• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 70
  • Tagged with
  • 73
  • 73
  • 58
  • 19
  • 18
  • 13
  • 13
  • 11
  • 11
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Purificação de fragmentos Fab humano em níquel, cobre, cobalto e zinco quelatados ao CM-Asp / Purification of human Fab fragments with CM-Asp immobilized nickel, cooper, cobalt and zinc

Mourão, Cecília Alves, 1989- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Sonia Maria Alves Bueno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química / Made available in DSpace on 2018-08-25T09:14:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mourao_CeciliaAlves_M.pdf: 2559584 bytes, checksum: efe6b17b9b7e5ceb16ade74a6ae30629 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: As imunoglobulinas G (IgG) e seus fragmentos Fab, F(ab)¿2 e Fv apresentam aplicações proeminentes nas áreas terapêuticas e de diagnósticos. Em determinadas situações em que a região Fc é dispensável e/ou deletéria, emprega-se preferencialmente fragmentos em relação à IgG não clivada. Tais aplicações requerem um elevado grau de pureza dessas biomoléculas. O elevado custo de obtenção de fragmentos pelas técnicas convencionais justifica a investigação de outras que possam proporcionar a obtenção dessas proteínas, combinando um menor custo com um elevado grau de pureza. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a eficácia dos adsorventes agarose-CM-Asp-Ni(II), agarose-CM-Asp-Co(II), agarose-CM-Asp-Cu(II) e agarose-CM-Asp-Zn(II) na purificação dos fragmentos Fab de IgG humana policlonal, a partir de uma solução de IgG clivada pela enzima papaína. O efeito do sistema tamponante, do íon metálico e do cloreto de sódio foram avaliados. A seletividade das condições cromatográficas foi avaliada por eletroforese SDS-PAGE, Western Blotting e imunodifusão radial. Os resultados indicaram que nas cromatografias conduzidas com o quelato CM-Asp-Co(II) com Hepes e Tris-HCl, na ausência de sal, os fragmentos Fab foram obtidos separados do Fc nas frações de eluição. Nas cromatografias em CM-Asp-Ni(II) com Hepes e fosfato de sódio na presença de NaCl e em CM-Asp-Cu(II) com Tris-HCl e fosfato de sódio na presença de NaCl, a biomolécula alvo foi obtida seletivamente nas frações não retidas (cromatografia negativa). Nas cromatografias em CM-Asp-Zn(II) não houve a recuperação seletiva dos fragmentos Fab. Os resultados das curvas de ruptura com os quelatos CM-Asp-Ni(II), CM-Asp-Co(II) e CM-Asp-Cu(II) revelaram a recuperação de 3,4 mg, 17,1 mg e 8,6 mg de Fab, respectivamente. Os fragmentos Fab foram obtidos com pureza superior a 90%, sendo que para o ligante CM-Asp-Cu(II), segundo o western blot, os fragmentos Fab foram separados da IgG não clivada. Os resultados obtidos nas condições cromatográficas estudadas evidenciam a potencialidade do emprego dos quelatos CM-Asp-Ni(II), CM-Asp-Co(II) e CM-Asp-Cu(II), imobilizados em agarose, para purificação de fragmentos Fab obtidos da clivagem enzimática da IgG humana policlonal / Abstract: Immunoglobulins G (IgG) and their fragments Fab, F(ab)¿2 and Fv are prominently applied as therapeutic and diagnostic tool. Fragments are preferably used rather than the uncleaved IgG, specially when the Fc portion is dispensable or prejudicial. For the mentioned applications, high purity preparations are required. The high costs associated with the conventional downstream processing of these biomolecules is the driving force to investigate purification techniques that can combine lower cost with high purification factor. Therefore, the goal of this work is to evaluate and compare the efficiency of CM-Asp-Ni(II), CM-Asp-Co(II), CM-Asp-Cu(II) and CM-Asp-Zn(II) adsorbents in the purification of Fab fragments from papain-digested human IgG. The effects of buffers, metal-ion and NaCl addition were also studied. The adsorbent/buffer selectivity towards the targeted molecule was evaluated by SDS-PAGE, Western Blotting and radial immunodiffusion assays. Chromatography with CM-Asp-Co(II) as chelated using Hepes and Tris-HCl buffers resulted in Fab recovery in the elution fractions. Whereas the chromatography with CM-Asp-Ni(II) and CM-Asp-Cu(II) both as chelated using Hepes sodium phosphate buffers with NaCl addition resulted in Fab selective recovery in non-retained fractions (negative chromatography). The adsorbent CM-Asp-Zn(II) did not show Fab selective recovery. Breakthrough curves experiments with CM-Asp-Ni(II), CM-Asp-Co(II) e CM-Asp-Cu(II) showed recovery of 3.4 mg, 17.1 mg and 8.6 mg of Fab, respectively. Fab fragments were recovered with purity higher than 90%. When chelated CM-Asp-Cu(II) was use as ligand, Fab fragments were recovery separated from intact IgG as shown in western blot. Results obtained in the chromatographic conditions studied showed the potential use of CM-Asp-Ni(II), CM-Asp-Co(II) and CM-Asp-Cu(II) immobilized in agarose for the purification of Fab fragments from cleaved human polyclonal IgG / Mestrado / Desenvolvimento de Processos Biotecnologicos / Mestra em Engenharia Química
32

Avaliação da transferência placentária e pelo colostro de anticorpos IgG e IgA anti-Staphylococcus aureus em mães com e sem colonização nasal / Evaluation of placental and colostral transfer of anti-Staphylococcus aureus IgG and IgA antibodies in mothers with and without nasal colonization

Nadaf, Maria Isabel Valdomir 09 June 2014 (has links)
A transferência passiva de anticorpos da mãe para o filho auxilia na adaptação ao meio externo. No recém-nascido (RN), a colonização pelo Staphylococcus aureus (S. aureus) é precoce, sendo este um importante agente etiológico em infecções neonatais e no lactente jovem, para o qual ainda não se dispõem de vacina. OBJETIVOS: Avaliar as concentrações, títulos e avidez de anticorpos maternos anti-S. aureus do tipo IgG e IgA e a passagem desses anticorpos para os RN por transferência placentária e pelo colostro. MÉTODOS: Estudo caso-controle de 147 parturientes saudáveis. Foram coletadas amostras de soros maternos, de cordão umbilical e colostro. O grupo caso foi definido pela colonização nasal natural pelo S. aureus, sendo que para cada caso (n=49) foram selecionados 2 controles (n=98). Foram utilizadas as metodologias de imunoturbidimetria para dosagem de IgG total, ensaio imunoenzimático para dosagem IgA total e para a aferição das concentrações e títulos de anticorpos específicos anti-S. aureus (IgG sérica, subclasses séricas IgG1 e IgG2, IgA de colostro e os índices de avidez). Foram aplicados testes não paramétricos de Wilcoxon para amostras pareadas e de Mann-Whitney para amostras não pareadas, com intervalo de confiança de 95%, nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: No grupo caso, as concentrações séricas de IgG total materna foram maiores mas com menor taxa de transferência placentária de IgG total, ocorrendo o inverso para o grupo controle. Não foram observadas diferenças nas concentrações séricas de IgG materna anti-S. aureus entre os grupos, mas com taxa de transferência placentária significantemente menor no grupo caso. Observou-se que os títulos específicos de IgG1 anti-S. aureus foram mais baixos no soro materno e no cordão do grupo caso, com taxas de transferência similar para os grupos caso e controle. Para os títulos específicos de IgG2 anti-S. aureus, não foram observadas diferenças entre os grupos caso e controle, com taxas de transferência similares entre os grupos. Observou-se que os títulos de IgG2 foram maiores que os de IgG1, tanto no soro materno como no de cordão em ambos os grupos. No soro materno e de cordão, não foram encontradas diferenças entre os grupos nos ensaios de avidez de IgG anti-S. aureus. No estudo de colostro, a concentração de IgA total foi maior no grupo caso, mas sem diferenças entre os grupos para a IgA anti-S. aureus. A comparação da avidez de anticorpos IgA anti-S. aureus do colostro com a de IgG anti-S. aureus do soro materno, em ambos os grupos, mostrou que a avidez de IgA foi maior. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que a colonização nasal materna por S. aureus não esteve associada com uma maior transferência para o RN de anticorpos IgG ou IgA específicos via placenta ou colostro. A maior transmissão de títulos elevados de IgG2 específicos para o recém-nascido, isto é, anticorpos com uma baixa atividade opsonizante, reitera a maior susceptibilidade neonatal para este agente patogênico. A IgA secretora no colostro apresentou melhor índice de avidez do que a IgG do soro, o que corrobora com a importância da amamentação nos primeiros meses de vida / The passive transfer of antibodies from mother to child assists in adjustment to the external environment. In the newborn (NB), colonization by Staphylococcus aureus (S. aureus) occurs early, which is an important etiologic agent in neonatal and young infant infections, for which no vaccine is available. AIMS: To evaluate concentrations, titers and avidity of anti-S. aureus maternal IgG and IgA antibodies and transmission of these antibodies to the newborns via placental transfer and colostrum. METHODS: Case-control study of 147 healthy pregnant women. Samples of maternal serum, cord blood and colostrum were collected. The case group was defined by natural nasal colonization with S. aureus, and for each case (n = 49) were selected 2 controls (n = 98). Immunoturbidimetric assay was used to measure total IgG, and immunoenzymatic assay to measure total IgA in colostrum and anti-S. aureus concentrations and titers (serum IgG, serum IgG1 and IgG2, colostrum IgA and IgG and IgA avidity indexes). Nonparametric Wilcoxon test for paired samples and the Mann-Whitney test for unpaired samples were applied, with a confidence interval of 95%, significance level of p < 0.05. RESULTS: In the study group, maternal total IgG serum concentrations were higher but with lower total IgG placental transfer ratio, while the opposite occurred for the control group. No differences were observed in anti-staphylococcal maternal IgG serum concentrations between groups, but placental transfer ratio was significantly lower in the case group. It was observed that anti-S. aureus IgG1 titers were lower in maternal and cord serum from the case group, with with similar transfer ratios for case and control groups. Regarding antistaphylococcal IgG2 titers, no differences were observed between case and control groups, with similar transfer ratios between groups. It was observed that specific IgG2 titers were higher than those of IgG1 in both maternal and cord serum from both groups. In maternal and cord blood serum, no differences between groups were found in avidity assays of anti-S. aureus IgG. In colostrum, total IgA concentrations were higher in the case group, but no differences between groups for anti-S. aureus IgA were detected. The comparison of anti-staphylococcal IgA antibodies avidity in colostrum with anti-S. aureus IgG in maternal serum from both groups, showed that IgA presents higher avidity indexes. CONCLUSIONS: The results demonstrated that maternal nasal colonization by S. aureus was not associated with a higher transfer to the NB of specific IgG or IgA antibodies via the placenta or colostrum. The greatest transmission of Sa-specific IgG2 titers to the newborn, i.e., antibodies with low opsonizing activity, reiterates the higher neonatal susceptibility to this pathogen. Secretory IgA in colostrum showed better avidity index than serum IgG, which reinforces the importance of breastfeeding in the early months of life
33

Transferência transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B nos recém-nascidos de termo e pré-termo / Placental transfer of anti-Streptococcus B antibodies in term and preterm newborn babies

Brasil, Tatiana Braga 25 June 2008 (has links)
O Streptococcus do Grupo B (EGB) é um dos principais agentes de infecção no período neonatal, sendo responsável por altos índices de morbimortalidade materno-fetal. Este estudo tem por objetivo avaliar a passagem transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B e imunoglobulina G em recém-nascidos de termo e pré-termo, bem como comparar seus níveis séricos. Foi realizado estudo transversal incluindo 44 recém-nascidos (18 pré-termo e 26 de termo) do Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de dezembro de 2006 a julho de 2007. Após consentimento esclarecido, foram obtidas amostras de sangue das mães e do cordão umbilical de seus respectivos recém-nascidos, realizadas dosagens de IgG total por nefelometria e de anticorpos anti-EGB através do ensaio imunoenzimático (ELISA). Observou-se que nos dois grupos de mães da casuística, compostos por 16 mães de RN pré-termo e 26 mães de RN de termo, não houve diferença significativa em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. O nível sérico médio de anticorpos maternos anti-EGB foi de 1697,98, com variação de 456 a 5200 (em títulos). O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB das mães de RNPT foi de 1570,72, com variação de 588 a 3829 (em títulos), enquanto nas mães de RNT o nível médio foi de 1786,08, com variação de 456 a 5200. Os níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus do grupo B dos recém-nascidos foram significantemente mais baixos nos RN pré-termo em relação aos RN de termo. O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB dos RNPT foi de 1059,22, com variação de 416 a 3924 (em títulos), enquanto nos RNT foi 2025,50, com variação de 542 a 5476. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, demonstrando correlação entre prematuridade e baixos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. A associação entre idade gestacional inferior a 37 semanas e diminuição dos níveis de anticorpos anti-EGB concorda com a maior vulnerabilidade dos neonatos pré-termo à infecção por esta bactéria. Os autores concluem que houve passagem transplacentária de imunoglobulina G e anticorpos anti-Streptococcus B nos RN de termo e pré-termo, sendo, porém, os níveis séricos significantemente mais baixos nos RNPT, tanto em relação às suas mães quanto em relação aos níveis observados nos RN de termo. Os recém-nascidos de termo apresentaram níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B semelhantes aos maternos, devido ao incremento da transferência transplacentária no final da gestação. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, enfatizando a importância da prematuridade como fator determinante das baixas concentrações séricas destes componentes imunológicos. Não houve diferença significante entre as mães dos recém-nascidos de termo e pré-termo em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B. / Group B Streptococcus (GBS) is one of the leading causes of infections in mothers and newborn babies, and it is responsible for high mortality rates. The purpose of this study was to evaluate the transplacental transfer of anti-Streptococcus B antibodies and immunoglobulin G in term and preterm newborns and compare the serum levels between these two groups. A transversal study was conducted with 44 newborns (18 preterm and 26 term infants) admitted to the Nursery next to FMUSP Hospital das Clínicas Maternity in the period of December 2006 to July 2007. After they gave their informed consent, blood and umbilical cord samples were collected from the mothers and from their respective newborn babies. Total IgG measurements were performed using nephelometry and the presence of antibodies anti-GBS was evaluated by the immunoenzimatic test (ELISA). In both groups of mothers (16 preterm`s mothers and 26 term`s mothers) the serum levels of anti-Streptococcus B antibodies were similar and there was no statistical significance between them. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers was 1697,98, ranging from 456 to 5200 (in titles). The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers of preterm babies was 1570,72, ranging from 588 to 3829 (in titles), while in term`s mothers the mean level was 1786,08, ranging from 456 to 5200. Anti-Streptococcus B antibodies in the newborns demonstrated significantly lower levels in preterm newborn compared to the levels of the term newborns. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in preterm newborns was 1059,22, ranging from 416 to 3924 (in titles), while in term newborns the mean level was 2025,50, ranging from 542 to 5476. There was a positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies and the gestational age which shows the correlation between prematurity and low levels of anti-Streptococcus B antibodies. The association between gestational age less than 37 weeks and reduction of anti-GBS antibody levels corroborates with the fact that preterm neonates are more vulnerable to the infection by this bacteria. The authors have come to the conclusion that transplacental transfer of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies have been proved in term and preterm newborns. The transfer of immunoglobulin and antibodies was less effective in preterm newborns, whose serum levels were significantly lower compared to the levels of their mothers and the term newborns. Term newborns showed levels of anti-Streptococcus B antibodies similar to their mothers due to the increase of transplacental transfer of antibodies during the end of gestation. The positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies with gestational age, proves the importance of prematurity as a determining factor of the low serum concentrations in the components of this newborn\'s immunological repertoire. There was no significant difference between the levels of anti-Streptococcus B antibodies in mothers of term and preterm newborns.
34

Aquisição passiva de anticorpos protetores reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido via transferência placentária e aleitamento materno / Passive acquisition of protective antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn via placental transfer and breastfeeding

Faria, Camila Cristina Quinello Gomes de 15 March 2010 (has links)
Atualmente, a coqueluche representa um crescente problema de saúde pública em países desenvolvidos. Embora ainda não existam evidências de um aumento do número de casos de coqueluche no nosso país, não se pode descartar a hipótese de uma futura re-emergência da doença, pois dados epidemiológicos de algumas regiões revelam um aumento da incidência, indicando que provavelmente ocorra uma baixa notificação de novos casos ao Ministério da Saúde. A maioria dos casos ainda ocorre em lactentes menores de seis meses de idade, ou seja, crianças ainda não completamente imunizadas. Diversos trabalhos demonstraram a aquisição de anticorpos IgG reativos com Bordetella pertussis pelo recém-nascido através da passagem transplacentária, mas a partir dos dois meses de vida, observa-se um declínio substancial do título destes anticorpos. Neste caso, outro modo de conferir proteção ao neonato é através da transmissão de anticorpos IgA específicos pelo aleitamento materno, que poderia suprir a falta de anticorpos IgG até que o esquema de vacinação esteja completo. Os objetivos deste trabalho foram analisar a transferência passiva de anticorpos IgG e IgA anti-B. pertussis para o recémnascido a termo e investigar a habilidade destes anticorpos em neutralizar a patogenicidade bacteriana em um modelo experimental in vivo utilizando camundongos desafiados por via intracerebral com B. pertussis viável. Foram coletadas 40 amostras pareadas de sangue materno, de cordão umbilical e de colostro. Foram demonstrados títulos equivalentes de anticorpos IgG anti-B. pertussis entre as amostras de soro materno e de cordão (medianas de 1:225 e 1:265, respectivamente) com taxa de transferência de 118%. Foram observados títulos variáveis de anticorpos IgA específicos nas amostras de colostro materno com mediana de 1:74. O Immunoblotting realizado com extrato bruto de B. pertussis e Pools de soro materno, de soro de cordão e de colostro com alto e baixo título de anticorpos específicos revelou um perfil de reconhecimento idêntico entre os Pools de soro materno e dos respectivos neonatos. Os Pools de colostro apresentaram, em seu perfil de reconhecimento, diferentes intensidades que variaram de acordo com os títulos de anticorpos IgA específicos. No desafio intracerebral com B. pertussis, embora todos os Pools de soro materno, de cordão e de colostro tenham apresentado capacidade significativa de neutralizar a patogenia bacteriana quando comparados ao controle positivo, os Pools com alto título de anticorpos revelaram maior capacidade neutralizante. Os Pools de soro e colostro absorvidos com B. pertussis e, portanto, sem anticorpos IgG e IgA específicos, protegeram 30% dos animais testados e anticorpos IgG purificados, apresentando alto título de anticorpos anti-B. pertussis (1:2.560), protegeram 65% dos camundongos. Nossos dados confirmaram a transferência de anticorpos reativos com B. pertussis para o neonato via placenta e aleitamento materno e sua eficácia na neutralização da patogênese bacteriana, o que pode proteger a criança contra infecções respiratórias causadas por Bordetella pertussis. / Pertussis is currently considered an important public health problem in developed countries. Although there is no evidence of an increase in the number of pertussis cases in our country, can not rule out the hypothesis of a future re-emergence of disease, as epidemiological data from some regions show an increase in incidence, indicating that probably there is a low report of new cases to the public health authorities. Most cases still occurs in infants under six months of age, i.e. children not fully immunized. Several works have demonstrated the acquisition of IgG antibodies reactive with Bordetella pertussis by the newborn through placental transfer, but by age of two months it was observed a substantial decay of titers these antibodies. In this case, another way to confer protection the neonate is through the transmission of IgA antibodies via breast-feeding, which could supply the lack of IgG antibodies until the vaccination schedule will be completed. The aims of this work were to analyze the passive transfer of IgG and IgA anti-B. pertussis antibodies to term newborns and to investigate the ability of these antibodies to neutralize the bacterial pathogenicity in an experimental model in vivo using mice intracerebrally challenged with viable B. pertussis. It was collected 40 paired samples of maternal blood, cord umbilical blood and colostrum. Equivalent titers of anti-pertussis IgG antibodies were demonstrated between maternal and cord serum samples (medians of 1:225 and 1:265, respectively) with transfer rate of 118%. It was observed variable specific IgA titers in maternal colostra with a median of 1:74. Immunoblotting performed with B. pertussis crude extract and Pools of maternal serum, cord serum and colostrum with high and low specific antibody titers revealed an identical recognition profile between paired maternal and newborn serum Pools. Colostrum Pools presented, in their recognition profile, different intensities that varied according to specific IgA antibody titers. In the intracerebral challenge with B. pertussis, although all maternal and cord serum and colostrum Pools presented a significant bacterial neutralizing ability when compared with positive control group, Pools with high antibody titers revealed higher neutralizing capacity. Serum and colostrum Pools absorbed with B. pertussis and, thus, without specific IgG and IgA antibodies, protected 30% of the animals tested and purified IgG antibodies, presenting a high anti-pertussis antibody titer (1:2,560), protected 65% of the mice. Our data confirmed the transfer of antibodies reactive with B. pertussis to the neonate via placenta and breast-feeding and their effectiveness in bacterial pathogenesis neutralization, which could protect infants against respiratory infections caused by Bordetella pertussis.
35

Transferência transplacentária de anticorpos em gestações gemelares / Placental transfer of immunoglobulins in twin pregnancies

Stach, Sônia Christina Leme 13 April 2016 (has links)
Há poucos dados na literatura sobre o transporte transplacentário de imunoglobulinas em gestações múltiplas. O objetivo deste estudo foi observar fatores que influenciam a concentração de imunoglobulina G (IgG) no cordão umbilical dos neonatos e a transferência transplacentária de IgG total e de IgG contra o Streptococcus grupo B (EGB), e lipopolissacarídeos (LPS) de Klebsiella spp. e Pseudomonas spp.. Métodos: estudo prospectivo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 2012 a 2013. Foram coletadas amostras de sangue materno e de cordão umbilical no momento do parto. Os critérios de inclusão foram gestações gemelares com ausência de sinais de infecção por HIV, citomegalovírus, Hepatites B e C, toxoplasmose e rubéola e ausência de doenças autoimunes, malformação fetal e síndromes genéticas. A análise multivariada foi realizada para avaliar a associação entre os níveis de IgG em cordão umbilical e as taxas de transferência de anticorpos com a concentração materna de IgG, a corionicidade da gestação, a presença de insuficiência placentária, a restrição de crescimento intrauterino, a idade gestacional de nascimento, o peso de nascimento, o tabagismo, a doença materna e a via de parto. Resultados: a concentração de IgG total em cordão umbilical apresentou correlação positiva com os níveis maternos séricos de IgG total e a idade gestacional do parto. Os níveis de IgG total em cordão umbilical foram significativamente menores em gestações monocoriônicas quando comparadas às dicoriônicas. A taxa de transferência de IgG total apresentou correlação positiva com a idade gestacional do parto, mas negativa com as concentrações maternas de IgG total. As concentrações de IgG contra EGB e LPS de Klebsiella spp. e Pseudomonas spp. apresentaram associação com os níveis maternos de IgG específicos contra esses antígenos e com o diabetes. Os níveis de IgG contra LPS de Klebsiella spp. também foram associados com o peso de nascimento e com hipertensão materna. As taxas de transferência de IgG contra EGB e LPS de Pseudomonas spp. apresentaram correlação com os níveis maternos de IgG específicos contra os antígenos referidos. A taxa de transferência de IgG contra EGB também esteve associada com a idade gestacional do parto, enquanto a taxa de transferência de IgG contra LPS de Pseudomonas spp. apresentou correlação com diabetes. Não houve correlação entre a taxa de transferência de IgG contra a LPS de Klebsiella spp. com nenhum fator analisado. Conclusão: em gestações gemelares, a concentração total de IgG em cordão umbilical foi influenciada pela concentração materna de IgG total, pela idade gestacional do parto e pela corionicidade placentária. As concentrações de IgG total foram significativamente menores em gestações monocoriônicas que em dicoriônicas. As concentrações séricas de IgG contra EGB e LPS de Klebsiella spp. e Pseudomonas spp. em cordão umbilical apresentaram associação com os níveis maternos de IgG específicos contra esses antígenos e com a presença de diabetes. Todos os outros parâmetros estudados apresentaram diferentes associações com as concentrações de IgG e com as taxas de transferências de IgG específicas contra cada antígeno investigado / There is a lack of data in the literature regarding the placental transport of immunoglobulins in twin pregnancies. The objective of this study was to examine factors that influence the concentration of immunoglobulin G (IgG) in cord serum and the placental transfer of total IgG and of IgGs against Klebsiella spp. LPS and Pseudomonas spp. LPS, and Group B Streptococcus (GBS). Methods: A prospective study was conducted at the Hospital das Clinicas in the São Paulo University Medical School between 2012 and 2013. Maternal and umbilical cord samples were collected at birth. The inclusion criteria were twin pregnancies with no evidence of infection with HIV, cytomegalovirus, hepatitis B or C, toxoplasmosis, or rubella. Twin pregnancies with evidence of autoimmune disease, fetal malformations or genetic syndromes were also excluded. Stepwise multivariate regression analysis was used to evaluate the association between cord serum concentrations of IgG and IgG transfer ratios as well as the associations between cord serum concentrations of IgG and maternal serum concentrations of IgG, pregnancy chorionicity, the presence of an abnormal umbilical artery pulsatility index, intrauterine growth restriction, gestational age at delivery (GAD), birth weight, placental weight, smoking during pregnancy, maternal disease, and mode of delivery. Results: Total IgG concentrations in cord sera were positively correlated with total IgG concentrations in maternal sera. Cord serum concentrations of IgG were also positively correlated with GAD. Cord serum concentrations of total IgG were significantly lower in monochorionic versus dichorionic pregnancies. The total IgG transfer ratio was positively correlated with GAD but was inversely correlated with total IgG concentration in maternal serum. Cord serum concentrations of IgGs against GBS, Klebsiella spp. LPS and Pseudomonas spp. LPS were significantly associated with maternal concentrations of specific IgGs and the presence of maternal diabetes. Cord serum concentrations of anti-Klebsiella spp. LPS IgG were also correlated with birth weight and the presence of maternal hypertension. The transfer ratios of IgGs against GBS and Pseudomonas spp. LPS were related to maternal concentrations of specific IgGs. The transfer ratios of IgGs against GBS and Pseudomonas spp. LPS were also associated with GAD and the presence of diabetes, respectively. None of the examined parameters were found to be correlated with the transfer ratio of IgG against Klebsiella spp. LPS. Conclusions: In twin pregnancies, in addition to the influences of maternal serum concentrations of total IgG and of GAD, chorionicity was also found to influence cord serum concentrations of total IgG. Compared with dichorionic twins, monochorionic twins were found to have lower concentrations of total IgG in cord sera. Umbilical cord serum concentrations of IgGs against GBS, Klebsiella spp. LPS and Pseudomonas spp. LPS were associated with maternal serum concentrations of specific IgGs and with maternal diabetes. All of the remaining parameters that were investigated had varying associations with concentrations of specific IgGs in cord serum and with placental transfer and were dependent on the antigen being studied
36

Tuberculose pulmonar: aumento da eficiência diagnóstica pela associação de métodos microbiológicos e imunológicos para pesquisa de anticorpos IgG anti - Mycobacterium tuberculosis por Western blotting e interferon-gama / Pulmonary tuberculosis: enhanced efficiency diagnostic combining microbiological and immunological methods to detect IgG anti Mycobacterium tuberculosis antibodies by Western blotting and interferon-gamma

Kanunfre, Kelly Aparecida 09 August 2007 (has links)
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública mundial. O diagnóstico precoce e o tratamento rápido e eficiente dos indivíduos com tuberculose pulmonar ativa são medidas essenciais para a redução da morbidade, mortalidade e da incidência da tuberculose no mundo. As limitações encontradas nos métodos microbiológicos tradicionais, fizeram com que metodologias alternativas fossem desenvolvidas para melhorar o diagnóstico e o prognóstico da tuberculose humana. Neste trabalho verificamos o desempenho diagnóstico do Western blotting para pesquisa de anticorpos IgG anti - Mycobacterium tuberculosis, a utilização do teste QuantiFERON® - TB Gold e a detecção de moléculas de adesão celular (ICAM-1 e selectinas) como marcadores de prognóstico. Foram acompanhados até o final do tratamento 31 pacientes com tuberculose pulmonar diagnosticados por critérios clínicos e laboratoriais. Como controles, selecionamos população de indivíduos sadios, doadores de banco de sangue e indivíduos com outras pneumopatias. Os resultados mostraram que o Western blotting apresentou sensibilidade de 94% e especificidade de 96% no diagnóstico da tuberculose pulmonar, atendendo os requisitos da OMS para testes sorológicos. O QuantiFERON® - TB Gold apresentou sensibilidade de 83% e especificidade de 100%, após ajuste do limiar de reatividade. Os resultados das moléculas de adesão celular sugerem potencial para serem utilizadas como marcadores de prognóstico da doença. Ao associarmos os resultados do Western blotting ou do QuantiFERON® - TB Gold com a baciloscopia obtivemos sensibilidade superior a 95%; e quando associados à cultura a sensibilidade encontrada foi de 100%. O Western blotting mostrou ser uma ferramenta útil como auxiliar no diagnóstico da tuberculose pulmonar mesmo em pacientes com baciloscopia negativa. / Tuberculosis remains a major public-health problem. Rapid diagnosis and prompt treatment is the cornerstone to reduce morbidity, mortality and incidence of tuberculosis in the world. Alternative methods have been developed to overcome the limitations presented by conventional microbiological methods and to improve the diagnosis and prognosis of tuberculosis. In this study we verified the diagnostic performance of Western blotting for IgG anti-M.tuberculosis antibodies detection, QuantiFERON® - TB Gold and circulating adhesion molecules (ICAM-1 and Selectins) as prognosis markers. Thirty-one patients were followed-up during the treatment. Active pulmonary tuberculosis was diagnosed by clinical and laboratorial criteria. As group control healthy individuals, blood donors and patients with other lung diseases were included. Western blotting results showed a high performance with sensitivity of 94% and specificity of 96% for the diagnosis of pulmonary tuberculosis, attending WHO requirements for serological tests. After adjusting the threshold, QuantiFERON® - TB Gold showed sensitivity of 83% and specificity of 100%. The results of adhesion molecules suggested potential to use the test as prognosis markers. Combining Western blotting or QuantiFERON® - TB Gold with acid-fast bacilli (AFB) smear results, the overall sensitivity increase to more than 95%, and when combined with culture the overall sensitivity was 100%. Together, these findings, suggest that Western blotting could be a very useful supplementary tool for pulmonary tuberculosis, especially in patients with AFB smear negative.
37

Caracterização da resposta autoimune humoral e do perfil imuno-histopatológico das lesões cutâneas do couro cabeludo dos doentes de pênfigos foliáceo e vulgar / Characterization of the humoral and in situ autoantibody profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgaris

Maragno, Luciana 20 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pênfigo é um grupo de doenças bolhosas, autoimunes, intraepidérmicas, mediadas por autoanticorpos, sobretudo da classe IgG, direcionados a desmogleínas (Dsg) 1 e 3, caracterizadas pela acantólise, ou seja, perda de adesão entre os queratinócitos, sendo o pênfigo foliáceo (PF) e vulgar (PV) as principais formas. O acometimento do couro cabeludo nestes doentes é frequente e geralmente relacionado à evolução crônica e recalcitrante, apesar do tratamento instituído. OBJETIVOS: Caracterizar as subclasses de IgG circulantes e in situ em doentes com diagnóstico de pênfigo, foliáceo e vulgar, com acometimento de couro cabeludo e correlacionar esta forma de apresentação clínica com manifestações não usuais destas dermatoses. MÉTODOS: Trinta e oito doentes com diagnóstico de pênfigo foliáceo (n=20) e vulgar (n=18), com lesões no couro cabeludo foram incluídos neste estudo. Todos foram acompanhados no ambulatório de doenças bolhosas autoimunes do Hospital das Clínicas FMUSP, e submetidos a avaliação laboratorial: exame anátomo-patológico de lesão no couro cabeludo, imunofluorescência direta (IFD) de área perilesional, com IgG total e subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4), imunofluorescência indireta (IFI), com IgG total e ELISA para Dsg 1 e 3. RESULTADOS: Grupo PF: Entre os doentes com PF (=20), dois apresentavam a forma clínica localizada e 18, a forma generalizada. Acantólise com clivagem subcórnea foi observada em 16 de 20 amostras. Na IFD, depósitos de IgG e C3, intercelulares, intraepidérmicos foram encontrados em 19 deles; entretanto, apenas sete entre os 20 apresentaram fluorescência nos folículos pilosos (FP) nas amostras estudadas. Considerando as subclasses de IgG, observou-se IgG4 isolada em 16 espécimes e, associada a IgG1, em sete. Fluorescência específica, às custas de IgG1 e IgG4 no FP foi detectada em 16 das 20 amostras. A IFI foi positiva para IgG total em 19 pacientes do grupo estudado, sendo a média dos títulos de 1:640. O ELISA foi positivo para Dsg-1 em 18 indivíduos, e um paciente apresentou reatividade contra Dsg-1 e -3. Grupo PV: Neste grupo, 16 doentes apresentavam acometimento mucocutâneo e apenas 2, lesões cutâneas exclusivas. Na histopatologia, acantólise com clivagem suprabasal foi observada em 17 das amostras estudadas. Todos os participantes deste grupo apresentaram depósitos de IgG e C3, intercelulares e intraepidérmicos na IFD com IgG total, sendo que em 11 esta fluorescência esteve também presente nos FP. No estudo das subclasses de IgG na IFD, 13 entre 18 doentes apresentaram deposição de IgG4 isolada e 5, do mesmo grupo, apresentaram IgG1 e IgG4, todos com fluorescência nos FP. A IFI foi positiva em todos os participantes do grupo PV, com titulação média de 1:160. Através do ELISA, observou-se reatividade para Dsg-1 e -3 em 12 doentes com PV, dois apresentaram anticorpos apenas contra Dsg-3 e quatro pacientes mostraram reatividade apenas contra Dsg-1. Por fim, o fenômeno de epitope spreading (ES) foi observado em quatro doentes acompanhados neste período: três evoluíram de PV para PF e apenas um se converteu de PF para PV. CONCLUSÕES: O acometimento do couro cabeludo no pênfigo esteve relacionado com evoluções longas da doença (média de 7 anos e 2 meses) e pode estar associado a achados clínicos não usuais, tais como paroníquia e lesões umbilicais. Depósitos de IgG1 e IgG4 intercelulares, intraepidérmicos em lesões de couro cabeludo foram os principais achados do estudo, e não apresentaram relação com a atividade da doença. A presença de anticorpos circulantes contra Dsg-1 e Dsg-3 também predominou neste grupo de pacientes; entretanto, novos antígenos poderão ser identificados / INTRODUCTION: Pemphigus is an intraepidermal blistering disease with IgG autoantibodies (mostly IgG4) against desmogleins (Dsg) 1 and 3, resulting in acantholysis. Pemphigus foliaceus (PF) and vulgaris (PV) are the main forms of this group of disease. Scalp involvement may occur and is recalcitrant to treatment. OBJECTIVES: 1) To characterize the circulating and in situ IgG profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgaris; 2) To correlate the scalp involvement with unusual clinical manifestations. METHODS: Thirty-eight adults diagnosed as pemphigus (PF=20, PV=18), with scalp involvement were assessed. Laboratory evaluation included histopathology (HP) of scalp lesions, direct immunofluorescence (DIF) IgG and subclasses, indirect immunofluorescence (IIF) with total IgG, and ELISA (Enzyme linked immunosorbent assay, Dsg-1 and Dsg-3). RESULTS: PF patients (n=20) were characterized as localized (2/20) and generalized (18/20). Laboratory findings showed: HP: subcorneal cleavage with acantholysis (16/20); DIF: IgG and C3 deposits, intraepidermal (19/20) and in hair follicle (7/20); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (16/ 20), IgG1 and IgG4 (7/20), and IgG1 and/or IgG4 in hair follicle (16/20); IIF: IgG (19/20), median titre 1:640; ELISA: reactivity to Dsg-1 (18/20) and to Dsg-1 and Dsg-3 (1/20). PV patients (n=18) were characterized as mucocutaneous (16/18) and cutaneous (2/18). Laboratory findings detected: HP: suprabasilar cleavage with acantholysis (17/18); DIF: intraepidermal IgG and C3 deposits (18/18) and in hair follicle (11/18); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (13/18), IgG1 and IgG4 (5/18), all with HF deposits; IIF: IgG (18/18), median titre 1:160; ELISA: reactivity to Dsg-1 (4/18), Dsg-3 (2/18) and to Dsg-1 and Dsg-3 (12/18). Epitope spreading (ES) was seen in 4 of 18 patients (PV to PF= 3 and PF to PV =1). CONCLUSIONS: Hair follicle involvement in pemphigus was related to long lasting disease (average of 7 years and 2 months) and may be associated with unusual clinical findings such as paronychia and umbilical lesions. In situ intercellular, intraepidermal IgG1 and IgG4 deposits were the predominant IgG isotypes in scalp lesions, and had no association with disease activity. Serological profile of pemphigus with scalp involvement detected anti-Dsg-1 and -3 antibodies, but potential novel target antigens remain to be identified
38

Avaliação da transferência placentária e pelo colostro de anticorpos IgG e IgA anti-Staphylococcus aureus em mães com e sem colonização nasal / Evaluation of placental and colostral transfer of anti-Staphylococcus aureus IgG and IgA antibodies in mothers with and without nasal colonization

Maria Isabel Valdomir Nadaf 09 June 2014 (has links)
A transferência passiva de anticorpos da mãe para o filho auxilia na adaptação ao meio externo. No recém-nascido (RN), a colonização pelo Staphylococcus aureus (S. aureus) é precoce, sendo este um importante agente etiológico em infecções neonatais e no lactente jovem, para o qual ainda não se dispõem de vacina. OBJETIVOS: Avaliar as concentrações, títulos e avidez de anticorpos maternos anti-S. aureus do tipo IgG e IgA e a passagem desses anticorpos para os RN por transferência placentária e pelo colostro. MÉTODOS: Estudo caso-controle de 147 parturientes saudáveis. Foram coletadas amostras de soros maternos, de cordão umbilical e colostro. O grupo caso foi definido pela colonização nasal natural pelo S. aureus, sendo que para cada caso (n=49) foram selecionados 2 controles (n=98). Foram utilizadas as metodologias de imunoturbidimetria para dosagem de IgG total, ensaio imunoenzimático para dosagem IgA total e para a aferição das concentrações e títulos de anticorpos específicos anti-S. aureus (IgG sérica, subclasses séricas IgG1 e IgG2, IgA de colostro e os índices de avidez). Foram aplicados testes não paramétricos de Wilcoxon para amostras pareadas e de Mann-Whitney para amostras não pareadas, com intervalo de confiança de 95%, nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: No grupo caso, as concentrações séricas de IgG total materna foram maiores mas com menor taxa de transferência placentária de IgG total, ocorrendo o inverso para o grupo controle. Não foram observadas diferenças nas concentrações séricas de IgG materna anti-S. aureus entre os grupos, mas com taxa de transferência placentária significantemente menor no grupo caso. Observou-se que os títulos específicos de IgG1 anti-S. aureus foram mais baixos no soro materno e no cordão do grupo caso, com taxas de transferência similar para os grupos caso e controle. Para os títulos específicos de IgG2 anti-S. aureus, não foram observadas diferenças entre os grupos caso e controle, com taxas de transferência similares entre os grupos. Observou-se que os títulos de IgG2 foram maiores que os de IgG1, tanto no soro materno como no de cordão em ambos os grupos. No soro materno e de cordão, não foram encontradas diferenças entre os grupos nos ensaios de avidez de IgG anti-S. aureus. No estudo de colostro, a concentração de IgA total foi maior no grupo caso, mas sem diferenças entre os grupos para a IgA anti-S. aureus. A comparação da avidez de anticorpos IgA anti-S. aureus do colostro com a de IgG anti-S. aureus do soro materno, em ambos os grupos, mostrou que a avidez de IgA foi maior. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que a colonização nasal materna por S. aureus não esteve associada com uma maior transferência para o RN de anticorpos IgG ou IgA específicos via placenta ou colostro. A maior transmissão de títulos elevados de IgG2 específicos para o recém-nascido, isto é, anticorpos com uma baixa atividade opsonizante, reitera a maior susceptibilidade neonatal para este agente patogênico. A IgA secretora no colostro apresentou melhor índice de avidez do que a IgG do soro, o que corrobora com a importância da amamentação nos primeiros meses de vida / The passive transfer of antibodies from mother to child assists in adjustment to the external environment. In the newborn (NB), colonization by Staphylococcus aureus (S. aureus) occurs early, which is an important etiologic agent in neonatal and young infant infections, for which no vaccine is available. AIMS: To evaluate concentrations, titers and avidity of anti-S. aureus maternal IgG and IgA antibodies and transmission of these antibodies to the newborns via placental transfer and colostrum. METHODS: Case-control study of 147 healthy pregnant women. Samples of maternal serum, cord blood and colostrum were collected. The case group was defined by natural nasal colonization with S. aureus, and for each case (n = 49) were selected 2 controls (n = 98). Immunoturbidimetric assay was used to measure total IgG, and immunoenzymatic assay to measure total IgA in colostrum and anti-S. aureus concentrations and titers (serum IgG, serum IgG1 and IgG2, colostrum IgA and IgG and IgA avidity indexes). Nonparametric Wilcoxon test for paired samples and the Mann-Whitney test for unpaired samples were applied, with a confidence interval of 95%, significance level of p < 0.05. RESULTS: In the study group, maternal total IgG serum concentrations were higher but with lower total IgG placental transfer ratio, while the opposite occurred for the control group. No differences were observed in anti-staphylococcal maternal IgG serum concentrations between groups, but placental transfer ratio was significantly lower in the case group. It was observed that anti-S. aureus IgG1 titers were lower in maternal and cord serum from the case group, with with similar transfer ratios for case and control groups. Regarding antistaphylococcal IgG2 titers, no differences were observed between case and control groups, with similar transfer ratios between groups. It was observed that specific IgG2 titers were higher than those of IgG1 in both maternal and cord serum from both groups. In maternal and cord blood serum, no differences between groups were found in avidity assays of anti-S. aureus IgG. In colostrum, total IgA concentrations were higher in the case group, but no differences between groups for anti-S. aureus IgA were detected. The comparison of anti-staphylococcal IgA antibodies avidity in colostrum with anti-S. aureus IgG in maternal serum from both groups, showed that IgA presents higher avidity indexes. CONCLUSIONS: The results demonstrated that maternal nasal colonization by S. aureus was not associated with a higher transfer to the NB of specific IgG or IgA antibodies via the placenta or colostrum. The greatest transmission of Sa-specific IgG2 titers to the newborn, i.e., antibodies with low opsonizing activity, reiterates the higher neonatal susceptibility to this pathogen. Secretory IgA in colostrum showed better avidity index than serum IgG, which reinforces the importance of breastfeeding in the early months of life
39

Transferência transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B nos recém-nascidos de termo e pré-termo / Placental transfer of anti-Streptococcus B antibodies in term and preterm newborn babies

Tatiana Braga Brasil 25 June 2008 (has links)
O Streptococcus do Grupo B (EGB) é um dos principais agentes de infecção no período neonatal, sendo responsável por altos índices de morbimortalidade materno-fetal. Este estudo tem por objetivo avaliar a passagem transplacentária de anticorpos anti-Streptococcus B e imunoglobulina G em recém-nascidos de termo e pré-termo, bem como comparar seus níveis séricos. Foi realizado estudo transversal incluindo 44 recém-nascidos (18 pré-termo e 26 de termo) do Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de dezembro de 2006 a julho de 2007. Após consentimento esclarecido, foram obtidas amostras de sangue das mães e do cordão umbilical de seus respectivos recém-nascidos, realizadas dosagens de IgG total por nefelometria e de anticorpos anti-EGB através do ensaio imunoenzimático (ELISA). Observou-se que nos dois grupos de mães da casuística, compostos por 16 mães de RN pré-termo e 26 mães de RN de termo, não houve diferença significativa em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. O nível sérico médio de anticorpos maternos anti-EGB foi de 1697,98, com variação de 456 a 5200 (em títulos). O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB das mães de RNPT foi de 1570,72, com variação de 588 a 3829 (em títulos), enquanto nas mães de RNT o nível médio foi de 1786,08, com variação de 456 a 5200. Os níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus do grupo B dos recém-nascidos foram significantemente mais baixos nos RN pré-termo em relação aos RN de termo. O nível sérico médio de anticorpos anti-EGB dos RNPT foi de 1059,22, com variação de 416 a 3924 (em títulos), enquanto nos RNT foi 2025,50, com variação de 542 a 5476. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, demonstrando correlação entre prematuridade e baixos níveis séricos de anticorpos anti-EGB. A associação entre idade gestacional inferior a 37 semanas e diminuição dos níveis de anticorpos anti-EGB concorda com a maior vulnerabilidade dos neonatos pré-termo à infecção por esta bactéria. Os autores concluem que houve passagem transplacentária de imunoglobulina G e anticorpos anti-Streptococcus B nos RN de termo e pré-termo, sendo, porém, os níveis séricos significantemente mais baixos nos RNPT, tanto em relação às suas mães quanto em relação aos níveis observados nos RN de termo. Os recém-nascidos de termo apresentaram níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B semelhantes aos maternos, devido ao incremento da transferência transplacentária no final da gestação. Houve correlação positiva entre os níveis de imunoglobulina G e de anticorpos anti-Streptococcus B com a idade gestacional, enfatizando a importância da prematuridade como fator determinante das baixas concentrações séricas destes componentes imunológicos. Não houve diferença significante entre as mães dos recém-nascidos de termo e pré-termo em relação aos níveis séricos de anticorpos anti-Streptococcus B. / Group B Streptococcus (GBS) is one of the leading causes of infections in mothers and newborn babies, and it is responsible for high mortality rates. The purpose of this study was to evaluate the transplacental transfer of anti-Streptococcus B antibodies and immunoglobulin G in term and preterm newborns and compare the serum levels between these two groups. A transversal study was conducted with 44 newborns (18 preterm and 26 term infants) admitted to the Nursery next to FMUSP Hospital das Clínicas Maternity in the period of December 2006 to July 2007. After they gave their informed consent, blood and umbilical cord samples were collected from the mothers and from their respective newborn babies. Total IgG measurements were performed using nephelometry and the presence of antibodies anti-GBS was evaluated by the immunoenzimatic test (ELISA). In both groups of mothers (16 preterm`s mothers and 26 term`s mothers) the serum levels of anti-Streptococcus B antibodies were similar and there was no statistical significance between them. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers was 1697,98, ranging from 456 to 5200 (in titles). The mean serum levels of anti-GBS antibodies in mothers of preterm babies was 1570,72, ranging from 588 to 3829 (in titles), while in term`s mothers the mean level was 1786,08, ranging from 456 to 5200. Anti-Streptococcus B antibodies in the newborns demonstrated significantly lower levels in preterm newborn compared to the levels of the term newborns. The mean serum levels of anti-GBS antibodies in preterm newborns was 1059,22, ranging from 416 to 3924 (in titles), while in term newborns the mean level was 2025,50, ranging from 542 to 5476. There was a positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies and the gestational age which shows the correlation between prematurity and low levels of anti-Streptococcus B antibodies. The association between gestational age less than 37 weeks and reduction of anti-GBS antibody levels corroborates with the fact that preterm neonates are more vulnerable to the infection by this bacteria. The authors have come to the conclusion that transplacental transfer of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies have been proved in term and preterm newborns. The transfer of immunoglobulin and antibodies was less effective in preterm newborns, whose serum levels were significantly lower compared to the levels of their mothers and the term newborns. Term newborns showed levels of anti-Streptococcus B antibodies similar to their mothers due to the increase of transplacental transfer of antibodies during the end of gestation. The positive correlation between the levels of immunoglobulin G and anti-Streptococcus B antibodies with gestational age, proves the importance of prematurity as a determining factor of the low serum concentrations in the components of this newborn\'s immunological repertoire. There was no significant difference between the levels of anti-Streptococcus B antibodies in mothers of term and preterm newborns.
40

Caracterização da resposta autoimune humoral e do perfil imuno-histopatológico das lesões cutâneas do couro cabeludo dos doentes de pênfigos foliáceo e vulgar / Characterization of the humoral and in situ autoantibody profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgaris

Luciana Maragno 20 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pênfigo é um grupo de doenças bolhosas, autoimunes, intraepidérmicas, mediadas por autoanticorpos, sobretudo da classe IgG, direcionados a desmogleínas (Dsg) 1 e 3, caracterizadas pela acantólise, ou seja, perda de adesão entre os queratinócitos, sendo o pênfigo foliáceo (PF) e vulgar (PV) as principais formas. O acometimento do couro cabeludo nestes doentes é frequente e geralmente relacionado à evolução crônica e recalcitrante, apesar do tratamento instituído. OBJETIVOS: Caracterizar as subclasses de IgG circulantes e in situ em doentes com diagnóstico de pênfigo, foliáceo e vulgar, com acometimento de couro cabeludo e correlacionar esta forma de apresentação clínica com manifestações não usuais destas dermatoses. MÉTODOS: Trinta e oito doentes com diagnóstico de pênfigo foliáceo (n=20) e vulgar (n=18), com lesões no couro cabeludo foram incluídos neste estudo. Todos foram acompanhados no ambulatório de doenças bolhosas autoimunes do Hospital das Clínicas FMUSP, e submetidos a avaliação laboratorial: exame anátomo-patológico de lesão no couro cabeludo, imunofluorescência direta (IFD) de área perilesional, com IgG total e subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4), imunofluorescência indireta (IFI), com IgG total e ELISA para Dsg 1 e 3. RESULTADOS: Grupo PF: Entre os doentes com PF (=20), dois apresentavam a forma clínica localizada e 18, a forma generalizada. Acantólise com clivagem subcórnea foi observada em 16 de 20 amostras. Na IFD, depósitos de IgG e C3, intercelulares, intraepidérmicos foram encontrados em 19 deles; entretanto, apenas sete entre os 20 apresentaram fluorescência nos folículos pilosos (FP) nas amostras estudadas. Considerando as subclasses de IgG, observou-se IgG4 isolada em 16 espécimes e, associada a IgG1, em sete. Fluorescência específica, às custas de IgG1 e IgG4 no FP foi detectada em 16 das 20 amostras. A IFI foi positiva para IgG total em 19 pacientes do grupo estudado, sendo a média dos títulos de 1:640. O ELISA foi positivo para Dsg-1 em 18 indivíduos, e um paciente apresentou reatividade contra Dsg-1 e -3. Grupo PV: Neste grupo, 16 doentes apresentavam acometimento mucocutâneo e apenas 2, lesões cutâneas exclusivas. Na histopatologia, acantólise com clivagem suprabasal foi observada em 17 das amostras estudadas. Todos os participantes deste grupo apresentaram depósitos de IgG e C3, intercelulares e intraepidérmicos na IFD com IgG total, sendo que em 11 esta fluorescência esteve também presente nos FP. No estudo das subclasses de IgG na IFD, 13 entre 18 doentes apresentaram deposição de IgG4 isolada e 5, do mesmo grupo, apresentaram IgG1 e IgG4, todos com fluorescência nos FP. A IFI foi positiva em todos os participantes do grupo PV, com titulação média de 1:160. Através do ELISA, observou-se reatividade para Dsg-1 e -3 em 12 doentes com PV, dois apresentaram anticorpos apenas contra Dsg-3 e quatro pacientes mostraram reatividade apenas contra Dsg-1. Por fim, o fenômeno de epitope spreading (ES) foi observado em quatro doentes acompanhados neste período: três evoluíram de PV para PF e apenas um se converteu de PF para PV. CONCLUSÕES: O acometimento do couro cabeludo no pênfigo esteve relacionado com evoluções longas da doença (média de 7 anos e 2 meses) e pode estar associado a achados clínicos não usuais, tais como paroníquia e lesões umbilicais. Depósitos de IgG1 e IgG4 intercelulares, intraepidérmicos em lesões de couro cabeludo foram os principais achados do estudo, e não apresentaram relação com a atividade da doença. A presença de anticorpos circulantes contra Dsg-1 e Dsg-3 também predominou neste grupo de pacientes; entretanto, novos antígenos poderão ser identificados / INTRODUCTION: Pemphigus is an intraepidermal blistering disease with IgG autoantibodies (mostly IgG4) against desmogleins (Dsg) 1 and 3, resulting in acantholysis. Pemphigus foliaceus (PF) and vulgaris (PV) are the main forms of this group of disease. Scalp involvement may occur and is recalcitrant to treatment. OBJECTIVES: 1) To characterize the circulating and in situ IgG profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgaris; 2) To correlate the scalp involvement with unusual clinical manifestations. METHODS: Thirty-eight adults diagnosed as pemphigus (PF=20, PV=18), with scalp involvement were assessed. Laboratory evaluation included histopathology (HP) of scalp lesions, direct immunofluorescence (DIF) IgG and subclasses, indirect immunofluorescence (IIF) with total IgG, and ELISA (Enzyme linked immunosorbent assay, Dsg-1 and Dsg-3). RESULTS: PF patients (n=20) were characterized as localized (2/20) and generalized (18/20). Laboratory findings showed: HP: subcorneal cleavage with acantholysis (16/20); DIF: IgG and C3 deposits, intraepidermal (19/20) and in hair follicle (7/20); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (16/ 20), IgG1 and IgG4 (7/20), and IgG1 and/or IgG4 in hair follicle (16/20); IIF: IgG (19/20), median titre 1:640; ELISA: reactivity to Dsg-1 (18/20) and to Dsg-1 and Dsg-3 (1/20). PV patients (n=18) were characterized as mucocutaneous (16/18) and cutaneous (2/18). Laboratory findings detected: HP: suprabasilar cleavage with acantholysis (17/18); DIF: intraepidermal IgG and C3 deposits (18/18) and in hair follicle (11/18); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (13/18), IgG1 and IgG4 (5/18), all with HF deposits; IIF: IgG (18/18), median titre 1:160; ELISA: reactivity to Dsg-1 (4/18), Dsg-3 (2/18) and to Dsg-1 and Dsg-3 (12/18). Epitope spreading (ES) was seen in 4 of 18 patients (PV to PF= 3 and PF to PV =1). CONCLUSIONS: Hair follicle involvement in pemphigus was related to long lasting disease (average of 7 years and 2 months) and may be associated with unusual clinical findings such as paronychia and umbilical lesions. In situ intercellular, intraepidermal IgG1 and IgG4 deposits were the predominant IgG isotypes in scalp lesions, and had no association with disease activity. Serological profile of pemphigus with scalp involvement detected anti-Dsg-1 and -3 antibodies, but potential novel target antigens remain to be identified

Page generated in 0.0408 seconds