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IgE para ácaros, barata e Ascaris lumbricoides: impacto na IgE total e implicações para o desenvolvimento de alergia e asma / IgE to mites, cockroach and Ascaris lumbricoides: impact on total IgE and implications for the development of allergy and asthmaPalhas, Priscila Botelho 17 May 2018 (has links)
A imunoglobulina E (IgE) tem papel central na patogênese das doenças alérgicas. É parte da resposta do tipo 2, e as citocinas IL-4 e IL-13 são essenciais para que haja produção deste isotipo de imunoglobulina. Produção de IgE é também induzida por parasitas intestinais, particularmente helmintos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a contribuição de IgE específica para ácaros, barata, gato, cachorro e para o parasita Ascaris lumbricoides sobre os níveis de IgE total entre crianças de áreas distintas no Brasil. Anticorpos IgE para ácaros Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis; barata Blattella germanica; gato; cachorro; e A. lumbricoides foram medidos usando o sistema ImmunoCAP, e comparados à IgE total no soro de 150 crianças de 3-6 anos de idade vivendo na cidade de Natal, endêmica para parasitoses intestinais, e de 54 crianças de 3-6 anos de idade com asma e/ou rinite, vivendo em Ribeirão Preto. Níveis de IgE total foram significantemente mais elevados em crianças de Natal quando comparados aqueles em crianças de Ribeirão Preto (média geométrica 630,9 kU/L, faixa 19,6-63.290 kU/L; e 398,1 kU/L, faixa 35,7-4.803 kU/L, respectivamente). Entre as 150 crianças de Natal, 52(34,6%) apresentaram IgE positiva para D.pteronyssinus; 70(46,6%) para B.tropicalis; 45(30%) para barata; 19(12,6%) para gato; 17(11,3%) para cachorro; e 125(83,3%) para A.lumbricoides. Entre as 54 crianças com asma e/ou rinite de Ribeirão Preto, 41(75,9%) apresentaram IgE positiva para D.pteronyssinus; 34(62,9%) para B.tropicalis; 22(40,7%) para barata; 11(20,3%) para gato; 12(22,2%) para cachorro. Embora estas crianças fossem negativas para parasitas à inclusão no estudo, 22(40,7%) tinham IgE para A.lumbricoides. Anticorpos IgE para A. lumbricoides foram mais elevados entre crianças de Natal, quando comparados a IgE para alérgenos inalantes (p<0,01). Níveis de IgE para D. pteronyssinus entre crianças de Ribeirão Preto foram mais altos que IgE para outros inalantes e A.lumbricoides (p<0,01). Em Natal, a porcentagem de IgE para A. lumbricoides em relação à IgE total foi maior em comparação a IgE para D.pteronyssinus e B.germanica (mediana 0,41%; 0,08%; e 0,04% respectivamente, p<0,01). Em Ribeirão Preto, a porcentagem de IgE para D.pteronyssinus e para B.tropicalis em relação à IgE total foi maiorem comparação a IgE para A.lumbricoides e barata (mediana 9,8%; 0,6%; 0,3%; e 0,2%, respectivamente, p<0,05). Regressão linear revelou que a associação mais forte foi para IgE para A.lumbricoides com IgE total em Natal (R²=0,56; p<0,01); associação significante foi também observada para IgE para ácaros com IgE total em Ribeirão Preto (R2=0,35; p<0,01 para D.pteronyssinus; R2=0,33; p<0,01 para B.tropicalis, respectivamente). Nossos resultados demonstraram que anticorpos IgE para ácaros contribuem fortemente para a IgE total entre crianças com asma e/ou rinite, vivendo em uma área de baixa taxa de infecções parasitárias em nosso meio. Por outro lado, entre crianças vivendo em uma área em que parasitas são encontrados em abundância, infecções parasitárias induzem uma forte resposta IgE policlonal, e anticorpos IgE específicos para parasita, além de ácaros, barata, gato e cachorro representam uma modesta proporção da IgE total. A especificidade desta IgE, e os efeitos a longo prazo desta resposta cedo na vida, permanecem desconhecidos. / Immunoglobulin E (IgE) plays a central role in the pathogenesis of allergic diseases. It is part of the type 2 response, and the cytokines IL-4 and IL-13 are essential for the production of this immunoglobulin isotype. IgE production is also induced by intestinal parasites, particularly helminths. The aim of the present study was to evaluate the contribution of specific IgE to mites, cockroach, cat, dog and parasite Ascaris lumbricoides on total IgE levels among children living in different areas in Brazil. IgE antibodies to mites Dermatophagoides pteronyssinus and Blomia tropicalis; cockroach Blattella germanica; cat; dog; and A. lumbricoides were measured using the ImmunoCAP system and compared to total serum IgE of 150 children 3-6 year-old living in the city of Natal, endemic for intestinal parasites, and 54 children 3-6 years of age with asthma and /or rhinitis, living in Ribeirão Preto. Total IgE levels were significantly higher in children from Natal as compared to those among children in Ribeirão Preto (geometric mean 630,9 kU/L, range 19,6-63.290 kU/L; e 398,1 kU/L, range 35,7-4.803 kU/L, respectively). Among the 150 children from Natal, 52(34.6%) presented IgE positive to D.pteronyssinus; 70(46.6%) to B. tropicalis; 45(30%) to cockroach; 19 (12.6%) to cat; 17(11.3%) to dog; and 125(83.3%) to A. lumbricoides. Among the 54 children with asthma and /or rhinitis from Ribeirão Preto, 41(75.9%) had IgE positive to D.pteronyssinus; 34(62.9%) to B.tropicalis; 22(40.7%) to cockroach; 11(20.3%) to cat; 12(22.2%) to dog. Although these children were negative for parasites at inclusion in the study, 22(40.7%) had IgE to A.lumbricoides. IgE antibodies to A.lumbricoides were higher among children from Natal, as compared to IgE to inhalant allergens (p<0.01). IgE levels to D.pteronyssinus among children living in Ribeirão Preto were higher than IgE to other inhalants and A.lumbricoides (p<0.01). In Natal, the percentage of IgE to A.lumbricoides in relation to total IgE was higher in comparison to IgE to D.pteronyssinus e B.germanica (median 0.41%, 0.08%, and 0.04% respectively, p<0.01). In Ribeirão Preto, the percentage of IgE to D.pteronyssinus and to B.tropicalis in relation to total IgE was higher in comparison to IgE to A.lumbricoides and cockroach (median 9.8%, 0,6%, 0.3%, and 0.2%, respectively, p <0.05). Linear regression analysis revealed that the strongest association was for IgE to A.lumbricoides with total IgE in Natal (R²=0.56, p<0.01); significantassociation was also observed for IgE to mites with total IgE in Ribeirão Preto (R2=0.35, p<0.01 for D. pteronyssinus, R2=0.33, p<0.01 for B.tropicalis, respectively). Our results demonstrated that IgE antibodies to mites contribute strongly to total IgE among children with asthma and /or rhinitis, living in an area of low parasite infection rates in our country. On the contrary, among children living in an area where parasites are found in abundance, parasitic infections induce a strong polyclonal IgE response, and IgE antibodies specific for parasite, and also for mites, cockroaches, cat and dog represent a modest proportion of total IgE. The specificity of these IgE antibodies and the implications of this response occurring early in life remain unknown.
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Fatores de risco associados à infecção pelo Schistosoma mansoni / Factors of risk associates to the infection for the Schistosoma mansoniPereira, Wesley Rodrigues January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Fundação Oswaldo Cruz Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil. / Fatores socioeconômicos, demográficos, genéticos, imunológicos e comportamentais têm sido amplamente estudados e associados à infecção pelo S. mansoni. Assim, este estudo teve comoobjetivo avaliar a relação entre os fatores socioeconômicos, demográficos, de contato comágua e do componente da resposta imune na prevalência e intensidade de infecção pelo S.mansoni em Virgem das Graças, distrito do município de Ponto dos Volantes área endêmicano Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Participaram deste estudo 428 pessoas, comidades variando de 06 a 95 anos. Após serem informados do objetivo do estudo, todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre. Os dados socioeconômicos edemográficos foram coletados por estudantes de graduação previamente treinados em questionário semi-estruturado. Foram coletadas 03 amostras de fezes e feitas 02 lâminas paracada amostra pelo método Kato-Katz, totalizando 06 lâminas para cada pessoa, além de amostras de sangue para contagem do número de eosinófilos e dosagem dos níveis de IgEtotal pela técnica de ELISA indireta. A prevalência da endemia foi de 64,70 por cento (IC 95 por cento = 60,1 69,3) e a média geométrica de ovos por grama de fezes (opg) foi de 64,01 (IC 95 por cento = 52,93 77,42). Não houve diferença estatisticamente significante entre prevalência e intensidade de infecção por sexo. Pessoas na faixa etária de 6-14 anos apresentaram maior intensidade de infecção com 93,2 opg (IC 95 por cento = 64,9 - 133,9), e as da faixa de 15-29 anos maior prevalência(77,10 por cento) quando comparadas com as de outras faixas, sendo esta diferença estatisticamente significativa. Os níveis totais de IgE sérica aumentaram significantemente com a idade, sendo menores em indivíduos na faixa etária de 6-14 anos (6,29; IC 95 por cento = 4,53 8,04) e maioresnaqueles entre 30-49 anos (12,20; IC 95 por cento = 8,41 15,97). O número de eosinófilos diminuiucom o aumento da idade. Após análise multivariada as atividades relacionadas ao contato comágua do córrego como atravessar, lavar roupas, lavar partes do corpo e pegar água, além dosníveis de IgE e número de eosinófilos foram associadas à prevalência por S. mansoni,enquanto apenas lavar partes do corpo e pescar (>50 anos) e IgE total foram associados acontagem de ovos. Assim, verificamos que o contato com água potencialmente contaminada,níveis de IgE total e número de eosinófilos têm importante papel na prevalência e intensidadede infecção por S. mansoni em Virgem das Graças. / Socioeconomic, demographic, genetic, immunological and behavioral factors and its association with infection to S. mansoni are areas of intense investigation. The objective of this study was to evaluate the relationship between the socioeconomic, demographic, water contact and immune response as well as with prevalence and intensity of infection for S.
mansoni in Virgem das Graças, an endemic area located in the Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, Brazil. The study included 428 subjects between the ages of 6 to 95 years. Demographic and socioeconomic data were collected using a questionnaire. Three stool
samples were collected during 3 consecutive days and 2 slides, using the Kato-Katz method, were prepared for each sample totaling 6 slides for each person. Standard ELISA was performed to measure total IgE. The prevalence for S. mansoni was 64,70% (IC95% = 60,1 – 69,3) and the mean egg count was 64,01 epg (IC 95% = 52,93 – 77,42). No statistically
significant differences were observed in prevalence and intensity between sex. Individuals in age group between 6 to 14 showed a higher intensity of infection with a mean value of 93,2 epg (IC 95% = 64,9 - 133,9), and the age group 15 to 29 a higher prevalence (77,10%) when compared to other age groups. This difference was statistically significant. The mean values to IgE absorbance increased with age being the lowest values found in the age group between 6 to 14 anos (6,29; IC 95% = 4,53 – 8,04) and higher between 30 to 49 (12,20; IC 95% = 8,41 – 15,97). In relation to the number of eosinophils them they had decreased with the age. After Analysis multivaried the activities to cross, to wash clothes, parts of the body and to fetch water in the stream beyond IgE and eosinophils were associate the prevalence for S. mansoni, while only to wash parts of the body and to fish (> 50 years) and total IgE were associated the egg count. Therefore, we can conclude that water contact, age, total IgE, number of eosinophils and household possessions have an important effect on the prevalence and
intensity of infection for S. mansoni in Virgem das Graças.
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IgE para ácaros, barata e Ascaris lumbricoides: impacto na IgE total e implicações para o desenvolvimento de alergia e asma / IgE to mites, cockroach and Ascaris lumbricoides: impact on total IgE and implications for the development of allergy and asthmaPriscila Botelho Palhas 17 May 2018 (has links)
A imunoglobulina E (IgE) tem papel central na patogênese das doenças alérgicas. É parte da resposta do tipo 2, e as citocinas IL-4 e IL-13 são essenciais para que haja produção deste isotipo de imunoglobulina. Produção de IgE é também induzida por parasitas intestinais, particularmente helmintos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a contribuição de IgE específica para ácaros, barata, gato, cachorro e para o parasita Ascaris lumbricoides sobre os níveis de IgE total entre crianças de áreas distintas no Brasil. Anticorpos IgE para ácaros Dermatophagoides pteronyssinus e Blomia tropicalis; barata Blattella germanica; gato; cachorro; e A. lumbricoides foram medidos usando o sistema ImmunoCAP, e comparados à IgE total no soro de 150 crianças de 3-6 anos de idade vivendo na cidade de Natal, endêmica para parasitoses intestinais, e de 54 crianças de 3-6 anos de idade com asma e/ou rinite, vivendo em Ribeirão Preto. Níveis de IgE total foram significantemente mais elevados em crianças de Natal quando comparados aqueles em crianças de Ribeirão Preto (média geométrica 630,9 kU/L, faixa 19,6-63.290 kU/L; e 398,1 kU/L, faixa 35,7-4.803 kU/L, respectivamente). Entre as 150 crianças de Natal, 52(34,6%) apresentaram IgE positiva para D.pteronyssinus; 70(46,6%) para B.tropicalis; 45(30%) para barata; 19(12,6%) para gato; 17(11,3%) para cachorro; e 125(83,3%) para A.lumbricoides. Entre as 54 crianças com asma e/ou rinite de Ribeirão Preto, 41(75,9%) apresentaram IgE positiva para D.pteronyssinus; 34(62,9%) para B.tropicalis; 22(40,7%) para barata; 11(20,3%) para gato; 12(22,2%) para cachorro. Embora estas crianças fossem negativas para parasitas à inclusão no estudo, 22(40,7%) tinham IgE para A.lumbricoides. Anticorpos IgE para A. lumbricoides foram mais elevados entre crianças de Natal, quando comparados a IgE para alérgenos inalantes (p<0,01). Níveis de IgE para D. pteronyssinus entre crianças de Ribeirão Preto foram mais altos que IgE para outros inalantes e A.lumbricoides (p<0,01). Em Natal, a porcentagem de IgE para A. lumbricoides em relação à IgE total foi maior em comparação a IgE para D.pteronyssinus e B.germanica (mediana 0,41%; 0,08%; e 0,04% respectivamente, p<0,01). Em Ribeirão Preto, a porcentagem de IgE para D.pteronyssinus e para B.tropicalis em relação à IgE total foi maiorem comparação a IgE para A.lumbricoides e barata (mediana 9,8%; 0,6%; 0,3%; e 0,2%, respectivamente, p<0,05). Regressão linear revelou que a associação mais forte foi para IgE para A.lumbricoides com IgE total em Natal (R²=0,56; p<0,01); associação significante foi também observada para IgE para ácaros com IgE total em Ribeirão Preto (R2=0,35; p<0,01 para D.pteronyssinus; R2=0,33; p<0,01 para B.tropicalis, respectivamente). Nossos resultados demonstraram que anticorpos IgE para ácaros contribuem fortemente para a IgE total entre crianças com asma e/ou rinite, vivendo em uma área de baixa taxa de infecções parasitárias em nosso meio. Por outro lado, entre crianças vivendo em uma área em que parasitas são encontrados em abundância, infecções parasitárias induzem uma forte resposta IgE policlonal, e anticorpos IgE específicos para parasita, além de ácaros, barata, gato e cachorro representam uma modesta proporção da IgE total. A especificidade desta IgE, e os efeitos a longo prazo desta resposta cedo na vida, permanecem desconhecidos. / Immunoglobulin E (IgE) plays a central role in the pathogenesis of allergic diseases. It is part of the type 2 response, and the cytokines IL-4 and IL-13 are essential for the production of this immunoglobulin isotype. IgE production is also induced by intestinal parasites, particularly helminths. The aim of the present study was to evaluate the contribution of specific IgE to mites, cockroach, cat, dog and parasite Ascaris lumbricoides on total IgE levels among children living in different areas in Brazil. IgE antibodies to mites Dermatophagoides pteronyssinus and Blomia tropicalis; cockroach Blattella germanica; cat; dog; and A. lumbricoides were measured using the ImmunoCAP system and compared to total serum IgE of 150 children 3-6 year-old living in the city of Natal, endemic for intestinal parasites, and 54 children 3-6 years of age with asthma and /or rhinitis, living in Ribeirão Preto. Total IgE levels were significantly higher in children from Natal as compared to those among children in Ribeirão Preto (geometric mean 630,9 kU/L, range 19,6-63.290 kU/L; e 398,1 kU/L, range 35,7-4.803 kU/L, respectively). Among the 150 children from Natal, 52(34.6%) presented IgE positive to D.pteronyssinus; 70(46.6%) to B. tropicalis; 45(30%) to cockroach; 19 (12.6%) to cat; 17(11.3%) to dog; and 125(83.3%) to A. lumbricoides. Among the 54 children with asthma and /or rhinitis from Ribeirão Preto, 41(75.9%) had IgE positive to D.pteronyssinus; 34(62.9%) to B.tropicalis; 22(40.7%) to cockroach; 11(20.3%) to cat; 12(22.2%) to dog. Although these children were negative for parasites at inclusion in the study, 22(40.7%) had IgE to A.lumbricoides. IgE antibodies to A.lumbricoides were higher among children from Natal, as compared to IgE to inhalant allergens (p<0.01). IgE levels to D.pteronyssinus among children living in Ribeirão Preto were higher than IgE to other inhalants and A.lumbricoides (p<0.01). In Natal, the percentage of IgE to A.lumbricoides in relation to total IgE was higher in comparison to IgE to D.pteronyssinus e B.germanica (median 0.41%, 0.08%, and 0.04% respectively, p<0.01). In Ribeirão Preto, the percentage of IgE to D.pteronyssinus and to B.tropicalis in relation to total IgE was higher in comparison to IgE to A.lumbricoides and cockroach (median 9.8%, 0,6%, 0.3%, and 0.2%, respectively, p <0.05). Linear regression analysis revealed that the strongest association was for IgE to A.lumbricoides with total IgE in Natal (R²=0.56, p<0.01); significantassociation was also observed for IgE to mites with total IgE in Ribeirão Preto (R2=0.35, p<0.01 for D. pteronyssinus, R2=0.33, p<0.01 for B.tropicalis, respectively). Our results demonstrated that IgE antibodies to mites contribute strongly to total IgE among children with asthma and /or rhinitis, living in an area of low parasite infection rates in our country. On the contrary, among children living in an area where parasites are found in abundance, parasitic infections induce a strong polyclonal IgE response, and IgE antibodies specific for parasite, and also for mites, cockroaches, cat and dog represent a modest proportion of total IgE. The specificity of these IgE antibodies and the implications of this response occurring early in life remain unknown.
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Aspectos epidemiológicos e laboratoriais (Eosinófilos e IgE total) em portadores de Schistosoma mansoni e Geohelmintos. / Epidemiological aspects and laboratory (Eosinophils and total IgE) in patients with Schistosoma mansoni and Geohelminths.Gama, Danielle Correia 01 July 2010 (has links)
This study aimed to evaluate laboratory aspects (total IgE and eosinophils) in
patients with Schistosoma mansoni and geohelminths in three localities in Rio Largo,
Alagoas. Coprological survey was conducted in 3030 subjects and examined two
slides for each stool sample by the Kato-Katz technique, blood count to determine
the absolute and relative number of eosinophilic and quantification of serum total IgE
using the automated chemiluminescence system (Automated Chemiluminescence
Systems) ACS: 180 SIEMENS, adapted to the System II and MAGIC LITE using
commercial kits in 547 individuals from three localities infested by the snail
Biomphalaria glabrata, close to the river Mundaú and environmental similarities. The
subjects were divided into four groups, G1 (co-infected with S. mansoni and
geohelminths): n = 115 (21.02%) with mean age 21.18 ± 13.08 years, G2 (infected
only by S. mansoni): n = 127 (23.22%) with mean age 29.59 ± 16.54 years; G3
(infected only by geohelminths): n = 149 (27.24%) with mean age 23.99 ± 15.52
years and G4 (negative for S. mansoni and geohelminths, the control group): n = 156
(28.52%) with mean age 25.44 ± 14.60 years. The parasitic load of S. mansoni was
quantified and classified according to intensity of infection by the number of eggs per
gram of feces detected. The study was approved by the Ethics Committee of the
Federal University of Alagoas and implemented in accordance with the resolution
MS-CNS 196/96. For processing and data analysis used the software SPSS 11.5.
In all analysis was considered the 5% level of significance. The descriptive statistical
analysis of qualitative and quantitative variables were performed by the distribution of
relative frequencies and absolute position measurements (mean) and dispersion
(standard deviation). He applied the normality test, t test, analysis of variance oneway
(ANOVA), chi-square test, Fisher exact test, Pearson and Spearman correlation
and linear regression. Of the 3030 samples, 1,209 (39.90%) were positive for any
helminth, and 679 (22.41%) positive for A. lumbricoides, 546 (18.02%) for T.
Trichiura, 220 (7.26%) to Ancyostomatidae and 242 (8.0%) for S. mansoni. There
was no statistically significant difference (p>0.05) of individuals positive for S.
mansoni separated by gender, age and locality, the mean parasite burden was
moderate and 111 epg (minimum 24 and maximum of 4,080 epg). Eosinophils
increased significantly with increasing parasite load (p<0.05). The absolute and
relative eosinophilia appear to have greater significance in relation to group coinfected,
because presented more frequently than the other groups. There were no
significant differences (p>0.05) between worm burden of S. mansoni and total IgE
levels, nor between serum total IgE and age. Thus the total IgE test was not
considered relevant to the diagnosis of Schistosomiasis mansoni. There was no
correlation between markers of total IgE and geohelminth infections, whether they
are co-infected with S. mansoni. The results suggest the importance of including
eosinophil counts in epidemiological surveys, the complementation of the findings
and parasitological diagnosis of schistosomiasis, contributing to more precise
investigations focused on the control of schistosomiasis in endemic areas. / Este estudo objetivou avaliar aspectos laboratoriais (IgE total e eosinófilos) em
portadores de Schistosoma mansoni e geohelmintos em três localidades no
município de Rio Largo, Alagoas. Foi realizado inquérito coprológico em 3.030
indivíduos e analisadas duas lâminas para cada amostra de fezes pela técnica de
Kato-katz, hemograma para determinar o número absoluto e relativo de eosinífilos e
quantificação sérica de IgE total utilizando o sistema de quimioluminescência
automatizado (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 da SIEMENS,
adaptado ao Sistema MAGIC LITE II e usando kits comerciais em 547 indivíduos de
três localidades infestadas pelo molusco Biomphalaria glabrata, próximas ao rio
Mundaú e com semelhanças ambientais. Os indivíduos foram divididos em 4 grupos,
G1 (co-infectados por S. mansoni e geohelmintos): n=115 (21,02%) com média de
idade 21,18 ± 13,08 anos; G2 (infectados apenas por S. mansoni): n=127 (23,22%)
com média de idade 29,59 ± 16,54 anos; G3 (infectados exclusivamente por
geohelmintos): n=149 (27,24%) com média de idade 23,99 ± 15,52 anos e G4
(negativos para S. mansoni e geohelmintos, considerado grupo controle): n=156
(28,52%) com média de idade 25,44 ± 14,60 anos. A carga parasitária do S. mansoni
foi quantificada e classificada de acordo com a intensidade da infecção pelo número
de ovos por grama de fezes detectados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas e executado de acordo com a
resolução CNS-MS 196/96. Para o processamento e análise dos dados utilizou-se o
software SPSS 11.5. Em todas as análises foi considerado o nível de 5% de
significância. A análise estatística descritiva das variáveis qualitativas e quantitativas
foram realizadas através da distribuição de freqüências relativas e absolutas,
medidas de posição (média aritmética) e dispersão (desvio padrão). Aplicou-se teste
de normalidade, teste t, análise de variância one-way (ANOVA), teste do quiquadrado
de Pearson, teste exato de Fisher, correlação de Pearson e Spearman e
regressão linear simples. Das 3.030 amostras, 1.209 (39,90%) estavam positivas
para algum helminto, sendo 679 (22,41%) positivas para A. lumbricoides , 546
(18,02%) para T. Trichiura, 220 (7,26%) para Ancyostomatidae e 242 (8,0%) para S.
mansoni. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) dos indivíduos
positivos para S. mansoni separados por gênero, faixa etária e localidades, a média
da carga parasitária foi moderada e de 111 opg (mínimo de 24 e máximo de 4.080
opg). Os eosinófilos aumentavam significantemente conforme o aumento da carga
parasitária (p<0,05). As eosinofilias absoluta e relativa parecem ter maior significado
em relação ao grupo de co-infectados, pois apresentram maior frequência em
relação aos demais grupos. Não foram observadas diferenças significantes (p>0,05)
entre carga parasitária de S. mansoni e níveis de IgE total, nem entre níveis séricos
de IgE total e faixa etária. Desta forma o teste de IgE total não foi considerado
relevante para o diagnóstico de esquistossomose mansoni. Não houve correlação
entre os marcadores de IgE total e as infecções geohelmínticas, independente de
estarem co-infectados por S. mansoni. Os resultados sugerem a importância da
inclusão de contagem de eosinófilos em inquéritos epidemiológicos, na
complementação dos achados parasitológicos e no diagnóstico da esquistossomose,
contribuindo para investigações mais precisas voltadas para o controle da
esquistossomose mansônica nas áreas endêmicas.
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