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Ambiente domiciliar da criança nascida exposta ao HIV sob a perspectiva da teoria ambientalista / Home environment of children explosed to hiv at birth from the environmental theory perspectiveLima, Ivana Cristina Vieira de January 2011 (has links)
LIMA, Ivana Cristina Vieira de. Ambiente domiciliar da criança nascida exposta ao HIV sob a perspectiva da teoria ambientalista. 2011. 100 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-26T13:03:01Z
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Previous issue date: 2011 / Pauperization constitutes one of the main facets of the aids epidemic, which entails the possibility of unhealthy housing conditions for families affected by HIV. This condition implies precarious access to water, sanitation and hygiene practices. These situations can contribute to vulnerability, especially among children exposed to the virus at birth, to health problems like diarrhea, respiratory or opportunistic infections, allergies, verminoses, dermatological and eye affections. This reality indicates the need for nurses to deliver holistic care to children and their families, considering not only biological, prophylaxis and disease treatment aspects, but mainly the social and environmental context mothers and children are inserted in. The aim was to get to know the home environment of children exposed to HIV at birth from an Environmental Theory perspective, using photographs. This exploratory and descriptive study with a qualitative approach was based on the theoretical framework of Florence Nightingale’s Environmental Theory, in combination with the photovoice resource. The research was accomplished at the homes of 10 HIV-positive mothers and caregivers to children exposed to the virus at birth, living in Fortaleza, Ceará, Brazil. The research took place between January and April 2011. The following were used for data collection: Disposable camera, forms to collected health information associated with the home environment, digital camera, field diary. For data analysis, the methodological steps of the photovoice method were followed: previous analysis of photographic records; review; comparison between the photographs the researcher and the participants registered; and theorization based on the selected theoretical framework. By investigating the home environment, the following could be observed: a) Risks associated with the physical housing structure: respiratory infections due to wall infiltration and mold, cracks that favor the appearance of insects and rodents, accumulation of still water and garbage in the service area, risk for dengue fever and collapsing; b) Unclean air in the home and peridomiciliary environment: children’s exposure to the septic tank small, passive smoking, peridomiciliary air contamination by factories; c) Water used for consumption: purchasing of bottled water and risks of gastrointestinal infections due to lack of care with utensils (bottle, support); d) Sewage and basic sanitation network: open-air peridomiciliary sewage; e) Residential Lighting and Ventilation: Small number of windows, humidity, insuficiente natural lighting, compromised thermal comfort; f) Domestic cleaning: Presence of dirt and dust particles, housing conditions that enhance accumulated dirt; g) Risks associated with the peridomiciliary environment: inadquate garbage discarding on public roads. The presence of environmental theory elements was noteworthy in the mothers’ testimony. Unfavorable environmental conditions for the health of children exposed to HIV at birth could be visualized and reflected on, also regarding those conditions that can be modified through the use of simple resources that do not imply any great financial burden. This attitude is considered the initial step to change behaviors, permitting the reduction of health risks. / A pauperização constitui uma das principais facetas da epidemia da aids, com possibilidade de desencadear a insalubridade das habitações dos acometidos pela doença. Tal condição implica a precariedade no acesso à água, ao saneamento e a práticas de higiene, situações estas que podem contribuir para a vulnerabilidade, especialmente da criança nascida exposta ao vírus, a agravos à saúde como diarreia, infecções respiratórias ou oportunistas, alergias, verminoses, afecções dermatológicas e oculares. Essa realidade indica a necessidade de o enfermeiro cuidar da criança e da sua família de forma holística, considerando não somente aspectos biológicos, de profilaxia e tratamento da doença, mas, sobretudo, o entorno social e ambiental no qual mãe e criança estão inseridas. Objetivou-se conhecer o ambiente domiciliar da criança nascida exposta ao HIV sob a perspectiva da teoria ambientalista mediante uso da fotografia. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado na Teoria Ambientalista de Florence Nightingale aliada ao recurso da fotovoz. O período da coleta de dados compreendeu os meses de janeiro a abril de 2011. As participantes foram 10 mães soropositivas para o HIV e cuidadoras de crianças nascidas expostas ao vírus, residentes em Fortaleza, Ceará, Brasil. Durante as visitas domiciliares foram utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados: câmera fotográfica descartável, formulários para captação de informações em saúde associadas ao ambiente domiciliar, máquina fotográfica digital e diário de campo. Para a análise dos dados foram seguidos os passos metodológicos relativos à fotovoz: análise prévia das fotografias; revisão; comparação entre as fotografias registradas pelo pesquisador e pelas participantes e teorização com base no referencial teórico. Mediante investigação do ambiente domiciliar das crianças expostas, pôde-se observar: a) Vulnerabilidades associadas à estrutura física da moradia: infecções respiratórias decorrentes de infiltração e mofo das paredes, rachaduras que propiciam acomodação de insetos e roedores, acúmulo de água parada e lixo na área de serviço, risco para dengue e desabamento; b) Ar intra e peridomiciliar impuro: exposição da criança ao odor exalado pela fossa séptica, tabagismo passivo, contaminação do ar peridomiciliar por fábricas; c) Água utilizada para consumo: compra de água mineral envasada e riscos de infecções gastrointestinais decorrentes da falta de cuidados com os utensílios (garrafão e suporte); d) Rede de esgoto e saneamento: esgoto peridomiciliar a céu aberto; e) Iluminação e Ventilação da residência: número reduzido de janelas, umidade, iluminação natural deficitária, conforto térmico comprometido; f) Limpeza do domicílio: presença de sujidades e partículas de poeira, condições habitacionais que favorecem acúmulo de sujidades; g) Riscos associados ao ambiente peridomiciliar: inadequado despejo de lixo em vias públicas. Os elementos da teoria ambientalista estiveram presentes de forma marcante no depoimento das mães. Foi possível a visualização e a reflexão acerca das condições ambientais desfavoráveis para a saúde da criança nascida exposta ao HIV, inclusive em relação àquelas que são modificáveis mediante uso de recursos simples que não implicam grande ônus financeiro. Considera-se essa atitude o passo inicial para a mudança de comportamento, possibilitando a redução de riscos à saúde.
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Avaliação laboratorial e farmacoterapêutica de crianças Infectadas por vírus HIV-1 em um hospital de referência do estado do Ceará / Pharmacotherapeutical and Laboratory Evaluation of Children Infected by Hiv-1 In a Hospital of Reference of the State of CearáAraújo, Maria Cristina Andrade de January 2009 (has links)
ARAÚJO, Maria Cristina Andrade de. Avaliação laboratorial e farmacoterapêutica de crianças infectadas por vírus HIV-1 em um hospital de referência do estado do Ceará. 2009. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-12-19T12:15:18Z
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Previous issue date: 2009 / A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) infantil foi reportada pela primeira vez ao Centro de Controle de Doenças (CDC – Atlanta) em 1982. A Aids tem sido alvo de muitos estudos científicos em todo o mundo. Em decorrência disto, têm sido desenvolvidos medicamentos que possibilitaram a melhoria da qualidade de vida dos portadores do HIV e/ou doentes de Aids e, a cada ano, são disponibilizados novos medicamentos. A introdução da HAART (Highly Active Antiretroviral Therapy) modificou o prognóstico de crianças infectadas pelo HIV, com drástica redução da mortalidade. Acompanhar a terapia antirretroviral (ARV) e os parâmetros laboratoriais de CD4 e carga viral de crianças infectadas com o vírus HIV-1 atendidas no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) e que deram entrada no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Ceará, LACEN-Ce. No período de 01 de junho a 31 de dezembro de 2006, 88 crianças provenientes do HSJ deram entrada no LACEN-Ce. Durante os anos de 2007 e 2008, as crianças foram acompanhadas quanto às características demográficas, imunológicas, virológicas e farmacoterapêuticas através dos prontuários médicos. As crianças incluídas deveriam ter pelo menos um exame de CD4/ano e um exame de carga viral/ano. Os dados foram analisados segundo o teste de Fisher, teste G (Willams), qui-quadrado de partição e teste ANOVA com pós-teste de tendência. O teste de correlação também foi utilizado para as variáveis: idade, valores de CD4 e carga viral. Foram investigadas 45 crianças portadoras do vírus HIV-1. Em relação ao sexo, 25 (55,6%) crianças eram do sexo feminino e 20 (44,4%) eram do sexo masculino. As crianças que possuíam até 2 anos de idade no momento do diagnóstico confirmatório para HIV foram as mais prevalentes com 44,4%. Em relação à etnia, 77,8 % (n=35) eram pardos. Dos municípios do Ceará, a capital do estado, Fortaleza, é a localidade com maior número de pacientes, 20 (45,5%). As cidades do interior do estado totalizam 24 (54,5%) pacientes. A contagem absoluta de células CD4 variou de 117 a 2.402 células/mm3. A carga viral de HIV variou de indetectável (< 50 cópias RNA-HIV/mL) a 1.300.000 cópias RNA-HIV/mL. Em relação ao uso de terapia ARV, 93,3% (42) usavam medicamentos, enquanto que 6,7% (3) não usavam. O esquema triplo era usado por 75,5% pacientes, a terapia dupla por 11,1 e 6,7 % usavam 4 medicamentos. A manutenção da terapia ARV ocorreu em 24 (57,1%) pacientes, enquanto que em 18 (42,9%) houve a troca dos medicamentos. Os pacientes tratados com terapia tripla apresentaram melhor resposta imunológica e virológica do que os outros tratamentos ARVs (duplo, quádruplo e sem tratamento), justificando sua escolha como regime preferencial de tratamento, mostrando que a terapia seguida pela maioria dos pacientes esta em conformidade com a preconizada pelo Guia de Tratamento Clínico da infecção por HIV em pediatria.
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Prevalência e fatores associados à testagem para HIV entre as mulheres profissionais do sexo em Fortaleza / Prevalence anda factors associated with HIV testing among female sex workers in FortalezaMartins, Telma Alves January 2015 (has links)
MARTINS, Telma Alves. Prevalência e fatores associados à testagem para HIV entre as mulheres profissionais do sexo em Fortaleza. 2015. 134 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-20T14:09:04Z
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Previous issue date: 2015 / Female sex workers (FSW) are recognized worldwide as a key population at higher risk of acquiring HIV infection. In Brazil, the prevalence of HIV in FSWs is 15 times higher than in the general Brazilian female population. This study aimed to identify factors associated with HIV testing among FSW resident in the city of Fortaleza, Ceará. A cross-sectional study using Respondent Driven Sampling (RDS) was conducted with 402 sex workers residing for at least three months in Fortaleza, 18 years of age or older and reporting having had sexual intercourse in exchange for money during the 4 previous months, was conducted from September to November 2010. Respondent Driven Sampling Analysis Tool version 6.0 and STATA version 11.0 were used. Non-ordinal multinomial logistic regression was conducted, with the outcome variable chosen was having been tested for HIV with <12 months. The variable "have tested" was tested with variables significant at p<0.20 in the multinomial analysis. The final model included the variables significant at p <0.05. The chance of FSWs to test longer than 12 months ago increased for older SWs (25-39), (OR = 2.57; 95% CI = 1, .09-6,02), lower social class (OR = 2.71; 95% CI = 1,38- 5,30), separate / divorced or widowed women (OR = 4.27; 95% CI = 1.24 to 7, 51), living exclusively on prostitution (OR = 2.52; 95% CI = 1.21 to 5.27), not working in streets and squares (OR = 2.17; 95% CI = 1.03 to 4.58), having ≤1 client on the last day of work (OR = 6.81; 95% CI = 2.47 to 18.74), for those who said that the test should be mandatory for all people (OR = 2.30; 95% CI = 1.15 to 4.6) and those with knowledge about the transmission of HIV (OR = 3.95; 95% CI = 1.90 -8.24). The chance of FSWs not testing increased for those who have not worked as SWs outside of Fortaleza (OR = 2.15; 95% CI = 1.83 to 9.97) for those who had ≤1 client on the last day of work (OR = 6.64; 95% CI = 2.23 to 19.8), for those claiming to have moderate / high chance of becoming infected with HIV (OR = 2.18; 95% CI = 1.04 4.53), for those who said that the test should be mandatory for all people (OR = 2.43; 95% CI = 1.22 to 4.85), and for those unaware of the sites of free testing (OR = 4.41; 95% CI = 2,01- 9,69). The FSWs accessed in the study demonstrate high HIV prevalence, exposure to numerous risk factors, and that do not get tested for HIV with appropriate frequency. Health Policies need to be more effective in meeting the occupational demands of FSWs to be able to reduce their individual, social and programmatic vulnerabilities. / As mulheres profissionais do sexo (MPS) são reconhecidas mundialmente como uma população chave de maior risco de adquirir a infecção pelo HIV. No Brasil, a prevalência de HIV em mulheres profissionais do sexo é 15 vezes maior que na população feminina brasileira em geral. Este estudo teve como objetivo identificar os fatores associados à testagem para o HIV entre as MPS residentes na cidade de Fortaleza, Ceará. Um estudo seccional utilizando o método Respondent Driven Sampling (RDS), foi conduzido 402 mulheres profissionais do sexo, residindo ao menos 3 meses nos últimos 3 meses em Fortaleza, com 18 anos ou mais de idade e relatando ter tido relação sexual em troca de dinheiro nos 4 meses anteriores foi conduzido entre setembro a dezembro de 2010. Respondent Driven Sampling Analysis Tool version 6.0 and o STATA version 11.0 foram usados. Regressão logística multinomial não ordinal foi conduzida com a variável desfecho escolhida que foi ter sido testado para HIV com < 12 meses. A variável “ter sido testada” foi testada com variáveis significativas para p<0.20 na análise multinomial. O modelo final incluiu variáveis significativas para p<0.005. A chance da MPS se testar mais tardiamente (>12 meses) aumentou para as mais velhas (25 e 39 anos), (OR=2,57; 95% IC=1,.09-6,02), para as que pertenciam as classes sociais mais baixa, (OR=2,71;95% IC=1,38- 5,30), para as separadas/divorciadas ou viúvas (OR=4,27;95% IC=1,24-7,51), para as que viviam apenas da prostituição (OR=2,52;95% IC=1,21-5,27), para as que não faziam programas em ruas e praças (OR=2,17; 95% IC=1,03-4,58), para as que tiveram ≤1 cliente no último dia de trabalho (OR=6,81; 95% IC=2,47-18,74), para as que afirmaram que o teste deve ser obrigatório para todas as pessoas (OR=2,30; 95% IC=1,15-4,6) e para as que tinham conhecimento sobre a transmissão do HIV (OR=3,95; 95% IC=1,90-8,24). A chance da MPS de não se testar aumentou para as que não trabalharam como MPS fora de Fortaleza (OR=2,15; 95% IC=1,83-9,97), para as que tiveram ≤1 cliente no último dia de trabalho (OR=6,64;95% IC=2,23-19,8), para as que afirmaram ter chance moderada/grande de se infectar com HIV (OR=2,18; 95% IC=1,04-4,53), para as que afirmaram que o teste deve ser obrigatório para todas as pessoas (OR=2,43; 95% IC=1,22-4,85), e para as que desconheciam os locais onde o teste é feito gratuitamente ( OR=4,41; 95% IC=2,01- 9,69). As MPS acessadas no estudo apresentaram alta prevalência de HIV, exposição a inúmeros fatores de risco, e que não fazem o teste para HIV com a frequência apropriada. As Políticas de saúde precisam ser mais eficazes no atendimento às demandas profissionais das MPS para ser capaz de reduzir suas vulnerabilidades individuais, sociais e programáticos.
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Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem “Ansiedade relacionada à morte” em pessoas que vivem com HIV/AIDS / Acuracy of the defining characteristics of the nursing diagnosis "Anxiety related to death" in persons living with HIV / AIDSAlexandre, Herta de Oliveira 21 October 2016 (has links)
ALEXANDRE, H. O. Acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem “Ansiedade relacionada à morte” em pessoas que vivem com HIV/AIDS. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-21T12:25:28Z
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Previous issue date: 2016-10-21 / Accuracy is the ability of a clinical indicator to distinguish between alternative health states, that is, to correctly name individuals with and without a particular nursing diagnosis. People living with HIV / AIDS are a vulnerable population and need diagnoses and interventions that are geared directly to their needs. As AIDS is a stigmatizing disease and is strongly associated with fear of death, this study aimed to analyze the accuracy of the defining characteristics of the nursing diagnosis. Death-related anxiety in people living with HIV / AIDS. This is a diagnostic accuracy study of the defining characteristics of the nursing diagnosis. Anxiety related to death in people living with HIV / AIDS. It was developed in the infectology clinic of the Walter Cantídio University Hospital (HUWC), the Meireles Health Center and the Carlos Ribeiro Health Center. The study sample consisted of 162 individuals older than 18 years of age, of both sexes with HIV / AIDS and who were taking antiretroviral therapy. Data collection was performed from April to May 2016. Two forms were used for data collection, the first was the "Sociodemographic and Health Questionnaire: Patients using ART" and the "Research Instrument of subjective data of characteristics Defining the nursing diagnosis Anxiety related to death ". To verify the sensitivity and specificity of the defining characteristics of the nursing diagnosis studied, the Latent Class Analysis method was used. Most of the interviewees were male (89.5%), brown (73.5%), single (74.1%), homosexual (53.0%), employed (75.0%), Mean age of 34.5 (SD: 1.1) and CD4 + T lymphocyte count greater than 500 cel / mm³ (SD: 318.8), however, had a high viral load count (SD: 137,755.4) . It should be noted that the defining characteristics with the best accuracy were: Fear of pain related to dying, Fear of dying, Impotence, Fear of a prolonged death process and Concern about the impact of death itself on a significant person. Still, 85.52% of the people living with HIV / AIDS analyzed showed the diagnosis under study. In addition, the characteristics that presented greater sensitivity were Fear of the process of dying and Impotence. While deep sadness and concern about the caregiver's tension had greater specificity. / Acurácia é a capacidade de um indicador clínico distinguir entre estados alternativos de saúde, ou seja, de nomear corretamente indivíduos com e sem um determinado diagnóstico de enfermagem. As pessoas que vivem com HIV/aids constituem uma população vulnerável e necessitada de diagnósticos e intervenções voltadas diretamente para suas necessidades. Como a aids é uma doença estigmatizante e está fortemente associada com o receio da morte, esse estudo objetivou analisar a acurácia das características definidoras do diagnóstico de enfermagem Ansiedade relacionada à morte em pessoas que vivem com HIV/aids. Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica das características definidoras do diagnóstico de enfermagem Ansiedade relacionada à morte em pessoas que vivem com HIV/aids. Foi desenvolvido no ambulatório de infectologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), no Centro de Saúde Meireles e no Centro de Saúde Carlos Ribeiro. A amostra desse estudo foi composta por 162 indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos com HIV/aids e que estavam em uso da terapia antirretroviral. A coleta dos dados foi realizada de Abril a Maio de 2016. Foram utilizados dois formulários para coleta de dados, o primeiro foi o “Questionário Sociodemográfico e de Saúde: Pacientes em uso de TARV” e o “Instrumento de Investigação dos dados subjetivos das características definidoras do diagnóstico de enfermagem Ansiedade relacionada à morte”. Para verificar a sensibilidade e especificidade das características definidoras do diagnóstico de enfermagem estudado, foi utilizado o método de Análise de Classe Latentes. A maioria dos entrevistados era do sexo masculino (89,5%), de cor parda (73,5%), solteiros (74,1%), homossexuais (53,0%), empregados (75,0%), com média de idade de 34,5 (DP: 1,1) e contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 cel/mm³ (DP: 318,8), no entanto, possuíam alta contagem de carga viral (DP:137.755,4). Destaca-se que as características definidoras com melhor acurácia foram, Medo de dor relacionada ao morrer, Medo de sofrimento ao morrer, Impotência, Medo de um processo de morte prolongado e Preocupação quanto ao impacto da própria morte sobre pessoa significativa. Ainda, 85,52% das pessoas vivendo com HIV/aids analisadas manifestaram o diagnóstico em estudo. Ademais, as características que apresentaram maior sensibilidade foram Medo do processo de morrer e Impotência. Enquanto Tristeza profunda e Preocupação quanto à tensão do cuidador tiveram maior especificidade.
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Dinâmica epidemiológica das transmissões do HIV-1 subtipo BJunqueira, Dennis Maletich January 2015 (has links)
O deslocamento humano e o comportamento sexual são os principais fatores que impulsionaram a pandemia do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 (HIV-1) para o perfil atual. Dentro da extensa variabilidade genética do HIV-1, o subtipo B (HIV-1 B) é a variante mais disseminada geograficamente, relacionando-se a aproximadamente 11% de todas as infecções no mundo. A estrutura intrínseca da transmissão do HIV-1B entre diferentes indivíduos tem valiosa importância para a compreensão da epidemia e para as intervenções em saúde pública. Assim, o presente estudo tem como objetivo caracterizar epidemiologicamente a dinâmica de transmissão e disseminação do HIV-1 subtipo B. Duas abordagens metodológicas foram empregadas: (1) Caracterização genética e temporal da diversidade molecular do HIV-1B em diferentes pontos no Brasil, através de coleta, amplificação e sequenciamento do material genético viral e, (2) Identificação das cadeias de transmissão existentes na epidemia do HIV-1B no Brasil através da seleção de sequências disponíveis em bancos de dados e posterior reconstrução filogenética. Nossos resultados mostram que a epidemia de HIV-1B é largamente influenciada por tendências regionais e sugerem uma maior probabilidade de transmissão do HIV entre indivíduos de mesma origem geográfica. A aparente diferença na prevalência da variante B”-GWGR em distintas regiões do Brasil e a relação de assinaturas genéticas virais com grupos específicos de exposição em determinados pontos do país corrobora a dinâmica epidemiológica localizada. Este isolamento na epidemia, aparentemente particular para o Brasil e demais países da América do Sul, pode ser um reflexo da discreta conexão nodal entre as diferentes cidades no continente, garantindo importante limitação local da epidemia de HIV-1B. Além disso, identificamos um curto prazo na dinâmica de transmissão do vírus entre indivíduos, envolvendo em média 29 meses. No grupo de indivíduos homossexuais/bissexuais (HSH), especificamente, o intervalo foi estimado em um ano. Estes resultados revelam uma dinâmica particular para o grupo HSH na epidemia do HIV-1B, em que o intervalo de tempo entre as novas infecções é muito estreito e possui ampla participação de indivíduos recém-infectados. A ampla coleta de dados e a utilização de métodos estatísticos robustos permitirão melhor entendimento da dinâmica epidemiológica do HIV e, através de programas ativos de saúde pública, podem influenciar no direcionamento de campanhas de intervenção para populações específicas. / The human displacement and sexual behavior are the main factors driving the human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) pandemic to the current profile. Within the extensive genetic variability of HIV-1, subtype B (HIV-1 B) is the most widespread variant being related to approximately 11% of all infections worldwide. The intrinsic structure of the HIV transmission among different individuals has valuable importance for the understanding of the epidemic and for the public health response. Thus, this study aims to characterize the epidemiological dynamics of HIV-1B transmission and dissemination. Two methodological approaches are required: (1) genetic and temporal characterization of molecular diversity of HIV-1B at different points in Brazil, through collection, amplification, and sequencing of viral genetic material, and (2) identification of transmission clusters within the HIV-1B epidemic in Brazil by reconstruction of phylogenetic trees using sequences selected from public databases. Our results show that the HIV-1B epidemic is largely influenced by regional trends and suggest a higher probability of HIV transmission between individuals from the same geographic origin. The apparent difference in the prevalence of the B”-GWGR variant in different regions of Brazil and the relationship of viral genetic signatures with specific exposure groups in certain parts of the country also supports the main influence of local factors in the HIV-1B epidemic. This epidemiological isolation apparently particular for Brazil and other South American countries may be a reflection of the discrete nodal connection between different cities within the continent. In addition, we identified a short-term dynamic spread within the transmission clusters in which the mean transmission time is approximately two years. In the group of homosexual/bisexual (MSM) specifically the intertransmissions interval has been estimated at about 1 year. These results show a specific dynamic in the HIV epidemic for the MSM group, and show a narrow interval between new infections with extensive involvement of newly infected individuals. These data highlight the need for better characterization of the HIV epidemic in Brazil and, in addition, show the need for specific prevention measures for concentrated epidemics. Public health services can be broadly benefited from this kind of information in order to guide intervention programs in public health.
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Subtipos do HIV-1 e associação com características demográfico-epidemiológicas em pacientes atendidos em Hospital de referência em Porto Alegre, BrasilPereira, Patrícia Reis January 2010 (has links)
O HIV é dividido em HIV-1 e 2. O HIV-1 é classificado em três grupos, o M (main) responsável pela maioria das infecções, O (outlier) e N(new). Na atualidade, nove subtipos puros e 43 formas recombinantes do grupo M são reconhecidos incluindo sub subtipos. O subtipo C é o mais prevalente, representando aproximadamente 56% das infecções no mundo. Não foram descritas as conseqüências exatas destes subtipos, algumas evidências indicam que alguns subtipos podem ter vantagem na transmissão viral, enquanto outros na replicação, além de influenciar nas vias de mutação, aparecimento de resistência mais rapidamente e fracasso do tratamento. No Brasil os subtipos B e C são os mais freqüentes e acima de 50% dos indivíduos recentemente infectados pertencem aos subtipos não-B. O Rio Grande do Sul (RS) exibe a prevalência mais alta do subtipo C e há uma forma recombinante específica C e B – CRF-31. Entre julho de 2002 e janeiro de 2003 foi realizada a genotipagem e subtipagem do vírus HIV-1 em 178 pacientes, consecutivamente, atendidos no ambulatório de HIV/AIDS do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde 1983, os quais assinaram o termo de consentimento livre e informado. Após revisão dos resultados destes testes restaram 161 pacientes devido a perda de dados relacionados a nome e prontuário (não foi possível relacionar as 17 amostras a um nome e/ou prontuário). Em busca das variáveis demográficas e epidemiológicas realizou-se revisão de prontuário e busca ativa através de telefonema aos pacientes sem seguimento por pelo menos 2 anos. Consultou-se também o obituário de HIV/AIDS. O objetivo principal deste estudo é avaliar os padrões variáveis do HIV-1, prevalência nos indivíduos assistidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e relacionar estes subtipos com características demográficas e epidemiológicas. Dos 161 pacientes, 90 eram do sexo masculino e 71 do sexo feminino. O subtipo B foi o mais prevalente em nossa amostra sendo encontrado em 53% dos pacientes. Até 1990 o subtipo B era encontrado na grande maioria dos pacientes com HIV, contribuindo com 75% das infecções. A partir de 2000 o subtipo C passou a representar a maioria das infecções, ficando com 33,3% dos casos, porém este aumento não foi estatisticamente significativo. Dos 161 pacientes com subtipo identificado, 19 não se conhecia a categoria de exposição. Revelando entre o subtipo B, a grande maioria dos pacientes nas categorias de exposição sexual, subdivisão homossexual e bissexual, o subtipo C foi relacionado com categorias de exposição heterossexual e uso de drogas injetáveis, quando se analisou separadamente o subtipo C com as categorias de exposição, não se demonstrou relação com categoria específica. Já o subtipo B analisado separadamente mostrou grande associação com a categoria de exposição MSM e bissexual. Em relação a procedência dos pacientes, houve associação estatisticamente significativa entre o subtipo B e a cidade de Porto Alegre, onde o mesmo foi encontrado na maioria dos pacientes. O subtipo C foi encontrado na maioria dos pacientes procedentes de regiões metropolitanas e do interior do estado. O conhecimento da prevalência dos subtipos de acordo com a procedência dos pacientes pode ajudar as autoridades competentes a dirigir esforços na prevenção da infecção pelo HIV.
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Segurança da terapia antirretroviral para a infecção pelo vírus HIV-1 em ensaios clínicos randomizados envolvendo pacientes multiexperimentados utilizando terapia otimizada de base : uma revisão sistemáticaMaggi, Cátia Bauer January 2015 (has links)
Introdução: O desenvolvimento de antirretrovirais (AVRs) para o vírus HIV em pacientes multiexperimentados é prioridade em saúde pública e, além de supressão virológica máxima, recuperação e estabilização imunológica, os ensaios clínicos randomizados (ECRs) que envolvem esquemas de antirretrovirais utilizados em terapias de resgate devem ser capazes de demonstrar segurança na sua utilização, a curto e longo prazos. Objetivo: Realizar revisão sistemática e caracterizar os achados de segurança da terapia antirretroviral (TARV) para a infecção pelo vírus HIV-1 nos ECRs que utilizaram esquemas otimizados de base (EOB) em pacientes multiexperimentados através, principalmente, da avaliação da qualidade da informação sobre riscos baseada na extensão do CONSORT sobre riscos e da avaliação da apresentação de achados laboratoriais que são proxy de desfechos conhecidamente relevantes. Metodologia: Foram revisadas as bases de dados MEDLINE, EMBASE, LILACS, Colaboração Cochrane, SCOPUS e ISI Web of Science visando identificar publicações entre janeiro/2003 e agosto/2014. Também foram revisadas as bases de dados dos seguintes congressos científicos internacionais: International AIDS Conference; Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections (CROI); Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (ICAAC); e International Congress on Drug Therapy in HIV Infection. Não foram feitas restrições em relação à língua da publicação dos estudos. Os critérios para inclusão dos estudos foram: ECRs com pelo menos 16 semanas de duração e com pelo menos 100 indivíduos que avaliaram segurança da terapia antirretroviral (TARV) em pacientes com infecção pelo HIV- 1 caracterizados como multiexperimentados. Resultados: Vinte e quatro ECRs foram incluídos, sendo 16 estudos originais e 8 extensões. Vinte e três (95,8%) estudos foram exclusivamente financiados pela indústria farmacêutica. Apenas 15 (62,5%) estudos apresentaram eventos adversos (EAs) clínicos graves. Ocorrência de limiar para a apresentação de resultados foi observada em 13 (86,7%) estudos que apresentaram EAs graves, 22 (95,6 %) estudos que apresentaram EAs considerados comuns e em 8 (42,1%) estudos que apresentaram informações sobre desfechos laboratoriais. Seis (25%) ECRs não apresentaram informações sobre os desfechos laboratoriais investigados. Oito (33,3%) estudos não apresentaram informações sobre triglicerídeos, colesterol total, LDL (low density lipoprotein) e hiperglicemia, resultando em ausência de informação sobre os referidos desfechos para os medicamentos maraviroque (MVC) e vincriviroc (VIC). Nove estudos não apresentaram informações sobre marcadores hepáticos, resultando em ausência de informação destes desfechos para o medicamento enfuvirtida (ENF). Dezoito (75%) estudos não apresentaram informações sobre creatinina, resultando em ausência de informação sobre este desfecho para os medicamentos ENF, tipranavir (TPV) e darunavir (DRV). Conclusões: A informação sobre riscos em ECRs envolvendo TARV para pacientes multiexperimentados é altamente seletiva e insuficiente. Além disso, desfechos conhecidamente relevantes não tem sido incluídos a priori nestes estudos. Os ECRs que avaliam novos ARVs ainda apresentam as características dos estudos do início da era TARV, quando, diante de um cenário com grande mortalidade associada ao HIV, o principal objetivo era preservar a vida dos pacientes, em detrimento das questões de segurança da terapia. / Introduction: The development of antiretroviral drugs (ARVs) for treating the HIV virus in treatment-experienced patients is a priority in public health. In addition to virological suppression, recovery and stabilization of the immune system, randomized clinical trials (RCTs) involving antiretroviral regimens used in recovery therapies must be able to demonstrate short and long term safety in their use. Objective: To perform a systematic review and to characterize the findings regarding the safety of cART for HIV-1 virus infections in RCTs that used optimized background regimen in treatmentexperienced patients primarily through assessing the quality of information based on the extent of the CONSORT on risks and evaluating the overall presentation of laboratory findings that are known to proxy relevant outcomes. Methodology: The following databases were researched: MEDLINE, EMBASE, LILACS, The Cochrane Collaboration, SCOPUS and ISI Web of Science. We searched for works published between January/2003 and August/2014. The databases of the following international scientific conferences were also researched: International AIDS Conference; Conference on Retroviruses and Opportunistic Infections (CROI); Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (ICAAC); and International Congress on Drug Therapy in HIV Infection. There were no restrictions regarding the language of the studies. The criteria for inclusion were the following: RCTs that lasted at least 16 weeks and with at least 100 participants who evaluated the safety of antiretroviral therapies (cART) in treatment-experienced patients with HIV-1. Results: Twenty-four RCTs were included, sixteen original studies and eight extensions. Twenty-three (95.8%) of the studies were funded exclusively by the pharmaceutical industry. Only fifteen (62.5%) of the studies showed serious clinical adverse events (AEs). The occurrence threshold for the presentation of results was observed in thirteen (86.7%) of the studies that showed serious AEs, twenty-two (95.6%) of the studies that showed AEs considered to be common, and eight (42.1%) of the studies which presented information on laboratory outcomes. Six (25%) RCTs have not provided information on laboratory outcomes investigated. Eight (33.3%) studies did not provide information on triglycerides, total cholesterol, LDL (low density lipoprotein) and hyperglycemia, resulting in lack of information on these outcomes for the drugs maraviroc (MVC) and vicriviroc (VIC). Nine studies did not provide information on hepatic markers, resulting in lack of information on these outcomes for the drug enfuvirtide (ENF). Eighteen (75%) studies did not provide information on creatinine, resulting in lack of information on this outcome for the drugs ENF, tipranavir (TPV) and darunavir (DRV). Conclusions: Information on the risks of RCTs involving cART for treatment-experienced patients is highly selective and insufficient. Moreover, known relevant outcomes have not been included a priori in these studies. RCTs evaluating new ARVs have the same characteristics of studies of early ARVs, when, faced with a scenario of high mortality associated with HIV, the main goal was to preserve the lives of patients, at the expense of the safety in therapy.
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Análise da diversidade genética no gene nef do vírus da imunodeficiência humana do tipo 1(HIV-1) em crianças e em adultos recém infectados / Selective pressure on nef gene of human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1): a comparative analysis between children and adultsFlorido, Camila [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Diversos estudos clínicos têm demonstrado que a dinâmica da AIDS na infecção pediátrica difere da observada em adultos. Em especial, diferenças na carga viral, taxa de depleção de linfócitos e rapidez no aparecimento dos sintomas são mais acentuados em crianças infectadas pelo
HIV-1 (Luzuriaga et al., 1999). Contudo, os processos evolutivos que ocorrem nos genes do HIV-1
durante a infecção de crianças ainda são pouco caracterizados. Em razão do sistema imunológico
das crianças não estar completamente desenvolvido sugere que a pressão seletiva nos genes do HIV
é distinta da observada em adultos. Para explorar a diversificação viral nesse contexto, comparamos
a pressão seletiva do gene nef do HIV-1 em crianças (transmissão materno-infantil). com idades
diferentes (i.e. 0-3 e 4-6 anos ) e comparamos com a observada em adultos. Para esse propósito
comparamos a razão entre o número de substituições não-sinônimas por sítio não-sinônimo (dN) e o
número de substituições sinônimas por sítio sinônimo (dS) medidos códon a códon no gene nef do
HIV-1 entre adultos e crianças. Os resultados mostraram que, independente do tempo de
diversificação do HIV-1, não existem diferenças na entendida de seleção e nem na localização dos
códons positivamente selecionadas entre crianças e adultos no nível populacional. Em adição,
detectamos uma região no gene nef que concentra mais os códons sob seleção positiva. Essa região é
densa em epitopos descritos para anticorpos e ausente de epitopos para CTL ou CD4-hekper (de
acordo com os mapas de epitopos com os mapas de Los Alamos HIV databank). Esses resultados
são importantes pois mostram que a pressão mediada por anticorpos é bastante significativa para a
diversificação do HIV-1 no nível populacional. / FAPESP: 04/12044-3 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise de similaridade entre sequências dos genes do HIV-1 e o Genoma Humano / Analysis of similarity between the sequences of genes of HIV-1 and Human GenomeGalinskas, Juliana [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-31 / Os genes virais podem ter origens celulares ou não. Eles podem ter sido reunidos durante a evolução, sendo que cada um pode corresponder a uma origem distinta. A similaridade entre sequências genéticas sugerem homologia e, portanto, um parentesco evolutivo. O presente estudo tem como objetivo identificar regiões de similaridade, com suporte estatístico confiável, entre o genoma do HIV-1 e o genoma humano a partir da análise comparativa entre sequências de DNA, por meio do programa BLAST. Também é de nosso interesse desenvolver uma metodologia que permita comparar sequências genéticas de diversos organismos, de forma que a similaridade possa ser quantificada. Para realizar as comparações entre as sequências genéticas, é utilizada a ferramenta BLASTn (versão 2.2.20) e um banco de dados local composto pelos cromossomos humanos. Python (versão 5.1.30) é utilizada para o processamento das sequências, e a análise dos dados é feita utilizando a linguagem estruturada de consulta SQL (Structured Query Language). O genoma humano é comparado com: sequências dos genes do HIV-1, sequências de genes do vírus do mosaico do tabaco (controle negativo biológico), trechos de cromossomos da Macaca mulatta (controle positivo biológico) e sequências aleatórias (controle negativo não biológico). O presente estudo demonstra diferenças entre os genes do HIV-1 e a região LTR. Alguns genes demonstram maior similaridade com o genoma humano do que outros, de acordo com a análise da curva do fitting. Ao verificar a curva obtida a partir de E-values muito baixos, observa-se que todos os genes do HIV-1 apresentam curva não linear do tipo y = a0 . xa1, onde a0 e a1 são parâmetros obtidos a partir de ajuste numérico. O método é validado utilizando dados do genoma da Macaca mulatta, pelo qual é observada alta similaridade com o genoma humano. A partir desta validação é possível construir três diferentes grupos de genes do HIV-1 de acordo com o valor de a1, onde: os genes env, gag, nef, pol, rev, tat e vif apresentam valores de a1 idênticos, o gene vpr um valor mais baixo e o gene vpu um valor bem mais alto. / It is possible that viral genes have cellular origins. They may have been gathered during evolution, and each one may correspond to a distinct origin. The similarity between genetic sequences suggest homology and, therefore, an evolutive relationship. The present study aimed at identifying region with similarity, with significant statistic support, between the human and the HIV-1 genome through the comparative analysis between DNA sequences using the BLAST program. It is also our purpose to develop a methodology which allows the comparison between genetic sequences of diverse organisms, quantifying the similarity. Thus, to carry it through, we use the BLASTn software (2.2.20 version) and a local database of human chromosomes. Python (5.1.30 version) is used for sequence processing and the data analysis is made using the SQL (Structured Query Language). The human genome is compared to sequences from: HIV-1 genes, Tobbaco Mosaic Virus genes (negative non-biologic control), chromosomes motifs of Macaca mulatta (positive biologic control) and random sequences (negative non-biologic control). We find differences between all the HIV-1 genes and the LTR region. Some genes show more similarity with the human genome than others, according to the curve fitting analysis. When analyzing the curve obtained at very low E-values, it is observed that all HIV-1 genes are well represented by a non-linear curve fitting y = a0 . xa1 where a0 and a1 are parameters obtained numerically. As a result, the method is validated using the data from the genome of Macaca mulatta for which a high level of similarity with the human genome is observed. Based on this validation, it is possible to form three distinct groups of genes from HIV-1 according to the a1 value where: the env, gag, nef, pol, rev, tat and vif genes have identical a1 values; the vpr gene a very low a1 value; and the vpu a a1 higher value. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização genética e das pressões seletivas atuantes na região do envelope e das variantes GWGR do subtipo B brasileiro do Vírus da Imunodeficiência Humana Tipo 1 / Genetic characterization and selective pressure of HIV-1 env region of Brazilian samples harboring GWGR motif at the tip of the V3 loopCamargo, Michelle [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:27Z : No. of bitstreams: 1
Publico-00241.pdf: 1343802 bytes, checksum: c09cdd2f6fac68d70a68a3328dedd440 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar do subtipo B ser o mais predominante na epidemia de aids no Brasil, existem evidências que esse subtipo não é homogêneo. O subtipo B apresenta no Brasil uma assinatura no tetrâmero da coroa V3 da gp120 que é a presença de um triptofano (W) ao invés de prolina (P) que é o aminoácido mais freqüente nessa posição do genoma do HIV-1. Aproximadamente metade dos isolados do subtipo B no Brasil possuem um triptofano (W) no tetrâmero do loop V3 da gp120 (GWGR). Essa freqüência não é observada em outros subtipos e nem mesmo no subtipo B em outras epidemias de aids no mundo. Para explorar mais as características das variantes GWGR e GPGR foi realizada uma análise detalhada incluindo inferências filogenéticas, análise de diversidade genética e de pressão seletiva em seqüências dos genes env, pol e gag. Os resultados da análise de diversidade genética e pressão seletiva mostraram que os valores da razão entre dN/dS entre os genes são distintos. Para uma aferição mais precisa da pressão seletiva sugerida pelo método par-a-par foram realizadas análises usando um método de verossimilhança que estima os valores de dN/dS em cada códon individualmente presente no alinhamento de seqüências. Os resultados obtidos com essa análise indicaram códons sob seleção positiva ao longo da seqüência da região dos genes env, pol e gag do HIV-1 em ambas as variantes. Para realmente definir se amostras GWGR e GPGR são variantes distintas ou amostras que contêm apenas uma assinatura diferenciada em env, foi composta uma seqüência concatâmera e comparada a distribuição de ambas as amostras em um agrupamento filogenético. Essa análise mostrou que as amostras GWGR não são variantes distintas do subtipo B brasileiro, mas apenas seqüências com assinaturas diferentes. A distribuição encontrada demonstrou que não houve separação das amostras GWGR e GPGR e sim uma total mistura entre elas. Essas análises mostraram que os vírus que contém W ou P no loop V3 não estão evoluindo diferencialmente na epidemia de aids no Brasil e não são variantes distintas. Possivelmente, os vírus que contêm a variante GWGR entraram cedo na epidemia (efeito fundador), sofrendo disseminação no Brasil. / FAPESP: 06/53818-6 / FAPESP: 06/53818-7 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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