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Amplificação do DNA bacteriano no diagnóstico da infecção da ascite em crianças e adolescentes com hipertensão portaVieira, Sandra Maria Gonçalves January 2005 (has links)
No grupo pediátrico, as principais causas de ascite são aquelas relacionadas à hipertensão do sistema porta, especialmente a cirrose de causas variadas. O desenvolvimento de ascite está associado a algumas complicações como a hiponatremia dilucional, a insuficiência renal funcional e a infecção da ascite. Na ausência de uma causa cirúrgica ou intra-abdominal de peritonite, distinguem-se duas formas principais de infecção da ascite: a peritonite bacteriana espontânea (PBE) e a bacteriascite (BA). Define-se a PBE como aquela situação associada a uma contagem de polimorfonucleares (PMN) na ascite > 250 células/μL. A BA é diagnosticada quando a cultura da ascite é positiva, na presença de uma quantidade de PMN na ascite < 250 células/μL. Como a cultura convencional da ascite mostra baixa sensibilidade, sua positividade não é necessária ao diagnóstico da PBE. O advento da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) tem permitido a detecção de microrganismos em baixas concentrações, de cultivo exigente, demorado ou não disponível.O objetivo geral deste estudo foi comparar os resultados do método de amplificação da subunidade 16S do gene rRNA com aqueles obtidos pela técnica de cultura automatizada (BACTEC 9240) no diagnóstico de PBE, em crianças e adolescentes com ascite por hipertensão porta (gradiente albumina soro-ascite > 1,1 g/dl), acompanhados na unidade de gastroenterologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram estudados 31 pacientes e 40 paracenteses. A mediana da idade foi de 2,9 anos (intervalo interquartílico: 0,8-8,5 anos). Dezesseis pacientes foram do sexo masculino. Vinte e quatro pacientes eram cirróticos e, destes, vinte foram classificados com Child-Pugh C. A mediana do escore PELD foi de 18,5 (intervalo interquartílico: 0,8 – 8,5 anos). Aproximadamente, 10 mL de ascite foram inoculados, à beira do leito, em frascos de cultura, e incubados no sistema BACTEC 9240. Cerca de 20 mL da amostra foram enviados ao laboratório para a realização da coloração de Gram, para a análise bioquímica, para a contagem total e diferencial de células e para o estudo citopatológico. Simultaneamente, 10 a 30 mL de ascite foram estocadas a – 20o C para detecção do DNA bacteriano. Após extração do DNA com Trizol, a técnica de amplificação foi realizada utilizando-se primers para o gene 16S rRNA. Houve 12 episódios de ascite infectada (8 PBE e 4 BA). A cultura foi positiva em 4/8 casos de PBE. A sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) da cultura para o diagnóstico de PBE foram 50%; 87,5%, 50,0% e 87,5%, respectivamente. A técnica de amplificação do DNA bacteriano foi positiva em 7/8 casos dePBE, em 3/4 casos de BA e em 8 casos que apresentavam ascite com cultura negativa e não neutrocítica (ACNNN). A sensibilidade, a especificidade, o VPP e o VPN da PCR no diagnóstico de PBE foram 85,7%, 65,6%, 38,8% e 95,5%, respectivamente. Os pacientes com ACNNN foram classificados de acordo com os resultados do DNA bacteriano e comparados em relação ao escore PELD, ao gradiente de albumina soro-ascite e à mortalidade em três meses. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada. Concluímos que o método molecular foi mais sensível do que o da cultura no diagnóstico de PBE, podendo se constituir em um teste de triagem dessa complicação. A detecção de DNA bacteriano em 8 pacientes com ACNNN suscita questões a respeito da utilidade do teste também no diagnóstico de BA. / Cirrhosis is the most important cause of portal hypertensive ascites in children. The development of ascites in these patients is related to several complications such as dilutional hyponatremia, functional renal failure and infection of ascites. In the absence of secondary bacterial peritonitis, there are two forms of infected ascites: spontaneous bacterial peritonitis (SBP) defined as a polymorfonuclear (PMN) cell count in ascites > 250/μL and bacterascites (BA) defined as a positive ascites culture with a PMN count < 250 cells/μL. Because ascites culture is often negative, the positivity of ascites culture is not necessary to diagnose SBP. The main applications of the polymerase chain reaction (PCR) include the detection of bacteria in low concentrations, fastidious bacterial pathogens and the detection of slowly growing bacteria. The aim of this study was to compare the amplification of 16S rRNA gene with the BACTEC culture in the diagnosis of SBP, in pediatric patients with portal hypertension ascites (a serum to ascites albumin gradient > 1.1 g/dL) attending the pediatric gastroenterology unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Thirty-one patients and forty paracentesis were studied. The median age of patients was 2.9 years (interquartílicoe range: 0.8-8.5). Sixteen patients were male. Cirrhosis of several causes was presented in 24 patients, 20 were classified as Child-Pugh C and the median of PELD score was 18.5 (interquartil range:10.0-27.5). Bacterial aerobic and anaerobic cultures were obtained by bedside inoculation of 10 mL of ascitic fluid into culture bottles wihich were incubated in BACTEC 9240 culture system. A volume of 20 mL of ascites was send to laboratory for the biochemical analyses, Gram’s stain, total and differential cell counts and citology. Simultaneously, 10 to 30 mL of ascites was stored at - 20o C to posterior bacterial DNA detection. After DNA extraction, detection of bacterial DNA was performed using primers for 16S rRNA gene. There were twelve episodes of infected ascites (8 SBP and 4 BA). Culture was positive in 4/8 cases of SBP. The molecular technique was positive in 7/8 cases of SBP and 3/4 cases of BA. For the diagnoses of SBP, the sensitivity, specificity positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) of BACTEC culture was 50%, 87.5%, 50% and 87.5%, respectively. The sensitivity, specificity, PPV and NPV of bacterial DNA was 87.5%, 65.6%, 38.8% and 95.5%. Eight patients with culture-negative nonneutrocytic ascites (CNNNA) had positive bacterial DNA.They are not different of those with CNNNA and negative bacterial DNA in respect of PELD score, serum to albumin ascites gradient or mortality in three month. In conclusion, the amplification of 16S rRNA gene was most sensitive than BACTEC culture in the diagnosis of SBP. The finding of positive bacterial DNA in patients with CNNNA indicates that the method could be useful in the diagnoses of BA as well.
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Aferição da pressão arterial pulmonar em cirróticos candidatos a transplante hepáticoZille, Alessandra Isabel January 2003 (has links)
A associação de hipertensão pulmonar com cirrose e hipertensão porta foi primeiramente descrita em 1981 como um subtipo de hipertensão pulmonar, passando a ser reconhecida como secundária em 1993, e denominada a partir de então de hipertensão porto-pulmonar (HPP). Seu conceito envolve a exclusão de outras causas de hipertensão pulmonar secundária, sendo definida como pressão média da artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg no repouso e/ou resistência vascular pulmonar acima de 120 dinas/seg/cm-5 em associação com doença hepática severa ou hipertensão porta. A prevalência de hipertensão porto-pulmonar varia de 1 a 2 % em pacientes com cirrose ou hipertensão porta, sem preferência por sexo, com maior predomínio na faixa dos 40 anos de idade. Estudos em material de autópsias mostraram uma prevalência de hipertensão porto-pulmonar variando entre 0,25% e 0,73% na população com hipertensão porta ou cirrose, contrastando com 0,13% de hipertensão pulmonar em indivíduos não cirróticos. Cateterismo cardíaco, método de escolha para diagnóstico e estimativa da gravidade da hipertensão pulmonar, associado com o diagnóstico de hipertensão porta por endoscopia digestiva alta ou ecografia abdominal com doppler colorido, permite associar os achados e concluir quanto à presença de hipertensão porto- pulmonar. No presente estudo revisaram-se, retrospectivamente, 130 prontuários de pacientes submetidos ao transplante hepático, dos quais 128 apresentavam hipertensão porta, verificada por endoscopia digestiva alta e/ou ecodoppler abdominal. Nos casos em que os valores da pressão média na artéria pulmonar, aferida por cateterismo cardíaco, foi igual ou superior a 25 mmHg - após serem excluídas outras causas de hipertensão pulmonar - estabeleceu-se o diagnóstico de hipertensão porto- pulmonar (HPP). A prevalência encontrada de HPP foi de 14,6% (19 casos) no grupo de 130 indivíduos cirróticos candidatos ao transplante hepático, sendo que a maioria dos casos (84,2%) apresentou-se sob a forma de doença leve, com medidas de pressão média da artéria pulmonar entre 25 e 35 mmHg. Previamente ao transplante foi realizada avaliação ecocardiográfica, cujas medidas da pressão média estimada na artéria pulmonar foram condizentes com os valores encontrados pelo cateterismo cardíaco.
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O envolvimento do óxido nítrico na hipertensão portal : ação da quercetinaMoreira, Andréa Cristiane Janz January 2004 (has links)
Este estudo foi realizado em ratos machos Wistar, nos quais foram investigados os efeitos do flavonóide quercetina sobre a hipertensão portal, o dano oxidativo, a atividade das enzimas antioxidantes, a produção de óxido nítrico avaliada por seus metabólitos: nitratos(NO3) e nitritos (NO2) em fígado e estômago. Analisou-se ainda a histologia do fígado e do estômago através das técnicas de hematoxilina/eosina e picrosirius. Foram estabelecidos 4 grupos experimentais: SO (sham-operated)-controle, no qual foi simulada a ligadura parcial de veia porta (LPVP); SO administrado com quercetina (Q); grupo com ligadura parcial de veia porta (LPVP) e o grupo LPVP Q que foi ligado e recebe quercetina. A Q foi administrada por via intraperitoneal (i.p.) na dose de 50 mg/Kg de peso corporal, 7 dias após a ligadura até ao 14º dia pós-operatório. No 15º dia, foi aferida a pressão portal (mmHg) constatando-se aumento significativo nos LPVP e diminuição significativa nos LPVP Q. Através da análise histológica dos tecidos hepáticos e do estômago, foi observado que, no estômago, os animais LPVP apresentaram sinais de edema e vasodilatação; enquanto que os LPVP Q mantiveram aspecto normal. Os resultados da lipoperoxidação (LPO), avaliada pelas substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e quimiluminescência (QL), demonstraram redução próximo de 40% do grupo LPVP Q comparado com o grupo LPVP, sendo seus valores semelhantes aos valores dos SO, tanto no fígado como no estômago. Quanto às enzimas antioxidantes, foi observado, no estômago, aumento na atividade da Catalase (CAT) no grupo LPVP, enquanto que, no fígado, a atividade da SOD e CAT estão aumentadas no grupo LPVP Q. Na avaliação dos metabólitos do NO, observou-se que a relação nitratos e nitritos no estômago foi mais elevada nos LPVP, e que a quercetina diminuiu essa relação, apresentando valores semelhantes aos do grupo SO. No fígado, essa relação aumentou no grupo SO, sendo indiferenciada nos LPVP e LPVP Q. Esses resultados apontam que a Quercetina pode diminuir a pressão portal e, indiretamente, a circulação hiperdinâmica característica desse modelo experimental, reduzindo o dano oxidativo encontrado nos animais do grupo LPVP tanto no estômago como no fígado, incrementando a atividade das enzimas antioxidantes, protegendo-os. Assim, a partir dessas constatações, pode-se sugerir um efeito benéfico da quercetina neste protocolo experimental.
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Amplificação do DNA bacteriano no diagnóstico da infecção da ascite em crianças e adolescentes com hipertensão portaVieira, Sandra Maria Gonçalves January 2005 (has links)
No grupo pediátrico, as principais causas de ascite são aquelas relacionadas à hipertensão do sistema porta, especialmente a cirrose de causas variadas. O desenvolvimento de ascite está associado a algumas complicações como a hiponatremia dilucional, a insuficiência renal funcional e a infecção da ascite. Na ausência de uma causa cirúrgica ou intra-abdominal de peritonite, distinguem-se duas formas principais de infecção da ascite: a peritonite bacteriana espontânea (PBE) e a bacteriascite (BA). Define-se a PBE como aquela situação associada a uma contagem de polimorfonucleares (PMN) na ascite > 250 células/μL. A BA é diagnosticada quando a cultura da ascite é positiva, na presença de uma quantidade de PMN na ascite < 250 células/μL. Como a cultura convencional da ascite mostra baixa sensibilidade, sua positividade não é necessária ao diagnóstico da PBE. O advento da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) tem permitido a detecção de microrganismos em baixas concentrações, de cultivo exigente, demorado ou não disponível.O objetivo geral deste estudo foi comparar os resultados do método de amplificação da subunidade 16S do gene rRNA com aqueles obtidos pela técnica de cultura automatizada (BACTEC 9240) no diagnóstico de PBE, em crianças e adolescentes com ascite por hipertensão porta (gradiente albumina soro-ascite > 1,1 g/dl), acompanhados na unidade de gastroenterologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram estudados 31 pacientes e 40 paracenteses. A mediana da idade foi de 2,9 anos (intervalo interquartílico: 0,8-8,5 anos). Dezesseis pacientes foram do sexo masculino. Vinte e quatro pacientes eram cirróticos e, destes, vinte foram classificados com Child-Pugh C. A mediana do escore PELD foi de 18,5 (intervalo interquartílico: 0,8 – 8,5 anos). Aproximadamente, 10 mL de ascite foram inoculados, à beira do leito, em frascos de cultura, e incubados no sistema BACTEC 9240. Cerca de 20 mL da amostra foram enviados ao laboratório para a realização da coloração de Gram, para a análise bioquímica, para a contagem total e diferencial de células e para o estudo citopatológico. Simultaneamente, 10 a 30 mL de ascite foram estocadas a – 20o C para detecção do DNA bacteriano. Após extração do DNA com Trizol, a técnica de amplificação foi realizada utilizando-se primers para o gene 16S rRNA. Houve 12 episódios de ascite infectada (8 PBE e 4 BA). A cultura foi positiva em 4/8 casos de PBE. A sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) da cultura para o diagnóstico de PBE foram 50%; 87,5%, 50,0% e 87,5%, respectivamente. A técnica de amplificação do DNA bacteriano foi positiva em 7/8 casos dePBE, em 3/4 casos de BA e em 8 casos que apresentavam ascite com cultura negativa e não neutrocítica (ACNNN). A sensibilidade, a especificidade, o VPP e o VPN da PCR no diagnóstico de PBE foram 85,7%, 65,6%, 38,8% e 95,5%, respectivamente. Os pacientes com ACNNN foram classificados de acordo com os resultados do DNA bacteriano e comparados em relação ao escore PELD, ao gradiente de albumina soro-ascite e à mortalidade em três meses. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada. Concluímos que o método molecular foi mais sensível do que o da cultura no diagnóstico de PBE, podendo se constituir em um teste de triagem dessa complicação. A detecção de DNA bacteriano em 8 pacientes com ACNNN suscita questões a respeito da utilidade do teste também no diagnóstico de BA. / Cirrhosis is the most important cause of portal hypertensive ascites in children. The development of ascites in these patients is related to several complications such as dilutional hyponatremia, functional renal failure and infection of ascites. In the absence of secondary bacterial peritonitis, there are two forms of infected ascites: spontaneous bacterial peritonitis (SBP) defined as a polymorfonuclear (PMN) cell count in ascites > 250/μL and bacterascites (BA) defined as a positive ascites culture with a PMN count < 250 cells/μL. Because ascites culture is often negative, the positivity of ascites culture is not necessary to diagnose SBP. The main applications of the polymerase chain reaction (PCR) include the detection of bacteria in low concentrations, fastidious bacterial pathogens and the detection of slowly growing bacteria. The aim of this study was to compare the amplification of 16S rRNA gene with the BACTEC culture in the diagnosis of SBP, in pediatric patients with portal hypertension ascites (a serum to ascites albumin gradient > 1.1 g/dL) attending the pediatric gastroenterology unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Thirty-one patients and forty paracentesis were studied. The median age of patients was 2.9 years (interquartílicoe range: 0.8-8.5). Sixteen patients were male. Cirrhosis of several causes was presented in 24 patients, 20 were classified as Child-Pugh C and the median of PELD score was 18.5 (interquartil range:10.0-27.5). Bacterial aerobic and anaerobic cultures were obtained by bedside inoculation of 10 mL of ascitic fluid into culture bottles wihich were incubated in BACTEC 9240 culture system. A volume of 20 mL of ascites was send to laboratory for the biochemical analyses, Gram’s stain, total and differential cell counts and citology. Simultaneously, 10 to 30 mL of ascites was stored at - 20o C to posterior bacterial DNA detection. After DNA extraction, detection of bacterial DNA was performed using primers for 16S rRNA gene. There were twelve episodes of infected ascites (8 SBP and 4 BA). Culture was positive in 4/8 cases of SBP. The molecular technique was positive in 7/8 cases of SBP and 3/4 cases of BA. For the diagnoses of SBP, the sensitivity, specificity positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) of BACTEC culture was 50%, 87.5%, 50% and 87.5%, respectively. The sensitivity, specificity, PPV and NPV of bacterial DNA was 87.5%, 65.6%, 38.8% and 95.5%. Eight patients with culture-negative nonneutrocytic ascites (CNNNA) had positive bacterial DNA.They are not different of those with CNNNA and negative bacterial DNA in respect of PELD score, serum to albumin ascites gradient or mortality in three month. In conclusion, the amplification of 16S rRNA gene was most sensitive than BACTEC culture in the diagnosis of SBP. The finding of positive bacterial DNA in patients with CNNNA indicates that the method could be useful in the diagnoses of BA as well.
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Síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas por esquistossomose mansônica e doença hepática crônica mistaMACÊDO, Liana Gonçalves de 27 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-27 / A síndrome hepatopulmonar representa uma grave complicação da doença hepática ou
hipertensão portal e confere pior prognóstico aos pacientes cirróticos candidatos ao
transplante de fígado, que têm este procedimento como única possibilidade de cura. Esta tese
teve como objetivo verificar a ocorrência da síndrome hepatopulmonar em pacientes com
hipertensão portal. Para tanto, foram selecionados os pacientes atendidos nos ambulatórios de
Esquistossomose e de Hepatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Pernambuco, no período de abril de 2010 a junho de 2012. Os resultados do estudo são
apresentados no formato de dois artigos. O ARTIGO 1 (Ocorrência de síndrome
hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas com e sem
cirrose: estudo de corte transversal) descreve um estudo de corte seccional com
comparação entre os grupos com e sem síndrome hepatopulmonar. De um total de 1.475
pacientes avaliados, incluíram-se 129 com hipertensão portal e varizes esofágicas por
esquistossomose hepatoesplênica e doença hepática crônica mista. A média de idade foi de 56
anos e 56% eram do sexo masculino. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 35,7%
(95% de Intervalo de Confiança [IC]: 27,3 – 44,0) e foi mais frequente naqueles com aranhas
vasculares (Odds Ratio [OR]: 2,86; IC: 1,20-6,82; p = 0,018) e com Child-Pugh B/C (OR:
2,99; CI: 1,36-6,58; p = 0,007) e se associou à menor média de albumina (p = 0,006), maior
média de bilirrubina total (p = 0,020), bilirrubina direta (p = 0,025) e do MELD (p = 0,007).
Em relação à causa da hipertensão portal, a síndrome hepatopulmonar foi mais frequente nos
pacientes com doença hepática mista (42,6%) quando comparada àqueles com
esquistossomose hepatoesplênica pura (27,9%). No modelo multivariado final permaneceram
associados à síndrome hepatopulmonar a idade, aranhas vasculares e bilirrubina direta. Em
conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada neste estudo que envolveu
pacientes com hipertensão portal, sendo mais frequente naqueles com maior grau de
comprometimento da função hepática. O ARTIGO 2 (Síndrome hepatopulmonar na
hipertensão portal não cirrótica por esquistossomose hepatoesplênica: uma série
prospectiva), descreve uma série de casos na qual avaliaram-se 61 pacientes com hipertensão
portal por esquistossomose hepatoesplênica e varizes esofágicas, com média de idade de idade
de 55 anos, sendo 67% do sexo feminino. O sangramento digestivo prévio ocorreu em 59%
dos pacientes. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 28% (IC: 16,3 - 39,4) sendo
mais frequente nos pacientes com fibrose periportal padrão D (29,4%) quando comparado ao
padrão E/F (27,3%) e os pacientes com a síndrome hepatopulmonar apresentaram maior diâmetro de veia porta e esplênica quando comparados àqueles sem a síndrome, mas sem
diferenças significativas. A síndrome hepatopulmonar se associou à maior média de
bilirrubina total (p = 0,047), bilirrubina direta (p = 0,031) e de INR (p = 0,021). Em
conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada nesta série, possivelmente
pelos níveis elevados de hipertensão portal e foi mais frequente naqueles que apresentavam
indícios de comprometimento da função hepática, provavelmente consequente à ocorrência de
sangramentos digestivos.
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Comportamento da esquistossomose mansônica forma hespatoesplênica em pacientes com idade acima de 60 anosLima Diniz Basílio, Irigrácin 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A esquistossomose mansônica (EM) é uma das doenças infecto-parasitárias mais
prevalentes no mundo, tanto pelo caráter crônico como por constituir um importante
problema de saúde pública. No Brasil, representa a principal causa de hipertensão portal
e insere o estado de Pernambuco como um dos estados de maior ocorrência, atingindo
uma alta morbimortalidade. A implantação do Programa Especial de Controle da
Esquistossomose (PECE), em 1976, foi relevante na redução da prevalência da infecção
e da frequência da forma hepatoesplênica, promovendo um deslocamento da faixa
etária, acometendo mais os idosos. A forma hepatoesplênica é considerada como
indicador de gravidade da doença caracterizada por alterações clínicas, hematológicas e
bioquímicas específicas. Os métodos de imagem são usados com precisão para o
diagnóstico das alterações hepáticas, permitindo estadiar a doença. Dois trabalhos foram
realizados com a abordagem principal da doença em uma faixa etária pouco comum em
nosso meio: os idosos. O propósito dos estudos compreendia a análise dos pacientes
com idade acima de 60 anos quanto ao aspecto clínico, laboratorial, ultrasonográfico e
endoscópico. Nos dois estudos, todos os pacientes portadores da forma hepatoesplênica,
de ambos os gêneros e com idade acima de 60 anos foram incluídos quando atendidos
no período de fevereiro a setembro de 2008. Os pacientes foram submetidos à entrevista
e exames hematológicos, ultrasonográficos e endoscópicos após consentimento livre
esclarecido. No primeiro estudo, foram avaliados 91 pacientes atendidos no ambulatório
especializado de esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Pernambuco (HC/UFPE) no período de fevereiro a setembro de 2008. Comprovou-se
uma ocorrência de 15,9% de pacientes com forma hepatoesplênica acima de 60 anos
(91/571 pacientes). Houve predominância da faixa etária de 60 a 70 anos (71,5%/65
pacientes) e do sexo feminino (67%/61 pacientes). A maioria apresentava a forma
hepatoesplênica compensada e tinha história de tratamento prévio para esquistossomose.
Sessenta e quatro pacientes tiveram o último contato com o rio há mais de 10 anos e
mais de 50% tiveram episódio de hemorragia digestiva alta. No segundo estudo, 78
pacientes foram incluídos e estes foram distribuídos em dois grupos A e B,
representados respectivamente por 31 pacientes esplenectomizados e 47 não
esplenectomizados. A média de idade foi de 67,15 anos com predominância da faixa
etária entre 60 a 70 anos (75,6%) e do sexo feminino 69,2% (54/78 pacientes). Anemia
severa e plaquetopenia predominaram nos pacientes do grupo B, porém não houve
diferença entre os grupos quanto às alterações bioquímicas, mostrando que a esplenectomia não alterou ao longo do tempo o estado funcional do fígado. A maioria
apresentavam fibrose grau II e padrão E na ultrassonografia e varizes esofagianas de
fino calibre e sem gastropatia da hipertensão portal. Apesar da baixa gravidade
observada quanto aos aspectos ultrasonográficos e endoscópicos, os estudos
demonstraram haver uma grande morbidade nesta faixa etária, sobretudo quando 42,8%
apresentavam hemorragia digestiva alta na primeira consulta e 30,7% relataram não ter
realizado tratamento específico o qual pode concretizar uma falha nos serviços de
controle da esquistossomose mansônica
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Relação dos achados endoscópicos e dopplerfluxométricos na colopatia da hipertensão porta da esquistossomose mansônica: estudo longitudinalRosalí Esmeraldo Justo, Claudia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Foi avaliada a relação entre os achados colonoscópicos, histológicos e dopplerfluxométricos na mucosa colônica de portadores de esquistossomose hepatoesplênica, antes e após esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda. Foram estudados, por meio de videocolonoscopia e ultrassonografia-Doppler, 16 pacientes; que foram divididos em: Grupo It0 - pré-operatório-11 pacientes (média das idades 22 ± 11 anos); Grupo It1 pós-operatório - 6 meses-10 pacientes Grupo It2 pós-operatório - 2 anos - 6 pacientes e Grupo II pós-operatório - 10 anos de seguimento-5 pacientes (média das idades 23,2± 2,7 anos). Houve redução do diâmetro da veia porta: to vs t1 - 1,19 ± 0,23 vs 0,95±0,21 mm (p=0,024), bem como do volume de fluxo da veia porta: t0 vs t1 - 728,96 ± 405,56 vs 372,88±166,70 ml/min (p =0,018). Não houve diferença destas medidas nos demais tempos cirúrgicos. Não houve diferença nos diversos tempos cirúrgicos, nos diâmetros, volumes de fluxo e velocidades máximas de fluxo na veia mesentérica. Os achados endoscópicos: telangiectasias e aumento da trama vascular estiveram presentes (100%) em todos os grupos. Lesões angiodisplásicas, manchas hiperêmicas e varizes retais embora presentes, também não apresentaram diferenças entre os grupos. Na histologia foi observada tendência a maior intensidade do processo inflamatório no cólon no pré-operatório (t 0 -72,7% vs t 1 30,0%) - (p=0, 086). Não houve diferença nas alterações de mucosa no que se refere à ectasia, hiperemia e fibroplasia no pré-operatório e no diversos tempos cirúrgicos, nem no Grupo II. Houve redução da densidade de vasos no reto, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,10 vs 6,89±1,83 (p=0,011); no sigmóide, t0 vs t1 - 9,44 ± 1,88 vs 6,55 ± 1,67, (p=0,021); no cólon ascendente, t0 vs t1 - 10,89 ± 3,26 vs 6,89±2, 20(p=0,038) e no íleo, t0 vs t1 - 12,00 ± 3,90 vs 6,11 ± 1,76(p=0,008). Correlação positiva foi observada apenas entre as medidas de diâmetro (r=0, 622) e volume do fluxo (r=0, 653) da veia porta com a densidade dos vasos no cólon ascendente. O que não se verificou nos demais segmentos do cólon. Não houve relação entre os achados endoscópicos e dopplerfluxométricos. Em conclusão não se observou normalização das alterações vasculares no cólon após descompressão do sistema porta, no seguimento cirúrgico de seis meses. Embora tenha sido observada diminuição da pressão porta, este fator não parece ter interferido nos achados estudados
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Efeitos da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura gástrica na colopatia da hipertensão portal esquistossomótica: Análise endoscópica, histológica e histomorfométricaMIRANDA, Maria Angelina January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Com o objetivo de avaliar as alterações da colopatia congestiva na hipertensão
portal antes e seis a 12 meses após a esplenectomia, ligadura da veia gástrica
esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago foram estudados
prospectivamente 12 pacientes com esquistossomose mansônica na forma
hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Foram realizados
exames colonoscópicos com biópsias na mucosa do reto, cólon sigmóide e cólon
ascendente para análises histopatológicas e histomorfométricas. Analisou-se a
presença e intensidade das lesões (enantemas, telangiectasias, angiodisplasias e
varizes retais), o grau de colopatia portal, a intensidade das alterações
histopatológicas (edema, hiperemia, infiltrado inflamatório e ectasia capilar) e as
medidas das áreas e dos diâmetros dos capilares na mucosa colônica obtidas
pela histomorfometria. Foi utilizado um grupo controle pela falta de padrão de
normalidade das medidas histomorfométricas das vênulas do cólon e do reto em
indivíduos sem hipertensão portal. A freqüência das variáveis categóricas foi
avaliada pelos testes de McNemar ou de Stuart-Maxwell. Foram comparadas as
medianas, dos valores obtidos antes e depois da cirurgia, através do teste de
Wilcoxon para amostras pareadas e controles. O nível de significância crítico
adotado em todos os testes foi de probabilidade máxima de erro de 5% (p < 0,05).
Não foram encontradas diferenças significantes entre o grau da colopatia portal
esquistossomótica e a intensidade das alterações histopatológicas na mucosa do
reto e do cólon antes e depois da cirurgia. Houve decréscimo estatisticamente
significante das áreas e dos diâmetros dos microvasos estudados através da
histomorfometria na mucosa do reto e cólon antes e depois da cirurgia. As medidas
histomorfométricas das áreas e dos diâmetros dos vasos do reto e cólon após a
cirurgia quando comparadas com as dos controles apresentaram valores
aumentados, com significância estatística. Com base nestes resultados pode-se
concluir que o tempo de seguimento foi insuficiente para se encontrar regressão
das lesões avaliadas através da endoscopia e histologia, havendo regressão
significante das mesmas com avaliação histomorfométrica. Não se observou
normalização das lesões dos vasos pela análise histomorfométrica sugerindo
haver diminuição, mas não normalização da pressão portal após o tratamento
cirúrgico
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Participação dos mediadores vasoativos endogenos na defesa da mucosa gastrica durante a gastropatia hipertensiva portalCamara, Paula Rubya de Souza 16 June 2005 (has links)
Orientador: Jose Geraldo P. Ferraz / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T20:45:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A resistência reduzida da mucosa gástrica hipertensiva portal, perante os agentes lesivos, é observada frequentemente em pacientes portadores de cirrose hepática e hipertensão portal. Trata-se de complicação grave que predispõe ao desenvolvimento de hemorragia digestiva alta ou anemia, secundária à perda crônica sangüínea, resultando na necessidade de frequêntes transfusões sangüíneas. Os fatores que determinam a resistência diminuída da mucosa gástrica hipertensiva portal perante os agentes nocivos incluem uma complexa interação entre vários mediadores continuamente liberados durante o desenvolvimento da circulação hiperdinâmica na hipertensão portal. Os neurônios aferentes primários podem contribuir para esse fenômeno, uma vez que eles foram previamente implicados no desenvolvimento da hiperemia esplâncnica na hipertensão portal. O presente estudo teve como objetivo ivestigar a contribuição da inibição crônica do óxido nítrico, bem como a participação das prostaglandinas e endotelinas, na resistência reduzida da mucosa gástrica à lesão induzida pelo etanol 40% usando modelos experimetais em ratos. Modelos distintos de hipertensão portal (ligadura de ducto biliar comum e estenose calibrada de veia porta) foram realizados em ratos Sprague-Dawley. As lesões gástricas induzidas pelo etanol foram avaliadas utilizando o modelo ex vivo de câmara gástrica. A resposta microcirculatória da mucosa foi avaliada através de fluxometria por laser-Doppler usando o mesmo modelo ex vivo. O papel da inibição prolongada de óxido nítrico foi realizado através da adição de
L-NAME à água de beber dos ratos controles e com hipertensão portal antes dos experimentos de câmara gástrica. Similarmente, a função das endotelinas e das prostaglandinas foi avaliada através da utilização de agonistas, antagonistas ou de inibidores. A participação de neurônios aferentes no desenvolvimento da circulação hiperdinâmica da hipertensão portal e sua repercussão sobre a resistência da mucosa gástrica ao etanol foi avaliada através do tratamento neonatal com capsaicina ou do uso de antagonista de taquicininas. A sinalização molecular para produção óxido nítrico, prostaglandinas e endotelinas, bem como o efeito da endotoxemia e o pH intragástrico foi também avaliado. Nossos resultados indicam que a hipertensão portal associada à disfunção hepática reduz a capacidade da mucosa gástrica de se defender contra a aplicação tópica de etanol. Esse fenômeno é influenciado pelo pH intragástrico, bem como pela presença de endotoxemia. Os resultados também indicam que os neurônios aferentes primários participam no desenvolvimento da circulação hiperdinâmica da hipertensão portal, afetando a capacidade de defesa da mucosa gástrica perante os agentes agressores. Nós concluímos que a capacidade de defesa da mucosa gástrica hipertensiva portal, avaliada nos modelos experimentais utilizados, é modulada pelos neurônios aferentes primários, e resulta de uma complexa interação entre o óxido nítrico liberado, prostaglandinas, endotelinas e o sistema nervoso entérico / Abstract: The reduced resistance of the portal hypertensive gastric mucosa is frequently observed in patients with liver cirrhosis associated with portal hypertension. It can predispose to upper gastrointestinal hemorrhage as well as anemia secondary to chronic blood loss. It is usually associated with the need of multiple blood transfusions. The mechanisms involved in the reduced resistance of the portal hypertensive gastric mucosa include a complex interaction between several vasoactive mediators continuously released during the development of the hyperdynamic circulation of portal hypertension. Primary afferent neurons may also contribute to this phenomenon, as they have been previously implicated in the development of the splanchnic hyperemia in portal hypertension. The objective of the present study was to investigate the role of chronic inhibition of nitric oxide, as well as prostaglandins and endothelins, in the reduced resistance of the gastric mucosa to ethanol (40%)-induced injury using an experimental rat model. Portal hypertension was induced by bile duct ligation or calibrated portal vein stenosis in male Sprague-Dawley rats. Ethanol-induced gastric damage was assessed using an ex vivo gastric chamber preparation. Gastric blood flow responses were measured using laser Doppler flowmetry using the ex vivo preparation as well. The role of chronic nitric oxide inhibition was achieved by adding L-NAME to drinking water of control and portal hypertensive rats prior to chamber experiments. Similarly, the function of endothelins and prostaglandins was investigated using agonists, antagonists or inhibitors. The participation of primary afferent neurons in both development of hyperkinetic circulation in portal hypertension and its contribution on gastric resistance to ethanol-induced injury were investigated by induction of cirrhosis by bile duct ligation in either capsaicin newborn or takikinin antagonist treated rats. The molecular signaling for generation of nitric oxide, prostaglandins and endothelins was studied using RT-PCR. The gastric prostaglandin synthetic capacity was assessed using ELISA in samples collected at the end of the different experiments. The impact of endotoxemia and intragastric pH on gastric resistance to ethanol-induced injury was also investigated. Our results indicated that induction of liver dysfunction and portal hypertension reduces the gastric resistance to topical application of ethanol. This is influenced by the intragastric pH, as well as by the presence of endotoxemia. This phenomenon is result of a complex interplay between the production and release of nitric oxide, prostaglandins and entothelins. In addition, primary afferent neurons participate in the development of the hyperdynamic circulation of portal hypertension, affecting the ability of the gastric mucosa to defend against injury. We conclude that gastric defence against topical application of ethanol in the presence of experimental portal hypertension is modulated by primary afferent neurons, and result of a complex interplay among the release of nitric oxide, prostaglandins, endothelins and the enteric nervous system / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Estudo descritivo de prevalencia, apresentação clinica e evolução dos pacientes com hemorragia digestiva alta por varizes esofagogastricas atendidos na urgencia no Hospital das Clinicas/UNICAMP no periodo de 1995 a 2000Silva, Elio Rodrigues da 27 February 2003 (has links)
Orientador: Ilka de Fatima Ferreira Santana Boin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:27:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: o autor apresenta um estudo descritivo, retrospectivo, realizado a partir da análise dos prontuários de 769 pacientes com HDA, dos quais 220 tinham, como motivo do atendimento no setor de urgência do HC-UNICAMP, quadro clínico de lIDA por varizes esofagogástricas no período de 1995 a 2000. As varizes esofagogástricas, presente em 28,6% dos casos, foram a segunda causa de hemorragia digestiva alta (lIDA). Observou-se prevalência entre a terceira e quinta décadas de vida, com pico na quarta década (29,2%), sendo 76,8% deles do sexo masculino. Houve associação de hematêmese e melena na admissão em 57,7% dos pacientes, com ascite presente em 48,2% dos mesmos. A maioria deles foram classificados como Child B na admissão (40%). O exame endoscópico, em até 24 horas, foi realizado em 96,8% dos casos, tendo evidenciado, segundo a classificação de Osaka (1979), varizes F3 (38,5%), CB (25,1%), RCS (12,6%), sendo 41,5% localizadas no terço médio do esôfago. O tratamento farmacológico mais utilizado foi o octreotida em 45,9% dos casos, com eficácia em 74,2% dos pacientes. O tamponamento com balão de Sengstaken-Blakemore, foi realizado em 30,5% dos pacientes, tendo sido observado que 69,7% daqueles com resposta insatisfatória evoluíram para óbito. O tratamento endoscópico foi efetuado em 41,8% dos casos com eficácia de 81,5%. A escleroterapia foi utilizada em 60,9%, sendo o oleato de etanolamina o esclerosante mais utilizado. A cirurgia de emergência foi realizada em apenas 8,6% dos pacientes, controlando a hemorragia em 78,9% dos casos. A mortalidade durante o período de admissão foi de 2,3%, subindo para 14,6% na fase de internação. Houve um significante número de óbitos naqueles pacientes que apresentaram ineficácia no tratamento aplicado. A sobrevida após o primeiro ano foi de 85% para Child A, 55% para Child B e 47% para Child C, com diferença significativa de sobrevida ao final do primeiro ano. Pode se concluir que as VEG são importante causa de lIDA, havendo diferença significativa de sobrevida de acordo com a classificação de Child- Turcotte-Pugh na admissão / Abstract: The aim of this work was to evaluate (by a retrospective) the prevalence, clinic and evolution of bleeding by gastroesophageal varices in the patients treated the emergency room of the Hospital State University of Campinas (Brazil) ITom 1995 until 2000. The method used here consisted ofa descriptive and retrospective study carried out byanalyzing the medical records of 769 patients with upper gastrointestinal bleeding of which 220 of them were admitted to this Hospital because of upper gastrointestinal bleeding caused by gastroesophageal varices during this same period. The results showed that the gastroesophageal varices appeared in 28,6% of the patients and they were the second most common cause of upper gastrointestinal bleeding. While evaluating factors such as age, sex and the common individual records, it was shown that this disease occurs mainly among people between the forth and the sixth decade of life, with the great majority of cases occurring in the fifth decade (29,2%), ofwhich 76,8% were male. There was an association ofhematemesis and melena in the admission of 57,7% ofthe patients and even ascites was a common diagnosis in 48,2% of them. Most of these patients (40%) were classified as child class B at admission. The early endoscopic exam was applied in 96,8% of them and it showed the presence of F3 varices in 38,5%, CB varices in 25,1% and RCS varices in 12,6%, most ofthese varices (41,5% ofthe cases studied) were situated in the third part of the medium esophagus. The most used pharmacological treatment was based on octreotida in 45,9% of the patients. They received the dose of 0,05mg of octreotida in pills and maintenance of lmg a day in 98,6% of the cases, with efficacy in 74,2% of the patients. The tamponade with Sengstaken-Blakemore tube was applied in 30,5% of the patients, but it was observed that 69,7% of them did not present any considerable progress and this situation led them to death. The endoscopic treatment was performed in 41,8% of the patients with efficacy in 81,5% of them. The sclerotherapy was used in 60,9% of the studied cases and the medicine called Ethamolin was the most used for sclerosing. Emergency surgery was used in just 8,6% of the patients studied and it controlled the bleeding in only 78,9"/Ó ofthe cases. During admission to the Emergency Room of the State University Hospital of Campinas on1y 2,3% ofthe patients died, and this index went up to 14,6% during hospital intemment. A significant number of patients died when the treatment rea1ized was not effective, in comparison with treatment which had succeeded in controlling bleeding.The survival rate after one year was 85% for Child ~ 55% for Child B and 47% for Child C. We could conclude that gastroesophageal varices are an important cause of upper gastrointestinal bleeding, and there is a significant difference of survival rate after one-year when Child- Turcotte-Pugh classification was utilized at admission / Mestrado / Medicina Interna / Mestre em Ciências Médicas
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