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Exercício na prevenção do diabetes mellitus em modelo experimental com ratos

Ribeiro, Carla [UNESP] 25 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-25Bitstream added on 2014-06-13T19:49:14Z : No. of bitstreams: 1 ribeiro_c_me_rcla.pdf: 481846 bytes, checksum: aa5a86f29123a9cfcbce05ff46bd1e13 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O exercício tem sido recomendado na prevenção do diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), mas os mecanismos envolvidos nessa intervenção ainda não são bem conhecidos. Modelos experimentais oferecem oportunidade para o estudo dessa questão. Ratos induzidos com streptozotocina no período neonatal têm sido empregados como modelo de NIDDM, porém, pouco se sabe sobre o modelo de diabetes neonatal induzido por aloxana. Na busca de um modelo experimental adequado a estudos sobre o papel do exercício na prevenção do diabetes, o presente estudo foi delineado para analisar os efeitos do treinamento físico sobre a evolução do quadro diabético em ratos submetidos à aplicação neonatal com aloxana. Para tanto, ratos recém nascidos (6 dias) receberam aloxana (250 mg/kg de peso corporal) via intraperitoneal. Como controles foram utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato). Metade dos animais foi submetida ao treinamento por natação 1hora/ dia, 5 dias/semana com sobrecarga de 5% do peso corporal, a partir do desmame. Após o desmame ( 28 dias), não foram observadas diferenças entre os grupos em relação à glicemia e a insulinemia de jejum. Aos 60 dias de idade, a glicemia de jejum foi menor no grupo que recebeu aloxana submetido ao treinamento em relação ao sedentário correspondente. A tolerância à glicose dos ratos que receberam aloxana mostrou-se menor do que a dos controles, tanto aos 28 quanto aos 60 dias, visto que a área sob a curva glicêmica durante o teste de tolerância à glicose oral (GTTo) foi maior nos primeiros (aloxana) que nos últimos (controle). O exercício físico atenuou a alteração provocada pela aloxana. Com relação a sensibilidade à insulina (HOMA), não foi encontrada diferença entre os grupos tanto aos 28 quanto aos 60 dias. / Physical exercises have been recommended in the prevention of non-insulin dependent diabetes mellitus (NIDDM), but the mechanisms involved in this intervention are not yet fully understood. Experimental models offer the opportunity for the study of this matter. Induced rats with streptozotocin in the neonatal period have been used as model of NIDDM, however, not much is known about the model of neonatal diabetes induced by alloxan. In search of an appropriate experimental model for studies on the role of exercise in the prevention of diabetes, the present study was designed to analyse the effects of physical exercise on the development of the diabetic condition in rats submitted to neonatal alloxan aplication. For this, newly born rats (6 days old) received alloxan intraperitoneally (A= 250 mg/kg of body weight). Rats injected with vehicle (citrate buffer) were used as controls (C). After weaning, half of the animals was submitted to 1 hour/day, 5 days/week swimming, with an overload equivalent to 5% of their body weight. After weaning (28 days), no significant differences were found among the groups in relation to fasting glycemia and insulinaemia. At 60 days old, the fasting glycemia was lower in the alloxan group submitted to training than in the correspondent sedentary group. The glucose tolerance of the alloxan rats showed to be reduced in comparison to, both at 28 and 60 days old, since that the area under the glicemic curve during an oral glucose tolerance test (GTTo) was higher in the alloxan than in the controls. The exercise atenuated the changes caused by alloxan. No difference was found among the groups both at 28 and 60 days old in the insulin sensitivity (HOMA index). However, a slight reduction was observed in the values of the trained groups suggesting a increased insulin sensitivity in the animals.
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Exercício na prevenção do diabetes mellitus em modelo experimental com ratos /

Ribeiro, Carla. January 2008 (has links)
Orientador: Maria Alice Rostom de Mello / Banca: Eliete Luciano / Banca: Eliane Stevanato / Resumo: O exercício tem sido recomendado na prevenção do diabetes mellitus não insulino dependente (NIDDM), mas os mecanismos envolvidos nessa intervenção ainda não são bem conhecidos. Modelos experimentais oferecem oportunidade para o estudo dessa questão. Ratos induzidos com streptozotocina no período neonatal têm sido empregados como modelo de NIDDM, porém, pouco se sabe sobre o modelo de diabetes neonatal induzido por aloxana. Na busca de um modelo experimental adequado a estudos sobre o papel do exercício na prevenção do diabetes, o presente estudo foi delineado para analisar os efeitos do treinamento físico sobre a evolução do quadro diabético em ratos submetidos à aplicação neonatal com aloxana. Para tanto, ratos recém nascidos (6 dias) receberam aloxana (250 mg/kg de peso corporal) via intraperitoneal. Como controles foram utilizados ratos injetados com veículo (tampão citrato). Metade dos animais foi submetida ao treinamento por natação 1hora/ dia, 5 dias/semana com sobrecarga de 5% do peso corporal, a partir do desmame. Após o desmame ( 28 dias), não foram observadas diferenças entre os grupos em relação à glicemia e a insulinemia de jejum. Aos 60 dias de idade, a glicemia de jejum foi menor no grupo que recebeu aloxana submetido ao treinamento em relação ao sedentário correspondente. A tolerância à glicose dos ratos que receberam aloxana mostrou-se menor do que a dos controles, tanto aos 28 quanto aos 60 dias, visto que a área sob a curva glicêmica durante o teste de tolerância à glicose oral (GTTo) foi maior nos primeiros (aloxana) que nos últimos (controle). O exercício físico atenuou a alteração provocada pela aloxana. Com relação a sensibilidade à insulina (HOMA), não foi encontrada diferença entre os grupos tanto aos 28 quanto aos 60 dias. / Abstract: Physical exercises have been recommended in the prevention of non-insulin dependent diabetes mellitus (NIDDM), but the mechanisms involved in this intervention are not yet fully understood. Experimental models offer the opportunity for the study of this matter. Induced rats with streptozotocin in the neonatal period have been used as model of NIDDM, however, not much is known about the model of neonatal diabetes induced by alloxan. In search of an appropriate experimental model for studies on the role of exercise in the prevention of diabetes, the present study was designed to analyse the effects of physical exercise on the development of the diabetic condition in rats submitted to neonatal alloxan aplication. For this, newly born rats (6 days old) received alloxan intraperitoneally (A= 250 mg/kg of body weight). Rats injected with vehicle (citrate buffer) were used as controls (C). After weaning, half of the animals was submitted to 1 hour/day, 5 days/week swimming, with an overload equivalent to 5% of their body weight. After weaning (28 days), no significant differences were found among the groups in relation to fasting glycemia and insulinaemia. At 60 days old, the fasting glycemia was lower in the alloxan group submitted to training than in the correspondent sedentary group. The glucose tolerance of the alloxan rats showed to be reduced in comparison to, both at 28 and 60 days old, since that the area under the glicemic curve during an oral glucose tolerance test (GTTo) was higher in the alloxan than in the controls. The exercise atenuated the changes caused by alloxan. No difference was found among the groups both at 28 and 60 days old in the insulin sensitivity (HOMA index). However, a slight reduction was observed in the values of the trained groups suggesting a increased insulin sensitivity in the animals. / Mestre
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Ação da melatonina sobre a morte neuronal induzida pela secção do nervo ciatico em ratos neonatos / Action of melatonin on neuronal death induced by sciatic nerve transection in neonatal rats

Rogério, Fábio, 1977- 21 July 2006 (has links)
Orientador: Francesco Langone / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-06T21:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rogerio_Fabio_D.pdf: 6070171 bytes, checksum: 09dbd001354ef5fc115682fa346982ee (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Morte neuronal pode ser induzida em ratos neonatos por axotomia periférica. A privação de fatores tróficos sintetizados por células alvo seria uma importante causa, pois favoreceria a ocorrência de estresse oxidativo. No presente estudo, ratos com dois dias de vida (P2) foram submetidos a secção unilateral do ciático, tratados diariamente com o antioxidante melatonina e sacrificados entre P2 e P7, período em que ocorre maior perda celular. Na intumescência lombar, foram avaliadas a expressão e distribuição tecidual das isoformas 1 e 2 da superóxido dismutase (SODI e 2), das isoformas neuronal (nNOS), endotelial (eNOS) e induzível (iNOS) da óxido nítrico sintase (NOS) e da Bax e Bcl-2 (indutora e supressora da morte celular, respectivamente). Também foram investigadas a atividade da NOS e fragmentação de DNA. Cinco dias depois da lesão, a axotomia determinou perda de 55% dos motoneurônios. Após o mesmo período, o tratamento com melatonina garantiu a sobrevivência de 75% dos neurônios acometidos. Um dia depois da axotomia, a expressão da SODI foi reduzida em 25% nos ratos lesados. Por outro lado, a administração de melatonina aumentou a síntese desta enzima em 25%. A axotomia elevou a atividade da nNOS e eNOS 1 e 6 horas após a lesão. A melatonina aumentou a atividade da nNOS e eNOS e diminuiu a da iNOS no terceiro dia. Os níveis de mRNA e de células positivas para Bax e a ocorrência de quebra de DNA aumentaram no primeiro dia. Esta última foi reduzida pelo tratamento com melatonina. A axotomia não alterou a expressão e imunomarcação para iNOS e para Bcl-2, nem aumentou a imunorreatividade para Bax em motoneurônios. O efeito neuroprotetor e antioxidante da melatonina no presente modelo experimental suporta sua investigação em alterações neurológicas associadas com estresse oxidativo / Abstract: Neuronal death may be induced in neonatal rats by peripheral axotomy. Deprivation of trophic factor produced by target cells would play a role, since it would favor oxidative stress. In the present study, rats at an age of two days postnatally (P2) were subjected to unilateral sciatic transection, daily treatment with the antioxidant melatonin and sacrificed at time points ranging from P2 to P7, when the majority of the axotomised cells is 10s1. Expression and immunohistochemical detection of superoxide dismutase isoforms 1 and 2 (SOD 1 and 2) were investigated in the lumbar enlargement. Neuronal (nNOS), endothelial (eNOS) and inducible (iNOS) isoforms of nitric oxide synthase (NOS) and Bax and Bcl-2 (cell death promoter and suppressor, respectively) were also evaluated. Finally, NOS activity and DNA fragmentation were assessed. Five days after lesion, 55% of the axotomised motoneurons died. Melatonin rescued 75% ofthe injured motoneurons. On the first day, SODl expression was reduced by 25% in axotomised rats, whereas melatonin administration yielded an increase of 25% in such expression. nNOS and eNOS activity rose at 1 and 6 hours after lesion. Melatonin increased nNOS and eNOS activity and reduced iNOS catalytic rate on the third day. Bax mRNA levels, number of Bax-positive cells and DNA fragmentation augmented on the first day. The latter was decreased by melatonin. Axotomy did not alter immunostaining for and expression of iNOS and Bcl-2. In addition, the injury did not induce Bax expression in motoneurons. The neuroprotective and antioxidant effect of melatonin in the present experimental model support the investigation of this neurohormone in neurological diseases associated with oxidative stress / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Papel neuroprotetor do canabidiol em ratos neonatos após transecção do nervo isquiático / Neuroprotective role of canabidiol after sciatic nerve transection in neonatal rats

Perez, Matheus, 1982- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-22T08:32:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Perez_Matheus_M.pdf: 2859331 bytes, checksum: 541101c0093208622bf70dc9b70cf007 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O sistema nervoso é muito sensível à lesões e sua capacidade regenerativa é limitada. Assim, na maioria dos casos, o reparo tecidual não ocorre ou ocorre de forma incompleta, causando danos irreversíveis. Embora o sistema nervoso do neonato apresente maior capacidade regenerativa do que o adulto, a regeneração também é um processo complexo e limitado. Para melhor compreensão dos mecanismos e limitações da regeneração do SNC, tanto na fase neonatal como na fase adulta, diversos modelos de lesão têm sido propostos por vários autores, inclusive transecção de nervo periférico. Através desses estudos experimentais, diferentes modalidades terapêuticas foram sugeridas, com intuito de evitar as alterações que levam à morte neuronal, seja na fase neonatal ou adulta. Para isso, muitas substâncias, com propriedades neuroprotetoras, têm sido testadas no processo de regeneração, plasticidade sináptica e para evitar a morte neuronal após lesão do sistema nervoso. Dentre a grande variedade de substâncias com potencial neuroprotetor, estão alguns derivados da planta Cannabis sativa. Um deles, o canabidiol (CBD), é o principal componente não-psicotrópico produzido nas glândulas encontradas na superfície das folhas da planta. O presente trabalho teve como objetivo investigar o potencial neuroprotetor do canabidiol e, para isso, foram utilizados ratos neonatos da linhagem Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais: grupo submetido à axotomia do nervo isquiático e tratamento com o canabidiol (grupo CBD), grupo submetido à axotomia e tratamento veículo (grupo PB) e grupo controle, com axotomia sem tratamento (grupo sem tratamento). Assim, cortes histológicos utilizando coloração de Nissl mostraram que os grupos tratados com canabidiol (15 e 30mg/kg) mostraram maior sobrevivência (21%; p<0.0001) de motoneurônios medulares, quando comparados aos grupos que não foram tratados com canabidiol ou tratados com canabidiol (5mg/kg). A análise imunohitoquímica, empregando o anticorpo anti-sinaptofisina revelou, no grupo tratado com canabidiol, preservação de imunoreatividade, refletindo preservação de circuitos sinápticos medulares. Tal manutenção de terminais foi 30% superior nos grupos tratados com canabidiol, comparativamente aos grupos controle (p=0,0003). A imunoistoquímica para os anticorpos anti-GFAP (astrócito) e anti-IBA 1(migroglia) revelou uma menor imunomarcação para o grupo tratado com canabidiol, quando comparado aos grupos não tratados. Tal fato demonstra que o canabidiol reduz astrogliose (anti-GFAP) em 30% (p=0,0149) e reação microglial em 27% (p=0,0086). A análise para detecção de células apoptóticas, através reação de TUNEL (teminal deoxynucleotidyl transferase (TdT) dUTP nick end labeling), mostrou que o tratamento com canabidiol foi neuroprotetor, quando comparado ao grupo axotomia sem tratamento (p=0,0063). Em conjunto, os presentes resultados mostram que o canabidiol apresenta promissora propriedade neuroprotetora, devendo ser melhor investigado, com vistas ao seu emprego clínico futuro / Abstract: The CNS is very sensitive to injury and their regenerative capacity is limited, so in most cases the tissue repair does not occur or occurs incompletely, leading to irreversible damage. Although the nervous system of neonatal rats presents a greater regenerative capacity than adults, the regenerative process is still complex and limited. To better understand the mechanisms and limitations of CNS regeneration, both in the neonatal and adulthood, various injury models have been proposed by several authors, including peripheral nerve transaction. Through these experimental studies several therapeutic modalities have been proposed, in order to prevent the neuronal death caused by injuries and pathological processes. For this reason, many substances with neuroprotective properties have been tested in the regeneration process, synaptic plasticity and to prevent neuronal death after nervous system injury. Among the wide variety of substances with potential neuroprotective action, some are derived from the Cannabis sativa. One, cannabidiol (CBD) is the major non-psychotropic component produced by the glands found on the surface of plant leaves. The present study aimed to investigate the neuroprotective potential of CBD. We used Wistar neonatal rats that were divided into the following experimental groups: sciatic nerve axotomy and CBD treatment (CBD group), axotomy and veículo treatment (PB group) and a control group, without treatment (no-treatment group). Thus, Nissl stainning in spinal cord cross sections showed that the CBD groups (15 e 30mg/kg) had a higher neuronal survival (21%, p <0,0001) when compared to the CBD 5mg/kg group, PLB and no treatment groups. Immunohistochemical analysis, done by ipsi/contralateral ratio of integrated density of pixels quantification, of anti-synaptophysin labeling showed that CBD groups had a greater immunostaining pattern when compared to the other experimental groups (30%, p<0,0003) reflecting a higher preservation of synapses after CBD treatment. Imunolabeling Anti-GFAP and anti-Iba 1 revealed a lower immunostaining in CBD group, showing that CBD treatment decreases the astrocytosis process in 30% (p = 0,0149) and reduce reactive microgliosis in 27% (p=0,0086), when compared to the others experimental groups. Aimed to detect apoptotic cells, we used TUNEL reaction. Quantitative analysis showed that the CBD treatment reduced the apoptotic nuclei detectable, when compared to other experimental groups. These results show that CBD presents promising neuroprotective property and should be better investigated aiming its future clinical use / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Μελέτη της επίδρασης των στύλων του Crocus sativus στην από το σελήνιο-επαγόμενη οξειδωτική καταπόνηση αναπτυσσόμενων επίμυων / Effect of Crocus sativus stigmas on selenium induced-oxidative stress in developing rats

Μητροπούλου, Αθανασία 07 June 2013 (has links)
Το σελήνιο (Se) είναι σημαντικό συστατικό πολλών αντιοξειδωτικών ενζύμων. Σε μεγάλες ποσότητες, ωστόσο, είναι ιδιαίτερα τοξικό και καρκινογόνο. Σύμφωνα με προηγούμενες in vitro και in vivo μελέτες του εργαστηρίου μας, το εκχύλισμα των στύλων του Crocus sativus (κρόκος Κοζάνης) εμφανίζει σημαντική αντιοξειδωτική δράση. Σκοπός της εργασίας μας ήταν η μελέτη της επίδρασης της χορήγησης υψηλών συγκεντρώσεων σεληνιώδους νατρίου (Na2SeO3) καθώς και της χορήγησης μεθανολικού εκχυλίσματος κρόκου σε επιμέρους εγκεφαλικές περιοχές (φλοιός, μεσεγκέφαλος, παρεγκεφαλίδα) αναπτυσσόμενων επίμυων. Τα πειραματόζωα χωρίστηκαν σε τέσσερις ομάδες (n=6/ομάδα): “Se”: 20 μmol Na2SeO3/kg (υποδορίως -10η ημέρα μετά τη γέννηση τους), “CrSeCr”: 60 mg εκχυλίσματος κρόκου/kg (ενδοπεριτοναϊκώς - 9η ημέρα) 20 μmol Na2SeO3/kg (υποδορίως - 10η ημέρα)/60 mg εκχυλίσματος/kg (ενδοπεριτοναϊκώς - 12η ημέρα), “SeCrCr”: 20 μmol Na2SeO3/kg (υποδορίως - 10η ημέρα)/60 mg εκχυλίσματος κρόκου/kg (ενδοπεριτοναϊκώς - 11η και 12η ημέρα), μάρτυρες: ενέσιμα φυσιολογικός ορός στις αντίστοιχες ημέρες. Το σωματικό βάρος των ζώων καταγραφόταν ανά τακτά διαστήματα. Στους υπό μελέτη ιστούς προσδιορίστηκαν, φθορισμομετρικά, τα επίπεδα της λιπιδικής υπεροξείδωσης και φωτομετρικά η ενεργότητα της καταλάσης, η σουπεροξειδική δισμουτάση και η ικανότητα αναγωγής του σιδηρι-κατιόντος. Το σωματικό βάρος των ζώων όλων των ομάδων ήταν στατιστικώς σημαντικά μειωμένα (Se: 13,21%, CrSeCr: 13.83%, SeCrCr: 10,69%) συγκριτικά με τους μάρτυρες. Όσον αφορά στη λιπιδική υπεροξείδωση, στα ζώα που έλαβαν το Na2SeO3 τα επίπεδα της MDA αυξήθηκαν (34,83%) στον φλοιό σε σύγκριση με τους μάρτυρες. Στις ομάδες που χορηγήθηκε το εκχύλισμα του κρόκου η λιπιδική υπεροξείδωση ήταν σημαντικά ελαττωμένη (CrSeCr: 29,62%) σε σχέση με τους μάρτυρες στην περιοχή της παρεγκεφαλίδας και του μεσεγκέφαλου. Στο ήπαρ η χορήγηση του σεληνιώδους νατρίου προκάλεσε στατιστικώς σημαντική μείωση της υπεροξείδωσης λιπιδίων σε ποσοστό 47.78%, της ενεργότητας της καταλάσης και αύξηση της ικανότητας αναγωγής του σιδηρι-κατιόντος. Επιπλέον, με την χορήγηση του εκχυλίσματος του Crocus sativus παρατηρήθηκαν κάποιες μικρές αλλά σημαντικές αλλαγές, ιδιαίτερα στην περιοχή της παρεγκεφαλίδας. Συγκεκριμένα, στην παρεγκεφαλίδα η χορήγηση του εκχυλίσματος του Crocus sativus προκάλεσε στατιστικώς σημαντική αύξηση της δραστικότητας της σουπεροξειδικής δισμουτάσης, της ικανότητας αναγωγής του σιδηρι-κατιόντος και μείωση της ενεργότητας της καταλάσης. Συμπερασματικά, η χορήγηση του Na2SeO3 στους αναπτυσσόμενους επίμυες επηρέασε αρνητικά την ανάπτυξή τους και επέδρασε στην οξειδοαναγωγική ισσοροπία με ιστοειδικό τρόπο θετικά στο ήπαρ και αρνητικά στον εγκεφαλικό φλοιό. Η χορήγηση κρόκου δεν άμβλυνε αυτές τις αλλαγές ενώ επηρέασε σημαντικά παραμέτρους στην παραγκεφαλίδα του εγκεφάλου. / Selenium (Se) is an important constituent of many antioxidant enzymes. In large quantities, however, it is highly toxic and carcinogenic. According to previous in vitro and in vivo studies in our laboratory, the extract from Crocus sativus (saffron) stigmas shows significant antioxidant cerebral protection of adult and aged rodents. In this study, our aim was to study the effect of administration of high concentrations of sodium selenite (Na2SeO3) and also of the co-administration of the saffron extract in individual brain regions (cortex, midbrain, cerebellum) in developing rats, an established model of cataractogenesis. The rats were divided into four groups (n = 6/group): "Se": 20 μmol Na2SeO3/kg (subcutaneous-10th day after birth), "CrSeCr": 60 mg dry saffron extract/kg (intraperitoneally - day 9)/20 μmol Na2SeO3/kg (subcutaneous - day 10)/60 mg extract/kg (intraperitoneally – day 12), "SeCrCr": 20μmol Na2SeO3/kg (subcutaneous - day 10)/60 mg saffron extract/kg (intraperitoneally on 11th and 12th day). Control animals received normal saline injections on the respective days. The animal body weight was recorded at regular intervals. Levels of lipid peroxidation (malondialdehyde, MDA) were determined fluorimetrically and the activity of catalase, superoxide dismutase and ferric-reducing antioxidant power spectometrically in tissue homogenates. The weight of animals in all treated groups was significantly lower (Se: 13.21%, CrSeCr: 13.83%, SeCrCr: 10.69%) than that of controls. MDA levels were significanly increased (34,83%) in the cortex of the animals that received Na2SeO3 compared to controls. In the groups treated with saffron extract, the lipid peroxidation was significantly reduced (CrSeCr: 29.62%) only in the cerebellum compared with controls. In the liver the administration of sodium selenite caused statistically significant reduction of lipid peroxidation in percentage of 47.78% with concomitant decrease of catalase activity. Moreover, the administration of the saffron extract caused some small but significant changes, especially in the cerebellum. Significant increase of superoxide dismutase activity, increase of the ferric-reducing antioxidant power and decrease of catalase activity. In conclusion, administration of Na2SeO3 to developing rats negatively affected their development and affected the redox equilibrium in a region-specific way, positively in liver and negatively in the cerebral cortex. The administration of the saffron extract did not affect these changes while it beneficially changed in the cerebellum of the brain.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.

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