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Programa de Imunização Infantil em Umuarama-PR: um estudo dos fatores associados a atrasos de vacinação / Program of infantile immunization in Umuarama-PR: a study of the factors associates the vaccination delays

Daniele Garcia de Almeida Silva 30 April 2010 (has links)
O atraso vacinal configura-se quando uma criança não recebe algumas das vacinas que estavam indicadas e programadas para ela, conforme preconizado pelo calendário vacinal vigente. A criança com atraso vacinal possui risco aumentado para contrair doenças imunopreveníveis, como também diminui a resistência na rede de imunidade comunitária. Elementos contribuintes para estes atrasos incluem desde características socio-demográficas da mãe e dos familiares a conhecimentos e atitudes em relação a vacinação a fatores estruturais relacionados aos serviços de saúde e às oportunidades perdidas de vacinação. A importância destes fatores tende a variar entre as regiões e uma melhor compreensão acerca dos fatores atuantes no nível local, pode auxiliar na elaboração de estratégias preventivas e corretivas para minimizar o problema e contribuir para a melhoria do cuidado à população infantil. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo compreender fatores relacionados ao atraso vacinal de crianças acompanhadas no Programa de Imunizações do Centro de Saúde-Escola de Umuarama-PR. Para tanto, o estudo foi executado por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizada no período de junho a outubro de 2009, no Centro de Saúde-Escola de Umuarama. De um total de 52 crianças consideradas inicialmente como em atraso, fizeram parte da pesquisa de 05 (cinco) famílias com menores de dois anos confirmadamente em situação de atraso vacinal.. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturada. Além das famílias, um profissional atuante na sala de vacina do trabalho foi também entrevistado, buscando-se compreender modus operandi da Unidade, que pudesse estar contribuindo para os atrasos vacinais, ou dificultando sua identificação. Foi possível constatar mais atrasos entre as crianças do sexo masculino, e em três casos, a criança em foco era filho único, residentes na área urbana. Quanto às imunizações em atraso, verificou-se atrasos nas vacinas contra poliomielite, tríplice bacteriana (1 reforço); terceira dose da poliomielite, tetravalente, febre amarela, rotavírus e hepatite B. Considerando que as crianças menores de 2 anos fazem parte do grupo prioritário para o Programa Ampliado de Imunização, tal indicativo é preocupante. Os resultados sugerem que os fatores implicados no atraso vacinal na unidade pesquisada estão relacionados às dificuldades cotidianas e esquecimentos da mãe em não averiguar o cartão vacinal da criança regularmente, o que pode em parte estar atrelado ao grande número de filhos e o grau de atribuições decorrentes das funções exercidas no lar. Outros fatores implicam em oportunidades perdidas, como as falsas contra-indicações, esquecimento do funcionário em solicitar o cartão durante o atendimento de rotina, falhas nas orientações por parte dos profissionais de saúde e a falta de vacinas na unidade. Sugere-se à Unidade de saúde pesquisada que, além das atividades tradicionais, passe a implementar de forma efetiva as visitas domiciliares para avaliar o estado vacinal, identificando crianças em faixa etária própria à vacinação, procedendo a uma busca ativa dos atrasos vacinais, entre outros aspectos. / The vaccine delay is configured when a child does not receive some from the vaccines that were indicated and programmed for it, as praised by the effective vaccine calendar. The child with vaccine delay possesses increased risk to contract immunopreventable illnesses, as well as diminishes the resistance in the net of communitarian immunity. In this direction, the research had as objective to understand factors related to the vaccine delay of children followed in the Program of Immunizations of the Center of Health-School of Umuarama-PR. For in such a way, the study it was executed by means of a research of exploratory character, with qualitative boarding, carried through in the period of June the October of 2009, in the Center of Health-School of Umuarama. Of a total of 52 children considered initially as behind schedule, they had been part of the research of 05 (five) families with minors of two years confirmed in situation of vaccine delay. Beyond the families, an operating professional in the vaccine room of the work. As instrument of collection of data, a script of half-structuralized interview was used. She was possible to evidence more delays between the children of the masculine sex, and in three cases, the child in focus was only son, residents in the urban area. How much to the immunizations behind schedule, one verified delays in vaccines against polio, DTP vaccine (1 reinforcement); third dose of the polio, tetravalent, yellow fever, rotavirus and hepatitis B. Considering that the lesser children of 2 years are part of with priority group for the Extended Program of Immunization, such indicative is preoccupying. The results suggest that the factors implied in the vaccine delay in the searched unit are related to the disengagement of the mother in regularly not inquiring the vaccine card of the child; forgetfulness of the vaccination, that can be linked to the great number of children and the degree of decurrently attributions of the functions exerted in the home. Other factors imply in lost chances, as the false contraindications, forgetfulness of the employee in requesting the card during the routine attendance, imperfections in the orientations on the part of the health professionals and the vaccine lack in the unit. The Unit of searched health is suggested it that, beyond the traditional activities, pass to implement of form accomplishes the visits domiciliary to evaluate the vaccine state, identifying children in proper aged to the vaccination, proceeding to an active search from the vaccine delays, among others aspects.
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Programa de Imunização Infantil em Umuarama-PR: um estudo dos fatores associados a atrasos de vacinação / Program of infantile immunization in Umuarama-PR: a study of the factors associates the vaccination delays

Daniele Garcia de Almeida Silva 30 April 2010 (has links)
O atraso vacinal configura-se quando uma criança não recebe algumas das vacinas que estavam indicadas e programadas para ela, conforme preconizado pelo calendário vacinal vigente. A criança com atraso vacinal possui risco aumentado para contrair doenças imunopreveníveis, como também diminui a resistência na rede de imunidade comunitária. Elementos contribuintes para estes atrasos incluem desde características socio-demográficas da mãe e dos familiares a conhecimentos e atitudes em relação a vacinação a fatores estruturais relacionados aos serviços de saúde e às oportunidades perdidas de vacinação. A importância destes fatores tende a variar entre as regiões e uma melhor compreensão acerca dos fatores atuantes no nível local, pode auxiliar na elaboração de estratégias preventivas e corretivas para minimizar o problema e contribuir para a melhoria do cuidado à população infantil. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo compreender fatores relacionados ao atraso vacinal de crianças acompanhadas no Programa de Imunizações do Centro de Saúde-Escola de Umuarama-PR. Para tanto, o estudo foi executado por meio de uma pesquisa de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizada no período de junho a outubro de 2009, no Centro de Saúde-Escola de Umuarama. De um total de 52 crianças consideradas inicialmente como em atraso, fizeram parte da pesquisa de 05 (cinco) famílias com menores de dois anos confirmadamente em situação de atraso vacinal.. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturada. Além das famílias, um profissional atuante na sala de vacina do trabalho foi também entrevistado, buscando-se compreender modus operandi da Unidade, que pudesse estar contribuindo para os atrasos vacinais, ou dificultando sua identificação. Foi possível constatar mais atrasos entre as crianças do sexo masculino, e em três casos, a criança em foco era filho único, residentes na área urbana. Quanto às imunizações em atraso, verificou-se atrasos nas vacinas contra poliomielite, tríplice bacteriana (1 reforço); terceira dose da poliomielite, tetravalente, febre amarela, rotavírus e hepatite B. Considerando que as crianças menores de 2 anos fazem parte do grupo prioritário para o Programa Ampliado de Imunização, tal indicativo é preocupante. Os resultados sugerem que os fatores implicados no atraso vacinal na unidade pesquisada estão relacionados às dificuldades cotidianas e esquecimentos da mãe em não averiguar o cartão vacinal da criança regularmente, o que pode em parte estar atrelado ao grande número de filhos e o grau de atribuições decorrentes das funções exercidas no lar. Outros fatores implicam em oportunidades perdidas, como as falsas contra-indicações, esquecimento do funcionário em solicitar o cartão durante o atendimento de rotina, falhas nas orientações por parte dos profissionais de saúde e a falta de vacinas na unidade. Sugere-se à Unidade de saúde pesquisada que, além das atividades tradicionais, passe a implementar de forma efetiva as visitas domiciliares para avaliar o estado vacinal, identificando crianças em faixa etária própria à vacinação, procedendo a uma busca ativa dos atrasos vacinais, entre outros aspectos. / The vaccine delay is configured when a child does not receive some from the vaccines that were indicated and programmed for it, as praised by the effective vaccine calendar. The child with vaccine delay possesses increased risk to contract immunopreventable illnesses, as well as diminishes the resistance in the net of communitarian immunity. In this direction, the research had as objective to understand factors related to the vaccine delay of children followed in the Program of Immunizations of the Center of Health-School of Umuarama-PR. For in such a way, the study it was executed by means of a research of exploratory character, with qualitative boarding, carried through in the period of June the October of 2009, in the Center of Health-School of Umuarama. Of a total of 52 children considered initially as behind schedule, they had been part of the research of 05 (five) families with minors of two years confirmed in situation of vaccine delay. Beyond the families, an operating professional in the vaccine room of the work. As instrument of collection of data, a script of half-structuralized interview was used. She was possible to evidence more delays between the children of the masculine sex, and in three cases, the child in focus was only son, residents in the urban area. How much to the immunizations behind schedule, one verified delays in vaccines against polio, DTP vaccine (1 reinforcement); third dose of the polio, tetravalent, yellow fever, rotavirus and hepatitis B. Considering that the lesser children of 2 years are part of with priority group for the Extended Program of Immunization, such indicative is preoccupying. The results suggest that the factors implied in the vaccine delay in the searched unit are related to the disengagement of the mother in regularly not inquiring the vaccine card of the child; forgetfulness of the vaccination, that can be linked to the great number of children and the degree of decurrently attributions of the functions exerted in the home. Other factors imply in lost chances, as the false contraindications, forgetfulness of the employee in requesting the card during the routine attendance, imperfections in the orientations on the part of the health professionals and the vaccine lack in the unit. The Unit of searched health is suggested it that, beyond the traditional activities, pass to implement of form accomplishes the visits domiciliary to evaluate the vaccine state, identifying children in proper aged to the vaccination, proceeding to an active search from the vaccine delays, among others aspects.
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Uso de modelos de análise de decisão nos programas de vacinação contra a varicela / Use of decision analysis models in the programs of vaccination against varicella

Soárez, Patricia Coelho de 03 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A escolha entre diferentes modelos de análise de decisão introduz variabilidade nos resultados das avaliações econômicas. Modelos estáticos não captam os efeitos indiretos da vacinação comprometendo a avaliação geral dos benefícios da vacinação. Neste trabalho foram desenvolvidos um modelo dinâmico e um modelo estático para a análise de custo-efetividade (ACE) da vacina contra varicela e foram comparados os resultados obtidos com os dois modelos. MÉTODOS: Avaliação econômica completa do tipo ACE usando modelagem. As análises compararam duas estratégias: 1) introdução da vacinação infantil de rotina aos 12 meses de vida; versus 2) situação existente (vacinação após os surtos em creches e vacinação de imunodeprimidos). As análises foram conduzidas no horizonte temporal de 30 anos. RESULTADOS: O modelo dinâmico estimou que na ausência do programa de vacinação ocorreriam 2 915 294 casos de varicela por ano no Brasil, resultando em 879 095 casos ambulatoriais, 4 507 hospitalizações, 119 mortes e 4 casos de sequela. O custo total anual da varicela foi estimado em R$27 378 957 para a sociedade e em R$14 412 610 para o sistema de saúde. A razão de custo-efetividade incremental (RCEI) por ano de vida salvo foi R$14 749 na perspectiva da sociedade e R$16 582 na perspectiva do sistema de saúde. O modelo estático estimou que na ausência do programa de vacinação ocorreriam 1 656 547 casos de varicela por ano no Brasil, resultando em 629 488 casos ambulatoriais, 5 120 hospitalizações, 82 mortes e 1 caso de sequela. O custo total anual da varicela foi estimado em R$17 311 412 para a sociedade e em R$9 570 551 para o sistema de saúde. A RCEI por ano de vida salvo foi R$35 254 na perspectiva da sociedade e R$36 599 na perspectiva do sistema de saúde. Aplicando o limiar de custoefetividade da Organização Mundial de Saúde (OMS) aos resultados obtidos com o modelo dinâmico a vacinação foi considerada uma estratégia custo-efetiva o mesmo não aconteceu com os resultados do modelo estático. Na análise de sensibilidade da taxa de incidência utilizada no modelo estático a RCEI por ano de vida salvo foi R$19 905 na perspectiva da sociedade e R$21 176 na perspectiva do sistema de saúde e a vacinação foi considerada custo-efetiva. CONCLUSÃO: A estimativa de custo-efetividade de programas de vacinação exige o uso de um modelo apropriado. O que é julgado como apropriado será influenciado pelo contexto da avaliação proposta, conhecimento da epidemiologia da doença, disponibilidade de dados e existência de uma equipe qualificada para construir e interpretar os resultados desses modelos. / BACKGROUND: The choice between different decision analysis models introduces variability in the results of economic evaluations. Static models do not take into account the indirect effects of vaccination, thus compromising the overall assessment of vaccination benefits. This work developed two models one dynamic and another static to conduct cost-effectiveness analyses (CEA) of varicella vaccine, comparing the results of the two. METHODS: Comprehensive economic evaluation CEA using modeling. The analysis compared two strategies: 1) introduction of routine vaccination for children under 12 months, versus 2) current situation (vaccination after outbreaks in nurseries and vaccination of immunocompromised). The time horizon of the analysis was 30 years. RESULTS: The dynamic model estimated that in the absence of the vaccination program, 2 915 294 cases of varicella occurred every year in Brazil, resulting in 879,095 outpatient cases, 4,507 hospitalizations, 119 deaths and 4 sequela cases. The total annual cost of varicella was estimated at R$ 27,378,957 for the society and at R$ 14,412,610 for the health care system. From the perspective of society, the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) was R$ 14,749 per life-year saved, while from the perspective of the health care system, it amounted to R$ 16,582. The model estimated that, in the absence of a vaccination program, there would be 1,656,547 cases of varicella every year in Brazil, resulting in 629,488 outpatient cases, 5,120 hospitalizations, 82 deaths and 1 case of sequela. The total annual cost of varicella was estimated at R$ 17,311,412 for the society, and at R$ 9,570,551 for the health care system. The ICER was R$ 35,254 and R$ 36,599 from the perspective of society and the health care system, respectively. When applying the World Health Organization (WHO)\'s cost-effectiveness threshold to the dynamic model results, vaccination was considered a cost-effective strategy; this was nevertheless not the case with the static model. In the sensitivity analysis for the incidence rate employed in the static model, the ICER was R$ 19,905 per life-year saved from the perspective of society, and R$ 21,176 from the perspective of the health care system, with vaccination deemed cost-effective. CONCLUSION: Estimating the cost-effectiveness of vaccination programs requires the use of an appropriate model. Establishing an appropriate course of action will depend on the context of proposal evaluation, understanding of disease epidemiology, availability of data, and the existence of a qualified team to build these models and interpret their results.
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Uso de modelos de análise de decisão nos programas de vacinação contra a varicela / Use of decision analysis models in the programs of vaccination against varicella

Patricia Coelho de Soárez 03 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A escolha entre diferentes modelos de análise de decisão introduz variabilidade nos resultados das avaliações econômicas. Modelos estáticos não captam os efeitos indiretos da vacinação comprometendo a avaliação geral dos benefícios da vacinação. Neste trabalho foram desenvolvidos um modelo dinâmico e um modelo estático para a análise de custo-efetividade (ACE) da vacina contra varicela e foram comparados os resultados obtidos com os dois modelos. MÉTODOS: Avaliação econômica completa do tipo ACE usando modelagem. As análises compararam duas estratégias: 1) introdução da vacinação infantil de rotina aos 12 meses de vida; versus 2) situação existente (vacinação após os surtos em creches e vacinação de imunodeprimidos). As análises foram conduzidas no horizonte temporal de 30 anos. RESULTADOS: O modelo dinâmico estimou que na ausência do programa de vacinação ocorreriam 2 915 294 casos de varicela por ano no Brasil, resultando em 879 095 casos ambulatoriais, 4 507 hospitalizações, 119 mortes e 4 casos de sequela. O custo total anual da varicela foi estimado em R$27 378 957 para a sociedade e em R$14 412 610 para o sistema de saúde. A razão de custo-efetividade incremental (RCEI) por ano de vida salvo foi R$14 749 na perspectiva da sociedade e R$16 582 na perspectiva do sistema de saúde. O modelo estático estimou que na ausência do programa de vacinação ocorreriam 1 656 547 casos de varicela por ano no Brasil, resultando em 629 488 casos ambulatoriais, 5 120 hospitalizações, 82 mortes e 1 caso de sequela. O custo total anual da varicela foi estimado em R$17 311 412 para a sociedade e em R$9 570 551 para o sistema de saúde. A RCEI por ano de vida salvo foi R$35 254 na perspectiva da sociedade e R$36 599 na perspectiva do sistema de saúde. Aplicando o limiar de custoefetividade da Organização Mundial de Saúde (OMS) aos resultados obtidos com o modelo dinâmico a vacinação foi considerada uma estratégia custo-efetiva o mesmo não aconteceu com os resultados do modelo estático. Na análise de sensibilidade da taxa de incidência utilizada no modelo estático a RCEI por ano de vida salvo foi R$19 905 na perspectiva da sociedade e R$21 176 na perspectiva do sistema de saúde e a vacinação foi considerada custo-efetiva. CONCLUSÃO: A estimativa de custo-efetividade de programas de vacinação exige o uso de um modelo apropriado. O que é julgado como apropriado será influenciado pelo contexto da avaliação proposta, conhecimento da epidemiologia da doença, disponibilidade de dados e existência de uma equipe qualificada para construir e interpretar os resultados desses modelos. / BACKGROUND: The choice between different decision analysis models introduces variability in the results of economic evaluations. Static models do not take into account the indirect effects of vaccination, thus compromising the overall assessment of vaccination benefits. This work developed two models one dynamic and another static to conduct cost-effectiveness analyses (CEA) of varicella vaccine, comparing the results of the two. METHODS: Comprehensive economic evaluation CEA using modeling. The analysis compared two strategies: 1) introduction of routine vaccination for children under 12 months, versus 2) current situation (vaccination after outbreaks in nurseries and vaccination of immunocompromised). The time horizon of the analysis was 30 years. RESULTS: The dynamic model estimated that in the absence of the vaccination program, 2 915 294 cases of varicella occurred every year in Brazil, resulting in 879,095 outpatient cases, 4,507 hospitalizations, 119 deaths and 4 sequela cases. The total annual cost of varicella was estimated at R$ 27,378,957 for the society and at R$ 14,412,610 for the health care system. From the perspective of society, the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) was R$ 14,749 per life-year saved, while from the perspective of the health care system, it amounted to R$ 16,582. The model estimated that, in the absence of a vaccination program, there would be 1,656,547 cases of varicella every year in Brazil, resulting in 629,488 outpatient cases, 5,120 hospitalizations, 82 deaths and 1 case of sequela. The total annual cost of varicella was estimated at R$ 17,311,412 for the society, and at R$ 9,570,551 for the health care system. The ICER was R$ 35,254 and R$ 36,599 from the perspective of society and the health care system, respectively. When applying the World Health Organization (WHO)\'s cost-effectiveness threshold to the dynamic model results, vaccination was considered a cost-effective strategy; this was nevertheless not the case with the static model. In the sensitivity analysis for the incidence rate employed in the static model, the ICER was R$ 19,905 per life-year saved from the perspective of society, and R$ 21,176 from the perspective of the health care system, with vaccination deemed cost-effective. CONCLUSION: Estimating the cost-effectiveness of vaccination programs requires the use of an appropriate model. Establishing an appropriate course of action will depend on the context of proposal evaluation, understanding of disease epidemiology, availability of data, and the existence of a qualified team to build these models and interpret their results.
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Condicionantes sociais na delimitação de espaços endêmicos de hanseníase / Social conditions in the delimitation of areas endemic for leprosy

Souza, Luis Roberto de 21 September 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica granulomatosa, cujo agente etiológico é uma bactéria de vida intracelular obrigatória, o Mycobacterium leprae, que tem no homem seu principal reservatório. A doença possui distribuição universal, predominando atualmente, em latitudes tropicais e tem sido enquadrada entre as enfermidades negligenciadas, atingindo desproporcionalmente populações pobres e marginalizadas. O bacilo é altamente contagioso, de baixa patogenicidade e acomete primordialmente pele e nervos, com grande potencial incapacitante. A doença grassou no Velho Mundo durante a Idade Média e praticamente desapareceu da Europa ainda no início do século XX, antes que qualquer recurso terapêutico eficaz estivesse disponível. Introduzida com os primeiros colonizadores europeus, a hanseníase é doença endêmica no Brasil e um problema de saúde pública. A hanseníase é hiperendêmica em muitos municípios, notadamente nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste, que abrangem biomas de cerrado, pântano e floresta amazônica, em vastas áreas de baixa densidade demográfica; estas áreas vêm sofrendo enorme pressão antrópica relacionada ao incremento de atividades agropecuárias e extrativistas, gerando preocupações em relação ao impacto ambiental sobre a saúde humana, decorrente de transformações na dinâmica territorial. OBJETIVO: O propósito desta pesquisa foi conhecer o efeito ecológico de fatores sociodemográficos na delimitação de espaços endêmicos de hanseníase e gerar hipóteses sobre a relação entre a constituição do território e a exposição ambiental ao agente biológico da doença. MATERIAL E MÉTODOS: Supondo que a variação dos fatores de risco para contrair hanseníase pudesse ser maior entre grupos populacionais do que entre indivíduos, foi empreendido um estudo epidemiológico de delineamento ecológico do tipo grupo múltiplo, envolvendo 203 municípios dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que estão localizados na região Centro-Oeste do Brasil. Foram constituídas variáveis sociodemográficas de exposição e a variável de efeito foi representada pela taxa de detecção média anual de hanseníase entre os anos de 2000 e 2006. Foram aproveitados dados secundários provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério da Saúde. Para compor um modelo multivariado, 14 variáveis foram analisadas por regressão linear simples e selecionadas sete variáveis com probabilidade de p < 0,2 para o coeficiente de inclinação da reta de regressão. As variáveis independentes selecionadas foram passo a passo testadas, simultaneamente e analisada a associação da variável dependente, visando o ajuste de um modelo singular da variabilidade da taxa de detecção de hanseníase. RESULTADOS: As variáveis que restaram no modelo após o processo de ajuste foram: Proporção da população moradora em domicílios com seis ou mais pessoas; Proporção da população não natural do estado; e, Cobertura populacional da estratégia de Atenção Saúde da Família. Estas variáveis juntas explicam 24,1% da variação nas taxas de detecção de hanseníase. CONCLUSÕES: Fatores sociodemográficos representam um importante domínio na epidemiologia da doença. A associação positiva do desfecho com a cobertura da estratégia de Atenção Saúde da Família indica que deve haver melhora no acesso ao diagnóstico mediante a implantação de modelos de Atenção Primária à Saúde baseados em racionalidades preventivas. Doentes poderiam ter sua contagiosidade interrompida mais precocemente, uma vez melhorada a capacidade diagnóstica dos serviços de saúde. Como recomendação para melhorar o acesso ao diagnóstico nas áreas endêmicas, a adoção da estratégia de Atenção Saúde da Família deve ser encorajada. Aglomeração domiciliar como variável ecológica foi interpretada como sendo um indicador socioeconômico indireto, mais do que propriamente relacionada às condições de contato. A qualidade da moradia, talvez seja mais importante para controle da endemia, tanto quanto possa vir acompanhada de melhorias gerais no padrão de vida. Reservatórios do M. leprae constituídos por indivíduos que eliminam bacilos cronicamente são os que perpetuam a endemia, embora possam, em tese, serem suplementados por fontes secundárias representadas por portadores transitórios. Fatores ligados à formação da fronteira agrícola e à urbanização brasileira podem ter fomentado a endemia de hanseníase, ao predisporem a renovação de susceptíveis pelas migrações, que modificam a composição populacional quanto à experiência de contato com o bacilo. Migrações poderiam romper os focos de hanseníase que estivessem saturados de indivíduos resistentes ao redistribuir espacialmente a população susceptível, levar infectantes para áreas indenes ou instalar as premissas biológicas e territoriais para tornar o contágio recorrente na população, mesmo que o contingente demográfico proveniente de imigrações não seja predominantemente mais vulnerável à doença. Tecnicização rural e constrições na esfera do trabalho têm movimentado populações que procuram refúgio nas periferias das cidades, caracterizadas por escassa infraestrutura urbana e rápido crescimento demográfico, supostamente continentes de grupos humanos dotados de diferentes perfis de resistência ao M. leprae. O circuito inferior da economia, uma resposta social à escassez de meios de vida e um traço da territorialização brasileira, tem oferecido os predicados espaciais para a persistência da endemia de hanseníase nos bolsões de pobreza urbana, ao gerar uma multiplicidade de contatos em proximidade e alimentar suas relações sociais de uma massa de recém-chegados do campo e da cidade, sua principal e mais abundante variável. Se a geografia estuda as condições de vida sobre a terra, estes resultados sugerem que a topografia médica, para além da descrição dos aspectos demográficos e socioeconômicos dos lugares de surgimento de doenças, pode contribuir em muito ao conhecimento em saúde, ao considerar analisar tais fatores enquanto potenciais condicionantes de endemias / BACKGROUND: Leprosy is a chronic granulomatous infectious disease whose causative agent is an obligate intracellular bacterium of life, Mycobacterium leprae, which has its main reservoir in man. The disease has a worldwide distribution, currently prevailing in tropical latitudes and has been framed between neglected diseases, disproportionately affecting poor and marginalized populations. The bacillus is highly contagious, and low pathogenic primarily affects the skin and nerves, with great potential crippling. The disease raged in the Old World during the Middle Ages and still practically disappeared from Europe in the early twentieth century, before any effective therapeutic resource was available. Introduced with the first European settlers, leprosy is endemic in Brazil and a public health problem. Leprosy is hyperendemic in many cities, especially in the states of North and Midwest, covering biomes savannah, swamp and rainforest, in vast areas of low population density; these areas have suffered huge human pressure related to increased activity agricultural and extractive, generating concerns about the environmental impact on human health, due to dynamic changes in territorial. OBJECTIVE: The purpose of this research was to understand the ecological effect of sociodemographic factors in the delimitation of leprosy-endemic areas and generating concerns about the relationship between the constitution of the territory and environmental exposure to the biological agent of the disease. MATERIAL AND METHODS: Assuming that the variation of the risk factors for contracting leprosy could be higher among population groups than between individuals, an epidemiological study was undertaken to design ecological type group multiple, involving 203 municipalities in the states of Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, which are located in the Midwest region of Brazil. Sociodemographic variables were recorded for exposure and effect was variable represented by annual average detection rate of leprosy between 2000 and 2006. We utilized secondary data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Ministry of Health to compose a multivariate model, 14 variables were analyzed by linear regression and seven variables selected with probability p<0.2 for the slope coefficient of regression line. The independent variables were tested step by step, and simultaneously analyzed the association of the dependent variable in order to fit a model of the variability of the detection rate of leprosy. The variables that remained in the model after adjustment process were: \"Proportion of population living in households with six or more people,\" \"Proportion of population unnatural state,\" and \"Coverage of Population Health Care Strategy Family \". These variables together explain 24.1% of the variation in detection rates of leprosy. CONCLUSIONS: Sociodemographic factors represent an important area in the epidemiology of the disease. The positive association with the outcome of the strategic coverage of Family Health Care indicates that there must be improved access to diagnosis by implementing models of primary care-based preventive rationales. Patients could have their contagiousness interrupted earlier, once improved the diagnostic capacity of health services. As a recommendation to improve access to diagnosis in endemic areas, the adoption of the strategy of the Family Health Care should be encouraged. Household crowding as ecological variable was interpreted as an indirect socioeconomic indicator, rather than strictly related to contact conditions. The quality of housing, perhaps most important for disease control, as far as can be accompanied by general improvements in living standards. Reservoirs of M. leprae consist of individuals who are chronically eliminate bacilli that perpetuate endemic, although, in theory, be supplemented by secondary sources represented by transient carriers. Factors related to the formation of the agricultural frontier and the Brazilian urbanization may have fostered endemic leprosy, predispose to the renewal of the likely migration, which modify the composition of the population as to the experience of contact with the bacillus. Migration could break outbreaks of leprosy that were saturated with individuals resistant to spatially redistribute the population likely lead to infective areas unaffected or install the territorial and biological assumptions to make the recurring infection in the population, even though the population from immigration quota is not predominantly more vulnerable to disease. Technicisation rural and constrictions in the sphere of labor are busy people seeking refuge on the outskirts of cities, characterized by poor urban infrastructure and rapid population growth, supposedly continents groups of humans with different resistance profiles to M. leprae. The lower circuit of the economy, a social response to the scarcity of livelihood and a dash of Brazilian territorialization, has offered the spatial predicates for the persistence of endemic leprosy in pockets of urban poverty, to generate a plurality of contacts in proximity and feed their social relationships from a mass of newcomers from the countryside and the city, its main and most abundant variable. If geography studies the conditions of life on earth, these results suggest that medical topography, beyond the description of the demographic and socioeconomic aspects of the places outbreaks of diseases, can contribute greatly to health knowledge, to consider examining such factors as potential determinants of diseases
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Condicionantes sociais na delimitação de espaços endêmicos de hanseníase / Social conditions in the delimitation of areas endemic for leprosy

Luis Roberto de Souza 21 September 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica granulomatosa, cujo agente etiológico é uma bactéria de vida intracelular obrigatória, o Mycobacterium leprae, que tem no homem seu principal reservatório. A doença possui distribuição universal, predominando atualmente, em latitudes tropicais e tem sido enquadrada entre as enfermidades negligenciadas, atingindo desproporcionalmente populações pobres e marginalizadas. O bacilo é altamente contagioso, de baixa patogenicidade e acomete primordialmente pele e nervos, com grande potencial incapacitante. A doença grassou no Velho Mundo durante a Idade Média e praticamente desapareceu da Europa ainda no início do século XX, antes que qualquer recurso terapêutico eficaz estivesse disponível. Introduzida com os primeiros colonizadores europeus, a hanseníase é doença endêmica no Brasil e um problema de saúde pública. A hanseníase é hiperendêmica em muitos municípios, notadamente nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste, que abrangem biomas de cerrado, pântano e floresta amazônica, em vastas áreas de baixa densidade demográfica; estas áreas vêm sofrendo enorme pressão antrópica relacionada ao incremento de atividades agropecuárias e extrativistas, gerando preocupações em relação ao impacto ambiental sobre a saúde humana, decorrente de transformações na dinâmica territorial. OBJETIVO: O propósito desta pesquisa foi conhecer o efeito ecológico de fatores sociodemográficos na delimitação de espaços endêmicos de hanseníase e gerar hipóteses sobre a relação entre a constituição do território e a exposição ambiental ao agente biológico da doença. MATERIAL E MÉTODOS: Supondo que a variação dos fatores de risco para contrair hanseníase pudesse ser maior entre grupos populacionais do que entre indivíduos, foi empreendido um estudo epidemiológico de delineamento ecológico do tipo grupo múltiplo, envolvendo 203 municípios dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que estão localizados na região Centro-Oeste do Brasil. Foram constituídas variáveis sociodemográficas de exposição e a variável de efeito foi representada pela taxa de detecção média anual de hanseníase entre os anos de 2000 e 2006. Foram aproveitados dados secundários provenientes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério da Saúde. Para compor um modelo multivariado, 14 variáveis foram analisadas por regressão linear simples e selecionadas sete variáveis com probabilidade de p < 0,2 para o coeficiente de inclinação da reta de regressão. As variáveis independentes selecionadas foram passo a passo testadas, simultaneamente e analisada a associação da variável dependente, visando o ajuste de um modelo singular da variabilidade da taxa de detecção de hanseníase. RESULTADOS: As variáveis que restaram no modelo após o processo de ajuste foram: Proporção da população moradora em domicílios com seis ou mais pessoas; Proporção da população não natural do estado; e, Cobertura populacional da estratégia de Atenção Saúde da Família. Estas variáveis juntas explicam 24,1% da variação nas taxas de detecção de hanseníase. CONCLUSÕES: Fatores sociodemográficos representam um importante domínio na epidemiologia da doença. A associação positiva do desfecho com a cobertura da estratégia de Atenção Saúde da Família indica que deve haver melhora no acesso ao diagnóstico mediante a implantação de modelos de Atenção Primária à Saúde baseados em racionalidades preventivas. Doentes poderiam ter sua contagiosidade interrompida mais precocemente, uma vez melhorada a capacidade diagnóstica dos serviços de saúde. Como recomendação para melhorar o acesso ao diagnóstico nas áreas endêmicas, a adoção da estratégia de Atenção Saúde da Família deve ser encorajada. Aglomeração domiciliar como variável ecológica foi interpretada como sendo um indicador socioeconômico indireto, mais do que propriamente relacionada às condições de contato. A qualidade da moradia, talvez seja mais importante para controle da endemia, tanto quanto possa vir acompanhada de melhorias gerais no padrão de vida. Reservatórios do M. leprae constituídos por indivíduos que eliminam bacilos cronicamente são os que perpetuam a endemia, embora possam, em tese, serem suplementados por fontes secundárias representadas por portadores transitórios. Fatores ligados à formação da fronteira agrícola e à urbanização brasileira podem ter fomentado a endemia de hanseníase, ao predisporem a renovação de susceptíveis pelas migrações, que modificam a composição populacional quanto à experiência de contato com o bacilo. Migrações poderiam romper os focos de hanseníase que estivessem saturados de indivíduos resistentes ao redistribuir espacialmente a população susceptível, levar infectantes para áreas indenes ou instalar as premissas biológicas e territoriais para tornar o contágio recorrente na população, mesmo que o contingente demográfico proveniente de imigrações não seja predominantemente mais vulnerável à doença. Tecnicização rural e constrições na esfera do trabalho têm movimentado populações que procuram refúgio nas periferias das cidades, caracterizadas por escassa infraestrutura urbana e rápido crescimento demográfico, supostamente continentes de grupos humanos dotados de diferentes perfis de resistência ao M. leprae. O circuito inferior da economia, uma resposta social à escassez de meios de vida e um traço da territorialização brasileira, tem oferecido os predicados espaciais para a persistência da endemia de hanseníase nos bolsões de pobreza urbana, ao gerar uma multiplicidade de contatos em proximidade e alimentar suas relações sociais de uma massa de recém-chegados do campo e da cidade, sua principal e mais abundante variável. Se a geografia estuda as condições de vida sobre a terra, estes resultados sugerem que a topografia médica, para além da descrição dos aspectos demográficos e socioeconômicos dos lugares de surgimento de doenças, pode contribuir em muito ao conhecimento em saúde, ao considerar analisar tais fatores enquanto potenciais condicionantes de endemias / BACKGROUND: Leprosy is a chronic granulomatous infectious disease whose causative agent is an obligate intracellular bacterium of life, Mycobacterium leprae, which has its main reservoir in man. The disease has a worldwide distribution, currently prevailing in tropical latitudes and has been framed between neglected diseases, disproportionately affecting poor and marginalized populations. The bacillus is highly contagious, and low pathogenic primarily affects the skin and nerves, with great potential crippling. The disease raged in the Old World during the Middle Ages and still practically disappeared from Europe in the early twentieth century, before any effective therapeutic resource was available. Introduced with the first European settlers, leprosy is endemic in Brazil and a public health problem. Leprosy is hyperendemic in many cities, especially in the states of North and Midwest, covering biomes savannah, swamp and rainforest, in vast areas of low population density; these areas have suffered huge human pressure related to increased activity agricultural and extractive, generating concerns about the environmental impact on human health, due to dynamic changes in territorial. OBJECTIVE: The purpose of this research was to understand the ecological effect of sociodemographic factors in the delimitation of leprosy-endemic areas and generating concerns about the relationship between the constitution of the territory and environmental exposure to the biological agent of the disease. MATERIAL AND METHODS: Assuming that the variation of the risk factors for contracting leprosy could be higher among population groups than between individuals, an epidemiological study was undertaken to design ecological type group multiple, involving 203 municipalities in the states of Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, which are located in the Midwest region of Brazil. Sociodemographic variables were recorded for exposure and effect was variable represented by annual average detection rate of leprosy between 2000 and 2006. We utilized secondary data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Ministry of Health to compose a multivariate model, 14 variables were analyzed by linear regression and seven variables selected with probability p<0.2 for the slope coefficient of regression line. The independent variables were tested step by step, and simultaneously analyzed the association of the dependent variable in order to fit a model of the variability of the detection rate of leprosy. The variables that remained in the model after adjustment process were: \"Proportion of population living in households with six or more people,\" \"Proportion of population unnatural state,\" and \"Coverage of Population Health Care Strategy Family \". These variables together explain 24.1% of the variation in detection rates of leprosy. CONCLUSIONS: Sociodemographic factors represent an important area in the epidemiology of the disease. The positive association with the outcome of the strategic coverage of Family Health Care indicates that there must be improved access to diagnosis by implementing models of primary care-based preventive rationales. Patients could have their contagiousness interrupted earlier, once improved the diagnostic capacity of health services. As a recommendation to improve access to diagnosis in endemic areas, the adoption of the strategy of the Family Health Care should be encouraged. Household crowding as ecological variable was interpreted as an indirect socioeconomic indicator, rather than strictly related to contact conditions. The quality of housing, perhaps most important for disease control, as far as can be accompanied by general improvements in living standards. Reservoirs of M. leprae consist of individuals who are chronically eliminate bacilli that perpetuate endemic, although, in theory, be supplemented by secondary sources represented by transient carriers. Factors related to the formation of the agricultural frontier and the Brazilian urbanization may have fostered endemic leprosy, predispose to the renewal of the likely migration, which modify the composition of the population as to the experience of contact with the bacillus. Migration could break outbreaks of leprosy that were saturated with individuals resistant to spatially redistribute the population likely lead to infective areas unaffected or install the territorial and biological assumptions to make the recurring infection in the population, even though the population from immigration quota is not predominantly more vulnerable to disease. Technicisation rural and constrictions in the sphere of labor are busy people seeking refuge on the outskirts of cities, characterized by poor urban infrastructure and rapid population growth, supposedly continents groups of humans with different resistance profiles to M. leprae. The lower circuit of the economy, a social response to the scarcity of livelihood and a dash of Brazilian territorialization, has offered the spatial predicates for the persistence of endemic leprosy in pockets of urban poverty, to generate a plurality of contacts in proximity and feed their social relationships from a mass of newcomers from the countryside and the city, its main and most abundant variable. If geography studies the conditions of life on earth, these results suggest that medical topography, beyond the description of the demographic and socioeconomic aspects of the places outbreaks of diseases, can contribute greatly to health knowledge, to consider examining such factors as potential determinants of diseases

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