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Estudo sobre a relação da pessoa com Síndrome de Asperger e seu ambiente social de desenvolvimento

Moura, Camila Hernandez de 10 1900 (has links)
Submitted by Haia Cristina Rebouças de Almeida (haia.almeida@uniceub.br) on 2015-05-06T11:43:51Z No. of bitstreams: 1 61200789.pdf: 537532 bytes, checksum: b3444b803ecd806f30f9aa0fc005833a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-06T11:43:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 61200789.pdf: 537532 bytes, checksum: b3444b803ecd806f30f9aa0fc005833a (MD5) / O presente estudo buscou examinar a relação da pessoa com Síndrome de Asperger e seu ambiente social de desenvolvimento, adentrando na compreensão de como ela avalia a sua própria situação social. Inicialmente, questionou-se se reação do outro, talvez envolta em preconceitos, contribuiria para o déficit de interação social estabelecido pelos manuais de classificação como um dos indícios da síndrome. Uma vez que a interação social envolve no mínimo duas pessoas, que se influenciam reciprocamente, pensar sobre a interação social de pessoas com Síndrome de Asperger, focalizando apenas um lado da díade, parece não fazer sentido. Assim, para investigar tal problemática, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com três jovens diagnosticados com a síndrome e, posteriormente, com seus respectivos pais. Por meio do relato verbal dos entrevistados, foi possível verificar que ao falarem sobre a temática socialização, tanto os jovens quanto seus pais se remetiam a situações escolares. A escola, que é considerada em nossa sociedade como o principal espaço de socialização fora do ambiente familiar, e que, portanto, deveria proporcionar a vivência acadêmica e social em uma sociedade plural, passa, porém, a ser palco de perseguições, de descasos e de desentendimentos. O reconhecimento de infinitas possibilidades de existência humana permite ser viável o desenvolvimento de qualquer pessoa, na convivência colaborativa e cooperativa, em diferentes espaços sociais e culturais. No entanto, o caminho escolhido pela escola, que é regida pela racionalidade médica e não pela racionalidade educacional que lhe é própria, tornou mais difícil o acesso aos diferentes. Isso permite que essa instituição perca seu caráter humanizador, tendo como consequência a negação da convivência. Sem dúvida, existe um comportamento intencional das pessoas com Síndrome de Asperger que demonstra resistência à interação. Contudo, isso não parece ser um transtorno intrínseco à síndrome e unilateralmente moldado. Pode-se considerar que essa resistência seja decorrente de uma interação marcada historicamente por uma sociedade que lida com dificuldade com a diversidade. Desse modo, o problema interativo da pessoa com Síndrome de Asperger não deve ser buscado exclusivamente nela, mas no exame minucioso das relações sociais em que se envolve. O presente trabalho é uma contribuição para a reflexão sobre as peculiaridades interativas da pessoa que apresenta Síndrome de Asperger, visando à busca de caminhos para a promoção de seu desenvolvimento, bem-estar e pertencimento, bem como para amparar práticas clínicas, educativas e familiares dos que convivem com ela.
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O conceito de interação segundo a teoria sistêmica na psicologia

Fonseca, Nysia Vieira da 22 August 1986 (has links)
Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-04-02T18:31:25Z No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum: f1072f9ef88af3fca5c750c0b6948598 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-02T18:31:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000049139.pdf: 3296841 bytes, checksum: f1072f9ef88af3fca5c750c0b6948598 (MD5) / Neste trabalho aborda-se o conceito de interação como fator de relevante importância para o desenvolvimento da psicologia. Para tanto, analisou-se a evolução da ciência ocidental desde suas raízes na Grécia Antiga até aos dias atuais, ressaltando as revoluções científicas que trouxeram alguma modificação ao pensamento científico. Esse enfoque permitiu verificar-se que duas características marcantes predominaram na ciência: o dualismo e o mecanicismo que a Revolução Científica do século XVII acentuou graças à filosofia de Descartes e à física de Newton. Segundo o paradigma cartesiano-newtoniano, interação, em psicologia nada mais é que a atuação de alguma coisa sobre outra e vice-versa; em outros termos, o ser humano é o resultante de forças, quer sejam internas, quer sejam externas, que atuam sobre ele e as quais ele reage. Logo, interação revela uma conotação mecanicista linear de causa e efeito. A visão fisicalista e reducionista impediu, de certa forma, o desenvolvimento da psicologia que sofre, como toda a ciência em geral, uma transformação e consequente reformulação e criação de conceitos. Assim concluiu-se que, neste novo quadro, a psicologia considerando o homem como um sistema, isto é, um conjunto cujas partes, todas relevantes, integram numa luta permanente de ser e não ser, de ordem e desordem em constante reorganização, salienta-se o conceito de interação como um fator de conhecimento maior, mais completo do homem, um ser tão paradoxal e contraditório segundo metodologias inadequadas para sua investigação. / The interaction concept is approached in this paper as a factor of significant importance to psychology development. To this effect, the evolution of western science has been analyzed from ancient Greece to our days, emphasizing the scientific revolutions that brought some modification to scientific thought. This focalization permitted to discern two marking characteristics predominating in science: dualism and mechanism, which the XVII Century Scientific Revolution accentuated thanks to Descartes philosophy and Newton's physics. According to the paradigm Cartesian-Newtonian, interaction, in psychology, is nothing else than the actuation of something over another thing, and vice-versa; in other words, the human being is the resultant of forces, whether internal or external, which actuate over him and to which he reacts. Thus, the interaction reveals a linear mechanist connotation of cause and effect. The physicist and reductive view impeded some how the development of psychology which is suffering, as any other science in general, a transformation and a consequent reformulation and creation of concepts. So, it has been inferred that within this new frame, psychology considering man as a system, that is, as an assemblance of parts which, being all relevant, interact in permanent struggle of to be or not to be, of order and disorder in a constant reorganization, becomes salient the concept of interaction as a factor of a larger and more complete knowledge of man, a being so paradoxical and contradictory as per methodologies inadequate to the investigation of him.
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As reações do professor as intervenções dos alunos em um ensino interdisciplinar de lingua estrangeira

Tilio, Maria de Lourdes Grillo 18 December 1995 (has links)
Orientador: Marilda do Couto Cavalcanti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-20T23:43:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tilio_MariadeLourdesGrillo_M.pdf: 19971705 bytes, checksum: dc454455aa0169c98f305115904d9e05 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Este trabalho se propõe a analisar uma proposta de ensino interdisciplinar, considerando as reações do professor às intervenções dos alunos durante as aulas, com o objetivo de contribuir para a discussão do desenvolvimento e atualização do professor de língua estrangeira (LE). A análise panorâmica apontou as características e a estruturação das aulas de LE interdisciplinares, como também evidenciou as aulas de revisão como as mais participativas. A análise dos dados indicou ainda uma regularidade nas ações dos alunos, categorizadas em sete tipos de intervenções. A partir dessa categorização foi apresentada a reação do professor a essas intervenções através da análise da interação numa aula selecionada. A pesquisa é de cunho etnográfico tendo como fonte de dados registros em audio e vídeo, notas de campo, memos retrospectivos e questionários. O referencial teórico traz reflexões e contribuições da Sociolíngüística interacional (Gumperz, 1982, 1986) e da Etnografia educacional (Erickson, 1986, 1992) / Abstract: This work analyses an interdisciplinary teaching proposal tocussing on the teacher's reactions to her pupil's interventions during English lessons. It aims at contributing to the discussion on the development and up-dating ot the toreign language (FL) teacher. The general analysis has pointed out the characteristics and structure ot the FL interdisciplinary lessons. At the sarne time it revealed that the revision lessons were those in which the pupils participated most. The data analysis has also displayed SO!11e regularity in pupils' actions, classified into seven types ot interventions. Teacher's reactions to these interventions were viewed trom this type ot classification, through the analysis ot the interaction occurring' in a specific lesson. Data ot the present study, in the field ot ethnografic research, were registered in audio and video (tapes), fieldnotes, retrospective me mos and questionnaires. The theoretical tramework takes into consideration contributions trom Interactional Sociolinguistics (Gumperz, 1982, 1986) and Educational Ethnography (Erickson, 1986, 1992) / Mestrado / Mestre em Linguística Aplicada
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As perguntas de compreensão nos livros didaticos uma e tres estrelas : quais os avanços?

Santos, Janete Silva dos 16 July 2001 (has links)
Orientador: Denise B. Braga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-28T08:56:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_JaneteSilvados_M.pdf: 3778595 bytes, checksum: 8912116802c1f8344827d1ce80cee25c (MD5) Previous issue date: 2001 / Résumé: L'objectif de ce travail est de réaliser une recherche interpretative des théories du livre trais étoiles, en la comparaison le LD une étoile, et plus notamment avec les volumes de 5-iéme et de 7-iéme séries, l'un et l'autre, tirés des collections ALP, de édition FTD e de la Parole est Sienne, de édition Scipione, et plus précisement, em recherchant les questions de compréhension et de production des concepts du travail avec le texte. Notre analyse a été guideé grace aux indications donnés par les PCN (Paramétres des Curriculums Nationaux) pour ce qui concerne I'enseignement-apprentissage et pour les présupposés de Ia socio-interaction de Vygotsky et de Bakhtin / Resumo: Não informado / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Lingua Materna / Mestre em Linguística Aplicada
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A tarefa como ambiente para aprender LE

Barbirato, Rita de Cassia 06 August 1999 (has links)
Orientador: Jose Carlos Paes de Almeida Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-25T13:01:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbirato_RitadeCassia_M.pdf: 5828869 bytes, checksum: b56faa19588e054f9a82a0157d052d8e (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar a construção do processo de ensino/ aprendizagem de uma língua estrangeira utilizando-se tarefas consideradas comunicativas. Assim como a maneira como aprendizes reagem ao serem submetidos ao uso de tarefas e como são equacionadas a forma e o uso ao longo do desenvolvimento de tarefas. Deste modo, elaborou-se um curso piloto para alunos adultos do nível intermediário numa cidade de porte médio do interior de São Paulo, com a duração de oito meses. As tarefas foram elaboradas e ministradas pela professora-pesquisadora e foram classificadas em três grupos: I - atividades convencionais com foco na forma; 2 - tarefas pré-comunicativas e 3 - tarefas comunicativas. A presente pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: gravação em áudio, diários dialogados e questionários. Como arcabouço teórico, foram utilizados os estudos de autores como Prabhu (1987), Nunan (1989), Almeida Filho (1993) entre outros. Os resultados da análise dos dados evidenciam um aumento de produção na língua alvo pelos aprendizes quando submetidos ao uso de tarefas consideradas comunicativas e um maior foco no sentido além do uso de tarefas mais semelhantes às situações encontradas pelos alunos na vida real e oportunidades mais freqüentes para interação e negociação na língua alvo / Abstract: The aim of this research is to analyse the construction of a foreign language teaching/learning process when communicative tasks are used, how the learners react when they learn through the use of tasks and how are the form (usage) and the use are equated along the development of such tasks. In this way, a pilot course was designed to adult intermediate English learners in a medium-sized city of the interior of São Paulo, for a period of eight months. The tasks were designed and implemented by the researcher-teacher and were classified in three groups: 1- form - focused convencional activities, 2- pre-communicative tasks, 3 ¿ communicative tasks. The present research, based on the qualitative approach makes use the following sources to collect data: audio recording, journal exchange and questionaries. This study was based on authors as Prabhu (1987), Nunan (1989), Almeida Filho (1993), among others. The results showan increase in the target language production by the learners when using communicative tasks and a meaning focused context and the use of tasks more similar to the ones students meet in reallife situations. There are also more oportunities for interaction and negotiation in the target language / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Segunda Lingua e Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada
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Características de interação verbal entre instrutor e participantes em contexto de ensino em uma empresa

Lopes, Gecelene Cíntia January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-23T19:46:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255035.pdf: 643443 bytes, checksum: e18d2abccfa83296d45077d9d795e94d (MD5) / É freqüente encontrar, sobretudo nas empresas, muitos tipos de deficiências nas relações entre colaboradores em decorrência do uso inapropriado da linguagem. Por meio da observação de um treinamento, dividido em três etapas de trinta minutos, foi possível identificar as propriedades das classes de respostas do instrutor na interação com os participantes por meio das condições antecedentes e conseqüentes, em uma empresa na cidade de Blumenau-SC. Fizeram parte do trabalho três participantes e um instrutor. Foram elaboradas categorias a partir dos dados coletados nas sessões de registro cursivo. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica de registro a intervalos que permitiu à pesquisadora o registro da freqüência de ocorrências das categorias. O uso da análise funcional possibilitou identificar as contingências que interferiram no comportamento do instrutor na relação com os participantes. Os resultados dos dados apontam para a predominância da classe de respostas do instrutor de "explicar", sendo possível aferir que o desempenho dos participantes esteve muito mais sob controle de regras do que sob controle de contingências, em especial sob controle da necessidade de criar condições para que os participantes aumentassem seus repertórios iniciais (pré-requisitos) necessários para realizar as tarefas programadas. Assim, o estudo das características da interação verbal entre instrutor e participantes pode ser um trabalho preliminar importante para a criação de programas de ensino que visem contribuir para a diminuição das deficiências nas relações sociais tão freqüentemente encontradas nas escolas e organizações de trabalho.
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Mas eu não falo a língua deles!

Schmitt, Rosinete Valdeci January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Educação. Programa de Pós-graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-23T22:53:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 256623.pdf: 2682273 bytes, checksum: 55af69b0b613cbbb5b9f87213fb1cc92 (MD5) / Este trabalho objetivou conhecer e analisar as relações sociais constituídas com bebês e entre eles num espaço público de educação infantil, com atenção às diferentes dimensões sociais que as determinam (geração, classe social, gênero e etnia). Realizou-se um estudo de orientação etnográfica, num grupo de 15 bebês, com idade entre 4 meses e 1 ano e 3 meses, numa creche pública municipal de Florianópolis, durante oito meses, na perspectiva de conhecê-los a partir de suas ações em contexto. Os dados foram obtidos por meio de filmagens, fotografias e registros escritos diários, sistemáticos e contínuos, o que resultou num inventário de ações e relações estabelecidas pelas e com as crianças pequeninas no espaço da creche. Antes e durante a pesquisa empírica foram realizadas outras ações: levantamento da produção cientifica sobre e com os bebês, que auxiliou na identificação do lugar social que eles vêm ocupando historicamente; consulta aos documentos legais e estatísticos da população infantil e matrícula de bebês em creches no Município de Florianópolis e ainda entrevistas com os profissionais da sala, com a direção da creche e com as famílias, de forma a constituir uma aproximação mais contextualizada da vida das crianças pesquisadas. Na análise dos dados, recorreu-se a uma interlocução disciplinar, envolvendo as contribuições das Ciências Sociais, especialmente da Sociologia da Infância e da Antropologia da Criança, da Filosofia da Linguagem do russo Mikhail Bakhtin e seu círculo, da Psicologia e da Pedagogia da Infância, numa perspectiva teórico-crítica que toma como base a constituição sócio-histórica das crianças e da infância, considerando a agência dos sujeitos nas relações sociais. As análises indicaram o estabelecimento de múltiplas relações dos bebês na creche, envolvendo os adultos, outros bebês, crianças maiores, atravessados pelas condições materiais e significações desse espaço. Indicaram também que as ações pedagógicas de cuidado, além de representarem encontros próximos entre adultos e crianças, proporcionam concomitantemente um tempo e espaço em que os demais bebês se relacionam entre si e com o ambiente, implicando a necessidade de uma preocupação para além da ação direta dos educadores, mas também sobre a sua ausência/distanciamento frente ao grupo. Os bebês, dentro de suas possibilidades de desenvolvimento, se relacionam utilizando diversas expressões comunicativas (choro, sorriso, movimento/gesto, sons, palavras...), que vão sendo ampliadas e significadas na relação constituída no coletivo. Ainda que consideremos a alteridade das crianças pequenas, suas relações são atravessadas pelo compartilhamento de regras e significações da convivência coletiva e institucional, que ora amplia, ora restringe, ora potencializa, ora nega as suas capacidades de agência na relação com os outros, no movimento dialógico que define as relações humanas.
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Interações sociais em grupos homogêneos e heterogêneos em relação à formação profissional

Wolff, Sabrina January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T05:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 191455.pdf: 1073862 bytes, checksum: 1b2c59daa7b0c8d113bf6432f1c362ad (MD5) / A homogeneidade e a heterogeneidade em relação às habilidades, experiências e conhecimentos entre pessoas que trabalham juntas para atingir um objetivo comum, tornaram-se objeto de vários estudos sobre o fenômeno grupal desde os últimos anos correspondentes ao século vinte, tendo em vista o progressivo aumento de atividades realizadas por grupos e equipes, especialmente por grupos multiprofissionais. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi caracterizar alguns aspectos das interações ocorridas em grupos homogêneos (formados por indivíduos com a mesma formação profissional) e em grupos heterogêneos (formados por profissionais de áreas diferentes) para ser possível fazer algumas comparações entre eles. Para isso foram selecionados 16 sujeitos, quatro de cada curso escolhido (Administração, Computação, Medicina e Psicologia), entre dois do sexo masculino e dois do sexo feminino, para formar os quatro grupos homogêneos. Os quatro grupos heterogêneos foram formados num segundo momento, após os sujeitos terem participado dos grupos homogêneos, a partir de delineamento experimental que consistiu em formar os grupos com um sujeito de cada área, respeitando também o critério referente à variável sexo. Os sujeitos, portanto, participaram de dois encontros: primeiro, em um grupo homogêneo e, segundo, em um grupo heterogêneo. Foram desenvolvidos dois estudos de caso sobre assuntos diferentes, porém, com a mesma estrutura e as mesmas atividades para realizar em grupo. Os participantes responderam a um questionário, aplicado após as atividades em grupo, destinado a obter informações referentes às suas percepções sobre os dois trabalhos em grupo dos quais participaram. Além disso, os sujeitos ao realizarem as tarefas, foram filmados para que fosse possível fazer a observação e registro da freqüência de certos comportamentos verbais considerados relevantes para responder a pergunta de pesquisa. Entre os resultados encontrados, os grupos homogêneos levaram mais tempo para concluírem as atividades do que os grupos heterogêneos. Também foi possível verificar que, as interações entre os "colegas de profissão" são caracterizadas pelas facilidades de comunicação e desembaraço no debate de idéias e, provavelmente, em virtude disso, os grupos homogêneos levem mais tempo para chegar ao consenso, apresentem mais discordâncias entre si e complementem mais as idéias uns dos outros do que os grupos heterogêneos. Ao trabalharem em grupo os profissionais de áreas diferentes parecem ter maior receio para apresentar discordâncias e menos condições para complementarem as idéias dos outros (pois possuem conhecimentos e linguagens diferentes). No entanto, os sujeitos quando pertenceram aos grupos heterogêneos apresentaram mais idéias e fizeram mais esclarecimentos do que nos grupos homogêneos. Os dados indicam, de modo geral, que as interações nos grupos homogêneos são mais regulares do que nos grupos heterogêneos, os quais apresentaram maiores variações quando comparados entre si.
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X-barim: um Modelo para simulação de relacionamentos sociais entre Atores Sintéticos

BARBOSA, Pablo de Santana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:57:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3156_1.pdf: 2619562 bytes, checksum: 1375fcb224b7751d57a81f254ec29eb0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O uso de jogos como ferramenta de suporte para processo de ensino-aprendizagem de adultos e crianças tem se tornado bastante comum. Os chamados jogos sérios são aplicações de software desenvolvidas com tecnologia e princípios do desenvolvimento de jogos, mas cujo objetivo principal não é puramente o entretenimento, mas sim, por exemplo, ensinar aspectos específicos de disciplinas, ou até mesmo treinar habilidades operacionais e comportamentais do jogador. Em geral, o ambiente desses jogos é povoado por personagens que não são controlados pelo jogador, e atores sintéticos são candidatos ideais para o elenco desse tipo de jogo, pois estes devem exibir, aos olhos do observador, credibilidade de comportamento. Na modelagem de um ator sintético, elementos como personalidade, emoções e relacionamentos são essenciais, pois são eles que garantem a credibilidade no comportamento desses atores. Neste contexto, vários trabalhos foram realizados sobre o uso e modelagem desse tipo especial de agente, como Projeto Oz, e o PCSA. Mas a maioria deles foca apenas nas personalidades e emoções, deixando os relacionamentos em segundo plano, ao contrário do BARIM, um modelo para simulação de relacionamentos sociais emergentes, que contribuiu para a modelagem de relacionamento e interações de atores, trazendo vários aspectos da psicologia para o âmbito da simulação de grupos. Entretanto, em muito devido à simplicidade desse modelo, é impossível utilizá-lo para mapear algumas características inerentes aos relacionamentos humanos, como multiplicidade, simetria ou influência, em simulações mais sofisticadas. Então, este trabalho teve como objetivo definir um novo modelo para simulação de relacionamentos de atores sintéticos, chamado X-BARIM, que estende aspectos do modelo BARIM. Para tal, utilizamos muitos conceitos encontrados na psicologia de redes sociais, como relações múltiplas, interações de influência, que permitem melhor percepção de lideranças, assimetria, equilíbrio estrutural, dentre outros fatores. Os experimentos realizados com o X-BARIM mostram que fenômenos conhecidos como Emergência de Liderança e Formação de Coalisões podem ser simulados, o que traz maior realismo às simulações realizadas com o modelo.
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Simulação de relacionamentos sociais emergentes em grupos de atores sintéticos: o modelo BARIM

DOMINONI, Eduardo de Carvalho Guerra January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6560_1.pdf: 1057406 bytes, checksum: 05f252acc6eb75007de4750d774892b6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Atores sintéticos são agentes inteligentes concebidos para emular características tais como personalidade e emoções, de forma a exibirem, aos olhos de um observador humano, um comportamento credível. No caso de sua utilização em jogos, os atores sintéticos podem trazer um realismo comportamental para os NPCs (Non Player Characters), aumentando a imersão do jogador e conseqüentemente a qualidade da experiência transmitida. A maioria dos trabalhos sobre atores sintéticos foca seus estudos no desenvolvimento do ator como um indivíduo, dando prioridade ao modelo ou à características visuais. A literatura relata muito pouco interesse em considerar os aspectos sociais e de comportamento em grupo do ator, o que prejudica sua credibilidade, pois interagir coerentemente com outros atores é importante. Esse trabalho propõe um modelo de interações e relacionamentos para atores sintéticos que permita a simulação de certos fenômenos de grupo, tais como a emergência de liderança, utilizando-se para isso de atores sintéticos. Para tanto, o modelo utiliza como base estudos da psicologia de grupos, de relacionamentos sociais e de processos de interação. Isto permite que desenvolvedores de atores sintéticos que atuam em grupos tenham um ponto de partida e um modelo a ser seguido. O modelo foi validado com a ajuda de um simulador construído para tal fim, usando uma metáfora de ambiente de trabalho

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