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A representação do homem político no principado romano : uma leitura das cartas de Plínio, o Jovem (96 a 113 d.C) /

Souza, Daniel Aparecido de. January 2010 (has links)
Orientador: Andrea Lucia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi / Banca: Margarida Maria de Carvalho / Banca: Renata Lopes Biazotto Venturini / Resumo: Essa dissertação concebe uma breve reconstituição da situação dos estudos plinianos no Brasil e no mundo, apresentando os principais pesquisadores da referida área. Aborda a problemática da representação de homem político de acordo com o discurso apresentado por Plínio, o Jovem em seus livros de I à IX. Por meio desse epistolário faz uma análise da contribuição da fides e da virtus, bem como da imagem que o autor constói de si e do princeps na constituição do modelo de homem político durante o período de 96 a 113 d.C. Para tanto, utilizase dos pressupostos advindo das contribuições metodológicas elaboradas pela Histórica Cultural, em especial pelo conceito de representação adotado por Roger Chartier / Abstract: This dissertation conceives a brief reconstitution of studies about Pliny, the Younger in Brazil and in the World, showing the majors researchers of this area. Approach problematic of the civil man's representation according to the discourse presented by Pliny, the Younger in him books I to IX. Through this epistolary, we make a analysis of the contribution of the fides and the virtus, as well as the image created by the autor about himself and about the princeps in the constitution of the civic man's model while 96 to 113 a. D. For this, we used the assumptions coming of methodological contributions prepared by the Cultural History, in special the representation's concept adopted by Roger Chartier / Mestre
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O império na província : construção do Estado nacional nas páginas de O propagador da Indústria Rio-grandense - 1833-1834

Klafke, Álvaro Antonio January 2006 (has links)
O trabalho analisa o periódico O Propagador da Indústria Rio-grandense, publicado nos anos de 1833-1834, na Vila de Rio Grande, núcleo portuário da província sul-rio-grandense. O jornal era mantido pela Sociedade Promotora da Indústria Rio-grandense, associação formada por membros da elite provincial, especialmente do segmento dos comerciantes. A análise e interpretação do Propagador é orientada pela hipótese de que, agindo em defesa da manutenção dos circuitos de comércio, o grupo que o patrocinava elaborava um discurso que o associava às elites do centro do Império no processo amplo de construção do Estado e de constituição simultânea da classe dominante. Atuando em uma conjuntura local adversa à defesa do centralismo, em virtude da agitação da propaganda farroupilha, a Sociedade Promotora procurava “pensar” o Império enquanto totalidade a ser integrada, contrapondo-se aos anseios autonomistas. A ação desses sujeitos é analisada tendo como referencial o projeto centralizador levado a cabo a partir do chamado “regresso conservador”. Entretanto, busca-se propor um deslocamento temporal e geográfico, discutindo as ações que, fora do âmbito da Corte e antes do período de efetivação do Estado imperial unificado, contribuíram para a sua construção.
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Enlaces e Desenlaces: Família Escrava e Reprodução Endógena no Espírito Santo (1790-1871)

RIBEIRO, G. L. 10 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4772_.pdf: 1823578 bytes, checksum: 5381571bb198ea53686ca1396d7e4679 (MD5) Previous issue date: 2012-08-10 / A existência de famílias escravas, durante muito tempo oculta pela historiografia brasileira, já não é questionada pelos estudiosos que, atualmente, se concentram em investigar seus significados sociais, políticos e econômicos. A amplitude territorial e cronológica na qual se desenvolveu a escravidão no Brasil justifica o interesse contínuo no assunto, sobre o qual versa este trabalho. O Espírito Santo, por sua íntima relação com a escravidão e por abrigar em seu território tanto áreas produtoras de alimentos em pequenas propriedades quanto grandes fazendas agroexportadoras, constituiu locus privilegiado para a análise. A partir de inventários post-mortem, registros eclesiásticos de casamento, relatórios de presidentes da Província e censos, produzidos entre os decênios finais do período colonial e a Lei Rio Branco, responsável por libertar o ventre cativo, em 1871, procurou-se analisar a importância da reprodução endógena, isto é, da família escrava para a reprodução da sociedade escravista. O objetivo principal foi perseguido sem perder de vista a iniciativa das pessoas submetidas ao cativeiro e o jogo de interesses que envolviam os enlaces e desenlaces familiares.
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'Estrato de Senhores': Aspectos políticos da guarda nacional na província do Espírito Santo (1831-1873)

OLIVEIRA, K. N. D. 19 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5861_Dissertação Kamyla..pdf: 1406775 bytes, checksum: b32690a2e257e7c723a794684d9f12f7 (MD5) Previous issue date: 2014-09-19 / Tendo em vista a necessidade de se examinar com precisão a atuação da Guarda Nacional nas províncias do Império, o presente trabalho se propõe ao estudo desta instituição na província do Espírito Santo, no período de 1831 a 1873. Com um enfoque que contempla as novas abordagens na história política, pretendo entender as articulações que se forjaram no seio da Guarda Nacional. Buscando identificar o estrato de senhores, do qual fala Uricoechea (1978), que comandava a milícia cidadã no Espírito Santo oitocentista, bem como delinear a importância política que tinham e observando de que forma contribuíram para a construção do Estado Imperial. Tendo como fontes os Relatórios dos Presidentes de Província (1831-1873), o Registro da Correspondência do Governo relativo à Guarda Nacional (1846-1871), o Registro de patentes de promoção (1848-1863), Registro de patentes da G.N. (1863-1873), Registro da Correspondência Oficial com os Comandantes Superiores da Guarda Nacional (1869), o Registro da Correspondência com os Comandantes Superiores do Sul, Norte e Centro (1870), a Matrícula dos oficiais da Guarda Nacional (1852-1880).
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O Código Criminal brasileiro de 1830: Combinando tradição com inovação

FIGUEIREDO, M. C. C. 27 April 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7648_Dissertação Maiara Caliman.pdf: 1442716 bytes, checksum: b818b13479e38c010d4b7055cfebf7ff (MD5) Previous issue date: 2015-04-27 / Esta dissertação tem como objeto o estudo da história do direito penal brasileiro com ênfase no Código Criminal de 1830. Os objetivos são trabalhar com a tradição jurídica portuguesa, as principais ideias e mudanças no direito durante o século XVIII, a conjuntura política da década de 1820 e o processo de codificação do direito penal no Brasil. Para tanto, faremos um levantamento das principais fontes do direito vigente até o fim do Antigo Regime em Portugal e argumentaremos a partir das Instituições de Mello Freire o papel do novo direito penal português proposto pelos iluministas. No decorrer da pesquisa, também faremos uma investigação nos anais da Câmara dos Deputados e do Senado, a fim de entendermos como se configurou o processo de criação do Código Criminal de 1830 e, para identificarmos suas possíveis influências, analisaremos os códigos penais modernos que o precederam, sem nos afastar da hipótese da originalidade da obra legislativa nacional. Dentre as conclusões devemos destacar a força do Iluminismo na alteração do sistema penal, as circunstâncias políticas e sociais que não afastaram do código alguns postulados retrógrados e o novo papel desempenhado pelos crimes públicos e suas penas, como parte de um projeto maior de oposição política.
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Da catacumba à basílica: Hibridismo cultural, domesticação do sagrado e conflito religioso no contexto de emergência do marianismo (séc. III-V)

CAMPOS, L. C. 11 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8791_TESE DE DOUTORADO OFICIAL.pdf: 5839192 bytes, checksum: 29bc4fdef242c0cef9581baa9d46a3e4 (MD5) Previous issue date: 2015-09-11 / A formação do culto mariano tem sido considerada, por muitos pesquisadores, um dos objetos de estudo mais enigmáticos da história do cristianismo, em grande medida porque as fontes disponíveis para a compreensão deste evento são plurais e difíceis de serem concatenadas. Os corpora documentais que elegemos imagens, inscrições epigráficas, textos litúrgicos, crônicas, cartas, homilias, textos doutrinários e textos conciliares indicam, sobretudo, que a emergência desta piedade estava envolta em uma teia de relações de poder tecida por bispos, monges, autoridades imperiais e devotos. Inicialmente, o cristianismo de fronteira se forjou a partir de meados do século III e cooperou, em grande medida, para a hibridização de algumas formas de culto, entre elas a devoção a Maria, como pudemos observar, por exemplo, na criação de afrescos marianos na catacumba de Santa Priscila. Apesar de se manifestar, inicialmente, de maneira dispersa, a piedade mariana será domesticada pela ekklesia pari passu ao seu fortalecimento entre os grupos filocristãos, graças aos esforços de alguns líderes eclesiásticos de Alexandria, com destaque para Clemente de Alexandria, Orígenes e Atanásio integrantes do centro de estudos a cidade que se dedicaram a elaborar uma teologia calcada na glorificação de Maria. Nos séculos IV e V, observamos, por todo o Império, a difusão de práticas devocionais reservadas a Maria sob o âmbito da piedade pessoal e monástica, fato que desagradou, em grande medida, algumas autoridades episcopais, com destaque para aquelas filiadas à escola de pensamento de Antioquia. Por conseguinte, no ano de 431, eclodiu uma importante polêmica no Concílio de Éfeso concernente à defesa da utilização dos títulos de Theotókos e Christótokos, ambos conferidos a Maria. O evento se desenrolou em torno do embate político-cultural empreendido pelos bispos Nestório de Constantinopla e Cirilo de Alexandria, no qual este lutava pela institucionalização doutrinal-litúrgica do culto. Logo após a vitória de Cirilo e seus partidários, uma importante edificação foi erigida: a basílica de Santa Maria Maggiore. O empreendimento demonstrou que a piedade a Maria acabou por ser não somente tutelada e institucionalizada pela ekklesia, mas, também, manipulada de modo a servir de emblema para a glorificação do poder do bispo de Roma.
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O império na província : construção do Estado nacional nas páginas de O propagador da Indústria Rio-grandense - 1833-1834

Klafke, Álvaro Antonio January 2006 (has links)
O trabalho analisa o periódico O Propagador da Indústria Rio-grandense, publicado nos anos de 1833-1834, na Vila de Rio Grande, núcleo portuário da província sul-rio-grandense. O jornal era mantido pela Sociedade Promotora da Indústria Rio-grandense, associação formada por membros da elite provincial, especialmente do segmento dos comerciantes. A análise e interpretação do Propagador é orientada pela hipótese de que, agindo em defesa da manutenção dos circuitos de comércio, o grupo que o patrocinava elaborava um discurso que o associava às elites do centro do Império no processo amplo de construção do Estado e de constituição simultânea da classe dominante. Atuando em uma conjuntura local adversa à defesa do centralismo, em virtude da agitação da propaganda farroupilha, a Sociedade Promotora procurava “pensar” o Império enquanto totalidade a ser integrada, contrapondo-se aos anseios autonomistas. A ação desses sujeitos é analisada tendo como referencial o projeto centralizador levado a cabo a partir do chamado “regresso conservador”. Entretanto, busca-se propor um deslocamento temporal e geográfico, discutindo as ações que, fora do âmbito da Corte e antes do período de efetivação do Estado imperial unificado, contribuíram para a sua construção.
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Das fronteiras para Constantinopla

Dias, João Vicente de Medeiros Publio 31 May 2010 (has links)
Resumo: Dentro da produção literária bizantina, há um gênero que se destaca dos demais e foi a base para a literatura grega moderna: o ciclo épico fronteiriço, sendo a obra principal a Canção de Digenis Akrites. Considerava-se que a Canção fosse uma compilação nostálgica, feita na passagem do século XI para o XII, por um aristocrata - talvez exilado em Constantinopla - que tinha como objetivo recolher a tradição épica que marcava a identidade de uma elite ex-fronteiriça e de um tempo glorioso que havia se acabado. Nesse sentido, essa Dissertação dividiu-se em dois momentos. Em primeiro lugar, analisa os pequenos cantares akríticos como uma expressão de uma aristocracia fronteiriça num período entre a invasão muçulmana do século VII e a supremacia turca no último terço do século XI. Num segundo momento, analisa a Canção de Digenis Akrites como uma expressão das mudanças que estavam acontecendo com Bizâncio no período da composição. Entretanto, contestamos aqui conceitos-chaves utilizados para a maior parte dos estudos feitos sobre essa fonte, como "Apogeu" no século X, "Decadência" no século XI e "Nostalgia" relacionada à composição da Canção. Desse modo, analisamos essa fonte como um reflexo do estabelecimento do regime aristocrático e da reafirmação do poder imperial iniciada com a elevação de Aleixo I Comnenos (1081-1118) ao trono. Nesse sentido, buscamos uma série de indícios que confirmariam a relação entre a Canção de Digenis Akrites com a figura e o reinado desse imperador.
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Nas tessituras do império do Brasil: o protestantismo sob o olhar da imprensa periódica secular (1860-1870).

SILVA, Alisson Pereira. 27 April 2018 (has links)
Submitted by Jesiel Ferreira Gomes (jesielgomes@ufcg.edu.br) on 2018-04-27T20:10:22Z No. of bitstreams: 1 ALISSON PEREIRA SILVA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2015.pdf: 3297296 bytes, checksum: 492ecc6b4937e7f62cf7ea5f83252383 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-27T20:10:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ALISSON PEREIRA SILVA – DISSERTAÇÃO (PPGH) 2015.pdf: 3297296 bytes, checksum: 492ecc6b4937e7f62cf7ea5f83252383 (MD5) Previous issue date: 2015-05-06 / CNPq / A década de 60 do século XIX foi um período agitado para o Brasil, devido a uma série de fatores internos e externos. A proibição do tráfico transatlântico de escravos na década anterior, por exemplo, forçou as autoridades a buscarem novas alternativas para suprir a demanda por trabalhadores nas fazendas de café do interior paulista e do Vale do Paraíba. Isso proporcionou a chegada de muitos imigrantes oriundos da Europa e dos Estados Unidos. A guerra de secessão dos Estados Unidos também contribuiu para essa agitação no cenário brasileiro, uma vez que, juntamente com os imigrantes, vieram cosmovisões diferentes daquela que há muito tempo se solidificara no Brasil, buscando fincar raízes em terras tupiniquins. Dava-se, desse modo, um cenário propício para o acirramento das relações de poder, a partir do debate ideológico que surgiu desse contexto. A chegada de missionários protestantes e sua atividade proselitista poderia implicar no comprometimento das estruturas políticas e sociais pensadas para o Brasil desde a sua formação como Estado Nacional independente, em 1822. Tendo em vista esse contexto, nosso trabalho dissertativo buscou investigar o modo como se deu esses embates ideológicos em torno das cosmovisões católica e protestante, a partir da imprensa periódica secular da década de 1860. Como o protestantismo foi recepcionado e representado por esses jornais? Em nome de quais projet os políticos se acusava ou se defendia as ideias vinculadas ao protestantismo? Quais as reverberações em torno desse embate ideológico? Estas são algumas das inquietações que nortearam nossa pesquisa e que tentamos, sempre que possível interpretar as possíveis motivações que incentivaram as representações feitas acerca da inserção social do protestantismo no Império do Brasil durante a segunda metade do século XIX. / The 60 ’s of 18 th century was a busy period for Brazil, due to many factors internal and external. The prohibition of the transatlantic slave trade in the previous decade, for example, commanded the authorities to search for new alternatives to meet the demand for workers in coffee plantations in São Paulo State and the Vale do Paraíba. This provided the arrival of many immigrants coming from Europe and United States. The US war of secession also contributed to this agitation in the Brazilian scenario, since, along with immigrants, came different worldviews of what has long been solidified in Brazil, seeking to put down roots in brazilian lands. And they gave them thus a favorable scenario for the intensification of relations of power, from the ideological debate that emerged from this context. The arrival of Protestant missionaries and their proselytizing activity could involve the commitment of political and social structures designed to Brazil since its formation as an indep endent nation state in 1822. Given this context, our argumentative work investigates how occurred these ideological clashes around the Catholic and Protestant worldviews, from the secular periodical press of the 1860 s . How Protestantism was welcomed and represented by these newspapers? In the name of which political projects are accused or defended the ideas linked to Protestantism? What reverberations around this ideological struggle? These are some of the concerns that have guided our research and we have tried as possible to interpret the possible motivations that encouraged the representations made about the social inclusion of Protestantism in the Empire of Brazil during the second half of the nineteenth century.
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O livro siríaco de Daniel : texto, tradução e comentário

Ramos, Marcus Vinicius 22 August 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em História, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-03-02T15:40:32Z No. of bitstreams: 1 2014_MarcusViniciusRamos.pdf: 9932656 bytes, checksum: 06902d593142aac49e73ef79e3f4989b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2015-03-04T16:56:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_MarcusViniciusRamos.pdf: 9932656 bytes, checksum: 06902d593142aac49e73ef79e3f4989b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T16:56:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_MarcusViniciusRamos.pdf: 9932656 bytes, checksum: 06902d593142aac49e73ef79e3f4989b (MD5) / Tradicionalmente associados a uma “literatura de resistência”, os apocalipses vêm sendo tratados nas últimas décadas como um gênero exclusivamente literário e sob essa óptica têm sido predominantemente colocadas as questões textuais e exegéticas, isolados os modos de pensamento e identificados os contextos sociais desses textos. Tal enquadramento nem sempre se ajusta, no entanto, aos apocalipses escritos nos primeiros séculos da era comum, especialmente no caso daqueles atribuídos a Daniel. Compostos em diversas línguas e em sua maioria, sem sinais de dependência mútua, muitos desses textos recorrem a tradições diferentes, como a vinda do Anticristo e a revolta dos “povos do norte” ao final dos tempos, liderada por Gog e Magog. O Apocalipse Siríaco de Daniel, virtualmente desconhecido até o início deste século, corresponde a um desses exemplos: seu texto é utilizada nesta tese como uma ferramenta de pesquisa para um melhor entendimento da história da cristandade siríaca do século VII. Os seguintes aspectos são aqui considerados: (1) – A recepção do texto canônico de Daniel na cristandade dos primeiros séculos; (2) – As origens e associações de Gog, Magog e o Anticristo; (3) – O texto original do Apocalipse Siríaco de Daniel e sua tradução para o português; e (4) – Considerações críticas sobre o Apocalipse Siríaco de Daniel. Os achados indicam que o Apocalipse Siríaco de Daniel, focado no fim iminente da História, não oferecia a esperança necessária, definida em termos políticos, para a sobrevivência do Império Bizantino. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Traditionally considered a “literature of resistance”, the apocalypses have been treated over the past decades as a purely literary genre. Under this understanding, those studying these texts foregrounded textual and exegetical issues, isolated the modes of thought, and identified their social contexts. This framework does not always suit, however, many apocalypses written in the early centuries of the Common Era, especially those assigned to Daniel. Composed in various languages and mostly without signs of mutual dependence, many of these texts are supported by different traditions, such as the coming of Antichrist or the “revolt of the peoples of the north” at the end of times, led by Gog and Magog. The Syriac Apocalypse of Daniel, virtually unknown until early this century, seems to be one of them: its text is used in this thesis as a research tool for better understanding the history of the Syriac Christianity in the seventh century. The following issues are considered here: (1) The reception of the Book of Daniel in the early church; (2) The origins and associations of Gog, Magog and Antichrist; (3) The original text of the Syriac Apocalypse of Daniel and its translation into Portuguese; and (4) A critical commentary on the Syriac Apocalypse of Daniel. The findings indicate that the Syriac Apocalypse of Daniel, focused on the imminent end of history, did not provide the necessary hope, defined in political terms, for the survival of the Byzantine Empire.

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