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Higienização das mãos que cuidam da criança hospitalizada : uma questão de segurançaBotene, Daisy Zanchi de Abreu January 2013 (has links)
Trata-se de um estudo qualitativo com o objetivo de analisar como a formação acadêmica e profissional sobre a higienização das mãos contribui para a consciência de uma cultura da segurança do paciente. Foi desenvolvido junto ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, Brasil, no período de agosto a dezembro de 2012, nas unidades de internação pediátrica. Participaram 16 membros da equipe de saúde. Para a coleta das informações, utilizou-se entrevista semiestruturada. Os dados foram organizados e processados pelo software QSR Nvivo, versão 10, e analisados por meio da técnica de análise temática de conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do HCPA sob o número 120.192. Os resultados permitiram elencar duas categorias temáticas: "A higienização das mãos e a formação acadêmica do profissional de saúde"; e "A higienização das mãos e a vida profissional". Evidenciou-se que a formação acadêmica contribui de forma incipiente para a criação de uma cultura de segurança do paciente e do profissional. Observou-se que há lacunas durante o processo formativo do profissional da saúde no que se refere à temática da higienização das mãos. Aponta-se que essa temática associada a uma cultura de segurança do paciente e do profissional deve ser objeto de outros estudos e de reflexão e deve ser enfatizada na formação acadêmica pelos docentes, sendo abordada de forma transversal e contínua durante todo o processo formativo. No cenário de práticas, apesar de investigações e proposições de alternativas como Educação Continuada e Educação Permanente, ainda não se tem uma adesão significativa dos profissionais da saúde à higienização das mãos, sendo que estudos nacionais e internacionais referem essa necessidade. Quanto à hospitalização infantil, ficaram ressaltados o conhecimento dos profissionais sobre a técnica, os momentos e as dificuldades presentes para a real adesão no controle e minimização dos efeitos de eventos adversos provenientes da higienização das mãos. Também foi possível identificar que os esforços empreendidos pela instituição quanto à criação de uma cultura de segurança têm acontecido de forma sistemática por meio de várias estratégias, como cartazes, folders e campanhas. Entretanto, ainda há necessidade de estudos que provoquem ou desencadeiem novas formas de incorporar e qualificar a prática da higienização das mãos. / This paper is a qualitative study, which aims to analyze how professional and educational background concerning hand hygiene contributes to the building of awareness of the patient safety culture. This research was developed in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Rio Grande do Sul, Brazil, during the period of august to december, 2012, in the pediatric unit. Sixteen health professionals participated. A semi-structured interview was used to gather information. Data was organized and processed by the software QSR Nvivo, version 10, and it was analyzed using the content analysis technique. The study was approved by the HCPA's Ethics in Research Committee under the number 120.192. The results allowed us to list two thematic categories: "Hand hygiene and health professionals' academic background"; and "Hand hygiene and professional life". It was identified that the academic background contributes incipiently to the creation of a patient and professional safety culture. This study identified gaps during the educational process of the health professional regarding the topic hand hygiene. This topic, associated with patient and health professional, should be the object of other studies and reflection and should be emphasized in the academic formation by the faculty, using a transversal and continuous approach throughout the educational process. Although there are investigations and propositions to alternatives suggested by national and international studies, such as continuing education and lifelong learning in the scenery of practice, still, there is no significant adhesion from health professionals to hand hygiene. Concerning child hospitalization, the study evidenced professionals' knowledge about the technique and the present moment and difficulties to real adhesion in control and minimization of adverse events originated from hand hygiene. It was also possible to identify that the efforts made by the institution, related to the creation of a safety culture, have been systematic through different strategies, such as posters, pamphlets and campaigns, however, there is still the need of studies that provoke and lead to new ways to incorporate and qualify the hand hygiene practice. / Se trata de un estudio cualitativo con el objetivo de analizar la forma en que la formación académica y profesional en el lavado de las manos contribuye para la conciencia de una cultura de seguridad del paciente. Fue desarrollado por el Hospital de Clínicas de Porto Alegre(HCPA), Rio Grande do Sul, Brasil, entre agosto y diciembre de 2012, en las unidades de hospitalización pediátrica. Participaron 16 miembros del equipo de atención médica. Para recolectar la información, se utilizó de la entrevista semiestructurada. Los datos fueron organizados y procesados por el software QSR Nvivo, versión 10, y analizados mediante la técnica de análisis temático del contenido. El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del HCPA con el número 120.192. Los resultados permitieron listar dos categorías temáticas: "La higienización de las manos y la formación académica de los profesionales de la salud"; y "La higienización de las manos y la vida profesional". Era evidente que la educación contribuye de forma incipiente para la creación de una cultura de seguridad del paciente y del profesional. Se observó que existen lagunas en el proceso de formación del profesional de la salud en relación con el tema del lavado de las manos. Se señaló que este tema asociado con una cultura de seguridad del paciente y del profesional debe ser objeto de otros estudios y de reflexión y debe ser enfatizado en la formación académica por los profesores, siendo dirigido de manera transversal y continua a lo largo del proceso formativo. En el escenario de práctica, a pesar de las investigaciones y propuestas de alternativas como la Educación Continua y la Educación Permanente, todavía no se tiene un significativo número de miembros de los profesionales de la salud al lavado de las manos, siendo que los estudios nacionales e internacionales se refieren a esta necesidad. En cuanto a la hospitalización infantil, se destacaron el conocimiento de los profesionales sobre la técnica, los momentos y las dificultades presentes para la adhesión efectiva en el control y la minimización de los efectos de eventos adversos que provienen de la higienización de las manos. También fue posible identificar que el esfuerzo puesto por la institución cuanto a la creación de una cultura de seguridad ha ocurrido sistemáticamente a través de diversas estrategias, tales como carteles, folletos y campañas, pero todavía se necesitan de estudios para provocar o desencadenar nuevas maneras de incorporar y calificar la práctica de la higienización de las manos.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: CONHECIMENTO E ADESÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM UNIDADE DE PRONTO-SOCORRO / HAND HYGIENE: KNOWLEDGE AND ADHESION OF HEALTH PROFESSIONALS IN EMERGENCY ROOM UNITPiasentin, Caroline Zottele 17 March 2016 (has links)
Hand hygiene (HH) is not only an effective prime precaution in reducing adverse events but also a major challenge in different fields of care practice and scientific research. The present study aimed at assessing the knowledge and adoption of health professional regarding hand hygiene in emergency room unit. This research comprehends a prospective longitudinal study with quantitative approach. The study was developed at the emergency room of the University Hospital of Santa Maria (HUSM), with 69 health professionals (residentes, nurses, nursing technicians and physiotherapists) who maintained direct contact with a clinically stable patient. The data collection was made between March and July of 2015, using instruments validated by the World Health Organization (WHO), in two stages. On the first stage, the non-participant direct observation tehcnique was applied, with an Observation form being filled in by the researcher. During the observation the five moments recommended for HH were accompanied, taking into account the concepts of Opportunity, Indication and Action. Each professional was observed in three different moments, with an average interval of 15 days (SD=9) between sessions. The time interval between the first and the last observations consisted of an average 28 days difference (SD=9). On the second stage, the subjects answered the Test of knowledge regarding hand hygiene for health professionals questionnaire, composed of right and wrong questions. The data organization was made using the Epi-info® software, version 6.4, with double independent typing. After verifying the errors and inconsistancies, the data analysis was made using the PASW Statistics® (Predictive Analytics Software, by SPSS Inc., Chicago, USA) 18.0 software, by means of descriptive analytical statistics. 59 out of the 69 health professional were accompanied during three observation sessions. 53 out of the 59 answered the questionnaire. In 111 days of observation, 166 sessions were made, with an average 11 minutes duration each (SD=50s). On such sessions 166 oportunities for HH were observed, however HH took place in 90. The global rate of adoption was 54,2%; 50,8% during the first observation and 59,6% during the last. Nurses and physiotherapists were the professional with the highest rates of adoption (66,6%; p<0,05). When comparing the rate of adoption between professional categories, nurses were found to have a larger adoption of HH than nursing technicians (OR: 2,83; IC: 95% [1,08 7,4]). The other categories presented no statistic difference. Regarding the knowledge questionnaire, the largest percentage of correct answers, over 90%, referred to route of transmission, technique, products and transmission to the health professional. Conclusion: The low adoption and restricted knowledge regarding the benefits of using alcohol for HH lead to the necessity of additional investment in capacitations for the health professional about safe practices relating to HH, aiming to increase the safety culture for the patient in emergency room. / A higienização das mãos (HM) é uma precaução primordial eficaz na redução dos eventos adversos, além de um grande desafio nos diferentes campos de prática assistencial e da pesquisa científica. Este estudo objetivou avaliar o conhecimento e a adesão dos profissionais de saúde a respeito da higienização das mãos em unidade de pronto-socorro. Trata-se de um estudo com delineamento longitudinal prospectivo, com abordagem quantitativa. Foi desenvolvido no Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), com 69 profissionais de saúde (residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas) que mantiveram contato direto com paciente clinicamente estável. A coleta de dados foi realizada entre março e julho de 2015, utilizando instrumentos validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em duas etapas. Na primeira, aplicou-se a técnica de observação direta não participante, com preenchimento do Formulário de observação . Durante o acompanhamento foram observados os cinco momentos preconizados para HM, levando-se em conta os conceitos de Oportunidade, Indicação e Ação. Cada profissional foi observado em três momentos diferentes, com intervalo médio de 15 dias (DP= 9) entre as sessões. O intervalo de tempo entre a primeira sessão de acompanhamento e a última teve em média 28 dias de diferença (DP= 9). Na segunda etapa, foi aplicado o questionário Teste de conhecimento a respeito da higienização das mãos para profissionais de saúde , com questões classificadas em certo e errado . A organização dos dados foi realizada no programa Epi-info®, versão 6.4, com dupla digitação independente. Após a verificação de erros e inconsistências, a análise dos dados foi realizada no programa PASW Statistics® (Predictive Analytics Software, da SPSS Inc., Chicago, USA) 18.0, por meio da estatística descritiva e analítica. Dos 69 participantes, 59 foram acompanhados durante três sessões de observação. Destes, 53 responderam ao questionário de conhecimento. Em 111 dias de acompanhamento, foram realizadas 166 sessões, com duração média de 11 min. (DP= 50s) cada. Nelas, observaram-se 166 oportunidades para HM; porém em 90 delas a HM foi realizada. A taxa de adesão global foi de 54,2%; no primeiro acompanhamento foi de 50,8% e no último, 59,6%. Os enfermeiros e os fisioterapeutas foram os que obtiveram maiores percentuais de adesão (66,6%; p< 0,05). Ao ser comparada a adesão entre as categorias profissionais, verificou-se que os enfermeiros tiveram maior aderência à HM do que os técnicos de enfermagem (RC: 2,83; IC: 95% [1,08 7,4]). Com as demais categorias não houve diferença estatística. No que se refere ao teste de conhecimento, os maiores percentuais de acertos, acima de 90%, foram referentes a via de transmissão, técnica, produtos e transmissão ao profissional de saúde. Conclusão: A baixa adesão e conhecimento restrito sobre os benefícios da utilização do álcool para a HM remetem à necessidade de investimento adicional em capacitações para os profissionais de saúde sobre as práticas seguras relacionadas à HM, com vistas a elevar a cultura de segurança do paciente no pronto-socorro.
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Aspectos psicossociais relacionados às práticas de controle de infecção de profissionais de saúde / Psychosocial aspects related to infeccion control practices of health professionalsAssis, Gracilene Ramos de 19 January 2018 (has links)
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) desafiam constantemente a qualidade da assistência prestada no sistema de saúde como um todo. Apesar do conhecimento acerca do conceito de infecção hospitalar, suas origens, fatores relacionados e principalmente as medidas gerais de prevenção e controle das IRAS, o que normalmente se verifica, é a baixa adesão dos PAS às medidas preventivas. Existem várias medidas fortemente embasadas em evidências científicas, porém, a utilização dessas medidas, por profissionais de saúde, permanece um grande desafio. Estudos mencionam que o não cumprimento das diretrizes é um problema universal, e para desenvolver intervenções bem-sucedidas, são necessárias mais pesquisas sobre os determinantes comportamentais. Diante disso este estudo teve como objetivos avaliar a adesão às práticas de prevenção e controle de infecção dos (PAS) que atuam em UTI, tais como: cuidados de manipulação e curativo de cateteres venosos centrais (CVC) e manipulação direta do paciente e de seu ambiente próximo e investigar uma possível correlação entre a adesão dos PAS e o desempenho de seus testes psicológicos que avaliaram seus Estilos de pensamento, Autoestima, Qualidade de vida, Estresse e Personalidade. Realizou-se um estudo observacional, prospectivo, no período de julho de 2012 a dezembro de 2013 em quatro Unidades de Terapia Intensiva em um grande hospital escola. Foram realizadas 7.572 observações distribuídas entre as práticas selecionadas de 248 profissionais que atuaram em quatro UTIs, constituídos por médicos e enfermeiros (auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfermeiros). Para a equipe de enfermagem a proporção de adesão para o procedimento de cuidados com a manipulação variou entre 13% e 95%, ficando com a menor adesão as etapas que envolveram a higienização das mãos (HM) antes de manipular o cateter e a desinfecção da conexão do CVC. Para o procedimento de cuidados com o curativo do CVC a proporção de adesão variou entre 14% e 99%, ficando com a menor adesão novamente as etapas que envolveram a HM antes de iniciar a troca do curativo do CVC. Para avaliação da equipe médica foi observada a adesão à HM das mãos nos cinco momentos propostos pela OMS. A proporção de adesão variou entre 10% e 98%. Observou-se menor taxa de adesão para os momentos \"Antes do contato direto com o paciente\", \"Após contato com ambiente próximo ao paciente\" e \"Antes de procedimentos assépticos\". Utilizou-se um modelo de regressão logística ajustado para avaliar a associação entre à adesão às práticas de controle de infecção e os testes psicológicos dos profissionais de saúde e apenas a autoestima e aspectos de personalidade (agressão, assistência, deferência, afago e afiliação) obtiveram associação com a adesão às práticas de controle de infecção. Conhecer fatores biopsicossociais (características de personalidade e autoestima) capazes de gerar comportamentos que influenciam o ato de adesão dos PAS às práticas de controle de infecção, pode ser um passo importante para projetar estratégias de intervenção mais eficientes para modificar o comportamento dos profissionais de saúde e aumentar as boas práticas / Health care-associated infections (HAI) consistently challenge the quality of care provided in the health system as a whole. Despite knowledge about hospital infection, its origins, associated factors and the general measures of prevention and control, usually a low adherence of healthcare professional to preventive measures is observed. There are several scientifically-based preventive measures, however the use of these guidelines by health professionals remains a major challenge. Studies point out that failure to comply with the guidelines is a universal problem and for successful interventions to be developed further research on behavioral determinants is needed. The objective of this study was: -to evaluate the adherence to the prevention and infection control practices by healthcare professionals working in ICUs, during procedures such as handling and dressing of central venous catheters (CVC), and direct manipulation of the patient and the close environment to the patient; and -to investigate a possible correlation between adherence of healthcare professionals and their performance in psychological tests (Styles of Thought, Self Esteem, Quality of Life, Stress and Personality). An observational, prospective study was carried out from July 2012 to December 2013 in four Intensive Care Units in a large teaching hospital. A total of 7,572 observations was made, for 248 healthcare professionals who worked in four ICUs. These were doctors and nurses (nurse assistants, nurse technicians and registered nurses). For the nursing team the proportion of adherence to adequate procedures involving CVC manipulation varied between 13% and 95%. The steps with smaller adhesion were: hand hygiene (HM) before beginning the CVC manipulation and disinfection of the CVC hub. For the CVC dressing, adherence varied between 14% and 99%. Lowest adherence was observed for HM before beginning the dressing. For doctors, hand hygiene was observed during the five moments proposed by the WHO. Compliance varied between 10% and 98%. Lowest compliance was observed for the moments: \" Before direct contact with the patient \",\" After contact with environment close to the patient \"and\" Before aseptic procedure \". An adjusted regression logistics model was used to evaluate the correlation between adherence to infection control practices by the healthcare professionals and their psychological tests. Self-esteem and aspects of personality (aggression, attendance, affiliation and cuddle) were associated with compliance. We believe that knowing biopsychosocial factors (personality traits and self-esteem) that may influence adherence of healthcare professionals to infection control practices can be an important step to develop more efficient intervention strategies to modify behavior and increase quality of care for patients
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Aspectos psicossociais relacionados às práticas de controle de infecção de profissionais de saúde / Psychosocial aspects related to infeccion control practices of health professionalsGracilene Ramos de Assis 19 January 2018 (has links)
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) desafiam constantemente a qualidade da assistência prestada no sistema de saúde como um todo. Apesar do conhecimento acerca do conceito de infecção hospitalar, suas origens, fatores relacionados e principalmente as medidas gerais de prevenção e controle das IRAS, o que normalmente se verifica, é a baixa adesão dos PAS às medidas preventivas. Existem várias medidas fortemente embasadas em evidências científicas, porém, a utilização dessas medidas, por profissionais de saúde, permanece um grande desafio. Estudos mencionam que o não cumprimento das diretrizes é um problema universal, e para desenvolver intervenções bem-sucedidas, são necessárias mais pesquisas sobre os determinantes comportamentais. Diante disso este estudo teve como objetivos avaliar a adesão às práticas de prevenção e controle de infecção dos (PAS) que atuam em UTI, tais como: cuidados de manipulação e curativo de cateteres venosos centrais (CVC) e manipulação direta do paciente e de seu ambiente próximo e investigar uma possível correlação entre a adesão dos PAS e o desempenho de seus testes psicológicos que avaliaram seus Estilos de pensamento, Autoestima, Qualidade de vida, Estresse e Personalidade. Realizou-se um estudo observacional, prospectivo, no período de julho de 2012 a dezembro de 2013 em quatro Unidades de Terapia Intensiva em um grande hospital escola. Foram realizadas 7.572 observações distribuídas entre as práticas selecionadas de 248 profissionais que atuaram em quatro UTIs, constituídos por médicos e enfermeiros (auxiliares de enfermagem, técnicos de enfermagem e enfermeiros). Para a equipe de enfermagem a proporção de adesão para o procedimento de cuidados com a manipulação variou entre 13% e 95%, ficando com a menor adesão as etapas que envolveram a higienização das mãos (HM) antes de manipular o cateter e a desinfecção da conexão do CVC. Para o procedimento de cuidados com o curativo do CVC a proporção de adesão variou entre 14% e 99%, ficando com a menor adesão novamente as etapas que envolveram a HM antes de iniciar a troca do curativo do CVC. Para avaliação da equipe médica foi observada a adesão à HM das mãos nos cinco momentos propostos pela OMS. A proporção de adesão variou entre 10% e 98%. Observou-se menor taxa de adesão para os momentos \"Antes do contato direto com o paciente\", \"Após contato com ambiente próximo ao paciente\" e \"Antes de procedimentos assépticos\". Utilizou-se um modelo de regressão logística ajustado para avaliar a associação entre à adesão às práticas de controle de infecção e os testes psicológicos dos profissionais de saúde e apenas a autoestima e aspectos de personalidade (agressão, assistência, deferência, afago e afiliação) obtiveram associação com a adesão às práticas de controle de infecção. Conhecer fatores biopsicossociais (características de personalidade e autoestima) capazes de gerar comportamentos que influenciam o ato de adesão dos PAS às práticas de controle de infecção, pode ser um passo importante para projetar estratégias de intervenção mais eficientes para modificar o comportamento dos profissionais de saúde e aumentar as boas práticas / Health care-associated infections (HAI) consistently challenge the quality of care provided in the health system as a whole. Despite knowledge about hospital infection, its origins, associated factors and the general measures of prevention and control, usually a low adherence of healthcare professional to preventive measures is observed. There are several scientifically-based preventive measures, however the use of these guidelines by health professionals remains a major challenge. Studies point out that failure to comply with the guidelines is a universal problem and for successful interventions to be developed further research on behavioral determinants is needed. The objective of this study was: -to evaluate the adherence to the prevention and infection control practices by healthcare professionals working in ICUs, during procedures such as handling and dressing of central venous catheters (CVC), and direct manipulation of the patient and the close environment to the patient; and -to investigate a possible correlation between adherence of healthcare professionals and their performance in psychological tests (Styles of Thought, Self Esteem, Quality of Life, Stress and Personality). An observational, prospective study was carried out from July 2012 to December 2013 in four Intensive Care Units in a large teaching hospital. A total of 7,572 observations was made, for 248 healthcare professionals who worked in four ICUs. These were doctors and nurses (nurse assistants, nurse technicians and registered nurses). For the nursing team the proportion of adherence to adequate procedures involving CVC manipulation varied between 13% and 95%. The steps with smaller adhesion were: hand hygiene (HM) before beginning the CVC manipulation and disinfection of the CVC hub. For the CVC dressing, adherence varied between 14% and 99%. Lowest adherence was observed for HM before beginning the dressing. For doctors, hand hygiene was observed during the five moments proposed by the WHO. Compliance varied between 10% and 98%. Lowest compliance was observed for the moments: \" Before direct contact with the patient \",\" After contact with environment close to the patient \"and\" Before aseptic procedure \". An adjusted regression logistics model was used to evaluate the correlation between adherence to infection control practices by the healthcare professionals and their psychological tests. Self-esteem and aspects of personality (aggression, attendance, affiliation and cuddle) were associated with compliance. We believe that knowing biopsychosocial factors (personality traits and self-esteem) that may influence adherence of healthcare professionals to infection control practices can be an important step to develop more efficient intervention strategies to modify behavior and increase quality of care for patients
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