade, bem como compreender as vivências de mulheres inseridas no programa de alta qualificada do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de São José do Rio Preto. Para coleta dos dados foram utilizados os questionários: sociodemográfico, Estilo de Vida “Fantástico”, Crenças Pessoais (PBQ – SF) e entrevista compreensiva. Os dados quantitativos foram submetidos à análise descritiva, enquanto os qualitativos, analisados na modalidade fenomenológica. A amostra incluiu 13 gestantes de risco hospitalizadas, com a média de idade de 24 anos (desvio padrão 5,1). A maioria se encontra em união estável, possui ensino médio, crença religiosa e se autodeclara do lar. A multiparidade está presente em aproximadamente 61,5% (N=8) e 61,5% (N=8) não tiveram histórico de aborto anterior. A maioria apresentou um bom estilo de vida e os perfis de personalidade que se sobressaíram foram: esquizoide, evitativa e dependente. Quanto às vivências, emergiram cinco categorias: Medo; Preocupação; Fé como recurso de enfretamento; Importância do suporte social e Relação profissional-paciente. Os dados são relevantes, pois a compreensão da demanda da população atendida propicia subsídios para adequação do atendimento e elaboração de um plano terapêutico mais adequado às necessidades das pacientes.
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O significado do diagnÃstico do diabetes mellitus gestacional na perspectiva de um grupo de grÃvidas hospitalizadas / The significance of the diagnosis of gestational diabetes mellitus in the perspective of a group of pregnant hospitalizedSarah Maria Fraxe Pessoa 27 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O diabetes mellitus gestacional (DMG) à uma das sÃndromes metabÃlicas mais freqÃentes, e muitas vezes exige internaÃÃo. O exercÃcio profissional dedicado ao cuidado das gestantes com DMG mostrou problemas sociais e psicolÃgicos acarretados pelo diagnÃstico e a obrigatoriedade da internaÃÃo hospitalar, dando origem ao seguinte pressuposto: o diagnÃstico de DG inesperado e a internaÃÃo prolongada trazem sentimentos de medo de nÃo conseguir chegar ao termo da gravidez e ter um bebà saudÃvel. Esses momentos tambÃm sÃo permeados de preocupaÃÃes com relaÃÃo ao afastamento dos filhos que ficaram em casa. As experiÃncias compartilhadas com essas mulheres incentivaram o desenvolvimento da presente investigaÃÃo, que se propÃs a compreender o significado do diagnÃstico e da internaÃÃo hospitalar na perspectiva de um grupo de grÃvidas com DMG. Estudo fenomenolÃgico, realizado na clÃnica obstÃtrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Universidade Federal do CearÃ, localizada no municÃpio de Fortaleza. Participaram da investigaÃÃo 12 gestantes hospitalizadas pela primeira vez durante a gravidez. As informaÃÃes obtidas no perÃodo de abril a outubro de 2007 foram extraÃdas de prontuÃrios, de entrevistas semi-estruturadas, de prÃticas de arte-terapia e de anotaÃÃes de diÃrio de campo. Foram ainda organizadas à luz do mÃtodo de Colaizzi e analisadas com base nos estudiosos da fenomenologia existencial, da arte-terapia e do diabetes gestacional. O estudo evidenciou que ter diabetes gestacional significa: 1. vivenciar experiÃncias que trazem felicidade, bem-estar e mudanÃas de atitude como o sentimento prazeroso de gestar e ser mÃe; o sentimento de felicidade devido Ãs chances de tratamento, controle e atà cura da doenÃa, e a oportunidade de ser-com-o-outro durante a hospitalizaÃÃo e 2. vivenciar experiÃncias de sofrimento decorrentes do diagnÃstico e da internaÃÃo hospitalar, como o medo da morte, desespero, tristeza, angÃstia, inseguranÃa e depressÃo. A compreensÃo do fenÃmeno em questÃo confirmou o pressuposto formulado e acrescentou outras facetas ao fenÃmeno, revelando a necessidade de um novo olhar para o cuidado Ãs gestantes internadas com diabetes mellitus gestacional, que priorize a utilizaÃÃo de recursos lÃdicos e expressivos; a permissÃo para que filhos menores possam visitar as mÃes durante a hospitalizaÃÃo; e a implementaÃÃo de aÃÃes educativas no interior das unidades de internaÃÃo. A partir dos discursos das gestantes apreendeu-se que tais estratÃgias tornam o perÃodo de hospitalizaÃÃo mais tranqÃilo e acolhedor, o que ajudarà essas mulheres a se perceberem como Seres Humanos de mÃltiplas possibilidades. / Gestational Diabetes Mellitus is one of the most frequent metabolic syndromes and often requires hospitalization.The professional exercise dedicated to the care of pregnant women with DMG showed social and psycological problems caused by diagnosis and obligation of hospitalization, leading to the following assumption: the diagnosis of DG unexpected and prolonged hospitalization bring feelings of fear of not reaching the end of pregnancy and have a healthy baby. These moments are also permeated of concerns regarding to the absence of the children who stayed at home. The experiences shared with these women encouraged the development of this research, which is proposed to understand the meaning of the diagnosis and hospitalization in the perspective of a group of pregnant women with GDM.The phenomenological study was conducted in the obstetrical clinic of Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Federal University of CearÃ, in Fortaleza/CearÃ. Twelve women hospitalized for the first time during pregnancy participated in the research. Information obtained between April and October, 2007, were extracted from medical records, semi-structured interviews, practice of art-therapy and daily notes from a field diary. Such information was also organized on the method of Colaizzi and analyzed based on the scholars of existential phenomenology, art-therapy and gestational diabetes. The study showed that to have gestational diabetes means: 1. living experiences that bring happiness, welfare and changes in attitude, as the pleasant feeling of pregnancy and be a mother; the sense of happiness due the chances of treatment, control and even cure of the disease, and the opportunity to be with each other during hospitalization and 2. living experiences of suffering emerged from the impact of diagnosis, as the fear of death, despair, sadness, anxiety, distress, insecurity and depression. The comprehension of the phenomenon confirmed the assumption formulated and added other facets to the same phenomenon, revealing the need for a new look to the care of pregnant women hospitalized with gestational diabetes mellitus which prioritize the use of entertainment and expressive resources; the permission for the children to visit their mothers during hospitalization; and implementation of educational activities within the units of hospitalization. From the speeches of the women it was observed that such strategies make the period of hospitalization more quiet and receptive, which would help these women to realize themselves as Human Beings with multiple possibilities.
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