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Índice de massa corporal em indivíduos com infecção pelo HIVde Araújo Mariz, Carolline 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O uso dos antirretrovirais combinados para o tratamento de pacientes com HIV/aids inaugurou a chamada era HAART (Highly Active Antiretroviral Therapy), que proporcionou a diminuição na ocorrência de doenças oportunistas, a redução da taxa de mortalidade e o aumento significativo da expectativa de vida, além de importantes alterações no perfil nutricional desses pacientes. Em um primeiro artigo, realizou-se uma revisão da literatura publicada sobre o perfil do Índice de Massa Corporal (IMC) em pacientes com HIV/aids com o objetivo de identificar o registro de sua mudança ao longo do tempo. Evidenciou-se que a perda de peso e a desnutrição, frequentes antes do uso disseminado da HAART, apresentaram diminuição de sua prevalência após o seu uso, muito embora, em condições de baixa situação econômica, a desnutrição ainda aparece em proporções consideráveis. O uso da HAART, no entanto, provocou efeitos adversos indesejáveis, que ocasionaram o surgimento de novas características, como a lipodistrofia, dislipidemia, resistência à insulina, osteopenia, alterações glicêmicas e cardíacas e obesidade, as quais têm desafiado os profissionais de saúde envolvidos no atendimento a essa população. O segundo artigo, original, objetivou estimar a prevalência de magreza e sobrepeso/obesidade, através da aferição do IMC e fatores associados ao seu desenvolvimento em indivíduos com HIV/aids. Realizou-se, para isso, um estudo de corte seccional com caso-controle aninhado a partir de dados de 2.018 pacientes atendidos em dois hospitais de referência para doenças infecciosas em Recife-PE, no período de junho de 2007 a outubro de 2009. Todos os pacientes do estudo foram classificados como magros (IMC < 18,5 Kg/m²), sobrepesados/obesos (IMC ≥25 Kg/m²) e eutróficos (IMC ≥ 18,5 24,9 Kg/m²). Realizou-se análise multinomial univariada e multivariada, considerando-se os desfechos magreza e sobrepeso/obesidade, tendo como referência os eutróficos. A prevalência de magreza foi 8,8%, e a de sobrepeso/obesidade, 32,1%. A análise multinomial multivariada revelou associação estatisticamente significante entre magreza e anemia (OR=1,78; IC (95%): 1,17 2,74; p= 0,008) e contagem de células T CD4 < 200mm³ ( OR=2,13; IC(95%): 1,41-3,24; p= 0,000). Os fatores associados ao aumento do risco de sobrepeso/obesidade foram idade ≥ 40 anos (OR=1,30; IC (95%): 1,03-1,63; p= 0,025) e a presença de diabetes (OR=2,41; IC(95%): 1,41-4,14; p=0,001). As variáveis associadas à diminuição do risco de sobrepeso/obesidade foram: ter companheiro fixo (OR= 0,82; IC (95%): 0,73-0,92; p= 0,001), tabagismo (OR=0,58; IC(95%): 0,44-0,75; p=0,000), apresentar doença oportunista (OR= 0,67; IC(95%):0,53-0,84; p=0,001), anemia (OR=0,59; IC(95%): 0,46-0,76; p=0,000) e níveis de albumina < 3,5mg/dL (OR=0,27; IC(95%): 0,12-0,61; p=0,002). Constatou-se que, na população estudada, o principal desvio nutricional observado, avaliado pelo IMC foi, o sobrepeso/obesidade, superando a magreza. Os indivíduos mais velhos e que apresentam diabetes devem ser alvos prioritários de uma intervenção para mudanças nutricionais e de estilo de vida
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FATORES RELACIONADOS À ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL EM SERVIÇO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADOVELAME, K. T. 28 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-28 / Introdução: A adesão é uma das variáveis principais nas quais os serviços de saúde podem interferir para aumentar a eficácia do tratamento. Diversos fatores podem contribuir para uma boa adesão ou garantir uma adesão adequada. Objetivo: Verificar os níveis de adesão ao tratamento antirretroviral e os fatores associados a ela. Método: Estudo descritivo de delineamento transversal baseado em levantamento de prontuários. Para tanto, foi utilizado um questionário composto de informações sociodemográficas e clínicas de pacientes com idade entre 13 e 59 anos atendidos em um serviço de atendimento especializado nos anos de 2007 a 2014. Foi realizado o teste do Qui-quadrado para verificar a associação do desfecho com as variáveis categóricas. As variáveis contínuas foram comparadas pelo teste t de Student (dois grupos). Resultados: Treze variáveis foram analisadas no modelo bivariado, sendo elas: sexo (p=0,63), idade (p=0,14), idade de descoberta (p=0,12), cor da pele (p=0,12), estado civil (p=0,4), escolaridade (p=0,03), ocupação 1 (p=0,8), ocupação 2 (0,35), fonte de infecção (p=0,21), tempo de diagnóstico do HIV meses (p<0,001), caso de aids (p<0,001), carga viral (p=0,04) e história prévia de infecção oportunista (p=0,9). Das treze variáveis analisadas no modelo bivariado, seis foram selecionadas para o modelo multivariado (p<0,20): idade de descoberta (p=0,12), idade (p=0,14), cor da pele (p=0,12), escolaridade (p=0,03), tempo de diagnóstico do HIV (p<0,001) e caso de aids (p<0,001). Das seis variáveis selecionadas para o modelo multivariado, permaneceu significante o fato de o paciente ter aids (p<0,001). Conclusão: Ter aids reduz a probabilidade de não adesão ao tratamento antirretroviral em cerca de 92%. Os resultados indicam que o indivíduo que é sintomático adere melhor à terapia.
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Caracterização de leveduras de cavidade oral de crianças infectadas pelo HIV-1, antes e durante o uso de inibidor de protease / Characterization of candida oral flora in HIV-1 infected children in the HAART eraMelo, Nadja Rodrigues de 24 February 2006 (has links)
Orientador: Maria Marluce dos Santos Vilela / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T08:42:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O presente estudo caracterizou a flora oral de Candida em 52 crianças infectadas pelo HIV-1 em dois períodos, definidos como período I antes da introdução de inibidores de protease no esquema de terapia antiretroviral para HIV-1 e período II após a introdução de inibidores de protease. Comparou-se as espécies de Candida identificadas nos períodos I e II. Isolados do períodos I foram identificados e as crianças em sua maioria (80%) estavam colonizadas por C. albicans. Redução no percentual de colonização por C. albicans de 80% para 52%, nos períodos I e II respectivamente, sugere mudança na colonização oral por Candida após a introdução da terapêutica com inibidores de protease HIV (IP). Destaca-se particularmente o aumento da incidência de isolados Não¿albicans (p=0.005) no período II. No período I haviam 8 crianças que estavam colonizadas por espécies Não-albicans e no período II haviam 20 crianças colonizadas com isolados Não-albicans. Investigou-se a prevalência de C. dubliniensis na família de uma das crianças que estava colonizada por esta levedura. Do total de 52 crianças 38.4% mostraram manifestação oral associada a colonização por Candida. Observou-se alta sensibilidade dos isolados aos agentes antifúngicos testados, mas 4% dos isolados exibiram resistência ao fluconazol. Documentou-se resistência cruzada entre agentes antifúngicos em isolado de Candida albicans em uma criança infectada pelo HIV-1 não previamente exposta a azoles. Um isolado de C. tropicalis mostrou baixa susceptibilidade ao fluconazol (MIC = 64 µg/ml) (1). O presente estudo revelou mudança significativa na colonização oral por Candida em crianças infectadas pelo HIV-1 sob terapia HAART (Highly Active Antiretroviral Therapy). Houve alta diversidade de espécies de Candida, com emergência de espécies Não-albicans após o uso de Inibidores de protease / Abstract: This study characterized the Candida oral flora from 52 Brazilian HIV 1-infected children, comparing the Candida species identified in two periods before (PI) and under (PII) the introduction of the HIV Protease Inhibitor therapy. The majority (80%) of the children from the PI group were colonized by C. albicans. Children in the PII (52%) were colonized by C. albicans and 28% of them carried on mixed colonization (C. albicans and Non¿albicans isolates). Therefore when we compared the periods I and II, after the inhibitor protease usage there was an important decrease in the percentile of colonization for C. albicans of 80% to 52%, suggesting an important change of the Candida oral colonization after the HIV protease inhibitors introduction. Particularly with increase of the Non-albicans isolates incidence (p=0.005) in the period II. In PI there were 8 children that were colonized by Non-albicans species and in the PII there were 20 children colonized with Non¿albicans isolates. Rare Candida species were identified, particularly we investigated the C. dubliniensis prevalence in a HIV-infected child¿s family. Of 52 children in this study 20 (38.4%) of them showed oral lesions associated to the Candida colonization. In spite of the high susceptibility of the isolates to the antifungal agents tested in this study, 4.4% (n=2) exhibited resistance to the fluconazole. One of the isolates was C. albicans from a HIV-infected child not prior exposure to azoles, which showed antifungal cross-resistance. One C. tropicalis isolate has shown low susceptibility to fluconazol (MIC = 64 µg/ml). This study was succeeded in showing the inhibitory effect of ritonavir on a single hyphae tip growth of C. albicans. The present investigation revealed a significative change of the Candida oral colonization in Brazilian HIV-infected children under HAART, high diversity of Candida species and Non-albicans species emergence after IP usage / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Estudo da frequencia do alelo mutante delta 32 do gene CCR5 em uma produção de individuos infectados pelo virus da imunodeficiencia humana (HIV) atendidos no HC/UNICAMPFissore, Andrea Carla 26 July 2018 (has links)
Orientador: Marcelo de Carvalho Ramos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T21:28:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Objetivo: Deternllnar a freqüência do alelo recessivo ccr-5 em população de indivíduos infectados pelo HIV -1.
Material e Métodos: Foram estudados 187 pacientes, que freqüentam os ambulatórios da Disciplina de Moléstias Infecciosas do Hospital das Clínicas da UNICAMP. Foram selecionados pacientes de ambos os sexos com testes positivos para o anti-HIVl por ELISA e Westem-Blot, em qualquer fase clínica da doença. Para amplificação foram utilizados os seguintes primers: 5'-CCTGGCTGTCGTCCATGCTG-3' e 5'CTGATCTAGAGCCATGTGCACAACTCT-3'. Após a desnaturação a 94°C por 5min, seguiram-se 34 ciclos de: 94°C por lmin; 57°C por lmin; 72°C por lmin e extensão final a 72°C por 7min. A seguir, foi realizada a digestão enzimática com 1 J.lg de cada amostra, incubadas por 60min à 37°C com 10U de EcoRI. Foram também deternllnadas a carga viral pela técnica do NASBA e deternllnação de subpopulações linfocitárias por citometria de fluxo (Ortho Diagn.).
Resultados e Conclusões: Do total de 187 indivíduos analisados, 15 apresentaram padrões de restrição do produto de PCR compatíveis com heterozigose para a deleção delta 32 (freqüência=8,02%). Essa freqüência é semelhante à encontrada em populações caucasianas européias. Com respeito à carga viral e quantidade de células CD4 e CD8, os dados foram prejudicados pela administração de medicação antiretroviral na maioria desses indivíduos. Todos os pacientes que apresentavam a mutação e que pud~ram ser classificados clinicamente possuíam estadiamento B2 ou maior / Abstract: Previous studies have shown a relationship between a 32-base-pair deletion within the J3-chemokine receptor 5 (ccr5) gene and the acquisition and progression of the Acquired Human Immunodeficiency Syndrome (AIDS). Several. populations have been tested concerning this deletion, and it was found that Caucasians have a higher probability of bearing this defect, whereas in black and japanese populations it is virtually absent. In Brazil, no studies have been done to estimate this frequency in HIV infected populations, so faro In an urban brazilian population 93% of individuaIs tested showed normal CCR-5 anele and 7% were heterozygous CCRS/ ~ccr5. In this study 187 HIV-infected persons were tested to determine the prevalence of this mutation. Genomic DNA samples were amplified using primers producing a 735bp fragment, which was submmited to c1eavage with EcoRl. Normal homozygous aneles showed two fragments of 332 and 403 bp, and in heterozygous aneles an additional371 bp fragment was found. No homozygous individuaIs were found in this population, and the frequency ofheterozygous CCR5/~ccr5 was found to be 8,02% / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Impacto das intervenções na redução da transmissão vertical do HIV : experiencia em uma maternidade brasileira de 1990 a 2000Gomes, Francisco de Assis Silva 28 July 2018 (has links)
Orientador : Eliana Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-28T19:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Desde 1988, o CAISM/UNICAMP realiza acompanhamento de gestantes infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A instituição vivenciou diversas fases de intervenções para prevenção da transmissão materno-infantil (TMI): até 1994, apenas amamentação contra-indicada, sem uso de antiretrovirais (ARV); de 1995 a 1996, com uso do protocolo ACTG 076 incompleto, sem o componente intraparto; em 1997 e 1998, utilizando o protocolo ACTG 076 completo; e em 1999-2000 com terapia antiretroviral múltipla e cesárea eletiva. Este estudo de coorte retrospectiva objetivou descrever o efeito das diversas intervenções implementadas por protocolos assistenciais, sobre a TMI e prematuridade, em gestantes com infecção pelo HIV que tiveram parto na instituição entre 1990 e 2000. A confirmação de infecção congênita foi através dos resultados de exames clínicos e laboratoriais (ELISA, PCR, carga viral) das crianças acompanhadas no Ambulatório de Imunodeficiência Pediátrica do Hospital das Clínicas. Aquelas que abandonaram o seguimento foram convidadas a retornar, após contato com seus responsáveis. Foram calculadas as taxas de transmissão materno-infantil do HIV nas 4 fases do estudo e para cada variável sociodemográfica, clínica e intervenção profilática (amamentação, tipo de terapia antiretroviral, tipo de parto). As diferenças na distribuição das categorias das variáveis epidemiológicas e clínicas nas 4 fases foram testadas através do Teste de Qui Quadrado, ANOVA e Teste de Fisher. Calculou-se a razão de risco de transmissão congênita para condições clínicas, características epidemiológicas e cada intervenção de forma isolada. Em 197 casos, observou-se, no decorrer das fases, um considerável aumento no uso de terapia ARV combinada. Houve uma acentuada redução na TMI da 1a para a 4a fase terapêutica, de 32,3% para 2,9%. A maior queda foi observada após disponibilização do esquema completo do ACTG 076 (3a fase). Nenhum caso de TMI ocorreu entre gestantes tratadas com terapia ARV múltipla na gestação. Concluiu-se que a adoção das intervenções propostas na literatura foi possível e trouxe um benefício superior àquele descrito na literatura / Abstract: Since 1988, CAISM/UNICAMP provides prenatal care to HIV infected women, going through several intervention phases to prevent maternal-infant transmission (MIT): until 1994, only avoiding breastfeeding was recommended; from 1995-96, incomplete ACTG 076 (pregnancy and neonatal components); 1997-98, complete ACTG 076 use; 1999-2000, multiple therapy and elective Csection. This retrospective cohort intends to describe the effect of these interventions phases implemented according to clinical guidelines, on the MIT and preterm delivery, among women delivering at CAISM from 1990-2000. Congenital infection was confirmed getting information from clinical records for children followed at the Immunodeficiency Paediatric Clinic, based on ELISA, PCR and/or viral load. Lost of follow up children were invited to return, through their parents or legal representatives. Sample size calculations, based on the ACTG 076 protocol, suggested 312 mother-infant pairs. Data analysis was performed using the software SAS, version 8.0. MIT-HIV rates were calculated to each of four intervention phases, as well as to each epidemiological, clinical variable, and particular interventions (avoidance of breastfeeding, ACTG 076, multiple therapy, mode of delivery). The difference among categorical variables were tested using chi2 test. Prevalence rates for transmission were calculated to epidemiological, clinical, phases and intervention variables. In 197 valid cases, ageing of the cohort, knowledge on partner¿s serologic status and risk behavior and improvement in using multiple therapy were noted. A sharp reduction on MIT, from 32,3% to 2,9% was observed from the 1st to the 4th intervention phase. The greatest reduction was found after complete ACTG 076 became available. No transmission occurred among women treated with multiple therapy. Adoption of updated clinical guidelines permitted to achieve higher benefits than expected / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Mudanças em subgrupos de monócitos durante infecção aguda pelo vírus da imunodeficiência símia (SIV); expansão de uma população inédita de células CD14+CD16- com um fenótipo atípico CCR2- / Changes in monocyte subsets during the simian immunodeficiency virus (SIV) acute infection; surge of a novel subpopulation of CD14+CD16- cells with an atypical CCR2- phenotypeLucio Gama 08 July 2011 (has links)
Monócitos podem ser classificados em três subgrupos de acordo com o nível de expressão dos marcadores CD14 e CD16. Monócitos clássicos são os mais abundantes no sangue. Eles expressam um fenótipo CD14+CD16-CCR2+, conferindo a eles a habilidade de migrar rapidamente a sítios inflamatórios, através da resposta à quimiocina CCL2 (CC chemokine ligand 2). Aqui apresentamos a identificação e caracterização de uma expansão de um novo subgrupo de monócitos durante a infecção por SIV e HIV. Essas células são indistinguíveis dos monócitos clássicos quanto à expressão de CD14 e CD16; porém não expressam CCR2 de superfície. A análise do transcriptoma de células selecionadas confirmou que elas representam uma subpopulação distinta que expressa níveis mais baixos de citocinas inflamatórias e marcadores de ativação que as CCR2+. Elas exibem fagocitose alterada e quimiotaxia deficiente em resposta a CCL2 e CCL7, além de serem refratárias à infecção por SIV e apresentarem atividade antiproliferativa. Nós as denominamos monócitos clássicos atípicos CCR2- (ACC monocytes), e acreditamos que elas têm um papel importante na patogenia da AIDS, possivelmente refletindo uma resposta anti-inflamatória contra a excessiva imunoativação observada durante a infecção por SIV e HIV. Tratamento antirretroviral leva a um declínio dessa subpopulação tanto em macacos como seres humanos, sugerindo que a replicação viral é capaz de induzir esse fenótipo atípico / Monocytes have been categorized in three main subpopulations based on CD14 and CD16 surface expression. Classical monocytes are the most abundant subset in the blood. They express a CD14+CD16-CCR2+ phenotype, which confers on them the ability to migrate to inflammatory sites by quickly responding to CC chemokine ligand 2 (CCL2) signaling. Here we identified and characterized the surge and expansion of a novel monocyte subset during SIV and HIV infection. They were undistinguishable from classical monocytes regarding CD14 and CD16 expression, but did not express surface CCR2. Transcriptome analysis of sorted cells confirmed that they represent a distinct subpopulation that expresses lower levels of inflammatory cytokines and activation markers than their CCR2+ counterparts. They exhibited impaired phagocytosis and deficient chemotaxis in response to CCL2 and CCL7, besides being refractory to SIV infection and showing antiproliferative activity. We named these cells atypical CCR2- classical (ACC) monocytes, and believe they play an important role in AIDS pathogenesis, possibly reflecting an anti-inflammatory response against the extreme immune activation observed during SIV and HIV infection. Antiretroviral therapy caused this population to decline in both macaque and human subjects, suggesting that this atypical phenotype may be induced by viral replication
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A glandula submandibular na sindrome de imunodeficiencia adquirida : analise anatomopatologica de 103 casos de autopsiaLeon, Jorge Esquiche 03 August 2018 (has links)
Orientador: Pablo Agustin Vargas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:21:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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Estudo sobre a dinâmica da infecção pelo vírus da imunodeficiência humanaFIGUEIRÊDO, Pedro Hugo de January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Nesta tese usamos um modelo de autômato celular para investigar aspectos da dinâmica pelo HIV nos tecidos linfáticos. A metodologia é bastante apropriada por incorporar correlações espaciais através das interações locais entre os diversos tipos de células afetadas pela infecção, levando em conta as inomogeneidades do sistema imunológico. A complexidade dessas correlações faz a dinâmica da infecção possuir duas escalas de tempo distintas, a primeira correspondente ao período de infecção primária, que pode variar de dias até semanas e outra mais longa, estendendo-se de meses a anos correspondendo ao período de latência clínica no qual se determina a falência do sistema imunológico e o desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) . Um modelo de autômato celular definido na rede quadrada (2D), proposto recentemente para descrever a evolução temporal das células infectadas e saudáveis, reproduz corretamente as duas escalas de tempo observadas em dados experimentais. Ampliaremos o estudo deste modelo para investigar o papel da topologia e da dimensionalidade da rede em seu comportamento dinâmico. Em particular, consideraremos os casos da rede triangular (2D) e rede cúbica (3D). Nestas situações, um estudo detalhado do comportamento da infecção primária e da latência clínica em função dos parâmetros do modelo é apresentado. Observamos comportamentos tipo lei de potência para o pico da infecção primária com a concentração inicial de células infectadas e do período de latência com a probabilidade de infecção de novas células que entram no sistema, relacionado tais grandezas com a formação de estruturas espaciais locais, que seriam responsáveis pela segregação de células saudáveis e infectadas nos tecidos dos nodos linfáticos. Observamos, também, que a mudança de topologia e dimensão espacial não altera, o período da infecção primária daquele obtido para a rede quadrada. No entanto, em relação ao comportamento exibido para o modelo na rede quadrada, o período de latência clínica sofre variações significativas na rede cúbica sendo pouco afetado na rede triangular, embora ambos os casos apresentem o mesmo comportamento qualitativo verificado em dados experimentais. Para analisarmos o estado estacionário das concentrações desenvolvemos um método de campo médio válido para qualquer dimensão que corrobora os resultados da simulação
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Determinacao de ponto de corte no nivel da alanina aminotransferase em pacientes sob hemodialise com e sem anti-HCV positicoCavalcanti Gouveia, Ericson January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / A infecção pelo vírus da hepatite C é uma grande complicação entre os pacientes
submetidos a tratamento dialítico em todo o mundo. As aminotransferases são
rotineiramente empregadas para o seguimento da doença e do tratamento antiviral. A
prática da utilização destas enzimas tem demonstrado que os pacientes com insuficiência
renal crônica em hemodiálise apresentam níveis pouco elevados de transaminases. Para
determinar um melhor ponto de corte ( cutoff ) dos níveis de alanina aminotransferase na
identificação de pacientes em hemodiálise com anti-HCV positivo, 202 (123 homens e 79
mulheres) pacientes foram estudados durante 6 meses. Os níveis de alanina
aminotransferase foram medidos mensalmente. O valor convencional de cutoff , pelo
método, foi de 33 UI/mL para homens e 27 UI/mL para mulheres. O melhor ponto de corte
foi obtido através de uma curva ROC (receiver operating characteristic). A prevalência de
anti-HCV positivo foi de 7,5%. O tempo médio em hemodiálise foi maior nos pacientes anti-
HCV positivos comparado ao grupo com anti-HCV negativo com média de 57 meses (7 a
248) e de 31 meses (6 a 114 meses), respectivamente (p<0,0001) . A média de alanina
aminotransferase foi de 24,83 􀁲 6,36 UI/mL e 21,67 􀁲 6,2 UI/mL em homens e mulheres
respectivamente para o grupo com anti-HCV positivo. A média de alanina aminotransferase
nos pacientes com anti-HCV negativo foi de 16,5 􀁲 6,38 UI/mL e 13,17 􀁲 5,02 UI/mL para
homens e mulheres respectivamente. Quando comparada, a média de alanina
aminotransferase foi significantemente maior (p < 0,0001) entre os pacientes com anti-HCV
positivo do que aqueles com anti-HCV negativo. O melhor ponto-de-corte é aquele que
revela a maior sensibilidade e maior especificidade, correspondendo ao ponto mais
elevado e desviado para a esquerda na curva ROC. O nosso valor de cutoff para a alanina
aminotransferase teve uma sensibilidade e especificidade de 66,67 e 75,40%,
respectivamente, quando se usa 0,60 do limite convencional de normalidade na
identificação de hepatite viral. Sugere-se que os limites de normalidade para a alanina
aminotranferases sejam reduzidos para os pacientes com insuficiência renal crônica em
hemodiálise
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Prevalência de proteinúria persistente em portadores de HIV/AIDS e sua associação com glomerulopatia associada ao HIVCAVALCANTE, Maria Alina Gomes de Mattos January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Glomerulopatia associada ao HIV (GNHIV) é causa de insuficiência renal crônica (IRC) na
população portadora de HIV/AIDS. Entre negros americanos de 20 a 64 anos a GNHIV é a
terceira causa de IRC. No Brasil não há levantamentos recentes sobre o assunto. Proteinúria
persistente (PTp), especialmente acima de 1,5g nas 24h, é o principal marcador desta doença.
Objetivo: Determinar a prevalência e fatores de risco para desenvolvimento de PTp, assim como
sua associação com GNHIV. Metodologia: Foram incluídos todos os pacientes que
compareceram à consulta regular no ambulatório de HIV/AIDS do HC/UFPE entre Janeiro e
Junho de 2004. PTp foi determinada através de fita urinária reagente em pelo menos 2 ocasiões e
esta foi quantificada através da relação proteína/creatinina urinária (RP/C). Foram comparadas as
variáveis raça negra, nível de CD4<200cel/mm3, nível de carga viral>100.000cópias/mL e uso
de anti-retrovirais potentes (ARVp) nos grupos com e sem PTp. Em relação ao nível de
proteinúria os pacientes foram agrupados de acordo com RP/C urinária em < 1,0; entre 1,0 e 3,0
e > 3,0. Os pacientes com RP/C urinária > 3,0 foram submetidos a biópsia renal. Resultados:
Foram estudados 411 pacientes com idade média de 37 anos e predominância do sexo masculino
(70,3%). Cerca de 44,3% eram pardos, 37,5% negros e 18,2% brancos. O tempo médio de
diagnóstico do HIV foi de 4,7 anos, o nível médio de linfócitos CD4 363cel/mm3 (DP 94,7) e
carga viral média 44475cópias/mL (DP 40369). Creatinina sérica acima de 1,3mg/dl foi
encontrada em 4,1% dos pacientes e 92,2% desta população estava em uso de ARVp. A
prevalência de PTp foi de 5,6% (IC95%; 3,6% a 8,3%). Houve associação entre nível de
CD4<200cel/mm3 e a presença de PTp (p<0,048); as demais variáveis analisadas, isto é, raça
negra (p=0,784), nível de carga viral >100.000cópias/mL (p=0,787) e uso de ARVp (p=1,0) não
mostraram associação. Dos pacientes com PTp, um apresentava forma clássica de GNHIV, um
apresentava RP/C>3,0 e alterações podocitárias à histologia e outros dois pacientes
apresentavam quadro compatível com GNHIV em remissão. Conclusões: A prevalência de PTp
encontrada neste estudo foi 5,6%. Houve associação estatistística com o nível de
CD4<200cel/mm3 nos grupos com e sem PTp. Apenas um paciente apresentava GNHIV e dois
estavam em fase de remissão da glomerulopatia associada ao uso de ARVp
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