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Tolerância ao déficit hídrico após ciclos recorrentes de seca em Moringa oleiferaCOSTA, Rebeca Rivas 31 January 2012 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-10T19:47:28Z
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Previous issue date: 2012 / CNPQ / Moringa oleifera é uma arbórea, tolerante à seca e a solos pobres, no semiárido
nordestino, compreendendo uma alternativa para os sertanejos que vivem a nível de
subsistência. É principalmente utilizada na limpeza de água por apresentarem propriedades
coagulantes e floculantes. As sementes apresentam destacado valor comercial contendo alto
teor de óleo com qualidades ímpares para produção de biocombustível. Estudos recentes
indicam que quando a planta sofre uma exposição prévia a um estresse, ela tem a capacidade
de responder mais rápido e com mais vigor a um evento de estresse recorrente, esse fenômeno
é conhecido como endurecimento (hardening). Isso implica que as plantas tem a capacidade
de memória (stress imprint). O objetivo do trabalho foi avaliar se plantas jovens de Moringa
oleifera são capazes de carregar na memória estresses hídricos recorrentes ocorridos desde a
germinação das sementes até o porte de plantas jovens e com isso apresentar maior tolerância
à seca. As sementes foram germinadas em baixos potenciais osmóticos 0,0; - 0,1; - 0,2; - 0,3;
- 0,4 e - 0,5 MPa. Foram utilizadas plantas jovens com 50 dias após a emergência, originadas
da germinação de três potenciais osmóticos 0,0; - 0,3 e - 0,4 MPa. Para cada tratamento de
germinação houve dois regimes hídricos: as irrigadas (100% da capacidade de pote) e as
estressadas (10% da capacidade de pote), totalizando seis tratamentos. Foram realizados dois
ciclos de déficit hídrico intercalados por 10 dias de reidratação. Foram analisados os
parâmetros de germinação, trocas gasosas, bioquímica, enzimática e biometria. As sementes
de M. oleifera não germinaram em potenciais osmóticos menores que - 0,4 MPa. As plantas
jovens de M. oleifera foram tolerantes aos ciclos recorrentes de seca em decorrência do alto o
conteúdo hídrico relativo (CHR), da alta eficiência do uso de água (EUA), da manutenção no
conteúdo de clorofila, da síntese de novos aminoácidos, além do aumento da atividade de
enzimas antioxidantes e de carotenóides. Após o primeiro ciclo a taxa fotossintética foi
recuperada rapidamente, indicando a preservação do metabolismo mesofílico. As plantas
estressadas provenientes do tratamento - 0,3 e - 0,4 MPa apresentaram maior tolerância ao
déficit hídrico do que as plantas estressadas provenientes do tratamento 0,0 MPa. Sugerindo
que as sementes submetidas a um estresse prévio, no período germinativo, tem a capacidade
de adquirir memória à seca, possibilitando à M. oleifera uma maior tolerância a ciclos
recorrentes.
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Respostas ecofisiológicas e morfoanatômicas de licuri e macaúba sob condições de campoOLIVEIRA, Déborah Alani Silva de 20 February 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-11T14:47:03Z
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Previous issue date: 2014-02-20 / CNPq / O governo vem incentivando a pesquisa em busca de novas espécies produtoras de óleo, visando outras fontes, que não as espécies utilizadas na alimentação, para a produção de biodiesel. Neste trabalho, foi avaliada a performance fotossintética de duas palmeiras (Syagrus coronata (Mart.) Becc. e Acrocomia aculeata (Jacq.) Lood. ex Mart.) submetidas à sazonalidade do Agreste meridional pernambucano. Sob condições de campo, foram mensurados a umidade do solo, o potencial hídrico foliar e as trocas gasosas foliares. Além disso, foram coletadas amostras para análises bioquímicas de compostos primários e análises anatômicas. A umidade do solo na estação seca apresentou teores abaixo de 10%. Em detrimento à baixa disponibilidade de água no solo, o potencial hídrico foliar, em ambas as espécies, foi menor durante a estação seca, atingindo valores de -1,3 MPa em S. coronata (que não mostrou diferença entre turnos) e em A. aculeata o potencial hídrico foi -1,2 MPa e -1,3 MPa, no turnos manhã e tarde, respectivamente. Todos os parâmetros de trocas gasosas diminuíram na estação seca, em S. coronata e A. aculeata. Nas análises bioquímicas, não houve diferença dos metabólitos primários entre as estações em S. coronata, somente para o conteúdo de carboidratos. Em A. aculeata, houve diferença nos teores de carboidrato, proteína e aminoácido. Quanto às características anatômicas, ambas as espécies possuem adaptações a ambientes submetidos à baixa disponibilidade hídrica, como cutícula espessa, células buliformes e estômatos concentrados na superfície abaxial. S. coronata e A. aculeata, apesar de cultivadas em um local sob a mesma pressão ambiental, apresentam diferentes mecanismos de tolerância ao déficit hídrico: enquanto a primeira lida com a escassez hídrica ajustando suas trocas gasosas, a segunda, além do forte controle estomático, regula o conteúdo de metabólitos primários.
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Avaliação da germinação e mecanismos de tolerância à seca de duas oleaginosas perenes sob déficit hídricoFARIA, Gabriella Frosi Albuquerque Figueirôa 31 January 2013 (has links)
Submitted by Milena Dias (milena.dias@ufpe.br) on 2015-03-13T17:50:44Z
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Previous issue date: 2013 / A busca de fontes alternativas de energia vem ganhando força no cenário mundial,
quanto ao biodiesel, a maior dificuldade é a obtenção de matéria prima. O presente
trabalho avaliou as respostas ecofisiológicas de duas espécies oleaginosas potenciais,
Pachira aquatica e Sterculia foetida, sob condições sazonais de campo e sob restrição
hídrica em casa de vegetação. Em campo (Caetés-PE), foram observados parâmetros de
potencial hídrico foliar, trocas gasosas e bioquímica foliar, tanto na estação chuvosa
(maio/11) como seca (nov/11). O potencial hídrico foliar na estação seca pela manhã
para a P. aquatica foi maior do que a tarde, indicando recuperação noturna. Quanto às
trocas gasosas, a condutância estomática da S. foetida sofreu redução na estação seca
juntamente com a assimilação. Para a P.aquatica, a assimilação diferiu apenas entre
horários, sendo mais elevada pela manhã. As maiores taxas de transpiração foram
observadas na estação seca para ambas as espécies; já a eficiência do uso da água foi
maior na estação chuvosa. Quanto à bioquímica foliar da P. aquatica, o conteúdo de
amido e CST foram mais elevados na estação seca e ALT na estação chuvosa; as plantas da S. foetida apresentaram comportamento contrário. Houve um aumento no teor de Chl b na estação seca para a P. aquatica; e Chl a e b para S. foetida. Em casa de vegetação, foi feita avaliação da germinação em areia lavada, biometria, medidas de potencial hídrico foliar, trocas gasosas, fluorescência da clorofila a e balanço da bioquímica foliar em plantas submetidas a três tratamentos hídricos: controle (hidratação ideal – capacidade de campo), estresse moderado (50% da capacidade de campo) e estresse severo (suspensão da irrigação). O máximo estresse ocorreu após 15 dias da suspensão, sendo o período de recuperação os quatro dias subsequentes. Ambas as espécies não possuem dormência. Ocorreu redução do número de folhas para as duas espécies no máximo estresse para o tratamento severo. O potencial hídrico foliar nesse mesmo período e tratamento das espécies foi duas vezes menor do que o controle, havendo uma retomada desse potencial na recuperação. Com o início do estresse, houve uma redução de todos os parâmetros avaliados nas trocas gasosas e fluorescência do tratamento severo de ambas as espécies, chegando próximos de zero. Após reidratação, as plantas da P. aquatica desse tratamento apresentaram uma recuperação parcial quando comparadas às plantas controle; já as plantas da S. foetida tiveram recuperação total. A exceção foi a relação Fv/Fm, que atingiu valores semelhantes ao controle após reidratação. Quanto à bioquímica foliar, de um modo geral, no período do máximo 81 estresse foram observadas maiores quantidades de amido e CST para P. aquatica e S. foetida, respectivamente, do tratamento severo. Assim, em campo, foi observado que as plantas da P. aquatica apresentaram maiores taxas fotossintéticas em relação a S.
foetida na estação seca. Em casa de vegetação, após um período de seca severa e
subsequente reidratação, as plantas de S. foetida apresentaram recuperação total de suas taxas, o que não ocorreu com a P. aquatica, onde a recuperação mais lenta observada para essa espécie pode ser uma vantagem, no caso de ocorrer um estresse recorrente.
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Estimativa de vazão e produção de sedimentos na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, utilizando o modelo SWATFERNANDES, Josimar Gurgel 24 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-14T13:07:31Z
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Previous issue date: 2015-02-24 / CAPES, ANA, INMET, IBGE, EMBRAPA e MP / A simulação hidrológica é uma importante ferramenta no planejamento e gestão dos
recursos hídricos em uma bacia hidrográfica, podendo ser utilizado para fazer
previsões de vazão, assim como estimativas de produção de sedimentos, além de
analisar as respostas hidrológicas da bacia em decorrência das mudanças de uso e
ocupação do solo. Nesse sentido, esse trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade
do uso do modelo SWAT para vazão e estimativa da produção de sedimento na bacia
hidrográfica do rio São Francisco. Para a modelagem com o SWAT dividiu-se a bacia
em seis projetos: Três Marias, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso, Xingó e Foz, onde
foi utilizado o modelo numérico do terreno, disponibilizado pelo IBGE, os dados de solo
foram fornecidos pela EMBRAPA, e os dados meteorológicos foram providos pelo
INMET e ANA que também disponibilizou as informações de uso e ocupação da bacia.
Com essas informações foram montados os bancos de dados necessários a
modelagem da bacia. A calibração do modelo foi realizada através do SWAT-CUP por
meio de uma série histórica de dados, onde o período de 1988 a 1991 foi utilizado para
o warm up “aquecimento do modelo” e calibrado para o período de 1992 a 2012,
totalizando assim 21 anos (252 meses). O tempo de retardo das águas subterrâneas -
GW_DELEY, curva número - CN2 e a constante de recessão - ALPHA_BF, foram os
parâmetros mais sensíveis para a bacia. As estatísticas utilizadas para avaliar a
precisão da calibração do modelo foram o Coeficiente de Nash e Sutcliffe – COE,
Coeficiente de Determinação – R2 e o percentual de viés das vazões simuladas em
relação as observadas – PBIAS, que apresentaram respostas significativas para a
bacia, com resultados variando entre 0.63 a 0.99 para o COE e 0.64 a 0.99 para o R2.
Esses valores apresentam-se dentro da faixa de classificação consideradas: boa e
muito boa para a calibração. Os resultados do PBIAS variaram entre ± 0.1 a ± 13.9
indicando que os processos de superestimavas e subestimativas do modelo para as
diferentes regiões da bacia são inferiores a 15%, ficando dentro da faixa de
classificação considerada boa a muito boa para a resposta da modelagem. Os
resultados para produção de sedimentos durante o período analisado apresentam uma
tendência de superestimava, apresentando maiores valores médios de produção para
os projetos Sobradinho com 9.463,13 t.km2.ano-1 e Três Marias com 9.191,18
t.km2.ano-1. Já os projetos Itaparica, Paulo Afonso e Xingó apresentaram uma produção
de sedimentos menor, com respectivamente 2.989,25 t.km2.ano-1, 459,70 t.km2.ano-1 e
348,05 t.km2.ano-1 e para o projeto Foz a estimativa média de produção de sedimento
foi de 1.284,55 t.km2.ano-1. Conclui-se que o SWAT mostrou-se um modelo robusto em
simular a perda de solo e seu transporte na bacia do São Francisco. Entretanto, existe
uma tendência do modelo em superestimar a produção de sedimentos. Com relação a
vazão as superestimavas e subestimativas apontadas pelo índice estatístico PBIAS
podem estar relacionadas com a utilização do mapa de uso e cobertura do solo. Sendo
que os projetos situados após o reservatório de Sobradinho apresentaram melhores
resultados estatísticos, com COE e R2 variando entre 0.94 e 0.99, indicando que para
essa região da bacia o controle de vazão pelo reservatório contribuiu para melhores
resultados do modelo. No geral o modelo apresentou bons resultados estatísticos.
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Zoneamento agroclimático para a cultura dos citros no agreste pernambucano / Agroclimatic zoning for the culture of citros in the agreste of Pernambuco state, BrasilPEREIRA, Márcio Salú 18 February 2009 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-10-18T12:10:28Z
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Previous issue date: 2009-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this work was to evaluate the agroclimatic potential and to characterize the climatic risks zoning for citros production in Agreste Pernambuco State. Climatics data inside and next to the area of study was been used. Monthly average precipitations of 100 weather station with series of data above of 20 years of registers was been used. Places that did not make use of data, average temperature was estimate for software Estima_T version 2.0. in the elaboration the water balance climatological, the method of Thornthwaite & Mather (1955) was used, being adopted a capacity of available water (CAD) of 50 and 100 mm, and by using the Thornthwaite method to estimate the evapotranspiration for the method of Thornthwaite (1948). The ISNA (crop water requirement index) was determined using a water balance software (BHnorm 6.1). Values of production of citrus of the available IBGE in the Base of Data of Pernambuco - BDE had been compared with areas defined for the zoning for results validation. The annual variation of the temperature with low 16.4 °C and maxim of 33.4 °C is not considered a limit factor for the production ofcitros in the region. In Agreste of Pernambuco State 50 counties are in the desirable region, with small climatic risk, 16 in the intermediate region, with average risk and 5 in the undesirable region, with high risk climatic and high water deficit. Agroclimatic more twelve thousand Km2 than are favorable for citros, a significant territory to be explored, so much to enlarge areas already productive that today they add less than 0,5% of that total, as also to implant new areas. / Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial agroclimático e caracterizar áreas de riscos climáticos para a cultura de citros na Mesorregião Agreste do Estado de Pernambuco. Para realizar o Zoneamento Agroclimático foram utilizados dados climáticos distribuídos dentro e nas proximidades da área de estudo, fronteiras com Sertão e Zona da Mata do Estado. Foram utilizadas precipitações médias mensais de 100 postos com séries de dados acima de 20 anos de registros no período de 1911 a 1990. Locais que não dispunham de dados, estimou-se a temperatura média do ar utilizando o programa Estima_T versão 2.0 e na elaboração do balanço hídrico climatológico, foi empregado o método de Thornthwaite & Mather (1955), por meio do programa “BHnorm 6.1”, adotando-se uma capacidade de água disponível (CAD) de 50 e 100 mm, a partir da evapotranspiração estimada pelo método de Thornthwaite (1948). O Índice de Satisfação das Necessidades de Água (ISNA) foi utilizado para caracterização de riscos climáticos na região. Dados de produção de citros do IBGE disponível na Base de Dados de Pernambuco – BDE foram comparados com áreas definidas pelozoneamento para validação dos resultados. A variação anual da temperatura na mesorregião Agreste de Pernambuco com mínima 16,4 °C e máxima de 33,4 °C não é considerada fator limitante para a produção de citros. No Agreste pernambucano 50 municípios estão na região agroclimática favorável, com pequeno risco climático, 16 na região agroclimática intermediária, com médio risco e 5 na região agroclimática desfavorável, com alto risco climático e elevado déficit hídrico. Agroclimaticamente são mais de 12 mil Km2 favorável para citros, um significativo território a ser explorado, tanto para ampliar áreas já produtivas que hoje somam menos de 0,5% desse total, como também para implantar novas áreas.
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Biometria, germinação e efeito do déficit hídrico no crescimento e trocas gasosas de Senna martiana (Benth.) Irwin & Barneby (Leg Caesalpinioideae)MIRANDA, Jéssica Maria Góis January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Estudos ecofisiológicos com espécies da região semi-árida brasileira visam solucionar diversos
problemas relacionados às adaptações morfológicas, fisiológicas e ecológicas. A biometria, a germinação
e o efeito do déficit hídrico sobre o crescimento, trocas gasosas e potencial hídrico foliar de Senna
martiana (Benth.) Irwin & Barneby, foram os objetivos deste trabalho. Trata-se de uma espécie lenhosa
endêmica, pertencente à família Leguminosae-Caesalpinioideae. Os frutos e as sementes foram coletados
no município de Alagoinha-PE e determinados o comprimento, a largura e o número de sementes por
fruto. Os testes de germinação foram conduzidos em câmara tipo BOD com fotoperíodo de 12h e
temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35ºC. Em casa de vegetação foram realizados os experimentos
de crescimento e trocas gasosas sob déficit hídrico, utilizando-se plântulas em vasos plásticos preenchidos
com solo da área de coleta. Após 30 dias de aclimatação, um grupo serviu como controle e outro grupo
como estressado pela suspensão da rega. Diariamente, três plantas de cada grupo, foram mensuradas
quanto à transpiração (E), à resistência difusiva (Rs), à umidade relativa do ar (UR), à temperatura foliar
(Tfol), à temperatura do ar (Tar) e à radiação fotossinteticamente ativa (PAR) às 8, 10, 12, 14, 16 e 18
horas. Foi também avaliado o potencial de água das folhas às 8, 14 e 18 horas. Foram medidos o
comprimento da parte aérea (cm), a massa da matéria seca (g), o número de folhas, a abscisão cotiledonar
e a área foliar (dm2). S. martiana apresentou frutos de tamanho médio e sementes pequenas. O peso
médio dos frutos foi de 56,44mg ± 13,1 e das sementes 33,0mg ± 4,5. A temperatura ótima de germinação
foi entre 25 e 30ºC, atingindo 92% de germinação, com tempo médio de 2,02 dias e velocidade de
germinação de 0,495 dias-1. O teor de umidade do solo, nos vasos sem rega atingiu 0,85% em 12 dias. A
altura média das plantas foi de 32,1cm (controle) e 20,5cm (tratadas). No terceiro dia de estresse houve
diferença significativa entre a massa da matéria seca das folhas. As raízes e caules diferiram
estatisticamente aos 10 e 12 dias, respectivamente. A Tar variou de 26ºC a 39,7ºC; A UR de 58,4% a
97,8% e a PAR alternou de 87,66 mol.m-2.s-1 a 645,66 mol.m-2.s-1. A E variou de 0,359 a 8,190
mol.m-2.s-1 em plantas estressadas e de 3,112 a 8,827 mol.m-2.s-1 em plantas controle. Para as plantas
estressadas, o maior valor de Rs foi de 19,62 s.cm-1 e o menor foi de 1,210 s.cm-1. Para as plantas
controle, o maior valor médio foi de 3,084 s.cm-1 e o menor de 1,2398 s.cm-1. A Tfol diferiu
significativamente no 24º dia. O potencial hídrico foliar foi mantido a aproximadamente 0,5 MPa para
as plantas controle. Nas plantas estressadas variou de 0,5 a 2,20 MPa. Dessa forma, o intervalo de rega
que as plantas jovens de S. martiana suportaram, sem causar danos à assimilação de CO2 e fotossíntese,
foi de até seis dias, com teor de água no solo de 16,8 %
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Estimativa da recarga subterrânea em bacia hidrográfica do semiárido pernambucano a partir de técnicas de sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficasCOELHO, Victor Hugo Rabelo 03 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-07T18:03:04Z
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Previous issue date: 2016-02-03 / FACEPE / As limitações de dados pontuais para a estimativa da recarga subterrânea em grandes áreas ainda é um grande desafio para uma boa gestão desse recurso hídrico, principalmente em regiões semiáridas. Por causa da escassez de dados observados, a abordagem desta pesquisa estabelece uma integração entre um conjunto de variáveis do balanço hídrico, obtidas a partir de imagens de satélites, para estimar a distribuição espacial da recarga das águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipanema (BHRI), localizada no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Os dados de sensoriamento remoto empregados incluem mapas mensais (2011-2012) de precipitação, escoamento superficial e evapotranspiração, utilizados como entradas para a aplicação do método do balanço hídrico (pixel a pixel) em um Sistema de Informação Geográfica (SIG). A precipitação utilizada foi derivada do satélite TRMM (3B43.v7) e seguiu o mesmo padrão médio mensal observado em 15 estações pluviométricas distribuídas pela área de estudo (CC = 0,93 e REQM = 17,1 mm), com estimativas médias anuais de 894,3 (2011) e 300,7 mm (2012). O escoamento superficial, adquirido pelo método SCS-CN a partir de informações dos solos da região e imagem do sensor TM, foi equivalente a 29% da precipitação registrada pelo TRMM durante os dois anos do estudo. Já a evapotranspiração real, obtida pela aplicação do SEBAL em imagens do sensor MODIS, apresentou valores médios anuais de 1.190 (2011) e 1.072 mm (2012). Os resultados do balanço hídrico mostraram que a recarga subterrânea na BHRI apresentou uma grande diferença interanual, caracterizada pelos regimes pluviométricos distintos, com médias de 28,1 (2011) e 4,9 (2012) mm ano-1. Essas recargas foram concentradas principalmente entre os meses de janeiro a julho nas regiões compostas por sedimentos aluviais e outros solos de alta permeabilidade. As aproximações da recarga subterrânea por sensoriamento remoto foram comparadas ao método WTF (Water Table Fluctuation) em uma área específica de aluvião na BHRI. As estimativas realizadas pelas duas metodologias apresentaram boa concordância anual, com valores médios de 154,6 (WTF) e 120,9 (balanço hídrico) mm em 2011, que correspondem a 14,89 e 13,12% das precipitações registradas pelo pluviômetro e pelo TRMM, respectivamente. Para o ano de 2012, apenas a metodologia WTF registrou uma recarga muito baixa de 15,9 mm. Como os estudos referentes ao tema ainda são incipientes, os valores gerados nesta tese fornecem uma boa percepção do potencial do sensoriamento remoto para avaliar as taxas desse importante componente do balanço hídrico na BHRI. / The limitations of data points to estimate the groundwater recharge over large areas are still a challenge for a good management of water resource, especially in semi-arid regions. Due to the deficiency of observed data, the approach of this research establishes an integration of hydrological cycle variables obtained from satellite images to estimate the spatial distribution of groundwater recharge in the Ipanema basin river (BHRI), located in the Pernambuco state, northeastern of Brazil. The remote sensing data used, which include monthly maps (2011-2012) of rainfall, runoff and evapotranspiration were used as input to apply the water balance method (pixel by pixel) in a Geographic Information System (GIS). The rainfall used was derived from the TRMM satellite (3B43.v7) and has the same monthly average observed temporal distribution in 15 rain gauges distributed over the study area (CC = 0.93 and RMSE = 17.1 mm), with annual average estimates of 894.3 (2011) and 300.7 mm (2012). The runoff acquired by SCS-CN method from information soil of the region and TM sensor image was equivalent to 29% of the TRMM rainfall registered during the two years of the study. The actual evapotranspiration obtained by the SEBAL application in MODIS images presented annual average of 1,190 (2011) and 1,072 (2012) mm. The results of the water balance showed a large interannual difference in the BHRI groundwater recharge, characterized by different rainfall regimes with averages of 28.1 (2011) and 4.9 (2012) mm year-1. These recharges were mainly concentrated between January to July in the regions with alluvial sediments and others high permeability soils. The groundwater recharge approach by remote sensing was compared to the WTF method (Water Table Fluctuation) in a specific area of alluvium in the BHRI. The estimates performed by the two methods showed good annual agreement, with mean values of 154.6 (WTF) and 120.9 (water balance) mm in 2011, corresponding to 14.89 and 13.12% of rainfall recorded at the rain gauge and TRMM, respectively. For the second year, just WTF method recorded a very low recharge of 15.9 mm. Studies related to the groundwater recharge involving remote sensing are incipient and the values generated in this thesis provide a good perception of the methodology to evaluate the rates of this important component of the water balance in the BHRI.
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Mudança do uso da terra e efeitos ecohidrológicos em área de caatinga e pastagem no semiárido pernambucanoCAVALCANTE, Hermógenes Moreira Bezerra 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / Arid and semi-arid lands are regions with a lasting period of water scarcity. The Brazilian semi-arid region has an area of approximately one million square kilometers with about 27 million people mainly occupying the northeastern region of the country. The changes in these systems of water deficit, mainly due to the exploitation and environmental degradation, in contributing to the process of desertification, for the invasion of exotic species, of the appearance of extreme weather events (intense and prolonged drought rain), for mortality of trees in a large scale, as well as to increase the intensity of these phenomena occur. Thus, studies investigating the effects of land use change are of fundamental importance for understanding the ecohydrology in arid and semi-arid environments. Thus the present work aimed to verify the influence of an area of Caatinga and pasture in the water balance components; ii) quantify the water slide intercepted by the canopy of vegetation Caatinga and iii) apply an interception model to evaluate the maximum canopy water storage capacity of the Caatinga in the dry and wet seasons. Measurements of the water balance components were carried from August 2014 to July 2015 in both areas. During the twelve months of study total rainfall in the two areas was below the climatological normal. Caatinga the greatest variations in solar radiation will occur from October 2014 to March 2015. The average air temperature indicates that there is greater heat absorption in the pasture area which resulted in higher air heating 1.9ºC in the Caatinga. The water storage (Az) in the Caatinga soil showed a variation (ΔAz) between -10.34 and 11.78 mm, reaching a total value of -8.57 mm throughout the evaluation period. The variation (ΔAZ) in water storage in Caatinga and pasture area is ranged between -20.74 and 22.65 mm, with a total value of 3.24 mm, respectively. The internal precipitation Caatinga corresponded to 80.15% of the external rainfall and the interception losses accounted for 19.85%. The rain hits the soil surface, 6.23 and 10.08% were lost by drainage (-QZ), 0.37 and 5.77% were lost by runoff (ES) and total evapotranspiration (ETr) was of 496.31 and 434.43 mm yr-1 for Caatinga and pasture, respectively. The maximum water storage capacity (Smax) of Caatinga canopy increased by 50% in the rainy season compared to the dry season. Based on data from this study, it can be inferred that the replacement of native vegetation by grazing affects considerably the variation of water balance components, indicating a close relationship between climate variables, in addition to confirming the predictions about the climate impacts of this action. / As terras áridas e semiáridas são regiões que apresentam um período duradouro de escassez de água. O semiárido brasileiro possui uma área de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados com cerca de 27 milhões de habitantes ocupando principalmente a região Nordeste do país. As mudanças ocorridas nesses sistemas de déficit hídrico, decorrente principalmente da exploração e degradação ambiental, têm contribuído para o processo de desertificação, para a invasão de espécies exóticas, para o surgimento de eventos climáticos extremos (chuvas intensas e secas prolongadas), para a mortalidade de árvores em larga escala, bem como para o aumento da intensidade com que esses fenômenos ocorrem. Diante disso, estudos que investiguem os efeitos da mudança do uso da terra são de fundamental importância para compreensão da ecohidrologia em ambientes áridos e semiáridos. Desse modo o presente trabalho teve como objetivos: i) verificar a influência de uma área de Caatinga e de pastagem nos componentes do balanço hídrico; ii) quantificar a lâmina de água interceptada pelo dossel da vegetação da Caatinga e iii) aplicar um modelo de interceptação para avaliar a capacidade máxima de armazenamento de água pelo dossel da Caatinga nas estações seca e úmida. As medidas dos componentes do balanço hídrico foram realizadas entre agosto de 2014 e julho de 2015 em ambas as áreas. Durante os doze meses de estudo a precipitação pluvial total nas duas áreas ficou abaixo da normal climatológica. Na Caatinga as maiores variações da radiação solar global ocorrerão a partir do mês de outubro de 2014 até o mês de março de 2015. A temperatura média do ar indica que existe uma maior absorção de calor na área de pastagem que resultou num aquecimento do ar superior em 1,9ºC ao da Caatinga. O armazenamento de água (Az) no solo na área de Caatinga apresentou uma variação (ΔAz) entre -10,34 e 11,78 mm, atingindo um valor total de -8,57 mm durante todo período de avaliação. Na área de pastagem o armazenamento de água (ΔAZ) variou entre -20,74 e 22,65 mm, com valor total de 3,24 mm. A precipitação interna na Caatinga correspondeu a 80,15% da precipitação externa e as perdas por interceptação representaram 19,85%. Do total de chuva que atingiu a superfície dos solos, 6,23 e 10,08% foram perdidos por drenagem (-QZ), 0,37 e 5,77% foram perdidos por escoamento superficial ES e a evapotranspiração total (ETr) foi de 496,31 e 434,43 mm ano-1 para Caatinga e pastagem, respectivamente. A capacidade máxima de armazenamento (Smax) de água do dossel da caatinga aumentou cerca de 50% na estação chuvosa em comparação com a estação seca. Com base nos dados dessa pesquisa, pode-se inferir que a substituição de vegetação nativa por pastagem interfere consideravelmente na variação dos componentes do balanço hídrico, indicando estreita relação entre as variáveis climáticas analisadas, além de confirmar as previsões acerca dos impactos climáticos decorrentes dessa ação.
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Estratégias fisiológicas à restrição hídrica de Cnidoscolus quercifolius Pohl com e sem tricomasBARBOSA, Marta Ribeiro 25 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-25 / Faveleira is an arboreal species, an exclusive pioneer of the xerophilous forests of Brazilian
Northeast. Due to its characteristics of resistance to drought and multiple uses by communities of the northeastern semi-arid region, the species is indicated for plantations in
xerophilous cultivation. The faveleira has stinging trichomes that hinder its handling, but few
individuals without trichomes occur in nature and can be used to better exploit the species'
potentials. The tolerance mechanisms used by the faveleira have been the subject of
researches that generate important information for breeding programs. Thus, the aim of this
research was to evaluate adaptive tolerance responses, mainly the osmotic adjustment caused by the accumulation of compatible solutes and the alterations of the antioxidant defense systems in faveleira plants with and without trichomes submitted to water deficit. For this, two approaches were considered using the two phenotypes: the effect of compatible solutes and the plant responses to oxidative stress during initial growth. The experiment was carried out in a greenhouse at UFRPE. Faveleira seedlings with and without trichomes were
cultivated under two water regimes: watering at 80% of the pot capacity (C - control) up to
105 days and irrigation suspension (SR) until 60 days and later watering replacement at 80%
of the pot capacity until the 105th day after starting the treatments. The statistical design was
completely randomized in factorial arrangement (two phenotypes and two water regimes).
The first approach was to evaluate plant height, stem diameter and number of leaves emitted
every 15 days, and the absolute growth rate (TCA) was calculated. In this research, to
evaluate the accumulation of compatible solutes and their effects, at 60 and 105 days, the
osmotic potential (Ψs) and the contents of the compatible solvents total soluble carbohydrates, sucrose, proline and glycine betaine, were evaluated. The water deficit caused a reduction in growth. The suspension of irrigation also caused a decrease in leaf emission, which proved to be the most sensitive variable to the effects of the water deficit. The faveleira adopted as a tolerance strategy the osmotic adjustment which was indicated by decrease of Ψs and elevation of the accumulation of compatible solutes in the SR treatment. The species was shown to be glycine betaine accumulator, since the accumulation of the compound in plants exposed to the water deficit. For the studies on oxidative stress, dry shoot and root biomass, relative water content (TRA), percentage of electrolyte extravasation (% EE), percentage of absolute membrane integrity (PIA), pigment contents Photosynthesizers, chlorophyll a (Chla) and b (Chlb) and carotenoids (Car), malondialdehyde content (MDA), hydrogen peroxide (H2O2) content and enzyme activities superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT). The decrease in Cloa / b, TRA and PIA ratios and elevation of EE and H2O2 and MDA levels indicated the occurrence of oxidative stress in plants exposed to water deficit. The elevation carotenoids levels and in the enzymatic activities of SOD, APX and CAT in plants under water stress demonstrate the activation of the defense against oxidative stress in these plants. The use of osmotic adjustment through compatible solutes accumulation and activation of non enzymatic and enzymatic antioxidant defense systems were strategies adopted by faveleira as stress tolerance strategies independent of the presence of trichomes in the species. / A faveleira é uma arbórea, pioneira exclusiva das matas xerófilas do Nordeste brasileiro e devido as suas características de resistência a seca e seus múltiplos usos pelas comunidades do semiárido nordestino, a espécie é indicada para plantios em lavouras xerófilas. A espécie possui tricomas urticantes que dificultam seu manuseio, mas, poucos indivíduos sem tricomas ocorrem na natureza e podem ser utilizados para a melhor exploração dos potenciais da espécie. Os mecanismos de tolerância utilizados pela faveleira têm sido alvo de pesquisas e geram informações importantes para programas de melhoramento. O objetivo desta pesquisa
foi avaliar respostas adaptativas de tolerância, sobretudo o ajustamento osmótico ocasionado pelo acúmulo de solutos compatíveis e as alterações dos sistemas de defesa antioxidante em plantas de faveleira com e sem tricomas submetidas ao déficit hídrico. Para tanto, foram consideradas duas abordagens: o efeito de solutos compatíveis e as respostas das plantas ao estresse oxidativo durante o crescimento inicial. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UFRPE. Mudas de faveleira com e sem tricomas foram cultivadas sob dois
regimes hídricos: rega a 80% da capacidade de pote (controle - C) até 105 dias e suspensão de rega (SR) até 60 dias com posterior reposição de rega a 80% da capacidade de pote até o 105º dia após início dos tratamentos. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 2 (dois fenótipos e dois regimes hídricos). Na primeira abordagem foram avaliados altura da planta, diâmetro do coleto e número de folhas emitidas a cada 15 dias e calculada a taxa de crescimento absoluto (TCA). Nesta pesquisa, para averiguar o cúmulo de solutos compatíveis e seus efeitos, aos 60 e 105 dias foram avaliados potencial osmótico (Ψs) e teores dos solutos compatíveis, carboidratos solúveis totais, sacarose, prolina e glicina
betaína. O déficit hídrico provocou redução no crescimento. A suspensão da rega provocou também a diminuição da emissão de folhas, a qual demonstrou ser a variável mais sensível aos efeitos do déficit hídrico. A faveleira adotou como estratégia de tolerância o ajuste osmótico, o que foi evidenciado pela diminuição do Ψs e elevação do acúmulo de solutos compatíveis no tratamento SR. A espécie demonstrou ser acumuladora de glicina betaína, uma vez que foi observado o acúmulo do composto nas plantas expostas ao deficit hídrico.
Para os estudos acerca do estresse oxidativo, foram avaliadas biomassa seca da parte aérea e das raízes, teor relativo de água (TRA), percentagem de extravasamento de eletrólitos (EE), percentual de integridade absoluta de membrana (PIA), teores dos pigmentos fotossintetizantes, clorofilas “a” (Cloa) e “b” (Clob) e carotenóides (Car), teor de malondialdeído (MDA), teor de peróxido de hidrogênio (H2O2) e as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD), ascorbato peroxidase (APX) e catalase (CAT). O decréscimo nas relações Cloa/b, no TRA e no PIA e elevação no EE e nos teores de H2O2 e MDA indicaram a ocorrência de estresse oxidativo nas plantas expostas ao déficit hídrico. A elevação nos teores de carotenóides e nas atividades enzimáticas da SOD, APX e CAT nas plantas sob estresse hídrico demonstram a ativação da defesa contra o estresse oxidativo nestas plantas. A utilização do ajustamento osmótico através do acúmulo de solutos compatíveis e a ativação dos sistemas de defesa antioxidantes não enzimáticos e enzimáticos
foram estratégias adotadas pela faveleira como estratégias de tolerância ao estresse hídrico independente da presença de tricomas na espécie.
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Resposta fisiológica, bioquímica, agronômica e molecular em amendoim submetido a déficit hídricoLUCENA, Valeska Silva 25 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Climate changes are affecting the productivity of various crops; among these, the peanut (Arachis hypogaea L.) stands out for its great socio-economic value in tropical and sub-tropical regions to be the fifth most grown oilseed in the world. Water stress is one of the abiotic factors that affect productivity. Although the ecophysiological responses of this species are studied, little is known about the molecular events and their metabolic relationships. This study initially examined the physiological, biochemistry and agronomy response, using the method of canonical variables (VCA) and UPGMA in peanut genotypes subjected to water deficit, contributing to identify tolerant genotypes to drought. Physiological changes and activity of enzymes SOD, CAT and APX were measured in the vegetative stage eight peanut genotypes subjected to six days of total water suspension. From which waterings were re-established and analyzed the agronomic damage of stress. It was found that UPGMA method was more contributory to separate genotypes, especially the CNPA 166 AM early lineage, as the most promising for improvement work. Among the trailing lines to BR1xLViPE-06 (B) showed moderate behavior when subjected to water deficit. At the proteomic level, peptides differentially expressed by 1DE and 2DE, involved in several metabolic routes such as photosynthesis, energy metabolism, antioxidative defense and involved in the response to the water deficit present in different cell compartments were identified. Through the sequencing by MS of the peptides by 1DE the peptides ATP synthase, peroxidase, taraxerol synthase and clathrin involved in the response to the damage suffered in the sensitive genotype LViPE-06 and peptidyl-prolyl-cis trans isomerase, beta-1,3-galactosyltransferase , Phosphatase, cytochrome p450 involved in increased tolerance to drought in Senegal-55437. The tolerant genotype Senegal-55437 was chosen for identification of differentially expressed proteins related to drought tolerance through 2DE. A total of 52 differentially expressed proteins were found, of which 32 were identified in treatment with water stress and six were directly involved in drought tolerance routes. Proteins were involved in redox homeostasis, photosynthesis, beta-oxidation and osmoprotection. Seven proteins were found, all involved in several biotic and abiotic processes, including drought tolerance: kinesin, enoyl-CoA hydratase, photosystem I subunit, AP2 / ERF transcription factor, helicase and defensin-like protein. Pioneering studies for these peanut genotypes contributed to the knowledge and evaluation of the adaptive responses that led to metabolic changes in the identification of promising genotypes. At the same time, it opens perspectives for the validation of new markers that can be used in peanut breeding populations aiming at drought tolerance and maintenance of peanut productivity contributing to food stability in the face of climate change and meeting global demands. / As mudanças climáticas vêm afetando a produtividade de diversas culturas; dentre estas, a do amendoim (Arachis hypogaea L.) que se destaca pelo seu grande valor socioeconômico em regiões tropicais e sub-tropicais por ser a quinta oleaginosa mais cultivada no mundo. O estresse hídrico é um dos fatores abióticos que mais afetam sua produtividade. Embora as respostas ecofisiológicas desta espécie sejam estudadas, pouco se sabe sobre os eventos moleculares e suas relações metabólicas. Neste estudo inicialmente examinou-se a resposta fisiológica, bioquímica, agronômica, utilizando o método de variáveis canônicas (VCA) e UPGMA, em genótipos de amendoim submetidos a déficit hídrico, contribuindo na identificação de genótipos tolerantes a seca. A partir de experimentos com condições controladas as mudanças fisiológicas e da atividade das enzimas antioxidativas SOD, CAT e APX foram mensuradas na fase vegetativa de oito genótipos de amendoim submetidos a seis dias de suspensão hídrica total. A partir do qual as regas foram reestabelecidas e analisadas os danos agronômicos do estresse. Verificou-se que o método de UPGMA foi o mais contributivo na separação dos genótipos, destacando-se a linhagem CNPA 166 AM, precoce, como a mais promissora para trabalhos de melhoramento. Dentre as linhagens rasteiras a BR1 x LViPE-06(B) revelou comportamento moderado quando submetida ao déficit hídrico. Em nível proteômico foram identificados peptídeos diferencialmente expressos por 1DE e 2DE, envolvidos em diversas rotas metabólicas como fotossíntese, metabolismo energético, defesa antioxidativas e envolvidos na resposta ao déficit hídrico presentes em diferentes compartimentos celulares. Através do sequenciamento via MS dos peptídeos por 1DE foram identificados os peptídeos ATP sintase, peroxidase, taraxerol sintase e clatrina envolvidos na resposta ao dano sofrido no genótipo sensível LViPE-06 e peptidil-prolil-cis trans isomerase, beta-1,3-galactosiltransferase, fosfatase, citocromo p450 envolvidos no aumento da tolerância a seca em Senegal-55437. O genótipo tolerante Senegal-55437 foi escolhido para identificação das proteínas diferencialmente expressas relacionadas com tolerância a seca através do 2DE. Um total de 52 proteínas diferencialmente expressas foram encontradas, dentre as quais, 32 foram identificadas em tratamento com estresse hídrico e seis foram diretamente envolvidas em rotas de tolerância à seca. As proteínas estavam envolvidas na homeostase redox, na fotossíntese, na beta-oxidação e na osmoproteção. Sete proteínas foram encontradas, todas envolvidas em vários processos bióticos e abióticos, incluindo a tolerância à seca: kinesina, enoyl-CoA hidratase, subunidade do fotossistema I, fator de transcrição AP2 / ERF, helicase e proteína do tipo defensina. Os estudos pioneiros para estes genótipos de amendoim contribuíram para conhecer e avaliar as respostas adaptativas que culminaram em alterações metabólicas na identificação de genótipos promissores. Ao mesmo tempo, abre perspectivas para validação de novos marcadores que poderão ser utilizados em populações de melhoramento do amendoim visando à tolerância a seca e manutenção da produtividade de amendoim contribuindo para a estabilidade alimentar frente às mudanças climáticas e atendendo as demandas mundiais.
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