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Pintando Borboletas: processos educativos dos alunos ciganosPINTO, A. K. P. 20 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-20 / Este estudo tem como objetivo conhecer os processos educativos dos alunos ciganos. O trabalho de pesquisa desenvolve-se a partir da proposta de se conhecer a cultura deste povo para que suas especificidades sejam consideradas. Assim, tem como definição metodológica o estudo do tipo etnográfico. A pesquisa, pautada na observação foi desenvolvida em dois acampamentos ciganos (Acampamento Mar e Acampamento Terra) e em duas escolas (CEI Prata e Escola Ouro), ambos no Município de Fundão, ES. Nesse sentido, buscou fundamentação em autores de áreas afins (Sociologia e Antropologia) como MALINOWSKI, BOAS, GEERTZ, ELIAS, JONES. Para registro das observações foram utilizados o diário de campo e a máquina fotográfica. Ao buscar conhecer a cultura, apóia-se nos pressupostos teóricos de CANCLINI, ANDRÉ, MELLO, BORGES. Dialoga ainda com autores que fundamentam os estudos sobre as práticas educativas como BRANDÃO, MANTOAN, MARTINS. Nesse movimento busca também fundamentação em autores portugueses como COSTA, CARDOSO, PEREIRA e FERNANDEZ que subsidiam as reflexões suscitadas ao longo do estudo sobre os processos educativos dos ciganos, já que a literatura brasileira apresenta-se escassa em estudos sobre este tema. Buscando construir mais possibilidades de discussão aborda também os escritos das autoras ciganas RUDANA e BATULI. O estudo está organizado em seis capítulos, que apresentam: o referencial teórico sobre o tema de estudo e a proposta metodológica, a cultura dos ciganos, o desenvolvimento da pesquisa, a observação no Acampamento Mar, no Acampamento Terra, na Escola Ouro e no CEI Prata, as discussões sobre os processos observados e as considerações finais. Como resultado, conclui que a cultura dos ciganos não é considerada em seus processos educativos na escola. Interpreta que isto decorre de alguns fatores, como: desconhecimento dos educadores sobre a etnia cigana, práticas educativas formatadas, cristalizadas, pautadas no modo de vida da maioria não-cigana. Evidencia ainda as mudanças na cultura dos ciganos capixabas e as implicações destas na escolarização dos mesmos.
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Inclusão de Alunos com NEE (Mutismo Seletivo) nas Aulas Regulares de Língua Estrangeira - EspanholSilva, Ana Maria Oliveira da January 2012 (has links)
Este Trabalho aborda o tema da inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais nas aulas de ensino regular e mostra o papel do professor de língua estrangeira na integração destes alunos, bem como das medidas e comportamentos a adotar para contribuir de forma positiva para essa integração e, ainda, da necessidade de formação contínua para os professores no geral, para que estes possam e se sintam capazes de dar respostas a esses discentes. No estudo de caso, efetuado pela professora estagiária, dá-se a conhecer um caso de sucesso e de uma escola inclusiva que trabalha para todos sem exceção; fica-se a conhecer a problemática de uma aluna com Necessidades Educativas Especiais (Mutismo Seletivo), caracteriza-se o meio envolvente, ou seja, a escola que a aluna frequentou, bem como a turma e as medidas e comportamentos adotados por toda a comunidade escolar com o objetivo de incluir e integrar todos os estudantes.
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Inclusão escolar de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista: significados e práticasSantos, Aline de Almeida 17 June 2016 (has links)
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Dissertação Aline Almeida PRONTA.doc: 1030144 bytes, checksum: 9f366011e27db26d388a195a9135cd4f (MD5) / CAPES / Esta dissertação analisa as práticas e os significados atribuídos à inclusão escolar de crianças com autismo entre os profissionais de duas escolas regulares de Salvador (BA), uma pública e outra privada, ambas consideradas referência em inclusão. A pesquisa que originou este trabalho teve natureza qualitativa e adotou, como fundamentação teórica, a abordagem histórico-cultural. Foram entrevistados 7 profissionais, entre os quais 2 professoras, 2 coordenadoras pedagógicas, 2 auxiliares de classe e 1 acompanhante terapêutico escolar. Além das entrevistas, foi realizada observação participante em duas turmas, uma de cada escola. Os resultados do estudo foram: (1) quanto aos recursos infraestruturais, pedagógicos e humanos, ambas as escolas participantes apresentaram dificuldades no cumprimento das exigências legais para o processo de inclusão. De forma geral, tanto a escola pública quanto a privada fizeram algumas adaptações na estrutura física para receber as crianças com NEE; contudo, ambas reconhecem que ainda precisam adequar o espaço para receber as crianças com diagnóstico de autismo. (2) As significações centraram-se em cinco aspectos. O primeiro deles indica que nem todos os profissionais estão envolvidos no processo de inclusão escolar. O segundo é que alguns realizam práticas pautadas em intervenções estruturadas e planejadas, enquanto outros executam ações que dificultam o processo inclusivo. (3) O terceiro aspecto centra-se nos profissionais que destacam o envolvimento emocional no desenvolvimento de práticas pedagógicas e na relação estabelecida em sala de aula com os estudantes autistas. (4)No quarto aspecto também foi mencionada pelos profissionais a necessidade de adaptação das atividades realizadas com esses estudantes, uma prática reconhecida pela professora da escola privada como importante para o avanço acadêmico dos estudantes com autismo. (5) E o quinto aspecto indica que as dificuldades vivenciadas pelos profissionais das referidas instituições de ensino derivam de suas opiniões pessoais sobre o ingresso dessas crianças nas escolas regulares. (6) As escolas não preveem estratégias inclusivas no projeto político-pedagógico (PPP). / This dissertation analyzes the practices and meanings attributes to the inclusion of children with autism among professionals of two regular school in Salvador (BA), one of them public and the other private, both considered as references in inclusion. The research that originated this study was qualitative and adopted as a theoretical basis the historical-cultural approach. There were 7 professionals interviewed, including 2 teachers, 2 educational coordinators and 1 therapeutic school companion. Besides the interviews, a participant observation was conducted in two groups of each school. The results of the study were: (1) as the infrastructural, educational and human resources, both participating schools had difficulties in the accomplishment of the legal requirements to the inclusion process. In general, both schools, public and private made some adjustments in their physical structures to receive children with special educational needs, however both recognize that is still necessary to adapt their physical space to receive the children diagnosed with autism. (2) The meanings focused on five aspects. The first one indicates that not all professionals are involved in the process of school inclusion. The second one is that some of them conduct practices based on structured and planned interventions, while others perform actions that handicap the inclusive process.(3)The third aspect focuses on professionals that highlight the emotional involvement in the development of educational practices and in the relationship established in the classroom with the autistic students.(4) In the fourth aspect, was also mentioned by the professionals that is necessary to adapt the activities performed with the students, a practice recognized by the teacher of the private school as important to the academic progress of the students with autism. (5) And the fifth aspect indicates that the difficulties experienced by the professionals of these educational institutions are marked by their personal views on the entry of these children into standard schools.(6) Schools do not provide inclusion strategies in the political-pedagogical project .
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Currículo e Educação Especial: As Ações da Escola a Partir dos Diálogos CotidianosVIEIRA, A. B. 31 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-31 / O estudo teve como objetivo investigar as ações constituídas por uma escola pública de Ensino Fundamental para o envolvimento de alunos com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento no currículo escolar. Contou com as contribuições teóricas de Boaventura de Sousa Santos, Michel de Certeau e Philippe Meirieu para uma discussão sociológica, filosófica e pedagógica das situações desencadeadas pela pesquisa. No campo do currículo, aproximou-se das teorizações de Silva, Moreira, Apple e Sacristán, dentre outros, por serem teóricos que analisam o trabalho com o conhecimento no contexto escolar. Já no campo da Educação Especial, dialogou com as produções de pesquisadores que postulam pela ideia de que o processo de inclusão escolar pressupõe acesso à escola, bem como permanência e a garantia do direito de apropriação dos conhecimentos socialmente produzidos. Como aporte teórico-metodológico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica que advoga pela possibilidade de, por meio da pesquisa científica, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanças nas situações desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formação continuada em contexto. O trabalho de pesquisa foi realizado em uma escola de Ensino Fundamental, pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino de Vila Velha/ES, envolvendo professores, pedagogos, dirigente escolar, responsáveis pelos discentes e alunos matriculados do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental. O processo de produção de dados se efetivou no período de julho de 2010 a julho de 2011. O pesquisador esteve três vezes por semana no campo de pesquisa, participando das intervenções em sala de aula, dos espaços para planejamento e formação continuada e também de momentos informais na entrada, recreio e saída dos alunos. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com três frentes correlacionadas: a observação participante e a escuta dos discursos produzidos por alunos, professores, equipe técnico-pedagógica e responsáveis pelos discentes sobre o envolvimento dos estudantes com indicativos à Educação Especial no currículo escolar; a constituição de espaços de formação continuada, tomando os dados produzidos na primeira etapa do estudo como elementos de sustentação da dinâmica formativa; o acompanhamento das ações praticadas pela escola para envolvimento das necessidades educacionais dos alunos com indicativos à Educação Especial no currículo escolar, a partir das reflexões desencadeadas nos espaços de formação continuada. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de advogar pela constituição de currículos escolares mais abertos para contemplar as necessidades de aprendizagem de alunos com comprometimentos físicos, psíquicos, intelectuais ou sensoriais. Esta pesquisa se distancia de lógicas que defendem a flexibilização curricular como um esvaziamento do currículo em nome das condições existenciais dos alunos. Entende que, entre o currículo escolar e a produção de conhecimentos pelos alunos com indicativos à Educação Especial, há uma pluralidade de situações que precisam ser problematizadas pela escola: a leitura produzida sobre a aprendizagem dos alunos; a falta de conhecimento sobre a sexualidade humana; os desafios presentes na relação família e escola; e os pressupostos da normalidade/anormalidade. Esses fatores podem se configurar como elementos que impedem que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educativa, porém, em contrapartida, podem ser utilizados como questões a subsidiar espaços de formação continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e críticas entre os profissionais da escola, é possível articular ações que garantam o direito de aprender do estudante com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento na escola de ensino comum.
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CALCANHAR de Aquiles: a Avaliação do Aluno Com Deficiência Intelectual no Contexto EscolarAGUIAR, A. M. B. 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-12 / Este estudo teve como objetivo constituir espaços de reflexões com profissionais que atuam no Ensino Fundamental, problematizando os processos avaliativos vividos na escola com relação aos alunos identificados com deficiência intelectual, buscando constituir práticas pedagógicas inclusivas. Intentou, ainda, discorrer sobre esses processos para desvelar as possibilidades e desafios presentes na avaliação de identificação, de planejamento e de rendimento dos alunos com deficiência intelectual. Dialogou com as produções de pesquisadores que postulam a ideia de que o processo de inclusão escolar pressupõe acesso à escola, bem como a permanência e a garantia do direito de apropriação dos conhecimentos socialmente produzidos. Contou com as contribuições teóricas de Vigotski e de outros teóricos da perspectiva histórico-cultural, buscando trazer suas contribuições para o entendimento dos processos de escolarização na atualidade. Como aporte teórico-metodológico, apoiou-se nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica que advogam a possibilidade de, por meio da pesquisa, produzir conhecimento sobre a realidade social, promover mudanças nas situações desafiadoras e envolver os sujeitos pesquisados em processos de formação continuada em contexto. O processo de produção de dados se efetivou no período de março de 2012 a dezembro de 2013. Para o desenvolvimento do estudo, trabalhou-se com duas frentes correlacionadas: a primeira se deu na coleta de dados da pesquisa de caráter nacional que vinha sendo desenvolvida pelo Observatório Nacional de Educação Especial (Oneesp), envolvendo professores das Salas de Recursos Multifuncionais dos municípios de Vitória e Serra, ambos no Espírito Santo. A segunda frente aconteceu em uma escola de Ensino Fundamental pertencente à Rede Pública Municipal de Ensino de Serra/ES/ envolvendo professores, pedagogos, dirigentes escolares, alunos matriculados da 4ª à 8ª série do Ensino Fundamental. Essa vinculação inicial ao Oneesp se justifica em função de o tema avaliação se constituir um dos itens investigados pelo Observatório. Como resultados, a pesquisa aponta a necessidade de tornar o tema avaliação presente nos trabalhos desenvolvidos nas formações continuadas com profissionais da educação. Isso, especialmente, em função de esta investigação ter revelado a
dificuldade dos professores em lidar com a avaliação para identificação, planejamento e avaliação do rendimento dos alunos. Observou-se desde a valorização dos laudos clínicos à avaliação classificatória no protagonismo da atividade pedagógica. Notou-se uma avaliação não relacionada com os modos de pensar a intervenção com os alunos da escola, principalmente com os alunos com deficiência intelectual. Esses fatores podem se configurar como elementos impeditivos para que os alunos obtenham sucesso em sua jornada educacional. Em contrapartida, esse tema pode ser utilizado para subsidiar a formação continuada. O estudo aponta que, por meio de atitudes colaborativas e críticas, entre os profissionais da escola, foi possível articular ações que garantam o direito de aprender do aluno com deficiência intelectual na escola de ensino comum.
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O que a família de crianças com deficiência tem a nos dizer sobre a inclusão escolar de seus filhos?CRUZ, D. M. E. M. 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / Este trabalho tem como objetivo central entender como a família da criança com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação percebe o processo de inclusão de seus filhos no contexto das salas comuns da educação infantil e a partir dessa análise, compreender as reações da família frente ao diagnóstico da deficiência e como conseguem lidar com essa nova realidade, identificar suas motivações e expectativas com relação a escolarização das crianças com deficiência, entender o que significa inclusão escolar e descrever esse processo sob o
ponto de vista da família, refletindo sobre as relações estabelecidas entre família da criança com deficiência e a escola. Trata-se de uma investigação de natureza básica do tipo qualitativa, com base na pesquisa descritiva, na perspectiva sociohistórica. O levantamento de dados foi realizado através de
pesquisa de campo e os procedimentos de coleta compreenderam o uso de entrevista semiestruturada e levantamento bibliográfico. Participaram deste estudo seis famílias de crianças com deficiência matriculadas em salas comuns de escolas municipais de educação infantil da Grande Vitória. As entrevistas foram transcritas na íntegra e os dados categorizados em quatro eixos temáticos: O diagnóstico e reações parentais da criança com deficiência, escolarização da criança com deficiência pelo olhar da família, relações interpessoais, a inclusão pelo olhar da família. Os resultados indicaram, em linhas gerais, que algumas famílias possuem dificuldades em aceitar um diagnóstico de deficiência, o que pode afetar e influenciar as relações familiares, percebemos um despreparo por parte da comunidade médica tanto em informar o diagnóstico quanto ao de realizar um acompanhamento a essas famílias. Diante disso, as famílias podem vivenciar sentimentos de insegurança quanto ao futuro social e escolar da criança. Por fim, as famílias apresentam um discurso de inclusão que não corresponde ao que definem como inclusão para seus filhos, entretanto, entendem a experiência escolar de seus filhos
como algo positivo, mesmo diante dos desconhecimentos a respeito da política de educação inclusiva.
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O Processo de Alfabetização de uma Criança Com Deficiência Intelectual no 1º Ano do Ensino FundamentalMESQUITA, G. 02 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-02 / O trabalho analisa como acontece a alfabetização de uma criança com deficiência intelectual matriculada no 1º ano do ensino fundamental. Observa o trabalho pedagógico efetivado regularmente em sala de aula comum sobre a alfabetização e como acontece o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais. Utiliza uma metodologia de natureza qualitativa com um estudo de caso do tipo etnográfico para observar o cotidiano escolar da criança. A perspectiva teórica adotada neste estudo está fundamentada nos pressupostos de Bakhtin, que defendeu uma abordagem dialógica, e nos estudos de Vigotski, que aborda as questões da aprendizagem por meio da mediação com o outro, contemplando, também, outros autores que trazem uma abordagem histórico-cultural, tecendo seus discursos sobre a educação especial e alfabetização. A coleta de dados ocorreu por meio de observação participante, entrevistas com os sujeitos envolvidos na pesquisa, registros em diário de campo, fotografias, análise de documentos da escola, laudo do sujeito com deficiência intelectual e de relatório dessa criança. Com essa análise, foi observado que a criança faz as atividades de leitura e escrita acompanhada pelo professor e pela estagiária, identifica e escreve o seu nome, reconhece as letras do alfabeto, sabe contar história dos livros fazendo leitura de imagens, realiza atividades no caderno e livro didático, participa de todos os eventos, ler e escreve algumas palavras. A Sala de Recursos Multifuncionais contribuiu muito na aprendizagem de Estrelinha, sujeito deste estudo. A diferenciação curricular faz parte dos principais indicadores na efetivação da inclusão e, consequentemente, na aprendizagem. Existia um elo de comunicação entre profissionais de sala comum e de SRMs, portanto as atividades continuavam sendo trabalhadas no AEE, mas de forma diferente, utilizando outros materiais. Constata que o AEE é um espaço legítimo de aprendizagem dos conhecimentos culturais pela criança com deficiência intelectual, dentre eles, a linguagem escrita. Em sala de aula, ela acompanha utilizando a oralidade para interagir em todas as atividades, participa das atividades coletivas, responde às perguntas feitas pelo professor, mas, quando precisa escrever o que já aprendeu, ainda requer um tempo maior para finalizar a tarefa e precisa de orientação individual do professor,
estagiária ou da professora do AEE. Todo o trabalho educativo dos profissionais envolvidos contribuiu para que a criança conseguisse obter os resultados de leitura e escrita relatados, mas, se houver continuidade no acompanhamento dessa criança, novos avanços surgirão até o momento de sua produção individual com autonomia. Os resultados mostram que a participação do outro no processo de apropriação da leitura e da escrita contribuiu no desenvolvimento intelectual dessa criança no que diz respeito à sua participação nas atividades, na percepção, no raciocínio, na fala, na escrita, na interação com o grupo e no seu relacionamento com as pessoas.
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O uso da oficina pedagógica no ensino de geografia numa perspectiva inclusivaMartins Junior, Luiz January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:37:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Esta pesquisa, realizada no campo do ensino de Geografia, tem como questão norteadora: Quais as potencialidades da oficina pedagógica no ensino de Geografia para estudantes do Ensino Fundamental II? Com finalidade de encontrar resposta para esta questão, temos como objetivo geral analisar as potencialidades da oficina pedagógica no ensino de Geografia para estudantes com e sem deficiência. Para responder a essa inquietude refinamos este estudo com três objetivos específicos: (1) Propor oficina pedagógica envolvendo os conteúdos de espaço rural e urbano para uma turma do ensino fundamental II. (2) Analisar como se dá envolvimento dos estudantes com e sem deficiência durante a aplicação da oficina pedagógica; (3) Compreender como os estudantes com e sem deficiência se apropriam dos conhecimentos Geográficos. A pesquisa, no qual trilhamos nesta caminhada acadêmica encontra-se lugar em contribuir e oferecer um recurso pedagógico e didático de ensino e aprendizagem em Geografia por intermédio da oficina pedagógica numa perspectiva Inclusiva. Na tentativa de entender o processo de ensino aprendizagem em Geografia para sujeitos com deficiência, a pesquisa assentou-se nas contribuições e estudos de Vygotsky. Para tanto, optamos pelo estudo de caso com base na participação e colaboração de vinte e sete estudantes com idade entre 11 a 14 anos, do Colégio Aplicação ? UFSC de uma turma do Ensino Fundamental II. Aplicamos a oficina pedagógica ?Trilha Geográfica?, como uma metodologia acessível e facilitadora para trabalhar e mobilizar os conceitos e conteúdos geográficos. Os resultados colhidos na investigação evidenciaram, em linhas gerais, que os estudantes com deficiência constroem sua aprendizagem por meio de tarefas diferenciadas que promovam e valorize seu potencial, seu modo de aprender, seu ritmo, suas habilidades e seus talentos. Ao mergulharmos em nossa inquietação da potencialidade da oficina pedagógica, podemos verificar e compreender que o produto final deste trabalho mostrou que a oficina tem validade quanto seus aspectos pedagógico, didático e inclusivo, possibilitando que o educador utilize em suas aulas de Geografia sob diferentes abordagens na perspectiva da ciência geográfica inserindo estudantes que possuem algum tipo de deficiência e, sobretudo, facilitando o desenvolvimento cognitivo de forma prazerosa e divertida.<br> / Abstract : This survey, conducted in Geography teaching field, is guiding question: What are the potentials of the educational workshop in teaching geography for students of Elementary School II? In order to find answer to this question, we have as main objective to analyze the potential of educational workshop on teaching geography for students with and without disabilities. To answer this concern refine this study with three specific objectives: (1) Propose educational workshop involving the contents of rural and urban space for a group of elementary school II. (2) Analyze how is involvement of students with and without disabilities during the implementation of the educational workshop; (3) Understand how students with and without disabilities appropriate the Geographical knowledge. The survey, in which we tread this academic hike is in place to contribute and offer an educational and teaching tool for teaching and learning in geography through the educational workshop in an Inclusive Perspective. In trying to understand the process of teaching learning in Geography to deficient subjects, the research was based on the contributions and Vygotsky studies. To this end, we chose the case study for the development of this research, where he obtained based on the participation and collaboration of twenty-seven students aged 11 to 14 years, the College Application - UFSC in a class of elementary school II. We apply the educational workshop "Track Geography" as an accessible and facilitative approach to work and mobilize concepts and geographic content. The results collected in the investigation showed, in general, students with disabilities build their learning through differentiated tasks that promote and value their potential, their way of learning, your rhythm, your skills and your talents. Getting closer to our restlessness of the educational workshop capability, we can see and understand that the final product of this work showed that the workshop is valid as their pedagogical aspects, educational and inclusive, enabling the educator use in their Geography lessons from different approaches in perspective of geographical science entering students who have a disability and, above all, facilitating cognitive development in a pleasant and fun way.
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A ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA: POLÍTICAS INSTITUÍDAS E PRÁTICAS EDUCATIVASEFFGEN, A. P. S. 26 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-01-26 / Este estudo se desenvolveu no período de março de 2014 a dezembro de 2015, numa escola de Ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual de Ensino do Espírito Santo, localizada no município da Serra. Concentra-se aqui em pensar os processos de escolarização de alunos público-alvo da Educação Especial pela via do trabalho colaborativo da pesquisadora e da professora especialista com a professora da sala de aula regular. Estudam-se também, junto a um aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento, estratégias de mediação pedagógica que proporcionem a constituição de processos que possibilitem a vivência da linguagem escrita como uma das múltiplas linguagens do aprendizado escolar e do uso da comunicação alternativa
e ampliada como elementos necessários à aprendizagem e ao desenvolvimento do aluno. O trabalho conta com as contribuições da Matriz da psicologia Histórico-Cultural e da pedagogia Histórico-crítica. Assim, constrói diálogos com teóricos que nos ajudam a transversalizar a questão de aprendizagem e desenvolvimento pela via da mediação e da prática pedagógica em sala de aula. Para a discussão de questões referentes ao processo de apropriação, aprendizagem e desenvolvimento, dialoga-se com Vigotski, Martins, Góes, Saviani e Duarte; no campo pedagógico, com Meirieu, Drago e Sforni; e no âmbito da Educação Especial, com pesquisadores da área, como Jesus, Vasques e Baptista. Como perspectiva teórico-metodológica, fundamenta-se
nos pressupostos da pesquisa-ação colaborativo-crítica como meio de construir junto à escola alternativas para que todos os alunos possam ter acesso ao conhecimento, ou seja, que todos possam aprender. Observa-se, mediante a análise dos dados, que as práticas pedagógicas podem se constituir numa via potente para garantir o acesso ao conhecimento mediado na escola; a mediação do professor é fundante para o processo de apropriação, aprendizagem e desenvolvimento do aluno; há necessidade constante de retomar, nos momentos de formação continuada em contexto, as
discussões sobre a prática pedagógica. A pesquisa-ação colaborativo-crítica nos
possibilitou de forma colaborativa criar movimentos alternativos ao espaço-tempo do contexto educativo, de modo a potencializar os processos de escolarização dos alunos também atendidos pela Educação Especial. É fundamental que no processo de ensino o professor conte com diferentes apoios para potencializar as ações na sala de aula regular como o espaço de garantia do direito à educação de todos os alunos.
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A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de DownMunhóz, Maria Alcione January 2003 (has links)
O presente trabalho aborda o tema “A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down”. É uma pesquisa com característica de investigação qualitativa e enfoque metodológico de estudo de caso. O estudo inclui três famílias que têm filhos com Síndrome de Down, na faixa etária entre três e cinco anos, freqüentando classe de Educação Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propósito de analisar a contribuição da família para as possibilidades de inclusão de crianças com Síndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construção de memória de vida das famílias. Na compreensão dos dados foi possível observar as múltiplas relações construídas nos grupos familiares, procurando aproximar as descrições, feitas pelos pais e as considerações, identificadas nos estudos dos teóricos que fundamentam o trabalho. O conteúdo descrito nas falas seguiu a seguinte seqüência, para observação e registro: relação à estrutura organizativa da família e primeiras reações no nascimento do filho com Síndrome de Down, alternativas encontradas pela família, para aceitação e superação do trauma de ter um filho com Síndrome de Down, atitudes diante da situação de ter um filho com Síndrome de Down e relação entre as atitudes dos pais e as características cognitivas dos filhos com Síndrome de Down Diante da interpretação dos dados, o entendimento é de as famílias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de inclusão de crianças com Síndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento não somente para as crianças com Síndrome de Down, como também para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criança como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem incluídos na escola de todos.
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