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Guerra Fria e bipolariadade no Conselho de Segurança das Nações Unidas : entre conflitos e consensos

Horta, Luiz Fernando Castelo Branco Rebello 15 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-07-18T15:31:03Z No. of bitstreams: 1 2013_LuizFernandoCasteloBrancoRebelloHorta.pdf: 3079490 bytes, checksum: 2b94ba64e042b962bbf23c3f1ca710c0 (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-18T20:59:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_LuizFernandoCasteloBrancoRebelloHorta.pdf: 3079490 bytes, checksum: 2b94ba64e042b962bbf23c3f1ca710c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-18T20:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_LuizFernandoCasteloBrancoRebelloHorta.pdf: 3079490 bytes, checksum: 2b94ba64e042b962bbf23c3f1ca710c0 (MD5) / Esta dissertação tem por objetivo averiguar a correção do uso do termo bipolaridade para o período histórico conhecido como Guerra Fria. Dada a percepção realista de bipolaridade tem-se que o cerne explicativo da política internacional reside, necessariamente, na estrutura de poder organizada sob a forma de dois – e apenas dois – polos que se destacam pela distribuição das capacidades entre os Estados. Buscou-se uma forma de tornar a afirmação sobre a bipolaridade verificável. Uma vez que a teoria realista afirma que as instituições são variáveis dependentes da estrutura de poder internacional, chega-se à conclusão de que as instituições internacionais criadas durante a alegada bipolaridade devem ser bipolares. Escolheu-se estudar uma instituição cuja existência transpassasse o período da bipolaridade para que se pudesse observar seus efeitos. O Conselho de Segurança da ONU apresenta-se como esta instituição, tendo três outras qualidades únicas: (1) sua atuação é mundial, (2) seu estatuto interno nominalmente não variou durante o período estudado e (3) existe a afirmação categórica pelas teorias que estudam instituições de que o Conselho de Segurança foi bipolar de tal sorte que se mostrou “congelado”, incapaz de exercer suas funções, em virtude da bipolaridade. O estudo do padrão de votação do Conselho de Segurança da ONU deve, portanto, apontar para um padrão bipolar até 1989 e um padrão diferente pós 89, refletindo o fim da bipolaridade. No primeiro capítulo oferece-se uma discussão sobre a pertinência e acuidade dos conceitos de “Guerra Fria” e “bipolaridade” para a explicação do período estudado, no intuito de buscar contornos teóricos dos dois termos que fundamentarão o uso durante todo o texto. O segundo capítulo foca exclusivamente no Conselho de Segurança, apresentando as duas principais formas de entendimento sobre o funcionamento e significação desta instituição. Realistas e institucionalistas têm hipóteses excludentes a respeito do papel na política internacional das instituições. No terceiro capítulo são apresentados os dados empíricos colhidos do estudo extensivo de todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU de 1945 até 2012, computados também os vetos. A hipótese é que o padrão de votação do Conselho de Segurança até 1989 não era bipolar e que não há diferença nos padrões de votação entre os dois períodos estudados. Finalizada a pesquisa empírica, o resultado mostrou que o padrão de votação do Conselho de Segurança até 1989 não reflete a bipolaridade conquanto a oposição entre os polos não se verifica e, ao mesmo tempo, existe uma significativa diferença entre o padrão de votação até 1989 e o padrão posterior a 1989. Essa diferença se dá em virtude de uma disfunção do Conselho de Segurança em seus objetivos iniciais estabelecidos em Dumbarton Oaks (1944) e Conferência de São Francisco (1945). Até 1989 o Conselho de Segurança funcionou como uma arena de discussão internacional oferecendo informações suficientes sobre o comportamento dos Estados para evitar uma Guerra Mundial, após 1989, entretanto, o Conselho de Segurança deixou de funcionar como arena de discussão e, portanto, não mais serve aos propósitos para os quais fora criado. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation required for master degree have focus on verification about the readiness of the term bipolarity to describe the Cold War. Since the realist theory perception’s about bipolarity affirms that the structural distribution of capabilities is basis for the formation of two – and only two – polarities in international politics in the Cold War, institutions remains as a less important factor to understand the period. In fact, this study aims to offer a reliable test to the realism affirmation. Institutions created during the bipolar period should remain this way until the bipolarity had not faded. The Security Council had been used to test the effects of bipolarity until 1989, observing that after the dissolution of the Berlin’s Wall the world is not bipolar anymore so cannot be the institutions. This turning point permits we observe the effects of the bipolar distribution of power in international politics as well as the significance of the Security Council through the time. The Security Council have been chosen essentially because its effective existence since 1945 until the present days. Moreover, the Security Council has three other important factors to be accounted: (1) it is a global range institution, (2) its internal procedures had not been changed during the period covered by this study and (3) there is a categorical affirmation about the Security Council being bipolar, since the institutionalists calls for the “frozen Council” during the Cold War, exactly because the effects of bipolarity. In a big picture, the pattern of the resolutions (and vetos) of the Security Council until 1989 ought to be a bipolar pattern, and logically, after the end of the Cold War the pattern should present itself in a very different form. This difference indicates the bipolarity effect. In the first chapter we offer a theoretical discussion about the limits and consensus about the concepts of “Cold War” and “bipolarity”. This section offers an important basis to understand about what concepts exactly the tests can be applied. The second chapter focus on Security Council and its two major lines of understandings: the realist theory and the institutionalist theory. The highlight of this section is to make more evident the antagonism of this two perceptions about the role of the institutions in the world. The third chapter presents the empirical data collected from the Security Council resolutions from 1945 until these days. Our main hypothesis is the pattern of voting we can observe in the Security Council until 1989 was not a bipolar one and we cannot see difference between this pattern and the other produced after 1989 until 2012. In the bottom line, we cannot view significant difference between the two periods. The empirical data show us that the Cold War pattern was not a bipolar one since we could not observe the real opposition between two poles. Although our first statement appears to be valid, there is a huge difference between the pattern produced by the Security Council resolutions (and vetoes) in the two periods counted. We explain this difference arguing that the Security Council initially was created to be an international forum, providing information to avoid a war between the five “Great Powers”. After the 1989, however, the Security Council has been misused and could not provide information to lower the probability of a war between the great powers. We state, in opposition with the theory, that is now (after 1989) the Security Council presents itself “frozen” exactly because it cannot hold anymore the divergences in the international politics.
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Filmes do fim do mundo: ficção científica e Guerra Fria (1951/1964) / End of the world movies: science fiction and Cold War (1951/1964)

Ígor Carastan Noboa 26 April 2010 (has links)
Esta dissertação tem como tema quatro filmes do gênero ficção científica, produzidos nos Estados Unidos da América no período do segundo pós-guerra, O Dia em que a Terra Parou (1951), Vampiros de Almas (1956), A Bolha (1958) e Limite de Segurança (1964). Nas sociedades contemporâneas, este gênero se torna relevante como objeto de interpretação do real, representando, interpretando e discutindo o seu contexto histórico e as relações humanas com o desconhecido, propondo formas de organização social e reflexões sobre a natureza da Ciência e Tecnologia. Por meio da leitura crítica dos filmes pode-se compreender o imaginário americano sobre questões referentes às relações internacionais da Guerra Fria e às ameaças internas à sociedade, sem deixar para trás a visão de que estes filmes atingiram diversas sociedades em diversas regiões do mundo e também tratam de questões universais. / This dissertation presents four science fiction movies, produced in the United States of America in the second post war period, The Day the Earth Stood Still (1951), Invasion of the Body Snatchers (1956), The Blob (1958), Fail-Safe (1964). In contemporary societies, this genre becomes relevant as an interpretation of the real, representing, interpreting, and discussing its historical context and the human relationships with the unknown, proposing ways of social organization and reflections about the nature of Science and Technology. By means of critical reading of the movies, the American imaginary regarding the international relations of the Cold War and the internal threats to society can be comprehended, without leaving behind the notion that these movies reach societies in different regions of the world and deal with universal questions.
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África do Sul e Brasil : dois caminhos para a transição ao pós-Guerra Fria - 1984-1994

Pereira, Analúcia Danilevicz January 2007 (has links)
As mudanças implementadas nas políticas externas sul-africana e brasileira a partir dos anos 1990 têm sido acompanhadas por parte de diplomatas e acadêmicos. A África do Sul e o Brasil são grandes países em vias de desenvolvimento e estão se posicionando como potências regionais, constituindo espaços qualificados e pólos específicos nos marcos de um sistema multipolar. No final dos anos 80, em um quadro extremamente desfavorável, o Brasil, após um longo período, volta a eleger seu presidente da República. O sistema internacional, nesse contexto, atravessa um momento de intensas transformações com as perspectivas do final da bipolaridade. Diante desse novo quadro internacional que se anuncia, Fernando Collor de Melo passa a efetivar, em termos de política exterior, uma revisão nas tradicionais linhas diplomáticas. O período de transição democrática, portanto, situa-se entre duas fases bem definidas: anteriormente, o paradigma diplomático do regime militar e, depois, a inserção neoliberal no período da globalização, iniciada pelo governo Fernando Collor de Mello. Trata-se, portanto, de dois momentos diferenciados que constituem importância fundamental para o entendimento das relações exteriores do Brasil. A África do Sul, a seu turno, apresenta uma das evoluções mais singulares da História Contemporânea. Nesta sociedade, uma espécie de “colonialismo interno” criou um sistema de opressão institucionalizada contra a maioria negra e, em menor medida, mestiça e asiática, que foi tolerada pelo Ocidente durante a Guerra Fria, por razões geopolíticas. Curiosamente, o fim da bipolaridade seria o ponto culminante da crise do Apartheid, abrindo espaço para uma transição negociada, embora extremamente difícil, rumo à democracia. O governo do African National Congress (ANC), encabeçado por Nelson Mandela, acabou com a segregação jurídico-política e reinseriu o país no contexto das nações. Novamente “africana”, a África do Sul pôde tornar-se uma potência regional capaz de contribuir para o desenvolvimento da África Austral e do Terceiro Mundo, através da Cooperação Sul-Sul e da defesa dos seus valores. Todavia, a estrutura sócio-econômica, com suas formas particulares e impessoais de marginalização, bem como os interesses internacionais a ela vinculados, tem se mostrado muito resistente e difícil de alterar. Mais ainda, um governo progressista, atrelado a políticas neoliberais e a necessidades objetivas (nacionais e internacionais) do poderoso business branco, não deixa de sofrer um progressivo desgaste. Contudo, é inegável a construção de um novo cenário sócio-político, com a multiplicidade de atores e a participação da maioria da população, outrora “não-cidadã”, e a geração de novas contradições. Desta forma, este impactante país, em que contrasta o convívio da modernidade com o subdesenvolvimento, ainda se encontra em transição, em busca de um novo modelo societário. O movimento de reordenamento internacional dos anos 1970 e 1980 teve um significado específico para os países que alcançaram o status de Potências Médias e aqueles de industrialização recente. A partir desse movimento é que se definiram os processos específicos que atingiriam a base da política externa sul-africana e brasileira. O rompimento das regras econômicas vigentes desde o pós-guerra, acrescido à rápida mudança tecnológica nos anos 1970 e 1980, a distensão estratégica e o final da Guerra Fria na segunda parte dos anos 1980, foram os dois principais fenômenos que tiveram impacto sobre a definição do posicionamento externo das Potências Médias e dos países recém-industrializados. Em decorrência desse processo, alteram-se aspectos importantes do ordenamento internacional e, conseqüentemente, a dinâmica, as formas, os instrumentos e as estratégias internacionais dos Estados. Dentro desse contexto, África do Sul e Brasil recebem o impacto dessas transformações que viriam a afetar significativamente a sua inserção internacional. / The changes promoted in the South-African and Brazilian foreign policies since the 1990’s have been followed by diplomats and academics throughout the world. South Africa and Brazil are developing countries and they have placed themselves as regional forces building qualified spaces and specific poles in terms of a multipolar system. In the end of the 1980’s, when facing a dificult situation, Brazil finally elects a president after a long period of military government. The international system, in this context, faces a moment of intense changes with the perspectives of the end of the bipolarity. Based on this international scenery that arouses, Fernando Collor de Melo rules, in terms of foreign policy, a review in the traditional diplomatic approaches. Therefore, the period of democratic transition is placed between two distinct moments: earlier, the military government diplomatic paradigm; later, the neo-liberal insertion in the globalization period, started up by Fernando Collor de Melo. As a result, there are two distinct moments that make crucial importance to the understanding of Brazil foreign relations. South Africa, on the other hand, presents a singular evolution in the comtemporary history. In this society, a kind of “internal colonialism” created an established oppression system against the majority of black people and, up to a certain level, half-blooded and asiatic, which was tolerated by the western countries during the Cold War because of geopolitical reasons. Curiously, the end of the bipolarity would be the edge of the Apartheid crisis, creating the opportunity for a negociable transition, yet extremely dificult, towards democracy. The African National Congress (ANC) government, leaded by Nelson Mandela, finished with the juridical-political segregation and reinserted the country in the context of the nations. “African” again, South Africa was allowed to become a regional force able to contribute for the third world and southern african development based on the South-South Cooperation and on the defense of their values. However, the social economical structure, containing exclusion processes on its own and international interests linked to them, has presented itself resistant to changes. Moreover, a progressist government linked to neo liberal policies and to objective needs (either national or international) from the powerful white business is unable to avoid a progressive abrasion. Yet, is undeniable the construction of a new social political scenery which counts on the multiplicity of actors and the co-peration of the majority of the population considered not-citizen in other times and the generation of new contraditions. In this way, this peculiar country, where the contrast betweem the modern and the poverty is a reality, is still in transition, seeking for a new social model. The movement of international rearrengement in the 1970’s and 1980’s had a specific meaning for the countries that reached the Medium Forces status and recent industrialization. From this moment on were defined the specific processes which would touch the base of South African and brazilian foreign policies. The rupture of the economic rules standing since the end of the War and the rapid technological changes in the 1970’s and 1980’s, the strategic distension and the end of the Cold War in the middle 1980’s were the two main phenomenons that had impact on the definition of the Medium Forces and just industrialized countries foreign policies. As a result, important aspects of the international arrangement change and, consequently, the dynamic, the instruments and the State international approaches also change. In this context, South Africa and Brazil receive the impact of these changes that would affect their international reinsertion.
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O marketing politico americano da guerra fria : discurso, mistificação e midia

Dugaich, Cibele Mara 12 May 2001 (has links)
Orientador: Eni Puccinelli Orlandi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T18:16:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dugaich_CibeleMara_D.pdf: 4841554 bytes, checksum: 6ca04ed9621662d661bde01b2f7fb04f (MD5) Previous issue date: 2001 / Résumé: Cette thèse analyse le discours du marketing politique américain. Pour cela, nous considerons la média comme le lieu d¿énonciation et nous nous centrons sur la mystification du président John Fritzgerald Kennedy, bien que sur le dévelopement du discours américain, qui a mystifié la nation américaine comme héroïne depuis le Destin Manifest de 1630. Ce discours, par conséquence, construit et mantient l¿hégémonie américaine. Le corpus a été formé à partir du discours du marketing politique américain de la Guerre Froide, de 1946 à 1963, qui travaille l¿image de John F. Kennedy, et à partir du discours des débats entre Kennedy et Nixon en 1960, étant donné qu¿il s¿agit des premiers débats télevisées entre deux candidats à président. L¿analyse est centrée surtout sur le discours à propos de Kennedy que le discours du président lui-même. La base théorique est celle de l¿école française d¿Analyse de Discours, centrée surtout sur les oeuvres de Michel Pêcheux. Cette thèse est divisée en trois chapitres. Il s¿agit, dans le premier chapitre, de la présentation d¿une analyse du discours fondateur américain et du contexte immédiat du discours de la Guerre Froide; le second chapitre est dedié au marketing politique et montre notre réflexion à propos du marketing lui-même et du marketing politique américain ; le troisième chapitre discute le rôle de la média tel que le lieu de l¿énonciation de ce discours, et analyse aussi les débats de Kennedy et Nixon. La thèse conclut que l¿image de John F. Kennedy a rempli les necessités d¿un commandement politique prêt à présenter le discours de la modernité au commencement des années 1960s / Resumo: Este estudo apresenta uma reflexão sobre o discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria centrada na mistificação da imagem do presidente John Fritzgerald Kennedy e na mídia como lugar de enunciação, a partir dos dispositivos teóricos da Análise de Discurso de escola francesa. A definição deste objeto de estudo se deu a partir de um longo percurso, no qual buscamos compreender o discurso fundador americano desde o processo de colonização da América, para discutirmos como funciona a própria discursividade americana no processo de heroicização e mistificação da nação, como uma marca mitologizada do discurso imperialista americano que constrói e preserva a própria hegemonia americana. O corpus analisado é constituído pelo discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria, que trabalhou a imagem de John F. Kennedy de 1946 a 1963 e que teve a mídia como um dos seus principais lugares de enunciação. Concentramo-nos muito mais nos discursos sobre Kennedy que no discurso de Kennedy, bem como no discurso que fala do país e do povo. Complementa a análise deste estudo uma leitura do retorno à imagem mistificada e mitificada de Kennedy nos discursos do Marketing Político americano e brasileiro. Para cumprir o objetivo deste estudo, observamos a discursividade americana e as circunstâncias de enunciação constitutivas do discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria; refletimos sobre funcionamento do discurso do Marketing Político a partir da própria ideologia de marketing, bem como sobre o Marketing Político americano do século XX; discutimos a mídia na sua relação com o Marketing Político e como enunciadora do discurso do Marketing Político. Ao final, analisamos o discurso dos debates políticos entre John F. Kennedy e Richard Nixon em 1960, na medida em que esses debates são entendidos como precursores desse tipo de programação em momentos eleitorais. Assim, a partir de uma reflexão sobre a imagem mistificada e mitificada de John F. Kennedy, do seu discurso, dos discursos sobre ele, sobre o povo americano e sobre os Estados Unidos, enunciados de diferentes lugares de enunciação e por diferentes enunciadores, concluímos que o discurso fundador americano legitima o sujeito americano a pensar-se ¿escolhido por Deus¿, conforme define o primeiro enunciado do documento Destino Manifesto de 1630. Esse lugar de enunciação concretiza o discurso maniqueísta que sustenta toda discursividade americana que, no processo de conflito político entre o bloco socialista-comunista e o bloco capitalista representados pelas duas potencias mundiais, URSS e USA, respectivamente, deu origem ao discurso da Guerra Fria. Este percurso permite-nos compreender que a imagem mistificada de John F. Kennedy serviu aos propósitos do discurso do Marketing Político americano da Guerra Fria como efeito de retórica, na medida em que sua imagem preencheu a necessidade de uma liderança política pronta a inaugurar o discurso da modernidade que se fazia necessário no início dos anos 60 / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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O imaginario e as guerras da imprensa : estudo das coberturas realizadas pela imprensa brasileira da Guerra da Coreia (1950-1953) e da Guerra do Vietnã na sua chamada " fase americana" (1964-1973)

Biagi, Orivaldo Leme 18 December 2001 (has links)
Orientador: Italo Arnaldo Tronca / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Biagi_OrivaldoLeme_D.pdf: 22652740 bytes, checksum: 51156d74b52a3cdd0e0ecfce15f8db3d (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta pesquisa pretende - em termos históricos - estudar e comparar as coberturas jomalísticas realizadas pela imprensa brasileira de duas guerras da Segunda metade do século xx: As guerras foram: a Guerra da Coréia (1950-1953) e a Guerra do Vietnã durante sua "fase americana" imprensa sobre as duas guerras; recuperar como a imprensa brasileira as "usou" para definir suas posições políticas, além de mostrar como o imaginário influiu na construção das notícias / Abstract: 'lhis research tends - historically speaking - to study and compare the news coverages done by the brazilian press about two wars during the second half of the Twentieth Century. Such wars were: the Korean War (1950-1953) and the Vietnam War during its "american phase" (1964- 1973). 'lhis piece of work is actually an attempt to analize the press representations over the two wars; that is to bring back the way the brazilian press "used" them to define its political side, as well as to show how the imaginary influenced the news construction / Doutorado / Doutor em História
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A difusão da ideologia imperialista estadunidense nas histórias em quadrinhos dos avengers (1963 a 1967)

Pereira, Carlos Eduardo Boaretto 22 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:55:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos_Eduardo_Boaretto_Pereira.pdf: 6034832 bytes, checksum: c0f740035dbbebc46ae02e67ea6ef5c4 (MD5) Previous issue date: 2013-03-22 / Fundação Araucária / This dissertation is the result of research that aimed at the analysis of comic magazines of U.S. publisher Marvel Comics, The Avengers. The time frame that comprises the analysis of the magazines is from September 1963 to December 1967. This period consist into the formation of this group of superheroes (The Avengers), and the second attempt to launch a magazine with the superhero of the Second World War, Captain America, which was integrated into the group by publishers in March 1964, until the last appearance of Captain America in The Avengers magazine in the December 1967 edition. The proposal of the magazine consisted in grouping several superheroes in a single group. All the superheroes had appeared previously in other comics from this publisher. Ant-Man and Wasp in "Tales to Astonish" number 27 in January 1962. Hulk in his own magazine, "The Incredible Hulk", in May 1962; Iron Man in "Tales of Suspense" number 39, in March 1963; Thor in "Journey Into Mystery" number 83, in August 1962 and Captain America in "Captain America" number 01 in March 1941. This work has two hypotheses: The first is: the comics of superheroes Captain America and Avengers helped the project from a portion of American civil society composed by the great capitalists, and therefore, a portion of the American political society that aimed political and/or military intervention, if necessary, in other countries, to ensure raw material and consumer markets after the Second World War. And the second is: The Avengers comic books also served to minimize and even disqualify radical movements for civil rights, which in the 1960s in the U.S., began a wave of questioning the status quo of the country, coming to cogitate the transformation of the American capitalist system / Esta dissertação é resultado da pesquisa que teve como objeto de suas análises as revistas de história em quadrinhos publicadas pela editora estadunidense Marvel Comics, The Avengers (Vingadores). O recorte temporal que compreendeu as análises desse trabalho foi de setembro de 1963 até dezembro de 1967. Esse período consiste na formação desse grupo de super-heróis e na segunda tentativa de lançar uma revista com o super-herói da Segunda Guerra Mundial, Capitão América, que foi integrado ao grupo pelos editores da Marvel Comics em março de 1964, até a última aparição do Capitão América nessa revista, na edição de dezembro de 1967. Á proposta desta publicação consistiu-se em agrupar vários super-heróis diferentes em um único grupo. Todos esses super-heróis já haviam aparecido anteriormente em outras histórias em quadrinhos da editora. Ant-Man e Wasp em Tales to Astonish número 27 de Janeiro de 1962; Hulk em sua própria revista, The Incredible Hulk , de Maio de 1962; Iron Man em Tales of Suspense número 39 de Março de 1963; e Thor em Journey Into Mystery número 83 de Agosto de 1962 e o Capitão América em Captain America número 1 de Março de 1941. Esse trabalho têm duas hipótese: a primeira é que as histórias em quadrinhos dos super-heróis Capitão América e Avengers auxiliaram no projeto de uma parcela da sociedade civil estadunidense composta pelos grandes capitalistas e por consequência, uma parcela da sociedade política estadunidense que visava à intervenção política e/ou militar, se necessária, em outros países, para assegurar matérias primas e mercados consumidores após a Segunda Grande Guerra Mundial. E a segunda é que as revistas em quadrinhos dos Avengers também serviram para minimizar e até desqualificar os movimentos radicais por direitos civis, que nos anos de 1960 nos EUA, iniciaram uma onda de questionamento do status quo do país, chegando a cogitar a transformação do sistema capitalista estadunidense
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Dissensões do universal: itinerários da imaginação nacional em Angola / Dissensions of the Universal: an itinerary of national imagination in Angola

Ariel Rolim Oliveira 06 March 2017 (has links)
Esta tese volta-se para o exame de como a guerra civil angolana (1975-2002), já implicada durante a guerra de libertação contra o colonialismo português, imprimiu os termos a partir dos quais a construção de um estado nacional unívoco pôde ser concebido. Em diálogo com trabalhos que abordam a questão das formações nacionais como agenciamento entre diferenças, colocam-se como foco de análise as diversas narrativas sobre o conflito. A oposição entre MPLA e UNITA em Angola produziu duas formas opostas de universalização e de agenciamento de diferenças, formas estas, no entanto, igualmente direcionadas à representação de uma identidade nacional coesa. Diferentes categorias de diferenciação como etnia, oposição campo-cidade, raça e reivindicações ideológicas foram mobilizadas por cada lado de formas distintas em diferentes momentos do conflito, tanto na forma de autorrepresentações quanto na forma de contraposições via acusações. Categorias de diferenciação foram sendo produzidas no transcurso do conflito à medida que as estratégias dos atores iam informando suas agendas políticas. Nesse processo, os oponentes moldaram suas irreconciliações um em relação ao outro. Essa rede de narrativas conflitantes é mapeada de modo a compreender, ao mesmo tempo, sua transformação no que diz respeito ao modo de configurar as diferenças e sua contribuição para a formação da imaginação nacional angolana. A análise atenta para as inflexões operadas nos regimes discursivos em torno das principais questões que compuseram os diferentes momentos do conflito. / This dissertation analyzes how the Angolan civil war (1975-2002), already implied during the liberation war against Portuguese colonialism, set the terms based on which the construction of a univocal nation state could be conceived. In dialogue with the literature that approaches the issue of national formation as the handling of differences, this work assesses the different narratives on the conflict. The opposition between the MPLA and UNITA in Angola produced two different, opposed forms of universalizing and handling differences, which were nonetheless equally directed towards the representation of a cohesive national identity. At different moments during the conflict, each side resorted to different categories of differentiation such as ethnicity, the rural-urban divide, race, and ideological claims, in the form of both self-representation and contraposition through accusation. Categories of differentiation were produced throughout the conflict as the actors strategies informed their political agendas. In this process, the rivals molded their irreconciliations in relation to one another. This network of conflicting narratives is mapped out in order to understand both its transformation regarding how differences were configured and its contribution to the formation of an Angolan national imagination. The analysis focuses on the turning points of the discursive regimes concerning the main issues that made up the different moments of the conflict.
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A politica de segurança dos Estados Unidos no pos-guerra fria

Shimabukuro, Alessandro 20 May 2005 (has links)
Orientador: Shiguenoli Miyamoto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T04:09:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Shimabukuro_Alessandro_M.pdf: 764409 bytes, checksum: 904f8cb69dd60b4b97a93eda966904db (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: O fim da disputa bipolar com a União Soviética e o posicionamento dos Estados Unidos como única ¿potência global¿ no pós-Guerra Fria passaram a exigir uma nova definição dos interesses e das linhas de ação da política externa norte-americana na sua concepção de segurança, não mais dominada pela competição nuclear, nem definida exclusivamente por conflitos convencionais. Através da análise de documentos do governo e artigos de policymakers e acadêmicos norte-americanos, os principais interesses e a política de segurança dos Estados Unidos no novo contexto são identificados: evitar o surgimento de um rival hostil, mantendo a posição de primazia dos EUA através de capacidades militares que garantam a segurança de aliados e inibam o surgimento de rivais / Abstract: The end of the bipolar dispute with the Soviet Union and the United States¿ positioning in the post Cold War as the only global power demanded a new definition of U.S. interests and foreign policy directives in its security definitions, no longer dominated by nuclear competition nor defined exclusively by conventional armed conflicts. Through an analysis of government documents and articles by American policymakers and academics, the United States¿ main interests and security policy in the new context are identified: prevent the re-emergence of a new rival, maintaining U.S. primacy through military capabilities which guarantee allies¿ security and inhibit the emergence of rivals / Mestrado / Relações Internacionais / Mestre em Relações Internacionais
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Cinema, propaganda e política: Hollywood e o Estado na construção de representações da União Soviética e do Comunismo em Missão em Moscou (1943) e Eu fui um comunista para o FBI (1951) / Cinema, Propaganda and Politics: Hollywood and the State in the making of depictions of the Soviet Union and the Communism in Mission to Moscow (1943) and I Was a Communist for the FBI (1951)

Silva, Michelly Cristina da 06 December 2013 (has links)
A presente dissertação analisa dois filmes norte-americanos produzidos e distribuídos pelo estúdio Warner Bros., ambos baseados em histórias reais, que de distintas formas representaram, seja de forma idealista ou condenatória, a União Soviética, o Comunismo e os membros do Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA). O primeiro, Missão em Moscou, dirigido pelo já renomado Michael Curtiz e lançado no contexto da Segunda Guerra Mundial, apresenta evidências de ter sido feito sob a tutela tanto da agência governamental Birô do Cinema- Secretaria de Informação da Guerra quanto do presidente dos Estados Unidos à época, Franklin Delano Roosevelt. Pela forma como interpretou fatos da história da Rússia e por sua campanha do país como membro dos países Aliados, o filme recebeu a denominação de pró-soviético pela literatura que o estudou. Já o segundo, Eu Fui um Comunista para o FBI, lançado apenas oito anos após Missão em Moscou, mas já no contexto da Guerra Fria, evidenciou, por outro lado, a tentativa da companhia cinematográfica em se alinhar à atmosfera de repúdio ao Comunismo reinante em boa parte da opinião pública norte-americana no período, bem como de tentar afastar as acusações do Comitê de Atividade Antiamericanas (HUAC) da presença dentro de Hollywood de elementos subversivos e de sua propaganda. Por sua representação, filmes como Eu Fui um Comunista para o FBI, recorrentes na década de 1950, foram denominados anticomunistas. O estudo aqui empreendido inicia-se com a caracterização da indústria cinematográfica em Hollywood na época de sua chamada Era Clássica (1930- 1948), primeiro capítulo; passando pelas análises fílmicas e de contexto de ambas as obras, resultando no capítulo dois e três; para encerrar-se, no último capítulo, com as considerações sobre a recepção das duas obras, levando para isso em conta as produções de significado de três agentes: os críticos cinematográficos; o seu público espectador, e os seus números de bilheteria. Por fim, nas considerações finais, colocamos em comparação a obra pró-soviética e anticomunista no tocante às suas diferenças, bem como similitudes, nas estratégias para a representação das personagens envolvidas em suas tramas. / This thesis analyses two American movies produced and distributed by Warner Bros. Studios. Both are based on true stories, that used different depictions, one in an idealized way and the other condemnatory, of the Soviet Union, of the Communism and of the members of the Communist Party of the United States. The first film, Mission to Moscow, directed by Michael Curtiz and released in the context of World War II, presents evidence that it was fostered by the governmental war agency, the Bureau of Motion Pictures Office of War Information and by the president of the United States himself at that time, Franklin Delano Roosevelt. Due to its interpretation of recent facts in Russian history and because of its propagandistic campaign to generate a better understanding of this country among Americans, historians and film theorists have classified the picture as pro-Soviet. The second movie, I Was a Communist for the FBI, whose premiere occurred only eight years after Mission to Moscow, showed, on the other hand, Warner Bros. attempt to realign itself to the atmosphere of anticommunism perpetrated by the majority of American public opinion and also to deny any accusation that the motion picture industry was full of subversive elements and their propaganda. When considered for its representation and depiction of Communism, movies like I Was a Communist for the FBI, very common in the 1950s, was denominated anticommunist. We divided this work into four parts. We start in the first chapter by exploring the motion picture industry in Hollywood during what was called the Golden Age (1930 1948). Then, we move to the film analyses of both pictures, the content of chapters two and three; in chapter four we study the reception of the two feature films, using as elements of measure the productions of meaning of three different agents: the critics, the spectator and the box-office numbers. Finally, in Conclusions, we compare Mission to Moscow and I Was a Communist for the FBI, aiming to observe them in the light of their differences but also of their similarities in the strategies used for the representation of the characters in the stories.
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Identidade Ibero-americana em revista: Cuadernos Americanos e Cuadernos Hispanoamericanos, 1942 - 1955 / Iberian-American identity in magazines: Cuadernos Americanos and Cuadernos Hispanoamericanos, 1942 - 1955

Martins, Maria Antonia Dias 08 March 2013 (has links)
Esta tese tem como objetivo analisar as discussões sobre a identidade ibero-americana realizadas por intelectuais nas revistas Cuadernos Americanos (CA) e Cuadernos Hispanoamericanos (CH) no período de 1942 a 1955. Também faz parte deste trabalho o estudo das análises propostas por esses intelectuais sobre as relações entre Ibero-América, Estados Unidos e Espanha nos contextos da II Guerra Mundial e da Guerra Fria. Embora se interessassem pelo mesmo foco (a Ibero-América), ambas as publicações tiveram origens e propostas distintas: as duas atuaram em campos ideológicos opostos e se constituíram como armas de luta política. CA foi gestada por um grupo de intelectuais mexicanos e exilados espanhóis que se identificavam com o republicanismo, e, portanto, eram opositores ferrenhos do franquismo; CH surgiu posteriormente, com vistas a ampliar as bases de apoio do regime franquista no Continente latino-americano, já que a Espanha estava isolada desde o final da Segunda Guerra em virtude de sua anterior identificação com a ideologia nazi-fascista e com um governo autoritário e simpático ao Eixo. / This thesis presents an analysis of the debates around Iberian-American identity accomplished by intellectuals in the magazines Cuadernos Americanos (CA) and Cuadernos Hispanoamericanos (CH), in the years 1942 to 1955. This works also examines the analysis proposed by these intellectuals about the relationship between Iberian-American, United States and Spain during World War II and the Cold War. Although the magazines had the same focus in Iberian-America, they had distinct origins and proposals: both served as political instrument in opposite ideological terrains. CA was created by a group of intellectuals (Mexicans and Spanish in exile) in a hard opposition to Franquismo; CH appeared later aiming to enlarge the Latin-American support of Francos regime, as this was isolated since the end of WWII due to Francos authoritarianism and Nazi-Fascist alignment.

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