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Avaliação de qualidade do serviço de catarata do Hospital das Clinicas - Unicamp : percepções de pacientes operadosNovaes, Priscila 23 February 2005 (has links)
Orientadores: Newton Kara-Jose, Carlos Eduardo Leite Arieta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Realizou-se um ¿survey¿ descritivo, do tipo transversal, sobre percepções de pacientes operados de catarata no serviço de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Unicamp (HC-UNICAMP), referentes ao atendimento e à cirurgia de catarata. Avaliou-se também a qualidade de vida (QV) e acuidade visual (AV), antes e após a cirurgia. A amostra foi composta por 105 indivíduos com indicação de cirurgia de catarata. Foram excluídos os que tinham história de cirurgia ocular prévia ou outras doenças oculares. Realizou-se o desenvolvimento e validação de um questionário para avaliação das percepções dos pacientes operados. O estudo foi feito em 2 etapas: antes da cirurgia ¿ seleção de sujeitos, medida AV, medida QV (questionário VFQ-25); 3 a 6 meses após a cirurgia ¿ medida AV, medida QV, aplicação de questionário para avaliação de percepções. Declararam esperar até 3 meses para a cirurgia 50,9% dos sujeitos, a maioria considerou que este tempo foi menor ou igual às suas expectativas, e não atrapalhou suas vidas (87,6%). A qualidade do atendimento na recepção foi considerada boa por 82,4%, o local de espera foi considerado bom por 81% e o tempo de espera até a consulta foi avaliado como bom por 15,2%. Referiram dor e desconforto durante a cirurgia 15,2%, e medo 37,1% dos indivíduos. A maior parte dos respondentes relatou que o resultado do tratamento atendeu às suas expectativas (81,9%). Todos os sujeitos (100%) declararam ter percebido atenção e respeito por parte do médico. Dos entrevistados, 100% recomendariam o serviço a parentes e amigos. Houve melhora significativa da AV e da QV (índices do VFQ- 25) no pós-operatório. Os elementos avaliados sugerem boa qualidade percebida do serviço pelos sujeitos, e indicam um impacto positivo do tratamento efetuado (cirurgia de catarata) na vida dos pacientes / Abstract: A cross-sectional survey was carried out to assess perceptions related to medical care and cataract surgery, of patients submitted to cataract surgery in the Cataract Service of the Department of Ophthalmology, General Hospital of the State University of Campinas (HC-UNICAMP). Quality of life (QOL) and visual acuity (VA) were also assessed. The selected sample included 105 subjects which had indication for cataract surgery in the first eye, no ocular co-morbidity or previous surgery. A questionnaire was developed and validated, by means of exploratory study and pre-testing, for the assessment of patients¿ perceptions. The assessment was done in 2 stages: pre-operatory ¿selection of subjects, assessment of VA and QOL (VFQ-25 questionnaire); and post-operatory (3 to 6 months) ¿ assessment of VA, QOL and perceptions related to medical care and cataract surgery. Of the respondents, 50.9% declared waiting up to 3 months for surgery, considering that most subjects (87.6%) considered that this time was shorter or within their expectations, and didn¿t cause disturbances in their lives (84.6%). Regarding quality of service at the reception, 82.4% considered it was good; quality of the facilities (waiting room) was considered good by 81.0% of respondents; and 15,2% perceived as good the waiting time for the doctor¿s appointment. Perceptions of pain and discomfort during cataract surgery were related by 15.2%, and fear during surgery was declared by 37.1% of patients. Most of the patients declared that the outcome of treatment fulfilled their expectations (81.9%). All the respondents (100%) declared they perceived attention and respect on the part of attending doctors. All the subjects answered that they would recommend the service to relatives and friends. There was a statistically significant improvement in medium VA and medium QOL (VFQ-25) scores. The assessed elements suggest that the perceived quality of the service by the subjects is good, and indicate a positive impact of cataract surgery in the patients¿ lives / Mestrado / Oftalmologia / Mestre em Ciências Médicas
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O método do apoio Paidéia no Hospital = descrição e análise de uma experiência no HC-UNICAMP / The Paideia support method at the hospital setting : the experience of HC-UNICAMPMassuda, Adriano, 1979- 16 August 2018 (has links)
Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T00:02:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Essa pesquisa trata das mudanças realizadas num hospital universitário, em que foi utilizado como referencial o método do Apoio Paidéia. A experiência ocorreu durante um curso de especialização em gestão hospitalar, oferecido pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social e pela direção do Hospital de Clínicas da UNICAMP, a docentes, profissionais da assistência e da administração, além de coordenadores de serviços do hospital. O curso baseou-se no método Paidéia, havendo ofertas teóricas e práticas de diagnóstico e intervenção compartilhadas, as quais contaram com suporte de professores apoiadores. Essas práticas foram investigadas através de pesquisa-intervenção modificada, denominada pesquisa-intervenção "tipo apoio". Os resultados foram analisados por meio de triangulação de técnicas. Observaram-se mudanças nas práticas de gestão, de atenção e na relação com o SUS, com ênfase no primeiro aspecto. Infere-se que as mudanças foram influenciadas tanto pelo projeto da direção do hospital, como pelas ofertas do curso. Concluiu-se que o método potencializou e ampliou o espectro de mudanças no hospital, em função da perspectiva política e pedagógica de criar redes dialógicas em coletivos organizados, utilizando-se de uma abordagem metodológica dialética problematizadora da práxis, com ofertas teórico-conceituais trazidas por apoiadores externos. Podem-se identificar, entretanto, limites para aplicação do método no hospital, decorrentes, principalmente, de aspectos políticos, ideológicos, culturais e organizacionais / Abstract: This research is about the Paideia support method into hospital setting. This experience happened during a hospital management fellowship course shared among Public Health Department and the University Hospital of UNICAMP, offered to professors, managers, and professionals who work at administration and health care. The course was based on Paideia method, using theoretical offers, participative diagnosis and interventions, supported by the tutors. It used intervention-research modified, called intervention-research "like support". The results were analyzed using triangulation techniques. It was observed changes in the management, the health care practices and the hospital relationship with the care network. We infer it was the consequence of the hospital's direction aims in order to change the management model and the others changes were consequence by activities developed during the course. We suggest that this method empowered and amplified the changes observed due the political and pedagogical approach based on creation of dialogical networks in groups, using a dialectic method on the praxis, with theoreticalconceptual support introduced by tutors. However, we could identify limits to the method application in hospital due political, ideological, cultural and organizational aspects, principally / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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Análise de custos no setor hospitalar - utilização da metodolologia Activity Based Costing - ABC: O Caso das Cirurgias Cardíacas no Hospital Universitário de UberlândiaLeal, Edvalda Araújo 22 November 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-11-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The productive process in teaching hospitals is expensive due to the fact that it incorporates
teaching activities, research and extension which make thee hospitals a reference for cutting
edge technology. They also need to attend to the requirements established by new paradigms
in society. Considering this challenge and the complexity of these organizations, it is essential
to use cost methods that are able to reduce the level of uncertainty in deciding processes. This
work presents an analysis of feasibility for applying cost activity methodology in the costs of
a teaching hospital entity which is limited, in this study, to the heart surgery specialty. The
research strategy used was the case study accomplished in the Surgical Centre of the Clinical
Hospital of Uberlândia (HCU), in the last trimester of 2005. The development was conducted
based on process analysis, identification of involved resources and the cost directives to the
activities involved. After being defined the resources and their participation, the next phase
tries to verify in which way the resources are used by the activities during the operation. After
the process analysis, the activities are identified and a resource directive, which measures the
activity use during surgeries, is established. The results indicate that the ABC offers detailing
levels of the process of higher hospital services than those in the traditional cost systems. It is
then possible to best perceive the use of resources during an operation and, therefore,
calculate the cost of a major surgery more accurately. This work confirms the feasibility of
the ABC cost methodology in the hospital segment, respecting its peculiarities of application,
its philosophy, principles and methodology, analyzing the specific data of the HCU. The aim
is to be able to measure more precisely the costs and improve hospital management / O processo produtivo dos hospitais de ensino é dispendioso, haja vista que incorpora
atividades de ensino, pesquisa e extensão que os tornem um referencial em tecnologia de
ponta, além de necessitarem acompanhar as exigências estabelecidas pelos novos paradigmas
da sociedade. Frente a esse desafio, e considerando a complexidade dessas organizações,
torna-se fundamental o uso de métodos de custos que consigam reduzir o nível de incerteza
dos processos decisórios. Este trabalho apresenta uma análise da viabilidade da aplicação da
metodologia de custeio em atividades nos custos de uma entidade hospitalar de ensino -
delimitado, neste estudo, à especialidade de cirurgias cardíacas. A estratégia de pesquisa
utilizada é o estudo de caso realizado no Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas de
Uberlândia (HCU), no último trimestre de 2005. O desenvolvimento parte da análise dos
processos, identificação dos recursos envolvidos e os direcionadores de custos às atividades
envolvidas. Definidos os recursos e sua participação, a fase seguinte busca verificar em que
medida os recursos são empregados pelas atividades durante o procedimento cirúrgico. A
partir da análise de processos, as atividades são identificadas, e estabelecido um direcionador
de recursos que mensure o uso da atividade durante as cirurgias. Os resultados indicam que o
ABC oferece níveis de detalhamento do processo de prestação de serviço hospitalar mais
elevados do que nos sistemas tradicionais de custos e consegue-se perceber melhor o uso dos
recursos durante o procedimento cirúrgico, em conseqüência, auferindo o custo da cirurgia
por porte com maior precisão.O presente trabalho confirma a viabilidade da metodologia do
custeio ABC no segmento hospitalar, respeitando suas peculiaridades de aplicação, sua
filosofia, princípios e metodologia, analisando os dados específicos do HCU, visando à
mensuração mais adequada dos custos e melhor gerenciamento hospitalar
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineCarvalho, Regina de Souza 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineRegina de Souza Carvalho 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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