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Functional genomic and bioinformatic analyses of host responses to chronic AIDS and hepatitis RNA virus infections /Li, Yu, January 2007 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2007. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 99-126).
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Estudo clínico, laboratorial e histoptológico de grupos selecionados de pacientes com Hepatite C crônica em Belém-ParáMiranda, Esther Castello Branco Mello January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A hepatite C constitui um grave problema de saúde pública no Brasil. A maioria dos dados de
prevalência disponível provém de grupos específicos. Em doadores de sangue, a prevalência da
infecção pelo HCV varia de 0,65% (região Sul) a 3,5% (região Norte). A distribuição dos
genótipos do HCV no Brasil é heterogênea entre as diferentes regiões geográficas e, até, entre
diferentes estados da mesma região. Dados sobre a distribuição dos genótipos de HCV na região
Norte são escassos. O principal objetivo deste estudo foi descrever aspectos clínicos,
histopatológicos e laboratoriais de diferentes categorias de pacientes com hepatite C crônica,
atendidos em um centro de referência para atendimento e tratamento de pacientes com doença
hepática crônica, em Belém, Pará. Um estudo de corte transversal foi conduzido em 345
indivíduos infectados pelo HCV (163 pacientes com hepatite crônica, 56 doadores de sangue, 32
hemofílicos, 73 hemodialisados e 22 pacientes com carcinoma hepatocelular), procedentes de
diferentes municípios do estado do Pará. Foram avaliados os seguintes aspectos demográficos,
clínicos e epidemiológicos: idade, sexo, apresentação clínica, fatores de risco de aquisição de
infecção por HCV e grau de lesões hepáticas de acordo com o sistema de classificação
METAVIR. Amostras de soro foram analisadas para determinação do RNA e dos genótipos do
HCV. A média de idade dos 345 pacientes com hepatite C crônica foi 47,7 anos (± 13,9). A
maioria dos pacientes, neste estudo, era do sexo masculino (74.8%) e as mulheres apresentaram
média de idade mais elevada (p=0.00115) do que os homens (51,9 ± 12,9 anos e 48,6 ± 13,7
anos, respectivamente). Os fatores de risco associados à infecção por HCV mais freqüentes
foram: história prévia de transfusão sangüínea (50,1%), cirurgia (36.4%), hemodiálise (31.2%) e
compartilhamento de agulhas não descartáveis (16.8%). As manifestações extra-hepáticas mais
freqüentes nestes pacientes foram: astenia, hipertensão, diabetes mellitus, artralgia, prurido,
hipotireoidismo e trombocitopenia. Da população estudada, 98% dos pacientes estavam
infectados pelo genótipo 1 (77,1%) ou 3 (20,9%) do HCV. A distribuição dos genótipos do
HCV foi similar entre os cinco grupos de pacientes. Não foram observadas diferenças
significativas entre os genótipos do HCV e fatores de risco, aspectos clínicos e demográficos,
exceto idade. Indivíduos infectados pelo HCV genótipo 3 apresentaram média de idade mais
baixa (44,5 ± 13,6 anos) quando comparados àqueles infectados pelo HCV genótipo 1 (48,6 ±
13,7 anos) (p= 0.0273). Os seguintes aspectos clínicos e histopatológicos parecem estar
associados com o genótipo de HCV: maior prevalência de diabetes mellitus tipo 2 (p= 0,0425)
nos pacientes infectados pelo genótipo 1 do HCV; maior freqüência de esteatose em indivíduos
infectados pelo genótipo 3. A intensidade da fibrose foi associada a idade elevada, grau de
atividade e esteatose, níveis séricos elevados de ALT e AST e plaquetopenia. A presença de
esteatose foi associada a graus de atividade e fibrose. Os maiores percentuais de resposta
virológica sustentada (RVS) ao tratamento foram observados nos pacientes tratados com
Interferon-α peguilado combinado com ribavirina. / Hepatitis C virus (HCV) infection is a major concern of public health worldwide. In Brazil,
available data on HCV prevalence are mainly from selected groups. In blood donors, HCV
seroprevalence ranges from 0.65% (Southern) to 3.5% (Northern). The distribution of HCV
genotypes in Brazil varies greatly among different geographic regions. However, data on HCV
genotypes are scarce in Northern region. Therefore, the main objective of this study was to
describe clinical, histopathological and laboratorial features of different categories of patients
with chronic hepatitis C, attended at a public reference center for management and treatment of
chronic hepatic diseases in Belém, Pará. A cross sectional study was conducted among 345
HCV infected individuals (56 blood donors, 32 hemophiliac, 73 hemodialysis, 22 hepatocellular
carcinoma, and 163 chronic hepatitis C patients) living in different counties of state of Pará,
Eastern Amazon, Brasil. The following demographic, clinical, and epidemiological data were
evaluated: gender, age, clinical presentation, and risk factors for acquiring HCV infection.
Histopathological features were also evaluated by METAVIR system. Serum samples were
analysed for determining HCV RNA and genotypes. The mean age of the 345 chronic hepatitis
C patients, was 47.7 years old (± 13.9). Two hundred fifty eight (74.8%) were male. HCV
infected women were older than men (p=0.00115), with average ages of 51.9 ± 12.9 years and
48,6 ± 13.7 years, respectively. Previous history of blood transfusion (50,1%), surgery (36.4%),
hemodialysis (31.2%), and sharing non-disposable needles (16.8%) were the most frequently
related risk factors associated with acquiring infection. Asthenia, blood hypertension, diabetes
mellitus, arthralgia, itching, hypothyroidism and thrombocytopenia were the main extra-hepatic
clinical manifestations observed. Overall, 98% of the patients were infected by HCV genotype 1
(77.1%) or genotype 3 (20.9%). The distribution of HCV genotypes was similar between the
five patient groups. There were not significant differences between genotypes according to risk
factors, clinical and demographic features, except for age. Individuals infected by HCV
genotype 3 had a lower average age (44.5 ± 13.6 years) when compared to those infected by
genotype 1 (48.6 ± 13.7 years) (p= 0.0273). The following clinical and histopathological
features seem to be associated to HCV genotypes: higher prevalence (p= 0,0425) of diabetes
mellitus type 2 among patients infected with HCV genotype 1; higher frequency of steatosis in
individuals infected with HCV genotype 3. The intensity of fibrosis was associated with
elevated age, activity index and steatosis, elevated levels of ALT and AST e low level of
platelets. The presence of steatosis was associated to severity (activity index and fibrosis
degree). Higher rates of sustained virological response (SVR) to treatment were achieved by
patients treated with Interferon-α peguilado plus ribavirin.
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Mutações nos genes não estruturais do vírus da hepatite C associadas à resistência aos novos antiviraisSilva, Allan Peres da January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-11T12:13:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução e objetivos: Polimorfismos naturais de resistência aos agentes antivirais de atuação direta (DAAs) no vírus da hepatite C (HCV) podem representar um fator limitante para a eficácia dessa terapia. A análise de sequências virais de regiões geográficas distintas pode apresentar diferenças significativas nas frequências de mutações de resistência aos DAAs. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi investigar as mutações associadas à resistência aos DAAs nos genes nãoestruturais (NS) do HCV em isolados virais que circulam no Brasil. Métodos: Foram estudados um total de 390 sequências do genótipo 1 do HCV de pacientes brasileiros virgens de tratamento cronicamente infectados. O RNA viral foi extraído, e as regiões abrangendo os genes NS3, NS4 e NS5 foram amplificadas por RT-PCR e sequenciadas. Resultados: No domínio NS3/4A protease, a variação V36L foi encontrada em 5,60% dos isolados do subtipo 1b, e a substituição T54S em 4,16% das sequências do subtipo 1a; na posição 55, 4,16% dos isolados continham a variação V55A, responsável por causar constrição no sítio de ligação do inibidor de protease boceprevir. Em relação à proteína NS4B, um isolado do subtipo 1b apresentou a substituição F98L, responsável por conferir resistência aos inibidores AP80978, PTC725 e silibina. Na proteína NS5A, 3,84% das sequências do subtipo 1a mostraram as mutações de resistência M28T ou Y93H, e 13,46%, as mutações secundárias H58P e E62D. Dentre os isolados do subtipo 1b, 3,70% continham a mutação Y93H, e 14,8%, as mutações secundárias R30Q, L31M, P58S e I280V
Em NS5B, 25% das sequências do subtipo 1b brasileiras apresentaram a variação L159F na população viral dominante, mas nenhuma sequência do subtipo 1a exibiu tal substituição. Além disso, em 15 isolados do subtipo 1b (29%), foi observado o variante C316N, responsável por conferir resistência a inibidores não-nucleosídeos, enquanto que apenas 2,12% das sequências do isolado do subtipo 1a mostraram a substituição C316Y. A caracterização do subtipo 1a em clados 1 e 2 revelou que as sequências brasileiras das regiões NS3 e NS5A formaram um grupo distinto dentro do clado 1. Adicionalmente em NS3, esse clado apresentou uma característica fenotípica incomum em relação à presença de mutações de resistência aos inibidores macrocíclicos; em particular, a mutação Q80K foi encontrada na maioria das sequências de clado 1, mas não nas amostras brasileiras. Conclusões: Estes dados demonstram que as substituições de resistência a diferentes DAAs podem ser encontradas em isolados circulando no Brasil em pacientes virgens de tratamento antiviral. Além disso, os isolados brasileiros do HCV apresentam um padrão distinto de diversidade genética, reforçando a importância destas informações em futuras abordagens terapêuticas / Natural resistance polymorphisms to direct antivi
ral agents (DAAs)
in hepatitis C virus (HCV) may represent a limiting
factor for therapy efficacy. Analysis of viral
sequences from distinct geographical regions may sh
ow significant differences in the frequencies of
resistance mutations to DAAs. In this context, the
aim of this study was to investigate mutations
associated with resistance to DAAs of HCV non-struc
tural genes (NS) in viral isolates circulating in
Brazil.
Methods
: A total of 390 HCV genotype 1 sequences from ther
apy-naive Brazilian patients
chronically infected. Viral RNA was extracted, and
the region encompassing the non-structural
genes NS3, NS4, and NS5 was RT-PCR amplified and se
quenced.
Results
: In the NS3/4A protease
domain, a V36L variation was found in 5,60% of subt
ype 1b isolates and a T54S substitution in
4,16% of subtype 1a sequences; at position 55, 4,16
% of strains contained the V55A variation
which is responsible to cause constriction in the b
inding site of the protease inhibitor boceprevir.
Concerning the NS4B protein, one subtype 1b isolate
showed the F98L substitution, responsible for
conferring resistance to inhibitors AP80978, PTC725
and Silybin. In the NS5A protein, 3,84% of
subtype 1a sequences showed the resistance mutation
s M28T and Y93H, while 13,46%, the
secondary mutations H58P and E62D. Among subtype 1b
isolates, 3,70% of patients showed the
Y93H mutation, while 14,8% the secondary mutations
R30Q, L31M, P58S and I280V. For NS5B,
25% of Brazilian subtype 1b sequences presented the
L159F variation in the dominant viral
population, but none of subtype 1a sequence showed
such substitution. Moreover, 15 subtype 1b
isolates (29%), were observed the C316N variant, re
sponsible to confer resistance to non-nucleoside
inhibitors, while only 2,12% of subtype 1a isolates
showed the C316Y substitution.
Characterization of subtype 1a in clades 1 and 2 re
vealed that Brazilian sequences of NS3 and
NS5A regions formed a distinct group inside clade 1
. Additionally to NS3, this clade presented an
unusual phenotypic characteristic in relation to th
e presence of resistance mutations to macrocyclic
inhibitors; in particular, the mutation Q80K was fo
und in the majority of clade 1 sequences, but not
in the Brazilian isolates.
Conclusions
: These data demonstrate that substitutions conferr
ing
resistance to different DAAs can be found in isolat
es circulating in Brazil in treatment-naive
patients. Moreover, Brazilian HCV isolates display
a distinct pattern of genetic diversity,
reinforcing the importance of this informations in
future therapeutic approaches.
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Impacto dos Polimorfismos de Nucleotídeo Único (SNPs) nos genes humanos da interleucina 28B (IL28B) e da inosina trifosfato pirofosfatase (ITPA) sobre o tratamento da Hepatite CRamos, Nathália Motta Delvaux January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) representa um grave problema de saúde pública no Brasil e apesar dos recentes progressos, o tratamento ainda é um dos maiores desafios tanto em termos de efetividade clínica como de custo-benefício. A anemia hemolítica induzida pela ribavirina (RBV) é o principal efeito colateral no tratamento antiviral. Além dos fatores virais, fatores do hospedeiro têm papel fundamental no controle da infecção. Estudos recentes demonstraram que polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) nos genes da interleucina 28B (IL28B) estão fortemente associadas com a resolução espontânea (RE) da doença e com resposta virológica sustentada (RVS) e, no gene da inosina trifosfato pirofosfatase (ITPA) estão relacionados com a proteção contra a anemia. No gene IL28B, os genótipos CC no rs12979860, e TT no rs8099917 estão associados com a cura espontânea e com a resposta à terapia. No gene da ITPA, os genótipos CC no rs1127354 e AA no rs7270101 apresentam associação com a anemia. No entanto, a maioria dos métodos de identificação destes polimorfismos, atualmente disponíveis, é custosa. O objetivo geral deste trabalho foi determinar o perfil alélico dos genes IL28B e ITPA em amostras de pacientes com hepatite C, avaliar a associação dos polimorfismos do gene IL28B com resolução espontânea e terapêutica e, do gene da ITPA com a redução dos níveis de hemoglobina durante o tratamento antiviral. Neste trabalho, numa etapa inicial para o gene IL28B, quatro metodologias foram avaliadas em termos de especificidade, custo e tempo de execução: tetra-primer amplification-refractory mutation system-polymerase chain reaction (ARMS-PCR), polimorfismo no comprimento do fragmento de restrição (RFLP); reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) e sequenciamento nucleotídeo
Devido a próxima localização dos SNPs do gene ITPA, a genotipagem foi realizada por meio de sequenciamento nucleotídico. Um total de 281 amostras de sangue total de pacientes com infecção crônica pelo HCV foi estudado. Protocolos próprios para as técnicas ARMS-PCR e RFLP foram desenvolvidos e otimizados e, os resultados comparados com os do sequenciamento. Todos os métodos foram específicos, contudo o método ARMS-PCR apresentou os melhores resultados de acordo com a análise de custo-benefício. Em um segundo estudo, a frequência de polimorfismos do rs1127354 e rs7270101 do gene da ITPA foi avaliada em 200 pacientes com hepatite C crônica, e em 100 indivíduos saudáveis e, a associação com o desenvolvimento de anemia foi investigado em 97 pacientes que concluíram a terapia antiviral. A frequência global de distribuição alélica em rs7270101 e rs1127354 mostrou altas taxas dos genótipos AA (84,0%) e CC (94,3%), respectivamente, sugerindo que a coorte estudada possui uma grande propensão para o desenvolvimento de anemia induzida pela RBV. Ademais, constatamos uma diminuição progressiva de hemoglobina durante a terapia antiviral, sendo mais significante na 12ª semana e em pacientes do sexo masculino. No terceiro estudo, analisamos a associação entre os genótipos dos SNPs da IL28B com RE em 24 pacientes com hepatite aguda e em 111 pacientes crônicos com RVS tratados com PEG-IFN/RBV. O genótipo CC (rs12979860) e o genótipo TT (rs8099917) apresentaram associação com RE e o alelo C (rs12979860) apresentou forte associação (p=0,0045) com a RVS
Estes dados confirmaram a importância destes genótipos no controle da infecção. Os resultados obtidos neste trabalho são importantes para um melhor entendimento dos fatores do hospedeiro associados com a eliminação espontânea do vírus, com a RVS e com a anemia induzida pela ribavirina no tratamento antiviral da infecção pelo HCV / Hepatitis C virus (HCV)
i
nfection is a leading public health problem in Brazil
. D
espite
of
the
recent progress, the treatment is still a major challenge in terms of both clinical
-
and
cost
-
effectiveness. The
r
ibavirin
(RBV)
-
induced anemi
a
is the major
hematological
effect
of antiviral treatment. In addition to viral factors, the host factors play a fundamental role in
infection control
. Recent studies have shown that single nucleoti
de polymorphisms (SNPs)
in the
genes of interleukin 28B (
IL28B) and inosine triphosphate pyrophosphatase (ITPA)
are strongly associated with spontaneous
clearence
(
SC
) of the
virus,
with sustained
virologic response (SVR) and
with
protection against anemia. In the IL28B gene, the CC
genotype at rs12979860 and TT
genotype at rs8099917
are associated
with spontaneous
clearance of virus
and
with
response to therapy. In ITPA gene, CC genotype in rs1127354
and AA genotype at rs7270101
show association
with anemia. However, most of the
methods currently available
for i
dentifying these
polymorphisms
are
costly. The aim of this
study was to determine the allelic profile of IL28B and ITPA genes in samples from
patients with hepatitis C, evaluate the association of polymorphisms in IL28B gene
with
spontaneous and treatment
-
induced clearance of HCV
and
,
ITPA gene
, w
ith
development
of anemia
during antiviral therapy. In this work,
initially
for IL28 gene
, four techniques
were
evaluated in terms of specificity, cost and time of execution: tetra
-
primer amplification
refractory m
utation system
-
polymerase
-
chain reaction (ARMS
-
PCR), restriction fragment
length polymorphism (RFLP); chain reaction quantitative polymerase (qPCR) and direct
nucleotide sequencing
.
Due to SNPs
location
in ITPA gene, genotyping was performed by
nucleotide
sequencing.
A total of
281
whole blood
samples from patients with chronic HCV
infection w
ere
studi
ed. P
rotocols for ARMS
-
PCR and RFLP techniques
were
developed
and optimized and the results compared with
those of
sequencing. All methods were
specific; howe
ver, ARMS
-
PCR method showed the best results according to the cost
-
benefit analysis. In a second study, the frequency of rs1127354 and rs7270101
polymorphisms in ITPA gene was evaluated in 200 patients with chronic hepatitis C
, and in
100 healthy individua
ls, and the
association with the development of anemia was
investigated in 97 patients who completed the antiviral therapy. The overall allele
frequency distribution
at
rs7270101 and
at
rs1127354 showed high rates of AA genotypes
(84
.0
%) and CC genotypes
(
94.3%), respectively. These results
suggest
ed
that the cohort
has a high propensity for the development of
RBV
-
induced anemia
. Moreover, we
noticed
a progressive decrease in hemoglobin during antiviral therapy
,
more significant
ly
in the
12
th
weeks and in
male patients. In the third study, we analyzed the association between
the IL28B SNPs
with SC
in 24 patients with acute hepatitis and
in
111
chronic patients with
SVR
treated with PEG
-
IFN/
RBV. The CC genotype (rs12979860) and the TT genotype
(rs8099917) we
re associated with
SC
and the C allele (rs12979860) showed a strong
association (
p
= 0.0045) with the
S
VR
. The
data confirm the importance of these
genotypes in infection control. Th
ese results
are
also
important for a better understanding
of host factors
associated with spontaneous clearance of the virus, with SVR and with
RBV
-
induced anemia
in antiviral treatment
of HCV infection
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Avaliação de soroprevalência HCV/HIV em mulheres e de marcadores bioquímicos de toxicidade sistêmica em homens usuários de crackDiemen, Lisia von January 2013 (has links)
Introdução: O consumo de crack tem sido alvo de grande preocupação em vista de sua expressiva expansão e dos problemas sociais e de saúde decorrentes. A cocaína na forma de crack difere das outras vias de uso principalmente pelo seu rápido início de ação, pouco tempo de efeito e alta concentração plasmática, levando a um maior impacto orgânico e a um elevado potencial de dependência. A deterioração física e cognitiva são aspectos centrais na gravidade do uso dessa droga. As taxas de infecção pelo HIV e HCV são elevadas nessa população, mas os fatores de risco associados ainda não estão claros na literatura, em particular no Brasil. Há uma busca por marcadores biológicos que possam auxiliar a avaliar o impacto físico e cerebral ocasionados pelo uso do crack. Achados recentes sugerem que as neurotrofinas cerebrais e marcadores de estresse oxidativo possam ser úteis nesse sentido. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores de risco associados à infecção por HIV e HCV em mulheres usuárias de crack e investigar se os níveis de BDNF, TBARS e PCC em usuários de crack, antes e após desintoxicação, diferem de controles e respectivos correlatos clínicos. Método: O artigo 1 utiliza um desenho transversal com uma amostra de conveniência de 76 mulheres com uso recente de crack. Foram coletados sangue para os testes de HIV/HCV, dados demográficos e instrumentos que avaliaram conhecimento sobre AIDS, consumo de drogas e comportamentos de risco para AIDS. No artigo 2 uma coorte com 49 usuários de crack homens foram recrutados da internação do Hospital Psiquiátrico São Pedro em Porto Alegre e 97 controles comunitários foram obtidos de um bairro pobre da cidade de Canoas (região metropolitana de Porto Alegre). O sangue para análise de BDNF (artigo 2), TBARS e PCC (resultados complementares) foi coletado no primeiro dia de internação e no dia da alta nos usuários de crack e no dia da entrevista nos controles. Nas duas amostras e nos controles os participantes tinham mais de 18 anos e realizaram teste de urina para cocaína. Resultados: No artigo 1, a prevalência de HIV entre as mulheres foi de 37,0% e de HCV de 27,7%, sendo 15,1% a prevalência de co-infecção. A análise ajustada identificou 4 anos ou menos de escolaridade como maior chance de infecção por HIV – RC 4,72 (1,49-14,99) e por HCV RC - 4,51 (1,18-17,27) e ter realizado 3 ou mais testes para HIV na vida - RC 4,26 (1,29-14,04) associado com contaminação por HIV. No artigo 2, os níveis de BDNF entre homens usuários de crack foram significativamente menores na admissão (28,6±11,0) quando comparados com os controles (39,5±10,6) e com o valor na alta hospitalar (35,6±12,3), mesmo após ajuste para as variáveis confundidoras. O valor do BDNF na alta foi um pouco menor nos usuários de crack, mas sem diferença significativa em relação aos controles. O aumento do BDNF teve associação significativa com número de dias de internação e inversa com anos de uso de crack e número de pedras de crack utilizadas no último mês. Os resultados complementares mostram que os valores médios de TBARS e PCC são semelhantes na internação e alta em relação aos controles. Contudo, o valor do TBARS na alta e a alteração durante a internação foram diretamente correlacionados com a gravidade do consumo de crack. Conclusões: Nós encontramos uma alta prevalência de contaminação por HIV e HCV entre mulheres usuárias de crack e o baixo nível educacional foi o fator de risco mais importante identificado. Em relação aos valores de BDNF em homens, foi possível identificar que este se encontra reduzido na vigência do uso de crack, com aumento na abstinência precoce, passando a ter níveis comparáveis aos controles. O aumento do BDNF e a diminuição do TBARS durante a abstinência precoce foram relacionados à menor gravidade de uso do crack. Esses achados sugerem que as variações de BDNF e TBARS após desintoxicação inicial possam ser marcadores da gravidade do uso de crack e de prognóstico, a serem investigados em futuros estudos. / Background: Crack cocaine has a been subject of great concern in view of its widespread use, as well as its increasing social and health problems. Crack cocaine differs from other administration routes primarily by its rapid onset of action, short effect and high plasma concentrations, leading to a higher organic impact and high potential for addiction. Physical and cognitive deterioration are key aspects of crack cocaine induced impairment. Rates of HIV and HCV are high in this population, but risk factors are still unclear in the literature, particularly in Brazil. There is search for biomarkers that may help identify the physical and brain injuries caused by its use. Recent findings suggest that brain neurotrophins and oxidative damage markers may be useful in this regard. Objectives: To ascertain the HIV/HCV serostatus and associated risk behaviors for infection of female crack users. To evaluated BDNF, TBARS and carbonyl levels among crack cocaine users during inpatient treatment, before and after drug withdrawal, vs. healthy controls. Clinical correlates with changes in biomarkers levels were also assessed. Method: Paper 1 is a cross-sectional study with a convenience sample of 76 female crack cocaine users. Subjects answered NIDA’s Risk Behavior Assessment and the AIDS Information Questionnaire. In addition, blood was collected from subjects for HIV/HCV tests. Blood samples for serum BDNF (paper 2), TBARS and PCC (complementary results) evaluations were collected in a cohort of 49 male crack users on the first and last days of hospitalization and in 97 healthy controls. In both samples and in the control group subjects were 18 years old or more and underwent urine tests for cocaine. Results: In paper 1, the overall prevalence of HIV was 37.0%; HCV seroprevalence was 27.7%; 15.1% of the sample was co-infected with HIV and HCV. Four years of schooling or fewer (OR 4.72 - CI 95% ((1.49-14.99)) was associated with HIV and HCV infection (OR 4.51 - CI 95% (1.18-17.27)) after multivariate logistic regression. In paper 2 BDNF levels among male crack users were significantly lower upon admission (28.6±11.0) when compared to controls (39.5±10.6) and discharge (35.6±12.3), even after adjustment for confounding variables. At discharge, BDNF levels between patients and controls were similar. Number of crack rocks used in the last 30 days and years of crack use were inversely correlated with the outcome. Complementary results show that levels of carbonyl and TBARS are similar at admission and discharge compared to controls. However, the TBARS levels at discharge and its variation rate during hospitalization were significantly correlated with the severity of crack cocaine use. Conclusions: We found a very high prevalence of HIV and HCV infection among female crack users, and low education was the most important risk factor associated with both infections. With regard to BDNF levels among men, it was reduced while using crack cocaine increased in early withdrawal reaching levels similar to control group at discharge. Rates of BDNF increase and TBARS decrease were correlated with severity of crack use. These findings suggest that the variation of BDNF and TBARS during early withdrawal may be a marker of severity of crack use.
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Papel dos níveis séricos de vitamina D e das variantes genéticas envolvidas na sua rota metabólica na hepatite C crônicaAzevedo, Laura Alencastro de January 2017 (has links)
Introdução: Nos últimos anos têm-se demonstrado que a vitamina D desempenha um papel crucial em muitas doenças agudas e crônicas, não só afetando as condições ósseas, mas também aumentando o risco de fraturas, doenças auto-imunes e câncer. A influência da vitamina D nas doenças do fígado tem sido amplamente discutida já que esta sofre metabolismo hepático. Indivíduos com doenças hepáticas, e em especial com hepatite C crônica, apresentam maior prevalência de deficiência de vitamina D. Objetivos: Avaliar, em duas amostras distintas, a influência dos níveis séricos de vitamina D e/ou dos polimorfismos envolvidos na sua rota metabólica na progressão da doença hepática crônica causada pelo vírus C. Métodos: A primeira amostra consistiu de um estudo transversal com 132 pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi avaliada a influência de níveis séricos de vitamina D e dos polimorfismos rs7041 e rs4588 do gene GC no grau de fibrose hepática (escore METAVIR). As genotipagens foram feitas com ensaio TaqMan e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS v.20.0. A segunda amostra consistiu da análise de dados extraídos da plataforma dbGaP. Foram investigados 681 pacientes com hepatite C crônica da coorte americana HALT-C, acompanhados pelo período quatro anos. Avaliou-se a relação de 40 polimorfismos dos genes DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 e TGFB1 nos seguintes desfechos: piora da fibrose hepática; descompensação hepática (escore Child Pugh-Turcotte>7, ascite, encefalopatia hepática, peritonite bacteriana espontânea e/ou sangramento de varizes gastroesofágicas); desenvolvimento de carcinoma hepatocelular e morte do fígado. Os polimorfismos que não se encontravam disponíveis no banco de dados foram imputados com o programa Mach-Admix 2.0.203 e as análises foram no programa Plink 1.07 e foi realizada correção de Bonferroni. Nesta amostra, resultados com P<0,05 foram considerados 2 como tendência à associação. Resultados: Na amostra do HCPA, níveis diminuídos de vitamina D, bem como a deficiência grave de vitamina D, foram mais frequentes entre pacientes com fibrose intermediária/avançada (METAVIR 3 e 4). Embora os polimorfismos rs7041 e rs4588 e seus haplótipos tenham apresentado relação com os níveis séricos de vitamina D, estes não apresentaram associação com a gravidade da fibrose hepática. Na segunda amostra estudada, onze polimorfismos tiveram tendência à associação (P<0,05) com os desfechos analisados: quatro SNPs no gene DHCR7 com descompensação hepática (rs4944957, rs12800438, rs3829251 e rs4945008); dois no gene GC com piora da fibrose e morte do fígado (rs7041 e rs222020); dois no gene CYP2R1 com ascite ou carcinoma hepatocelular (rs7116978 e rs1562902); dois no gene VDR com sangramento de varizes gastresofágicas e carcinoma hepatocelular (rs4516035 e rs2239186); e um no gene SMAD3 com piora da fibrose e encefalopatia (rs2118610). Apenas um polimorfismo, rs1800469no gene TGFB1, apresentou associação com descompensação hepática após correção de Bonferroni (P<0,05/40). Conclusões: Nossos resultados demonstraram que níveis séricos menores de vitamina D estão associados à progressão da fibrose hepática na hepatite C crônica genótipo 1. Além disso, os onze polimorfismos da rota da vitamina D que apresentaram tendência à associação estatística, indicam que variantes genéticas da rota metabólica da vitamina D possuem fraca ou nenhuma relação com a progressão da hepatite C crônica, merecendo análises futuras. Já o polimorfismo rs1800469, do gene TGFB1, demonstrou potencial utilidade para auxiliar na identificação de pacientes com maior chance de descompensação hepática. / Introduction: In the past years it has been demonstrated that vitamin D plays a crucial role in many acute and chronic diseases, not only affecting bone conditions but increasing the chance of fractures, autoimmune diseases and cancer. Vitamin D influence in liver disease is also widely discussed since it undergoes trough hepatic metabolism. Subjects with liver diseases, especially chronic hepatitis C, present higher rates of vitamin D deficiency. Objectives: Evaluate, in two different samples, the influence of vitamin D serum levels and/or polymorphisms of vitamin D metabolic pathway in liver disease progression in patients with chronic hepatitis C. Methods: The first sample consisted of a transversal study with 132 patients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) with chronic hepatitis C genotype 1. We evaluated the influence of serum levels of vitamin D and rs7041 and rs4588 GC polymorphisms over liver fibrosis (METAVIR scoring). Genotyping was performed with TaqMan probes and statistical analyses were conducted using SPSS v.20.0. The second sample was extracted from HALT-C cohort available in dbGap plataform. It included 681 patients with chronic hepatitis C, followed for 4 years. Forty polymorphisms in DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 and TGFB1 genes were analyzed with the following outcomes: worsening of fibrosis; hepatic decompensation (gastric/esophageal bleeding, CTP > 7, ascites, spontaneous bacterial peritonitis, and/or encephalopathy); development of hepatocellular carcinoma; and liver death. Polymorphisms not available in dbGaP data were imputed using Mach-Admix 2.0.203 software and analyses were performed in Plink v.1.07 and a Bonferroni’s correction was performed. Results with P<0.05 were considered as having tendency towards association. Results: In HCPA sample low serum vitamin D, as well as severe vitamin D deficiency, were more frequent among patients with intermediate/severe fibrosis (METAVIR 3 and 4). Although rs7041 and rs4588 4 polymorphisms and its haplotypes presented association with serum levels of vitamin D, they were not associated with severity of liver fibrosis. In sample two, eleven polymorphisms presented tendency towards association (P<0.05) with the studied outcomes: four SNPs in DHCR7 with hepatic decompensation (rs4944957, rs12800438, rs3829251 and rs4945008); two in GC with worsening of fibrosis and liver death (rs7041 and rs222020); two in CYP2R1 with ascites or hepatocellular carcinoma (rs7116978 and rs1562902); two in VDR with gastric/esophageal bleeding and hepatocellular carcinoma (rs4516035 and rs2239186); and one in SMAD3 with worsening of fibrosis and encephalopathy (rs2118610). Only one polymorphism, rs1800469 in TGFB1, showed statistical significance with hepatic decompensation after Bonferroni’s correction (P<0.05/40). Conclusions: Our results demonstrated that low serum vitamin D has association with fibrosis progression in chronic hepatitis C genotype 1. Also, the eleven polymorphisms with tendency towards association indicate that genetic variants in vitamin D pathway possess weak or none relation with progression of chronic hepatitis C, deserving future analyses. Finally, polymorphism rs1800469 in TGFB1 demonstrated potential utility to help identify patients with higher odds of hepatic decompesantion.
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Evolução de longo prazo em pacientes portadores de Hepatite C crônica não cirróticos : avaliando desfechos hepáticos e cardiovascularesBragança, Ana Carolina Costa January 2018 (has links)
Introdução: A hepatite C é uma importante causa de doença hepática em todo mundo. A infeção pelo vírus da hepatite C (HCV) é frequentemente associada à doença hepática significativa, bem como manifestações extra-hepáticas, incluindo crioglobulinemia, resistência insulínica (RI), diabetes melito (DM) e doença renal. Além disso, o vírus da hepatite C aumenta o risco cardiovascular. O estado nutricional costuma estar comprometido em fases avançadas da doença e se relaciona a pior evolução da hepatopatia. Há poucas evidências da influência do estado nutricional em desfechos clínicos significativos em pacientes portadores de hepatite C sem cirrose e com baixo risco metabólico, a fim de avaliar a influência direta do vírus na evolução. Objetivo: Avaliar a evolução a longo prazo (hepática e cardiovascular) de pacientes com HCV, não cirróticos, virgens de tratamento, com baixo risco metabólico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com acompanhamento longitudinal a longo prazo (8 anos) em pacientes portadores de hepatite C, não cirróticos, com baixo risco metabólico e não tratados. Foram incluídos consecutivamente pacientes portadores de hepatite C crônica (anti-HCV e HCV RNA PCR positivos), de qualquer genótipo, independente do nível sérico de aminotransferases, submetidos à biópsia hepática em período inferior a 6 meses da avaliação clínica. Foram excluídos aqueles com cirrose e os portadores de síndrome metabólica, a saber, pacientes com obesidade (índice de massa corporal - IMC > 30), dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, glicemia de jejum elevada e circunferência abdominal aumentada. Diabetes melito foi estabelecido através da glicemia de jejum. Os índices HOMA-IR e HOMA- β foram calculados. A avaliação nutricional foi realizada por antropometria e força do aperto de mão, através da dinamometria. Os desfechos clínicos avaliados foram: evolução da fibrose, descompensação da doença hepática, risco cardiovascular (ASCVD) e eventos cardiovasculares e óbito. Resultados: Foram 7 avaliados 84 pacientes, adultos, com média de idade de 47 anos (± 8,05), 37 (43,5%) do sexo masculino, 58 (69%) HCV genótipo 1. Desnutrição esteve presente em 1 (1,2%) paciente pelo IMC, e 26 (31%) pela dinamometria. RI foi diagnosticada em 36 (42,9%) dos pacientes. Foram submetidos a tratamento para HCV durante o acompanhamento 39 pacientes (46,4%), sendo que 18 (24,4%) pacientes tiveram resposta virológica sustentada. Os desfechos clínicos a longo prazo foram: 16 pacientes (19%) desenvolveram cirrose, sendo que 8 (9,5%) apresentaram ascite, 1 (1,2%) encefalopatia hepática, 1 (1,2%) peritonite bacteriana espontânea, 2 (2,4%) carcinoma hepatocelular e 3 (3,6%) hemorragia digestiva. Nenhum paciente foi transplantado e 4 (4,8%) foram a óbito. Nos pacientes acima de 40 anos, 36 pacientes (42,85%) apresentavam risco cardiovascular aumentado de acordo com o escore ASCVD. Apenas 1 (1,2%) apresentou evento cardiovascular. Não houve associação entre estado nutricional e desfechos hepáticos ou cardiovasculares a longo prazo. Conclusão: Pacientes com HCV e baixo risco metabólico não apresentam evolução clínica negativa a longo prazo. / Introduction: Hepatitis C is an important cause of liver disease worldwide. HCV infection is often associated with significant liver disease, as well as extrahepatic manifestations, including cryoglobulinemia, insulin resistance (IR), diabetes (DM), and renal disease. In addition to that, the hepatitis C virus increases cardiovascular risk. The patient's nutritional status is usually compromised in advanced stages of the disease and is related to the worse evolution of liver disease. There is little evidence of the influence of nutritional status on significant clinical outcomes in patients with hepatitis C without cirrhosis and with low metabolic risk in order to assess the direct influence of the virus on the evolution. Objective: Establish a relationship between nutritional status and longterm (liver and cardiovascular) evolution of non-cirrhotic, treatment-naive HCV patients with low metabolic risk. Methods: A cross-sectional study with longitudinal long-term follow-up (8 years) was performed in untreated, non-cirrhotic, hepatitis C patients, with low metabolic risk. Patients with chronic hepatitis C (anti-HCV and HCV RNA PCR positive) of any genotype, regardless of the serum aminotransferase level, were consecutively included, underwent liver biopsy less than 6 months after clinical assessment. Those with cirrhosis and those with metabolic syndrome, namely patients with obesity (body mass index - BMI> 30), dyslipidemia, systemic arterial hypertension, high fasting glucose and increased abdominal circumference were excluded. Diabetes mellitus was established through fasting glycaemia. The HOMA-IR and HOMA-β levels were calculated. The nutritional assessment was performed by subjective global assessment (SGA), anthropometry and hand grip strength, through dynamometry. Clinical outcomes were: fibrosis evolution, hepatic disease decompensation, cardiovascular risk (ASCVD), cardiovascular events and death. Results: A total of 84 adult patients with mean age of 47 years (± 8.05), 37 (43.5%) male subjects, 58 (69%) 9 HCV genotype 1 were assessed. Malnutrition was present in 1 (1.2%) patient under by the BMI and 26 (31%) by dynamometry. IR was diagnosed in 36 (42.9%) patients. During the follow-up, 39 patients (46.4%) underwent HCV treatment, and 18 (24.4%) patients had a sustained virological response. Long-term clinical outcomes were: 16 patients (19%) developed cirrhosis, 8 (9.5%) had ascites, 1 (1.2%) hepatic encephalopathy, 1 (1.2%) spontaneous bacterial peritonitis, 2 (2.4%) hepatocellular carcinoma and 3 (3.6%) gastrointestinal bleeding. No patient underwent a transplant and 4 (4.8%) died. In patients over 40 years of age, 36 (42.85%) presented increased cardiovascular risk according to the ASCVD score. Only 1 (1.2%) presented a cardiovascular event. There was no association between nutritional status and long-term cardiovascular or hepatic outcomes. Conclusion: Patients with HCV and low metabolic risk did not present a long-term negative clinical outcome.
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Detecção do Vírus da Hepatite C (VHC) em megacariócitos expostos in vitro ao vírus provenientes de indivíduos não infectadosTancler, Nathália Almeida Souza January 2017 (has links)
Orientador: Rejane Maria Tommasini Grotto / Resumo: Embora as células alvo do Vírus da Hepatite C (VHC) sejam hepatócitos, o RNA do vírus já foi descrito em outros compartimentos extra-hepáticos como células dendríticas, linfócitos, macrófagos e plaquetas. Estas últimas, são responsáveis pelo carreamento do vírus no paciente infectado, e apesar da ausência do principal receptor associado à entrada do vírus nas células alvo, o CD81, o VHC é capaz de interagir com plaquetas depois de incubação in vitro. Ainda, o vírus carreado pela plaqueta apresenta uma maior estabilidade quando comparado ao vírus circulante no plasma, o que faz com que o vírus presente na plaqueta adquira considerável importância no curso da Hepatite C crônica, podendo funcionar como reservatório para o vírus. No entanto, pouco se conhece se a presença do vírus em plaquetas pode advir de uma prévia interação do vírus com as células precursoras da plaqueta na medula óssea, os megacariócitos. Assim, o presente estudo avaliou a presença do VHC em megacariócitos expostos, in vitro, ao VHC. Material excedente de doadores voluntários e saudáveis de medula óssea foi utilizado como fonte para o isolamento dos megacariócitos, os quais, foram incubados in vitro com 100.000UI/mL de VHC de genótipo 1 (39 horas; 5% de emissão de CO2; homogeinização 3x/dia no mesmo horário). Depois da incubação, os megacariócitos foram isolados e submetidos a análise qualitativa e quantitativa buscando a presença do vírus. Os resultados do presente estudo demonstraram que o VHC pode interag... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Atividade antiviral de compostos naturais no ciclo replicativo do HCV /Shimizu, Jacqueline Farinha. January 2016 (has links)
Orientador: Ana Carolina Gomes Jardim / Banca: Monika Aparecida Coronado / Banca: Aripuanã Sakurada Aranha Watanabe / Resumo: A Hepatite C é uma doença causada pelo vírus da Hepatite C (HCV), que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Representa um problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de doenças e transplantes relacionados ao fígado. Não há uma vacina contra o HCV e os tratamentos atuais não são eficazes para todos os pacientes tratados, apresentando muitos efeitos colaterais e alto custo de desenvolvimento. Desta forma, fica evidente a necessidade do desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas que produzam uma melhor resposta virológica sustentada, efeitos colaterais mais brandos e menor custo de produção. Neste contexto, compostos naturais podem fornecer uma fonte alternativa para a identificação de produtos com potencial terapêutico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de compostos naturais, isolados do veneno da serpente Crotalus durissus terrificus (complexo heterodimérico crotoxina e suas subunidades crotapotina e Fosfolipase A2), e do extrato das folhas de Pterogyne nitens (sorbifolina e pedalitina), no ciclo replicativo do HCV in vitro. Estes compostos foram testados quanto às suas atividades antivirais por meio de infecção e tratamento de células Huh-7.5, e realização de ensaios de luciferase, western-blotting e imunofluorescência. Os dados obtidos demonstraram que tanto os compostos isolados de C. durissus terrificus quanto de P. nitens possuem efeito anti-HCV, sendo que alguns compostos inibiram mais de uma etapa do ciclo replicativo viral. Portanto, os múltiplos efeitos anti-HCV apresentados pelo tratamento com esses compostos demonstraram o potencial terapêutico de fontes naturais no tratamento da Hepatite C / Abstract: Hepatitis C is a disease caused by Hepatitis C virus (HCV) that affects thousands of people worldwide. Represents a public health problem, being one of the main causes of liver disease and transplantation. There is no vaccine for HCV and the current therapy is not effective for all treated patients, presents many side effects and high cost of development. Thus, there is an evident need to develop new therapeutic approaches which result in a better sustained virologic response, milder side effects and lower production cost. In this context, natural compounds can provide an alternative source for the identification of products with therapeutic potential. This study aimed to evaluate the effects of natural compounds, isolated from Crotalus durissus terrificus venom (heterodimeric complex crotoxin and its subunits crotapotin and phospholipase A2), and from leaves extract of Pterogyne nitens (sorbifolin e pedalitin), on HCV life cycle in vitro. These compounds were screened for their antiviral activities by infecting and treating Huh-7.5 cells, and performing luciferase, western blotting and immunofluorescence assays. The data obtained demonstrated that both compounds isolated from Crotalus durissus terrificus and from P. nitens possess anti-, and some compounds inhibited more than one step of the virus life cycle. Therefore, the multiple anti-HCV effects presented by the treatment with these compounds demonstrated the therapeutic potential of natural sources in the treatment of Hepatitis C / Mestre
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Papel dos níveis séricos de vitamina D e das variantes genéticas envolvidas na sua rota metabólica na hepatite C crônicaAzevedo, Laura Alencastro de January 2017 (has links)
Introdução: Nos últimos anos têm-se demonstrado que a vitamina D desempenha um papel crucial em muitas doenças agudas e crônicas, não só afetando as condições ósseas, mas também aumentando o risco de fraturas, doenças auto-imunes e câncer. A influência da vitamina D nas doenças do fígado tem sido amplamente discutida já que esta sofre metabolismo hepático. Indivíduos com doenças hepáticas, e em especial com hepatite C crônica, apresentam maior prevalência de deficiência de vitamina D. Objetivos: Avaliar, em duas amostras distintas, a influência dos níveis séricos de vitamina D e/ou dos polimorfismos envolvidos na sua rota metabólica na progressão da doença hepática crônica causada pelo vírus C. Métodos: A primeira amostra consistiu de um estudo transversal com 132 pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi avaliada a influência de níveis séricos de vitamina D e dos polimorfismos rs7041 e rs4588 do gene GC no grau de fibrose hepática (escore METAVIR). As genotipagens foram feitas com ensaio TaqMan e as análises estatísticas foram realizadas no programa SPSS v.20.0. A segunda amostra consistiu da análise de dados extraídos da plataforma dbGaP. Foram investigados 681 pacientes com hepatite C crônica da coorte americana HALT-C, acompanhados pelo período quatro anos. Avaliou-se a relação de 40 polimorfismos dos genes DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 e TGFB1 nos seguintes desfechos: piora da fibrose hepática; descompensação hepática (escore Child Pugh-Turcotte>7, ascite, encefalopatia hepática, peritonite bacteriana espontânea e/ou sangramento de varizes gastroesofágicas); desenvolvimento de carcinoma hepatocelular e morte do fígado. Os polimorfismos que não se encontravam disponíveis no banco de dados foram imputados com o programa Mach-Admix 2.0.203 e as análises foram no programa Plink 1.07 e foi realizada correção de Bonferroni. Nesta amostra, resultados com P<0,05 foram considerados 2 como tendência à associação. Resultados: Na amostra do HCPA, níveis diminuídos de vitamina D, bem como a deficiência grave de vitamina D, foram mais frequentes entre pacientes com fibrose intermediária/avançada (METAVIR 3 e 4). Embora os polimorfismos rs7041 e rs4588 e seus haplótipos tenham apresentado relação com os níveis séricos de vitamina D, estes não apresentaram associação com a gravidade da fibrose hepática. Na segunda amostra estudada, onze polimorfismos tiveram tendência à associação (P<0,05) com os desfechos analisados: quatro SNPs no gene DHCR7 com descompensação hepática (rs4944957, rs12800438, rs3829251 e rs4945008); dois no gene GC com piora da fibrose e morte do fígado (rs7041 e rs222020); dois no gene CYP2R1 com ascite ou carcinoma hepatocelular (rs7116978 e rs1562902); dois no gene VDR com sangramento de varizes gastresofágicas e carcinoma hepatocelular (rs4516035 e rs2239186); e um no gene SMAD3 com piora da fibrose e encefalopatia (rs2118610). Apenas um polimorfismo, rs1800469no gene TGFB1, apresentou associação com descompensação hepática após correção de Bonferroni (P<0,05/40). Conclusões: Nossos resultados demonstraram que níveis séricos menores de vitamina D estão associados à progressão da fibrose hepática na hepatite C crônica genótipo 1. Além disso, os onze polimorfismos da rota da vitamina D que apresentaram tendência à associação estatística, indicam que variantes genéticas da rota metabólica da vitamina D possuem fraca ou nenhuma relação com a progressão da hepatite C crônica, merecendo análises futuras. Já o polimorfismo rs1800469, do gene TGFB1, demonstrou potencial utilidade para auxiliar na identificação de pacientes com maior chance de descompensação hepática. / Introduction: In the past years it has been demonstrated that vitamin D plays a crucial role in many acute and chronic diseases, not only affecting bone conditions but increasing the chance of fractures, autoimmune diseases and cancer. Vitamin D influence in liver disease is also widely discussed since it undergoes trough hepatic metabolism. Subjects with liver diseases, especially chronic hepatitis C, present higher rates of vitamin D deficiency. Objectives: Evaluate, in two different samples, the influence of vitamin D serum levels and/or polymorphisms of vitamin D metabolic pathway in liver disease progression in patients with chronic hepatitis C. Methods: The first sample consisted of a transversal study with 132 patients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) with chronic hepatitis C genotype 1. We evaluated the influence of serum levels of vitamin D and rs7041 and rs4588 GC polymorphisms over liver fibrosis (METAVIR scoring). Genotyping was performed with TaqMan probes and statistical analyses were conducted using SPSS v.20.0. The second sample was extracted from HALT-C cohort available in dbGap plataform. It included 681 patients with chronic hepatitis C, followed for 4 years. Forty polymorphisms in DHCR7, GC, CYP2R1, CYP24A1, CYP27B1, VDR, SMAD3 and TGFB1 genes were analyzed with the following outcomes: worsening of fibrosis; hepatic decompensation (gastric/esophageal bleeding, CTP > 7, ascites, spontaneous bacterial peritonitis, and/or encephalopathy); development of hepatocellular carcinoma; and liver death. Polymorphisms not available in dbGaP data were imputed using Mach-Admix 2.0.203 software and analyses were performed in Plink v.1.07 and a Bonferroni’s correction was performed. Results with P<0.05 were considered as having tendency towards association. Results: In HCPA sample low serum vitamin D, as well as severe vitamin D deficiency, were more frequent among patients with intermediate/severe fibrosis (METAVIR 3 and 4). Although rs7041 and rs4588 4 polymorphisms and its haplotypes presented association with serum levels of vitamin D, they were not associated with severity of liver fibrosis. In sample two, eleven polymorphisms presented tendency towards association (P<0.05) with the studied outcomes: four SNPs in DHCR7 with hepatic decompensation (rs4944957, rs12800438, rs3829251 and rs4945008); two in GC with worsening of fibrosis and liver death (rs7041 and rs222020); two in CYP2R1 with ascites or hepatocellular carcinoma (rs7116978 and rs1562902); two in VDR with gastric/esophageal bleeding and hepatocellular carcinoma (rs4516035 and rs2239186); and one in SMAD3 with worsening of fibrosis and encephalopathy (rs2118610). Only one polymorphism, rs1800469 in TGFB1, showed statistical significance with hepatic decompensation after Bonferroni’s correction (P<0.05/40). Conclusions: Our results demonstrated that low serum vitamin D has association with fibrosis progression in chronic hepatitis C genotype 1. Also, the eleven polymorphisms with tendency towards association indicate that genetic variants in vitamin D pathway possess weak or none relation with progression of chronic hepatitis C, deserving future analyses. Finally, polymorphism rs1800469 in TGFB1 demonstrated potential utility to help identify patients with higher odds of hepatic decompesantion.
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