Spelling suggestions: "subject:"hiperalgesia."" "subject:"iperalgesia.""
1 |
Envolvimento do receptor de potencial transitório A1 (TRPA1) na manutenção da hiperalgesia mecânica e térmica (Frio) na inflamação persistenteCosta, Diogo Santos Martins da 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:10:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280343.pdf: 935017 bytes, checksum: 8a043277e96a6f6fc6b76934024ae60a (MD5) / O presente estudo investiga o papel do receptor TRPA1 no esenvolvimento e manutenção da hiperalgesia mecânica e inflamatóriana inflamação persistente induzida pelo Adjuvante Completo de Freund (CFA) em camundongos. A injeção intraplantar (i.pl.) de CFA induz uma hiperalgesia de longa duração (28 dias) para o estímulo mecânico e térmico. A injeção intraperitoneal (i.p., 30-300 mg/kg), intraplantar (i.pl., 100 µg/sítio) ou intratecal (i.t., 10 µg/sítio) do antagonista seletivo dos receptores TRPA1, o HC-030031, reduz significativamente a hiperalgesia mecânica avaliada pelo teste de filamentos de von Frey. Entretanto, a injeção intracerebroventricular (i.c.v., 10 µg/sítio) do HC- 030031 não interfere na hiperalgesia induzida por CFA. O tratamento com HC-030031 (300 mg/kg, i.p.) inibe completamente a hiperalgesia ao frio nocivo induzido pelo tetrafluoroetano em camundongos que receberam CFA. O pré-tratamento com o RNA de interferência contra o receptor TRPA1 (AS-ODN, i.t.) previne significativamente a hiperalgesia mecânica e térmica. Interessantemente, tanto a expressão da proteína quanto o RNA mensageiro apresentam de forma aumentada na medula espinhal e no gânglio da raiz dorsal (GRD) em camundongos tratados com CFA, efeito esse que foi reduzido pelo pré-tratamento com o antagonista seletivo do TRPA1, o HC-030031. Esses dados em conjunto, mostram que o receptor TRPA1 presente na periferia ou no SNC em níveis espinhais desempenham um importante papel no desenvolvimento e manutenção da hiperalgesia mecânica e térmica (frio) durante o quadro inflamatório induzido pelo CFA. Deste modo, o bloqueio seletivo dos receptores TRPA1 representa uma estratégia farmacológica promissora no tratamento da hiperalgesia em estados de inflamação persistente. / This study investigated the role of TRPA1 in the development and maintenance of mechanical and cold hyperalgesia in persistent inflammation induced by Complete Freund#s Adjuvant (CFA) in mice. The intraplantar (i.pl.) injection of CFA induced a long lasting (28 days) hyperalgesia for both mechanical and thermal (cold) stimuli. The intraperitoneal (i.p., 30#300 mg/kg), intraplantar (i.pl., 100 lg/site) or intrathecal (i.t., 10 lg/site) injection of the TRPA1 selective antagonist HC- 30031 significantly reduced the mechanical hyperalgesia evaluated by the von Frey hair test. The effect of HC-030031 was evidenced on the day after CFA injection and was kept throughout the test. However, the intracerebroventricular (i.c.v., 10 lg/site) injection of HC-030031 did not interfere with CFA-induced hyperalgesia. Treatment with HC- 030031 (300 mg/kg, i.p.) completely inhibited the noxious cold hyperalgesia induced by tetra fluoroethane in mice that received CFA. The pre-treatment with the TRPA1 oligonucleotide antisense (AS-ODN, i.t.) consistently prevented both mechanical and cold hyperalgesia. Interestingly, both TRPA1 protein expression and mRNA were overexpressed in spinal cord and dorsal root ganglia (DRG) of mice treated with CFA, an effect that was fully prevented by the pre-treatment with the TRPA1 antagonist HC-030031. Collectively, the present results showed that TRPA1 present at either peripheral or spinal sites play a relevant role in the development and maintenance of both mechanical and cold hyperalgesia during CFA-induced inflammation. Thus, TRPA1 selective antagonists represent promising candidates to treat hyperalgesia in persistent inflammatory states.
|
2 |
Modulação da nocicepção em camundongos por receptores ETb para endotelinasFernandes, Marcília Baticy Monteiro Morais January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T07:45:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
229657.pdf: 563902 bytes, checksum: f082a57d58bbfa546797c5aea265f768 (MD5) / O presente estudo investigou a importância de receptores ETB para endotelinas na modulação da resposta de camundongos à aplicação de estímulos nociceptivos químico e térmico e mecânico não nociceptivo na pata traseira. A administração intraplantar de sarafotoxina S6c, um agonista seletivo de receptores ETB, causou hiperalgesia à formalina e à capsaicina e também causou alodinia mecânica, mas não afetou a reatividade à estimulação térmica. As curvas para estes efeitos da sarafotoxina S6c apresentaram formato de sino, ou seja, doses mais elevadas foram inefetivas em causar hiperalgesia química ou alodinia mecânica. Contudo,
estas mesmas doses elevadas de sarafotoxina S6c apresentaram efeito
hiperalgésico e alodínico quando administradas junto com naltrexona, um
antagonista não seletivo de receptores opióides. Antagonistas seletivos de
receptores opióides dos tipos m (CTOP ou naloxonazina) ou k (Nor-BNI), mas não d (naltrindole), também conferiram efeito hiperalgésico à sarafotoxina S6c sobre a segunda fase da resposta nociceptiva à formalina. Os resultados indicam que receptores ETB sensibilizam a pata de camundongos a estímulos nocivos químicos e mecânico não nocivo. Contudo, a intensidade desta influência hiperalgésica e alodínica dos receptores ETB é limitada pelo acoplamento adicional destes a um
mecanismo analgésico envolvendo a ativação de um sistema opioidérgico local.
|
3 |
Efeito antinociceptivo da estimulação manual do acuponto GB34 (Yanglingquan) no modelo experimental de dor muscular de início tardio em camungongosBarcala, Tátila de Souza January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:34:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
330191.pdf: 1322261 bytes, checksum: af1e616f41d58e90acc09bb35d89db12 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A acupuntura é uma modalidade terapêutica comumente utilizada no tratamento da dor e vem despertando grande interesse e aceitação no ocidente nas últimas décadas. Estudos clínicos e pré-clínicos nos moldes atuais vêm demonstrando a eficácia e efetividade desta terapia em diversas condições patológicas, entretanto, seus mecanismos neurobiológicos ainda não foram completamente elucidados. O presente estudo investigou o efeito antinociceptivo da estimulação do acuponto GB34 (Yanglingquan) no modelo de dor muscular de início tardio (DOMS) induzido por exercício excêntrico em camundongos. Inicialmente, foi estabelecido o modelo experimental de lesão muscular induzida por exercício excêntrico em esteira. Para isto, grupos distintos de animais realizaram o exercício em declive (20º) a uma velocidade de 14,99 m/min por um período de tempo de 130, 110 ou 90 min. A hiperalgesia mecânica foi observada em todos os grupos pela redução significativa dos níveis de força no teste de agarrar 7 h após o exercício e permaneceu por até 72 h. Para a realização dos demais experimentos optou-se pelo protocolo com o menor tempo de exercício necessário para produzir a hiperalgesia (90 min). A lesão muscular foi constatada pelo nível elevado da atividade da enzima creatina cinase (CK) no plasma sanguíneo 1 h após o exercício. Posteriormente, foi investigado o efeito antinociceptivo da estimulação manual do acuponto GB34 sendo o melhor efeito obtido no período de 1 h após a sessão. Tal efeito não foi observado por meio da estimulação do ponto sham (falso ponto de acupuntura). Além disso, o efeito antinociceptivo produzido pela estimulação do acuponto GB34, depende da ativação dos sistemas opioidérgico, serotoninérgico e adenosinérgico, visto que o antagonista de receptor opióide naloxona, o inibidor da síntese de serotonina PCPA e o antagonista adenosinérgico A1 (DPCPX) foram capazes de reduzir significativamente a anti-hiperalgesia promovida pela estimulação do acuponto GB34, bem como pela morfina e pelo CHA (utilizados como controle positivo). Assim, os resultados apresentados neste trabalho demonstram que a estimulação manual do acuponto GB34 produz efeito antinociceptivo no modelo de dor muscular induzida por exercício excêntrico. Ademais, este efeito é dependente da ativação de sistemas endógenos como o opioidérgico, serotoninérgico e adenosinérgico. O conjunto destes dados fornece subsídios para o uso da acupuntura no tratamento da dor muscular deorigem tardia frequentemente encontrada na clínica e no ambiente desportivo.<br> / Abstract : Acupuncture is a therapeutic modality commonly used to treat pain and is attracting great interest and acceptance in the West in recent decades. Clinical and pre-clinical studies in current patterns have demonstrated the efficacy and effectiveness of this therapy in several pathological conditions; however, its neurobiological mechanisms have not been totally elucidated. The present study investigated the antihyperalgesic effect of the stimulation of the acupoint GB34 (Yanglingquan) in a delayed onset muscle soreness (DOMS) model induced by eccentric exercise in mice. Initially, the experimental model of muscle injury induced by eccentric exercise treadmill was established. For this, different groups of animals performed the exercise on downhill (20) at a speed of 14.99 m / min for a period of time of 130, 110 or 90 min. The mechanical hyperalgesia was observed in all groups by the significant reduction of strength in grip force test 7 h after exercise and remained for up to 72 h. For the realization of other experiments, it was chosen the protocol with the lowest exercise time required to produce hyperalgesia (90 min). The muscle injury was confirmed by the high level of the enzyme creatine kinase (CK) in blood plasma 1 h after exercise session. Subsequently, the antihyperalgesic effect of manual stimulation of the acupoint GB34 was investigated, being the best effect obtained within 1 h after the session. This effect was not observed by stimulating the sham point (false acupuncture point). Moreover, the anti-nociceptive effect produced by stimulation of the acupoint GB34, depends on the activation of opioid, serotonergic and adenosinergic systems, since the opioid antagonist receptor naloxone, the serotonin synthesis inhibitor PCPA and adenosinergic A1 antagonist (DPCPX) were significantly able to reduce the antinociception promoted by stimulation of the acupoint GB34, as well as morphine and the CHA (used as positive control). Therefore, the results presented here demonstrate that manual stimulation of the acupoint GB34 produces antihyperalgesic effect on muscle pain induced by eccentric exercise model and this effect is dependent on the activation of endogenous systems like opioid, serotonergic and adenosinergic. Together these data provide insights into the use of acupuncture in the treatment of muscular pain of late origin often found in clinical and sporting environment.
|
4 |
Análise da relação entre dor e ansiedade e efeito da pregabalina em modelo de carcinoma facial em ratosAndrade, Eder Gambeta de January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Juliana Geremias Chichorro / Coorientadora : Profª Drª Janaina Menezes Zanoveli / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 24/07/2017 / Inclui referências : f. 53-74 / Resumo: Dor e ansiedade são sintomas frequentes em pacientescom câncer de cabeça e pescoço. O anticonvulsivante pregabalina possui indicação terapêutica para o tratamento da dor e,embora já tenha sido observado em estudos pré-clínicos e clínicos que o tratamento com a pregabalina apresenta efeito ansiolítico, não há estudos onde foi avaliado o efeito do tratamento com pregabalina na ansiedade relacionada à dor no câncer, mais especificamente câncer orofacial.Assim, oobjetivo desse estudo foiinvestigara relação entre dor e ansiedade em ratos com carcinoma facial, bem como avaliar a influência do tratamento com pregabalina nesses dois aspectos. O carcinoma facial foi induzido pela inoculação de células tumorais Walker-256 na área direita de inserção das vibrissas em ratos machos. A hiperalgesia mecânica facial e o comportamento do tipo ansioso foram avaliados no terceiro e sexto diasapós a inoculação das células tumorais através dos filamentos de Von Frey (VF), e pelos testes do labirinto em cruz elevado (LCE) e transição claro-escuro (TCE), respectivamente. Foi avaliado no sexto dia o comportamentode grooming espontâneo facial e o teste de preferência condicionado ao lugar (CPP) como medidas de dor não evocadas. O efeito do tratamento com pregabalina (30 mg/kg, v.o.) foi avaliado no sexto dia após a inoculação das células tumorais nos testes do VF, LCE, TCE, campo aberto, grooming espontâneo e CPP. Nossos resultados demonstraram que os animais com tumor desenvolvem hiperalgesia mecânica facial no terceiro dia, e esta semanteve até o sexto dia, entretanto o comportamento do tipo ansioso só foi detectado no sexto dia e apenas nos animais hiperalgésicos.O tratamento com pregabalina foi capaz de reduzir a hiperalgesia mecânica facial e o comportamento do tipo ansioso no grupo tumor no sexto dia após a inoculação das células tumorais. Ademais, o tratamento foi capaz de reduzir o grooming facial espontâneo e de induzir CPP seis dias após a inoculação das células tumorais. Todas essas alterações comportamentais foram específicasao tratamento, uma vez que não foi observado alteração na atividade locomotora dos animais. Tendo em vistaqueo comportamento do tipo ansioso foi detectado após o estabelecimento das alterações sensoriais na face e, em apenas nos animais com tumor hiperalgésicos, nossos dados sugerem que a ansiedade é posterior ao desenvolvimento da dor e que a pregabalinapode representar uma opção terapêutica promissora no tratamento da dor e ansiedade associadas aocâncerna região orofacial. Palavras-chave: hiperalgesia mecânica, dor espontânea, câncer orofacial, anticonvulsivante, pregabalina, ratos. / Abstract: Pain and anxiety are frequent symptoms in head and neck cancer patients. The anticonvulsant pregabalin has a therapeutic indication for the treatment of pain and, although pre-clinical and clinical studies have shown that treatment with pregabalin has an anxiolytic effect, there areno studies evaluating the effect of pregabalin treatment on anxiety related to cancer pain, more specifically orofacial cancer.Thus, the aim of this study was to investigate the relationship between pain and anxiety in rats with facial carcinoma, as the influence of pregabalin treatment in both aspects. The facial carcinoma was induced by subcutaneous inoculation of Walker-256 tumor cells in the right vibrissa pad of male Wistar rats.Thefacial mechanical hyperalgesiaand anxiety-like behavior was assessed onday 3 and 6post tumorinoculation, using Von Freyfilaments (VF),elevated plus maze (EPM) and light-dark transition (LDT)tests, respectively. Spontaneous facial grooming and conditioned place preference (CPP) were assessed as non-evoked pain measurements 6 days after tumor cells inoculation. The effect of pregabalin treatment (30 mg/kg, p.o.) was evaluatedon day 6 post tumor cells inoculation on VF, EPM, LDT, open field, spontaneous grooming,and CPP tests.Our results demonstrated that tumor-bearing rats developed facial mechanical hyperalgesia starting 3 days post tumor induction, which was also significant on day 6, but the anxiety-like behavior was detected only inhyperalgesictumor-bearing rats and only six days after tumor cells inoculation. Pregabalin treatment reduced both facial mechanical hyperalgesia and the anxiety-like behavior in tumor group on day 6post tumor inoculation. In addition, pregabalin treatment was able to reduce the spontaneous facial grooming and to induceCPP6 days after tumor inoculation.All behavioral changes were specific to treatment, since no alteration in the locomotor activity of the animals was observed.Considering that anxiety-like behavior was detected after the onset of facial sensorial alterations, and only in hyperalgesic tumor-bearing rats, our data suggest that anxiety is subsequent to the development of pain, and pregabalin mayrepresent a promising therapeutic option for pain and anxiety control in orofacial cancer patients. Keywords: Mechanical hyperalgesia, spontaneous pain, orofacial cancer, anticonvulsant, pregabalin, rats.
|
5 |
Influência de vitaminas B na hiperalgesia térmica e mecânica induzida por constrição do nervo infraorbital de ratosKopruszinski, Caroline Machado 10 September 2012 (has links)
Resumo
|
6 |
Efeito anti-hiperalgésico e antiinflamatório de triterpenos pentacíclicos em modelos experimentais de hiperalgesia crônicaSilva, Kathryn Ana Bortolini Simão da 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:28:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
291803.pdf: 1525292 bytes, checksum: 65a7d2d28f99ad02e183976767ad2a57 (MD5) / O presente estudo revela que o tratamento oral com os triterpenos pentacíclicos betulina (30 mg/mg), ácido ursólico (50 mg/kg) e ácido oleanólico (30 mg/kg) reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de Adjuvante Completo de Freund (CFA) e pela ligação parcial do nervo ciático (LPNC). De maneira similar, o tratamento oral com a mistura de isômeros , -amirina (30 mg/kg) significativamente reduziu a hiperalgesia mecânica e térmica induzida pelo CFA ou pelo procedimento de LPNC. Demonstrou-se também que a propriedade analgésica da mistura de isômeros , -amirina em modelos experimentais de dor persistente é mediada pela ativação direta dos receptores canabinóides CB1 e CB2. O tratamento oral com , -amirina foi tão efetivo quanto o tratamento realizado com os agonistas seletivos ACEA (CB1, 10 mg/kg; intra-peritoneal [i.p.]) ou JWH-133 (CB2, 10 mg/kg; i.p.) em reduzir a hiperalgesia mecânica induzida pela injeção i.pl. de CFA. O pré-tratamento com o antagonista seletivo do receptor CB1, AM251 (1 mg/kg; i.p.) ou do receptor CB2, AM630 (3 mg/kg; i.p.), bem como o bloqueio da expressão desses receptores através do tratamento com oligonucleotídeo anti-sense (ODN-AS), foi igualmente eficaz em reverter o efeito anti-hiperalgésico demonstrado pela , -amirina. O ensaio de ligação específica demonstrou que , -amirina pode atuar como um agonista de receptores canabinóides. Em condições fisiológicas, o composto demonstrou uma grande afinidade pelo receptor CB1 (Ki = 0,133 nM) e uma menor afinidade pelo receptor CB2 (Ki = 1.989 nM). O tratamento com , -amirina, ACEA ou JWH-133, em doses efetivas contra a hiperalgesia, não causou qualquer distúrbio de comportamento quando avaliado no ensaio da tétrade. Além disso, , -amirina demonstrou uma potente ação antiinflamatória, ao inibir a produção/liberação das citocinas interleucina-1 (IL-1 ), fator de necrose tumoral- (TNF- ), interleucina-6 (IL-6) e da quimiocina derivada de queratinócitos (KC), bem como a atividade da mieloperoxidase, tanto na pata quanto na medula espinhal de camundongos. O tratamento com , -amirina também foi efetivo em prevenir a ativação do fator de necrose kappa B (NF-kB) e da proteína de ligação ao elemento responsivo AMP cíclico (CREB) e diminuir a expressão da ciclooxigenase-2 (COX-2) na pata de camundongos submetidos à injeção i.pl. de CFA ou na medula espinhal de camundongos submetidos ao procedimento de LPNC. Os resultados do presente trabalho demonstram, portanto que a , -amirina exibe propriedades anti-hiperalgésicas e antiinflamatórias quando avaliadas em dois modelos de dor persistente, via ativação dos receptores canabinóides e pela inibição da produção/liberação de citocinas pró-inflamatórias e inibição da expressão de NF-kB, CREB e COX-2.
|
7 |
Efeito potencializador do antineoplásico paclitaxel (taxol®) na hiperalgesia inflamatória experimental induzida por zymosan / Potential effect of the antineoplasic Paclitaxel (Taxol®) in the experimental inflammatory hyperalgisia induced by zymosanCardoso, Mirlane Guimarães de Melo January 2003 (has links)
CARDOSO, Mirlane Guimarães de Melo. Efeito potencializador do antineoplásico paclitaxel (TAXOL) na hiperalgesia inflamatória experimental induzida por zymosan. 2003. 127 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2003. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-07T13:49:25Z
No. of bitstreams: 1
2003_dis_mgmcardoso.pdf: 948719 bytes, checksum: 74fac9ee50502a1b6865c0976f5275ed (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-08T16:52:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2003_dis_mgmcardoso.pdf: 948719 bytes, checksum: 74fac9ee50502a1b6865c0976f5275ed (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-08T16:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2003_dis_mgmcardoso.pdf: 948719 bytes, checksum: 74fac9ee50502a1b6865c0976f5275ed (MD5)
Previous issue date: 2003 / Paclitaxel (Taxol®) was the first effective antineoplastic in the management of refractory neoplasias to the conventional chemotherapy. It induces clinically to myelosuppression and sensory peripheral neuropathy boundary and cumulative dose, well documented at literature already. Less often the patients exhibited myalgias and arthralgias. As to concern to the inflammatory pain, there is nothing described do date, aiming to correlate the involvement from pro-inflammatory cytokines with the hyperalgesia genesis associated to PCX since the drug induces the alpha-TNF expression gene. It has already been demonstrated, experimentally by several authors, the essential role of alpha-TNF triggering a set of cytokines which active two components of the inflammatory pain (eicosanoid and sympathetic). Findings of our group showed that zymosan (ZY) administrated intraperitoneal (ip) in mice, induces the release of these cytokines by resident macrophages at the wriggling abdominal model (CA) and that their injection intra-articular rat knees produces a feature periarthritis as a sign of hyperalgesia at articular incapacitation model (IA). Based on these findings, the aim of the present work was to evaluate PCX effect at the modulation of nociceptive response induced by zymosan in two animal models of the inflammatory pain. Then, was injected via ip PCX (8mg/kg/an) before two hours of ZY (1mg/cav;ip) in mice on the CA test. Rats were treated with ip PCX (4,8 mg/kg/an) after one hour ZY intra-articular (250mcg/animal;i-art) for IA test. Both tests, the animals were pre-treated subcutaneous via with COX-1 and COX-2 inhibitors, sympathetic blockade and citokines inhibitors. It was demonstrated that PCX (8mg/kg/an) dose potentiates the inflammatory hyperalgesia at CA model, increasing in 183%, being statistical significant at the level p< 0.001, versus experimental group. Such effect was inhibited at level of significance, p< 0.001 and dependent-dose by indomethacin (ED50 0.05mg/kg), celoxib (ED5013.68mg/kg), atenolol(ED50 0.13mg/kg), talidomide (ED50 23.36mg/kg), penthoxyphylin (ED50 8.40mg/kg) and dexamethasone (ED50 0,71mg/kg). This potential effect of at the IA test was justified at IA model in dose 4mg/kg (p< 0,001) by significant increase of time of suspension the paws through arthritis at third and fourth hours versus experimental group. By same way there was significant inhibition at the level p< 0.001 of this magnification of the pre-treated rats. Latter, PCX (Taxol®) magnified significantly the inflammatory hyperalgesia induced by ZY at CA and IA models, justifying one sided myalgias and artralgias of the patients by using PCX, suggesting the involvement of the hyperalgesic citokines - alpha-TNF, prostanoids and sympathetic mediators of the genesis of this hyper-nociceptive effect. / Paclitaxel(Taxol®), foi o 1º antineoplásico efetivo no tratamento de cânceres refratários a quimioterapia convencional. Clinicamente, induz mielossupressão e neuropatia periférica sensorial dose-limitante e cumulativa, já bem documentada na literatura. Menos freqüentemente os pacientes tratados apresentam mialgias e artralgias. No que diz respeito à dor inflamatória, nada foi descrito até o momento, visando correlacionar o envolvimento das citocinas pró-inflamatórias, com a gênese da hiperalgesia associada ao PCX, já que a droga induz a expressão do gene TNF-alpha. Experimentalmente já foi demonstrado por vários autores, o papel fundamental do TNF-alpha desencadeando uma cascata de citocinas que ativam os dois componentes da dor inflamatória (eicosanóide e simpático). Dados do nosso laboratório registram que o zymosan (ZY) administrado ip em camundongos, induz a liberação dessas citocinas por macrófagos residentes no modelo de contorção abdominal (CA), e que sua injeção intra-articular em joelhos de ratos produz uma periartrite característica tida como sinal de hiperalgesia no modelo de incapacitação articular (IA). Com base nestes achados, constituiu-se objetivo do presente trabalho, avaliar o efeito do PCX na modulação da resposta nociceptiva induzida pelo ZY em dois modelos animais de dor inflamatória. Para tanto, injetou-se via ip PCX (8mg/kg/an) 2h antes do ZY (1mg/cav;ip) em camundongos no teste CA. Ratos foram tratados ip com PCX 4 e 8mg/kg/an) 1 h após da administração intra-articular ZY (250mcg/an) no teste IA. Em ambos os testes os animais foram pré-tratados via Sc com inibidores de COX-1 e COX-2, bloqueador simpático e inibidores de citocinas. Ficou demonstrado que PCX na dose de 8mg/kg potencializa a hiperalgesia inflamatória no modelo de CA, aumentando de maneira significativa (p< 0.001) o n° de CA em 183%, em relação ao controle. Tal efeito foi inibido de maneira significativa (p<0.001) e dose-dependente pela indometacina (ED50 0,05mg/kg), celecoxib (ED50 13,68mg/kg), atenolol (ED50 0,13mg/kg), talidomida (ED50 23,36mg/kg), pentoxifilina (ED50 8,40mg/kg) e dexametasona (ED50 0,71mg/kg). No teste de IA, esse efeito potencializador foi ratificado pelo aumento significativo do tempo de suspensão da pata (p< 0.001) na 3ª e 4ªh de artrite em relação ao controle, na dose 4mg/kg de PCX. Da mesma forma houve inibição significativa (p< 0.001) dessa amplificação nos ratos pré-tratados. Por fim, o PCX (Taxol®) amplifica significativamente a hiperalgesia inflamatória induzida pelo ZY no modelo de CA e IA, o que justifica em parte as mialgias e artralgias dos pacientes em uso de PCX e indiretamente sugere a participação de citocinas hiperalgésicas (TNF-alpha), prostanóides e mediadores simpáticos na gênese deste efeito hipernociceptivo.
|
8 |
Alterações sensoriais orofaciais em ratos com diabetes induzido por estreptozotocinaNones, Carina Fernanda Mattedi 12 November 2012 (has links)
Resumo
|
9 |
Papel dos recptores TRPV1 periféricos e centrais na hiperalgesia térmica orofacial em modelo de diabetes em ratosAraya, Erika Ivanna January 2017 (has links)
Orientadora : Profª Drª Juliana Geremias Chichorro / Coorientadora : Profª Drª Joice Maria da Cunha / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 17/02/2017 / Inclui referências : f. 58-72 / Resumo: O diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultado de defeitos na ação ou secreção da insulina. A complicação mais prevalente do diabetes é a neuropatia diabética periférica que ocasiona alterações sensoriais manifestadas inicialmente por sintomas positivos, tais como dor e alodinia, os quais podem ser seguidos por sintomas negativos, tais como a hipoalgesia e hipoestesia. Existem evidências clínicas de que pacientes com diabetes apresentam maior incidência de dor orofacial. Em adição, em modelos animais de diabetes induzido pela administração única intraperitoneal de estreptozotocina (STZ), há a descrição do desenvolvimento de hiperalgesia facial ao calor. Os mecanismos relacionados a fisiopatologia desta alteração sensorial, no entanto, ainda não estão totalmente esclarecidos. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a contribuição de receptores de potencial transitório vanilóide tipo 1 (TRPV1), principal receptor envolvido na transdução de estímulos térmicos de calor, a nível periférico e central na hiperalgesia térmica em ratos Wistar machos com diabetes induzido por injeção intraperitoneal de STZ (60 mg/kg). Para isto, a hiperalgesia térmica facial foi avaliada antes e semanalmente até a quarta semana após a indução do diabetes. Em ratos diabéticos foi avaliado o efeito do tratamento diário com insulina bem como do tratamento com o antagonista de receptores TRPV1 capsazepina, quando administrado no lábio superior, no gânglio do trigêmeo (TG) ou no subnúcleo caudalis (Sp5C) do núcleo sensorial trigeminal na quarta semana após indução do diabetes. Em ratos naive, o efeito da capsazepina administrada nos três diferentes sítios descritos acima foi avaliado na hiperalgesia facial térmica induzida pela administração de capsaicina no lábio superior dos animais. Alterações na expressão de receptores TRPV1 periféricos (i.e. nervo infraorbital e TG) e centrais (i.e Sp5C) foram avaliadas em amostras coletadas quatro semanas após a indução do diabetes. Os resultados mostram que os ratos desenvolvem hiperalgesia facial ao calor desde a primeira até a quarta semana após a injeção de STZ, a qual foi prevenida pelo tratamento diário com insulina. A injeção de capsazepina no lábio superior, TG ou Sp5C resultou em redução significativa da hiperalgesia térmica facial tanto em ratos diabéticos quanto em ratos naive que receberam uma injeção prévia de capsaicina no lábio superior. Em conjunto, os resultados sugerem os receptores TRPV1 periféricos e centrais contribuem na hiperalgesia facial ao calor em ratos diabéticos e que a hiperalgesia orofacial ao calor está relacionada ao estado hiperglicêmico. Palavras-chave: diabetes, dor neuropática, receptor TRPV1, nervo trigêmeo, gânglio do trigêmeo, subnúcleo caudalis, capsaicina. / Abstract: Diabetes mellitus represent an heterogeneous group of metabolic disturbs which has in common hyperglycemia, as a result of defects in insulin action or release. The most frequent diabetes complication is diabetic peripheral neuropathy, which leads to sensory alteraltions manifested by positive symptons, such as pain and allodynia, which may be followed by negative symptons, including hypoalgesia and hypoesthesia. There is clinical evidence that diabetic patients present increased incidence of orofacial pain. Additionally, in animal models of diabetes the administration of streptozotocin (STZ) induces facial heat hyperalgesia, but the mechanisms remain to be elucidated. Thus, the use of animal models to investigate peripheral and central mechanisms and changes in the trigeminal system after diabetes induction by STZ is clearly warrantedIn the present study, diabetes was induced in male Wistar rats by STZ (60 mg/kg, i.p) and facial heat hyperalgesia was assessed once a week up to four weeks. In diabetic rats, it was assessed the effect of daily insulin treatment and of capsazepine injection into the upper lip, trigeminal ganglion (TG) or subnucleus caudalis (Sp5C) on facial heat hyperalgesia. In naïve rats, the effect of capsazepine injected in the three different sites was assessed in heat hyperalgesia induced by upper lip injection of capsaicin. Changes in peripheral (i.e. infraorbital nerve and TG) and central (i.e Sp5C) TRPV1 expression were evaluated four weeks after diabetes induction. Diabetic rats exhibited facial heat hyperalgesia from the first up to the fourth week after STZ injection, which was prevented by insulin treatment. Capsazepine injection into the upper lip, trigeminal ganglion or medullary subarachnoid space resulted in significant reduction of facial heat hyperalgesia in diabetic rats, as well as capsaicin-treated naïve rats. Compared to naïve rats, diabetic rats exhibited a significant decrease in TRPV1 expression in the infraorbital nerve, but increased expression in the trigeminal ganglion. Conclusion: Our results suggest that peripheral and central TRPV1 receptors participate in facial heat hyperalgesia in diabetic rats, which is related to the hyperglycemic state. Keywords: diabetes, neuropathic pain, TRPV1 receptores, trigeminal nerve, trigeminal ganglion, subnucleus caudalis, capsaicin.
|
10 |
Envolvimento das endotelinas, atuando através de receptores ETa, na manifestação dos sintomas de colite experimental em modelos murinosClaudino, Rafaela Franco 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T11:59:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
280280.pdf: 2340731 bytes, checksum: 685e582a5340797d2d4ca3cbf222d0b2 (MD5) / Embora alguns estudos impliquem as endotelinas na patogênese das doenças inflamatórias intestinais (IBDs), as evidências disponíveis sobre a participação destes mediadores na progressão ou na manutenção da resposta inflamatória do cólon ainda são escassas. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo investigar se o tratamento terapêutico com antagonistas seletivos para os receptores ETA ou ETB poderia reverter ou atenuar a progressão de sinais e sintomas da colite experimental induzida por TNBS em camundongos, incluindo a dor visceral associada a esta condição, bem como identificar alguns dos mecanismos de ação envolvidos. Também foi avaliado se o atrasentan (antagonista do receptor ETA) seria capaz de minimizar parâmetros inflamatórios em outro modelo experimental, o de colite causada por sulfato sódico de dextrana (DSS). A instilação de TNBS (1,5 mg por animal) induziu perda de peso corporal, alta mortalidade e danos macro e microscópicos no cólon, associados a acúmulo de neutrófilos, aumentos da atividade da enzima MPO, dos níveis de IL-1?, MIP-2 e KC, da expressão de moléculas de adesão e do RNAm para receptores ETA e ETB no cólon dos animais. O TNBS ainda reduziu os níveis das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e IL-13, e alterou a expressão de RNAm para prepro ET-1 e prepro ET-2 no tecido, além de causar (na dose de 0,5 mg) hiperalgesia mecânica na parede abdominal e pata traseira. O tratamento com atrasentan (10 mg/kg/dia, e.v.), iniciado 24 h após o TNBS, reduziu marcadamente todos esses efeitos do TNBS, exceto as alterações de IL-13 e da expressão de RNAm para prepro ET-1 e prepro ET-2. Em contraste, em todos os ensaios com TNBS em que foi testado, o tratamento semelhante com A192621 (antagonista do receptor ETB) não mostrou qualquer efeito. O atrasentan foi ainda capaz de reduzir diversos parâmetros inflamatórios avaliados no modelo de DSS. Além disso, em leucócitos peritoniais estimulados com LPS in vitro, a produção de MIP-2 e KC por macrófagos e de KC (mas não IL-1 ) por neutrófilos foi bloqueada por um antagonista do receptor ETA. Este conjunto de resultados demonstra que o bloqueio seletivo do receptor ETA mostra-se eficaz em reduzir a inflamação colônica nos modelos de colite induzida por TNBS e DSS, sugerindo que antagonistas deste receptor possam ser úteis no tratamento das doenças inflamatórias intestinais.
|
Page generated in 0.0534 seconds