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Aspectos clínicos e laboratoriais dos pacientes portadores de imunodeficiência comum variável atendidos em ambulatórios terciários de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo / Clinical and laboratory features of common variable immunodeficiency patients seen at immunology outpatient clinics of Ribeirão Preto Medical School Hospital - University of São Paulo

Rodero, Maíra Ribeiro 19 May 2017 (has links)
Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é uma imunodeficiência primária de igual distribuição entre os sexos e que afeta crianças e adultos, caracterizada por hipogamaglobulinemia com susceptibilidade aumentada a infecções e ampla variedade de complicações não infecciosas, como autoimunidade, malignidade, hiperplasia linfoide, doenças gastrointestinais, dentre outras. Os objetivos deste estudo foram: avaliar as manifestações clínicas, infecciosas e não infecciosas, mais frequentes em portadores de ICV (antes e após início da terapia com reposição de imunoglobulina humana) acompanhados em ambulatórios de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), além dos níveis séricos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM) ao diagnóstico, bem como as alterações quantitativas de células CD19+, CD3+CD4+, CD3+CD8+ e CD3-CD16+CD56+ desses pacientes. Neste estudo descritivo foram obtidas informações de pacientes com ICV acompanhados no HCFMRPUSP, através de registros de prontuários médicos. Foram avaliados 32 pacientes: 19 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. A mediana da idade de início dos sintomas foi de 8,5 anos, com um pico de incidência precoce. O tempo médio de atraso para o diagnóstico foi de 7,7 anos. Todos os pacientes apresentaram infecções recorrentes, que levaram ao diagnóstico da ICV. As infecções mais frequentes foram as respiratórias, sendo que antes do diagnóstico as pneumonias foram as mais observadas (gerando, inclusive, grande número de internações) e durante o primeiro ano de uso regular da terapia de reposição com imunoglobulina humana as rinossinusites foram as que mais ocorreram. Houve redução na incidência de infecções após início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram níveis séricos de IgG, IgA e IgM reduzidos ao diagnóstico, sendo que as medianas dos níveis séricos foram de 158 mg/dL, 10,15 mg/dL e 17 mg/dL, respectivamente. De 30 pacientes que haviam realizado imunofenotipagem, cerca de 73% apresentaram número absoluto reduzido de células CD19+ e 40% apresentaram número absoluto reduzido de linfócitos T CD4+. A relação CD4/CD8 foi invertida em aproximadamente 53% dos pacientes. Em 18 pacientes as células natural killer foram quantificadas e cerca de 56% deles apresentaram número absoluto reduzido. A maioria (97%) dos pacientes manifestou, no mínimo, uma comorbidade não infecciosa no tempo médio de seguimento de 8,2 anos, sendo que hiperplasia linfoide e doença pulmonar crônica foram as mais frequentes, cada uma ocorrendo em cerca de metade dos pacientes. O atraso para o diagnóstico da ICV foi importante, sugerindo que a presença de infecções recorrentes, especialmente do trato respiratório, deveria levar à investigação de deficiências de anticorpos, com dosagem de imunoglobulinas. Complicações não infecciosas foram extremamente comuns nesta casuística, ressaltando o amplo espectro clínico da doença. / Common variable immunodeficiency (CVID) is a primary immunodeficiency that is equally distributed between men and women and affects children and adults, characterized by hypogammaglobulinemia with increased susceptibility to infections and a wide variety of noninfectious complications such as autoimmunity, malignancy, lymphoid hyperplasia, gastrointestinal diseases, among others. The purposes of this study were to evaluate infectious and non-infectious clinical manifestations (before and after immunoglobulin replacement therapy) of CVID patients attended at immunology outpatient clinics of the Clinical Hospital of Ribeirão Preto Medical School - University of São Paulo (HCFMRP-USP), in addition to immunoglobulins (IgG, IgA and IgM) serum levels at diagnosis, as well as quantitative differences in CD19+, CD3+CD4+, CD3+CD8+ and CD3-CD16+CD56+ cells. In this descriptive study, data of CVID patients followed up at HCFMRP-USP were collected through medical records. Thirty-two patients were found: 19 males and 13 females. The median age of onset of symptoms was 8.5 years, with an early peak of incidence. The mean delay for diagnosis was 7.7 years. All patients had recurrent infections, which led to the diagnosis of CVID. The most frequent infections were respiratory tract infections. Pneumonias were more observed before the diagnosis (generating a large number of hospitalizations) and rhinosinusitis were more frequent during the first year under regular use of immunoglobulin replacement therapy. There was a reduction in the incidence of infections after initiation of treatment. All patients had low IgG, IgA and IgM serum levels (lower than the 3th percentile for age) at diagnosis and the median of serum levels were 158 mg/dL, 10.15 mg/dL and 17 mg/dL, respectively. Among 30 patients that had been immunophenotyped, approximately 73% had a reduced absolute number of CD19+ cells and 40% had a reduced absolute number of T CD4+ lymphocytes. The CD4/CD8 ratio was inverted in approximately 53% of the patients. Natural killer cells were quantified in 18 patients and about 56% of them had reduced absolute number. The majority (97%) of patients manifested at least one noninfectious comorbidity at a mean follow-up time of 8.2 years, with lymphoid hyperplasia and chronic lung disease being the most common, each occurring in about half of the patients. The delay for the diagnosis of CVID was important, suggesting that the presence of recurrent infections, especially of the respiratory tract, should lead to the investigation of antibody deficiencies with dosage of immunoglobulins. Noninfectious complications were extremely common in this series, highlighting the broad clinical spectrum of the disease.
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Aspectos clínicos e laboratoriais dos pacientes portadores de imunodeficiência comum variável atendidos em ambulatórios terciários de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo / Clinical and laboratory features of common variable immunodeficiency patients seen at immunology outpatient clinics of Ribeirão Preto Medical School Hospital - University of São Paulo

Maíra Ribeiro Rodero 19 May 2017 (has links)
Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é uma imunodeficiência primária de igual distribuição entre os sexos e que afeta crianças e adultos, caracterizada por hipogamaglobulinemia com susceptibilidade aumentada a infecções e ampla variedade de complicações não infecciosas, como autoimunidade, malignidade, hiperplasia linfoide, doenças gastrointestinais, dentre outras. Os objetivos deste estudo foram: avaliar as manifestações clínicas, infecciosas e não infecciosas, mais frequentes em portadores de ICV (antes e após início da terapia com reposição de imunoglobulina humana) acompanhados em ambulatórios de imunologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), além dos níveis séricos de imunoglobulinas (IgG, IgA e IgM) ao diagnóstico, bem como as alterações quantitativas de células CD19+, CD3+CD4+, CD3+CD8+ e CD3-CD16+CD56+ desses pacientes. Neste estudo descritivo foram obtidas informações de pacientes com ICV acompanhados no HCFMRPUSP, através de registros de prontuários médicos. Foram avaliados 32 pacientes: 19 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. A mediana da idade de início dos sintomas foi de 8,5 anos, com um pico de incidência precoce. O tempo médio de atraso para o diagnóstico foi de 7,7 anos. Todos os pacientes apresentaram infecções recorrentes, que levaram ao diagnóstico da ICV. As infecções mais frequentes foram as respiratórias, sendo que antes do diagnóstico as pneumonias foram as mais observadas (gerando, inclusive, grande número de internações) e durante o primeiro ano de uso regular da terapia de reposição com imunoglobulina humana as rinossinusites foram as que mais ocorreram. Houve redução na incidência de infecções após início do tratamento. Todos os pacientes apresentaram níveis séricos de IgG, IgA e IgM reduzidos ao diagnóstico, sendo que as medianas dos níveis séricos foram de 158 mg/dL, 10,15 mg/dL e 17 mg/dL, respectivamente. De 30 pacientes que haviam realizado imunofenotipagem, cerca de 73% apresentaram número absoluto reduzido de células CD19+ e 40% apresentaram número absoluto reduzido de linfócitos T CD4+. A relação CD4/CD8 foi invertida em aproximadamente 53% dos pacientes. Em 18 pacientes as células natural killer foram quantificadas e cerca de 56% deles apresentaram número absoluto reduzido. A maioria (97%) dos pacientes manifestou, no mínimo, uma comorbidade não infecciosa no tempo médio de seguimento de 8,2 anos, sendo que hiperplasia linfoide e doença pulmonar crônica foram as mais frequentes, cada uma ocorrendo em cerca de metade dos pacientes. O atraso para o diagnóstico da ICV foi importante, sugerindo que a presença de infecções recorrentes, especialmente do trato respiratório, deveria levar à investigação de deficiências de anticorpos, com dosagem de imunoglobulinas. Complicações não infecciosas foram extremamente comuns nesta casuística, ressaltando o amplo espectro clínico da doença. / Common variable immunodeficiency (CVID) is a primary immunodeficiency that is equally distributed between men and women and affects children and adults, characterized by hypogammaglobulinemia with increased susceptibility to infections and a wide variety of noninfectious complications such as autoimmunity, malignancy, lymphoid hyperplasia, gastrointestinal diseases, among others. The purposes of this study were to evaluate infectious and non-infectious clinical manifestations (before and after immunoglobulin replacement therapy) of CVID patients attended at immunology outpatient clinics of the Clinical Hospital of Ribeirão Preto Medical School - University of São Paulo (HCFMRP-USP), in addition to immunoglobulins (IgG, IgA and IgM) serum levels at diagnosis, as well as quantitative differences in CD19+, CD3+CD4+, CD3+CD8+ and CD3-CD16+CD56+ cells. In this descriptive study, data of CVID patients followed up at HCFMRP-USP were collected through medical records. Thirty-two patients were found: 19 males and 13 females. The median age of onset of symptoms was 8.5 years, with an early peak of incidence. The mean delay for diagnosis was 7.7 years. All patients had recurrent infections, which led to the diagnosis of CVID. The most frequent infections were respiratory tract infections. Pneumonias were more observed before the diagnosis (generating a large number of hospitalizations) and rhinosinusitis were more frequent during the first year under regular use of immunoglobulin replacement therapy. There was a reduction in the incidence of infections after initiation of treatment. All patients had low IgG, IgA and IgM serum levels (lower than the 3th percentile for age) at diagnosis and the median of serum levels were 158 mg/dL, 10.15 mg/dL and 17 mg/dL, respectively. Among 30 patients that had been immunophenotyped, approximately 73% had a reduced absolute number of CD19+ cells and 40% had a reduced absolute number of T CD4+ lymphocytes. The CD4/CD8 ratio was inverted in approximately 53% of the patients. Natural killer cells were quantified in 18 patients and about 56% of them had reduced absolute number. The majority (97%) of patients manifested at least one noninfectious comorbidity at a mean follow-up time of 8.2 years, with lymphoid hyperplasia and chronic lung disease being the most common, each occurring in about half of the patients. The delay for the diagnosis of CVID was important, suggesting that the presence of recurrent infections, especially of the respiratory tract, should lead to the investigation of antibody deficiencies with dosage of immunoglobulins. Noninfectious complications were extremely common in this series, highlighting the broad clinical spectrum of the disease.
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Estudo molecular da via extrínseca da apoptose em indivíduos com imunodeficiência comum variável. / Molecular study of extrinsec apoptosis pathway in patients with Common Variable Immunodeficiency.

Buzzetto, Lilian Cristina 24 May 2012 (has links)
A Imunodeficiência de Variável Comum (ICV) é caracterizada por baixos níveis de imunoglobulinas com susceptibilidade a. Analisamos a distribuição de linfócitos, apoptose espontânea e a expressão gênica de receptores de morte, ligantes, adaptadores, moléculas reguladoras, inibidoras e anti-apotóticas em células CD4+ e CD8+ de 19 pacientes ICV e 19 controles. Pacientes com ICV apresentam diminuição na frequência de linfócitos TCD4+ e CD4+CD45RA+ e menor relação CD4/CD8 que indivíduos saudáveis. O grupo de pacientes mostrou maior frequência de apoptose espontânea em linfócitos totais e CD4+. Células CD4+ dos indivíduos afetados apresentaram menor expressão gênica de TRAIL-R, BCL-2, FLIPL e FADD; células CD8+ apresentaram diminuição da expressão gênica de TRAIL, FADD, BCL-2, BCL -xL e um aumento de FLIPs. Os resultados sugerem um desequilíbrio nos mecanismos que controlam a apoptose de linfócitos nestes pacientes, o que pode ajudar a elucidar as alterações observadas no compartimento de células T dos pacientes com ICV. / Common Variable Immunodeficiency (CVID) is is characterized by low immunoglobulins levels with susceptibility to infections. We have analyzed T cell distribution and spontaneous apoptosis in peripheral blood of CVID, as well as gene expression of several molecules involved in apoptosis, including death receptors, ligands, adapters, regulatory and anti-apototic molecules in CD4+ and CD8+ cells of 19 CVID patients and 19 healthy subjects. CVID subjects present decreased frequency of TCD4+ and CD4+ CD45RA+ cells and lower CD4/CD8 ratio than healthy controls. CVID group also presented higher frequency of spontaneous apoptosis in lymphocytes and CD4+ cells. CD4+ showed lower expression of TRAIL-R, BCL-2, FLIPL and FADD; CD8+ cells presented lower expression of TRAIL, FADD, BCL-2, BCL-xL and a augment of FLIP. Results suggest an imbalance in mechanisms controlling cell death of those patients lymphocytes, which might help to elucidate the changes observed in T cell compartment of CVID patients.
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Alterações oftalmológicas em pacientes com imunodeficiência comum variável / Ophthalmological changes in patients with common variable immunodeficiency

Oliveira, Larissa Ferreira Panazzolo 13 February 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma imunodeficiência predominantemente humoral, com prejuízo na produção de imunoglobulinas. A maioria dos pacientes apresenta infecções recorrentes. No entanto, os pacientes com ICV podem apresentar comorbidades não infecciosas, dentre elas, alterações oftalmológicas. Manifestações oftalmológicas são muito pouco conhecidas em pacientes com ICV, porém alguns relatos de casos já foram descritos na literatura. Este trabalho teve como objetivos realizar avaliação oftalmológica completa dos pacientes com ICV dos ambulatórios de Imunologia do Hospital das Clínicas, procurando correlacionar as manifestações oftalmológicas encontradas com processos infecciosos e inflamatórios. Foram avaliados 16 pacientes, com idades entre 10 e 50 anos, dos quais seis apresentaram alterações oftalmológicas (três pacientes com síndrome do olho seco, um paciente com estrabismo, um paciente com pterígio e um paciente com retinopatia hipertensiva e espessamento da parede arteriolar). Entretanto, pterígio e estrabismo foram considerados alterações casuais, não sendo associados à ICV. Dois pacientes com olho seco fizeram avaliação da lágrima, com a finalidade de diagnóstico precoce de possível síndrome de Sjögren, mas a avaliação foi normal. Desta forma, são necessários mais estudos e com maior número de pacientes com finalidade de estabelecer marcadores laboratoriais preditivos para lesões oftalmológicas / The common variable immunodeficiency (CVID) is a predominantly humoral immunodeficiency, with impairment in the production of immunoglobulins. Most patients have recurrent infections. However, patients with CVID may have noninfectious comorbidities, including ophthalmological changes. Ophthalmologic manifestations are very little known in patients with CVID, but some case reports have already been described in the literature. The aim of this study was to perform a complete ophthalmologic evaluation of patients with CVID who are seeing in the Immunology Ambulatory of the Hospital das Clínicas, seeking to correlate the ophthalmological manifestations found with infectious and inflammatory processes. Sixteen patients were evaluated, between the ages of 10 and 50 years, six of which presented alterations (three patients with dry eye syndrome, one patient with strabismus, one patient with pterygium and one patient with hypertensive retinopathy and arteriolar wall thickening). However, pterygium and strabismus were considered casual alterations and were not associated with CVID. Two patients with dry eye made a tear evaluation, in view of the early diagnosis of Sjögren\'s Syndrome, but it was normal. Thus, additional studies with a larger patient sample are necessary to establish predictive laboratory markers for ophthalmological injuries
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Alterações oftalmológicas em pacientes com imunodeficiência comum variável / Ophthalmological changes in patients with common variable immunodeficiency

Larissa Ferreira Panazzolo Oliveira 13 February 2017 (has links)
A imunodeficiência comum variável (ICV) é uma imunodeficiência predominantemente humoral, com prejuízo na produção de imunoglobulinas. A maioria dos pacientes apresenta infecções recorrentes. No entanto, os pacientes com ICV podem apresentar comorbidades não infecciosas, dentre elas, alterações oftalmológicas. Manifestações oftalmológicas são muito pouco conhecidas em pacientes com ICV, porém alguns relatos de casos já foram descritos na literatura. Este trabalho teve como objetivos realizar avaliação oftalmológica completa dos pacientes com ICV dos ambulatórios de Imunologia do Hospital das Clínicas, procurando correlacionar as manifestações oftalmológicas encontradas com processos infecciosos e inflamatórios. Foram avaliados 16 pacientes, com idades entre 10 e 50 anos, dos quais seis apresentaram alterações oftalmológicas (três pacientes com síndrome do olho seco, um paciente com estrabismo, um paciente com pterígio e um paciente com retinopatia hipertensiva e espessamento da parede arteriolar). Entretanto, pterígio e estrabismo foram considerados alterações casuais, não sendo associados à ICV. Dois pacientes com olho seco fizeram avaliação da lágrima, com a finalidade de diagnóstico precoce de possível síndrome de Sjögren, mas a avaliação foi normal. Desta forma, são necessários mais estudos e com maior número de pacientes com finalidade de estabelecer marcadores laboratoriais preditivos para lesões oftalmológicas / The common variable immunodeficiency (CVID) is a predominantly humoral immunodeficiency, with impairment in the production of immunoglobulins. Most patients have recurrent infections. However, patients with CVID may have noninfectious comorbidities, including ophthalmological changes. Ophthalmologic manifestations are very little known in patients with CVID, but some case reports have already been described in the literature. The aim of this study was to perform a complete ophthalmologic evaluation of patients with CVID who are seeing in the Immunology Ambulatory of the Hospital das Clínicas, seeking to correlate the ophthalmological manifestations found with infectious and inflammatory processes. Sixteen patients were evaluated, between the ages of 10 and 50 years, six of which presented alterations (three patients with dry eye syndrome, one patient with strabismus, one patient with pterygium and one patient with hypertensive retinopathy and arteriolar wall thickening). However, pterygium and strabismus were considered casual alterations and were not associated with CVID. Two patients with dry eye made a tear evaluation, in view of the early diagnosis of Sjögren\'s Syndrome, but it was normal. Thus, additional studies with a larger patient sample are necessary to establish predictive laboratory markers for ophthalmological injuries
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Estudo molecular da via extrínseca da apoptose em indivíduos com imunodeficiência comum variável. / Molecular study of extrinsec apoptosis pathway in patients with Common Variable Immunodeficiency.

Lilian Cristina Buzzetto 24 May 2012 (has links)
A Imunodeficiência de Variável Comum (ICV) é caracterizada por baixos níveis de imunoglobulinas com susceptibilidade a. Analisamos a distribuição de linfócitos, apoptose espontânea e a expressão gênica de receptores de morte, ligantes, adaptadores, moléculas reguladoras, inibidoras e anti-apotóticas em células CD4+ e CD8+ de 19 pacientes ICV e 19 controles. Pacientes com ICV apresentam diminuição na frequência de linfócitos TCD4+ e CD4+CD45RA+ e menor relação CD4/CD8 que indivíduos saudáveis. O grupo de pacientes mostrou maior frequência de apoptose espontânea em linfócitos totais e CD4+. Células CD4+ dos indivíduos afetados apresentaram menor expressão gênica de TRAIL-R, BCL-2, FLIPL e FADD; células CD8+ apresentaram diminuição da expressão gênica de TRAIL, FADD, BCL-2, BCL -xL e um aumento de FLIPs. Os resultados sugerem um desequilíbrio nos mecanismos que controlam a apoptose de linfócitos nestes pacientes, o que pode ajudar a elucidar as alterações observadas no compartimento de células T dos pacientes com ICV. / Common Variable Immunodeficiency (CVID) is is characterized by low immunoglobulins levels with susceptibility to infections. We have analyzed T cell distribution and spontaneous apoptosis in peripheral blood of CVID, as well as gene expression of several molecules involved in apoptosis, including death receptors, ligands, adapters, regulatory and anti-apototic molecules in CD4+ and CD8+ cells of 19 CVID patients and 19 healthy subjects. CVID subjects present decreased frequency of TCD4+ and CD4+ CD45RA+ cells and lower CD4/CD8 ratio than healthy controls. CVID group also presented higher frequency of spontaneous apoptosis in lymphocytes and CD4+ cells. CD4+ showed lower expression of TRAIL-R, BCL-2, FLIPL and FADD; CD8+ cells presented lower expression of TRAIL, FADD, BCL-2, BCL-xL and a augment of FLIP. Results suggest an imbalance in mechanisms controlling cell death of those patients lymphocytes, which might help to elucidate the changes observed in T cell compartment of CVID patients.
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Relação entre os polimorfismos da paraoxonase 1 e do citocromo P450 em pacientes com imunodeficiência comum variável em uso de medicamentos ou exposição a poluentes ambientais / Relation between paraoxonase 1 and cytochrome P450 gene polymorphisms and patients with common variable immunodeficiency and in use of medication or exposed to enviromental pollutants

Sini, Bruno Carnevale 05 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. A Imunodeficiencia comum variável (ICV) é uma doença heterogênea caracterizada pela redução dos niveis de IgG, IgA e/ou IgM e da função de anticorpo. As manifestações clínicas incluem a presença de infecções recorrentes ou crônicas, doenças inflamatórias/autoimunes e incidência aumentada de malignidades como linfomas e carcinomas, caracterizando-se, consequentemente, por um estado de ativação imune persistente e alterações do metabolismo oxidativo. Tanto a paraoxonase 1(PON1) quanto o polimorfismo do citocromo p450 (CYP) 2E1 têm importante participação nos processos oxidativos, controlando a extensão dos danos causados por alterações na concentração de oxidantes. Acredita-se que, tal qual ocorre na população normal, tanto a PON1 quanto a CYP2E1 tenham importante papel na gravidade e na sobrevida dos pacientes com ICV. OBJETIVO: estudar os polimorfismos de PON1 e CYP2E1, bem como a atividade arilesterase da PON1, e sua relação com o perfil lipídico, características clínicas, morbidade e mortalidade em pacientes com ICV. MÉTODOS/RESULTADOS: Foram avaliadas as frequências alélicas dos polimorfismos de PON1 e CYP2E1, o perfil lipídico e a atividade arilesterase da PON1 em 101 pacientes com ICV e 16 pacientes com hipogamaglobulinemia secundária (HS) e 130 controles saudáveis. Nos dois grupos de pacientes foi analisada a presença de parâmetros clínicos e laboratoriais, morbidade e gravidade da doença. Houve diferença na frequência dos genótipos de PON1-L55M entre pacientes primários e secundários, sendo o alelo 55L e o genótipo 55LM mais frequente no grupo HS. A atividade arilesterase de PON1 mostrou-se menor nos pacientes com ICV em relação ao grupo controle, com pacientes do genótipo 55MM apresentando os menores valores de atividade. Pacientes com o genótipo 55MM apresentaram doença mais grave quando comparados aos demais grupos genotípicos, sendo essa diferença causada não por uma característica deletéria deste genótipo, mas pelo papel protetor desempenhado pelo alelo 55L; pacientes portadores desse alelo apresentaram menor prevalência de manifestações graves como neoplasias, hepatomegalia, sepse e óbitos, bem como maior sobrevida daqueles que apresentavam ao menos uma cópia deste alelo. CONCLUSÃO: Este constitui o primeiro relato demonstrando maior frequência do genótipo 55LM e do alelo 55L em pacientes com hipogamaglobulinemia secundária e de menor atividade arilesterase em pacientes com ICV portadores do genótipo 55MM. Nossos resultados são sugestivos de que a presença do alelo 55L possa desempenhar papel protetor na ICV. Além disso, foi constatado que a presença de linfonodomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, sepse e hipertensão portal possam ser fatores preditivos tanto de um quadro de doença mais grave quanto de maior mortalidade / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a heterogeneous disease characterized by reduced levels of IgG, IgA and / or IgM and antibody function. Clinical manifestations include the presence of recurrent or chronic infections, inflammatory/autoimmune diseases, and increased incidence of malignancies such as lymphomas and carcinomas, which is characterized by a state of persistent immune activation and alterations in oxidative metabolism. Both paraoxonase 1 (PON1) and cytochrome p450 (CYP) 2E1 polymorphism have an important role in oxidative processes, controlling the extent of damage caused by changes in oxidant concentration. It is believed that, as in the normal population, both PON1 and CYP2E1 play an important role in the severity and survival of patients with CVID. Objectives: to study the polymorphisms of PON1 and CYP2E1, as well as the arilesterase activity of PON1, and its relation with the lipid profile, clinical characteristics, morbidity and mortality in patients with CVID. Methods/Results: The allelic frequencies of the PON1 and CYP2E1 polymorphisms, the lipid profile and the arilesterase activity of PON1 in 101 patients with CVID and 16 patients with secondary hypogammaglobulinemia (HS) and 130 healthy controls were evaluated. The presence of clinical and laboratory parameters, morbidity and severity of the disease were analyzed in both groups of patients. There was a difference in the frequency of PON1-L55M genotypes between primary and secondary patients, being the 55L allele and the 55LM genotype more frequent in the HS group. The arilesterase activity of PON1 was lower in patients with CVID than in the control group, with patients of the 55MM genotype showing the lowest values. Patients with the 55MM genotype presented a more severe disease when compared to the other genotype groups, this difference is being caused not by a deleterious characteristic of this genotype, but by the protective role played by the 55L allele; patients with this allele had a lower prevalence of severe manifestations such as malignancies, hepatomegaly, sepsis and deaths, as well as a longer survival of those who had at least one copy of this allele. CONCLUSION: This is the first report showing a higher frequency of the 55LM genotype and the 55L allele in patients with secondary hypogammaglobulinemia and of lower arilesterase activity in patients with CVID with 55MM genotype. Our results suggest that the presence of the 55L allele may play a protective role in CVID. In addition, it was found that the presence of lymph node enlargement, hepatomegaly, splenomegaly, sepsis and portal hypertension may be predictive factors of both a more severe disease and a higher mortality rate
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Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Baldassin, Maíra Pedreschi Marques 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders
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Avaliação do perfil dos linfócitos B de pacientes com Imunodeficiência Comun Variável antes a após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos / Evaluation of B lymphocyte profile of Common Variable Immunodeficiency patients before and after immunization with protein and polysaccharide antigens

Maíra Pedreschi Marques Baldassin 10 October 2014 (has links)
Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. A análise da cinética das subpopulações de LB revelou que em indivíduos saudáveis, a resposta contra Influenza apresentou duração de 6 meses, observada por meio da redução da subpopulação naive e aumento gradual da frequência de SMB a partir do primeiro mês. Observamos também redução da população de memória por volta do 3º mês, com aumento da população de PBL que permaneceu elevada até o 6º mês. Por outro lado, a despeito de os pacientes apresentarem aumento de SMB no primeiro mês após a vacinação, sua frequência foi inferior ao observado nos controles, decaindo ao terceiro mês. A população de PBL apresentou aumento precoce no primeiro mês após a vacinação, também muito menor do que observado nos controles, não sendo mantido no terceiro mês. Ainda, observamos uma correlação entre o aumento da expressão destas duas subpopulações no primeiro mês. Apenas a população de MZB apresentou aumento significativo no terceiro mês nos pacientes quando comparados aos controles. Ao dividirmos os pacientes de acordo com a expressão de SMB e PBL após 1 mês da administração das vacinas, observamos que os pacientes que apresentaram aumento na expressão de células B de memória foram os que exibiram uma melhora clínica mais expressiva, soroconverteram e desenvolveram soroproteção para H1N1.Conclusões: Apesar de não apresentarem eficaz diferenciação em células de memória e efetoras, resultando na resposta precoce e de curta duração, observamos que os pacientes foram capazes de reconhecer e responder às vacinas. Além disso, a elevada expressão de MZB no terceiro mês após a vacinação pode sugerir a atuação desta subpopulação na apresentação para os LT. Estes achados reforçam a necessidade de uma melhor compreensão da ativação do sistema imune em pacientes com ICV, para uma adequada subdivisão de acordo com o perfil de resposta após a vacinação / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines\' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn\'t produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae. The analyzes of B cell subtypes changes in healthy individuals upon in vitro Influenza stimulation showed that the response endured up to 6 months post immunization. We observed a reduction in naïve B cell frequency while gradual increase in SMB frequency occurred already at 1 month after vaccination. Moreover, as the memory cell population declined, PBL population increased at the third month post vaccination until the sixth month. Although patients had an increase of SMB on the first month after vaccination, it was lower than that observed in controls, decreasing by the third month post vaccination. Plasmablast frequency had an early increase on the first month, also much lower than the observed in controls decreasing by the third month. In addition, we observed a correlation between the increased expression of SMB and PBL on the first month post vaccination. In patients, only MZB subtype presented a significant increase on the third month when compared to controls. We divided the patients according SMB and PBL expression after 1 month post vaccination and we observed that patients who were able to produce memory B cells showed a better clinical improvement, developed H1N1 seroconversion and seroprotection. Conclusion: Despite the defect on differentiation into memory and effector B cells resulting in early response with lowduration, we observed that patients were able to recognize and respond to vaccines. In addition, the over expression of MZB on the third month after vaccination may suggest the role of this subpopulation as an antigen presenting cell for T cells. These findings reinforce the need of a better understanding of immune system activation and response in CVID patients to propose a division according to vaccine (antigen) responders and non responders
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Relação entre os polimorfismos da paraoxonase 1 e do citocromo P450 em pacientes com imunodeficiência comum variável em uso de medicamentos ou exposição a poluentes ambientais / Relation between paraoxonase 1 and cytochrome P450 gene polymorphisms and patients with common variable immunodeficiency and in use of medication or exposed to enviromental pollutants

Bruno Carnevale Sini 05 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. A Imunodeficiencia comum variável (ICV) é uma doença heterogênea caracterizada pela redução dos niveis de IgG, IgA e/ou IgM e da função de anticorpo. As manifestações clínicas incluem a presença de infecções recorrentes ou crônicas, doenças inflamatórias/autoimunes e incidência aumentada de malignidades como linfomas e carcinomas, caracterizando-se, consequentemente, por um estado de ativação imune persistente e alterações do metabolismo oxidativo. Tanto a paraoxonase 1(PON1) quanto o polimorfismo do citocromo p450 (CYP) 2E1 têm importante participação nos processos oxidativos, controlando a extensão dos danos causados por alterações na concentração de oxidantes. Acredita-se que, tal qual ocorre na população normal, tanto a PON1 quanto a CYP2E1 tenham importante papel na gravidade e na sobrevida dos pacientes com ICV. OBJETIVO: estudar os polimorfismos de PON1 e CYP2E1, bem como a atividade arilesterase da PON1, e sua relação com o perfil lipídico, características clínicas, morbidade e mortalidade em pacientes com ICV. MÉTODOS/RESULTADOS: Foram avaliadas as frequências alélicas dos polimorfismos de PON1 e CYP2E1, o perfil lipídico e a atividade arilesterase da PON1 em 101 pacientes com ICV e 16 pacientes com hipogamaglobulinemia secundária (HS) e 130 controles saudáveis. Nos dois grupos de pacientes foi analisada a presença de parâmetros clínicos e laboratoriais, morbidade e gravidade da doença. Houve diferença na frequência dos genótipos de PON1-L55M entre pacientes primários e secundários, sendo o alelo 55L e o genótipo 55LM mais frequente no grupo HS. A atividade arilesterase de PON1 mostrou-se menor nos pacientes com ICV em relação ao grupo controle, com pacientes do genótipo 55MM apresentando os menores valores de atividade. Pacientes com o genótipo 55MM apresentaram doença mais grave quando comparados aos demais grupos genotípicos, sendo essa diferença causada não por uma característica deletéria deste genótipo, mas pelo papel protetor desempenhado pelo alelo 55L; pacientes portadores desse alelo apresentaram menor prevalência de manifestações graves como neoplasias, hepatomegalia, sepse e óbitos, bem como maior sobrevida daqueles que apresentavam ao menos uma cópia deste alelo. CONCLUSÃO: Este constitui o primeiro relato demonstrando maior frequência do genótipo 55LM e do alelo 55L em pacientes com hipogamaglobulinemia secundária e de menor atividade arilesterase em pacientes com ICV portadores do genótipo 55MM. Nossos resultados são sugestivos de que a presença do alelo 55L possa desempenhar papel protetor na ICV. Além disso, foi constatado que a presença de linfonodomegalia, hepatomegalia, esplenomegalia, sepse e hipertensão portal possam ser fatores preditivos tanto de um quadro de doença mais grave quanto de maior mortalidade / Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a heterogeneous disease characterized by reduced levels of IgG, IgA and / or IgM and antibody function. Clinical manifestations include the presence of recurrent or chronic infections, inflammatory/autoimmune diseases, and increased incidence of malignancies such as lymphomas and carcinomas, which is characterized by a state of persistent immune activation and alterations in oxidative metabolism. Both paraoxonase 1 (PON1) and cytochrome p450 (CYP) 2E1 polymorphism have an important role in oxidative processes, controlling the extent of damage caused by changes in oxidant concentration. It is believed that, as in the normal population, both PON1 and CYP2E1 play an important role in the severity and survival of patients with CVID. Objectives: to study the polymorphisms of PON1 and CYP2E1, as well as the arilesterase activity of PON1, and its relation with the lipid profile, clinical characteristics, morbidity and mortality in patients with CVID. Methods/Results: The allelic frequencies of the PON1 and CYP2E1 polymorphisms, the lipid profile and the arilesterase activity of PON1 in 101 patients with CVID and 16 patients with secondary hypogammaglobulinemia (HS) and 130 healthy controls were evaluated. The presence of clinical and laboratory parameters, morbidity and severity of the disease were analyzed in both groups of patients. There was a difference in the frequency of PON1-L55M genotypes between primary and secondary patients, being the 55L allele and the 55LM genotype more frequent in the HS group. The arilesterase activity of PON1 was lower in patients with CVID than in the control group, with patients of the 55MM genotype showing the lowest values. Patients with the 55MM genotype presented a more severe disease when compared to the other genotype groups, this difference is being caused not by a deleterious characteristic of this genotype, but by the protective role played by the 55L allele; patients with this allele had a lower prevalence of severe manifestations such as malignancies, hepatomegaly, sepsis and deaths, as well as a longer survival of those who had at least one copy of this allele. CONCLUSION: This is the first report showing a higher frequency of the 55LM genotype and the 55L allele in patients with secondary hypogammaglobulinemia and of lower arilesterase activity in patients with CVID with 55MM genotype. Our results suggest that the presence of the 55L allele may play a protective role in CVID. In addition, it was found that the presence of lymph node enlargement, hepatomegaly, splenomegaly, sepsis and portal hypertension may be predictive factors of both a more severe disease and a higher mortality rate

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