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Análise da pressão da artéria pulmonar em crianças com hipertrofia adenotonsilar no pré e pós-operatório de adenotonsilectomiaMartha, Viviane Feller January 2008 (has links)
Introdução: A hipertrofia de tonsilas palatinas e faríngeas encontra-se entre as causas mais freqüentes de procura ao consultório do médico otorrinolaringologista na faixa etária pediátrica. A hipertensão pulmonar pode ser uma das complicações da hipertrofia adenotonsilar, entretanto poucos estudos publicados analisam a pressão pulmonar dessas crianças. Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial pulmonar em crianças portadoras de hipertrofia adenotonsilar antes e após adenotonsilectomia e a prevalência de hipertensão pulmonar nessas crianças. Delineamento: série de casos. Método: Foram recrutadas crianças com obstrução de via aérea superior por hipertrofia adenotonsilar, atendidas em ambulatório de otorrinolaringologia e com indicação de adenotonsilectomia. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma no pré e pós-operatório. Preferencialmente, utilizou-se a pressão arterial pulmonar sistólica (PAP sistólica), mas, naqueles pacientes em que não foi possível determiná-la, foi estimada a pressão arterial pulmonar média (PAP média). Resultados: Participaram do estudo 33 pacientes, com idade de 6,81 ± 3,61 anos, vinte deles do sexo feminino (60,6%). Doze pacientes (36,3%) apresentaram hipertensão pulmonar no período pré-operatório. Todos esses tiveram a pressão arterial pulmonar normalizada no pós-operatório. Nesses pacientes com hipertensão pulmonar, a PAP sistólica diminuiu de 35,25 ± 6,18 mmHg para 25,75 ± 0,5 mmHg, enquanto a PAP média variou de 27,81 ± 2,78 mmHg a 20,61 ± 5,07 mmHg entre o período pré e o pós-operatório. Conclusões: A hipertensão pulmonar é freqüente em pacientes com indicação para adenotonsilectomia. Após a adenotonsilectomia verificou-se normalização da pressão da artéria pulmonar nas crianças com hipertrofia adenotonsilar e hipertensão pulmonar. Nas crianças sem hipertensão pulmonar não houve modificação dos valores após a cirurgia. / Abstract: Adenotonsilar hypertrophy is one of the most common causes for otolaryngeal consultation in children. Pulmonary hypertension is one complication that may develop secondary from adenotonsillar hypertrophy; however patients are hardly ever investigated for pulmonary hypertension. Objectives: Evaluate the behavior of pulmonary arterial pressure in children with adenotonsilar hypertrophy, before and after adenotonsillectomy and pulmonary hypertension prevalence in this group. Design: series of cases. Methods: children and adolescents with upper airway obstruction secondary to adenotonsillar hypertrophy and indication for adenotonsillectomy from the otolaryngology ambulatory were recruited. All patients underwent echocardiogram before and after adenotonsillectomy. The systolic pulmonary arterial pressure (systolic PAP) was used preferentially. In patients were it wasn’t possible to estimate it, the mean pulmonary arterial pressure (mean PAP) was used. Results: thirty-three patientes were included in the study. Average age was 6.89 years ± 3.61 years. There were twenty females (60.6%). Twelve patients (36.3%) presented with pulmonary hypertension (PH) on the preoperative period. All of them normalized the PAP after surgery. In patients with PH, the systolic PAP decreased from 35.25 ± 6.18 mmHg to 25.75 ± 0.5 mmHg. The average mean PAP significantly decreased from 27.81 ± 2.78 mmHg to 20.61 ± 5.07 mmHg. Conclusions: Pulmonary hypertension is frequently seen in patients with adenotonsillar hypertrophy. Adenotonsillectomy normalized both systolic and mean PAP in children with adenotonsillar hypertrophy and pulmonary hypertension. In children without pulmonary hypertension there was no significant change in the average systolic or mean PAP.
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Controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2 nas cinco regiões do Brasil e análise de efetividade de um programa de controle da glicemia e da hipertensão arterial sistêmica na rede públicaViana, Luciana Verçoza January 2012 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito hipotensor de um extrato obtido da casca do fruto da Plinia peruviana (jabuticaba) em Rattus norvegicusRosa, Ruy Roberto Porto Ascenso January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo. Dentre elas, a hipertensão arterial sistêmica também funciona como um dos principais fatores de risco para a ocorrência das demais e, embora existam diversos tratamentos, o número de casos não tratados ainda permanece grande. As plantas são bastante utilizadas na cultura popular para o tratamento de doenças e seus sintomas. Percebe-se a subutilização das cascas dos frutos da Plinia peruviana, conhecidos popularmente como jabuticaba, sendo que essas juntamente com as sementes chegam a representar 50% do fruto. Buscando a conservação e recuperação dos recursos presentes em plantas brasileiras, investigamos o efeito do extrato bruto hidroalcoólico da casca do fruto da Plinia peruviana sobre a pressão arterial de Rattus norvegicus. Desse modo, demonstramos que o tratamento por via oral com um extrato preparado a partir das cascas do fruto da Plinia peruviana (EPP) em ratas da linhagem SHR não apresenta nenhum efeito sobre a pressão arterial, a diurese, o ganho de peso ponderal ou os parâmetros bioquímicos e hematológicos. Entretanto, quando administrado por via intraduodenal, o EPP induz a queda da pressão arterial, tanto em machos como em fêmeas. Em situações de elevação dos níveis pressóricos, como a obtida através da infusão contínua de fenilefrina, o efeito hipotensor é maior, dependente da dose, e apresenta um efeito hipotensor de magnitude semelhante ao captopril (50 mg/Kg) para a dose de 300 mg/Kg. O efeito hipotensor do EPP foi bloqueado em parte pela infusão de L-NAME (7 mg/Kg/min), indicando o envolvimento do óxido nítrico nesse efeito. Entretanto, experimentos adicionais precisam ser realizados para caracterizar melhor a participação da enzima guanilato ciclase e dos canais de potássio (que podem ser ativados em cascata pelo óxido nítrico) no efeito do EPP. Frente a esses resultados, estudos pré-clínicos mais completos, assim como a avaliação da reprodutibilidade desses achados em humanos, são necessários para explorar de forma mais aprofundada o potencial de preparados obtidos a partir das cascas do fruto da jabuticabeira como nova possibilidade para o tratamento da hipertensão arterial. / Abstract : Cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. Hypertension is one of the main risk factors for these diseases and in spite of the several available pharmacological treatments, uncontrolled high blood pressure remains a common clinical problem. Plants are widely used in folk medicine for the treatment of diseases and their symptoms. It is noticed the underutilization of the peels of the fruits of Plinia peruviana, popularly known in Brazil as ?jabuticaba?. In order to promote the conservation and recovery of the resources present in Brazilian plants, we have investigated the effect of the crude hydroalcoholic extract of the fruit peels of Plinia peruviana (EPP) on the blood pressure of Rattus norvegicus. In this way, we have shown that oral administration of EPP in female spontaneously hypertensive rats (SHR) had no effect on blood pressure, diuresis, weight gain, or biochemical and hematological parameters. However, when the extract was administered directly into the duodenum (intraduodenal route), it was able to drop blood pressure, without any differences between the effect recorded in male or female rats. Under phenylephrine-induced high blood pressure levels, the hypotensive effect generated by EPP was enhanced, presenting a dose-dependent profile and, at the dose of 300 mg/Kg, presenting a hypotensive effect similar to that obtained after captopril administration (50 mg/Kg). The EPP-induced hypotension was partially reduced in animals infused with L-NAME (7 mg/kg/min), indicating that nitric oxide plays a role in this effect. However, additional studies must be carried out to better investigate the involvement of both guanylate cyclase and potassium channels (which are targets in the downstream pathway of nitric oxide) in the cardiovascular effects of EPP. In order to explore the potential of preparations obtained from fruit peels of ?jabuticaba? for the treatment or prevention of human diseases, both additional pre-clinical and clinical evaluations are required to better characterize the effects reported in this study.
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Avaliação do controle pressórico de pacientes hipertensos em seguimento farmacoterapêutico de acordo com o índice de complexidade da farmacoterapia e análise de custo-efetividade / Evaluation of blood pressure control of hypertensive patients in pharmacotherapy follow-up according to the Complexity Index of Pharmacotherapy and costeffectiveness analysisRodrigues, Fernanda D'Athayde January 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a principal responsável por eventos cardiovasculares na população. A baixa adesão ao tratamento medicamentoso leva ao baixo índice de controle da pressão arterial (PA) e aumenta os riscos de eventos cardiovasculares. A atenção farmacêutica (AF), uma prática profissional farmacêutica, da qual o seguimento farmacoterapêutico (SFT) é parte, visa melhorar não só a adesão à terapia medicamentosa, mas também melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A complexidade da farmacoterapia associada à baixa adesão gera aumento nos custos com saúde e estão relacionados a complicações causadas pela HAS. Objetivos: Avaliar se a complexidade da farmacoterapia influencia os resultados obtidos com o SFT, em pacientes hipertensos de difícil controle, que receberam atendimento farmacêutico por, pelo menos, doze meses, no período de junho de 2005 a junho de 2013, e avaliar o custoefetividade do seguimento farmacoterapêutico dos pacientes do ambulatório de seguimento farmacoterapêutico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Consiste em uma coorte histórica com população aberta ou dinâmica dos pacientes referenciados ao Ambulatório de Hipertensão do Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os dados foram coletados dos arquivos do Sistema de Atendimento do Ambulatório de Hipertensão e do seguimento farmacoterapêutico e do sistema de registros informatizado do hospital (AGHWEB). O artigo 1 consiste de uma coorte de pacientes hipertensos referenciados pela equipe médica para o Seguimento Farmacoterapêutico, no período de 1º junho de 2005 a 31 de junho de 2013. Utilizou-se o instrumento denominado índice de complexidade da farmacoterapia (ICFT), para quantificar a complexidade da terapia farmacológica nas prescrições de primeira consulta e na consulta após doze meses de SFT. Foram analisados os valores de pressão arterial na primeira consulta, e após doze meses de acompanhamento. Os desfechos avaliados foram o ICFT, nas duas consultas, categorizado em baixa, média e alta complexidade, a taxa de controle da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e delta de PAS e PAD. O artigo 2 consiste em um estudo de custo-efetividade a partir de dados primários de uma coorte do Ambulatório de Hipertensão do Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O grupo exposto eram pacientes com HAS, referenciados pela equipe médica para SFT, a partir de 1º junho de 2005, tendo como tempo de acompanhamento 12 meses. Os não expostos foram acompanhados no mesmo período, e receberam apenas tratamento usual (consultas médicas e de outros profissionais, exceto o farmacêutico). Os desfechos de efetividade utilizados, redução de PAS e PAD, foram estimados em um estudo prévio dessa mesma coorte de pacientes. A análise econômica considerou os custos diretos ambulatoriais de consultas médicas, consultas com outros profissionais, exames, idas à emergência, procedimentos e internações registradas no sistema eletrônico do hospital (AGHWEB). O custo dos medicamentos levou em conta todos os medicamentos prescritos. Valores de exames, consultas ambulatoriais, internações, visitas à emergência e procedimentos médicos e cirúrgicos foram obtidos através da tabela de preços de serviços do SUS e os medicamentos do Banco de Preço do Ministério da Saúde da base SIASG. O horizonte temporal foi de doze meses. Os dados foram apresentados pela razão de custo-efetividade incremental de custo em reais/ mmHg reduzido de PAS e PAD. Análises de sensibilidade univariadas e multivariadas foram realizadas para avaliar a robustez dos achados em diferentes cenários. Resultados: O artigo 1 avaliou 213 pacientes hipertensos que receberam seguimento farmacoterapêutico. A média de idade foi de 62,0 ±11,8, sendo 72,8% dos pacientes do sexo feminino. O número de medicamentos, por paciente, foi 6,8 ±2,4. O ICFT foi calculado em relação ao tratamento, contabilizando todos os medicamentos utilizados pelos pacientes, sendo que a média foi de 16,8±6,6 na consulta basal e 17,1± 7,1 na consulta após doze meses (P=0,35). Houve redução nos níveis de PAS e PAD e nas taxas de controle da primeira para a segunda consulta, após 12 meses. A PAS variou de 162,8 (±20,1) mmHg para 148,8 (±17,8) mmHg (P <0,001), 169,9 (±24,1)mmHg para 155,8(±26,7) mmHg (P<0,001) e 165,1 (±23,7) mmHg para 152,1(±28,6) mmHg (P= 0,023) nas categorias baixa, média e alta complexidade, respectivamente. A taxa de hipertensão controlada (PA ≤ 140/90mmHg) elevou-se de 7,5% para 26,8% (P<0,001). Observou-se elevação estatisticamente significativa na taxa de controle de hipertensão antes e depois do seguimento farmacoterapêutico, nos grupos de média e alta complexidade e tendência no de baixa complexidade. O artigo 2 avaliou 213 pacientes que receberam SFT e 212 pacientes em tratamento usual. O custo médio anual dos pacientes em SFT foi de R$ 1707,09, enquanto no tratamento usual foi de R$ 1615,49, no horizonte de tempo analisado. O caso-base apresentou uma razão de custo efetividade incremental (RCEI) de R$ 3,46 por mmHg reduzido, enquanto para PAD foi R$ 7,63 por mmHg reduzido. Os gastos com medicamentos e internações foram os parâmetros de custos mais sensíveis nas análises univariadas. Para a análise multivariada, criaram-se cenários com as variáveis medicamentos disponibilizados no SUS, internações e redução de PAS e PAD. Os resultados variaram de dominados pelo SFT até um acréscimo de oito vezes a RCEI do caso base principal para PAS, e acréscimo de até dez vezes para PAD. Conclusão: No primeiro artigo, o seguimento farmacoterapêutico, juntamente com o atendimento médico usual, mostrou que, mesmo mantendo índices de complexidade da farmacoterapia iguais, foi efetivo na redução da PA desses pacientes de forma semelhante nos três grupos. O artigo 2 concluiu que SFT oferecido em serviço de atenção secundária para pacientes com hipertensão arterial de difícil controle e suspeita de baixa adesão ao tratamento mostrou-se custo-efetivo na perspectiva do SUS. / Introduction: Hypertension is mainly responsible for cardiovascular events in the population. The low adherence to drug treatment leads to low blood pressure control rate (PA) and increases the risk of cardiovascular events. The Pharmaceutical Care, a pharmaceutical professional practice which includes the pharmacotherapy follow-up, aims to improve not only adherence to drug therapy, but also increase the quality of life of patients. The complexity of pharmacotherapy is associated with low compliance that leads to an increase in healthcare costs associated with complications caused by hypertension. Objectives: To assess the impact of the complexity of pharmacotherapy in the results obtained with the Pharmacotherapy follow-up in difficult-to-control hypertensive patients receiving pharmaceutical care for at least twelve months from June 2005 to June 2013, and to assess the cost-effectiveness of pharmacotherapy follow-up of patients in the pharmacotherapy follow-up clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), considering the SUS perspective. Methods: The study consists of a historical cohort with open population of patients referred to the Hypertension Clinic of HCPA. Data were collected from the Hypertension Clinic System File, Pharmacotherapeutic Follow-up records and from the hospital's computerized records system (AGHWEB). Article 1 consists of a cohort of hypertensive patients referred by medical staff for pharmacotherapy follow-up, from 1th June 2005 until June 31, 2013. We used the instrument called pharmacotherapy complexity index (PCI) to quantify complexity of drug therapy in the first visit prescription and in the last visit after twelve months of followup. The blood pressure values in the first visit and after twelve months of follow-up were analyzed. The outcome measures were the PCI in each visit (categorized into low, medium and high complexity), the control rate of systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and SBP and DBP delta. Article 2 consists of a cost-effectiveness study based on primary data from the same cohort. The exposed group were patients with hypertension referenced by the medical team for pharmacotherapy follow-up, from 1th June 2005, with 12 months of pharmacotherapy follow-up. The unexposed group was followed in the same period, and received only usual care (medical appointments and other professionals, except the pharmacist). The effectiveness outcomes were the reduction on SBP and DBP, which had been estimated in a previous study of the same cohort of patients. The economic analysis included the direct costs of outpatient visits with doctors, other professionals, exams, emergency visits, procedures and hospitalizations registered in the hospital electronic system. The drugs cost took into account all prescription drugs. Values of tests, outpatient visits, hospitalizations, visits to emergency and medical and surgical procedures were obtained from SUS services price list, and medicines from the prices bank of the Ministry of Health SIASG base. The time horizon was twelve months. The data were presented as incremental cost ratio in Real by each reduced mmHg in SBP and DBP. Univariate and multivariate sensitivity analyzes were performed to assess the robustness of the findings in different scenarios. Results: In article 1, 213 hypertensive patients who received pharmacotherapy follow-up were evaluated. The average age was 62.0 ± 11.8, and 72.8% were female. The number of drugs per patient was 6.8 ± 2.4. The PCI was calculated considering all medications used by patients, being 16.8 ± 6.6 at baseline and 17.1 ± 7.1 after twelve months (P = 00.35). There was a reduction in SBP and DBP levels and in the rates of controlled hypertension consultation after 12 months. The SBP ranged from 162.8 (± 20.1) mmHg to 148.8 (± 17.8) mmHg (P <0.001) in the low PCI, 169.9 (± 24.1) mmHg to 155.8 (± 26.7) mmHg (P <0.001) in the middle and from 165.1 (± 23.7) mmHg to 152.1 (± 28.6) mmHg (P = 0.023) in the highest complexity group. The rate of controlled hypertension (BP ≤ 140 / 90mmHg) increased from 7.5% to 26.8% (P <0.001). There was a statistically significant increase in hypertension control rates before and after the pharmacotherapeutic follow-up in the media and high complexity groups, and a trend in the low complexity group. In the second article, 213 patients evaluated in pharmacotherapeutic follow-up and 212 in the usual treatment were analyzed. The average annual cost of patients in pharmacotherapeutic follow-up was R $ 1,707.09 while the usual treatment was R $ 1,615.49 on the horizon of analysis time. The base case presented an incremental cost effectiveness ratio (ICER) of R $ 3.46 per mmHg reduced while for PAD, it was R $ 7.63 per mm Hg reduced. Spending on medicines and hospital costs were the most sensitive parameters in the univariate analyzes. Different scenarios were created for multivariate analysis regarding medicines available on the NHS, hospital admissions and reducing SBP and DBP. The results ranged from dominated by pharmacotherapeutic follow-up, to an increase of eight times in the main base-case ICER for SBP, and increased up to ten times for DBP. Conclusion: In the first article the pharmacotherapeutic follow-up along with the usual medical care showed that even keeping the same complexity index, it was effective in reducing BP across the three complexity groups. In the article 2, we concluded that pharmacotherapeutic follow-up offered in secundary care service to patients with difficult-tocontrol hypertension and suspected of poor adherence to treatment was cost-effective in the SUS perspective.
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Associação entre proteinúria e desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterialCosta, Sergio Hofmeister de Almeida Martins January 2008 (has links)
Objetivo: Comparar níveis de proteinúria com desfechos maternos e perinatais em gestantes com hipertensão arterial. Métodos: Foram revisados 370 prontuários de gestantes com hipertensão arterial e estratificados em 4 grupos segundo diferentes níveis de proteinúria de 24 horas (1: < 300 mg/24h; 2: 300-1999 mg/24h; 3: > 2000 mg/24h; 4: > 3000 mg/24h) e em 3 grupos segundo os níveis da relação proteinúria / creatininúria (5: RPC < 0,3; 6: RPC 0,3-1,99; 7: RPC > 2,0) e comparados com desfechos compostos maternos e perinatais. Os desfechos foram ajustados para as seguintes variáveis: idade materna, cor da pele, índice de massa corporal, tabagismo, número de gestações prévias e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Na análise da proteinúria de 24 horas (grupos 1, 2, 3 e 4) as ORs para que ocorresse um desfecho materno composto foram de: 1,9 (IC95%; 1,1-3,3) entre os grupos 1 e 2; de 2,9 (IC95%; 1,4-6,0) entre os grupos 1 e 3; e de 3,4 (IC95%; 1,5-7,8) entre os grupos 1 e 4. Para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de: 2,5 (IC95%; 1,3-4,7) entre os grupos 1 e 2; de 3,2 (IC95%; 1,5-7,0) entre os grupos 1 e 3; e de 4,0 (IC95%; 1,7-9,1) entre os grupos 1 e 4. Na análise da RPC (grupos 5,6 e 7) as ORs para a ocorrência de um desfecho materno composto foram de 1,8 (IC95%; 1,1-3,2) entre os grupos 5 e 6 e de 3,1 (IC95%; 1,5-6,3) entre os grupos 5 e 7 e, para desfechos perinatais compostos, as ORs foram de 3,0 (IC95% ;1,5-5,9) entre os grupos 5 e 6 e de 3,4 (IC95%; 1,6-7,5) entre os grupos 5 e 7. Conclusões: Gestantes hipertensas com proteinúria significativa (> 300 mg/24h e/ou RPC > 0,3) têm piores desfechos maternos e perinatais do que as sem proteinúria. Aumento na proteinúria de 24 horas, acima do ponto de corte de 300 mg, associa-se a um aumento estatisticamente não-significativo na morbidade materna e perinatal. Aumento na RPC, acima do ponto de corte de 0,3 não está associado a aumento significativo na morbidade materna e perinatal.
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A influência da atenção farmacêutica na taxa de risco cardiovascular em hipertensos de unidade básica de saúde do Ceará / The influence of pharmaceutical care on the cardiovascular risk rate of hypertensives from health care unit of CearáFirmino, Paulo Yuri Milen January 2013 (has links)
FIRMINO, Paulo Yuri Milen. A influência da atenção farmacêutica na taxa de risco cardiovascular em hipertensos de unidade básica de saúde do Ceará. 2013. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-10T16:46:16Z
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Previous issue date: 2013 / The Systemic Arterial Hypertension is one of the most important diseases in Brazil regarding epidemiology. Among the major causes for death in individuals with hyper-tension the cardiovascular complications show great relevance due to their severity and frequency. Prior studies from several countries demonstrated that, through the Pharmaceutical Care (PC) practice, there was a decrease in the cardiovascular risk rate (%CVR) of patients with hypertension. Up to that, it was decided to investigate and demonstrate, by means of a randomized clinical assay, the influence of the PC practice on the %CVR from hypertensive patients attended by the pharmacy service from the Primary Care Unit Dr. Anastácio Magalhães. Aiming this, two study groups were formed, an Intervention Group (IG), in which the participants went through a 9 month Pharmacotherapeutic Follow-up (PTF) according to the Dáder Method, and a Control Group (CG), in which the participants received traditional care and were mo-nitored during the same period of time. At the beginning, middle and end of the study, laboratorial exams and blood pressure levels from the participants were registered. These were necessary for the %CVR assessment which was performed after using the Framingham Scale. Were included 68 patients and 56 of them completed the study. At the end, the differences between results from each group were analyzed. After the statistical analysis, it was observed a statistically significant decrease on the %CVR and systolic blood pressure level from the IG patients, equivalent to 26.9% and 4.5% from the baseline, respectively. The CG didn’t show any significant differ-ence. Beside this, it was observed a tendency for positive results on the other clinic indicators from the participants, which was greater on the IG. The incidence of the Drug Related Problems (DRP) was determined, and 151 DRP were identified and classified. The DRP 04, 03 and 05 were the most predominant with frequency of 31.8% 28.5% and 21.2%, respectively. The majority of the DRP was considered the real type (65.6%), with 28.3% of them classified as DRP 04. Among the potential type (34.4%) the most common was also the DRP 04, representing 38.5% of this group. Several pharmaceutical interventions were taken in order to solve or prevent the identified DRP (124 total). The most common intervention made was the teaching about the right time to take the drugs (52.4%). After the developing of the interven-tions, 89.2% of the problems were solved/prevented. At the end, we were able to conclude that the inclusion of the PC service on the hypertensive patient health care was more effective at decreasing %CVR and SBP level, especially, in comparison to the traditional health care offered. Finally, we emphasize the importance of the PC practice oriented to patients with hypertension as a good strategy to improve current health status and the future cardiovascular complications prevention as well as the prevention of the therapy related problems which are normally undetected or ne-glected. / A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma das doenças de maior importância epidemio-lógica no Brasil. Dentre as principais causas de morte decorrentes da hipertensão, as complicações cardiovasculares apresentam grande relevância devido à sua fre-qüência e gravidade. Estudos anteriormente realizados em vários países demonstra-ram que a prestação da Atenção Farmacêutica (AF) proporcionou redução da taxa de risco cardiovascular (%RCV) em pacientes hipertensos. Tendo em vista esse fa-to, foi decidido averiguar e demonstrar, através de um ensaio clínico randomizado, a influência da prestação da AF na %RCV de pacientes hipertensos atendidos pela farmácia da Unidade Básica de Saúde Dr. Anastácio Magalhães. Com esse intuito, foram formados dois grupos de estudo, um Grupo Intervenção (GI), no qual os parti-cipantes foram submetidos a um Acompanhamento Farmacoterapêutico (AFT) de nove meses de duração segundo o Método Dáder, e um Grupo Controle (GC), no qual os participantes receberam a assistência tradicional e foram monitorados duran-te o mesmo período. Ao início, meio e fim do estudo, foram registrados exames labo-ratoriais e níveis pressóricos dos participantes, indicadores necessários para o cál-culo da %RCV, realizado posteriormente através da Escala de Framingham. Foram incluídos 68 pacientes, com 56 deles tendo completado o estudo. No fim, foram ana-lisadas as diferenças entre os resultados obtidos, para cada grupo, durante o estu-do. Após análise estatística, observou-se que houve redução estatisticamente signi-ficante nas %RCV e nos níveis de pressão arterial sistólica (PAS) de 26,9% e de 4,5% do valor inicial, respectivamente no GI, enquanto que no GC não houve mu-dança significante. Além disso, observou-se tendência à resultados positivos nos demais indicadores clínicos dos participantes da pesquisa, sendo mais acentuado no GI. Também foi analisada, durante o estudo, a incidência de Problemas Relaciona-dos a Medicamentos (PRM), tendo sido identificados e classificados 151 casos, ha-vendo predominância do PRM 04, 03 e 05, com freqüência de 31,8, 28,5 e 21,2%, respectivamente. A maioria foi considerada real (65,6%), sendo 28,3% deles classifi-cados como PRM 04, também sendo o mais freqüente dentre os considerados po-tenciais (34,4%), com freqüência de 38,5% dos potenciais. Foram realizadas 124 intervenções farmacêuticas a fim de resolver ou prevenir os PRM, sendo, a mais fre-qüente, o aprazamento das tomadas dos medicamentos (52,4%). Após a realização das intervenções, 89,2% das que tiveram seu desfecho avaliado resultaram em so-lução/prevenção dos problemas. Ao fim do trabalho, pôde-se inferir que a inclusão do serviço de AF na assistência ao paciente hipertenso foi mais eficaz na redução da %RCV e níveis de PAS, principalmente, em comparação à assistência tradicional oferecida. Por fim, enfatiza-se a importância da prestação da AF a pacientes hiper-tensos em relação à melhora do quadro de saúde atual e da prevenção de compli-cações cardiovasculares futuras, bem como de problemas relacionados à terapia normalmente não detectados ou negligenciados.
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Epidemiologia da hipertensão arterial em uma população urbana de baixa renda / Epidemiology of hypertension in an urban low-incomeFeijão, Adelina Maria Melo January 2000 (has links)
FEIJÃO, Adelina Maria Melo. Epidemiologia da hipertensão arterial em uma população urbana de baixa renda. 2000. 142 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2000. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-07T11:28:04Z
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Previous issue date: 2000 / The High Blood Pressure has been considered to be one of the most important pathologies for the Public Health, due to its importance for the occurrence of the cardiovascular diseases, specially the heart attack, the vascular cerebral disease and the congestive cardiac insufficiency. Many risk factors related to the High Blood Pressure have been described in the literature. However, in our State, relative importance of each one of them is still little known. The aim of the present study was to verify the prevalence and the relative importance of some classic risk factor for the High Blood Pressure in an adult population with low income, as well as to measure the association between domestic work and High Blood Pressure in women. The study area was “The Conjunto Habitacional Metropolitano”, a group of apartment blocks for low income people in the Municipality of Caucaia, Ceará State, Brazil. A survey was carried out, in house by house basis, in 760 households in a continuos area of the “Conjunto Habitacional Metropolitano”. A total of 1,248 individuals of both sexes and thirty years old or older was enrolled in this survey. During the survey an interview was carried out, a anthopometric exam was conducted and the blood pressure of all individuals was measured. It was observed a prevalence of arterial blood pressure of 23,96% (VI JNC) and 9,85% (WHO). The prevalence of overweight was 35,76% and the obesity was of 15,18%. Women presented an significant increase on the prevalence of overweight and obesity as the age goes on. On the other hand, men did not show this increase. Among the individuals with overweigth and obesity, the prevalence of high blood pressure (VI JNC) was 25,42% in women and 40,11% in men. it was not observed any significant difference of high blood pressure between the sexes. A higher society level and a longer school live were associated with a smaller prevalence of arterial high blood pressure. To measure the association between the work done at home and high blood pressure in women, was executed a case-control study. It involved 147 cases and 300 controls. The average of age was of 30 to 55 years old. The cases were women whose PAD was equal or higher than 90 mm Hg and/or PAS was equal or higher than 140 mm Hg. The controls were women with PAD lower than 80 mm Hg and PAS lower than 120 mm Hg. The domestic work was measured in hours during the day. The activities studied were: wash, cook, clean, and care with children, oldies and people with disease. Form the total, 99,0% (442), did home work and 1% (5) said that they had no work at home, 9,50% (42) worked outside but still doing domestic work, 12,44% (55) do not practice domestic work at home. and 13,57% (60) do not practice domestic work outside (sellers, secretaries). It was verified a significant association between doing domestic work out of the house and High Blood Pressure (OR=2,17; CI 95%: 1,04 – 4,53) adjusted for the following variables: age, IMC, income and hours of domestic work at home. This variables have also shown to be significantly associated with High Blood Pressure. The other kinds of occupation did not show any significant association with High Blood Pressure, even domestic work at home. This findings point out to the importance of the obesity in the overall adult population, while a possible factor of intervention, as well as the need of prospective studies specifically to verify the association between occupation and High Blood Pressure in women. / A hipertensão arterial têm sido considerada uma importante patologia para a saúde pública dada sua determinação na ocorrência de doenças cardiovasculares, notadamente, o infarto do miocárdio, a doença vascular cerebral e a insuficiência cardíaca congestiva. Vários fatores de risco relacionados com a hipertensão arterial já foram descritos, entretanto, em nosso Estado ainda é pouco conhecida a importância relativa de cada um deles. Esse estudo teve como objetivo verificar a prevalência e a importância relativa de alguns fatores de risco clássicos da hipertensão arterial numa população adulta, de baixa renda, do Conjunto habitacional Metropolitano, Caucaia-CE na região metropolitana de Fortaleza, bem como medir a associação entre trabalho doméstico e hipertensão em mulheres. Foi realizado um inquérito casa a casa, em 760 domicílios de uma área contínua do bairro, quando então foram entrevistados, feito exame antropométrico e aferida a pressão arterial, de 1.248 indivíduos de ambos os sexos, a partir de 30 anos de idade. Foi observada, uma prevalência de hipertensão arterial de 23,96% (VI JNC) e 9,85% (OMS). A prevalência de sobrepeso foi de 35,76% e de obesidade foi de 15,18%. As mulheres apresentaram um crescimento significativo da prevalência do sobrepeso e obesidade com o aumento da idade, enquanto os homens não apresentaram. Entre os indivíduos com sobrepeso e obesidade, a prevalência da hipertensão(VI JNC) foi 25,42% e 40,11% respectivamente. Não foi observada diferença significativa na prevalência da hipertensão entre os sexos. Uma maior renda familiar e maior número de anos na escola estavam associados significativamente a uma menor prevalência de hipertensão arterial. Para medir a associação entre trabalho doméstico e hipertensão arterial em mulheres foi realizado um estudo caso controle, com 147 casos e 300 controles, na faixa etária de 30 a 55 anos de idade. Casos foram mulheres com PAD igual ou superior a 90 mm Hg e/ou PAS igual ou superior a 140 mm Hg. Controles foram mulheres com PAD inferior a 80 mm Hg e PAS inferior a 120 mmHg. O trabalho doméstico foi medido em tempo gasto em horas/dia com as atividades de lavar, passar, cozinhar e limpar, além de cuidados com crianças, idosos e doentes. Desse total, 99,0% (442) realizavam trabalho doméstico em casa e 1,0% (5) disseram não fazer qualquer tipo de atividade doméstica em casa, 9,50% (42) exerciam trabalho doméstico fora de casa (emprego doméstico); 12,44% (55) exerciam trabalho não doméstico em casa (costurar, bordar, vender) e 13,57% (60) exerciam trabalho não doméstico fora de casa (comerciária, operária, balconista). Verificou-se associação significativa entre realizar trabalho doméstico fora de casa e hipertensão arterial (OR=2,17; IC 95%: 1,04 – 4,53) ajustada para as variáveis idade, IMC, renda e horas de trabalho doméstico em casa, que também apresentaram-se significativamente associadas à hipertensão. Os demais tipos de ocupação não apresentaram associação significativa com a hipertensão, inclusive realizar trabalho doméstico em casa. Esses resultados apontam para a importância da obesidade na população adulta geral, enquanto fator passível de intervenção, bem como estudos prospectivos específicos sobre ocupação e hipertensão arterial em mulheres.
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Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem “estilo de vida sedentário” em portadores de hipertensão arterial / Accuracy of the defining characteristics of the nursing diagnosis ‘sedentary lifestyle’ in patients with arterial hypertensionGuedes, Nirla Gomes January 2008 (has links)
GUEDES, Nirla Gomes. Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem "estilo de vida sedentário" em portadores de hipertensão arterial. 2008. 94 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-25T13:12:27Z
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Previous issue date: 2008 / Accuracy of the defining characteristics of the nursing diagnosis ‘sedentary lifestyle’ in patients with arterial hypertension Facing the increasing global concern related to the physical inactivity, the NANDA taxonomy published in 2006 the nursing diagnosis ‘Sedentary lifestyle’ (SL). The identification of clinical indicators (defining characteristics), with good predition, will contribute to a better accuracy, improving the reliability on the diagnostic inference. Having seen the question from the view of the direct relation between the sedentary lifestyle and the pressoric levels, the study aimed to: identify the prevalence of the SL diagnosis in patients with arterial hypertension (AH), as well as the defining characteristics (DC) and the related factors (RF); verify the reproductibility of the DC and RF, to the establishment of the SL diagnosis in patients with AH; determine the sensitivity, the specificity and the preditive value of the DC in the SL diagnosis in patients with the AH. A transversal study done amongst 310 individuals accompanied in one of the ambulatory and practice centers in Fortaleza- CE. The data collection occured within the period of November, 2007 and March, 2008. The including criteria were: have the AH medical diagnosis; be registered in the program; and be aged between 18 and 69. The data were taken from a form, which had been subjected to a pre-test, through interview. Three evaluators have taken part in the study, they have also decided whether the SL diagnosis and their clinical indicators should be absent or not. The data were compiled in the Excel software and analised through the SPSS program 15.0 version. The level of significance adopted in the study was of 5%. All ethical recommendations were fulfilled. The population showed it was mostly feminine, retired, proceeded from the capital city, catholic, living with a partner, presented excess of diabetes mellitus. Half of the sample had been up to 56 years old, had attended school no more than the primary school years, had had per capita income up to R$ 253.33 and had also been presenting the arterial hypertension diagnosis for more than 10 years. The sample showed, according to the IPAQ classification, 40% showed low level of physical activity. After the evaluators judgement, the DC that was most frequent amongst the patients with AH was “one presents lack of physical condition”. The FRs with most and least prevalence were “lack of practice in order to do exercises” and “the impaired awareness about the benefits that the physical activity brings to health”, respectively. The prevalence of the SL was of 60% associated to the age, to the presence of diabetes and all the DCs and RFs, apart from the “impaired awareness about the benefits that the physical activity brings to health”. The most sensitive DC and the one with the greatest preditive negative values was “one presents lack of physical condition”, whereas “one chooses daily routine without physical exercise” and “one verbalises preference for activity with little physical activity” were more specified and with the most preditive positive values. The variables “one presents lack of physical condition”, “one verbalise preference for activity with little physical activity” and “lack of practice in order to do exercises”, as a whole, were identified as preditors with the SL identifying power of 85.2%. The study gave us a direction towards the diagnostic efficiency for the clinical indicators for the “sedentary lifestyle”. It is necessary that nurses take this diagnosis into account, in different contexts, in order to facilitate the promotion of more effective interventions and, consequently, having less complications derived from this response in people with AH. / Diante da crescente preocupação global, em relação à inatividade física, a taxonomia da NANDA publicou, em 2006, o diagnóstico de enfermagem “Estilo de vida sedentário” (EVS). A identificação de indicadores clínicos (características definidoras), com boa predição, contribuirá para uma maior acurácia, melhorando a confiabilidade da inferência diagnóstica. Colocada a questão sob a ótica da relação direta entre o estilo de vida sedentário e os níveis de pressão arterial, o estudo se propôs a: identificar a prevalência do diagnóstico EVS em pacientes portadores de hipertensão arterial (HA), bem como das características definidoras (CD) e dos fatores relacionados (FR); verificar a reprodutibilidade das CD e FR, para o estabelecimento do diagnóstico EVS; determinar a sensibilidade, a especificidade e o valor preditivo das CD do diagnóstico EVS. Estudo transversal, realizado com 310 indivíduos acompanhados em um centro de atendimento ambulatorial, em Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu no período de novembro/2007 a março/2008. Os critérios de inclusão foram: ter o diagnóstico médico de HA; estar cadastrado no programa; e ter idade entre 18 e 69 anos. Os dados foram coletados a partir de um formulário submetido a um pré-teste, por meio de entrevista. Os instrumentos preenchidos foram submetidos a três avaliadores que decidiram quanto à presença ou ausência do diagnóstico EVS e de seus indicadores clínicos. Os dados foram compilados no software Excel e analisados pelo programa SPSS versão 15.0. O nível de significância adotado no estudo foi 5%. Todas as recomendações éticas foram cumpridas. A população mostrou-se predominantemente feminina, aposentada, procedente da capital, de religião católica, vivendo com companheiro, apresentando excesso de peso e diabetes mellitus. Metade da amostra tinha até 56 anos, freqüentou a escola não além do ensino fundamental completo, possuía renda per capita de até R$ 253,33 e com diagnóstico de hipertensão arterial há mais de 10 anos. Na amostra, segundo classificação do IPAQ, 40% exibiam nível baixo de atividade física. Após o julgamento dos avaliadores, a CD mais frequente entre os pacientes portadores de HA foi “demonstra falta de condicionamento físico”. Os FRs de maior e menor prevalência foram “falta de treino para fazer o exercício” e “conhecimento deficiente sobre os benefícios que a atividade física traz à saúde”, respectivamente. A prevalência do EVS foi de 60%, em associação à idade, à presença de diabetes e com todas as CD e FR, à exceção do “conhecimento deficiente sobre os benefícios que a atividade física traz à saúde”. A CD mais sensível e com maior valor preditivo negativo foi “demonstra falta de condicionamento físico”, enquanto “escolhe rotina diária sem exercício físico” e “verbaliza preferência por atividade com pouco exercício físico” apresentaram-se mais específicas e com maiores valores preditivos positivos. As variáveis “demonstra falta de condicionamento físico”, “verbaliza preferência por atividade com pouco exercício físico” e “falta de treino para fazer exercícios”, em conjunto, foram identificadas como preditores com poder de identificação do EVS de 85,2%. O estudo forneceu uma direção para a eficiência diagnóstica de indicadores clínicos para o “estilo de vida sedentário”. Faz-se necessário que os enfermeiros se apropriem desse diagnóstico em diferentes contextos, facilitando a promoção de intervenções mais efetivas e, consequentemente, diminuindo o desenvolvimento de complicações advindas dessa resposta humana em portadores de H.
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Comportamento de pessoas com hipertensão arterial : estudo fundamentado no modelo de crenças em saúde / Behaviour of persons with hypertension : an analysis based on health belief modelGuedes, Maria Vilani Cavalcante January 2005 (has links)
GUEDES, Maria Vilani Cavalcante. Comportamento de pessoas com hipertensão arterial : estudo fundamentado no modelo de crenças em saúde. 2005. 168 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-23T13:12:10Z
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Previous issue date: 2005 / The chronic sickening requires a change or acquisition on people’s health behavior. In hypertension the behaviors involve changes in lifestyle. The prevalence of the disease, its cardiovascular complication risks, with possibilities of temporary or permanent sequels and death by difficulty in following the treatment, has concerned researchers around the world. The aim of this study is to evaluate the behaviors and beliefs of the people who suffers from blood hypertension, according to the Health Belief Model, and to identify how these people realize the risks involved on its complication: the susceptibility and severity. A sectional study was carried out with a population of 103 adult clients. They all suffer from arterial hypertension and were subscribed in the Hypertension Control Program for at least one year, having attended a minimal of seven consultations during the year. They freely accepted to participate in the study. The data was collected from August to December 2004 in a Municipal Health Center in Fortaleza – CE. Two different forms were used. One of them based in the Health Belief Model and the other was used to classify the participants relating to their following of the treatment. The statistic analysis was made with qui-square test, the Fisher-Freman-Halton with p < 0,005 and the Pearson and Rho Spearman’s coefficients. The results presented a group with 76.7% of women; the age of its members varied from 22 to 80 (average of 57,1 + 11,1); 29.1% of them have studied only for four years and five of them were illiterate; the average family income was of R$395,00; their diagnosis and treatment time ranged from one to 25 years and accompaniment from one to 16 years; 84.5% of them had records of cardiovascular disease in the family; 27.2% were with BMI between 18 and 24.9 kg/m2; 49 had the recommended values of waist circumference to women and men; 25.9% of the women were very good at following the treatment and 4.9% completely followed it. The group studied showed behavior that favors the following of the treatment; beliefs in the susceptibility to complications; in the disease severity; in the benefits of the treatment; in the barriers and in the stimulus to action. The results showed a statistically significant association between behavior and the following of the treatment (p=0,001); BMI (p=0,045); in the dimension severity and blood pressure < 140 x 90 mm Hg (p= 0,048 for SBP; p= 0,001 for DBP); with time of treatment (p= 0,027); following of the treatment and women waist circumference (p=0,001); following of the treatment and BMI (p=0,012); between benefits and the guidance following (p=0,001); the help of guidance during the treatment (p=0,013); the possibility of controlling blood pressure (p=0,001) and between barriers and schooling (p=0,024). The Pearson and Rho Spearman’s coefficients showed statistically significant correlations between averages of blood pressure (SBP e DBP) (p= 0,001) and (p= 0,023) respectively; weight (p=0,010) and (p=0,007) and diagnosis time (p=0,028) and (p=0,012); the following of the treatment (p=0,000) and (p=0,000) respectively. It was concluded that the group has behaviors and beliefs related to the disease severity, the treatment benefits, and it recognizes barriers to the treatment, but they have difficulty following the treatment. / O adoecimento crônico requer das pessoas mudança ou aquisição de comportamentos de saúde. No caso da hipertensão arterial os comportamentos envolvem mudanças no estilo de vida. A prevalência da doença, seus riscos de complicações cardiovasculares, com possibilidades de seqüelas transitórias ou permanentes e de morte pela dificuldade de adesão ao tratamento, tem despertado interesse de pesquisadores no mundo inteiro. Com base no Modelo de Crenças em Saúde (MCS) o estudo objetivou avaliar, como se expressam as crenças de pessoas portadoras de hipertensão arterial e identificar como estas pessoas percebem os riscos de complicações da mencionada hipertensão: a susceptibilidade, e a severidade da doença; os benefícios do tratamento adequado e contínuo; e as barreiras enfrentadas para o seguimento do tratamento prescrito e os estímulos para a ação. Estudo seccional realizado com uma amostra de 103 clientes adultos, portadores de hipertensão arterial, inscritos no Programa de Controle de Hipertensão Arterial há pelo menos um ano, com comparecimento no mínimo a sete consultas neste ano e que aceitaram livremente participar do estudo. Coletaram-se dados de julho a dezembro de 2004, em um Centro de Saúde municipal em Fortaleza-CE. Utilizaram-se dois formulários: um baseado no Modelo de Crenças em Saúde e o outro para classificar os participantes em relação à adesão ao tratamento. A análise estatística foi realizada com teste qui-quadrado de Fisher-Fremman-Halton com p < 0,05 e os coeficientes de correlação de Pearson e de Rho de Spearman. Os resultados mostraram um grupo com 76,7% de mulheres, cuja idade variou de 22 a 80 anos (média de 57,1 + 11,1); 29,1% com até quatro anos de escolaridade, além de cinco analfabetos, e renda familiar média de R$ 395,00; tempo de diagnóstico e de tratamento de um a 25 anos e de acompanhamento de um a 16 anos; 84,5% têm história familiar de doença cardiovascular; 27,2% estavam com IMC entre 18 e 24,9 kg/m2; 49 com circunferência da cintura nos valores recomendados para mulheres e homens; 35,9% das mulheres demonstraram adesão forte e 4,9% adesão ideal. Apresentaram comportamentos que favorecem a adesão ao tratamento; crenças na susceptibilidade às complicações; na severidade da doença; nos benefícios do tratamento; nas barreiras e nos estímulos para a ação. Os resultados revelaram associação estatisticamente significante entre comportamentos, adesão (p=0,001) e IMC (p=0,045); na dimensão severidade e controle da pressão arterial < 140 x 90 mm Hg (p= 0,048 para PAS ; p= 0,001 para PAD); com tempo de tratamento (p= 0,027); adesão e circunferência da cintura de mulheres (p=0,001); adesão e IMC (p=0,012); na dimensão benefícios, seguimento de orientações (p=0,001); ajuda das orientações no tratamento (p=0,013); possibilidade de controlar a pressão arterial (p=0,001); na dimensão barreiras, escolaridade (p=0,024). Os coeficientes de Pearson e de Rho de Spearman mostraram correlações estatisticamente significantes entre médias de pressão arterial sistólica e diastólica (p= 0,001) e (p= 0,023), respectivamente; peso (p=0,010) e (p=0,007) e tempo de diagnóstico (p=0,028) e (p=0,012); adesão (p=0,000) e (p=0,000), respectivamente. Segundo concluiu-se, o grupo tem comportamentos e crenças em relação à severidade da doença, aos benefícios do tratamento, e reconhece barreiras para o tratamento, mas não consegue mostrar bom perfil de adesão.
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Investigação da expressão do gene IFIH1 em mulheres com pré-eclampsia e do efeito do bloqueio desta helicase na indução de genes relacionados à hipertensão arterialKochenborger, Ana Paula Bouças January 2016 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma desordem comum com etiologia incerta. Entretanto, sabe-se que a inflamação vascular caracterizada pela infiltração de células do sistema imune é um mecanismo importante no desenvolvimento desta condição. Outro distúrbio hipertensivo conhecido é a pré-eclampsia (PE), uma síndrome específica da gravidez, caracterizada pela ativação excessiva do sistema imunológico materno, levando à inflamação e disfunção endotelial, causando hipertensão. Existem fortes evidências que receptores da imunidade inata (pattern-recognition receptors – PRRs) também tem um importante papel no desenvolvimento da HA e da PE. Os PRRs reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (pathogen-associated molecular patterns – PAMPs) ou a ligantes endógenos (danger-associated molecular patterns – DAMPs), ativando diferentes cascatas de sinalização que regulam respostas inflamatórias locais e sistêmicas. Estes receptores incluem retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Apesar de alguns estudos já terem ligado a ativação excessiva de PRRs à PE, ainda não é claro como essa ativação leva ao desenvolvimento desta complicação. Dessa forma, visando esclarecer se diferentes PRRs estão realmente associados com PE e como isto ocorre, realizamos uma revisão sistemática da literatura sobre o assunto. Vinte e seis estudos estavam de acordo com os critérios de inclusão e foram revisados: 20 que analisaram expressões de PRRs de acordo com a presença de PE e 6 que investigaram a associação de polimorfismos nos genes para PRRs e esta complicação. Poucos estudos analisaram expressões nos genes RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 e 9 em células do sistema imune ou placentas de mulheres com PE (casos) ou mulheres grávidas saudáveis (controles). Sendo assim, ainda é inconclusivo se estes PRRs estão envolvidos no desenvolvimento da PE. Os resultados dos 10 estudos que analisaram expressões do TLR-2 em casos e controles também são contraditórios. A maioria dos estudos que investigaram expressões do TLR-3 e TLR-4 em casos e controles para PE indicam que estes receptores estão aumentados na placenta ou células imunes de mulheres com PE. Até o momento, polimorfismos nos genes TLR-2, 3, e 4 e NOD-2 não parecem estar associados com o desenvolvimento da PE. O receptor interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) é uma NLR que tem um papel importante na imunidade inata contra infecções virais. Interessantemente, um estudo prévio realizado pelo nosso grupo demonstrou uma expressão aumentada do gene IFIH1 em células mononucleares de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e HA comparado a pacientes normotensos. Além disso, um estudo prévio sugeriu a associação deste receptor com PE. Sendo assim, visando esclarecer o papel do IFIH1 na HA e PE, comparamos a expressão de IFIH1 e as frequências do polimorfismo rs1990760 neste gene entre mulheres com PE (casos) e mulheres grávidas saudáveis (controles). Em um estudo experimental, também avaliamos o efeito do knockdown do IFIH1 com siRNA em uma linhagem de células endoteliais humanas tratadas com ácido nucléico viral sintético (PIC) na expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. No estudo de caso-controle, a expressão gênica de IFIH1 foi diminuída em placentas de mulheres com PE (n = 44) comparado ao grupo controle (n = 65) (p= 0,049). Após a exclusão das mulheres negras da amostra, esta diferença entre grupos foi mais pronunciada (p= 0,004). As frequências do polimorfismo rs1990760 não diferiram significativamente entre mulheres com PE (n = 59) e mulheres controles (n = 134). Para o estudo experimental, células HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) foram transfectadas com um siRNA controle ou com dois diferentes siRNAs contra o IFIH1, por 48 h. Em seguida, as HUVECs foram transfectadas com PIC, por 24h, para mimetizar uma infecção viral. Após este período, o RNA total foi extraído para as análises de expressão gênica. O tratamento com PIC induziu um aumento significativo nas expressões de TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2 e ET-1 e o bloqueio do IFIH1 foi capaz de prevenir parcialmente o aumento nestes genes. O tratamento com PIC não induziu a expressão gênica de PGE-2 (p >0,05). Todos os resultados de expressão gênicas foram confirmados nos experimentos usando um segundo siRNA contra IFIH1. O aumento nos níveis proteicos de Ang-II-induzidos por PIC pareceram diminuir após bloqueio do IFIH1, mas esta diferença não atingiu significância formal (p= 0,069). Para avaliar se os genes relacionados à hipertensão e angiogênese poderiam ser induzidos em um ambiente inflamatório não viral, as HUVECs foram tratadas com a citocina pró-inflamatória IFN- por 48 h. O tratamento com esta citocina aumentou significativamente as expressões de STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF. Estes resultados indicam que um ambiente inflamatório não viral é suficiente para ativar a via do IFIH1 em células endoteliais. Dessa forma, estudos adicionais são necessários para definir quais PAMPs ou DAMPs podem ativar IFIH1 nessas células levando a expressão de genes relacionados à inflamação, angiogênese e hipertensão. Em conclusão, nossos resultados sugerem que a expressão de IFIH1 está diminuída em mulheres com PE, provavelmente contribuindo a patogênese desta complicação. Além disso, experimentos in vitro nas HUVECs demonstraram que o tratamento com PIC é capaz de induzir as expressões de genes relacionadas à inflamação, angiogênese e hipertensão e que o bloqueio do IFIH1 diminui o aumento na expressão destes genes. Este estudo contribuir com um possível novo papel do IFIH1 na patogênese da PE e HA. / Arterial hypertension (AH) is a common disorder with unknown etiology. However, it is known that vascular inflammation characterized by infiltration of immune cells is a key mechanism in the development of this condition. Other recognized hypertensive disorder is preeclampsia (PE), a specific pregnancy syndrome characterized by excessive activation of the maternal immune system, leading to inflammation and endothelial dysfunction, and then causing hypertension. There are strong evidences that innate immunity receptors (pattern-recognition receptors – PRRs) play an important role in the development of AH and PE. PRRs recognize highly conserved pathogen-associated molecular patterns (PAMPs) as well as endogenous ligands (danger-associated molecular patterns – DAMPs), activating different signaling cascades that regulate local and systemic inflammatory responses. These receptors include retinoic acid-inducible gene I (RIG-I)-like helicases (RLHs), nucleotide-binding oligomerization domain (NOD)-like receptors (NLRs) e toll-like receptors (TLRs). Even though some studies have linked an excessive PRR activation to PE, it is still unclear how this activation might lead to the development of this complication. Therefore, aiming to elucidate if different PRRs are indeed associated with PE and how this occurs, we conducted a systematic review of the literature on the subject. Twenty-six studies met the inclusion criteria and were revised: 20 of them analyzed PRR expressions according to PE presence, and 6 studies investigated the association between PRR polymorphisms and this complication. Only few studies analyzed RIG-I, IFIH1, TLR-1, 5, 6, 7, 8 and 9 expressions in immune cells or placentas from PE women (cases) and healthy pregnant women (controls); therefore, it is still inconclusive if these PRRs are involved in PE. Results from the 10 studies that analyzed TLR-2 expressions in cases and controls are contradictory. The majority of the studies that investigated TLR-3 and TLR-4 expressions in cases and controls indicate that these PRRs are increased in placenta or immune cells from PE women. To date, polymorphisms in TLR-2, 3, and 4 and NOD-2 genes do not seem to be associated with PE development. The interferon-induced with helicase C domain 1 (IFIH1) receptor is a NLR that plays an important role in the innate immunity against viral infections. Interestingly, a previous study published by our group demonstrated an increased IFIH1 expression in mononuclear cells from type 1 diabetic patients with AH compared to normotensive patients. Moreover, this receptor also seems to be associated with PE. Hence, to further investigate the role of IFIH1 in AH and PE, we compared IFIH1 expressions and frequencies of the rs1990760 in this gene between PE women (cases) and healthy pregnant women (controls). In an experimental study, we also evaluated the effect of IFIH1 knockdown with siRNA in a human endothelial cell line treated with synthetic viral nucleic acid (PIC) in the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In the case-control study, IFIH1 expression was decreased in placenta from PE women (n = 44) compared to the control group (n = 65) (P= 0.049). After exclusion of black women, the difference between groups was more pronounced (P= 0.004). Frequencies of the rs1990760 polymorphism did not differ significantly between PE women (n = 59) e control women (n = 134). In the experimental study, HUVECs (human umbilical vein endothelial cells) were transfected with either a control siRNA or with two different siRNAs targeting IFIH1 for 48h. Then, HUVECs were transfected with PIC, for 24 h, to mimic a viral infection. After this period, total RNA was extracted for gene expression analyses. PIC treatment induced a significant increase in TNF, IFN-, iNOS, VEGF, ANGPT-2, and ET-1 expressions, and the IFIH1 knockdown was able to partially prevent the up-regulation of these genes. PIC treatment did not influence PGE-2 gene expression (P >0.05). All gene expression results were confirmed in experiments using a second siRNA targeting IFIH1. IFIH1 knockdown seemed to prevent PIC-induced increase of Ang-II protein levels, although this difference did not reach formal statistical significance (P= 0.069). To evaluate if hypertension- and angiogenesis-related genes could be also induced in a non-viral inflammatory environment, HUVECs were treated with the pro-inflammatory cytokine IFN- for 48 h. Treatment with this cytokine significantly increased STAT-1, PGE-2, ANGPT-2 e VEGF gene expressions. These results indicate that a non-viral inflammatory environment is sufficient to activate IFIH1 pathway. Therefore, further studies are necessary to clarify which PAMPs or DAMPs could activate IFIH1 in these cells, leading to the expression of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension. In conclusion, our results suggest that IFIH1 gene expression is decreased in placentas from PE women, probably contributing to PE pathogenesis. Furthermore, the in vitro experiments in HUVECs demonstrated that PIC treatment induces expressions of genes related to inflammation, angiogenesis and hypertension, which is decreased after IFIH1 knockdown. This study adds a new possible role for IFIH1 in the pathogenesis of PE and AH.
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