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O Conselho Municipal de Saúde de Rio Largo

Silva, Suely do Nascimento January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T10:38:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:11:03Z : No. of bitstreams: 1 176644.pdf: 3091323 bytes, checksum: a9e9466a24fbe482b0939e1acc62a729 (MD5) / Estudo de caso que tem como objeto o Conselho Municipal de Saúde de Rio Largo - Alagoas. Buscou os limites e as possibilidades deste conselho influir na conformação do sistema de saúde local, no período de setembro de 1993 a maio de 1998. O estudo foi contextualizado no processo histórico de construção do SUS. O quadro teórico tem a participação como categoria central, enfatizando as categorias poder e controle social. O estudo indica que o CMS de Rio Largo apresentou entraves, como: na compreensão dos conselheiros de seu papel e na ausência de consciência sanitária e de cidadania. Em geral, as deliberações deste conselho tiveram origem de proposições do gestor, que se comportou hegemonicamente. Apresentou possibilidades na articulação com outros atores sociais. A realidade social onde se coloca este conselho explica fragilidades na consciência de seus membros, que podem ser atenuadas com a presença do intelectual orgânico.
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Relações de poder no complexo fabril têxtil de Rio Largo: identificando inter-relações socioespaciais. / Power relations in complex manufacturing textile Rio Largo: identifying interrelations sociospatial.

Castro, Cristine Gonçalves de 23 November 2015 (has links)
This paper aims to interpret the social-spatial perceptions of individuals from the memories of those who live directly or indirectly in the remaining space of the "factory-city" in Rio Largo, Alagoas, reconstituting its recollected history. Today, in another context, it is no longer "textile", although it still has an urban design composed almost entirely of architectural arrangements that used to exist in the form of factories, office buildings, train stations, educational buildings and cultural projects, churches and other buildings related to manufacturing activities, as well as housing workers and public space arrangements. This study reviews historiographical references, uses prepositions of Oral History, individual and collective memory, and mental proxemy maps and discourse analysis, as well as the concepts of Foucault on power and power relations, which chain together means for understanding and reflecting on the physical place and the users in their historical paths. The methodology of this study was anchored in the implementation of Oral History and the making of mind maps from applied field research with approach techniques and the choice of the subjects of the space, making in total approximately thirty interviewees and makers of mind maps, who provided psychological and spatialized reports and references that guide the reflections in this study. Today, the architectural arrangement of that place still reflects the dominance of the social and spatial relationships from the "textile" that make up the site and still do. Despite such evident marks of the power relations nurtured in that place, our data analysis spotted a certain pattern of dissatisfaction in living there, which is surprising due to how those relations represent the dynamics of the past. / Este trabalho tem como objetivo interpretar as apreensões socioespaciais de indivíduos a partir das lembranças de quem convive direta ou indiretamente no espaço remanescente da “cidade-fábrica” de Rio Largo, em Alagoas, reconstituindo sua história rememorada. Atualmente em outro cotidiano, não está mais “têxtil”, porém com um desenho urbano composto em sua totalidade do arranjo arquitetônico outrora composto pelas fábricas, edifício administrativo, estações de trem, edifícios de cunho educativo e cultural, igrejas e demais edificações vinculadas ás atividades fabris, habitações dos operários e arranjos espaciais públicos. Para isso, o trabalho revisa as referências historiográficas, utiliza preposições da História Oral, memória individual e coletiva, proxemia e mapa mental e análise do discurso, como também os conceitos de Foucault de poder e relações de poder, os quais encadeiam meios para compreensão e reflexão do local e dos usuários em seus percursos históricos vividos. O instrumental metodológico se construiu ancorado à História Oral e da confecção de mapas mentais a partir de pesquisa de campo aplicadas através de técnicas de abordagem, além da escolha dos sujeitos do espaço, que totalizaram aproximadamente trinta depoentes e confeccionadores de mapas, provindo deles os relatos e referências psíquico-espacializadas balizadoras das reflexões deste estudo. O arranjo arquitetônico da atualidade espelha ainda a dominância das relações sociais e espaciais “têsteis” que perfizeram e perfazem o local. Apesar de tão evidentes marcas da relação de poder que gestou todo o espaço construído, verifica-se na análise dos dados um certo padrão de insatisfações de convivência com esse meio, que surpreendem pelo que suas relações representam de dinamismo no passado.
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Aspectos epidemiológicos e laboratoriais (Eosinófilos e IgE total) em portadores de Schistosoma mansoni e Geohelmintos. / Epidemiological aspects and laboratory (Eosinophils and total IgE) in patients with Schistosoma mansoni and Geohelminths.

Gama, Danielle Correia 01 July 2010 (has links)
This study aimed to evaluate laboratory aspects (total IgE and eosinophils) in patients with Schistosoma mansoni and geohelminths in three localities in Rio Largo, Alagoas. Coprological survey was conducted in 3030 subjects and examined two slides for each stool sample by the Kato-Katz technique, blood count to determine the absolute and relative number of eosinophilic and quantification of serum total IgE using the automated chemiluminescence system (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 SIEMENS, adapted to the System II and MAGIC LITE using commercial kits in 547 individuals from three localities infested by the snail Biomphalaria glabrata, close to the river Mundaú and environmental similarities. The subjects were divided into four groups, G1 (co-infected with S. mansoni and geohelminths): n = 115 (21.02%) with mean age 21.18 ± 13.08 years, G2 (infected only by S. mansoni): n = 127 (23.22%) with mean age 29.59 ± 16.54 years; G3 (infected only by geohelminths): n = 149 (27.24%) with mean age 23.99 ± 15.52 years and G4 (negative for S. mansoni and geohelminths, the control group): n = 156 (28.52%) with mean age 25.44 ± 14.60 years. The parasitic load of S. mansoni was quantified and classified according to intensity of infection by the number of eggs per gram of feces detected. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Alagoas and implemented in accordance with the resolution MS-CNS 196/96. For processing and data analysis used the software SPSS 11.5. In all analysis was considered the 5% level of significance. The descriptive statistical analysis of qualitative and quantitative variables were performed by the distribution of relative frequencies and absolute position measurements (mean) and dispersion (standard deviation). He applied the normality test, t test, analysis of variance oneway (ANOVA), chi-square test, Fisher exact test, Pearson and Spearman correlation and linear regression. Of the 3030 samples, 1,209 (39.90%) were positive for any helminth, and 679 (22.41%) positive for A. lumbricoides, 546 (18.02%) for T. Trichiura, 220 (7.26%) to Ancyostomatidae and 242 (8.0%) for S. mansoni. There was no statistically significant difference (p>0.05) of individuals positive for S. mansoni separated by gender, age and locality, the mean parasite burden was moderate and 111 epg (minimum 24 and maximum of 4,080 epg). Eosinophils increased significantly with increasing parasite load (p<0.05). The absolute and relative eosinophilia appear to have greater significance in relation to group coinfected, because presented more frequently than the other groups. There were no significant differences (p>0.05) between worm burden of S. mansoni and total IgE levels, nor between serum total IgE and age. Thus the total IgE test was not considered relevant to the diagnosis of Schistosomiasis mansoni. There was no correlation between markers of total IgE and geohelminth infections, whether they are co-infected with S. mansoni. The results suggest the importance of including eosinophil counts in epidemiological surveys, the complementation of the findings and parasitological diagnosis of schistosomiasis, contributing to more precise investigations focused on the control of schistosomiasis in endemic areas. / Este estudo objetivou avaliar aspectos laboratoriais (IgE total e eosinófilos) em portadores de Schistosoma mansoni e geohelmintos em três localidades no município de Rio Largo, Alagoas. Foi realizado inquérito coprológico em 3.030 indivíduos e analisadas duas lâminas para cada amostra de fezes pela técnica de Kato-katz, hemograma para determinar o número absoluto e relativo de eosinífilos e quantificação sérica de IgE total utilizando o sistema de quimioluminescência automatizado (Automated Chemiluminescence Systems) ACS: 180 da SIEMENS, adaptado ao Sistema MAGIC LITE II e usando kits comerciais em 547 indivíduos de três localidades infestadas pelo molusco Biomphalaria glabrata, próximas ao rio Mundaú e com semelhanças ambientais. Os indivíduos foram divididos em 4 grupos, G1 (co-infectados por S. mansoni e geohelmintos): n=115 (21,02%) com média de idade 21,18 ± 13,08 anos; G2 (infectados apenas por S. mansoni): n=127 (23,22%) com média de idade 29,59 ± 16,54 anos; G3 (infectados exclusivamente por geohelmintos): n=149 (27,24%) com média de idade 23,99 ± 15,52 anos e G4 (negativos para S. mansoni e geohelmintos, considerado grupo controle): n=156 (28,52%) com média de idade 25,44 ± 14,60 anos. A carga parasitária do S. mansoni foi quantificada e classificada de acordo com a intensidade da infecção pelo número de ovos por grama de fezes detectados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas e executado de acordo com a resolução CNS-MS 196/96. Para o processamento e análise dos dados utilizou-se o software SPSS 11.5. Em todas as análises foi considerado o nível de 5% de significância. A análise estatística descritiva das variáveis qualitativas e quantitativas foram realizadas através da distribuição de freqüências relativas e absolutas, medidas de posição (média aritmética) e dispersão (desvio padrão). Aplicou-se teste de normalidade, teste t, análise de variância one-way (ANOVA), teste do quiquadrado de Pearson, teste exato de Fisher, correlação de Pearson e Spearman e regressão linear simples. Das 3.030 amostras, 1.209 (39,90%) estavam positivas para algum helminto, sendo 679 (22,41%) positivas para A. lumbricoides , 546 (18,02%) para T. Trichiura, 220 (7,26%) para Ancyostomatidae e 242 (8,0%) para S. mansoni. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) dos indivíduos positivos para S. mansoni separados por gênero, faixa etária e localidades, a média da carga parasitária foi moderada e de 111 opg (mínimo de 24 e máximo de 4.080 opg). Os eosinófilos aumentavam significantemente conforme o aumento da carga parasitária (p<0,05). As eosinofilias absoluta e relativa parecem ter maior significado em relação ao grupo de co-infectados, pois apresentram maior frequência em relação aos demais grupos. Não foram observadas diferenças significantes (p>0,05) entre carga parasitária de S. mansoni e níveis de IgE total, nem entre níveis séricos de IgE total e faixa etária. Desta forma o teste de IgE total não foi considerado relevante para o diagnóstico de esquistossomose mansoni. Não houve correlação entre os marcadores de IgE total e as infecções geohelmínticas, independente de estarem co-infectados por S. mansoni. Os resultados sugerem a importância da inclusão de contagem de eosinófilos em inquéritos epidemiológicos, na complementação dos achados parasitológicos e no diagnóstico da esquistossomose, contribuindo para investigações mais precisas voltadas para o controle da esquistossomose mansônica nas áreas endêmicas.

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