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Estudo da ação do flavonoide hiperosídeo nos modelos de comportamento de doente e do tipo depressivo induzidos pela exposição à natação forçada combinada a administração deLPS em camundongos / Effect of the flavonoid hyperoside on sickness and depressive-like behaviors induced by forced swimming exposure associated with LPS administration in miceSakamoto, Satchie January 2015 (has links)
A neuroinflamação vem sendo estudada através da administração aguda, central ou periférica, de lipopolissacarídeos bacterianos (LPS) em roedores. A administração de LPS causa uma mudança na resposta imune do animal, aumentando os níveis de citocinas e outras quimiocinas inflamatórias. Essas alterações levam a um estado comportamental do tipo doente, que tende a ser extinto 24 h depois da administração de LPS, momento no qual se pode visualizar o desenvolvimento de um comportamento do tipo deprimido no animal. O hiperosídeo (HYP) é um flavonoide glicosilado, encontrado em diversas espécies vegetais e apresenta efeito do tipo antidepressivo, atividade citoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória em roedores. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do flavonoide hiperosídeo (HYP) no modelo do comportamento de doente e do tipo deprimido induzidos pela administração de LPS em camundongos e sobre os níveis hipocampais de citocinas (IL-6, TNF, IFN-γ, IL-12 e IL-10) e quimiocina MCP-1. O modelo consistiu na exposição dos animais a uma sessão de 5 min de natação forçada (estímulo estressor) com posterior administração de LPS (600 μg/kg, i.p.) ou solução salina (10 mL/kg, i.p., SAL, animais controle do modelo). O comportamento de doente foi avaliado em campo aberto, através da medida do número de cruzamentos e score de sintomas, 06 e 24 h após a administração de LPS. O comportamento do tipo deprimido foi avaliado pela medida da imobilidade no teste de suspensão pela cauda (TSC) 24 h após a administração de LPS. Os tratamentos imipramina (IMI, 20 mg/kg), HYP (20 mg/kg) ou solução salina 10 mL/kg (grupo controle do tratamento) foram administrados (i.p.) 30 min antes (protocolo profilático) ou 5 h e 30 min depois (protocolo terapêutico) da administração de LPS ou SAL. Os níveis hipocampais de citocinas foram medidas por citometria de fluxo nos animais eutanasiados uma hora após o TSC. A administração profilática de HYP aumentou 12 os níveis de todas as citocinas tanto no grupo LPS quanto no grupo SAL. A análise da correlação citocinas pró-/anti-inflamatórias demonstrou que o tratamento profilático HYP resultou em uma correlação positiva IL-6/IL10 e TNF/IL-10 tanto nos animais SAL quanto LPS. A administração terapêutica de HYP aumentou somente os níveis de IL-10 e resultou em uma correlação IL-6/IL-10 positiva apenas no grupo SAL. Nos animais do grupo LPS, o tratamento terapêutico HYP aumentou os níveis de MCP-1 e resultou numa correlação positiva TNF/IL-10. O tratamento profilático HYP preveniu parcialmente o desenvolvimento do comportamento de doente, diminuindo o score de sintomas e o comportamento do tipo deprimido no grupo LPS. O tratamento terapêutico HYP preveniu o desenvolvimento do comportamento do tipo deprimido apenas no grupo SAL. A administração profilática de IMI nos animais SAL não alterou os níveis de IL-6, IL-10 e TNF, mas resultou em correlações IL-6/IL-10 e TNF/IL-10 positivas. Nos animais que receberam LPS, a administração profilática de IMI somente diminuiu os níveis de IL-6 e TNF, sem apresentar nenhuma correlação entre os níveis de citocinas. A administração terapêutica de IMI não alterou os níveis de nenhuma citocina, porém resultou em uma correlação TNF/IL-10 positiva. O tratamento profilático IMI preveniu tanto o desenvolvimento do comportamento de doente como do tipo deprimido. O tratamento terapêutico com IMI não reverteu os prejuízos induzidos pela administração de LPS, nem no comportamento de doente nem no do tipo deprimido. Em conclusão, os dados deste trabalho confirmam o efeito do tipo antidepressivo de hiperosídeo em camundongos e demonstram que o tratamento profilático com HYP tem efeito protetor parcial contra a manifestação dos sintomas de doente e comportamento do tipo deprimido induzidos pela natação forçada e administração de LPS. A ação do HYP pode estar relacionada ao aumento dos níveis hipocampais da citocina antiinflamatória IL-10. / The neuroinflammation has been studied through acute, central or peripheral administration of bacterial lipopolysaccharides (LPS) in rodents. LPS alters the animal immune response increasing the cytokines and others inflammatory chemokines levels. These alterations generate a group of symptoms and behavioral changes known as sickness behavior, which tends to be extinct 24 h after LPS administration when the animals develop a depressive-like behavior. Hyperoside (HYP) is a glycosylated flavonoid that present antidepressant, cytoprotective, antioxidant and anti-inflammatory properties in rodents. The aim of this study was to evaluate the HYP effects on sickness and depressive-like behaviors induced by LPS administration in mice as well as to investigate its effect on hippocampal cytokines (IL-6, TNF, IFN-γ, IL-12 e IL-10) and chemokine MCP-1 levels. The model consisted of a 5 min forced swimming session (stressor stimuli) with posterior LPS (600 μg/kg, i.p.) or saline (10 ml/kg, i.p., SAL) administration. The sickness behavior was assessed in the open field test by measuring the number of crossings and by scoring symptoms, 06 and 24 h after LPS administration. The depressive-like behavior was evaluated by measuring the immobility time in the tail suspension test (TST) 24 h after LPS administration. The treatments imipramine (IMI, 20 mg/kg), HYP (20 mg/kg) or saline 10 mL/kg (treatment control group) were administered (i.p.) 30 min before (prophylactic protocol) or 5 h and 30 min after (therapeutic protocol) LPS or saline (SAL - experiment control) administration. The cytokines levels were measured by flow cytometry in animals euthanized by decapitation 1 h after TST. The prophylactic administration of HYP increased all cytokines in both LPS and SAL groups, and resulted in an IL-6/IL-10 and a TNF/IL-10 positive correlation in both SAL and LPS animals. The therapeutic administration of HYP increased IL-10 levels, with an IL-6/IL10 positive correlation in SAL group only. In LPS animal group, the therapeutic 14 administration of HYP increased the MCP-1 levels and resulted in a TNF/IL-10 positive correlation. The prophylactic HYP did not prevent the reduction on spontaneous locomotion induced by LPS but decreased the symptoms score in LPS group and the depressive-like behavior in both LPS and SAL groups. The therapeutic HYP did not revert the sickness behavior and prevented the depressive-like behavior only in SAL group. The prophylactic IMI decreased IL-6 and TNF without any correlation between cytokines levels in animals that received LPS. In SAL animals, the prophylactic administration of IMI did not alter the cytokines levels but resulted in an IL-6/IL-10 and TNF/IL-10 positive correlations. The therapeutic IMI did not alter any cytokine levels, but resulted in a positive TNF/IL-10 correlation. The prophylactic IMI prevented both sickness and depressive-like behavior in LPS and SAL groups. The therapeutic IMI did not revert any LPS impairment. In conclusion, this study confirmed the antidepressant–like effect of hyperoside in mice and demonstrated that prophylactic treatment with this flavonoid partially protect the animals against sickness and depressive-like behaviors induced by LPS combined with forced swimming stress. Ability of HYP to increase the anti-inflammatory cytokine IL-10 hippocampal levels may underlies its effects on this model.
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Estudo da ação do flavonoide hiperosídeo nos modelos de comportamento de doente e do tipo depressivo induzidos pela exposição à natação forçada combinada a administração deLPS em camundongos / Effect of the flavonoid hyperoside on sickness and depressive-like behaviors induced by forced swimming exposure associated with LPS administration in miceSakamoto, Satchie January 2015 (has links)
A neuroinflamação vem sendo estudada através da administração aguda, central ou periférica, de lipopolissacarídeos bacterianos (LPS) em roedores. A administração de LPS causa uma mudança na resposta imune do animal, aumentando os níveis de citocinas e outras quimiocinas inflamatórias. Essas alterações levam a um estado comportamental do tipo doente, que tende a ser extinto 24 h depois da administração de LPS, momento no qual se pode visualizar o desenvolvimento de um comportamento do tipo deprimido no animal. O hiperosídeo (HYP) é um flavonoide glicosilado, encontrado em diversas espécies vegetais e apresenta efeito do tipo antidepressivo, atividade citoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória em roedores. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do flavonoide hiperosídeo (HYP) no modelo do comportamento de doente e do tipo deprimido induzidos pela administração de LPS em camundongos e sobre os níveis hipocampais de citocinas (IL-6, TNF, IFN-γ, IL-12 e IL-10) e quimiocina MCP-1. O modelo consistiu na exposição dos animais a uma sessão de 5 min de natação forçada (estímulo estressor) com posterior administração de LPS (600 μg/kg, i.p.) ou solução salina (10 mL/kg, i.p., SAL, animais controle do modelo). O comportamento de doente foi avaliado em campo aberto, através da medida do número de cruzamentos e score de sintomas, 06 e 24 h após a administração de LPS. O comportamento do tipo deprimido foi avaliado pela medida da imobilidade no teste de suspensão pela cauda (TSC) 24 h após a administração de LPS. Os tratamentos imipramina (IMI, 20 mg/kg), HYP (20 mg/kg) ou solução salina 10 mL/kg (grupo controle do tratamento) foram administrados (i.p.) 30 min antes (protocolo profilático) ou 5 h e 30 min depois (protocolo terapêutico) da administração de LPS ou SAL. Os níveis hipocampais de citocinas foram medidas por citometria de fluxo nos animais eutanasiados uma hora após o TSC. A administração profilática de HYP aumentou 12 os níveis de todas as citocinas tanto no grupo LPS quanto no grupo SAL. A análise da correlação citocinas pró-/anti-inflamatórias demonstrou que o tratamento profilático HYP resultou em uma correlação positiva IL-6/IL10 e TNF/IL-10 tanto nos animais SAL quanto LPS. A administração terapêutica de HYP aumentou somente os níveis de IL-10 e resultou em uma correlação IL-6/IL-10 positiva apenas no grupo SAL. Nos animais do grupo LPS, o tratamento terapêutico HYP aumentou os níveis de MCP-1 e resultou numa correlação positiva TNF/IL-10. O tratamento profilático HYP preveniu parcialmente o desenvolvimento do comportamento de doente, diminuindo o score de sintomas e o comportamento do tipo deprimido no grupo LPS. O tratamento terapêutico HYP preveniu o desenvolvimento do comportamento do tipo deprimido apenas no grupo SAL. A administração profilática de IMI nos animais SAL não alterou os níveis de IL-6, IL-10 e TNF, mas resultou em correlações IL-6/IL-10 e TNF/IL-10 positivas. Nos animais que receberam LPS, a administração profilática de IMI somente diminuiu os níveis de IL-6 e TNF, sem apresentar nenhuma correlação entre os níveis de citocinas. A administração terapêutica de IMI não alterou os níveis de nenhuma citocina, porém resultou em uma correlação TNF/IL-10 positiva. O tratamento profilático IMI preveniu tanto o desenvolvimento do comportamento de doente como do tipo deprimido. O tratamento terapêutico com IMI não reverteu os prejuízos induzidos pela administração de LPS, nem no comportamento de doente nem no do tipo deprimido. Em conclusão, os dados deste trabalho confirmam o efeito do tipo antidepressivo de hiperosídeo em camundongos e demonstram que o tratamento profilático com HYP tem efeito protetor parcial contra a manifestação dos sintomas de doente e comportamento do tipo deprimido induzidos pela natação forçada e administração de LPS. A ação do HYP pode estar relacionada ao aumento dos níveis hipocampais da citocina antiinflamatória IL-10. / The neuroinflammation has been studied through acute, central or peripheral administration of bacterial lipopolysaccharides (LPS) in rodents. LPS alters the animal immune response increasing the cytokines and others inflammatory chemokines levels. These alterations generate a group of symptoms and behavioral changes known as sickness behavior, which tends to be extinct 24 h after LPS administration when the animals develop a depressive-like behavior. Hyperoside (HYP) is a glycosylated flavonoid that present antidepressant, cytoprotective, antioxidant and anti-inflammatory properties in rodents. The aim of this study was to evaluate the HYP effects on sickness and depressive-like behaviors induced by LPS administration in mice as well as to investigate its effect on hippocampal cytokines (IL-6, TNF, IFN-γ, IL-12 e IL-10) and chemokine MCP-1 levels. The model consisted of a 5 min forced swimming session (stressor stimuli) with posterior LPS (600 μg/kg, i.p.) or saline (10 ml/kg, i.p., SAL) administration. The sickness behavior was assessed in the open field test by measuring the number of crossings and by scoring symptoms, 06 and 24 h after LPS administration. The depressive-like behavior was evaluated by measuring the immobility time in the tail suspension test (TST) 24 h after LPS administration. The treatments imipramine (IMI, 20 mg/kg), HYP (20 mg/kg) or saline 10 mL/kg (treatment control group) were administered (i.p.) 30 min before (prophylactic protocol) or 5 h and 30 min after (therapeutic protocol) LPS or saline (SAL - experiment control) administration. The cytokines levels were measured by flow cytometry in animals euthanized by decapitation 1 h after TST. The prophylactic administration of HYP increased all cytokines in both LPS and SAL groups, and resulted in an IL-6/IL-10 and a TNF/IL-10 positive correlation in both SAL and LPS animals. The therapeutic administration of HYP increased IL-10 levels, with an IL-6/IL10 positive correlation in SAL group only. In LPS animal group, the therapeutic 14 administration of HYP increased the MCP-1 levels and resulted in a TNF/IL-10 positive correlation. The prophylactic HYP did not prevent the reduction on spontaneous locomotion induced by LPS but decreased the symptoms score in LPS group and the depressive-like behavior in both LPS and SAL groups. The therapeutic HYP did not revert the sickness behavior and prevented the depressive-like behavior only in SAL group. The prophylactic IMI decreased IL-6 and TNF without any correlation between cytokines levels in animals that received LPS. In SAL animals, the prophylactic administration of IMI did not alter the cytokines levels but resulted in an IL-6/IL-10 and TNF/IL-10 positive correlations. The therapeutic IMI did not alter any cytokine levels, but resulted in a positive TNF/IL-10 correlation. The prophylactic IMI prevented both sickness and depressive-like behavior in LPS and SAL groups. The therapeutic IMI did not revert any LPS impairment. In conclusion, this study confirmed the antidepressant–like effect of hyperoside in mice and demonstrated that prophylactic treatment with this flavonoid partially protect the animals against sickness and depressive-like behaviors induced by LPS combined with forced swimming stress. Ability of HYP to increase the anti-inflammatory cytokine IL-10 hippocampal levels may underlies its effects on this model.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatosNunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatosNunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Integração entre vias metabolicas e inflamatorias durante a esteatose hepatica induzida por dieta hiperlipidica / Integration between metabolic and inflammatory pathways during hepatic steatosis induced by hiperlipidic dietCintra, Dennys Esper, 1976- 12 April 2008 (has links)
Orientador: Licio Augusto Velloso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T13:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: A obesidade se manifesta de forma pandêmica, acometendo milhões de
pessoas, principalmente nos países ocidentais e industrializados. Além dos inúmeros aspectos comportamentais e sociais, o desenvolvimento dessa doença
contribui consideravelmente para o aumento da morbidade e mortalidade em decorrência de sua freqüente associação com outras doenças que compõem a
síndrome metabólica, tais como, diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia, ovários policísticos, esteatose hepática, entre outras. Os distúrbios no
metabolismo de ácidos graxos frequentemente relacionados à obesidade contribuem para a disfunção de múltiplos órgãos e sistemas. No fígado, o simples
acúmulo de gordura no parênquima (esteatose hepática) pode ser um estado transitório e benigno, facilmente reversível. Entretanto, com a perpetuação do quadro, e dependendo de algumas características genéticas ainda pouco conhecidas, ativa-se uma resposta inflamatória que desempenhará papel central na progressão da esteatose para esteato-hepatite, fibrose e cirrose, sendo esta um estágio final da doença hepática. Durante a instalação da inflamação hepática,
uma série de citocinas pró-inflamatórias são expressas e participam da indução da
disfunção orgânica. Entretanto, alguns estudos recentes revelam que a interleucina-10 (IL-10), uma citocina antiinflamatória, também é produzida no fígado e que sua presença nesse contexto ameniza a progressão para graus avançados de lesão hepática. O objetivo desse trabalho foi investigar como a IL-
10 endógena modula alguns parâmetros inflamatórios e metabólicos no fígado de
um modelo animal de obesidade, resistência à insulina e esteato-hepatite induzidos por dieta. Para tal, a IL-10 foi inibida in vivo por técnicas de inativação
com anticorpo específico e oligonucleotídeos de cDNA modificado complementares ao RNAm dessa proteína, impedindo sua tradução. A inibição da
IL-10 em animais que consumiram dieta rica em gordura acentuou a disfunção hepática, inibindo a atividade de importantes proteínas como as do receptor de insulina e seus substratos (IR, IRS-1 e IRS-2), fomentando o processo inflamatório
local e ativando vias pró-apoptóticas. A partir desses resultados, conclui-se que a
IL-10 endógena atua como um fator protetor, controlando vias inflamatórias durante a progressão da esteatose para esteato-hepatite não alcoólica. / Abstract: Obesity has grown as an epidemiological phenomenon that threatens
millions of people worldwide, and particularly those living in western, developed
countries. Besides its multiple behavioral and social problems, obesity contributes
considerably to increase morbidity and mortality due to its common association
with diseases that compose the metabolic syndrome, such as diabetes mellitus,
hypertension, dyslipidemia, polycystic ovaries, hepatic steatosis, among others.
The abnormalities in the metabolism of fatty acids that frequently occur in obesity,
contribute to the dysfunction of a number of organs and systems. In the liver, the
simple accumulation of fat in the parenchyma cells leads to steatosis which is
somewhat benign and reversible. However, as far as the condition is maintained,
and depending on some yet to be known genetic factors, an inflammatory response can be installed leading to steatohepatitis, fibrosis and cirrhosis, a terminal liver disease. During the installation of steatohepatitis, a number of proinflammatory cytokines are expressed, contributing to the progression of the
liver damage. However, some recent studies have shown that interleukin-10 (IL-
10), an anti-inflammatory cytokine, is produced in the liver and plays a role in the
negative modulation of the inflammatory response. The objective of the present
study was to evaluate the roles of IL-10 as an endogenous factor controlling inflammatory and metabolic parameters in diet induced hepatic steatosis. IL-10 was inhibited in vivo by two distinct methods, a neutralizing antibody and an antisense oligonucleotide. The inhibition of IL-10 in diet induced steatohepatitis increased proinflammatory cytokine expression and worsened a number of metabolic parameters, including insulin signal transduction. Thus, IL-10 is an endogenous factor that modulates inflammatory response in diet-induced hepatic
disease. / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Perfil de citocinas pró- e anti-inflamatória e da proteína c-reativa no tratamento do tumor venéreo transmissível canino / Pro- and anti-inflammatory cytokines and c-reactive protein profiles during the treatment of canine transmissible venereal tumorStumpf, Ana Rita Lancini 28 February 2014 (has links)
The canine transmissible venereal tumor (CTVT) is unique in various
aspects, and the
principal is that the tumoral cells are not originated from the hos
t. Recent findings showed that
the CTVT is a transplantable tumor that first appeared in a
dog ancestor approximately 10000
years ago. The tumoral cells propagate mainly through coitus, develop a
s a graft, and have the
capability of installing themselves by mechanisms of escape
from the host's immunologic
response. This specific response involves cellular and humoral immunity
and varies according to
some factors not yet very elucidated. Beyond the well-known role of fi
ghting the tumor cells, the
inflammatory response also plays an involuntary and paradoxical role, w
hich results in the
promotion of tumor growth by releasing vasculogenic, antiapoptotic, and
cellular growth-
promoting substances. The fact that tumors can benefit from the inf
lammatory response makes
the investigation of the mechanisms involved important for the development
of new therapies
focused on the modulation of the inflammatory response to control the tumor
development. The
aim of this work is to better understand the mechanisms behind tumora
l growth by the
measurement of the levels of pro-inflammatory (IL-1, IL-6, TNF-
α
and INF-
γ
) and anti-
inflammatory (IL-10) cytokines and the C-reactive protein (CRP) ove
r the treatment of dogs
naturally infected with CTVT. The quantification of the cytokines and
CRP was performed in the
animals' serum from samples obtained at the moments of the diagnosis
and pre-therapy, immediately before chemotherapy, and after the confirmation of
the cure of each animal.
According to therapy response, two groups were identified, R, were t
he tumor was resistant to
therapy and NR, which was susceptible. A cure probability was define
d in relation to time of
treatment and tumor response to vincristin. In group R all parameter
s varied significantly: The
expression of pro-inflammatory cytokines and CRP were higher, and of I
L-10, lower, comparing
to group NR. For pro-inflammatory cytokines, this difference was ma
intained until cure.
Statistical analysis was able to detect correlations betwee
n all variables, demonstrating the
participation of cytokines during tumor evolution. The role of inflammati
on has been postulated
and, although the mechanisms remain unclear, a correlation of chronic i
nflammation and cancer
susceptibility has been demonstrated. Because CTVT is a tumor of
foreign cells, it is a suitable
model to investigate the mechanisms involved in tumor maintenance and deve
loping, as well as
the associated immune response. / O tumor venéreo transmissível canino (TVTc) é um tumor único em vários aspectos,
sendo o principal, o fato de as células tumorais não serem originárias do animal acometido.
Resultados de pesquisas recentes demonstraram que o TVTc é um tumor transplantável que
surgiu em ancestrais do cão doméstico há aproximadamente 10000 anos. As células, que se
propagam principalmente pelo coito, se desenvolvem como um enxerto e apresentam a
capacidade de se implantar através de mecanismos de escape à resposta imunológica do
hospedeiro. Essa resposta envolve a imunidade celular e humoral e varia de acordo com fatores
não totalmente elucidados. Além do conhecido papel na resposta imune com o objetivo de
combater tumores, a resposta inflamatória desempenha um papel involuntário e paradoxal que
resulta na promoção do crescimento tumoral pela liberação de substâncias vasculogênicas, antiapoptóticas
e promotoras de crescimento celular. O fato de que os tumores possam se beneficiar
da resposta inflamatória torna necessárias pesquisas visando o desenvolvimento de terapias
direcionadas à modulação da resposta inflamatória para o controle do desenvolvimento tumoral.
Dessa forma, o objetivo deste estudo foi compreender melhor os mecanismos envolvidos no
desenvolvimento do tumor através da mensuração dos níveis das citocinas pró-inflamatórias (IL-
1, IL-6, TNF-α e INF-γ) e da anti-inflamatória (IL-10) e de uma proteína de fase aguda da
inflamação, a Proteína C-reativa (PCR) durante o tratamento de cães naturalmente infectados
pelo TVTc. A quantificação das citocinas e da PCR foi realizada no soro dos animais a partir de
amostras obtidas no diagnóstico e pré-terapia, imediatamente antes de cada nova aplicação
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quimioterápica e no momento em que o animal era considerado curado. A partir da resposta à
quimioterapia foram caracterizados grupos de animais de acordo com os tumores resistentes (R) e
não-resistentes (NR). Foi estabelecida a probabilidade de cura em relação ao tempo de terapia, de
acordo com o tipo de tumor. No grupo R, foi observada variação significativa em todos os
parâmetros, sendo a expressão das citocinas pró-inflamatórias e da PCR, mais elevadas e a
expressão da IL-10 inferior em relação à expressão observada em amostras dos animais do grupo
NR. No caso das citocinas pró-inflamatórias e da PCR, essa diferença se manteve até a cura dos
animais, diferindo da IL-10, cujas concentrações foram similares nos dois grupos ao final do
tratamento. A análise estatística realizada detectou a presença de correlações entre as variáveis,
demonstrando a participação das citocinas durante o processo de evolução tumoral. O papel da
inflamação no desenvolvimento do câncer foi postulado, apesar de os mecanismos moleculares
não terem sido elucidados, sabe-se que a inflamação crônica eleva a probabilidade do
desenvolvimento de tumores. Pelo fato de o TVTc ser um tumor de células estranhas ao
organismo, seu estudo é importante para verificar os mecanismos relacionados com a manutenção
e desenvolvimento dos tumores, bem como da resposta imune associada.
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The Effects of Alcohol on BDNF and CD5 Dependent PathwaysPayne, Andrew Jordan 07 August 2020 (has links)
Alcohol represents the third leading cause of preventable death in the United States. Yet, despite its prevalent role in impeding human health, there is much to understand about how it elicits its effects on the body and how the body and brain change when an individual becomes physiologically dependent upon alcohol. The work presented herein represents an effort to elucidate the acute and chronic effects of alcohol on the nervous system. We investigate two specific protein pathways and their role in alcohol's effects on the body. The first begins with brain-derived neurotrophic factor (BDNF), which acts on TrkB, and ends with KCC2. We demonstrate that BDNF expression is increased in the VTA during withdrawal from chronic but not acute alcohol exposure and that this increase persists for at least seven days. Concomitantly, we demonstrate that the activation of GABAA channels on produces less inhibition of VTA GABA neurons in mice treated with chronic intermittent ethanol exposure than in alcohol naïve mice. This effect likewise persisted for at least seven days. We illustrate that BDNF has no apparent direct effect on VTA GABA neuron firing rate. The second pathway begins with the T cell marker CD5 and ends with the anti-inflammatory cytokine, IL-10. We demonstrate that in a genetic CD5 knockout (CD5 KO) mouse model both alcohol consumption as well as the sedative properties of alcohol are reduced. Since CD+ B cells secrete more IL-10 than CD5- B cells, we also demonstrate the effects of IL-10 on VTA neurons. We show that IL-10 has direct effects on VTA dopamine (DA) neurons by increasing their firing activity. We relatedly illustrate that IL-10 produces an increase in DA release in the nucleus accumbens (NAc). However, contrary to our hypotheses, we show that IL-10 produces conditioned place aversion rather than conditioned place preference in a place conditioning paradigm, suggesting that IL-10 might mediate pain-induced secretions of DA. Collectively, these results suggest two potential therapeutic targets to reduce alcohol consumption that need further validation. They also suggest a novel mechanism for the sedative effects of alcohol at moderate and high doses.
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The Effects of Alcohol on BDNF and CD5 Dependent PathwaysPayne, Andrew Jordan 07 August 2020 (has links)
Alcohol represents the third leading cause of preventable death in the United States. Yet, despite its prevalent role in impeding human health, there is much to understand about how it elicits its effects on the body and how the body and brain change when an individual becomes physiologically dependent upon alcohol. The work presented herein represents an effort to elucidate the acute and chronic effects of alcohol on the nervous system. We investigate two specific protein pathways and their role in alcohol’s effects on the body. The first begins with brain-derived neurotrophic factor (BDNF), which acts on TrkB, and ends with KCC2. We demonstrate that BDNF expression is increased in the VTA during withdrawal from chronic but not acute alcohol exposure and that this increase persists for at least seven days. Concomitantly, we demonstrate that the activation of GABAA channels on produces less inhibition of VTA GABA neurons in mice treated with chronic intermittent ethanol exposure than in alcohol naïve mice. This effect likewise persisted for at least seven days. We illustrate that BDNF has no apparent direct effect on VTA GABA neuron firing rate. The second pathway begins with the T cell marker CD5 and ends with the anti-inflammatory cytokine, IL-10. We demonstrate that in a genetic CD5 knockout (CD5 KO) mouse model both alcohol consumption as well as the sedative properties of alcohol are reduced. Since CD+ B cells secrete more IL-10 than CD5- B cells, we also demonstrate the effects of IL-10 on VTA neurons. We show that IL-10 has direct effects on VTA dopamine (DA) neurons by increasing their firing activity. We relatedly illustrate that IL-10 produces an increase in DA release in the nucleus accumbens (NAc). However, contrary to our hypotheses, we show that IL-10 produces conditioned place aversion rather than conditioned place preference in a place conditioning paradigm, suggesting that IL-10 might mediate pain-induced secretions of DA. Collectively, these results suggest two potential therapeutic targets to reduce alcohol consumption that need further validation. They also suggest a novel mechanism for the sedative effects of alcohol at moderate and high doses.
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Untersuchungen zur Expression von Interleukin-10 nach Transfektion humaner retinaler Pigmentepithelzellen und dessen Einfluss auf die Proliferation von T-Lymphozyten in vitroPoschinger, Katharina 27 March 2003 (has links)
Bei der Altersabhängigen Makuladegeneration (AMD) handelt es sich um eine Erkrankung des Auges, die die Macula lutea, die Stelle des schärfsten Sehens betrifft. Sie ist verbunden mit der Degeneration von RPE-Zellen, die zur Dystrophie von Photorezeptoren und damit zum Verlust des zentralen Sehvermögens führt. Eine ähnliche Pathophysiologie ist bei der sogenannten Retinalen Pigmentepitheldystrophie (RPED) des Hundes zu beobachten. Die Transplantation von gesunden RPE-Zellen in das betroffene Gebiet stellt eine vielversprechende Therapiemöglichkeit dar. Die Transplantatabstoßung als Kom-plikation schränkt die klinische Anwendung ein. Eine beim Patienten nach Transplantation lebenslang durchgeführte systemische Immunsuppression ist mit erheblichen Nebenwirkungen verbunden. Deshalb bietet die Gentherapie unter Einbezug immunsuppressiver Zytokine wie beispielsweise des Interleukin-10 (IL-10) eine Lösung. In der vorliegenden Arbeit wurde ein selbst konstruierter IL-10-Expressionsvektor (Plasmid pCIneoIL-10) mittels Gentransfer in humane RPE-Zellen in vitro eingebracht. Untersucht wurde die Wirkung des sezernierten IL-10 auf die Proliferation von allogenen T-Lymphozyten mit und ohne allogene Makrophagen als professionelle antigenpräsentierende Zellen (APC). Neben humanen Spender RPE-Zellen (Spender-hRPE-Zellen) wurde eine immortalisierte Permanent-Zelllinie (hTERT-RPE1-Zellen) eingesetzt, deren Hauptvorteil in einer gleichbleibend hohen Wachstumsrate lag. Als transientes Transfektions-system für den Transfer von IL-10-DNA in hRPE-Zellen wurden kationische Lipide gewählt. Drei verschiedene Lipidformulierungen wurden miteinander verglichen und das optimale Transfektionsreagenz:DNA-Verhältnis, mit dem die höchste Transfektionseffizienz erreicht werden konnte, evaluiert. Eine Transfektionseffizienz von 23,3 ± 9,0 % (hTERT-RPE1-Zellen) beziehungsweise 10,3 ± 4,5 % (Spender-hRPE-Zellen) konnte erreicht werden. Die Transfektion hatte weder einen negativen Einfluss auf die Vitalität der hRPE-Zellen, noch wurde der natürliche Zelltod, die Apoptose, erhöht. Die IL-10-mRNA-Expression wurde mittels RT-PCR nachgewiesen. Lediglich bei den transfizierten hRPE-Zellen konnte IL-10-mRNA gefunden werden. Mittels ELISA konnte das IL-10-Protein gemessen werden. Die Sekretion des IL-10 in den Kulturüberstand von transfizierten hRPE-Zellen wurde dafür über einen Zeitraum von 7 Tagen untersucht. Es konnte festgestellt werden, dass die maximale IL-10-Proteinkonzentration bei beiden Zelllinien am Tag 3 mit Werten von 10,3 ± 0,8 ng/ml (hTERT-RPE1-Zellen) und 3,1 ng/ml (Spender-hRPE-Zellen) lag. Es bestand überdies eine positive Korrelation zwischen Transfektionseffizienz und synthetisiertem IL-10. Es wurde außerdem gezeigt, dass durch Stimulation mit dem immunmodulatorischen Zytokin Interferon-gamma (IFN-g) hRPE-Zellen MHC Klasse II-Moleküle vermehrt exprimierten. Damit sind sie ebenso wie die Makrophagen zur Antigenpräsentation fähig. Die Wirkung des von den transfizierten hRPE-Zellen sezernierten IL-10 auf die Proliferation von T-Lymphozyten wurde zwischen Tag 2 und Tag 6 (hTERT-RPE1-Zellen) beziehungsweise zwischen Tag 2 und Tag 4 (Spender-hRPE-Zellen) photometrisch untersucht. Die Proliferation allogener T-Lymphozyten mit beziehungsweise ohne Makrophagen konnte durch das sezernierte IL-10 supprimiert werden. Bei den hTERT-RPE1-Zellen lag ohne die Anwesenheit von professionellen APC am Tag 6 eine signifikante Reduktion der T-Lymphozytenproliferation vor, während bei Kokultivierung mit Makrophagen Signifikanzen am Tag 5 und Tag 6 erkennbar waren. Die immunsuppressive Wirkung von IL-10 konnte mittels Anti-IL-10-Antikörper neutralisiert werden. Damit wurde bewiesen, dass die proliferations-supprimierende Wirkung auf IL-10 zurückzuführen war. Diese Ergebnisse könnten demnach neue Möglichkeiten zur Verhinderung einer Abstoßungsreaktion nach RPE-Zelltransplantation bei Patienten mit AMD eröffnen / Age-related macular degeneration (AMD) is a disease of eyes affecting the macula lutea, the area of the retina with the highest density of retinal pigment epithelial cells (RPE cells). The disease is characterized by degeneration of RPE cells resulting in dystrophy of photoreceptors and finally loss of central vision. Transplantation of healthy RPE cells is a promising possibility for therapy but rejection of the allotransplant limits clinical application. One way to avoid this complications is a systemic immunosuppression of the recipient but this is combined with many side effects. In this thesis a self-constructed IL-10 expression vector (plasmid pCIneoIL-10) has been transferred into human RPE cells in vitro by gene transfer. In addition to human donor RPE cells a permanent RPE cell line (hTERT-RPE1 cells) was employed. Kationic lipids were used as transient transfection system for transfer of pCIneoIL-10 into hRPE cells. Three different lipid formulations and various ratios of transfection reagent:DNA were evaluated for highest transfection efficacy. With the optimized protocols a transfection efficacy of 23,3 ± 9,0 % (hTERT-RPE1 cells) and 10,3 ± 4,5 % (donor hRPE cells) was achieved. A negative influence on the viability of the hRPE cells after transfection was not observed. The IL-10 mRNA expression was analysed by reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR). Only in transfected hRPE cells the IL-10 mRNA-amplicon with 383 bp in size was found. Secretion of IL-10 protein in the cell culture supernatants of transfected hRPE cells was investigated using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) daily for 7 days. The IL-10 protein concentrations peaked at day 3 with 10,3 ± 0,8 ng/ml (hTERT-RPE1 cells) and 3,1 ng/ml (donor hRPE cells). The amount of secreted IL-10 positively correlated with transfection efficacy. After stimulation with the immunmodulatory cytokine interferon-gamma (IFN-g) the expression of MHC class II molecules on hRPE cells is increasing. Therefore they are able to present antigens similar to macrophages. Hence, the effects of recombinantly expressed IL-10 on the proliferation of allogeneic T lymphocytes were investigated both with and without allogeneic macrophages as professional antigen presenting cells (APC). Proliferation of T lymphocytes has been investigated colorimetrically between day 2 and day 6 (hTERT-RPE1 cells) and day 2 and day 4 (donor hRPE cells) respectively. The proliferation of allogeneic T lymphocytes with and without macrophages could be suppressed by the secreted IL-10. Signifikant reduction of proliferation was observed at day 6 in absence of professional APC (14,1 ± 1,1 % to 100% of untransfected control) and between day 5 (44,1 ± 4,9 %) and day 6 (37,4 ± 6,3%) in the presence of macrophages. It was possible to neutralize the immunosuppressive effect of IL-10 with anti-IL-10 antibodies. Proving that the suppressive effect of T lymphocyte proliferation was caused by IL-10. Thus, the specific IL-10 gene transfer into hRPE cells prior to transplantation may prevent rejection process and could prove a reliable method to help prevent loss of central vision due to AMD.
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IL-10 Induced by mTNF Crosslinking-Mediated Reverse Signaling in a Whole Blood Assay Is Predictive of Response to TNFi Therapy in Rheumatoid ArthritisKrasselt, Marco, Gruz, Natalya, Pierer, Matthias, Baerwald, Christoph, Wagner, Ulf 20 October 2023 (has links)
(1) Background: To date, the response of patients with rheumatoid arthritis (RA) to the
various biologic DMARD available cannot be predicted due to a lack of reliable biomarkers. Based
on our preliminary work on tmTNF reverse signaling, we developed a whole-blood assay measuring
tmTNF crosslinking-induced IL-10 production to predict the response to TNF inhibitor (TNFi) therapy.
(2) Methods: This prospective study included patients with active RA. Depending on the clinical
judgment of the attending rheumatologist, either therapy with a TNF or JAK inhibitor was initiated.
Clinical parameters and blood samples were obtained at baseline and after 8 weeks of therapy. The
blood samples were collected using a newly developed whole-blood assay based on the principle of
tmTNF reverse signalling. Subsequently, IL-10 was measured via enzyme-linked immunosorbent
assay (ELISA) technique. (3) Results: 63 patients with RA were enrolled. In fifteen patients, TNFi
therapy was initiated, while eight patients started a JAKi treatment. The cross-sectional analysis of all
patients showed a positive correlation between tmTNF crosslinking-induced IL-10 and parameters
of disease activity (CRP [r = 0.4091, p = 0.0009], DAS28 [r = 0.3303, p = 0.0082]) at baseline. In the
TNFi treatment study, IL-10 was found to be significantly higher in EULAR responders than in
non-responders (p = 0.0033). After initiation of JAKi treatment, in contrast, IL-10 induction was not
linked to response. Longitudinal analysis of the TNFi-treated patients revealed IL-10 to decrease in
responders (p = 0.04), but not in non-responders after 8 weeks of therapy. Of importance, the IL-10
production at baseline correlated inversely with TNFi response determined by DDAS28 in patients
with TNFi treatment (r = 0.5299, p = 0.0422) while no such link was observed under JAKi therapy
(p = 0.22). Receiver operation characteristics (ROC) analysis demonstrated a high performance of
tmTNF/crosslinking-induced IL-10 in predicting a TNFi therapy response according to the EULAR
criteria (AUC = 0.9286, 95% Confidence interval 0.7825–1.000, p = 0.0055). (4) Conclusions: In
this pilot investigation, we demonstrated the feasibility of a whole-blood assay measuring tmTNFinduced
IL-10 to predict clinical response to TNF inhibitor treatment. This approach might support
rheumatologists in their decision for an individually tailored RA therapy.
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