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Tratamento das lesões intra-epiteliais cervicais de alto grau com cirurgia de alta freqüência em mulheres portadoras ou não do vírus da imunodeficiência humana / Treatment of intra-epithelial lesions of cervical high degree with surgery in high frequency bearers of women or no Virus Human ImmunodeficiencyMelli, Patrícia Pereira dos Santos 20 December 2005 (has links)
Introdução: Sabe-se que a elevada prevalência da infecção pelo HPV na população sexualmente ativa, associa-se ao desenvolvimento delesões intra-epiteliais cervicais de alto grau e de baixo grau (LIEAG e LIABG). A cirurgia dealta freqüência (CAF) veio contribuir para o tratamento da LIE, substituindo práticas invasivas e onerosas. A população contaminada pelo HPV é composta por pacientes imunocompetentes e imunodeprimidas, especialmente as infectadas pelo HIV, que poderão ter diferente resposta a esta cirurgia. Objetivos:Avaliar a efetividade da CAF no tratamento das LIEAG no colo uterino e a taxa de complicações tardias dessa modalidade terapêutica em pacientes portadoras ou não do HIV e avaliar se a infecção HIV favorece a persistência de LIEAG após a CAF. Pacientes e Métodos: Estudo observacional prospectivo longitudinal onde foram selecionadas 97 pacientes portadoras de LIEAGe tratadas com CAF divididas em dois grupos: 38 pacientes portadoras do HIV e 59 não infectadas por esse vírus, todas atendidas em Hospital Universitário de referência terciária. As pacientes foram submetidas a CAF e reavaliadas com coleta de colpocitologia e colposcopia com três, seis, nove e 12 meses após o procedimento. As taxas de efetividade da CAF consideraram a evolução da doença cervical ao longo do seguimento desses dois grupos de pacientes por um ano. Resultados:Após o seguimento de 12 meses foram observadas situações de cura (citologia e colposcopia normais), melhora (citologia e/ou comcolposcopia com sinais de infecção HPV ou LIEBG) ou de piora da LIEAG inicial (lesão microinvasora/invasora). Sendo assim, foram obtidos para as pacientes portadoras do HIV: 56,7% de cura; 32,4% de melhora e nenhum caso de piora após o tratamento inicial. Para as pacientes não portadoras do HIV os resultados foram: 75,8% de cura; 13,8% demelhora e 1,7% de piora, indicando desfecho clínico mais favorável entre as pacientes não portadoras do HIV (X 2 , p= 0,02). As taxas de estenose de canal cervical entre as pacientes portadoras do HIV (13,5%) não foram estatisticamente diferentes daquelas observadas entre as pacientes não portadoras do HIV (10,5%). A excisão completa da LIE que motivou a CAF ocorreu em 69 (71,2%) pacientes. Entretanto, 21 (21,7%) mulheres tiveram excisão incompleta com margens da peça cirúrgica comprometida pela LIE. Dessas 21 pacientes que apresentaram margens da peça cirúrgica comprometidas apenas cinco tiveram necessidade de novo tratamento. Também foram submetidas a novo tratamento três das mulheres que tiveram margens cirúrgicas livres da peça excisada e uma paciente com a margemcirúrgica carbonizada. Conclusões: Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos estudados em relação ao número de complicações após a realização da CAF e também na necessidade de novo tratamento no caso de mulheres portadoras do HIV. Entretanto, o desfecho clínico favorável (cura e melhora) para essa população estudada foi significativamente melhor para as pacientes não portadoras do HIV que para as infectadas por esse vírus após um ano de seguimento pós-CAF. A recidiva da LIEAG é mais freqüente em pacientes com margens cirúrgicas comprometidas, independente da presença da infecção pelo HIV. / Introduction: It is known that the high prevalence of HPV infection in the sexually active population is associated with the development of high and low-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL and LSIL). Loop electrosurgical excision procedure (LEEP) has contributed to the treatment of SIL, replacing invasive and expensive procedures. The population contaminated with HPV consists of immunocompetent and immunodepressed patients, especially HIV-infected patients, who may respond differently to this surgery Objectives:To assess the effectiveness of LEEP in the treatment of HSIL in the uterine cervix and the rate of late complications of this therapeutic modality in patients infected or not with HIV and to determine whether HIV infection predisposes to the persistence of HSIL after LEEP. Patients and Methods: This was a prospective longitudinal observational study conducted on 97 patients with HSIL and treated with LEEP who were divided into two groups: 38 HIV-infected and 59 non-HIV-infected patients attended at a tertiary reference University Hospital. The patients were submitted to LEEP and re-evaluated bycolpocytology and colposcopy at three, six, nine and 12 months after the procedure.The rates of LEEP effectiveness were determined on the basis of the evolution of cervical disease along a one year follow-up of the two groups of patients Results:After a follow-up of 12 months, situations of cure (normal cytology and colposcopy), improvement (cytology and/or colposcopy with signs of HPV infection or HSIL) or of worsening of the original HSIL (microinvasive/invasive lesion) were observed. On this basis, the followingresults were obtained for HIV-infected patients: 55.2% of cure, 34.3% of improvement and no case of worsening after the initial treatment. For non-HIV-infected patients, the results were: 75.4% of cure, 14.1% of improvement and 1.7% of worsening, indicating a more favorable clinical outcome among non-HIV-infected patients (X 2 , p= 0.02). The rates of cervical canal stenosis among HIV-infected patients (13.5%) did not differ significantly from those among non-HIV-infected patients (10.5%). Complete excision of the SIL that motivated LEEP occurred in 69 (71.2%) patients. However, in 21 (21.7%) women, excision was incomplete, with SIL involvement of the margins of the surgical piece. Of these 21 patients with compromised surgical piece margins, only five required new treatment. Three of the women whose surgical margins were freeof disease and one patient with a carbonized surgical margin were also submitted to new treatment. Conclusions:No statistically significant difference was detected between the two groups regarding the number of complications after LEEP or also regarding the need for new treatment among HIV-infected women. However, a favorable clinical outcome (cure and improvement) for this population was significantly better for non-HIV-infected patients than for HIV-infected patients after one year of post-LEEP follow-up. HSIL recurrence was more frequent among patients with involved surgical margins regardless of the presence of HIV infection.
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Tratamento das lesões intra-epiteliais cervicais de alto grau com cirurgia de alta freqüência em mulheres portadoras ou não do vírus da imunodeficiência humana / Treatment of intra-epithelial lesions of cervical high degree with surgery in high frequency bearers of women or no Virus Human ImmunodeficiencyPatrícia Pereira dos Santos Melli 20 December 2005 (has links)
Introdução: Sabe-se que a elevada prevalência da infecção pelo HPV na população sexualmente ativa, associa-se ao desenvolvimento delesões intra-epiteliais cervicais de alto grau e de baixo grau (LIEAG e LIABG). A cirurgia dealta freqüência (CAF) veio contribuir para o tratamento da LIE, substituindo práticas invasivas e onerosas. A população contaminada pelo HPV é composta por pacientes imunocompetentes e imunodeprimidas, especialmente as infectadas pelo HIV, que poderão ter diferente resposta a esta cirurgia. Objetivos:Avaliar a efetividade da CAF no tratamento das LIEAG no colo uterino e a taxa de complicações tardias dessa modalidade terapêutica em pacientes portadoras ou não do HIV e avaliar se a infecção HIV favorece a persistência de LIEAG após a CAF. Pacientes e Métodos: Estudo observacional prospectivo longitudinal onde foram selecionadas 97 pacientes portadoras de LIEAGe tratadas com CAF divididas em dois grupos: 38 pacientes portadoras do HIV e 59 não infectadas por esse vírus, todas atendidas em Hospital Universitário de referência terciária. As pacientes foram submetidas a CAF e reavaliadas com coleta de colpocitologia e colposcopia com três, seis, nove e 12 meses após o procedimento. As taxas de efetividade da CAF consideraram a evolução da doença cervical ao longo do seguimento desses dois grupos de pacientes por um ano. Resultados:Após o seguimento de 12 meses foram observadas situações de cura (citologia e colposcopia normais), melhora (citologia e/ou comcolposcopia com sinais de infecção HPV ou LIEBG) ou de piora da LIEAG inicial (lesão microinvasora/invasora). Sendo assim, foram obtidos para as pacientes portadoras do HIV: 56,7% de cura; 32,4% de melhora e nenhum caso de piora após o tratamento inicial. Para as pacientes não portadoras do HIV os resultados foram: 75,8% de cura; 13,8% demelhora e 1,7% de piora, indicando desfecho clínico mais favorável entre as pacientes não portadoras do HIV (X 2 , p= 0,02). As taxas de estenose de canal cervical entre as pacientes portadoras do HIV (13,5%) não foram estatisticamente diferentes daquelas observadas entre as pacientes não portadoras do HIV (10,5%). A excisão completa da LIE que motivou a CAF ocorreu em 69 (71,2%) pacientes. Entretanto, 21 (21,7%) mulheres tiveram excisão incompleta com margens da peça cirúrgica comprometida pela LIE. Dessas 21 pacientes que apresentaram margens da peça cirúrgica comprometidas apenas cinco tiveram necessidade de novo tratamento. Também foram submetidas a novo tratamento três das mulheres que tiveram margens cirúrgicas livres da peça excisada e uma paciente com a margemcirúrgica carbonizada. Conclusões: Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos estudados em relação ao número de complicações após a realização da CAF e também na necessidade de novo tratamento no caso de mulheres portadoras do HIV. Entretanto, o desfecho clínico favorável (cura e melhora) para essa população estudada foi significativamente melhor para as pacientes não portadoras do HIV que para as infectadas por esse vírus após um ano de seguimento pós-CAF. A recidiva da LIEAG é mais freqüente em pacientes com margens cirúrgicas comprometidas, independente da presença da infecção pelo HIV. / Introduction: It is known that the high prevalence of HPV infection in the sexually active population is associated with the development of high and low-grade squamous intraepithelial lesions (HSIL and LSIL). Loop electrosurgical excision procedure (LEEP) has contributed to the treatment of SIL, replacing invasive and expensive procedures. The population contaminated with HPV consists of immunocompetent and immunodepressed patients, especially HIV-infected patients, who may respond differently to this surgery Objectives:To assess the effectiveness of LEEP in the treatment of HSIL in the uterine cervix and the rate of late complications of this therapeutic modality in patients infected or not with HIV and to determine whether HIV infection predisposes to the persistence of HSIL after LEEP. Patients and Methods: This was a prospective longitudinal observational study conducted on 97 patients with HSIL and treated with LEEP who were divided into two groups: 38 HIV-infected and 59 non-HIV-infected patients attended at a tertiary reference University Hospital. The patients were submitted to LEEP and re-evaluated bycolpocytology and colposcopy at three, six, nine and 12 months after the procedure.The rates of LEEP effectiveness were determined on the basis of the evolution of cervical disease along a one year follow-up of the two groups of patients Results:After a follow-up of 12 months, situations of cure (normal cytology and colposcopy), improvement (cytology and/or colposcopy with signs of HPV infection or HSIL) or of worsening of the original HSIL (microinvasive/invasive lesion) were observed. On this basis, the followingresults were obtained for HIV-infected patients: 55.2% of cure, 34.3% of improvement and no case of worsening after the initial treatment. For non-HIV-infected patients, the results were: 75.4% of cure, 14.1% of improvement and 1.7% of worsening, indicating a more favorable clinical outcome among non-HIV-infected patients (X 2 , p= 0.02). The rates of cervical canal stenosis among HIV-infected patients (13.5%) did not differ significantly from those among non-HIV-infected patients (10.5%). Complete excision of the SIL that motivated LEEP occurred in 69 (71.2%) patients. However, in 21 (21.7%) women, excision was incomplete, with SIL involvement of the margins of the surgical piece. Of these 21 patients with compromised surgical piece margins, only five required new treatment. Three of the women whose surgical margins were freeof disease and one patient with a carbonized surgical margin were also submitted to new treatment. Conclusions:No statistically significant difference was detected between the two groups regarding the number of complications after LEEP or also regarding the need for new treatment among HIV-infected women. However, a favorable clinical outcome (cure and improvement) for this population was significantly better for non-HIV-infected patients than for HIV-infected patients after one year of post-LEEP follow-up. HSIL recurrence was more frequent among patients with involved surgical margins regardless of the presence of HIV infection.
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Expressed willingness to participate in five-year anal cancer prevention study after participation in previous anal cancer prevention studyMacDonald, Madeline Rachael 17 June 2016 (has links)
INTRODUCTION: Anal cancer is increasing in the population, especially in HIV positive individuals. The group that currently has the highest incidence of anal cancer is HIV positive men who have sex with men. There are a number of treatment methods available to prevent pre-cancerous lesions called high grade squamous intraepithelial lesions (HSIL) from developing into cancer, however, these treatments are not currently routine. Randomized control trials are currently being conducted to assess the efficacy of these treatments in preventing anal cancer in high-risk populations. It is important to understand the motivations of individuals who are seeking to participate in anal cancer prevention studies. It is also important to learn about the experiences of participants who have enrolled in anal cancer prevention studies, and have in some situations undergone invasive procedures to treat their HSIL.
METHODS: Participants in the AMC 076 study, an anal cancer prevention randomized control trial were recruited for the IMPACT 076 study. Two phone interviews were conducted and audio recordings were saved. Transcripts of the first set of interviews for 21 participants were analyzed and coded to gather qualitative data on the willingness of participants in the AMC 076 study to participate in a five-year anal cancer prevention study based on their experiences with pain and/or side effects in AMC 076. The research question about participation in the five-year study was hypothetical and not for the purpose of recruitment for the five-year study.
RESULTS/DISCUSSION: We categorized participants into one of four groups: treatment group/treatment naïve, treatment group/treatment experienced, observation group/ treatment naive, and observation group/treatment experienced. When considering all participants who have received treatment at some point (either in the study or before the study), nine out of the thirteen would be willing to participate in the five-year study, three would not, and one was undecided.
CONCLUSION: We concluded that previous pain or side effects did not appear to deter participants from participating in a five-year study. Based on the results of this study, the most common motivator for participation appeared to be altruism. The most common deterrent for participating in the five-year study was participants feeling that five years is too long to have their HSIL left untreated if they were to be randomized to the observation arm of the five-year study. Overall, participants were willing to deal with the pain and/or side effects of the exams and/or treatments in exchange for the feeling confident that their HSIL was removed or monitored and their risk of developing anal cancer is greatly reduced. / 2018-06-16T00:00:00Z
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Fotografia cervical digital para rastreamento de câncer de colo uterino e suas lesões precursorasHillmann, Elise de Castro January 2010 (has links)
Background: O câncer de colo uterino é um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Atinge cerca de meio milhão de mulheres, sendo que 50 % destas morrem. Os métodos visuais, alternativos á citologia e viáveis para países em desenvolvimento, têm sido avaliados mais intensamente na última década. Objetivos: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital (FCD) na detecção do câncer do colo de útero e de suas lesões precursoras. Métodos: 176 mulheres foram avaliadas pelos métodos de Inspeção Visual com ácido acético (VIA), Inspeção Visual com lugol (VILI), Fotografia Cervical Digital com ácido acético (FCDA) e Fotografia Cervical Digital com lugol (FCDL). Destas, 36 foram classificadas pela histologia. Resultados: A concordância entre avaliadores observou valores de Kappa: Fotografia Cervical Digital com ácido acético, K=0,441, e Fotografia Cervical Digital com lugol, K=0,533. A concordância entre as inspeções a olho nu e as fotografias cervicais digitais após a utilização de ácido acético no colo uterino, K=0,559, e a concordância após a utilização da solução de lugol, K=0,507, considerada como concordância moderada em ambos os casos. Das 36 pacientes com avaliações histológicas, 20 dos 25 casos positivos foram corretamente avaliados tanto pela FCDA, como pela FCDL, demonstrando resultados similares aos descritos anteriormente. Conclusão: A FCD é um método promissor para o rastreamento do câncer de colo de útero e suas lesões precursoras, para países em desenvolvimento. / Background: Uterine cervix cancer is a major public health problem in Brazil and in the world. It affects half a million women with a death rate of 50%. The visual, alternative methods to cytology, considered viable for developing countries, are being assessed more intensively in the last decade. Objective: To evaluate the performance of Cervical Digital Photography (CDP) in detecting cervical cancer and its precursory lesions. Methods: A total of 176 women were evaluated by the following methods: Visual Inspection with Acetic Acid (VIA), Visual Inspection with Lugol’s Iodine (VILI), Cervical Digital Photography with Acetic Acid (CDPA) and Cervical Digital Photography with Lugol’s Iodine (CDPL). Among these, 36 were classified by histology. Results: The correlation between evaluators observed Kappa values: Cervical Digital Photography with acetic acid, K = 0.441, and Cervical Digital Photography with Lugol's Iodine, K = 0.533. The correlation between the naked eye and cervical digital photography inspection after using acetic acid in the uterine cervix, K = 0.559, and the correlation after using Lugol's Iodine solution, K = 0.507, were regarded as moderate in both cases. Of the 36 patients with histological evaluation, 20 of the 25 positive cases were correctly assessed both by the CDPA as well as by CDPL, showing similar results than those described previously. Conclusion: CDP is considered a more promising method for screening the uterine cervix cancer and its precursory lesions in developing countries.
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Fotografia cervical digital para rastreamento de câncer de colo uterino e suas lesões precursorasHillmann, Elise de Castro January 2010 (has links)
Background: O câncer de colo uterino é um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Atinge cerca de meio milhão de mulheres, sendo que 50 % destas morrem. Os métodos visuais, alternativos á citologia e viáveis para países em desenvolvimento, têm sido avaliados mais intensamente na última década. Objetivos: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital (FCD) na detecção do câncer do colo de útero e de suas lesões precursoras. Métodos: 176 mulheres foram avaliadas pelos métodos de Inspeção Visual com ácido acético (VIA), Inspeção Visual com lugol (VILI), Fotografia Cervical Digital com ácido acético (FCDA) e Fotografia Cervical Digital com lugol (FCDL). Destas, 36 foram classificadas pela histologia. Resultados: A concordância entre avaliadores observou valores de Kappa: Fotografia Cervical Digital com ácido acético, K=0,441, e Fotografia Cervical Digital com lugol, K=0,533. A concordância entre as inspeções a olho nu e as fotografias cervicais digitais após a utilização de ácido acético no colo uterino, K=0,559, e a concordância após a utilização da solução de lugol, K=0,507, considerada como concordância moderada em ambos os casos. Das 36 pacientes com avaliações histológicas, 20 dos 25 casos positivos foram corretamente avaliados tanto pela FCDA, como pela FCDL, demonstrando resultados similares aos descritos anteriormente. Conclusão: A FCD é um método promissor para o rastreamento do câncer de colo de útero e suas lesões precursoras, para países em desenvolvimento. / Background: Uterine cervix cancer is a major public health problem in Brazil and in the world. It affects half a million women with a death rate of 50%. The visual, alternative methods to cytology, considered viable for developing countries, are being assessed more intensively in the last decade. Objective: To evaluate the performance of Cervical Digital Photography (CDP) in detecting cervical cancer and its precursory lesions. Methods: A total of 176 women were evaluated by the following methods: Visual Inspection with Acetic Acid (VIA), Visual Inspection with Lugol’s Iodine (VILI), Cervical Digital Photography with Acetic Acid (CDPA) and Cervical Digital Photography with Lugol’s Iodine (CDPL). Among these, 36 were classified by histology. Results: The correlation between evaluators observed Kappa values: Cervical Digital Photography with acetic acid, K = 0.441, and Cervical Digital Photography with Lugol's Iodine, K = 0.533. The correlation between the naked eye and cervical digital photography inspection after using acetic acid in the uterine cervix, K = 0.559, and the correlation after using Lugol's Iodine solution, K = 0.507, were regarded as moderate in both cases. Of the 36 patients with histological evaluation, 20 of the 25 positive cases were correctly assessed both by the CDPA as well as by CDPL, showing similar results than those described previously. Conclusion: CDP is considered a more promising method for screening the uterine cervix cancer and its precursory lesions in developing countries.
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Fotografia cervical digital para rastreamento de câncer de colo uterino e suas lesões precursorasHillmann, Elise de Castro January 2010 (has links)
Background: O câncer de colo uterino é um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Atinge cerca de meio milhão de mulheres, sendo que 50 % destas morrem. Os métodos visuais, alternativos á citologia e viáveis para países em desenvolvimento, têm sido avaliados mais intensamente na última década. Objetivos: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital (FCD) na detecção do câncer do colo de útero e de suas lesões precursoras. Métodos: 176 mulheres foram avaliadas pelos métodos de Inspeção Visual com ácido acético (VIA), Inspeção Visual com lugol (VILI), Fotografia Cervical Digital com ácido acético (FCDA) e Fotografia Cervical Digital com lugol (FCDL). Destas, 36 foram classificadas pela histologia. Resultados: A concordância entre avaliadores observou valores de Kappa: Fotografia Cervical Digital com ácido acético, K=0,441, e Fotografia Cervical Digital com lugol, K=0,533. A concordância entre as inspeções a olho nu e as fotografias cervicais digitais após a utilização de ácido acético no colo uterino, K=0,559, e a concordância após a utilização da solução de lugol, K=0,507, considerada como concordância moderada em ambos os casos. Das 36 pacientes com avaliações histológicas, 20 dos 25 casos positivos foram corretamente avaliados tanto pela FCDA, como pela FCDL, demonstrando resultados similares aos descritos anteriormente. Conclusão: A FCD é um método promissor para o rastreamento do câncer de colo de útero e suas lesões precursoras, para países em desenvolvimento. / Background: Uterine cervix cancer is a major public health problem in Brazil and in the world. It affects half a million women with a death rate of 50%. The visual, alternative methods to cytology, considered viable for developing countries, are being assessed more intensively in the last decade. Objective: To evaluate the performance of Cervical Digital Photography (CDP) in detecting cervical cancer and its precursory lesions. Methods: A total of 176 women were evaluated by the following methods: Visual Inspection with Acetic Acid (VIA), Visual Inspection with Lugol’s Iodine (VILI), Cervical Digital Photography with Acetic Acid (CDPA) and Cervical Digital Photography with Lugol’s Iodine (CDPL). Among these, 36 were classified by histology. Results: The correlation between evaluators observed Kappa values: Cervical Digital Photography with acetic acid, K = 0.441, and Cervical Digital Photography with Lugol's Iodine, K = 0.533. The correlation between the naked eye and cervical digital photography inspection after using acetic acid in the uterine cervix, K = 0.559, and the correlation after using Lugol's Iodine solution, K = 0.507, were regarded as moderate in both cases. Of the 36 patients with histological evaluation, 20 of the 25 positive cases were correctly assessed both by the CDPA as well as by CDPL, showing similar results than those described previously. Conclusion: CDP is considered a more promising method for screening the uterine cervix cancer and its precursory lesions in developing countries.
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Déterminants virologiques de la discordance entre la biopsie diagnostique du col et l’histologie finale au traitementZanré, Nadège Andréa 08 1900 (has links)
No description available.
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Fotografia cervical digital : uma alternativa à colposcopiaHillmann, Elise de Castro January 2015 (has links)
Background: A maioria dos métodos de rastreamento do câncer de colo de útero depende da colposcopia para a confirmação do diagnóstico. A colposcopia sofre com a falta de disponibilidade, a necessidade de longos deslocamentos por parte das pacientes e longas filas de espera. Objetivo: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital como um método alternativo à colposcopia. Método: Foram realizadas colposcopies e Fotografias Digitais Cervicais em 228 pacientes. As Fotografias Digitais Cervicais foram avaliadas através da internet por três colposcopistas experientes. A concordância entre os métodos foi calculada através de Kappa e as porcentagens de concordância. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acuracia diagnóstica foram calculados para a colposcopia e a Fotografia Cervical Digital. A histologia foi utilizada como padrão-ouro. Resultados: A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia concordaram em 89,9% dos casos (K=0,588). A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia apresentaram desempenhos comparáveis, a sensibilidade foi de 52,5% e 35,0%, a especificidade de 91,86% e 91,28%, o valor preditivo positivo de 60,0% e 48,3%, valor preditivo negativo de 89,3% e 85,8%, e a acurácia diagnóstica de 84,4% e 80,7%, respectivamente. Conclusão: A Fotografia Cervical Digital é um método alternativo promissor à colposcopia. / Background: Most cervical cancer screening methods relies on colposcopy to confirm the diagnosis. Colposcopy suffers from the lack of availability, long patients’ displacement and waiting times. Objective: Evaluate the performance of the Cervical Digital Photography as an alternative method to colposcopy. Methods: Colposcopy and Cervical Digital Photography were performed in 228 women. The Cervical Digital Photographs were evaluated through internet by 3 colposcopy experts. The agreement between methods was calculated with kappa and percentages of agreement. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and diagnostic accuracy were calculated for colposcopy and Cervical Digital Photography. Histology was the gold standard. Results: Cervical Digital Photography and colposcopy agreed in 89.9% of the cases (K=0.588). Cervical Digital Photography and colposcopy had comparable performances, sensitivity was 52.5% and 35.0%, specificity was 91.86% and 91.28%, positive predictive value was 60.0% and 48.3%, negative predictive value was 89.3% and 85.8%, and diagnostic accuracy was 84.4% and 80.7%, respectively. Conclusion: Cervical Digital Photography is a promising alternative method to colposcopy.
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Fotografia cervical digital : uma alternativa à colposcopiaHillmann, Elise de Castro January 2015 (has links)
Background: A maioria dos métodos de rastreamento do câncer de colo de útero depende da colposcopia para a confirmação do diagnóstico. A colposcopia sofre com a falta de disponibilidade, a necessidade de longos deslocamentos por parte das pacientes e longas filas de espera. Objetivo: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital como um método alternativo à colposcopia. Método: Foram realizadas colposcopies e Fotografias Digitais Cervicais em 228 pacientes. As Fotografias Digitais Cervicais foram avaliadas através da internet por três colposcopistas experientes. A concordância entre os métodos foi calculada através de Kappa e as porcentagens de concordância. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acuracia diagnóstica foram calculados para a colposcopia e a Fotografia Cervical Digital. A histologia foi utilizada como padrão-ouro. Resultados: A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia concordaram em 89,9% dos casos (K=0,588). A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia apresentaram desempenhos comparáveis, a sensibilidade foi de 52,5% e 35,0%, a especificidade de 91,86% e 91,28%, o valor preditivo positivo de 60,0% e 48,3%, valor preditivo negativo de 89,3% e 85,8%, e a acurácia diagnóstica de 84,4% e 80,7%, respectivamente. Conclusão: A Fotografia Cervical Digital é um método alternativo promissor à colposcopia. / Background: Most cervical cancer screening methods relies on colposcopy to confirm the diagnosis. Colposcopy suffers from the lack of availability, long patients’ displacement and waiting times. Objective: Evaluate the performance of the Cervical Digital Photography as an alternative method to colposcopy. Methods: Colposcopy and Cervical Digital Photography were performed in 228 women. The Cervical Digital Photographs were evaluated through internet by 3 colposcopy experts. The agreement between methods was calculated with kappa and percentages of agreement. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and diagnostic accuracy were calculated for colposcopy and Cervical Digital Photography. Histology was the gold standard. Results: Cervical Digital Photography and colposcopy agreed in 89.9% of the cases (K=0.588). Cervical Digital Photography and colposcopy had comparable performances, sensitivity was 52.5% and 35.0%, specificity was 91.86% and 91.28%, positive predictive value was 60.0% and 48.3%, negative predictive value was 89.3% and 85.8%, and diagnostic accuracy was 84.4% and 80.7%, respectively. Conclusion: Cervical Digital Photography is a promising alternative method to colposcopy.
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Fotografia cervical digital : uma alternativa à colposcopiaHillmann, Elise de Castro January 2015 (has links)
Background: A maioria dos métodos de rastreamento do câncer de colo de útero depende da colposcopia para a confirmação do diagnóstico. A colposcopia sofre com a falta de disponibilidade, a necessidade de longos deslocamentos por parte das pacientes e longas filas de espera. Objetivo: Avaliar o desempenho da Fotografia Cervical Digital como um método alternativo à colposcopia. Método: Foram realizadas colposcopies e Fotografias Digitais Cervicais em 228 pacientes. As Fotografias Digitais Cervicais foram avaliadas através da internet por três colposcopistas experientes. A concordância entre os métodos foi calculada através de Kappa e as porcentagens de concordância. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acuracia diagnóstica foram calculados para a colposcopia e a Fotografia Cervical Digital. A histologia foi utilizada como padrão-ouro. Resultados: A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia concordaram em 89,9% dos casos (K=0,588). A Fotografia Cervical Digital e a colposcopia apresentaram desempenhos comparáveis, a sensibilidade foi de 52,5% e 35,0%, a especificidade de 91,86% e 91,28%, o valor preditivo positivo de 60,0% e 48,3%, valor preditivo negativo de 89,3% e 85,8%, e a acurácia diagnóstica de 84,4% e 80,7%, respectivamente. Conclusão: A Fotografia Cervical Digital é um método alternativo promissor à colposcopia. / Background: Most cervical cancer screening methods relies on colposcopy to confirm the diagnosis. Colposcopy suffers from the lack of availability, long patients’ displacement and waiting times. Objective: Evaluate the performance of the Cervical Digital Photography as an alternative method to colposcopy. Methods: Colposcopy and Cervical Digital Photography were performed in 228 women. The Cervical Digital Photographs were evaluated through internet by 3 colposcopy experts. The agreement between methods was calculated with kappa and percentages of agreement. Sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value and diagnostic accuracy were calculated for colposcopy and Cervical Digital Photography. Histology was the gold standard. Results: Cervical Digital Photography and colposcopy agreed in 89.9% of the cases (K=0.588). Cervical Digital Photography and colposcopy had comparable performances, sensitivity was 52.5% and 35.0%, specificity was 91.86% and 91.28%, positive predictive value was 60.0% and 48.3%, negative predictive value was 89.3% and 85.8%, and diagnostic accuracy was 84.4% and 80.7%, respectively. Conclusion: Cervical Digital Photography is a promising alternative method to colposcopy.
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