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O desempenho da tomografia computadorizada na quantificação da esteatose hepática / The performance of computed tomography in quantifying hepatic steatosis

Thiago Dieb Ristum Vieira 03 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A esteatose hepática é uma doença metabólica caracterizada por acúmulo de gordura nos hepatócitos. Dentre suas causas, destacam-se o alcoolismo crônico, a obesidade, o diabetes mellitus do tipo II e a síndrome metabólica. O interesse pela detecção e quantificação da esteatose hepática tem crescido nos últimos anos devido à elevação da sua prevalência e aos avanços da técnica cirúrgica hepática. A quantificação da infiltração gordurosa hepática é importante para o acompanhamento do tratamento de pacientes com esteatose alcoólica e não alcoólica e para a avaliação pré-operatória de transplantes hepáticos com doadores vivos e de hepatectomias parciais. O diagnóstico pode ser feito por diversos estudos de imagem, como a ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), mas o método consagrado para a sua quantificação é a biópsia hepática. Caso a TC se provasse um método confiável para a realização dessa quantificação, poderia ser utilizada como alternativa à biópsia, minimizando custos e eliminando os riscos inerentes a esse procedimento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a confiabilidade da tomografia computadorizada na quantificação da esteatose hepática, comparando seus resultados com os achados histopatológicos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal prospectivo e retrospectivo com 64 pacientes submetidos à biópsia hepática e TC do abdome em intervalo de até seis meses. A esteatose hepática foi estratificada em graus 0 (ausente), 1 (de 1% a 33%), 2 (de 34% a 66%) e 3 (superior a 66%) na análise histopatológica. A partir da avaliação dos exames de TC, foram obtidos três índices de atenuação hepática para cada paciente: a razão da atenuação hepática para a esplênica, a diferença da atenuação hepática da esplênica e a atenuação hepática livre do componente relacionado ao sangue, definidos como IF/B, IF-B e IPH. Esses índices foram correlacionados com o grau de esteatose hepática evidenciado na análise histopatológica, por meio do coeficiente de correlação de Spearman, do teste t- Student, da curva de estatísticas operacionais (ROC), do teste de análise de variância (ANOVA), do teste de Bonferroni e do modelo de regressão ordinal. RESULTADOS: A análise estatística dos dados obtidos no presente estudo evidenciou uma relação moderada significativa e negativa entre os índices de esteatose calculados com os dados dos exames de TC e os graus de infiltração gordurosa hepática observados na análise histopatológica. Foi possível, ainda, determinar valores de corte dos índices que permitissem o diagnóstico de esteatose hepática graus 2 ou 3 (de 33% ou superior) com sensibilidade e especificidade adequadas. Entretanto, o desempenho dos índices não foi satisfatório para a discriminação de cada grau de infiltração gordurosa hepática. CONCLUSÔES: A TC é um método que permite a quantificação da esteatose hepática, desde que abaixo (graus 0 ou 1) ou acima de 33% (graus 2 ou 3), mas não é adequada para a discriminação de cada grau isoladamente / INTRODUCTION: Hepatic steatosis is a metabolic disease characterized by accumulated fat in hepatocytes. Among its causes, chronic alcoholism, obesity, type II diabetes mellitus and syndrome metabolic. The interest in detecting and quantifying hepatic steatosis has grown in the past years due to higher prevalence and advances in hepatic surgical technical. Quantifying hepatic fat infiltration is important to follow up treatment of patients with alcoholic and nonalcoholic steatosis and for preoperative assessment of living donor hepatic transplants and of partial hepatectomies. The diagnosis can be made by diverse imaging studies, such as ultrasonography (US), computed tomography (CT) and magnetic resonance (MRI), but the most used method for quantifying is hepatic biopsy. If CT proved to be a reliable method for quantification, it could be used as an alternative to biopsy, minimizing costs and eliminating the risks that are inherent to this procedure. OBJECTIVE: The purpose of this study is to assess reliability of computed tomography in quantifying hepatic steatosis, comparing its results with histopathological findings. METHODS: A prospective and retrospective cross-section study was carried out with 64 patients submitted to hepatic biopsy and abdominal CT in intervals of up to six months. Hepatic steatosis was stratified as grade 0 (absent), 1 (1 to 33%), 2 (34 to 66%) and 3 (over 66%) upon pathological analysis. Based on CT evaluation, three liver attenuation indices were obtained for each patient: the liver to spleen attenuation ratio; the difference between hepatic and splenic attenuation and the blood-free hepatic parenchymal attenuation, defined as CTL/S, CTL-S and CTLP. These indices were correlated to the grade of hepatic steatosis shown on pathology by the Spearman correlation coefficient, Students t test, receiver operating characteristic (ROC) curve, analysis of variance (ANOVA), Bonferroni test and the ordinal regression model. RESULTS: The statistical analysis of data gathered in this study showed a significant moderate and negative relation between the steatosis indices, calculated with CT examination data and the hepatic fat infiltration grades observed upon pathological analysis. It was also possible to determine the cutoff values for the indices that enabled diagnosis of hepatic steatosis grades 2 or 3 (33% or over) with appropriate sensibility and specificity. However, the performance of the indices was not satisfactory to discriminate each grade of hepatic fat infiltration. CONCLUSIONS: CT is a method that allows quantifying hepatic steatosis if below (grades 0 or 1) or above 33% (grades 2 or 3), but it is not adequate to discriminate each grade separately
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Estudo dos reparos anatômicos para o acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos durante ressecções hepáticas / Study of the anatomy of liver landmarks for the intrahepatic approach to glissonian pedicles during hepatectomies

Trofo Surjan, Rodrigo Cañada 24 September 2014 (has links)
Ressecções hepáticas regradas baseiam-se em alguns princípios técnicos básicos, como controle vascular, delineamento isquêmico das áreas a serem ressecadas e preservação máxima de parênquima. Eles são alcançados através do acesso intrahepático aos pedículos glissonianos, que se baseia na abordagem dos segmentos hepáticos através do acesso aos pedículos dentro do fígado. Com pequenas incisões sobre pontos de reparo anatômicos bem definidos são acessados pedículos correspondentes aos segmentos a serem ressecados, tornando desnecessárias dissecções extensas do parênquima hepático.Neste estudo, parâmetros anatômicos relacionados à técnica de acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos foram estudados em cadáveres com o fígado in loco. Ele propiciou a determinação precisa de pontos de reparo confiáveis e simples a serem utilizados durante estes procedimentos.Foram estudados 37 fígados provenientes de cadáveres adultos. Vinte e cinco cadáveres eram do sexo masculino e doze do sexo feminino. Foram excluídos cadáveres que tivessem qualquer fator que alterasse a anatomia original do andar superior do abdome e fígados com aspecto cirrótico. As aferições realizadas foram realizadas com instrumentos de precisão. Os dados obtidos foram expressos em média ± desvio padrão. Os indivíduos foram então divididos em grupos de acordo com gênero e peso do fígado e os grupos foram comparados estatisticamente através do teste t de Student. Setenta por cento dos cadáveres apresentavam veia hepática direita acessória, sendo este achado muito superior ao encontrado na literatura. O diâmetro médio deste vaso, quando presente, foi de 6,8 mm. As veias hepáticas média e esquerda apresentavam tronco comum em direção à veia cava em 51% dos casos, valor menor do que o habitualmente encontrado na literatura.Em 70% dos fígados a fissura de Gans encontrava-se aberta. Nestes, 80% continha o pedículo do segmento 6. A ponte entre os segmentos 3 e 4 encontrava-se aberta em 41% dos casos.O diâmetro médio do pedículo esquerdo foi de 28,2 mm, enquanto o do direito foi de 26,8 mm.A distância média entre a bifurcação do tronco portal e a inserção caudal do ligamento de Arantius foi de 32,9 mm. Esta distância é importante na realização do acesso intra-hepático a pedículos esquerdos. A distância média entre a bifurcação do tronco portal principal e a do pedículo direito foi de 26,2 mm. Este valor deve ser levado em consideração no acesso aos pedículos do fígado direito.A distância máxima observada entre a placa hilar e a bifurcação do tronco portal representa quanto se deve aprofundar na placa hilar para acesso dos pedículos direito e esquerdo e foi de 7 mm.Não foi observada diferença estatisticamente significativa em praticamente todos os parâmetros avaliados quando comparados os grupos divididos de acordo com gênero e peso do fígado. Isso demonstra a consistência dos parâmetros relacionados à realização do acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos, garantindo reprodutibilidade ao método.Os resultados obtidos tornaram possíveis grandes avanços técnicos na realização de hepatectomias abertas ou laparoscópicas com acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos, e resultaram em uma série de dados anatômicos que podem guiar cirurgiões de modo a evitar acidentes e tornar mais fácil sua execução / Anatomical liver resections are based on some basic technical principles such as vascular control, ischemic delineation of areas to be resected and maximum parenchymal preservation. Those are achieved by the intrahepatic glissonian approach, which consists in accessing the pedicles of hepatic segments to be resected within the hepatic parenchyma. Small incisions on well-defined anatomical landmarks are performed to approach the desired pedicles, making extensive dissection of the liver parenchyma unnecessary.In this study, anatomical parameters related to the intrahepatic glissonian approach to hepatic pedicles were studied in cadavers with the liver in loco. It allowed the accurate determination of anatomical landmarks that are reliable and easy to be used.Thirty-seven livers from adult cadavers were studied. Twenty-five cadavers were male and twelve female. Corpses that had any factor that altered the original anatomy of the upper abdomen and cirrhotic livers were excluded. The measurementswere performed with precision instruments. Data were expressed as mean ± standard deviation. The subjects were divided into groups according to gender and liver weight and the groups were compared statistically by the Student t test.Seventy percent of the cadavers presented an accessory right hepatic vein, much more frequent than previously reported in the literature. The average diameter of the vesselwas 6.8 mm. The middle and left hepatic veins presented a common trunk in 51% of cases, lower than typically found in the literature.In 70% of livers there was a patent incisura dextra of Gans. When present, 80% contained the pedicle of segment 6. There was an open hepatic bridge between segments 3 and 4 in 41% of cases.The mean diameter of the left pedicle was 28.2 mm, while the mean diameter of the right pedicle was 26.8 mm.The mean distance between the bifurcation of the main portal trunk and the caudal insertion of Arantius ligament was 32.9 mm. This distance is important in achieving the intrahepatic access to left pedicles. The mean distance between the bifurcation of the main portal trunk and the right pedicle was 26.2 mm. This value should be taken into consideration when approaching pedicles of the right liver.The maximum distance between the hilar plate and the bifurcation of the main portal trunk was 7 mm. It represents how deep one should enter the hepatic parenchyma through the hilar plate in order to approach the right and left pedicles.No statistically significant difference was observed in virtually all parameters when groups divided according to gender and liver weight were compared. This demonstrates the consistency of the anatomical parameters related to the intrahepatic glissonian approach, ensuring reproducibility to the method. Theresults obtained in this study made possible major technical advances in the realization of open and laparoscopic hepatectomies with intrahepatic glissonian approach to hepatic pedicles, and resulted in a series of anatomical data that can guide surgeons to prevent accidents and make it easier to accomplish safe and effective procedures
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O desempenho da tomografia computadorizada na quantificação da esteatose hepática / The performance of computed tomography in quantifying hepatic steatosis

Vieira, Thiago Dieb Ristum 03 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A esteatose hepática é uma doença metabólica caracterizada por acúmulo de gordura nos hepatócitos. Dentre suas causas, destacam-se o alcoolismo crônico, a obesidade, o diabetes mellitus do tipo II e a síndrome metabólica. O interesse pela detecção e quantificação da esteatose hepática tem crescido nos últimos anos devido à elevação da sua prevalência e aos avanços da técnica cirúrgica hepática. A quantificação da infiltração gordurosa hepática é importante para o acompanhamento do tratamento de pacientes com esteatose alcoólica e não alcoólica e para a avaliação pré-operatória de transplantes hepáticos com doadores vivos e de hepatectomias parciais. O diagnóstico pode ser feito por diversos estudos de imagem, como a ultrassonografia (US), a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), mas o método consagrado para a sua quantificação é a biópsia hepática. Caso a TC se provasse um método confiável para a realização dessa quantificação, poderia ser utilizada como alternativa à biópsia, minimizando custos e eliminando os riscos inerentes a esse procedimento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a confiabilidade da tomografia computadorizada na quantificação da esteatose hepática, comparando seus resultados com os achados histopatológicos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal prospectivo e retrospectivo com 64 pacientes submetidos à biópsia hepática e TC do abdome em intervalo de até seis meses. A esteatose hepática foi estratificada em graus 0 (ausente), 1 (de 1% a 33%), 2 (de 34% a 66%) e 3 (superior a 66%) na análise histopatológica. A partir da avaliação dos exames de TC, foram obtidos três índices de atenuação hepática para cada paciente: a razão da atenuação hepática para a esplênica, a diferença da atenuação hepática da esplênica e a atenuação hepática livre do componente relacionado ao sangue, definidos como IF/B, IF-B e IPH. Esses índices foram correlacionados com o grau de esteatose hepática evidenciado na análise histopatológica, por meio do coeficiente de correlação de Spearman, do teste t- Student, da curva de estatísticas operacionais (ROC), do teste de análise de variância (ANOVA), do teste de Bonferroni e do modelo de regressão ordinal. RESULTADOS: A análise estatística dos dados obtidos no presente estudo evidenciou uma relação moderada significativa e negativa entre os índices de esteatose calculados com os dados dos exames de TC e os graus de infiltração gordurosa hepática observados na análise histopatológica. Foi possível, ainda, determinar valores de corte dos índices que permitissem o diagnóstico de esteatose hepática graus 2 ou 3 (de 33% ou superior) com sensibilidade e especificidade adequadas. Entretanto, o desempenho dos índices não foi satisfatório para a discriminação de cada grau de infiltração gordurosa hepática. CONCLUSÔES: A TC é um método que permite a quantificação da esteatose hepática, desde que abaixo (graus 0 ou 1) ou acima de 33% (graus 2 ou 3), mas não é adequada para a discriminação de cada grau isoladamente / INTRODUCTION: Hepatic steatosis is a metabolic disease characterized by accumulated fat in hepatocytes. Among its causes, chronic alcoholism, obesity, type II diabetes mellitus and syndrome metabolic. The interest in detecting and quantifying hepatic steatosis has grown in the past years due to higher prevalence and advances in hepatic surgical technical. Quantifying hepatic fat infiltration is important to follow up treatment of patients with alcoholic and nonalcoholic steatosis and for preoperative assessment of living donor hepatic transplants and of partial hepatectomies. The diagnosis can be made by diverse imaging studies, such as ultrasonography (US), computed tomography (CT) and magnetic resonance (MRI), but the most used method for quantifying is hepatic biopsy. If CT proved to be a reliable method for quantification, it could be used as an alternative to biopsy, minimizing costs and eliminating the risks that are inherent to this procedure. OBJECTIVE: The purpose of this study is to assess reliability of computed tomography in quantifying hepatic steatosis, comparing its results with histopathological findings. METHODS: A prospective and retrospective cross-section study was carried out with 64 patients submitted to hepatic biopsy and abdominal CT in intervals of up to six months. Hepatic steatosis was stratified as grade 0 (absent), 1 (1 to 33%), 2 (34 to 66%) and 3 (over 66%) upon pathological analysis. Based on CT evaluation, three liver attenuation indices were obtained for each patient: the liver to spleen attenuation ratio; the difference between hepatic and splenic attenuation and the blood-free hepatic parenchymal attenuation, defined as CTL/S, CTL-S and CTLP. These indices were correlated to the grade of hepatic steatosis shown on pathology by the Spearman correlation coefficient, Students t test, receiver operating characteristic (ROC) curve, analysis of variance (ANOVA), Bonferroni test and the ordinal regression model. RESULTS: The statistical analysis of data gathered in this study showed a significant moderate and negative relation between the steatosis indices, calculated with CT examination data and the hepatic fat infiltration grades observed upon pathological analysis. It was also possible to determine the cutoff values for the indices that enabled diagnosis of hepatic steatosis grades 2 or 3 (33% or over) with appropriate sensibility and specificity. However, the performance of the indices was not satisfactory to discriminate each grade of hepatic fat infiltration. CONCLUSIONS: CT is a method that allows quantifying hepatic steatosis if below (grades 0 or 1) or above 33% (grades 2 or 3), but it is not adequate to discriminate each grade separately
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Avaliação do padrão de envolvimento linfonodal hilar hepático por micrometástases em pacientes submetidos à hepatectomia por metástases de câncer colorretal / Evaluation of the pattern of involvement of hepatic hilum lymph nodes by micrometastases in patients submitted to liver resection due to colorectal cancer metastases

Eduardo Freitas Viana 15 July 2009 (has links)
Introdução: Atualmente a ressecção hepática é o melhor tratamento para metástases de câncer colorretal. Diversos fatores prognósticos foram estudados e muitos estudos têm demonstrado que metástases nos linfonodos hilares constituem um fator prognóstico adverso. Este estudo avaliou a frequência e as características do envolvimento linfonodal hilar microscópico, através de linfadenectomia sistemática, com pesquisa de micrometástases em pacientes submetidos à hepatectomia por metástases colorretais. Métodos: Os critérios de exclusão foram: irressecabilidade detectada no pré e intraoperatório, condições clínicas e fatores intraoperatórios que exigiam menor tempo cirúrgico, metástases linfonodais macroscópicas confirmadas por exame de congelação e menos de três linfonodos no produto da linfadenectomia. De 38 pacientes iniciais, 28 foram submetidos ressecção hepática em associação com linfadenectomia sistemática do hilo, apresentando três ou mais linfonodos dissecados. Os linfonodos negativos ao método convencional de hematoxilina e eosina foram avaliados através de cortes seriados com intervalos de 100 m associada à imunoistoquímica com anticorpos contra pancitoqueratinas humanas AE1/AE3. Resultados: Em média, 6,18 linfonodos foram dissecados por paciente. A linfadenectomia aumentou o tempo operatório em 48 minutos, no entanto, não houve morbimortalidade associada a este procedimento. Dois pacientes (7,2%) apresentaram metástase linfonodal microscópica ao exame convencional com hematoxilina e eosina. Quando aplicado os cortes seriados associados à imunoistoquímica, três pacientes adicionais (10,8%) foram identificados como portadores de micrometástases linfonodais. Conclusão: A frequência global de metástases microscópicas, incluindo micrometástases foi de 18%. Não houve correlação estatística entre outros fatores prognósticos e a presença de metástases microscópicas. A linfadenectomia sistemática associada à pesquisa de micrometástases ampliou a detecção de envolvimento linfonodal microscópico, contribuindo assim, com o estadiamento de doença extra-hepática / Introduction: Currently, hepatectomy is considered the best treatment of metastatic colorectal cancer. Several prognostic factors have been investigated, and many studies have shown that the involvement of regional lymph nodes at the hepatic hilum represents a negative prognostic factor. The present study investigated the frequency and characteristics of microscopic involvement of hilar lymph nodes, through systematic lymphadenectomy and analysis of micrometastases in patients undergoing hepatectomy due to colorectal metastases. Methods: Exclusion criteria were: no resectable disease detect in the pre or intra-operative; clinics conditions and intraoperative factors what required minor surgical time; macroscopic hepatic lymph node metastases, confirmed by frozen section and less of three lymph nodes resected for patient. Of the 38 patients, 28 underwent hepatic resection in association with systematic lymphadenectomy of the hepatic hilum, with three or more lymph nodes resected for patient. Lymph nodes considered negative by conventional hematoxylin and eosin staining were analyzed by serial sectioning with 100 m intervals and immunohistochemistry with antibodies to cytokeratins AE1/AE3. Results: In average, 6.18 lymph nodes were dissected per patient. Lymphadenectomy increased surgical time by 48 minutes in average, but no morbi-mortality was associated to the procedure. In two of the patients (7,2%), conventional hematoxylin and eosin analysis showed the presence of microscopic lymph node metastases. Immunohistochemistry analysis of serial sections allowed the identification of three other patients with lymph node micrometastases (10,8%). Conclusion: The overall frequency of microscopic metastases, including micrometastases, was 18%. No statistically significant relationships were observed between other prognostic factors and the presence of microscopic metastases. Systematic lymphadenectomy with inclusion of micrometastases protocols improved the detection of microscopic lymph node involvement, resulting in more accurate staging of extrahepatic disease
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Consequ?ncias da colectomia associada ? hepatectomia no metabolismo hep?tico e na forma e fun??o de hem?cias em ratos

Carvalho, Marilia Daniela Ferreira de 30 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:14:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariliaDFC_DISSERT.pdf: 4078841 bytes, checksum: c83e843adb7bb22ae42c72221a9ff0d5 (MD5) Previous issue date: 2012-10-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This study investigated the influence of partial colectomy associated with hepatectomy on the biodistribution of the 99mTc-phytate, on metabolic parameters, as well as labeling and morphology of red blood cells. Wistar rats were distributed into three groups (each with 6), nominated as colectomy, colectomy+hepatectomy and sham. In the 30th postoperative day all rats were injected with 99mTc-phytate 0.1mL i.v. (radioactivity 0.66 MBq). After 15 minutes, liver sample was harvested and weighed. Percentage radioactivity per gram of tissue (%ATI/g) was determined using an automatic gamma-counter. Serum AST, ALT, alkaline phosphatase and red blood cells labeling were determined. The liver %ATI/g and red blood cells labeling were lower in colectomy and colectomy+hepatectomy rats than in sham rats (p <0.05), and no difference was detected comparing the colectomy and colectomy+hepatectomy groups. Red blood cells morphology did not differ among groups. Serum levels of AST, ALT and alkaline fosfatase were significantly higher in colectomy+hepatectomy than in colectomy rats (p<0.001). Hepatectomy associated with colectomy lowered the uptake of radiopharmaceutical in liver and in red blood cells in rats, coinciding with changes in liver enzymatic activity / Este trabalho trata de investiga??o sobre a influ?ncia da colectomia associada ? hepatectomia parcial, na biodistribui??o do fitato-99mTcO4, na marca??o e morfologia de hem?cias e par?metros metab?licos da fun??o hep?tica. Dezoito ratos Wistar foram distribu?dos em tr?s grupos (seis animais cada), denominados: colectomia, colectomia+hepatectomia e sham. No primeiro grupo os animais foram submetidos a uma colectomia direita, no segundo foram submetidos ao mesmo procedimento por?m associou-se uma hepatectomia esquerda e no terceiro houve apenas realiza??o de uma laparotomia e leve manipula??o de al?as intestinais. No trig?simo dia p?s-operat?rio, foi feita inje??o de 0,1 mililitro intravenoso de fitato- 99mTcO4 (radioatividade 0,66 MBq) em todos os animais. Ap?s quinze minutos, uma amostra de f?gado foi colhida e pesada. O percentual de radioatividade por grama de tecido (%AIT/g) foi determinado no f?gado e hem?cias usando-se um contador gama autom?tico. Dosagem s?rica de alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), morfologia e marca??o de hem?cias com pertecnetato foram determinadas. O %AIT/g no f?gado e nas hem?cias foi menor nos animais dos grupos colectomia e colectomia+hepatectomia do que no grupo sham (p<0,05; teste de Tukey). Nenhuma diferen?a foi detectada comparando os grupos colectomia e colectomia + hepatectomia. A morfologia das hem?cias n?o diferiu entre os 3 grupos. Os n?veis s?ricos de AST, ALT e FA foram significativamente maiores no grupo colectomia+hepatectomia do que no grupo colectomia (p<0,001). Em conclus?o, a colectomia associada a hepatectomia contribuiu para reduzir a capta??o de radiof?rmaco no f?gado e hem?cias de ratos, coincidindo com altera??es na atividade enzim?tica do f?gado
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A contagem de plaquetas pré-operatória é fator de risco em pacientes cirróticos com hepatocarcinoma submetidos a hepatectomia?: revisão sistemática e metanálise de estudos coorte

Pelafsky, Leonardo [UNESP] 26 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-26Bitstream added on 2014-06-13T18:39:01Z : No. of bitstreams: 1 000741878.pdf: 589831 bytes, checksum: 77c3f4dbd87f15940c0008b346021feb (MD5) / Pacientes cirróticos com carcinoma hepatocelular (CHC) tem um elevado risco de complicações pós-operatórias . Para reduzir a morbidade e a possibilidade de insuficiência hepática , é essencial identificarmos os fatores de risco que estão associados com ressecções hepáticas. Alguns estudos têm mostrado que as plaquetas promovem regeneração do fígado após hepatectomia. O objetivo deste estudo foi o de esclarecer a importância da contagem de plaquetas como um preditor de insuficiência hepática pós- hepatectomia em pacientes cirróticos com CHC. Usando PUBMED , EMBASE e LILACS, uma pesquisa bibliográfica foi realizada para identificar os estudos que avaliaram a relação entre a baixa contagem de plaquetas (<100.000/mm³) e insuficiência hepática em pacientes cirróticos que foram submetidos à ressecção de CHC. Nosso desfecho primário de interesse foi insuficiência hepática pós- hepatectomia . Os desfechos secundários foram mortalidade, complicações e sobrevida global e livre de doença. Relacionadas à disfunção hepática , encontramos uma diferença significativa, mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ tiveram menor incidência de disfunção hepática em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,17 [IC 95% 0,11-0,27 ] , I2 = 0 %). Encontramos também uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor morbidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,42 [IC 95% 0,29-0,62 ] , I2 = 0 %). Além disso , verificou-se uma diferença significativa , mostrando que os pacientes com contagem de plaquetas ≥100.000/mm³ apresentaram menor mortalidade em comparação com aqueles com contagem de plaquetas <100.000/mm³ (OR 0,12 [IC 95% 0,05-0,27 ] , I2 = 15%). A revisão atual corrobora com os achados que mostram que uma baixa contagem de plaquetas pré-operatória... / Patients with hepatocellular carcinoma and underlying liver diseases have a high risk of postoperative complications. To reduce morbidity and the possibility of liver failure, it is essential to identify the risk factors that are associated with hepatic resections. Some studies have shown that platelets promote liver regeneration after hepatic resection. The aim of this study was to clarify the importance of platelet count as a predictor of post-hepatectomy liver failure after liver resection for cirrhotic patients with HCC. Using PUBMED, EMBASE, and LILACS, a literature search were conducted to identify studies that evaluated the relationship between low platelet count (<100.000/mm³) and liver insufficiency in patients with underlying liver diseases who were undergoing resection of hepatocellular carcinoma. Our primary outcome of interest was post-hepatectomy liver failure. The secondary outcomes were mortality, major complications and disease-free and overall survivals. Related to liver dysfunction, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of liver dysfunction compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.17 [95% CI 0.11 to 0.27], I2=0%). We also found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had lower incidence of major complications compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.42 [95% CI 0.29 to 0.62 ], I2=0%). In addition, we found a significant difference showing that patients with platelet count ≥100.000/mm³ had a lower occurrence of death compared with those with platelet count <100.000/mm³ (OR 0.12 [95% CI 0.05 to 0.27], I2=15%). The current review corroborates the findings that a low preoperative platelet count is associated with liver dysfunction and with both postoperative major complications and mortality
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Influ?ncia do c?lon na regenera??o hep?tica de ratos submetidos a hepatectomia e colectomia

Moreira, Marilia Daniela Ferreira de Carvalho 12 December 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-02-21T21:07:29Z No. of bitstreams: 1 MariliaDanielaFerreiraDeCarvalhoMoreira_TESE.pdf: 929428 bytes, checksum: 122ddbe6f0f95a006b02637a7a41c56e (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-02-22T20:36:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MariliaDanielaFerreiraDeCarvalhoMoreira_TESE.pdf: 929428 bytes, checksum: 122ddbe6f0f95a006b02637a7a41c56e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-22T20:36:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariliaDanielaFerreiraDeCarvalhoMoreira_TESE.pdf: 929428 bytes, checksum: 122ddbe6f0f95a006b02637a7a41c56e (MD5) Previous issue date: 2017-12-12 / Estudos sobre a influ?ncia do c?lon na regenera??o hep?tica s?o escassos. Alguns t?m demonstrado que ap?s a colectomia ocorre aumento da regenera??o e sua redu??o em outros. Diante da controv?rsia, este trabalho visou examinar se a colectomia associada ? hepatectomia 70% influencia par?metros de regenera??o do f?gado em ratos. Foram utilizados 18 ratos Wistar distribu?dos em 3 grupos (6 animais cada). No grupo I (sham) foi realizada uma laparotomia com leve manipula??o de al?as; no grupo II uma colectomia + hepatectomia 70%; e no grupo III apenas hepatectomia 70%. No 6? dia p?s-operat?rio foi colhido sangue por pun??o card?aca sob anestesia, seguido de eutan?sia. Realizadas dosagens s?ricas de alanina aminotransferase (ALT), aspartato amino transferase (AST), fosfatase alcalina (FA), albumina, fator de crescimento de hepat?citos (HGF) e fator de crescimento transformador-? (TGF-?). A regenera??o do f?gado foi calculada pela f?rmula: (raz?o do peso do f?gado por 100g do peso corporal no momento da eutan?sia/peso do f?gado no pr?-operat?rio projetado por 100g de peso corporal) ? 100. Os testes de an?lise de vari?ncia (ANOVA) e Tukey foram usados, com signific?ncia p<0,05. Resultados: Houve uma menor e significante magnitude dos n?veis de ALT e AST no grupo II comparados com o grupo III (p<0,001). A albuminemia mostrou n?veis significativamente mais elevados no grupo II que no III. Os n?veis de HGF (408?18,2 pg/mL) e TGF-? (3,8?0,3 ng/mL) no grupo II foram significativamente mais elevados que o HGF (360?58,6 pg/mL) e TGF-? (2,3?0,4 ng/mL) no grupo III, respectivamente (p<0,001). O percentual de regenera??o hep?tica foi significativamente mais elevado no grupo II, do que no grupo III (p=0,003). Em conclus?o, este estudo concluiu que a colectomia realizada simultaneamente ? hepatectomia 70% influenciou positivamente na regenera??o do f?gado em ratos. Pesquisas adicionais s?o necess?rias para revelar os mecanismos moleculares deste efeito e para caracterizar a influ?ncia do c?lon na fisiologia do f?gado. / Studies on the influence of the colon on liver regeneration are scarce. Some have shown that after colectomy there is an increase in regeneration and its reduction in others. Faced with the controversy, this work aimed to investigate whether colectomy simultaneously performed with 70% hepatectomy influences liver regeneration in rats. Eighteen Wistar rats were distributed in 3 groups, 6 animals each. In group I (sham) only laparotomy was performed with mild manipulation of boweld loops; in group II 70% hepatectomy and simultaneous colectomy; in group III only 70% hepatectomy. On the 6th postoperative day, blood was collected by cardiac puncture under anesthesia, and remaining liver was removed. Serum measures of alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), alkaline phosphatase (FA), albumin, hepatocyte growth factor (HGF) and transforming growth factor-? (TGF-?) were performed. Liver regeneration was calculated by (liver weight per 100g of the body weight at sacrifice/preoperative projected liver weight per 100g of the body weight) ? 100. The Analyses of variance (ANOVA) and Tukey tests were used, with significance p<0.05. There was significant lower levels of ALT and AST in group II rats when compared to group III (p<0.001). Albuminemia showed significantly higher levels in group II rats than in III (p<0.01). Serum levels of HGF (408?18.2pg/mL) and TGF-? (3.8?0.3ng/mL) were significantly higher in group II rats than HGF (360?58.6pg/mL), TGF-? (2.3?0.4ng/mL) in group III, respectively. The percentage of liver regeneration was significantly higher in group II than in group III (p = 0.003). In conclusion, this study demonstrated that colectomy, performed simultaneously with 70% hepatectomy, positively influenced liver regeneration in rats. Further research is needed to reveal the molecular mechanisms of this effect and to characterize the effects of the colon on liver physiology.
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Regeneração hepática em bagre africano (Clarias gariepinus) após hepatectomia parcial. / Hepatic regeneration in african catfish (Clarias gariepinus) after partial hepatectomy.

Nilton Pedro dos Santos 05 September 2003 (has links)
O fígado é um órgão importante para se analisar como o animal reage a agressões químicas. Um dos métodos utlizado para estudar a regeneração hepática é a hepatectomia parcial (HP). Assim, nosso objetivo foi verificar a influência da hepatectomia de 30% e de 70% sobre a taxa de proliferação das células hepática medida pela incorporação de BrdU na região da incisão e no resto do fígado e a proliferação de ductos biliares e de células epiteliais pré-ductulares biliares (CEPDBs) com o uso de uma combinação de 2 anticorpos específicos para citoqueratinas humanas, AE1/AE3. O pico de proliferação nos animais que sofreram HP de 30% do parênquima hepático deu-se após 1 dia da cirurgia enquanto que os animais que sofreram a HP de 70% o pico ocorreu no terceiro dia após a cirurgia.O índice de proliferação foi semelhante para a região próxima ou distante do corte. Para ambas as HP não houve diferença na regeneração do tecido retirado próximo ou distante da área de incisão. Nas regiões distantes da HP havia maior número de ductos havendo o pico do número de ductos coincidindo com o pico de proliferação celular de ambas as HP. Depois da HP o número de CEPDBs cresce consideravelmente. Os pico de proliferação também ocorreram no primeiro e terceiro dia para a HP de 30% e de 70% respectivamente, sendo mais altos na região distante do corte. Assim, durante a regeneração do fígado de C. gariepinus ocorre hiperplasia compensatória por proliferação de hepatócitos, de ductos biliares e de CEPDBs. A hepatectomia de 30% gerou uma resposta regenerativa intensa e é menos traumática para o animal, a região distante do corte reage mais intensamente que a região próxima do corte no que se refere aos ductos biliares e as CEPDBs. / The liver is an important organ in studies aimed to the verification of animals reactions to chemical injuries. The partial hepatectomy (PH) is one of the methods that are usually employed in hepatic regeneration experiments. Our objectives in this work were to verify the influence of 30% and 70% PH on the hepatic cells proliferation index as it is measured by BrdU nuclear uptake in two regions: close to the hepatic surgery region and in a farther region. The biliary ducts and bile preductular epithelial cells (BPDECs) proliferation was quantified with a combination of two antibodies against the human cytokeratins AE1/AE3. The proliferation index peak in 30% hepatectomy animals occurred one day after the surgery, but in 70% hepatectomy animals the peak was only observed after three days from the surgery. Differences between the proliferation index of the close and the far region were not observed and likewise histological differences were absent. In the regions far from the PH site more biliary ducts were counted than in closer regions, but the peaks were coincident in both regions with the hepatocytes proliferation index. It was also observed that the quantity of BPDECs increased. The peaks occurred in the first and third days for the 30% and 70% PH respectively, and both peaks were higher in the region far from the PH site. We may conclude that C. gariepinus liver regeneration after 30% and 70% PH occurs by means of compensatory hyperplasia by hepatocytes, biliary ducts and BPDECs proliferation. The 30% HP stimulated a strong regenerative response and is less traumatic to the animals. The regions far from the PH site reacts more intensely that the close region concerning the stimulation of biliary ducts and BPDECs proliferation.
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Fatores de risco para injúria renal aguda em pacientes submetidos à hepatectomia parcial

Bredt, Luis César 03 March 2017 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-22T20:11:58Z No. of bitstreams: 2 Luis César Bredt.pdf: 2819596 bytes, checksum: e18996972cd3e27519b13782d1d376bc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-22T20:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Luis César Bredt.pdf: 2819596 bytes, checksum: e18996972cd3e27519b13782d1d376bc (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / This research aims to identify risk factors for the occurrence of acute kidney injury (AKI) in the postoperative period of partial hepatectomies. Methods: Retrospective analysis of 446 consecutive resections in 405 patients, analyzing clinical characteristics, preoperative laboratory data, intraoperative data, and postoperative laboratory data and clinical evolution. Adopting the International Club of Ascites (ICA) criteria for the definition of AKI, potential predictors of AKI by logistic regression were identified. Results: Of the total 446 partial liver resections, postoperative AKI occurred in 80 cases (17.9%). Identified predictors of AKI were: non-dialytic chronic kidney injury (CKI), biliary obstruction, the Model for End-Stage Liver Disease (MELD) score, the extent of hepatic resection, the occurrence of intraoperative hemodynamic instability, post-hepatectomy haemorrhage (PHH), and postoperative sepsis. Conclusion: The MELD score, the presence of non-dialytic CKI and biliary obstruction in the preoperative period, and perioperative hemodynamics instability, bleeding, and sepsis are risk factors for the occurrence of AKI in patients that underwent partial hepatectomy. / Atualmente, a hepatectomia parcial é o tratamento de escolha para uma grande variedade de patologias hepatobiliares. Dentre as possíveis complicações das hepatectomias parciais, a injúria renal aguda (IRA) deve ser considerada como uma importante causa de aumento da morbidade e mortalidade pós-operatória. Contudo, existem dados limitados na literatura médica quanto à sua real incidência e relevância clínica. Além disto, não existe uma padronização da definição de IRA no pós-operatório de hepatectomias parcias, com vários critérios diagnósticos propostos nas publicações sobre o assunto. Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de identificar fatores de risco para a ocorrência de IRA no pós-operatório de hepatectomias parciais. Métodos: Por análise retrospectiva de 446 ressecções consecutivas em 405 pacientes, foram analisadas características clínicas, dados laboratoriais pré-operatórios, dados intra- operatórios e evolução clínico-laboratorial pós-operatória, e adotando os critérios do “International Club of Ascites” (ICA) para definição de IRA, foram analisados os potenciais preditores de IRA por regressão logística. Resultados: Do total de 446 ressecções hepáticas, a IRA pós-operatória ocorreu em 80 casos (17,9%). Foram fatores preditores de IRA: a IRC não-dialítica, obstrução biliar, o índice do “Model for End-Stage Liver Disease” (MELD), a ocorrência de instabilidade hemodinâmica intra- operatória, o porte da ressecção hepática, a hemorragia pós-hepatectomia, e a sepsis pós-operatória. Conclusão: O índice de MELD, a presença de IRC não-dialítica, obstrução biliar pré-operatória, o sangramento excessivo peri-operatório e a instalação de sepsis no período pós- operatório foram fatores de risco para a ocorrência de IRA em pacientes submetidos à hepatectomia parcial.
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Estudo dos reparos anatômicos para o acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos durante ressecções hepáticas / Study of the anatomy of liver landmarks for the intrahepatic approach to glissonian pedicles during hepatectomies

Rodrigo Cañada Trofo Surjan 24 September 2014 (has links)
Ressecções hepáticas regradas baseiam-se em alguns princípios técnicos básicos, como controle vascular, delineamento isquêmico das áreas a serem ressecadas e preservação máxima de parênquima. Eles são alcançados através do acesso intrahepático aos pedículos glissonianos, que se baseia na abordagem dos segmentos hepáticos através do acesso aos pedículos dentro do fígado. Com pequenas incisões sobre pontos de reparo anatômicos bem definidos são acessados pedículos correspondentes aos segmentos a serem ressecados, tornando desnecessárias dissecções extensas do parênquima hepático.Neste estudo, parâmetros anatômicos relacionados à técnica de acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos foram estudados em cadáveres com o fígado in loco. Ele propiciou a determinação precisa de pontos de reparo confiáveis e simples a serem utilizados durante estes procedimentos.Foram estudados 37 fígados provenientes de cadáveres adultos. Vinte e cinco cadáveres eram do sexo masculino e doze do sexo feminino. Foram excluídos cadáveres que tivessem qualquer fator que alterasse a anatomia original do andar superior do abdome e fígados com aspecto cirrótico. As aferições realizadas foram realizadas com instrumentos de precisão. Os dados obtidos foram expressos em média ± desvio padrão. Os indivíduos foram então divididos em grupos de acordo com gênero e peso do fígado e os grupos foram comparados estatisticamente através do teste t de Student. Setenta por cento dos cadáveres apresentavam veia hepática direita acessória, sendo este achado muito superior ao encontrado na literatura. O diâmetro médio deste vaso, quando presente, foi de 6,8 mm. As veias hepáticas média e esquerda apresentavam tronco comum em direção à veia cava em 51% dos casos, valor menor do que o habitualmente encontrado na literatura.Em 70% dos fígados a fissura de Gans encontrava-se aberta. Nestes, 80% continha o pedículo do segmento 6. A ponte entre os segmentos 3 e 4 encontrava-se aberta em 41% dos casos.O diâmetro médio do pedículo esquerdo foi de 28,2 mm, enquanto o do direito foi de 26,8 mm.A distância média entre a bifurcação do tronco portal e a inserção caudal do ligamento de Arantius foi de 32,9 mm. Esta distância é importante na realização do acesso intra-hepático a pedículos esquerdos. A distância média entre a bifurcação do tronco portal principal e a do pedículo direito foi de 26,2 mm. Este valor deve ser levado em consideração no acesso aos pedículos do fígado direito.A distância máxima observada entre a placa hilar e a bifurcação do tronco portal representa quanto se deve aprofundar na placa hilar para acesso dos pedículos direito e esquerdo e foi de 7 mm.Não foi observada diferença estatisticamente significativa em praticamente todos os parâmetros avaliados quando comparados os grupos divididos de acordo com gênero e peso do fígado. Isso demonstra a consistência dos parâmetros relacionados à realização do acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos, garantindo reprodutibilidade ao método.Os resultados obtidos tornaram possíveis grandes avanços técnicos na realização de hepatectomias abertas ou laparoscópicas com acesso intra-hepático aos pedículos glissonianos, e resultaram em uma série de dados anatômicos que podem guiar cirurgiões de modo a evitar acidentes e tornar mais fácil sua execução / Anatomical liver resections are based on some basic technical principles such as vascular control, ischemic delineation of areas to be resected and maximum parenchymal preservation. Those are achieved by the intrahepatic glissonian approach, which consists in accessing the pedicles of hepatic segments to be resected within the hepatic parenchyma. Small incisions on well-defined anatomical landmarks are performed to approach the desired pedicles, making extensive dissection of the liver parenchyma unnecessary.In this study, anatomical parameters related to the intrahepatic glissonian approach to hepatic pedicles were studied in cadavers with the liver in loco. It allowed the accurate determination of anatomical landmarks that are reliable and easy to be used.Thirty-seven livers from adult cadavers were studied. Twenty-five cadavers were male and twelve female. Corpses that had any factor that altered the original anatomy of the upper abdomen and cirrhotic livers were excluded. The measurementswere performed with precision instruments. Data were expressed as mean ± standard deviation. The subjects were divided into groups according to gender and liver weight and the groups were compared statistically by the Student t test.Seventy percent of the cadavers presented an accessory right hepatic vein, much more frequent than previously reported in the literature. The average diameter of the vesselwas 6.8 mm. The middle and left hepatic veins presented a common trunk in 51% of cases, lower than typically found in the literature.In 70% of livers there was a patent incisura dextra of Gans. When present, 80% contained the pedicle of segment 6. There was an open hepatic bridge between segments 3 and 4 in 41% of cases.The mean diameter of the left pedicle was 28.2 mm, while the mean diameter of the right pedicle was 26.8 mm.The mean distance between the bifurcation of the main portal trunk and the caudal insertion of Arantius ligament was 32.9 mm. This distance is important in achieving the intrahepatic access to left pedicles. The mean distance between the bifurcation of the main portal trunk and the right pedicle was 26.2 mm. This value should be taken into consideration when approaching pedicles of the right liver.The maximum distance between the hilar plate and the bifurcation of the main portal trunk was 7 mm. It represents how deep one should enter the hepatic parenchyma through the hilar plate in order to approach the right and left pedicles.No statistically significant difference was observed in virtually all parameters when groups divided according to gender and liver weight were compared. This demonstrates the consistency of the anatomical parameters related to the intrahepatic glissonian approach, ensuring reproducibility to the method. Theresults obtained in this study made possible major technical advances in the realization of open and laparoscopic hepatectomies with intrahepatic glissonian approach to hepatic pedicles, and resulted in a series of anatomical data that can guide surgeons to prevent accidents and make it easier to accomplish safe and effective procedures

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