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Stabilitet och hållbarhet av reagens efter nedfrysning och frystorkning för användning vid analys av trombocytfunktion med flödescytometri / Platelet function testing by flow cytometry : A study of the stability of frozen reagents and the durability of platelet antibodies after freezing and freeze-drying

Obinwa, Pia January 2016 (has links)
Introduction: Hemostasis is a complex system in the body that maintains blood flow and prevents bleeding. Patients with platelet disorders are at the risk of mucocutaneous bleedings and at Clinical chemistry in Linköping platelet function is measured with flow cytometry. The platelet response to various agonists is measured with fluorescently labeled platelet antibodies. The aim of this study was to evaluate the stability of the frozen reagents used for platelet function testing. Further the durability of platelet antibodies after freezing and freeze-drying was tested.   Method: Platelet antibodies were prepared for freezing/freeze-drying in buffer and were analyzed at three different occasions using blood from 2 to 3 individuals with flow cytometry. Agonists and blood were added on the day of analysis. The reagent stability test was evaluated statistically using one-way ANOVA with Bonferronis post-hoc test. Results: The slight drop in percent positive platelets and median fluorescence intensity (MFI) seen over time in the reagent stability test was not statistically significant (p>0,05). All platelet antibodies could be used after freezing/freeze-drying. The results are showing a declining trend, especially for MFI values. Conclusion: The frozen reagents used for platelet function testing is stabile up to 36 months. The results from the freeze-drying/freezing indicate that all platelet antibodies keep some activity but that some are more sensitive than others. Some antibodies could not be evaluated due to concentration of agonist in the sample being too low to induce activation. Due to individual variations further studies with more participants and more agonists in their optimal concentrations are needed. / Bakgrund: Hemostas är ett komplext system i kroppen som upprätthåller blodflödet och förhindrar blödning. Mukokutana blödningar kan uppstå hos patienter som har problem i den primära hemostasen vilket kan bero på trombocydefekter. På Klinisk kemi i Linköping mäts trombocytfunktion med flödescytometri. Trombocyterna aktiveras med olika agonister och svaret på stimuli mäts genom detektion av fluoroforkonjugerade antikroppar. Syftet med denna studie var att utvärdera långtidsstabiliteten av de frysta reagens som används för trombocytfunktionsutredningen, att testa om nya trombocytantikroppar klarar att frysas och att utvärdera reagensens hållbarhet för frystorkning. Metod: Antikroppar frystorkades/frystes i buffert och analyserades vid tre tillfällen med blod från 2 till 3 personer med flödescytometri. Agonist och blod tillsattes på analysdagen. Långtidsstabilitetstestet utvärderades statistiskt med  one-way ANOVA med Bonferronis post-hoc test. Resultat: En svag nedgång över tid i procent positiva trombocyter och MFI i långtidsstabilitetstestet var inte statistiskt signifikant (p>0,05). Alla antikroppar gav signal efter frysning och frystorkning. Främst för MFI syns en nedåtgående trend över tid. Slutsats: Reagenset för trombocytfunktionsutredningen är stabilt upp till 36 månader. Resultat från frystorkningen tyder på att alla antikroppar klarar att frystorkas/frysas men vissa är känsligare än andra. Vissa antikroppar kunde inte utvärderas p.g.a. för låg agonistkoncentration för att inducera aktivering. Ytterligare försök måste göras med fler individer och fler agonister i optimal koncentration p.g.a. individuella skillnader i svar för agonister. Frystorkningsprocessen kan optimeras.
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The effect of sodium tetradecyl sulphate on coagulation and endothelium.

Jacobson, Barry Frank January 1991 (has links)
A thesis submitted to the Faculty of Medicine, University of the Witwatersrand, for the degree of Doctor of Philosophy in Medicine. / Despite having been initially described more than fifty years ago, sclerotherapy of oesophageal varices has only relatively recently became regarded as one of the primary modalities both to control bleeding oesophageal varices and to prevent recurrent bleeding. Sclerotherapy, however, ts associated with numerous complications and its exact mechanism of action, particularly that pertaining to its effect on haemostasis, has to date been poorly documented. One of the problems of comparing the various trials has been the diversity of both the technique and the type and concentration of the sclerosants used. (Abbreviation abstract) / Andrew Chakane 2018
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Hemostasia endoscópica para o sangramento da úlcera péptica: revisão sistemática e meta-análises / Endoscopic hemostasis for peptic ulcer bleeding: systematic review and meta-analyses

Baracat, Felipe Iankelevich 25 April 2017 (has links)
Contexto: A hemorragia digestiva alta (HDA) resulta em 200 a 300 mil internações por ano nos Estados Unidos, com uma mortalidade de 2,5% a 10%. A úlcera péptica representa a causa mais comum de HDA, correspondendo por um terço a metade de todos os casos. Apesar das melhorias na compreensão de sua etiologia, a incidência de sangramento da úlcera péptica, sua complicação mais comum, não se alterou nas últimas décadas. A terapia endoscópica para HDA pode reduzir drasticamente o risco de ressangramento ou sangramento contínuo, a necessidade de cirurgia de urgência, o número de unidades de concentrado de hemácias para transfusão, o tempo de internação hospitalar e a mortalidade. O tratamento endoscópico da úlcera hemorrágica já percorreu um longo caminho desde injeções de adrenalina e outras soluções, o uso da termocoagulação, até a aplicação de dispositivos mecânicos, como o clipe metálico e a ligadura elástica. Objetivo: Permanece por esclarecer qual é a modalidade endoscópica (ou combinação de modalidades) que apresenta os melhores resultados no tratamento da hemorragia digestiva decorrente da úlcera péptica. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática é comparar as diferentes modalidades de tratamento endoscópico da HDA decorrente da úlcera péptica, utilizando ensaios clínicos randomizados. Fontes de dados: Os estudos foram identificados através de pesquisa em bases de dados eletrônicas e listas de referência de artigos. As bases de dados pesquisadas foram Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Dare e CINAHL. Critérios de elegibilidade de estudo, participantes e intervenções: Os estudos selecionados foram os ensaios clínicos randomizados comparando as diferentes modalidades endoscópicas para o tratamento de pacientes com hemorragia digestiva alta causada por úlcera péptica. Os estudos incluídos avaliaram técnicas endoscópicas contemporâneas de hemostasia: terapia de injeção endoscópica (todas as soluções, simples ou múltiplas), termocoagulação (heater probe, coagulação com plasma de argônio, coagulação com micro-ondas, eletrocoagulação monopolar, bipolar e multipolar), aplicação de clipes metálicos e tratamento combinado. Os desfechos avaliados foram as taxas de hemostasia inicial, ressangramento, cirurgia de urgência e de mortalidade. Avaliação de vieses: Ao nível de cada estudo, os revisores determinaram a adequação da randomização e da alocação; cegamento de pacientes, profissionais de saúde, coletores de dados e avaliadores de resultados; bem como o relato e a extensão das perdas de seguimento. Também foi avaliado se as técnicas de hemostasia endoscópica foram devidamente descritas e, se os desfechos foram adequadamente definidos em cada estudo. A análise de sensibilidade foi realizada quando a heterogeneidade (I2) foi superior a 50% e uma nova meta-análise foi calculada excluindo o(s) estudo(s) discrepante(s). Uma análise adicional foi realizada em cada comparação, incluindo apenas os ensaios de qualidade metodológica mais elevada. Resultados principais: Um total de 28 ensaios clínicos randomizados (envolvendo 2988 pacientes) foram avaliados nesta revisão, eles foram divididos em sete grupos de comparação de acordo com as modalidades estudadas em cada estudo. A terapia de injeção endoscópica como modalidade única foi inferior à sua combinação com o clipe metálico e com a termocoagulação na avaliação de taxa de ressangramento (diferença dos riscos [DR] = -0,10, intervalo de confiança de 95% [IC95%] = -0,18 a -0,03 e [DR] = -0,08, [IC95%] = -0,14 a -0,02, respectivamente) e na necessidade de cirurgia de urgência ([DR] = -0,11, [IC95%] = -0,18 a -0,04 e [DR] = -0,06, [IC95%] = -0,12 para -0,00, respectivamente). A aplicação de clipes metálicos foi superior à terapia de injeção endoscópica na avaliação da taxa de ressangramento ([DR] = -0,13, [IC95%] = -0,19 para -0,08), e os resultados da comparação entre a aplicação de clipes metálicos como monoterapia e a sua combinação com a terapia de injeção endoscópica não apresentaram diferenças estatísticas. A comparação entre o clipe metálico e a termocoagulação encontrou uma considerável heterogeneidade entre as intervenções utilizadas em cada estudo e nos resultados encontrados das meta-análises. A comparação da termocoagulação com a terapia de injeção endoscópica não evidenciou qualquer diferença estatística entre as modalidades, e a combinação delas é superior à técnica de termocoagulação sozinha ao avaliar a taxa de ressangramento ([DR] = -0,11, [IC95%] = -0,21 para - 0,02). Conclusões: A terapia de injeção endoscópica não deve ser empregada isoladamente. A aplicação de clipes metálicos é superior à terapia de injeção endoscópica, e a associação da injeção endoscópica não melhora a eficácia hemostática do uso isolado do clipe metálico. Como modalidade única, uma técnica de termocoagulação tem uma eficácia hemostática semelhante à terapia de injeção endoscópica, e estas modalidades combinadas parecem ser superiores à técnica de termocoagulação sozinha. Portanto, recomendamos a aplicação de clipes metálicos ou o uso combinado de uma terapia de injeção endoscópica com um método de termocoagulação para o tratamento de pacientes com hemorragia digestiva alta por úlcera péptica / Background: Upper Gastrointestinal bleeding (UGIB) results in 200,00 to 300,000 hospital admissions annually in the United States, with a mortality of 2,5% to 10%. Peptic ulcer disease represents the most common cause of UGIB, accounting for a third to a half of all episodes. Despite improvements in the understanding of its etiology, the incidence of bleeding from peptic ulcer disease, the most common complication, has not changed. Endoscopic therapy for active UGIB can dramatically reduce the risk of rebleeding or continued bleeding, the need for surgery, the number of units of packed erythrocytes required for transfusion, the length of hospital stay and mortality. Endoscopic treatment for ulcer bleeding has come a long way from injections of epinephrine and other solutions, the use of thermocoagulation, to the application of mechanical devices such as hemoclips and banding ligator. Objective: It remains unclear which is the endoscopic modality (or combination of modalities) that presents the best results in the treatment of peptic ulcer bleeding. Therefore, the objective of this systematic review is to compare the different modalities of endoscopic hemostatic therapy, using randomized clinical trials. Data sources: Studies were identified by searching electronic databases and scanning reference lists of articles. The searched databases were Medline, Embase, Cochrane, LILACS, DARE and CINAHL. Study eligibility criteria, participants and interventions: The studies selected were the randomized clinical trials comparing different endoscopic modalities for the treatment of patients presenting with acute upper gastrointestinal bleeding caused by peptic ulcer disease. The included trials assessed contemporary endoscopic hemostatic techniques: endoscopic injection therapy (all injectates, single or multiple), thermal coagulation (heater probe, argon plasma and microwave coagulation, monopolar, bipolar and multipolar electrocoagulations), hemoclip placement and combination treatment. The outcomes measured were the rates of initial hemostasis, rebleeding, emergency surgery and overall mortality. Risk of bias assessment: At the study level, the reviewers determined the adequacy of randomization and concealment of allocation; blinding of patients, of health care providers, of data collectors, and of outcome assessors; and the correct report and extent of loss to follow-up. It was also evaluated whether the endoscopic hemostatic techniques were properly described and if the outcomes were appropriately defined in each study. A sensitivity analysis was held when the heterogeneity (I2) was over 50% and a new meta-analysis was calculated excluding the outlier(s). An additional analysis was made at each comparison, including only the higher methodological quality trials. Main results: A total of 28 trials, involving 2988 patients were evaluated in this review, they were divided into seven comparison groups according to the modalities studied in each trial. Injection Therapy as single modality was inferior to its combination with Hemoclip and with Thermal Coagulation Therapy when evaluating rebleeding rate (risk difference [RD] = -0.10, 95% confidence interval [95%CI] = -0.18 to -0.03 and [RD] = -0.08, [95%CI] = -0.14 to -0.02, respectively) and need for emergency surgery ([RD] = -0.11, [95%CI] = -0.18 to -0.04 and [RD] = -0.06, [95%CI] = -0.12 to -0.00, respectively). Hemoclip was superior to Injection Therapy in the evaluation of rebleeding rate ([RD] = -0.13, [95%CI] = -0.19 to -0.08), and the results of the comparison between Hemoclip alone versus its combination with Injection Therapy did not present any statistical differences. The comparison between Hemoclip and Thermal Coagulation encountered a considerable heterogeneity between the trials in the interventions used and in the results found. The comparison of Thermal Coagulation versus Injection Therapy did not evidence any statistical difference between the modalities, and the combination of these is superior to the Thermal Coagulation alone when evaluating rebleeding rate ([RD] = -0.11, [95%CI] = -0.21 to -0.02. Conclusions: Injection therapy should not be used as single modality. The application of Hemoclip is superior to injection therapy, and the combined application of an injectate does not improve the hemostatic efficacy of the use of Hemoclip alone. As single modality, a thermal coagulation technique has a similar hemostatic efficacy as injection therapy, and these combined modalities appear to be superior to thermal coagulation technique alone. Therefore, we recommend the application of Hemoclips or the combined use of an Injection Therapy with a Thermal Coagulation method for the treatment of patients presenting with acute peptic ulcer bleeding
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Mecanismo hemostático da serpente Crotalus durissus terrificus (Ophidia: Viperidae, Crotalinae) / Hemostatic mechanism of Crotalus durissus terrificus snake (Ophidia: Viperidae, Crotalinae)

Vieira, Carolina Okamoto 10 October 2014 (has links)
A hemostasia previne a perda de sangue após uma lesão vascular e garante a fluidez sanguínea. Para isso há a participação de células carreadoras de fator tissular e também de plaquetas, além de fatores plasmáticos, cofatores, fosfolipídios e íons cálcio que resultam na liberação dos fibrinopeptídios do fibrinogênio e polimerização dos monômeros de fibrina, transformando-os em fibrina estável. Os polifosfatos também participam da ativação da via intrínseca da cascata de coagulação ativando o fator XII e a pré-calicreína plasmática. Os répteis possuem peculiaridades quanto ao mecanismo de coagulação, apresentando níveis altos de anticoagulantes circulantes e ausência ou deficiência de alguns fatores de coagulação. Pouco se sabe sobre a participação real dos trombócitos e polifosfatos no mecanismo hemostático de serpentes. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar o mecanismo hemostático da serpente de C.d. terrificus, avaliando também o papel dos trombócitos e dos polifosfatos. Os testes de coagulação apresentaram tempos prolongados, mas o nível de fibrinogênio (227, 47 ± 20,38 g/dL) foi semelhante ao humano. Foi constatada a presença de FXII, que foi ativado pelos polifosfatos, reduzindo o tempo de coagulação em Rotem. Os trombócitos de C.d. terrificus (13,37 ± 1,22 x 109/L) são células nucleadas elipsoidais, que apresentam superfície lisa quando não estão ativados. Esses trombócitos agregaram com colágeno 5,84 ± 0,85 Ω) e cálcio ionóforo (24 ± 3,3 %). Porém, não ativaram com ADP, como previamente mostrado em outros répteis. A adesão trombocitária observada (1,25 ± 0,37 %) foi mais baixa do que em seres humanos (11%), lembrando que a adaptação do método usado não foi totalmente adequada às serpentes. Embora se saiba pouco sobre a importância das variações das características morfológicas das fibras de fibrina, que em C.d. terrificus diferem das de ratos, humanos e outras espécies descritas de mamíferos, o tipo dessa rede de fibrina pode estar influenciando no processo final da hemostasia, juntamente com a participação dos trombócitos. A eficácia do mecanismo hemostático em serpentes C.d. terrificus parece estar relacionada principalmente à ativação da coagulação pelo fator tissular. Assim, a fase de iniciação é tão eficiente quanto em mamíferos, diferindo mais na fase de propagação do coágulo, ou seja, na via intrínseca. A baixa concentração de alguns fatores de coagulação e níveis elevados de inibidores naturais, tais como a antitrombina, interfere nesse sistema mais lento e possivelmente diminui os riscos trombóticos / Hemostasis prevents blood loss after vascular injury and provides the blood flow. Platelets and tissue factor bearing cell, plasma factors, cofactors, phospholipids and calcium ions participate in this process that results in the release of fibrinogen fibrinopeptides and polymerization of fibrin monomers, converting to stable fibrin. Polyphosphates also participate in the activation of the intrinsic pathway of the coagulation cascade by activating factor XII and plasma prekallikrein. The peculiarities of blood coagulation of reptiles are high levels of circulating anticoagulants and absence or low level of some coagulation factors. The role of thrombocytes and polyphosphates in the hemostatic mechanism of snakes is not well known. The objective of this study was to investigate the hemostatic mechanism of C.d. terrificus snake evaluating the role of thrombocytes and polyphosphates. Coagulation tests showed prolonged times, but the level of fibrinogen (227.47 ± 20.38 g/dL) was similar to human. It was also observed the presence of FXII activated by polyphosphates reducing the clotting time in Rotem. Thrombocytes of C.d. terrificus (13.37 ± 1.22 x 109/L) are ellipsoidal nucleated cells, which exhibit smooth surface when not activated. These thrombocytes were activated by collagen (5.84 ± 0.85 Ω) and calcium ionophore (24 ± 3.3%). However, they did not aggregate with ADP as previously shown in other reptiles. The thrombocytes adhesiveness observed (1.25 ± 0.37%) was lower than in humans (11%), probably, in part because the adaptation of the method used was not fully adequate to snakes. Although little is known about the importance of morphological characteristics of C.d. terrificus fibrin fibers, which differ from rat, human and other mammalian species described, possibly this type of fibrin network may influence the final stages of hemostasis, with thrombocytes participation. The efficacy of the hemostatic mechanism in C.d. terrificus snakes seems to be mainly related to the activation of coagulation by tissue factor. Thus, the initiation phase is as efficient as in mammals, differing in the propagation phase of coagulation or intrinsic pathway. The low concentration of some coagulation factors and high levels of natural inhibitors such as antithrombin may be interfering with that system, and also preventing thrombotic diseases
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Avaliação funcional das plaquetas em pacientes com cirrose e sua relação com o risco de sangramento após ligadura elástica de varizes esofagianas / Platelet function assessment and the relationship with bleeding risk following band ligation of esophageal varices in patients with cirrhosis

Souza, Evandro de Oliveira 06 September 2017 (has links)
Introdução: O sangramento por queda de escara é uma complicação potencialmente letal da ligadura elástica (LE) de varizes de esôfago. Os fatores relacionados a esse evento são pouco explorados na literatura, porém a coagulopatia, principalmente a plaquetopenia, do paciente com cirrose poderia estar implicada. O número e a função plaquetária têm particular relevância na manutenção da hemostasia, uma vez que a geração de trombina depende fortemente desses parâmetros. Entretanto, dados demonstram a preservação da função plaquetária como consequência de mecanismos compensatórios representados, principalmente, pelo aumento dos níveis do fator de von Willebrand (FVW) e diminuição de ADAMTS13. Deste modo, os pontos de corte para contagem plaquetária utilizados na prática clínica não refletiriam o risco de sangramento após procedimentos. Objetivos: O objetivo desse estudo foi descrever a função plaquetária em pacientes com cirrose e a sua influência no sangramento após LE de varizes de esôfago. Pacientes e Métodos: 1) Casuística. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de cirrose, de diferentes etiologias, encaminhados para realização de LE como profilaxia primária ou secundária de sangramento por varizes de esôfago. Os critérios de inclusão foram: a) idade acima de 18 anos; b) pacientes com cirrose e varizes de esôfago com indicação de ligadura elástica eletiva e c) concordância em participar do estudo. Os critérios de exclusão foram: a) doenças pulmonares e cardíacas graves; b) carcinoma hepatocelular; c) insuficiência renal com uremia ou dialítica; d) uso de qualquer droga que interfere na coagulação. 2) Métodos. Imediatamente antes da realização da endoscopia digestiva com LE, foi coletada amostra de sangue de cada paciente para a realização dos seguintes testes: contagem de plaquetas, testes relacionados à função plaquetária (adesão e agregação medida pela superfície coberta (SC) com valor de referência: > 7,5% e tamanho do agregado (AS) com valor de referência: > 25um² pela tecnologia Impact- R®), antigeno de FVW (referência: 40-157%), atividade de FVW (referência: 38- 176%), proteinase ADAMTS13 (referência: 40-130%), P-selectina por citometria (34,9±2,32%) e P-selectina solúvel (92-212ng/mL). Os pacientes foram estratificados de acordo com número de plaquetas. O grau de comprometimento da função hepática foi avaliado pelos estadiamentos de Child-Pugh e MELD. O desfecho primário do estudo foi a ocorrência do sangramento atribuído à queda da escara da LE. Resultados: Foram incluídos 111 pacientes, divididos em três grupos: A) plaquetas < 50x10³/mm³ (n = 38; 34,2%); B) plaquetas entre 50x10³/mm³ e 100x10³/mm³ (n = 47; 42,4%) e C) plaquetas > 100x10³/mm³ (n = 26; 23,4%). Os três grupos não diferiram significativamente em relação aos seguintes parâmetros: gênero, etiologia e grau de disfunção hepática. Na comparação entre os grupos, os parâmetros hemoglobina e bilirrubina foram significantemente maior no grupo B (p=0,04 e p=0,009, respectivamente). Nos testes relacionados à função plaquetária, encontramos no Impact-R®, SC de 7 ± 4% e AS de 52 ± 24?m2. Na avaliação do FVW o valor encontrado foi de 369 ± 157% para o antígeno e 336 ± 149% para atividade. ADAMTS13 apresentou resultado 73 ± 24%. Na comparação entre os grupos: o parâmetro Impact-R® SC foi no grupo A: 4,9 ± 3%, no grupo B: 7,7 ± 4,6% e 9,1 ± 3,6 no grupo C (p < 0,005). O AS foi de 49,9 ± 22,4% no grupo A, no grupo B foi 55,1 ± 26,6% e 51,3 ± 20 no grupo C (p=0,599). Os outros parâmetros específicos relacionados à função plaquetária não foram significantes: o antígeno do FVW com p=0,926, a atividade do FVW com p=0,870 e ADAMTS13 com p=0,080. O resultado da P-selectina por citometria de fluxo foi de 37,8 ± 23% e P-selectina solúvel foi 182,3 ± 86 ng/mL. A maioria dos pacientes (58,5%) realizaram LE como profilaxia primária. A presença de sinais vermelhos ocorreu em 74% e a gastropatia hipertensiva foi vista em 95% dos pacientes. Houve sangramento após LE em seis (5,4%) pacientes, sendo duas ocorrências no grupo A, uma no grupo B e três no grupo C (p=0,316). O valor médio do MELD foi 13 ± 3,6, sendo 12,6 ± 3,3 no grupo sem sangramento e 16 ± 5,9 no grupo sem sangramento (p=0,025). Quando comparados os pacientes sem e com sangramento não encontramos diferença estatisticamente significante em nenhum parâmetro de função plaquetária. Conclusões: Os resultados dos testes de adesão e agregação plaquetária: SC e AS; FVW e ADAMTS13 demonstraram compensação funcional a despeito da plaquetopenia e não se correlacionaram com o risco de sangramento após LE de varizes de esôfago. O MELD foi significantemente maior nos pacientes que sangraram / Introduction: Bleeding caused by ulceration after band ligation of esophageal varices is a potentially fatal complication. Contributing factors to this event are little explored in the literature, although coagulopathy, principally thrombocytopenia, in patients with cirrhosis could be implicated. The number and function of platelets has particular relevance to the maintenance of hemostasis, since thrombin generation depends heavily on these parameters. However, data show that the preservation of platelet function is a consequence of compensatory mechanisms represented principally by an increase in von Willebrand factor (VWF) levels and a reduction in ADAMTS13. Because of this, the cutoff points for platelet count used in routine clinical practice do not reflect the risk of bleeding following invasive procedures. Objective: The aim of this study was to describe platelet function in patients with cirrhosis and its influence on the bleeding following band ligation of esophageal varices. Methodology: 1) Inclusion. Patients with cirrhosis of different etiologies, referred for band ligation as primary or secondary prophylaxis of bleeding from esophageal varices were included. Inclusion criteria were: a) age > 18 years; b) patients with cirrhosis and esophageal varices elegible for elective band ligation; c) agreement to participate in the study. The exclusion criteria were: severe pulmonary or cardiovascular disease; b) hepatocellular carcinoma; c) renal dysfunction with uremia or requiring dialysis; d) use of any medication that could interfere with coagulation. 2) Methods. Immediately prior to digestive endoscopy with band ligation, a blood sample was taken from each patient to carry out the following coagulation tests: platelet count, platelet function test (adhesion and aggregation measured as surface coverage (SC) with normal range: > 7.5% and aggregate size (AS) with normal range: > 25um² by Impact-R® technology), antigen of VWF (normal range: 40- 157%), activity of VWF (normal range: 38-176%), protease ADAMTS13 (normal range: 40-130%), P-Selectin by cytometry (34.9±2.32%) and soluble P-Selectin (92- 212ng/mL). The degree of hepatic function was staged according to Child-Pugh and MELD. The principal clinical event assessed by the study was the occurrence of post-banding bleeding. Results: 111 patients were included in the study, divided into three groups: A) platelet count < 50x10³/mm³ (n=38; 34.2%); B) platelet count between 50x10³/mm³ and 100x10³/mm³ (n=47; 42.4%); and C) platelet count > 100x10³/mm³ (n=26; 23.4%). The three groups did not differ significantly in relation to the following parameters: gender, cirrhosis etiology and degree of hepatic dysfunction. The comparison among groups showed that the parameters hemoglobin and bilirubin were significantly higher in group B (p=0.04 and p=0.009, respectively). With regards to platelet function, in Impact-R® the mean SC was 7 ± 4%; in group A was 4.9 ± 3%, in group B was 7.7 ± 4.6% and 9,1 ± 3,6 in group C (p < 0.005). The AS was 52 ± 24?m2; in group A was 49.9 ± 22.4%, in group B was 55.1 ± 26.6% and 51.3 ± 20 in group C (p=0.599). The mean VWF value was 369 ± 157% for antigen and 336 ± 149% for activity. ADAMTS13 activity values were 73 ± 24%. The comparison among groups showed that the other specific parameters for platelet function were not significant: VWF antigen with p=0.926, VWF activity with p=0.870 and ADAMTS13 with p=0.080. The result of P-Selectin by flow cytometry was 37.8 ± 23% and soluble P-Selectin was 182.3 ± 86ng/mL. The majority of patients (58.5%) underwent band ligation as primary prophylaxis. Red signs appeared in 74%, and hypertensive gastropathy was seen in 95% of patients. There was bleeding following band ligation in 6 (5.4%) of patients, with 2 occurring in group A, 1 in group B, and 3 in group C (p=0.316). The mean MELD score was 13 ± 3.6, with 12.6 ± 3.3 in the group without bleeding, and 16 ± 5.9 in the group with bleeding (p=0.025). When patients with bleeding were compared with those without, there was no statistically significant difference in any parameter for platelet function. Conclusions: The results of the platelet function test SC and AS; VWF and ADAMTS13 tests showed functional compensation for thrombocytopenia, and did not correlate with the risk of bleeding following band ligation of esophageal varices. The MELD score was significantly higher in patients who suffered bleeding
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Desenvolvimento e avaliação de método substitutivo para a prática da hemostasia em cadáveres quimicamente preservados / Development and evaluation of a substitute method for hemostasis practice in chemically preserved cadavers

Souza, Maria Claudia de Campos Mello Inglez de 23 November 2012 (has links)
O aprendizado e o ensino da cirurgia veterinária envolvem o desenvolvimento de habilidades que podem ser obtidas em laboratórios, por meio de vários modelos já disponíveis, incluindo o treinamento em cadáveres. Nestes, quando comparados aos procedimentos em animais vivos, duas limitações são notadas e frequentemente mencionadas, e referem-se às alterações de consistência dos tecidos e à ausência de sangramento durante o treinamento cirúrgico. Este trabalho foi focado na superação destas questões, por meio da realização da simulação de circulação sanguínea em cadáveres adequadamente preservados, permitindo aos usuários do sistema a possibilidade de treinamento cirúrgico em um modelo mais próximo do animal vivo, viabilizando também o aprendizado e a prática da hemostasia. Depois de desenvolvido o sistema, o mesmo foi utilizado por estudantes de Medicina Veterinária com distintos níveis de experiência, que avaliaram todo o método por meio de questionário, ressaltando também os pontos positivos e negativos observados. Concluiu-se que é possível realizar a simulação de sangramento em cadáveres quimicamente preservados, e que tal sistema foi bem aceito por quem o utilizou, sendo mais uma alternativa para melhor preparar estudantes para as experiências em animais vivos que necessitem de intervenções cirúrgicas. / Veterinary surgery demands skills acquisition and refinement that can be obtained in laboratories using several available models, including training on cadavers. Those, when compared to live animal procedures, two limitations are noted and often mentioned, and are due to tissue consistency alterations and absence of bleeding during surgical training. This work was focused on overcoming these issues, by performing blood flow simulation in properly chemically preserved cadavers, giving users of this system the possibility of surgical training in a model closer to live animal, also enabling learning and practice of hemostasis. After developed the system, it was used by veterinary students with distinct experience levels, evaluating the whole method through a questionnaire, emphasizing positive and negative aspects. It was concluded that bleeding simulation in chemically preserved cadavers is possible, and that such a system was well accepted by those who used it, being an alternative to better prepare students for experiments on live animals that require surgical interventions.
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Evaluation of the use of different local hemostatics procedures to manage post extraction bleeding in patients under anticoagulation treatment / AvaliaÃÃo do emprego de diferentes medidas hemostÃticas no controle do sangramento pÃs-exodontia de pacientes sob terapia anticoagulante

Saulo Hilton Botelho Batista 10 August 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The therapeutic use of Varfarin, the most common oral anticoagulant it is indicated in many cases, including the atrial fibrillation, cardiac valvular prostheses and venous trombolic disease. Many discussions still exist related to the suspension or not before tooth extraction. People who are for itâs suspension agree that it may increase the risk of hemorrhage, however the ones who prefer to maintain itâs use refer the high risk of tromboembolism. Due to the controversy related to the cronic use of oral anticoagulant before tooth extraction and what to use to control bleeding after extraction, we decided to perform a one center randomized clinical trial study to compare the effectiveness of the hemostasis using soaked gauze with tranexamic acid at 4,8% and plain gauze and the use of collagen sponge (HemosponÂ), using it inside the tooth socket after extraction. The sample was made of 84 surgical procedures performed in 38 patients who were under anticoagulant treatment and who needed at least one tooth extraction. The trial was divided in three groups regarding the method used to reach hemostasis after tooth extraction. In group I we used compression with soaked gauze with tranexamic acid at 4,8%; in group II we used collagen sponge (HemosponÂ) inside the socket while in group III we compressed the socket with dry gauze for 8 minutes. There were two cases of post surgical bleeding, being one from group I and one from group II. The data collected was evaluated thru SPSS 1.5 (Statistic Package of Social Science) program. All the statistical analysis performed were considered significantly when p was less than 5%. We used the Qui square X2 Test, Fisher Exact Test e Analysis of Variance (ANOVA) to verify the variables of the data. There was no statistically significant difference between the groups, related to bleeding (p>0,05). The compression with dry gauze and suture, compression with soaked gauze with trenaxamic acid at 4.8% and suture and the use of collagen sponge (HemosponÂ) in the tooth socket hold with suture showed similar efficacy to the control of post extraction bleeding in patients who are under anticoagulant treatment. / A terapÃutica com varfarina, o anticoagulante oral mais utilizado, està indicada em mÃltiplas situaÃÃes, incluindo a fibrilaÃÃo atrial, prÃteses valvulares cardÃacas e o tromboembolismo venoso. DiscussÃes ainda existem sobre a indicaÃÃo ou nÃo da sua interrupÃÃo prÃvia a realizaÃÃo de exodontias. Aqueles que defendem a parada de sua administraÃÃo baseiam tal decisÃo no risco aumentado de hemorragias, enquanto os que acreditam na manutenÃÃo da terapia ressaltam o risco de tromboembolismo. Em virtude das controvÃrsias acerca da realizaÃÃo de exodontias em pacientes que fazem uso crÃnico de anticoagulantes orais, alÃm da dÃvida de que mÃtodo empregar no controle do sangramento pÃs-exodontia, decidimos realizar um estudo do tipo ensaio clÃnico, unicÃntrico, randomizado com o objetivo de comparar a efetividade hemostÃtica local da compressÃo com gaze embebida ou nÃo em Ãcido tranexÃmico à 4,8% com o emprego da esponja de colÃgeno (HEMOSPONÂ) no interior do alvÃolo pÃs-exodontia. A amostra foi constituÃda por 84 procedimentos cirÃrgicos realizados em 38 pacientes sob terapia anticoagulante que necessitavam de pelo menos uma extraÃÃo dentÃria. A amostra foi dividida em trÃs grupos a depender do mÃtodo hemostÃtico local empregado para o controle do sangramento apÃs a extraÃÃo dentÃria. No grupo I utilizou-se a compressÃo com gaze embebida em Ãcido tranexÃmico a 4,8%; no grupo II introduziu-se no interior do alvÃolo uma esponja de colÃgeno (HemosponÂ); enquanto no grupo III, a compressÃo com gaze seca por 8 minutos foi o mÃtodo empregado. Em dois casos foi observado sangramento pÃs-operatÃrio sendo um paciente do grupo I e outro do grupo II. Os dados coletados foram consolidados e avaliados por meio do programa SPSS 15.0 (Statistic Package of Social Science). Todas as anÃlises estatÃsticas efetuadas foram consideradas significativas quando valor de p foi menor que 5%. Utilizou-se os testes Qui-Quadrado (XÂ), Teste Exato de Fisher e AnÃlise de VariÃncia (ANOVA) para verificar as diferenÃas entre as variÃveis. NÃo houve diferenÃa estatisticamente significante entre os grupos com relaÃÃo à ocorrÃncia de hemorragias (p-valor>0,05). A compressÃo com gaze seca associado à sutura, a compressÃo com gaze embebida com Ãcido tranexÃmico a 4,8% associada a sutura e o emprego da esponja de fibrina (HemosponÂ) intra-alveolar associado a sutura mostraram eficÃcia semelhante no controle do sangramento pÃs-exodontia em pacientes sob terapia anticoagulante.
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Hemostasia endoscópica para o sangramento da úlcera péptica: revisão sistemática e meta-análises / Endoscopic hemostasis for peptic ulcer bleeding: systematic review and meta-analyses

Felipe Iankelevich Baracat 25 April 2017 (has links)
Contexto: A hemorragia digestiva alta (HDA) resulta em 200 a 300 mil internações por ano nos Estados Unidos, com uma mortalidade de 2,5% a 10%. A úlcera péptica representa a causa mais comum de HDA, correspondendo por um terço a metade de todos os casos. Apesar das melhorias na compreensão de sua etiologia, a incidência de sangramento da úlcera péptica, sua complicação mais comum, não se alterou nas últimas décadas. A terapia endoscópica para HDA pode reduzir drasticamente o risco de ressangramento ou sangramento contínuo, a necessidade de cirurgia de urgência, o número de unidades de concentrado de hemácias para transfusão, o tempo de internação hospitalar e a mortalidade. O tratamento endoscópico da úlcera hemorrágica já percorreu um longo caminho desde injeções de adrenalina e outras soluções, o uso da termocoagulação, até a aplicação de dispositivos mecânicos, como o clipe metálico e a ligadura elástica. Objetivo: Permanece por esclarecer qual é a modalidade endoscópica (ou combinação de modalidades) que apresenta os melhores resultados no tratamento da hemorragia digestiva decorrente da úlcera péptica. Portanto, o objetivo desta revisão sistemática é comparar as diferentes modalidades de tratamento endoscópico da HDA decorrente da úlcera péptica, utilizando ensaios clínicos randomizados. Fontes de dados: Os estudos foram identificados através de pesquisa em bases de dados eletrônicas e listas de referência de artigos. As bases de dados pesquisadas foram Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Dare e CINAHL. Critérios de elegibilidade de estudo, participantes e intervenções: Os estudos selecionados foram os ensaios clínicos randomizados comparando as diferentes modalidades endoscópicas para o tratamento de pacientes com hemorragia digestiva alta causada por úlcera péptica. Os estudos incluídos avaliaram técnicas endoscópicas contemporâneas de hemostasia: terapia de injeção endoscópica (todas as soluções, simples ou múltiplas), termocoagulação (heater probe, coagulação com plasma de argônio, coagulação com micro-ondas, eletrocoagulação monopolar, bipolar e multipolar), aplicação de clipes metálicos e tratamento combinado. Os desfechos avaliados foram as taxas de hemostasia inicial, ressangramento, cirurgia de urgência e de mortalidade. Avaliação de vieses: Ao nível de cada estudo, os revisores determinaram a adequação da randomização e da alocação; cegamento de pacientes, profissionais de saúde, coletores de dados e avaliadores de resultados; bem como o relato e a extensão das perdas de seguimento. Também foi avaliado se as técnicas de hemostasia endoscópica foram devidamente descritas e, se os desfechos foram adequadamente definidos em cada estudo. A análise de sensibilidade foi realizada quando a heterogeneidade (I2) foi superior a 50% e uma nova meta-análise foi calculada excluindo o(s) estudo(s) discrepante(s). Uma análise adicional foi realizada em cada comparação, incluindo apenas os ensaios de qualidade metodológica mais elevada. Resultados principais: Um total de 28 ensaios clínicos randomizados (envolvendo 2988 pacientes) foram avaliados nesta revisão, eles foram divididos em sete grupos de comparação de acordo com as modalidades estudadas em cada estudo. A terapia de injeção endoscópica como modalidade única foi inferior à sua combinação com o clipe metálico e com a termocoagulação na avaliação de taxa de ressangramento (diferença dos riscos [DR] = -0,10, intervalo de confiança de 95% [IC95%] = -0,18 a -0,03 e [DR] = -0,08, [IC95%] = -0,14 a -0,02, respectivamente) e na necessidade de cirurgia de urgência ([DR] = -0,11, [IC95%] = -0,18 a -0,04 e [DR] = -0,06, [IC95%] = -0,12 para -0,00, respectivamente). A aplicação de clipes metálicos foi superior à terapia de injeção endoscópica na avaliação da taxa de ressangramento ([DR] = -0,13, [IC95%] = -0,19 para -0,08), e os resultados da comparação entre a aplicação de clipes metálicos como monoterapia e a sua combinação com a terapia de injeção endoscópica não apresentaram diferenças estatísticas. A comparação entre o clipe metálico e a termocoagulação encontrou uma considerável heterogeneidade entre as intervenções utilizadas em cada estudo e nos resultados encontrados das meta-análises. A comparação da termocoagulação com a terapia de injeção endoscópica não evidenciou qualquer diferença estatística entre as modalidades, e a combinação delas é superior à técnica de termocoagulação sozinha ao avaliar a taxa de ressangramento ([DR] = -0,11, [IC95%] = -0,21 para - 0,02). Conclusões: A terapia de injeção endoscópica não deve ser empregada isoladamente. A aplicação de clipes metálicos é superior à terapia de injeção endoscópica, e a associação da injeção endoscópica não melhora a eficácia hemostática do uso isolado do clipe metálico. Como modalidade única, uma técnica de termocoagulação tem uma eficácia hemostática semelhante à terapia de injeção endoscópica, e estas modalidades combinadas parecem ser superiores à técnica de termocoagulação sozinha. Portanto, recomendamos a aplicação de clipes metálicos ou o uso combinado de uma terapia de injeção endoscópica com um método de termocoagulação para o tratamento de pacientes com hemorragia digestiva alta por úlcera péptica / Background: Upper Gastrointestinal bleeding (UGIB) results in 200,00 to 300,000 hospital admissions annually in the United States, with a mortality of 2,5% to 10%. Peptic ulcer disease represents the most common cause of UGIB, accounting for a third to a half of all episodes. Despite improvements in the understanding of its etiology, the incidence of bleeding from peptic ulcer disease, the most common complication, has not changed. Endoscopic therapy for active UGIB can dramatically reduce the risk of rebleeding or continued bleeding, the need for surgery, the number of units of packed erythrocytes required for transfusion, the length of hospital stay and mortality. Endoscopic treatment for ulcer bleeding has come a long way from injections of epinephrine and other solutions, the use of thermocoagulation, to the application of mechanical devices such as hemoclips and banding ligator. Objective: It remains unclear which is the endoscopic modality (or combination of modalities) that presents the best results in the treatment of peptic ulcer bleeding. Therefore, the objective of this systematic review is to compare the different modalities of endoscopic hemostatic therapy, using randomized clinical trials. Data sources: Studies were identified by searching electronic databases and scanning reference lists of articles. The searched databases were Medline, Embase, Cochrane, LILACS, DARE and CINAHL. Study eligibility criteria, participants and interventions: The studies selected were the randomized clinical trials comparing different endoscopic modalities for the treatment of patients presenting with acute upper gastrointestinal bleeding caused by peptic ulcer disease. The included trials assessed contemporary endoscopic hemostatic techniques: endoscopic injection therapy (all injectates, single or multiple), thermal coagulation (heater probe, argon plasma and microwave coagulation, monopolar, bipolar and multipolar electrocoagulations), hemoclip placement and combination treatment. The outcomes measured were the rates of initial hemostasis, rebleeding, emergency surgery and overall mortality. Risk of bias assessment: At the study level, the reviewers determined the adequacy of randomization and concealment of allocation; blinding of patients, of health care providers, of data collectors, and of outcome assessors; and the correct report and extent of loss to follow-up. It was also evaluated whether the endoscopic hemostatic techniques were properly described and if the outcomes were appropriately defined in each study. A sensitivity analysis was held when the heterogeneity (I2) was over 50% and a new meta-analysis was calculated excluding the outlier(s). An additional analysis was made at each comparison, including only the higher methodological quality trials. Main results: A total of 28 trials, involving 2988 patients were evaluated in this review, they were divided into seven comparison groups according to the modalities studied in each trial. Injection Therapy as single modality was inferior to its combination with Hemoclip and with Thermal Coagulation Therapy when evaluating rebleeding rate (risk difference [RD] = -0.10, 95% confidence interval [95%CI] = -0.18 to -0.03 and [RD] = -0.08, [95%CI] = -0.14 to -0.02, respectively) and need for emergency surgery ([RD] = -0.11, [95%CI] = -0.18 to -0.04 and [RD] = -0.06, [95%CI] = -0.12 to -0.00, respectively). Hemoclip was superior to Injection Therapy in the evaluation of rebleeding rate ([RD] = -0.13, [95%CI] = -0.19 to -0.08), and the results of the comparison between Hemoclip alone versus its combination with Injection Therapy did not present any statistical differences. The comparison between Hemoclip and Thermal Coagulation encountered a considerable heterogeneity between the trials in the interventions used and in the results found. The comparison of Thermal Coagulation versus Injection Therapy did not evidence any statistical difference between the modalities, and the combination of these is superior to the Thermal Coagulation alone when evaluating rebleeding rate ([RD] = -0.11, [95%CI] = -0.21 to -0.02. Conclusions: Injection therapy should not be used as single modality. The application of Hemoclip is superior to injection therapy, and the combined application of an injectate does not improve the hemostatic efficacy of the use of Hemoclip alone. As single modality, a thermal coagulation technique has a similar hemostatic efficacy as injection therapy, and these combined modalities appear to be superior to thermal coagulation technique alone. Therefore, we recommend the application of Hemoclips or the combined use of an Injection Therapy with a Thermal Coagulation method for the treatment of patients presenting with acute peptic ulcer bleeding
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Caracterização da atividade biológica da serpina salivar AET-7393 de Aedes aegypti. / Characterization of the biological activity of Aedes aegypti salivary serpin AET-7393.

Lino, Ciro Novaes Rosa 23 August 2013 (has links)
Para conseguirem se alimentar com sucesso, os mosquitos hematófagos possuem componentes em sua saliva capazes de regular a hemostasia e modular a imunidade dos hospedeiros. Entretanto, a avaliação das atividades biológicas dessas moléculas no hospedeiro ainda carece de estudos mais aprofundados. No presente projeto, propomos caracterizar as atividades biológicas do produto do transcrito AET-7393, uma serpina presente nas glândulas salivares de fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Nossos dados mostram que a serpina AET-7393 recombinante provoca um aumento no sangramento quando inoculada em camundongos, mas aparentemente esse efeito não está ligado à interferência com a cascata de coagulação. Mostramos ainda que a AET-7393 é capaz de inibir a proteinase 3 e aumentar a produção de IL-1b. Por fim, observamos a ausência de capacidade moduladora sobre a ativação de macrófagos ou sobre a inflamação, e que presença de anticorpos específicos contra a serpina no hospedeiro não interfere no ciclo de vida do mosquito. / In order to successfully feed, hematophagous mosquitoes possess salivary components capable of regulating hemostasis and modulate the host immunity. However, the evaluation of the biological activities of the salivary molecules in the host still needs further investigation. In this study, we intend to characterize the biological activities of the AET-7393, a serpin that is present in the saliva of the females Aedes aegypti mosquitoes. Our data show that the recombinant AET-7393 serpin increases bleeding when inoculated in mice, but apparently this effect is not due to its interference on the coagulation cascade. In addition, AET-7393 is able to inhibit proteinase 3 and enhance the production of IL-1b. Finally, we observed the absence of modulatory effect on macrophage activation or inflammation, and that the presence of host anti-AET-7393 antibodies does not interfere in the life cycle of the mosquitoes.
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CONTROLLING PLATELET SECRETION TO MODULATE HEMOSTASIS AND THROMBOSIS

Joshi, Smita 01 January 2018 (has links)
Upon vascular injury, activated blood platelets fuse their granules to the plasma membrane and release cargo to regulate the vascular microenvironment, a dynamic process central to platelet function in many critical processes including hemostasis, thrombosis, immunity, wound healing, angiogenesis etc. This granule- plasma membrane fusion is mediated by a family of membrane proteins- Soluble N-ethyl maleimide Attachment Receptor Proteins(SNAREs). SNAREs that reside on vesicle (v-SNAREs) /Vesicle-Associated Membrane Proteins(VAMPs) interact with target/t-SNAREs forming a trans-bilayer complex that facilitates granule fusion. Though many components of exocytic machinery are identified, it is still not clear how it could be manipulated to prevent occlusive thrombosis without triggering bleeding. My work addresses this question by showing how the rates and extents of granule secretion could be regulated by various v-SNAREs. We also show that the granule cargo decondensation is an intermediate to secretion that also contributes to rates of cargo release. Platelets contain four major VAMP isoforms (-2, -3, -7, and -8), however, VAMP-8 and -7 play a primary role while VAMP-2 and -3 are ancillary in secretion. To exploit this heterogeneity in VAMP usage, platelet-specific V-2/3-/- and V-2/3/8-/- mouse models were generated and characterized to understand how secretion influences hemostasis. We found that each VAMP isoform differentially contributes by altering the rates and extents of cargo release. The loss of VAMP-2 and -3 had a minimal impact while the loss of VAMP-2, -3 and -8 significantly reduced the granule secretion. Platelet activation and aggregation were not affected though the spreading was reduced in V-2/3/8-/- platelets indicating the importance of secretion in spreading. Though coagulation pathways were unaltered, PS exposure was reduced in both V-2/3-/- and V-2/3/8-/- platelets suggesting diminished procoagulant activity. In vivo experiments showed that V-2/3/8-/- animals bled profusely upon tail transaction and failed to form occlusive thrombus upon arterial injury while V-2/3-/- animals did not display any hemostatic deficiency. These data suggest that about 40-50% reduction in secretion provides protection against thrombosis without compromising hemostasis and beyond 50% secretion deficiency, the animals fail to form functional thrombi and exhibit severe bleeding. Additionally, detailed structural analysis of activated platelets suggests that the post-stimulation cargo dissolution depends on an agonist concentration and stimulation duration. This process is VAMP-dependent and represents intermediate steps leading to a full exodus of cargo. Moreover, we also show that VAMP-8 is important for compound fusion events and regulates fusion pore size. This is a first comprehensive report that shows how manipulation of the exocytic machinery have an impact on secretion and ultimately on hemostasis. These animals will be instrumental in future investigations of platelet secretion in many other vascular processes.

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