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Matemática e educação matemática: a dinâmica de suas relações ao tempo do movimento da matemática moderna no BrasilDuarte, Aparecida Rodrigues Silva 06 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-06 / This assignment had as the main objective to investigate the dynamic of
Mathematic and Mathematic Teaching relationship. Based on methodological
presuppositions of Cultural History, the developed research requested the
development of a study about the relationship between the dynamics of the
academic culture and elementary school in the context of Modern Mathematic
Movement (MMM) in Brazil, placed between the 1950 and 1980 decades. For the
analysis of this matter, three characters were considered to be representative
among the mathematic community from that time in reason of their expressive
involvement in the MMM, they were: Omar Catunda, Benedito Castrucci and Luiz
Henrique Jacy Monteiro. Thus, we decided to portray their scientific productions
and proposals related to mathematics teaching, using didactic books, school
document files and personal files, etc., as sources. The MMM was approached
from its origins in the international scenario and from its insertion in the national
education. This assignment emphasized in its conclusions how the relationship
among mathematicians and mathematic teaching changes as time goes by and is
established in a determinate historical period, besides that, in these dynamics
relationships, academic culture feeds itself from elementary school and viceverse,
causing a backward feeding relationship / Este trabalho, de natureza histórica, teve como objetivo central investigar a
dinâmica das relações entre Matemática e Educação Matemática. Valendo-nos
de pressupostos metodológicos da História Cultural, a pesquisa desenvolvida
implicou na realização de um estudo da dinâmica das relações entre cultura
acadêmica e cultura escolar no contexto do Movimento da Matemática Moderna
(MMM) no Brasil, nas décadas de 1950 a 1980. Para a análise dessa questão,
tomamos os matemáticos Omar Catunda, Benedito Castrucci e Luiz Henrique
Jacy Monteiro como personagens representativas da comunidade matemática
daquela época, quando tiveram expressivo envolvimento com o MMM.
Procuramos, então, retratar suas produções científicas e propostas para o ensino
da matemática, utilizando como fontes livros didáticos, documentos de arquivos
escolares e de arquivos pessoais, etc. O MMM foi abordado a partir de suas
origens no cenário internacional e da sua inserção na educação nacional. O
trabalho, em suas conclusões, enfatizou como as relações entre matemáticos e o
ensino de matemática transformam-se ao longo do tempo e estão estabelecidas
num determinado período histórico, além disso, na dinâmica dessas relações, a
cultura acadêmica nutre-se da cultura escolar e esta, do mesmo modo, também
se nutre da cultura acadêmica, acarretando uma relação de retro alimentação
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A Matemática do Colégio: livros didáticos e história de uma disciplina escolar.Oliveira Filho, Francisco January 2013 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Anhanguera de São Paulo, 2013. Orientador: Prof. Dr. Ubiratan D'Ambrosio. xiii, 562f.; 30cm. CDD 510.1 / Submitted by David Antonio Costa (david.costa@ufsc.br) on 2015-09-30T02:51:51Z
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Previous issue date: 2013 / Esta pesquisa teve por objetivo traçar a trajetória de constituição da disciplina
Matemática do Colégio, no período 1930 – 1970, pela análise da produção didática
do período. O período em estudo é atravessado por quatro grandes
momentos/reformas educacionais: Francisco Campos, Capanema, Simões Filho e
Matemática Moderna. Teve como aporte teórico principal os estudos do historiador
André Chervel (1990), com seu texto História das disciplinas escolares: reflexões
sobre um campo de pesquisa. Foram também utilizados os aportes teóricos dos
historiadores Alain Choppin (História dos livros e das edições didáticas: sobre o
estado da arte – 2004, e Pasado y presente de los manuales escolares – 2000),
Antonio Viñao Frago (Sistemas educativos, culturas escolares e reformas – 2007),
Dominique Julia (A cultura escolar como objeto histórico – 2001) e de Roger
Chartier, com o conceito de Apropriação (O mundo como representação – 1991).
Verificou-se ao final que a Matemática do Colégio teve o seguinte trajeto de
constituição: não constituída no período dos Cursos Complementares (1931 – 1942);
constituída no período dos Cursos Clássico e Científico (1943 – 1951); estabilizada
no período do Programa Mínimo (1952 – 1960), não constituída e em busca de uma
nova configuração, durante o período da Matemática Moderna (1961 – 1970).
Palavras-chave: disciplina escolar; matemática do colégio; livros didáticos; história
das disciplinas escolares; história da educação matemática.
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A produção oficial do Movimento da Matemática Moderna para o ensino primário do estado de São Paulo (1960-1980)França, Denise Medina de Almeida January 2007 (has links)
Dissertação defendida no Programa de Estudos Pós Graduados em Educação Matemática - PUC-SP, 2007, 206fls. com anexos / Submitted by David Antonio Costa (david.costa@ufsc.br) on 2015-10-01T20:26:14Z
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Previous issue date: 2007 / Esta dissertação tem como objetivo analis
ar as alterações curriculares e a
legislação de ensino que lhes
deu origem, por meio dos
documentos oficiais de
orientação curricular, direcionados par
a o ensino de matemática na escola
primária paulista no período de 1960 a
1980, pois queremos
saber de que modo,
foi oficializado o Movimento para esse ní
vel de ensino, a fim de compreender os
processos de apropriação realizados pe
la equipe da Secretaria Estadual de
Educação de São Paulo do ideário do
MMM. Para isso, estudamos teses,
dissertações, e coletamos documentos
relacionados ao tema. Selecionamos
O
Programa da Escola Primária
do Estado
de São Paulo
, de 1969;
os Guias
Curriculares para o Ensino de 1º Grau
, de 1975; e os
Subsídios para a
Implementação dos Guias Curri
culares de Matemática
−
Álgebra e Geometria
−
de 1981 para aprofundamento de
nossa análise. O proc
esso também englobou o
cotejamento dos documentos escolh
idos com as LDB/61 e a LDB/71.
Complementando essas informações, consideramos nas entrevistas realizadas
com protagonistas do MMM, suas memórias
como fontes, e por isso tratada como
um conhecimento produzido, reconstruído at
ravés da crítica e da reinterpretação
do passado, sob o olhar do hoje. Na articulação das questões, fizemos uso da
abordagem da história cultural
e nos apoiamos nos conc
eitos de representação,
apropriação e estratégias postas por C
hartier (1991) e De Certeau (1982). As
considerações teórico-metodológicas ta
mbém foram apoiadas em Le Goff (1992),
que nos auxiliou nas análises; e em Fa
ria Filho (1998) que nos amparou na
análise da Legislação educacional. Conc
luímos que, no período estudado, os
documentos oficiais foram utilizados como
estratégia, produzida pelo Estado, de
reformulação curricular e divulgação, para
implementar as novas diretivas para o
ensino de matemática, na escola prim
ária paulista. Comprovamos também a
oficialização do ideário do MMM no
Ensino Primário por meio desses
documentos, relacionando-os com as transfo
rmações na estrutura do currículo de
matemática com as normativas impostas pela LDB 4.024/61 e LDB 5672/71.
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Os saberes matemáticos nas reformas educacionais do ensino primário em Santa Catarina (início do séc. XX)Hoffmann, Yohana Taise January 2017 (has links)
Hoffmann, Yohana Taise
OS SABERES MATEMÁTICOS NAS REFORMAS EDUCACIONAIS
DO ENSINO PRIMÁRIO EM SANTA CATARINA (INÍCIO DO SÉC.
XX) / Yohana Taise Hoffmann ; orientador, David
Antonio da Costa, 2017.
245 p.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e
Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Educação
Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2017.
Inclui referências.
1. Educação Científica e Tecnológica. 2. História da
educação matemática. 3. Reformas educacionais. 4.
Grupo Escolar. 5. Saberes matemáticos. I. Costa,
David Antonio da. II. Universidade Federal de Santa
Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação
Científica e Tecnológica. III. Título. / Submitted by David Antonio Costa (david.costa@ufsc.br) on 2017-07-05T21:22:43Z
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Previous issue date: 2017 / A presente dissertação tem como objetivo geral compreender objetivos e
finalidades do ensino dos saberes matemáticos relativos ao ensino
primário em Santa Catarina. Procura-se responder quais contribuições das
reformas educacionais configuram os objetivos e finalidades desse
ensino. O recorte temporal inicial foi delimitado pelo marco da
implantação dos Grupos Escolares no estado, ou seja, a Reforma Orestes
Guimarães em 1910. O recorte final situa-se no ano de 1927 com a
realização da Primeira Conferência Estadual do Ensino Primário de Santa
Catarina (I CEEP – SC). Este estudo está inserido no âmbito das pesquisas
da história da educação matemática (HEM) e se apoia nas concepções de
currículo e reforma de alguns autores da teoria curricular. São
mobilizados como fontes privilegiadas os textos normativos das reformas
educacionais em SC, particularmente da implantação dos Grupos
Escolares (Reforma Orestes Guimarães) e dos Programas de ensino de
1911, 1914 e 1920 do ensino primário, assim como os Annaes e Discursos
da I CEEP – SC. Também foram estudados as compreensões relativas ao
ensino dos saberes matemáticos em relação as concepções ditas como
elementares ou rudimentares. O diálogo destes documentos com o
levantamento bibliográfico das publicações das pesquisas na área da
HEM revelou a permanência do saber matemático como rudimentar no
ensino primário catarinense, dados os objetivos e finalidades do ensino
desse saber.
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Memórias de ex-alunos do Colégio da Aplicação da Universidade da Bahia sobre o ensino da matemática moderna: a construção de uma instituição modernizadoraRios, Diogo Franco January 2012 (has links)
Rios, Diogo Franco.
Memórias de ex-alunos do Colégio da Aplicação da Universidade
da Bahia sobre o ensino da matemática moderna: a construção de
uma instituição modernizadora. /Diogo Franco Rios - Salvador,
2012.
504 f.
Orientador: Prof. Dr° André Luis Mattedi Dias.
Tese (Doutorado) – Universidade Federal da Bahia,
Instituto de Física.
1. História da Educação Matemática 2. Matemática Moderna.
3. Memória I. Universidade Federal da Bahia – Centro de
Formação de Professores. II. Título. / Submitted by Alana Godoy Lacava null (alana.lacava@ufsc.br) on 2016-05-12T22:40:32Z
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Previous issue date: 2012 / Esta pesquisa tem por objetivos analisar as memórias de ex-alunos do Colégio de Aplicação da Universidade da Bahia a respeito do ensino de Matemática Moderna na instituição, de 1966 a 1976, e produzir fontes históricas a respeito desse processo educacional. Foram analisadas quatorze entrevistas nas quais foram tratados aspectos políticos, culturais e pedagógicos daquele cotidiano escolar, destacando-se o caráter experimental e modernizador das práticas de matemática. Contudo, isso não a particularizou como moderna, institucionalmente. Antes, isso a vinculou ainda mais à marca moderna amplamente atribuída à instituição, uma vez que as outras disciplinas e práticas culturais e sociais por eles recordadas também foram reconstruídas sob essa forte marca. Ao analisar o modo como a tentativa de institucionalização de um padrão de ensino de matemática foi realizada no Colégio de Aplicação, ao lado de outras iniciativas modernizadoras da instituição, esta tese oferece uma ampliação do entendimento sobre a história da educação matemática na Bahia, que passa a ser olhada a partir de um cotidiano peculiar, tendo como base as memórias desse grupo de sujeitos muitas vezes ignorados pela historiografia tradicional. Considerando as relações entre história e memória, busca-se uma aproximação com vertentes que apontam para a importância de resgatar a história, a memória e a identidade de grupos que têm sido menos valorizados, a partir dos seus próprios discursos, atribuindo-lhes centralidade. Esta contribuição pretende associar o processo relativo a uma disciplina escolar a uma época, uma instituição e seus atores.
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Um estudo histórico do ensino de geometria analítica no curso de matemática da UFJF nas décadas de 1960 e 1970Soares, Susana Ribeiro January 2013 (has links)
Submitted by Carla Terezinha Botelho Torrez null (carla.torrez@ufsc.br) on 2016-05-15T18:39:34Z
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Previous issue date: 2013 / Este trabalho apresenta um estudo histórico da disciplina geometria analítica como
componente curricular do curso de licenciatura em matemática da Universidade
Federal de Juiz de Fora, nas décadas de 1960 e 1970. O estudo histórico s
obre a
disciplina baseou
-
se na análise de apostilas adotadas e indicadas como referência
bibliográfica por várias décadas, em entrevistas com professores e ex
-
alunos do
autor deste material e em levantamento bibliográfico de obras de geometria analítica.
E
ntre as questões que procuramos responder neste trabalho destacamos:
Como se
estruturou a disciplina geometria analítica na UFJF?
No percurso da pesquisa
verificou
-
se que as apostilas produzidas pelo ex
-
professor da UFJF, Hélio Siqueira
Silveira, tiveram u
m papel importante na estabilização da disciplina de geometria
analítica. Tal conclusão foi evidenciada graças a indícios de uso do referido material
tanto por estar presente em indicações bibliográficas de outros professores de
geometria analítica, quant
o pela retirada do material da biblioteca até os dias atuais.
Além disso, constatou
-
se a escassez de obras de geometria analítica em português
neste período. Com o intuito de compreender esta disciplina em outro contexto,
externo ao da UFJF, efetuamos leva
ntamento de acervo bibliográfico do Instituto de
Matemática e Estatística da USP, bem como realizamos entrevistas com professoras
e ex
-
alunas de geometria analítica nesta instituição. A similaridade desses contextos
se deu em torno da estabilização da disc
iplina a partir de um texto de referência.
Entre as várias observações decorrentes das investigações, pudemos notar que as
apostilas trazem conteúdos que vão se estabilizar no ensino superior, como o estudo
de vetores, especialmente a partir da representação em coordenadas e outros que
não se estabilizam, como é o caso da geometria vetorial no plano.
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O desenho geométrico como disciplina de curso de licenciatura em matemática: uma perspectiva históricaLisboa, Eder Quintão January 2013 (has links)
Submitted by Carla Terezinha Botelho Torrez null (carla.torrez@ufsc.br) on 2016-05-15T19:01:07Z
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Previous issue date: 2013 / O presente trabalho tem como objetivo o estudo histórico sobre as transformações
sofridas pela disciplina Desenho Geométrico, ao longo do curso de Licenciatura em
Matemática, criado no final da década de 1960, na Universidade Federal de Juiz de Fora.
Intencionamos identificar como foi o ensino desta disciplina, bem como os motivos que
provocaram sua retirada do currículo. Os pilares que dão embasamento teórico-
metodológico a esta pesquisa, são fundamentados na perspectiva historiográfica moderna
proposta pela escola dos Annales, representada neste contexto pelo historiador Marc
Bloch. Far-se-á uso também dos estudos de Michael de Certeau (2001) que traz reflexões
sobre o cotidiano na pesquisa; André Chervell (1990) que nos remete à história das
disciplinas escolares; Ivor Goodson(1990) que nos evidencia elementos que permeiam a
constituição, organização e evolução de disciplinas escolares ou acadêmicas; além de
Alessandro Portelli (2010) que nos revela a importância do uso de entrevista como um
instrumento capaz de alcançar informações que não poderíamos ter acesso ao se
trabalhar apenas com documentos. Dessa forma, as questões norteadoras, desta
pesquisa, são: Quais os fatores que levaram ao desaparecimento da disciplina de
Desenho Geométrico no curso de licenciatura em matemática da U
FJF? Por que em
alguns momentos a disciplina de Desenho Geométrico se configurou no âmbito do curso
de Licenciatura em Matemática da UFJF com tanto prestígio, enquanto em outros
períodos apareceu tão desprestigiada? Em que medida, as necessidades práticas
demandadas pela sociedade contribuíram na constituição e estabiliza
ção da disciplina de
Desenho Geométrico em cursos de formação de professores de matemática? Como
saberes científicos relacionados ao Desenho Geométrico participaram da delimitação da
disciplina?
A partir das fontes analisadas,
matrizes curriculares, ementas, materiais
didáticos, legislações, entrevistas com alunos e/ou professores, foi possível construir a
trajetória do ensino de desenho geométrico no período de 1969 a 2009.
Analisando como
ocorreram as transformações sofridas pela disciplina Desenho Geométrico na UFJF
identificamos elementos que facultaram momentos de estabilidade, como também,
momentos de instabilidade e extinção. Os principais elementos elencados foram:
determinações legais; possibilidade do licenciado em Matemática em atuar na Educação
Básica como professor de Desenho Geométrico; a busca por espaços, por parte do
Departamento de Matemática, na matriz curricular do curso de Licenciatura em
Matemática; a pouca comunicação entre os departamentos responsáveis em ofertar
disciplinas ao curso de Licenciatura em Matemática; a extinção do Departamento de
Desenho e a posterior transferência da disciplina Desenho Geométrico para o
Departamento de Matemática; as concepções a respeito da relevância do desenho
geométrico no curso de Licenciatura em Matemática.
Por fim, esta dissertação oportuniza
se pensar, no presente, novos olhares para o desenho num curso de formação de
professores de Matemática.
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História do ensino de cálculo diferencial e integral: a existência de uma culturaRaad, Marcos Ribeiro January 2012 (has links)
DISSERTAÇÃO_MARCOS RIBEIRO RAAD / Submitted by Carla Terezinha Botelho Torrez null (carla.torrez@ufsc.br) on 2016-05-15T19:18:03Z
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Previous issue date: 2012 / O presente trabalho tem como objetivo o estudo histórico sobre o ensino da
disciplina Cálculo Diferencial e Integral na Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF) durante as
décadas de 1970 e 1980 com a intenção de identificar traços,
vestígios da cultura desse ensino.
Dessa forma, a questão norteadora foi
:
como
se
caracteriza a cultura do ensino de Cálculo Diferencial e Integral nas décadas de
1970 e 1980
?
O estudo aqui prop
osto, ao
investigar historicamente
os processos de
ensino e aprendizagem da Matemática, naturalmente se insere no campo de
pesquisa da história da educação matemática com um suporte teórico
-
metodológico
proveniente da História da Educação entendida como es
pecificidade da História. As
fontes analisadas foram as notas de aula de um professor de Cálculo do
Departamento de Matemática da UFJF do século passado, o caderno de Cálculo de
um aluno do referido professor, as atas departamentais, livros texto de Cálcul
o do
período em questão; além de entrevista com o docente autor das notas. As
conclusões do estudo delineado apontam para a identificação de elementos da
cultura de ensino de Cálculo como: o rigor, os pré
-
requisitos, a reprovação, as
aplicações da matemáti
ca, a ênfase no treinamento e a
seqüência
de ensino função
-
limite
-
derivada
-
integral.
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Sistemas de avaliações em larga escala na perspectiva histórico-cultural: o caso do sistema mineiro de avaliação da educação pública – SIMAVESoares, Carlos Renato January 2011 (has links)
Submitted by Carla Terezinha Botelho Torrez null (carla.torrez@ufsc.br) on 2016-05-16T00:50:46Z
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Previous issue date: 2011 / O presente trabalho está inserido no campo de pesquisa da história da educação
matemática e refere-se às avaliações externas, em particular, à avaliação realizada
no Estado de Minas Gerais pelo SIMAVE, Sistema Mineiro de Avaliação da
Educação Pública, mais especificamente o Programa de Avaliação da Educação
Básica, o Proeb, aplicado em turmas da terceira série do Ensino Médio, na cidade
de Lavras. Nosso objetivo é investigar as transformações que vêm ocorrendo na
disciplina Matemática, da terceira sé
rie do Ensino Médio, a partir da constituição do
SIMAVE/Proeb no ano de 2000. Tratamos a questão numa perspectiva da história
cultural, utilizando conceitos da história das disciplinas escolares. Analisamos
documentos oficiais, oriundos da Secretaria de Estado da Educação de Minas
Gerais (SEE-MG) e do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da
Universidade Federal de Juiz de Fora – Caed e depoimentos colhidos em
conversas informais e entrevistas de professores. As conclusões apontam para uma
interferência no currículo da disciplina, no momento em que os resultados da
avaliação do SIMAVE são parâmetros para o recebimento de uma premiação
instituída pelo governo de Minas para que as escolas alcançassem metas que
variam ano após ano. Que os professores acabam sendo pressionados pelos
colegas da escola em função deste prêmio ser balizado a partir dos resultados das
avaliações dos conteúdos Matemática e Língua Portuguesa, que são as provas
aplicada pelo SIMAVE/Proeb.
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A geometria analítica como conteúdo do ensino secundário: análise de livros didáticos utilizados entre a reforma Capanema e o MMM.Júnior, Josélio Lopes Valentim January 2013 (has links)
Submitted by Carla Terezinha Botelho Torrez null (carla.torrez@ufsc.br) on 2016-05-19T20:08:19Z
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Previous issue date: 2013 / O presente trabalho teve como objetivo produzir um estudo histórico sobre a trajetória da geometria analítica como conteúdo da matemática escolar no ensino secundário, no período compreendido entre 1940 e 1970. Nessa pesquisa, o recorte temporal ficou restrito ao período no qual estiveram em vigência a Reforma Gustavo Capanema, a Portaria Ministerial de 1951 e um movimento de dimensão internacional denominado Movimento da Matemática Moderna (MMM). A pesquisa, inserida no campo da história da educação matemática, tomou os livros didáticos dessa disciplina para o colégio como fonte de pesquisa. Visando analisar historicamente as mudanças ocorridas nos livros didáticos relativamente ao conteúdo de geometria analítica, o presente trabalho histórico se apoiou nos pressupostos teóricos de historiadores e historiadores da educação que discutem a história cultural, a cultura escolar, as disciplinas escolares e os livros didáticos como objetos históricos, as noções de apropriação, de estratégias e de táticas. A análise dos livros revelou obras semelhantes e convergentes com os programas tanto nas décadas de 1940 quanto 1950. Especificamente em relação à geometria analítica na década de 1940, essa se constituiu num dos blocos que compunham a matemática do colégio, ainda como herança da matemática fragmentada em ramos das décadas anteriores. Na década de 1950, a geometria analítica deixou de aparecer explicitamente e ficou diluída entre o estudo de limites e derivadas, e restrita ao estudo da reta e da circunferência. A geometria analítica ganhou força novamente com o advento do MMM. Porém, não se verificou a padronização observada nas décadas anteriores, ao que tudo indica pela ausência de uma orientação oficial.
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