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Negro, jovem e hip hopper: história, narrativa e identidade em SorocabaSantos, Jaqueline Lima [UNESP] 15 December 2011 (has links) (PDF)
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santos_jl_me_mar.pdf: 1064074 bytes, checksum: fa3f14133422f2cc8bc6e5529d035e4a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa tem por objetivo entender o estabelecimento do movimento Hip Hop na cidade de Sorocaba (SP) por meio da experiência negra deste município. Para chegar a tal objetivo tomou-se como referência a trajetória de vida de Márcio Brown: jovem negro que, ao relatar sua memória pautada por questões raciais, expõe elementos coletivos que nos permitem entender o momento de consolidação deste movimento em sua cidade. Intencionamos, a partir de um relato autobiográfico, explicar processos de subjetivação que levam a mobilizações político-raciais e, ao mesmo tempo, problematizar conceitos como raça, racismo, essencialismo, cultura, diáspora Africana e identidade / This research has as main aim to understand the establishment of Hip Hop movement in the city of Sorocaba (SP) through the black experience. In order to reach such goal it has taken as reference Márcio Brown’s life trajectory: a black youngster who describing his memoirs provide us with collective elements that allow to comprehend the arriving and consolidation of this movement in the city. Departing from an autobiographic narrative, this thesis intends to explain subjectivist processes, which take individuals to political and racial mobilization, and also to problematize concepts such as race, racism, essentialism, culture, African diaspora and identity
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Experimentações juvenis : nas trilhas do Hip Hop /Silva, Roberta Grangel da. January 2009 (has links)
Orientador: Soraia Georgina Ferreira de Paiva Cruz / Banca: Helio Rebello Cardoso Junior / Banca: Sonia Regina Vargas Mansano / Resumo: Esse trabalho teve como objetivo cartografar a Cultura Hip Hop, tendo como foco o Breaking. Nossa prática foi de um exercício de nomadismo na tentativa de acompanhar as linhas que foram tecidas ao longo dos encontros com a literatura, com os grupos que se agenciam com a Cultura Hip Hop, dando visibilidade aos modos de subjetivação, de singularização, aos afetos que escaparam de determinados territórios capturados pela cultura de massa e de estratégias de controle. Nesse processo, afetamos e fomos afetados pela história do Hip Hop que nos foi sendo percebida como narrativas de processos criadores. Tais processos foram sustentados por corpos vibráteis cujas intensidades dispararam movimentos de resistência com linhas de fuga que possibilitaram a produção de modos de existência singulares em relação aqueles produzidos pelos fluxos capitalísticos. Cartografar o movimento do desejo na vontade de expandir a vida através do agenciamento corpo-cidade-ruptura, significou entender que o devir não se repete e que sempre há algo no outro que nos transforma. / Abstract: The present paper has the object of mapping the Hip Hop culture, being Breaking the focus study. Our practice was an exercise of nomadism in an attempt of following the lines drawn throughout the encounters with the literature with the groups that are influenced by the Hip Hop Culture, giving visibility to the modes of subjectivity, singularity and affections that escaped from certain territories captured by mass culture and control strategies. In this process, we affected and were affected by the history of Hip Hop that was being perceived as narratives of creative processes. Such processes were sustained by vibrating bodies whose intensities shoot resistance movements with lines of escape that allow the creation of particulars ways of existence related to those created by the capitalistic flows.. To map the movement of desire in the will of expanding life through the managing of body-city-breaking meant understand that the change does not repeat and that there is always something in the other that transforms one. / Mestre
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Nuevas formas de representación social : una investigación exploratoria-descriptiva del fenómeno del graffiti hip hop en SantiagoMuñoz Farías, Daniel January 2006 (has links)
Esta investigación corresponde a una interpretación de lo que las y los jóvenes hip hop practicantes del graffiti, interpretan de la realidad, así como del sentido que este código representativo les otorga en el ámbito de la cotidianeidad, en sus relaciones y en la construcción identitaria que busca “reanclar” las relaciones del tipo cara a cara, a través de un componente que humaniza la pérdida de sentido que surge en la modernidad.
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AFROCIBORGUE: PERFORMANCES NEGRO- DIASPÓRICAS E PRÓTESES DIGITAIS DO HIP HOP BRASILEIROGóes, JancleideTexeira 20 February 2017 (has links)
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Dissertação - Completa_Jan - 19ABRIL2017.pdf: 1540676 bytes, checksum: 40b3a066c2c862a6f4f15630cc2ae9e0 (MD5) / FAPESB / Emaranhado de fios, cabos e mais cabos. Plugues que saem do lado direito para o lado esquerdo, do estabilizador para o monitor, todos em direções desordenadas que fazem reluzir na tela, a internet. Olhar atrás de uma mesa de computador em meados da década de 1990 é constatar o caos causado por fios e conectores que geravam a inserção do internauta nas redes virtuais. É nesse lugar de cotidiano que este trabalho apresenta o conceito de afrociborgue enquanto performances negro-diaspóricas e próteses digitais do hip hop brasileiro. Evidenciar como mulheres do hip-hop fazem das tecnologias um jogo para trazer à tona seus raps à cena nacional, desde estratégias usadas para tornarem-se enunciadoras de letras e performances que trazem consigo interseccionalide de gênero e raça, imbricados num trabalho artístico-político. O conceito afrocibogue, para além das evidências do termo, trata-se de uma complexa compreensão do trabalho artístico produzido por rappers negras que não se dividem em arte e ativismo, mas fazem do corpo um lugar híbrido e interseccional entre os debates, os conceitos e os modos de operações das identidades. Esse debate terá como instigadores teóricos: Haraway ([1991] 2009); Weiner ([1950]1954); Santaella (2003) para pensar o contexto da cibernética nos estudos sociais. Alondra Nelson (2002); Kodwo Eshun (2003); Ron Eglash (1999; [1995] 2006); Kalí Tal (2002); Erik Davis (2006) para as questões do sujeito negro com o futuro e como as novas tecnologias colocam em desvanecimento as tensões nunca superadas de gênero e raça; Hall (2003); Gilroy ([2001] 2012); Fanon (2008) Guerreiro (2010) que despontam nas questões da negra-diáspora. Rose (1994) Saunders (2015); Miranda (2014); Lopes (2012); Pimentel (1999) para ilustrar o contexto do hip-hop tanto no Brasil como nos Estados Unidos. Trata-se, pois, de um debate que se inicia )
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Você já sabe que pode, mediante exercícios diários e condições especiais, tornar-se mais humano? (Um ano entre os humanos, 2010, Ricardo Aleixo)
RESUMO
Emaranhado de fios, cabos e mais cabos. Plugues que saem do lado direito para o lado esquerdo, do estabilizador para o monitor, todos em direções desordenadas que fazem reluzir na tela, a internet. Olhar atrás de uma mesa de computador em meados da década de 1990 é constatar o caos causado por fios e conectores que geravam a inserção do internauta nas redes virtuais. É nesse lugar de cotidiano que este trabalho apresenta o conceito de afrociborgue enquanto performances negro-diaspóricas e próteses digitais do hip hop brasileiro. Evidenciar como mulheres do hip-hop fazem das tecnologias um jogo para trazer à tona seus raps à cena nacional, desde estratégias usadas para tornarem-se enunciadoras de letras e performances que trazem consigo interseccionalide de gênero e raça, imbricados num trabalho artístico-político. O conceito afrocibogue, para além das evidências do termo, trata-se de uma complexa compreensão do trabalho artístico produzido por rappers negras que não se dividem em arte e ativismo, mas fazem do corpo um lugar híbrido e interseccional entre os debates, os conceitos e os modos de operações das identidades. Esse debate terá como instigadores teóricos: Haraway ([1991] 2009); Weiner ([1950]1954); Santaella (2003) para pensar o contexto da cibernética nos estudos sociais. Alondra Nelson (2002); Kodwo Eshun (2003); Ron Eglash (1999; [1995] 2006); Kalí Tal (2002); Erik Davis (2006) para as questões do sujeito negro com o futuro e como as novas tecnologias colocam em desvanecimento as tensões nunca superadas de gênero e raça; Hall (2003); Gilroy ([2001] 2012); Fanon (2008) Guerreiro (2010) que despontam nas questões da negra-diáspora. Rose (1994) Saunders (2015); Miranda (2014); Lopes (2012); Pimentel (1999) para ilustrar o contexto do hip-hop tanto no Brasil como nos Estados Unidos. Trata-se, pois, de um debate que se inicia nessa dissertação para mapear as relações tecno-informacionais que a cultura negra-diaspórica emprega em suas conexões culturais de uma globalização existente há séculos de história. A criação está em comunhão com os mais diversos processos de ancestralidade (Oliveira, 2007) que o enunciador dessa diáspora faz dialogar, sempre num jogo de sobrevivência e reexistência (Santos, 2012). / Tangle of wires, cables and more cables. Plugs that exit from the right side to the left side.
From stabilizer to monitor, disorderly directions that sparkle on the screen, the internet. Looking behind a computer desktop in the mid-1990s is to find the chaos caused by wires and connectors that generated the insertion of the Internet user into virtual networks. From this daily life place, this work presents the concept of afrocyborg as black-diasporic performances and digital prosthetsis of Brazilian hip hop. Demonstrate as hip-hop women are at stake with the technologies in order to bring their raps to the national scene. The strategies used to become enunciators of lyrics and performances that bring with them gender and race, imbricated in a political work. The Afrocyborg concept, beyond the evidence of the term, is a complex understanding of the artistic work produced by black women rappers that do not divide between art and activism, but make the body a hybrid and intersectional place between debates, concepts and the modes of operations of identities. This debate will have as theoretical instigators: Haraway (1991); Weiner (1954); Santaella (2003) To think about the context of cybernetics in social studies. Nelson Alondra (2002); Kodwo Eshun (2003); Ron Eglash (2006); Kalí Tal (2002); Erik Davis (2006) to the issues of the black individual with the future and how the new technologies fade the never overcame gender and race tensions; Hall (2003); Gilroy ([2001] 2012); Fanon (2008) Guerreiro (2010) that emerge in the black diaspora issues. Rose (1994) Saunders (2015); Miranda (2014); Lopes (2012); Pimentel (1999) to illustrate the context of hip hop in both Brazil and the United States. A debate that begins in this dissertation to map the techno-informational relations that the black-diasporic culture uses in its cultural connections of a globalization existing for centuries of history. The creation is in communion with the most diverse processes of ancestry (Oliveira, 2007) that the enunciator of this diaspora dialogues, always in a game of survival and reexistence (Santos, 2012).
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From Machine to Instrument: A Composer's Perspective of Turntables CompositionJanuary 2014 (has links)
abstract: Since 1999, a small group of groundbreaking orchestral works for turntables and orchestra has surfaced on the concert stage. These compositions explore the possibilities of the turntables and invite an intriguing fusion of musical cultures of the classically trained musician and the hip-hop DJ. Since DJ turntablists typically follow an improvised tradition and do not read music, the composer must find an effective means of notating the turntables and collaborate with the turntablist in the execution of the work. As interest in turntables composition grows, there is a need for discussion and a compositional guide with advice based on present day works. In effort to contribute a guide for turntablism composition, my research includes a historical and composer perspective that discusses turntables techniques, operation of the equipment, digital technology, hip-hop background, history of the instrument, and works of the past and present with musical excerpts pertaining to the notation and use of the turntables. Specific sources include: RPM by Nicole Lizée, Concerto for Trumpet, Turntables, and Orchestra by Paul Leary, Concerto for Turntables and Orchestra by Gabriel Prokofiev, and Stephen Webber's turntable method book The Art of the DJ Turntable Technique. Interviews with composers Prokofiev, Lizée, and Leary have provided important primary source information regarding their experience with turntablism composition and performance. Unrelated to the above research and attached as an appendix, my composition Andrew's Ritual for Bedtime for chamber orchestra is a single movement for choreographed dance that depicts a mother preparing her energetic young son for bed. The title references the nightly rituals parents undertake in order to prepare their children for bedtime. / Dissertation/Thesis / D.M.A. Music 2014
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Leituras da África e da afro descendência nas produções contemporâneas de Mc Kappa, Mc Valete e do Grupo Simples Rap´OrtagemFonseca, Silvana Carvalho da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-17T14:12:29Z
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Previous issue date: 2014 / FACEPE / Este trabalho tem como foco buscar na produção cultural da diáspora negra,
representações da África e da afrodescendência no movimento hip hop que
emergem da reconstrução da memória diaspórica na comunidade dos falantes de
língua portuguesa. Para tanto, foram realizadas, descrições e análises contrastivas a
partir das produções poéticas do rap de Mc Kappa, Mc Valete e o grupo Simples
Rap’ Ortagem, visando compreender os diálogos, trânsitos, confluências e diferenças
em suas narrativas entre Angola, Brasil e Portugal. Ao final desta pesquisa,
demonstra-se como se constituem as africanidades dentro e fora de África, a partir
dos processos de colonização sofridos nos espaços geográficos analisados, e
como as múltiplas Áfricas estão interligadas na construção das identidades negras
como reelaborações de discursos e práticas a partir do que nos resta a reconstruir
do que ficou da memória da diáspora.
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Novos olhares, novas costuras... o movimento hip hop e suas práticas educativas na escolaMOURA, Renata Paula dos Santos 28 July 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-15T19:02:28Z
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Previous issue date: 2015-07-28 / CAPES / Este estudo teve como objetivo analisar como as ações advindas do movimento hip hop – espaço de produção e de transmissão de saberes – dialogam com a gestão da escola pública, refletindo mais especificamente as práticas educativas promovidas por meio do hip hop e suas repercussões no cotidiano escolar. Consideramos as formas que a gestão escolar utiliza para incorporar (ou não) as manifestações juvenis em seu contexto organizacional e problematizamos a participação dos jovens e esses outros sujeitos na escola. Neste sentido, tratamos aqui de expandir nossa ―conversa‖ para além dos muros da escola e adotamos como ―porta de entrada‖ o movimento hip hop, sujeito da pesquisa. O hip hop é um movimento juvenil urbano, artístico-cultural e sociopolítico que reúne quatro elementos artísticos e um quinto elemento político denominado ‗conhecimento e sabedoria‘, que perpassa os demais. Propomos reflexões a partir desta interseção entre a educação não escolar e escolar - este espaço formativo que emana linguagens das juventudes e constitui sujeitos ativos em diferentes espaços. Como é que a gestão escolar se implica (ou poderia se implicar) com o hip hop agindo dentro de ―seu‖ espaço e com a interação dos estudantes e demais sujeitos escolares? Como o movimento repercute suas ações na escola (e para com a gestão escolar)? Como as ações advindas do hip hop dialogam com a gestão da escola pública? Seria possível uma abertura da escola para outros saberes e para outros sujeitos? E que outras pedagogias dialogariam com os jovens? Essas e outras questões refletimos no decorrer da nossa ―conversa‖. A pesquisa qualitativa de inspiração etnográfica desenvolveu um estudo de caso em uma escola pública estadual de ensino médio localizada na cidade do Recife, escolhida justamente pela forte expressão do hip hop. Os principais conceitos abordados são a origem e a concepção do movimento hip hop (MATSUNAGA, 2008). Diante da diversidade de culturas juvenis existentes atualmente, o hip hop, vem adquirindo significativa visibilidade entre jovens de diferentes camadas populares. Compreendemos que a juventude constitui um momento determinado, mas não se reduz a uma passagem; ela assume uma importância em si mesma. Todo esse processo é influenciado pelo meio social concreto no qual se desenvolve e pela qualidade das trocas que este proporciona (DAYRELL, 2002). Neste sentido, problematizamos que a cultura organizacional dificilmente representa um universo homogêneo e, portanto, uma cultura dominante e diversas outras culturas convivem numa mesma escola (BOTLER, 2010). Dentre as conclusões, enfatizamos que ao estudarmos como as ações advindas do movimento hip hop dialogam com a gestão da escola pública, compreendemos que as relações que se estabelecem entre os jovens via hip hop ocorrem por meio de momentos ricos de trocas não só de conhecimentos, mas também de afeto e experiências de vida. Além disso, a relação entre a cultura de rua e a escola só é possível com uma abertura para a comunidade, assim como para projetos sociais - que tem e/ou desenvolvem parcerias - ou em escolas que tem uma proposta diferenciada, que precisam, sobremaneira, do apoio decisivo da gestão escolar, o que é fundamental para que ocorram as ações, atuando como mediação entre escola e projetos.
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"Hip Hop: cultura e política no contexto paulistano"João Batista de Jesus Felix 02 February 2006 (has links)
Objetivo dessa tese é trazer uma visão ampla do Hip Hop. Diferentemente do que se têm afirmado em outras pesquisas, no nosso caso interessa tomar o movimento como conjunto, a fim de entender de que maneira, de um lado, existem diversas formas de compreender esse fenômeno e, de outro, como a dicotomia entre política e cultura torna-se central num debate. Antes de reiterar a polaridade nossa meta é mostrar como esses conceitos dialogam, e de uma forma e a um só tempo, tensa e ambígua. Para tanto analisamos o Hip Hop paulistano, sobretudo, a partir da visão de três posses e do gangsta rap. Nesses locais e nesse estilo musical, política e cultura funcionam como verdadeira moeda de troca.
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A construção da identidade de adolescentes na cultura HIP HOPTeles Marques, Adalberto 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desse trabalho foi investigar a construção da identidade dos adolescentes
participantes da cultura Hip Hop na cidade do Recife. Investigamos 20 adolescentes,
com idades variando dos 11 aos 19 anos de idade. A investigação foi feita a partir das
histórias que os adolescentes contaram acerca de sua participação na cultura Hip Hop.
Esse trabalho foi feito tendo como esteio uma abordagem que concebe a identidade
como um processo em que a pessoa reconhece que pertence a determinado grupo social.
A construção da identidade seria resultado de um processo de categorização e
autocategorização, que permite ao sujeito reconhecer similaridades no interior de seu
grupo, enquanto percebe diferenças em relação a outros grupos e, por comparação,
desenvolve um conjunto de atitudes e crenças, e adota as normas do grupo, no sentido
de tornar-se membro dele. Foram analisadas as 20 narrativas orais livres, usando uma
proposta metodológica de análise narrativa, que tem como foco o contexto de
desenvolvimento da experiência. A análise permitiu acompanhar o processo de
significação que emergiu das ações inseridas no contexto. Para entender a construção da
identidade em um contexto, nós usamos os conceitos de mimesis 1 e de cronótopo, que
permitiram levantar os tempos e os espaços que emergem da experiência narrada. A
consideração conjunta desses tempos que se espacializaram, formando cronótopos,
permitiu acompanhar a imagem de um sujeito que se transforma historicamente,
enquanto constrói sua identidade. Foram identificados quatro tempos (tempo antes do
encontro, tempo do encontro, tempo depois do encontro e tempo de futuro) que, por sua
vez, se espacializaram em quatro espaços de significação (individual, do outro, concreto
e de criação) formando assim a organização cronotópica. A construção da identidade é
um processo em que a insatisfação e a busca por novos contextos de participação
conduzem o adolescente ao impacto do encontro com diferente culturas, como a cultura
Hip Hop, por nós investigada. Tal fato, dispara o processo de identificação. A
participação no grupo de Hip Hop promove a efetivação do adolescente como
identificado ao contexto do grupo. As aspirações e perspectivas de futuro estão atreladas
à continuidade e prospecção do grupo de cultura Hip Hop no futuro
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Jovens mulheres rappers: Reflexões sobre gênero e geração no movimento Hip HopRodrigues, Maria Natália Matias 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T11:46:49Z
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa se insere na área de conhecimento dos estudos em Psicologia Social sobre Juventude e Gênero, partimos de uma perspectiva feminista, consideramos a pluralidade de vivências juvenis e discutimos a vivência de jovens mulheres rappers. Nosso objetivo foi analisar os significados das vivências de juventude e gênero de jovens mulheres no contexto do Movimento Hip Hop. Para tanto, nossa abordagem teórico-metodológica norteadora foi a Análise Crítica do Discurso, essa tem focado sua atenção nas relações de poder conforme se presentificam nos discursos sociais. A revisão da literatura debateu como o Movimento hip hop tem possibilitado aos jovens, principalmente àqueles de periferia, significativas mudanças políticas, culturais e subjetivas, sendo uma alternativa aos cenários de violência e marginalidade. Movimento predominantemente masculino, a participação e visibilidade das mulheres não tem sido fácil. Ainda que denunciador de muitos problemas sociais, o Movimento Hip Hop parece continuar a reproduzir relações de poder baseadas nas desigualdades de gênero, e isso tem causado dificuldades para a participação de mulheres no Movimento. Assim, a nossa revisão também inclui a discussão do conceito de gênero e do Movimento Feminista, em suas diferentes perspectivas, no sentido de refletir sobre como as desigualdades de gênero foram sendo construídas em nossa sociedade e como a produção científica tem pensado essas questões. A partir dessas discussões, utilizamos a abordagem qualitativa e realizamos observações registradas em diário de campo de eventos do Movimento Hip Hop de Recife, entrevistas semi-estruturadas com quatro jovens mulheres rappers com idades entre 22 e 30 anos, e analise de dez letras de rap produzidos por mulheres. Para a sistematização das informações coletadas, realizamos: transcrição das entrevistas e das letras de rap; leituras flutuantes e identificação dos eixos norteadores a partir dos objetivos de pesquisa. Destacaram-se os seguintes eixos: os marcadores sociais de classe, raça e gênero na circunscrição de suas vivências; as repercussões da entrada no movimento Hip Hop para jovens mulheres; e o conteúdo expresso na produção musical (Rap) das jovens mulheres. A análise crítica dos discursos contribuiu para refletirmos sobre as marcas de poder que norteiam ora atividades de adesão, ora enfrentamentos aos discursos hegemônicos no âmbito do movimento Hip Hop com relação à participação das mulheres. Ainda que positivado e valorizado por muitas questões, o Movimento continua reproduzindo discursos hegemônicos de opressão e subordinação, principalmente àqueles ligados as desigualdades de gênero. As mulheres presentes no Movimento têm, em algumas situações, desafiado esses discursos, e em outras acabam aderindo ao discurso do opressor devido ao modo enraizado que o machismo tem estado presente, não só no movimento, mas na nossa sociedade. A presença das mulheres no movimento tem contribuído para desestabilizar a dicotomia público/privado, que comumente perpassa as questões de desigualdade de gênero entre os participantes do Movimento. Com relação a música rap, essa tem se apresentado como um instrumento de denúncias sociais e visibilidade para as mulheres. Através das suas músicas, essas mulheres alcançam espaços de visibilidade e de poder, podem desafiar os discursos hegemônicos, propor novas formas de pensar, e ter voz e vez em uma sociedade tão marcada por valores machistas.
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