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Doença cardiovascular, hipertensão arterial e obesidade em idosos : um estudo de base populacionalMello, Renato Gorga Bandeira de January 2012 (has links)
No Brasil, após a década de 40, houve reduções significativas nas taxas de mortalidade, maior controle na transmissão de doenças infecciosas e queda na taxa de fecundidade, caracterizando período de transição demográfica1. Consequentemente observou-se aumento no número de idosos, que, atualmente, representam 10% do total de indivíduos, cerca de 20 milhões em números absolutos2. Com o aumento da expectativa de vida ao nascer (74 anos), a população idosa deverá crescer ainda mais, e estima-se que em 2030 já seja igual à de jovens. Em 2050, com a continuidade do processo de transição demográfica, serão mais de 65 milhões de pessoas com mais de 60 anos, relativamente bem superior ao número de pessoas em idade escolar3. Esse aumento, associado a maior sobrevida pós-eventos de saúde, deverá ser responsável por aumento substancial na prevalência de doenças não transmissíveis4. Se o número relativo de indivíduos idosos com hipertensão arterial chegar a 70%5 e a prevalência de insuficiência cardíaca situar-se em torno de 10%6, pode-se projetar número elevado de idosos cardiopatas nas próximas décadas. Porém, essa fração peculiar da população tem sido pouco investigada e, geralmente, é investigada em conjunto com indivíduos adultos. Em algumas situações, como definição de síndrome metabólica e seus componentes, pontos de corte obtidos de populações adultas tem sido extrapoladas para populações idosas7, mesmo que haja modificações na composição corporal que possam alterar esses parâmetros.A lipossubstituição, perda de massa magra e redução da estatura, por exemplo, acarretam mudanças da estrutura física que comprometem a acurácia de medidas antropométricas para o diagnóstico de obesidade e suas associações com mortalidade8,9. Além disso, há controvérsias sobre o perfil preditor de fatores de risco clássicos para doenças cardiovasculares em idosos10. Da mesma forma, a relação entre marcadores de obesidade, hipertensão arterial e doença cardiovascular foi pouco estudada entre os idosos e não está bem elucidada, apesar de bem definidos para a população adulta11,12,13,14,15,16. Sendo assim, os objetivos da tese foram investigar a prevalência de obesidade em idosos do Brasil, a associação de obesidade central com hipertensão independentemente do índice de massa corporal, além de avaliar a associação de fatores de risco com doença cardiovascular em idosos. Os resultados geraram produção de três artigos científicos originais: Artigo 1. Obesidade Central é Fator de Risco para Hipertensão Independentemente do Índice de Massa Corporal: Um Estudo de Base Populacional em Idosos Estudo Transversal de base populacional investigou 599 indivíduos com idade de 70,7 ±7 anos, sendo 68,8% mulheres, 70,1% hipertensos, 52,7% com obesidade central e 72,3% com sobrepeso. Circunferência abdominal aumentada associou-se com hipertensão independentemente do IMC, e, mesmo em indivíduos sem sobrepeso, o risco foi 28% (IC95% 4 - 58%, p= 0,02) maior. Artigo 2. Prevalência de Obesidade em Idosos do Brasil: Metanálise de Estudos de Base Populacional Através de revisão sistemática de estudos de base populacional foram identificados 14 estudos que avaliaram a prevalência de obesidade em idosos brasileiros. Foram incluídos na análise 26.325 indivíduos. A prevalência de obesidade foi 18,9% (IC95% 11,3–30,0), sendo maior nos anos 2000 do que na década de 90; 23,9% (IC95% 20,0-28,4) vs. 14,5% (IC95% 10,9–19,0); p<0,001. Artigo 3. Preditores de Doença Cardiovascular em Indivíduos Adultos, Idosos e Muito Idosos no Sul do Brasil: Estudo Transversal de base populacional investigou 1210 indivíduos, sendo 611 adultos, 300 idosos e 299 muito idosos. Doença cardiovascular (DCV) foi identificada em 6,9% dos adultos, 17,3% dos idosos e 28,8% dos muito idosos. Entre os adultos, hipertensão associou-se à DCV; nos idosos, sexo masculino, sobrepeso e diabetes; já nos muito idosos, inatividade física, sobrepeso e obesidade associaram-se à DCV, havendo tendência para hipertensão.
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Associação entre indicadores de obesidade, polimorfismos dos genes FTO e MC4R e diabetes mellitus em pacientes com hipertensão arterial sistêmicaOliveira, Aline Marcadenti de January 2012 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeitos agudos e crônicos do exercício físico sobre parâmetros cardiovasculares e neuromusculares em homens idosos : resultados de dois ensaios clínicos randomizadosSilva, Rodrigo Ferrari da January 2016 (has links)
Estudo 1: Objetivos: Avaliar os efeitos do número de sessões semanais de treinamento concorrente (TC) nas adaptações cardiovasculares e neuromusculares de homens idosos treinados. Métodos: 24 homens idosos, previamente treinados, foram randomizados em 2 grupos diferentes na frequência semanal (2/sem ou 3/sem) e realizaram TC ao longo de 10 semanas. Antes e após o treinamento, força máxima, potência, massa muscular, consumo de oxigênio, pressão arterial e hiperemia reativa foram avaliadas. Resultados: Foram encontrados aumentos semelhantes em ambos os grupos no VO2max e em todas as variáveis neuromusculares. Não houve diferença ao final do treinamento na PA e hiperemia reativa. Conclusão: O treinamento concorrente realizado 2 x semana é um modelo de exercício eficiente para o desenvolvimento de força, potência, massa muscular e consumo de oxigênio em idosos treinados. Estudo 2: Objetivos: Comparar a variação da pressão arterial (PA) pós-exercício em indivíduos idosos hipertensos submetidos a exercício aeróbio, exercício concorrente ou sessão controle. Métodos: 20 homens idosos hipertensos foram submetidos, em ordem randomizada, a três intervenções com 45 min de duração: exercício aeróbio (EA), exercício concorrente (EC) e sessão controle (C). A PA foi avaliada após cada intervenção por 1h dentro do laboratório e ao longo de 24h através da MAPA. Resultados: Redução significativa na PA sistólica e diastólica na primeira hora após o EA e EC, quando comparado a C. Redução significativa na PA diastólica diruna após o EA, quando comparado a C. Conclusão: Ambos os exercícios reduziram a PA em condições laboratoriais, porém o exercício aeróbio sustentou essa redução por um período mais prolongado na PA diastólica em homens idosos hipertensos.
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Influência de eventos adversos na adesão ao tratamento, controle e ocorrência de desfechos clínicos em pacientes hipertensosGonçalves, Carla Beatrice Crivelaro January 2012 (has links)
Resumo não disponivel
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Associação entre diferentes indicadores antripométricos e hipertensão arterial sistêmica em idosos de Florianópolis, Santa CatarinaLuz, Rafaela Haeger January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-04-15T13:14:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Objetivo: analisar a associação entre diferentes indicadores antropométricos e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) autorreferida em idosos de Florianópolis. Método: estudo epidemiológico, transversal, com análise secundária de dados da segunda onda (2013/14) de pesquisa epidemiológica de base domiciliar. A amostra do estudo compreendeu o universo de participantes da primeira onda da pesquisa (2009/10) que participaram da segunda onda. A HAS foi identificada pelo autorrelato. As variáveis independentes foram índice de massa corporal (IMC), perímetro da cintura (PC), razão cintura/estatura (RCEst) e os índices combinados IMC+PC e IMC+RCEst, coletados em exame físico. As variáveis de ajuste foram idade, raça/cor, estado civil, escolaridade, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, atividade física total e diabetes, coletadas por meio de questionário. Para a análise descritiva das variáveis, foram utilizadas médias, desvios padrão e frequências relativas. Para comparação entre os sexos, foram utilizados os testes T de Student e Qui-Quadrado. As frequências relativas e os testes de comparação foram ponderados pelo peso amostral. Foram usadas análises de regressão logística, considerando o plano amostral, para determinar a associação entre os indicadores antropométricos e a hipertensão arterial sistêmica, estratificadas por sexo. Resultados: participaram 778 mulheres (74,32+7,35 anos) e 419 homens (73,24+7,15 anos). A prevalência estimada de HAS foi de 65,1%, sendo de 71,3% entre as mulheres e de 54,6% entre os homens. Considerando os indicadores estudados, com exceção da RCEst, a frequência de indivíduos em risco foi maior para o sexo feminino, comparado ao masculino. Todas as variáveis apresentaram diferença significativa entre os sexos. Após os ajustes, para as mulheres, os resultados mostraram que todos os indicadores (IMC, PC, RCEst, IMC+PC e IMC+RCEst) se associaram de forma semelhante à HAS, sendo que a RCEst foi o indicador com maior força de associação (OR=2,968; IC95% 1,576 a 5,589; p=0,001). Para os homens, apenas o IMC e os indicadores combinados se associaram à HAS, sendo que o indicador IMC+RCEst aumentado apresentou associação mais forte à HAS (OR=2,681; IC95% 1,620 a 4,437; p<0,001). Conclusão: As associações entre os indicadores antropométricos de gordura corporal e HAS difere entre os sexos. Indivíduos com excesso de peso e obesidade abdominal apresentam maior risco de HAS quando comparados a indivíduos sem essa condição.<br> / Abstract : Objective: to analyze the association between different anthropometric indicators and self-reported systemic arterial hypertension among older adults from Florianópolis. Method: epidemiological, cross-sectional study with secondary analysis of the second wave data (2013/14) from household based epidemiological research. The study sample comprised the universe of participants of the first wave of the survey (2009/10) who participated in the second wave. Hypertension was identified by self-report. The independent variables were body mass index (BMI), waist circumference (WC), waist/height ratio (WHtR) and combined indexes BMI+WC and BMI+ WHtR, collected on physical examination. Adjustment variables were age, race/color, marital status, education, smoking, alcohol consumption, physical activity and diabetes, collected via questionnaire. For descriptive analysis of the variables, means, standard deviations and relative frequencies were used. For comparison between sexes, Student?s T test and Chi-square were used. Relative frequencies and comparison tests were weighted by sample weight. Logistic regression analysis, considering the sample weight, were used to determine the association between anthropometric indicators and hypertension, stratified by sex. Results: participants were 778 women (74.32+7.35 years old) and 419 men (73.24+7.15 years old). The estimated prevalence of hypertension was 65.1%, 71.3% among women and 54.6% among men. Considering the indicators studied, with the exception of WHtR, the frequency of individuals at risk was higher for women, compared to man. All variables showed significant differences between sexes. After adjustments, the results for women showed that all indicators (BMI, WC, WHtR, BMI+WC and BMI+WHtR) were associated in a similar way to hypertension, and WHtR was the indicator with the greatest strength of association (OR=2,968; IC95% 1,576 a 5,589; p=0,001). For men, only BMI and the combined indicators were associated with hypertension, and increased BMI+WHtR showed stronger association with hypertension (OR=2,681; IC95% 1,620 a 4,437; p<0,001). Conclusion: The associations between anthropometric indicators of body fat and hypertension differs between sexes. Individuals with overweight and abdominal obesity are at increased risk of hypertension compared to those without this condition.
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Epidemiologia da hipertensão arterial em indígenas kaingang, terra indígena Xapecó, Santa Catarina, BrasilBresan, Deise January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:04:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Objetivo: Descrever a ocorrência e distribuição dos níveis tensionais sugestivos de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dos valores médios de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), e sua associação com variáveis sociodemográficas e antropométricas, entre adultos Kaingang, Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, do tipo censo realizado na Aldeia Pinhalzinho com indígenas de 20 anos ou mais. Foram aferidos peso, estatura, circunferência da cintura (CC), PAS e PAD, e coletados dados sociodemográficos. Os indivíduos foram classificados com níveis tensionais sugestivos de HAS, quando os valores de PAS eram iguais ou superiores a 140 mmHg, e/ou valores de PAD iguais ou superiores a 90 mmHg ou quando faziam uso de medicamento para HAS. Considerou-se como desfecho os níveis tensionais sugestivos de HAS, categorizados em sim (presença de níveis tensionais sugestivos de HAS) e não (ausência de níveis tensionais sugestivos de HAS) e os valores médios de PAS e PAD. As variáveis independentes foram idade, situação conjugal, escolaridade, tipo de piso da residência, tipo de parede da residência e renda per capita. A variável sexo foi considerada como modificadora de efeito. Realizaram-se análises bi e multivariável por meio de Regressão de Poisson para desfecho categórico e Regressão Linear para desfecho contínuo, utilizando o software STATA 11.0. Resultados: Foram visitadas 270 residências e avaliados 355 indivíduos, sendo 56,1% mulheres. A mediana de idade foi de 37 anos, houve maior frequência de pessoas na faixa etária de 20 a 35 anos, que viviam com um companheiro e estudaram até oito anos. A prevalência de níveis tensionais sugestivos de HAS foi 52,4% entre os homens e 40,7% entre as mulheres (p=0,02). As médias de PAS e PAD também foram diferentes entre homens e mulheres (p<0,01). Entre os primeiros a média de PAS foi 133,2 mmHg (±18,9) e a média de PAD 86,2 mmHg (±12,5), nas mulheres foi 124,1 mmHg (±17,3) e 80,8 mmHg (±11,9), respectivamente. Entre as mulheres, após análise ajustada, apenas a idade permaneceu associada aos níveis tensionais sugestivos de HAS e com os valores médios de PAS e PAD. Nos homens, a idade, tipo de piso da residência e IMC estiveram associados com os níveis tensionais sugestivos de HAS; a CC, o IMC e a escolaridade com os valores médios de PAS; e o IMC e a CC com a PAD. Conclusão: As prevalências de níveis tensionais sugestivos de HAS foram as maiores encontradas em povos indígenas no Brasil até o momento, destacado a necessidade de ações que visem o controle dos fatores de risco para HAS tendo em vista a contribuição da mesma na morbimortalidade por doenças cardiovasculares <br>
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Pressão arterial e frequência cardíaca avaliadas pela MAPA em primigestas durante o parto e puerpério imediatoMarchioli, Milton [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T19:02:57Z : No. of bitstreams: 1
marchioli_m_dr_botfm.pdf: 340345 bytes, checksum: 8357510644b7a9ae282260dc210a3b2e (MD5) / O conhecimento das condições do sistema cardiovascular materno, durante o trabalho de parto e no puerpério imediato, é importante para uma boa assistência a esses períodos, principalmente para as mulheres portadoras de cardiopatias e hipertensão arterial. Sujeitos e métodos: foram incluídas no estudo 60 parturientes, nas quais foi aplicada a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) – modelo SpaceLabs 90207, durante o trabalho de parto e nas primeiras 12 horas após o parto. A pressão arterial e a freqüência cardíaca foram registradas a cada 15 minutos durante o trabalho de parto e na primeira hora após o parto e, a cada 30 minutos até a 12a. hora após o parto. Esses parâmetros foram avaliados em três momentos do trabalho de parto (com dilatação cervical até 7 cm, entre 8 cm e dilatação total e durante o período expulsivo) e em dois momentos do puerpério (na primeira e décima segunda hora). Primeiramente as parturientes foram avaliadas sem levar em consideração a realização de procedimento de analgesia/anestesia e depois dividindo-as em grupos conforme o tipo de procedimento realizado: anestesia local, analgesia/anestesia peridural lombar e anestesia subaracnóidea. Para comparação dentro de cada grupo foram realizados análise de variância (ANOVA) e teste t de Student pareado e, entre os grupos o teste t não-pareado. Foi considerado o limite de significância estatística de 5%. Resultados: quando as parturientes foram avaliadas sem levar em consideração o procedimento analgésico/anestésico, os valores da pressão... / The knowledge of maternal cardiovascular system conditions in labor and in early puerperium women is important to give good assistance to the women during these periods, mainly to the cardiac and hypertensive pregnant women. The aim of this study was to analyze the maternal blood pressure and heart beat variation during labor and early puerperium. Material and methods: a total of 60 primigravid women were included in the study, and submitted to automatic ambulatory blood pressure and heart beat monitor (SpaceLabs 90207) during the labor and the first 12 hours of puerperium. The register of blood pressure and heart beat was done every 15 minutes during the labor and every 30 minutes during the first 12 hours of puerperium. It was analyzed three times during labor (until cervix dilated 7 cm, cervix dilated between 8 cm and total dilatation, and delivery period) and two times during puerperium (first and twelfth hours). In the first moment the primigravid were analyzed without considering the submission to analgesia. In the second moment they were divided into three groups, according to the anesthetic techniques: local, lumbar extradural or subarachnoid. Results were analyzed by one-way analysis of variance (ANOVA) and paired Student’s t test to blood pressure and heart beat in each group during labor and puerperium. To compare different groups, nonpaired Student’s t test was used. A p value < 0.05 was regarded as statistically significant. Results: when the primigravid were analyzed without considering the... (Complete abstract, click electronic access below)
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Variação da razão proteinúria/creatininúria em gestantes com hipertensão arterial em momentos diferentes do diaValério, Edimárlei Gonsales January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Assistência farmacêutica para pacientes com hipertensão arterial e diabetes mellitus no serviço público brasileiroPilger, Diogo January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Propriedades imunomodulatórias da farmacoterapia antihipertensiva em mulheres idosas / Tailored antihypertensive drug therapy prescribed to older women attenuates circulating levels of IL-6 and TNF-alphaNóbrega, Juliana Oliveira de Toledo 28 January 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-07-21T18:27:39Z
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2016_JulianaOliveiradeToledoNóbrega.pdf: 2573059 bytes, checksum: 6910a36f8420ecb7db795151e7bbe6ef (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-08-19T13:22:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_JulianaOliveiradeToledoNóbrega.pdf: 2573059 bytes, checksum: 6910a36f8420ecb7db795151e7bbe6ef (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-19T13:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_JulianaOliveiradeToledoNóbrega.pdf: 2573059 bytes, checksum: 6910a36f8420ecb7db795151e7bbe6ef (MD5) / A angiotensina II, o princípio ativo do sistema renina-angiotensina (SRA), além de desempenhar um papel na regulação da pressão arterial (PA), mostra efeitos pró-inflamatórios importantes após estimulação do seu receptor de tipo 1 (AT1R). Além disso, a excitação do sistema simpático e seus produtos de catecolaminas também apresentam efeitos pró-inflamatórios atribuíveis às vias desencadeadas por receptores β1-adrenérgicos (β1-AR). Assim, aumentado atividades simpática e do SRA, muitas vezes presente em hipertensão e diabetes, sendo determinantes importantes da disfunção endotelial e complicações relativas a contribuição de mediadores imunes. O objetivo deste estudo consistiu em testar a hipótese de que a farmacoterapia anti-hipertensiva produz efeitos anti - inflamatórios na prática clínica, este estudo investigou os níveis séricos de mediadores pró-inflamatórios, especificamente IL-6 , TNF - α e IFN - γ, em resposta ao uso de antihipertensivos para o controle da pressão arterial (PA ). O estudo prospectivo envolveu 110 mulheres de 60 anos ou mais, hipertensas, residentes na comunidade do Distrito Federal e entorno, com distúrbios metabólicos diferentes, entre 2005 a 2009. A terapia medicamentosa de redução da pressão arterial de curto prazo foi realizada de acordo com as diretrizes brasileiras atuais sobre a hipertensão e os níveis de citocinas basais foram medidos antes e depois da intervenção. Os resultados encontrados e intervenções realizadas representam as práticas de gestão de hipertensão atuais no Brasil e que correspondeu a uma redução significativa nos níveis da PA sistólica e diastólica em uma análise de grupo inteiro, mesmo quando usuárias e não usuárias das classes medicamentosas mais comuns foram consideradas separadamente. Considerando todos os pacientes, a IL-6 e TNF- α mostrou uma diminuição significativa na concentração sérica (p < 0,01) no final do estudo, enquanto que o nível médio de IFN - γ não foi significativamente diferente dos valores da linha de base. Em análises separadas, apenas os usuários de antagonistas do sistema renina - angiotensina (SRA) e os usuários de diuréticos exibiram o mesmo tratamento significativo induzido por redução de IL – 6 e TNF - α sérica, observada em todo o grupo . Os resultados demonstraram que um tratamento anti-hipertensivo clinicamente guiado é eficaz em reverter o baixo grau de um estado pró-inflamatório de citocinas séricas encontrada em mulheres pós-menopausa e sugere benefícios extra cardíacos de diuréticos e antagonistas do SRA. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tailored antihypertensive drug therapy prescribed to older women attenuates circulating levels of IL-6 and TNF-alpha. 2015. Angiotensin II, the active principle of the renin–angiotensin system (RAS), in addition to playing a role in the regulation of blood pressure (BP), shows key proinflammatory effects upon stimulation of its type 1 receptor (AT1R).1,2 Furthermore, sympathoexcitation and its catecholamine products also exhibit proinflammatory effects attributable to β1-adrenoceptor (β1-AR)-triggered pathways.3 Thus, enhanced sympathetic and RAS activities, often present in hypertension and diabetes, are important determinants of endothelial dysfunction and complications concerning the contribution of immune mediators. Objective: To test the hypothesis that antihypertensive drug therapy produces anti-inflammatory effects in clinical practice, this study investigated circulating levels of selected proinflammatory mediators (IL-6, TNF-α and IFN- γ) in response to multivariate drug directions for blood pressure (BP) control. Methods: Prospective study involving 110 hypertensive, community-dwelling older women with different metabolic disorders. A short-term BP-lowering drug therapy was conducted according to current Brazilian guidelines on hypertension, and basal cytokine levels were measured before and after intervention. Results: Interventions were found to represent current hypertension management practices in Brazil and corresponded to a significant reduction in systolic and diastolic BP levels in a whole-group analysis, as well as when users and non-users of the most common therapeutic classes were considered separately. Considering all patients, mean IL-6 and TNF-α levels showed a significant decrease in circulating concentration (p < 0.01) at endpoint, whereas mean IFN- γ level was not significantly different from baseline values. In separate analyses, only users of antagonists of the renin-angiotensin system (RAS) and users of diuretics exhibited the same significant treatment-induced reduction in serum IL-6 and TNF-α observed in the whole group. Conclusion: Our data demonstrates that a clinically guided antihypertensive treatment is effective in reversing the low-grade proinflammatory state of serum cytokines found in postmenopausal women and support extracardiac benefits from diuretics and RAS antagonists.
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