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Incontinência fecal na infância : narrativa da mãePurcaru, Marionescu 16 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-16 / Fecal incontinence is the involuntary loss of rectal content (liquid, gas or solid) through the anal canal. It can be functional or organic origin. Is a problem gastroenterologic with deep personal and family impacts. Children afflicted by incontinence have lower quality of life and develop behavioral and emotional problems and present poor performance at school and home environment compromised. The objective of analyzing the directions assigned to Fecal Incontinence in childhood from the narrative of mothers of children with IF. Study with a qualitative approach, whose scenario was the outpatient treatment of fecal incontinence of a public health facility in the State network, specialized in rendering services to the health of the child, located in the city of Fortaleza-Ceará. Participants were 29 mothers of children with fecal incontinence, attended the service, chosen randomly. The data were collected in the months of January to April 2014, the technique employed was the narrative. For data analysis, we used the method of interpretation of meanings. Were presented four directions that reflect the feelings of the mother in relation to fecal incontinence: the suffering, stigma, loss of independence and resigns. There is suffering caused by physical and emotional wear and tear to which they are exposed child and family. The mother waives the family, to work and to personal life, devoting himself to care for the child incontinent. The stigma is so overwhelming, compromising the social and family life being responsible for social exclusion of children and families. The care required to care for the child incontinent leads to mother losing their financial independence and personal. It is proposed the creation of technologies to be used by professionals who serve children with IF; the expansion of services where the service to children with IF is carried out fully, by multidisciplinary team, and the Organization of support groups for the purpose of fostering the exchange of experiences between participants, exploring new ideas and provide positive support for incontinent children and their families. / A incontinência fecal é a perda involuntária do conteúdo retal (líquido, gás ou sólido) através do canal anal. Pode ser de origem funcional ou orgânica. É um problema gastroenterológico com profundos impactos pessoais e familiares. As crianças acometidas pela incontinência têm mais baixa qualidade de vida e desenvolvem problemas de ordem comportamental e emocional além de apresentarem desempenho ruim na escola e ambiente familiar comprometido. Objetivou-se analisar os sentidos atribuídos à Incontinência Fecal na Infância a partir da narrativa de mães de crianças com IF. Estudo com abordagem qualitativa, cujo cenário foi o ambulatório de tratamento da incontinência fecal de um hospital público da rede estadual, especializado no atendimento à saúde da criança, localizado no município de Fortaleza - Ceará. Os participantes foram 29 mães de crianças com incontinência fecal, atendidas no serviço, escolhidas aleatoriamente. A coleta de dados foi realizada nos meses de janeiro a abril de 2014, a técnica empregada foi a narrativa. Para análise dos dados, utilizou-se o método de interpretação de sentidos. Foram apresentados quatro sentidos que traduzem os sentimentos da mãe em relação à incontinência fecal: o sofrimento, o estigma, a perda da independência e a renuncia. Há sofrimento causado pelo desgaste físico e emocional a que são expostos criança e familiares. A mãe renuncia à família, ao trabalho e aos projetos de vida pessoal, dedicando-se a cuidar da criança incontinente. O estigma surge de forma avassaladora, comprometendo a vida social e familiar sendo responsável pela exclusão social de criança e familiares. Os cuidados exigidos para cuidar da criança incontinente levam a mãe a perder sua independência financeira e pessoal. Propõe-se a criação de tecnologias a serem utilizadas pelos profissionais que atendem crianças com IF; a expansão de serviços onde o atendimento a crianças com IF seja realizado de forma integral, por equipe multiprofissional, e a organização de grupos de apoio com a finalidade de fomentar a troca de experiências entre os participantes, explorar novas ideias positivas e proporcionar apoio a crianças incontinentes e seus familiares.
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Vivências de mães de crianças no pós-tratamento de incontinência fecalMenezes, Manuela Martin 16 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / When she fell ill, the child does not go through this alone situation, the fact is reflected in the family causing different levels of impact on each family according to the degree of kinship with it. The research investigated the conception that mothers have about fecal incontinence after their child's treatment, as well as uncovered the main changes in the routine of the family after the treatment of the FI, to understand the main obstacles found after treatment and thus add Knowledge and experience that enable parents to empower themselves over the situation to which they are inserted from a humanized point of view.Qualitative study, whose scenario was the fecal incontinence treatment ward of a public hospital of the state, specializing in health care of children, located in the city of Fortaleza - Ceará. Participants were 25 mothers of children with fecal incontinence, attended the service, chosen at random. Data collection was conducted from June to August 2016, the technique was applied a semi-structured interview. For data analysis, we used the Bardin method. After reading in search of validation of the data, the central themes were identified emerging categories "Incontinence, what?", "Feelings experienced" and "difficult start". On the facts evidenced in this study, it would be of paramount importance to offer comprehensive care, watching not only the child in the biomedical model, but including parents in the care, as well as providing support for incontinent children and their families, especially families from the interior because the constant displacements can derail the success of the treatment. / Ao adoecer, a criança não passa por essa situação sozinha, o fato reflete-se na família causando impactos de níveis diferenciados em cada familiar de acordo com o grau de parentesco com a mesma. A pesquisa investigou a concepção que as mães têm a respeito da IF após o tratamento de seu filho, assim como desvelou as principais mudanças na rotina da família nesse período, para compreender os principais obstáculos encontrados e dessa forma agregar saberes e vivência que possibilitem aos pais o empoderamento sobre a situação a qual estão inseridos sob a ótica humanizada. Estudo com abordagem qualitativa, cujo cenário foi o ambulatório de tratamento da incontinência fecal de um hospital público da rede estadual, especializado no atendimento à saúde da criança, localizado no município de Fortaleza - Ceará. Os participantes foram vinte e cinco, mães de crianças com incontinência fecal, atendidas no serviço, escolhidas aleatoriamente. A coleta de dados foi realizada nos meses de junho a agosto de 2016, a técnica empregada foi aplicação de entrevista semi-estruturada. Para análise dos dados, utilizou-se o método de Bardin. Após leitura em busca de validação dos dados, foram identificados os núcleos temáticos, surgindo as categorias ¿Incontinência, o quê?¿, ¿Sentimentos Vivenciados¿ e ¿Começo difícil¿. Diante dos fatos evidenciados nesse estudo, seria de suma relevância oferecer uma assistência integral, assistindo não apenas a criança no modelo biomédico, mas incluindo os pais no cuidado, assim como proporcionar apoio a crianças incontinentes e seus familiares, em especial as famílias provenientes do interior, pois os constantes deslocamentos podem inviabilizar o êxito do tratamento.
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Associação clínica dos sintomas defecatórios em mulheres com disfunção do assoalho pélvico / Clinical association of defective symptoms in women with pelvic floorVasconcelos Neto, José Ananias 29 May 2017 (has links)
VASCONCELOS NETO, J. A. Associação clínica dos sintomas defecatórios em mulheres com disfunção do
assoalho pélvico. 2017. 100 f. Tese ( Doutorado em Ciências Médico-Cirúrgicas )- Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Luciene Oliveira (luciene@ufc.br) on 2017-06-08T13:51:54Z
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Previous issue date: 2017-05-29 / Posterior vaginal wall prolapses have often been implicated in bowel symptoms,
but the data are controversial. Objectives: The aim of this study was to evaluate the association
and correlation of Bp point, perineal body (Pb) and genital hiatus (Gh) measures with
constipation, anal incontinence, severity of symptoms and quality of life. Methods The patients
were distributed into 2 groups according to the posterior vaginal wall Bp point (POP-Q): One
group without posterior vaginal wall prolapse (Control Group = Bp ≤ -1) and one with posterior
vaginal wall prolapse (Case Group = Bp ≥ 0). Demographic data, defecatory dysfunctions and
SF-36 were compared between the groups. Correlations between severity of posterior prolapse
(Bp, Gh, Pb and Gh+Pb) and severity of bowel symptoms were also calculated. Results A total
of 613 women were evaluated, with 174 included (Control Group=69/39.7%, Case
Group=105/60.3%). The groups were similar in the following characteristics: anal incontinence,
fecal urgency and/or constipation. There was no correlation between the severity of constipation
and anal incontinence, according to Wexner scores, and the severity of the posterior vaginal wall
prolapse, measured through the Bp point. There were, however, statistically significant
differences between the groups when comparing Pb, Gh and Gh+Pb measures. The Pb and
Gh+Pb correlated positively with symptoms of constipation, as well as with the scores of some
domains of the SF-36, however, there was no correlation with anal incontinence. Conclusion:
These results suggest that the severity of posterior vaginal wall prolapse is not correlated with
constipation or anal incontinence, but Pb and Gh + Pb measurements are correlated with
constipation and SF-36 scores.
Keywords: / Os prolapsos de parede vaginal posterior têm sido frequentemente implicados com
sintomas defecatórios, porém os dados são controversos. Objetivos: Avaliar a associação e
correlação das medidas do ponto de Bp, do corpo perineal (CP) e do hiato genital (HG) com
constipação, incontinência anal, severidade dos sintomas e qualidade de vida. Métodos: As
pacientes foram distribuídas em 2 grupos de acordo com o ponto Bp da parede vaginal posterior
(POP-Q): Um grupo sem prolapso da parede vaginal posterior (Grupo de Controle = Bp ≤ -1) e
um com prolapso da parede vaginal posterior (Grupo de Caso = Bp ≥ 0). A qualidade de vida
(SF-36) foi comparada entre os grupos. Foram também calculadas as correlações entre o
estadiamento do prolapso posterior (Bp, HG, CP e HG+CP) e a gravidade dos sintomas
intestinais. Resultados: Foram avaliadas 613 mulheres, sendo 174 incluídas (Grupo de Controle
= 69 / 39,7%, Grupo de Casos = 105 / 60,3%). Os grupos foram semelhantes nas seguintes
características: incontinência anal, urgência fecal e/ou constipação. Não houve correlação entre
a gravidade da constipação ea incontinência anal, de acordo com os escores de Wexner, e a
gravidade do prolapso da parede vaginal posterior (ponto Bp). Houve, no entanto, diferenças
estatisticamente significativas entre os grupos quando comparadas as medidas de CP, HG e
HG+CP. O CP e o HG+CP correlacionaram-se positivamente com sintomas de constipação, bem
como com os escores de alguns domínios do SF-36, no entanto, não houve correlação com a
incontinência anal. Conclusão: Estes resultados sugerem que o prolapso da parede vaginal
posterior não tem correlação com a constipação ou a incontinência anal, porém as medidas de
CP e HG+CP apresentam correlação com os sintomas de constipação e com o SF-36.
Palavras-chave: Prolapso vaginal, retocele, constipação, incontinência fecal, qualidade de vida.
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Ultrassonografia endoanal tridimensional na avaliação de mulheres incontinentes : significado do grau de defeito esfincteriano na gravidade da incontinência fecalCoura, Marcelo de Melo Andrade 27 November 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-23T15:55:08Z
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2015_MarceloMeloAndradeCoura.pdf: 3142110 bytes, checksum: e9568a78e4627c1bbb5c84230ce7da97 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-02-28T11:16:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_MarceloMeloAndradeCoura.pdf: 3142110 bytes, checksum: e9568a78e4627c1bbb5c84230ce7da97 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-28T11:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_MarceloMeloAndradeCoura.pdf: 3142110 bytes, checksum: e9568a78e4627c1bbb5c84230ce7da97 (MD5) / A incontinência fecal (IF) é sintoma que causa impacto importante na qualidade de vida. Estima-se que mais de 2/3 das mulheres com incontinência fecal têm lesão esfincteriana, em sua maioria decorrente de parto vaginal. Não se conhece o significado dessas lesões na gravidade do sintoma e sua repercussão funcional. O objetivo deste estudo é avaliar se existe correlação entre a gravidade do sintoma, as alterações manométricas e o grau de defeito muscular, em mulheres com defeito esfincteriano e IF. Foi adotado escore de IF de Wexner e os casos foram estratificados em leves (<=9) ou graves (>9). Foi utilizada manometria anorretal por perfusão de 8 canais e ultrassonografia endoanal tridimensional (USEA 3D) para diagnóstico e classificação do defeito esfincteriano. Foram avaliadas 73 mulheres com sintomas de IF. A média de idade foi de 57,79 anos (±14,94). Trinta e oito (52,05%) com incontinência urinária associada. Sessenta e cinco mulheres (89,04%) tiveram partos vaginais prévios, 54 (83,07%) com episiotomia. Vinte e uma mulheres (28,76%) relataram operações anorretais. O escore mediano de incontinência foi de 9, com 36 (49,32%) casos graves. Quarenta casos (54,79%) apresentaram defeitos extensos à ultrassonografia. Houve correlação negativa fraca entre o escore de IF e a capacidade retal (ρ=-0,267, p= 0,022). Mulheres com sintomas mais graves eram mais velhas que aquelas com sintomas mais leves (p=0,018) e tinham maior prevalência de incontinência urinária (p=0,005). Não houve diferença entre o número de gestações (p= 0,530), o número de partos vaginais (p=0,281), as pressões de repouso (p=0,073), as pressões de contração (p=0,521), o incremento pressórico (p=0,649), a sensibilidade retal (p=0,902), a capacidade retal (p=0,086), a extensão do canal anal à ultrassonografia (p=0,179), a extensão anterior de esfíncter externo do ânus (EEA) (p=0,980), o grau de defeito muscular (p=0,381) e a medida do corpo perineal (p=0,129) de mulheres com incontinência leve ou grave. Não houve diferença de idade (p=0,673), do índice de massa corporal (IMC) (p=0,127), do número de gestações (p=0,980), do número de partos vaginais (p=0,581) e de ao menos uma episiotomia (p=0,077) entre as pacientes com defeito esfincteriano leve ou grave. Mulheres com lesões mais graves (escore>4) apresentaram menores pressões de contração (p=0,007), menor comprimento do corpo perineal (p=0,001) e menor extensão anterior de EEA (p=0,001) quando comparadas àquelas com lesões leves. Por esses achados pode-se concluir que mulheres com sintomas mais graves são mais idosas e têm mais incontinência urinária e as com defeitos mais extensos têm menores pressões de contração, sem repercussão clínica. / Fecal incontinence (FI) is a symptom that causes impact on patient quality of life. It is believed that over 70 % of women have sphincter defects on endoanal ultrasound, mostly from obstetric anal sphincter injuries (OASIS). There is a lack of consensus regarding to what is its role on FI severity and functional impairment. We aimed demonstrate a possible correlation between FI severity, manometric findings and muscle defect grade depicted on three-dimensional endoanal ultrasound in women with sphincter defects and FI. The Wexner score (WS) was used to grade symptoms which was further divided into two groups: mild symptoms (<=9) and severe symptoms (>9). The sphincteric defect was graded by using an endoanal ultrasound 3D (EAUS 3D) scoring system. Eighty eight women were enrolled and 73 completed all steps. Mean age was 57,79 years old (±14,94). Thirty-eight women (52,05%) reported associated urinary incontinence. Sixty-five (89,04%) had vaginal deliveries, 54 (83,07%) had episiotomies. Twenty-one (28,76%) reported at least one anorectal operation. Median WS was 9. Thirty-six (49,32%) had severe symptoms. Forty cases (54,79%) had severe defects on EAUS 3D. We found a weak negative correlation between WS and rectal capacity (ρ=-0,267, p=0,022). Women with more severe symptoms were older than women with mild symptoms (p=0,018) and had a two-fold risk of having double incontinence (p=0,005). It was found no difference between women with mild or severe symptoms regarded to number of pregnancy (p=0,530), vaginal deliveries (p=0,281), resting pressures (p=0,073), incremental pressures (p=0,649), squeeze pressures (p=0,521), rectal sensation (p=0,902), rectal capacity (p=0,086), anal canal length (p=0,179), external anal sphincter anterior length (p=0,980), defect grade (p=0,381) and perineal body measurement (p=0,129). There was no significant difference in aging (p=0,673), body mass index (BMI) (p=0,127), number of pregnancies (p=0,980), vaginal deliveries (p=0,581) and episiotomies (p=0,077) between cases with mild and severe defects. Women with more severe defects shown lower squeeze pressures (p=0,007), shorter perineal body measurement (p=0,001) and shorter external anal sphincter anterior length (p=0,001) than mild cases. According to these data, women with severe IF symptoms were older and had more double incontinence than women with mild symptoms. Cases with more severe defects had lower squeeze pressures, shorter external anal sphincter anterior length and perineal body thickness, although no impact on symptoms severity.
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Resultados da avaliação clínica e manométrica anorretal em obesos com indicação de cirurgia bariátrica comparados a indivíduos não obesos / Results of clinical and anorectal manometric evaluation in obese patients referred to bariatric surgery compared to non obeseCorrêa Neto, Isaac José Felippe 03 November 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: Alguns fatores como paridade, cirurgias pélvicas e hipoestrogenismo têm uma relação direta e bem estabelecida com disfunções da musculatura do assoalho pélvico. Outros fatores como o aumento da pressão intra-abdominal, tal como o que ocorre na obesidade, também podem se associar às disfunções do assoalho pélvico. No entanto, distúrbios da defecação e da continência fecal não são muito bem estudados nesse grupo de pacientes. Assim, a manometria anorretal pode avaliar as disfunções do assoalho pélvico nesse grupo. Logo, o objetivo do presente estudo é comparar resultados clínicos e manométricos em obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, com pessoas não obesas. MÉTODOS: Estudo caso-controle entre pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, e pessoas não obesas, sem sintomas anorretais, pareados por idade e sexo. O número de 26 pacientes em cada grupo foi previamente calculado, através de análise estatística. Os critérios de inclusão foram sexo masculino, mulheres nulíparas e ausência de cirurgia abdominal e anorretal prévias. O grupo de pessoas não obesas se compôs de pessoas sem sintomas de constipação intestinal, ou de distúrbios do assoalho pélvico, acrescido aos mesmos já estabelecidos no grupo de obesos. Realizou-se a manometria anorretal com a técnica estacionária e com cateter de oito canais radiais. RESULTADOS: A média de idade no grupo de obesos foi de 44,8 anos (±12,48 desvio padrão) e de 44,1(±11,78) anos no grupo de não obesos (p=0,829). A média de índice de massa corpórea foi de 48,79 (±8,53) no grupo de obesos e 25,08 (±2,84) nas pessoas não obesas (p=0). A incidência de sintomas de incontinência anal no grupo de obesos foi de 65,4% (17 pacientes). Através da manometria anorretal verificou-se uma redução significativa das pressões de contração voluntária no grupo de obesos (155,55 mmHg e 210,06 mmHg, p=0,004) e uma tendência de redução das pressões de repouso nesse grupo (63,66 mmHg e 74,06 mmHg, p=0,051), em comparação com o dos não obesos. A sensibilidade e a capacidade retal mostraram-se similares entre os grupos de obesos e não obesos. Não se verificou diferença estatisticamente significativa nos resultados da manometria anorretal entre obesos com e sem sintomas de incontinência anal. Além disso, a idade também não demonstrou relação com a incontinência anal nos pacientes obesos. A consistência das fezes, que poderia ser um viés para incontinência anal, foi similar entre os grupos (p=0,953). CONCLUSÃO: Nos pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, em relação aos não obesos, as pressões de contração anal voluntária são significativamente menores, com uma tendência de redução das pressões de repouso. Além disso, nesse grupo de pacientes, a prevalência de incontinência anal de qualquer tipo é elevada, independente da idade, do sexo e do índice de massas corpórea - o que não se conhecia previamente / Some factors such as parity, pelvic surgeries and hypoestrogenism are well established to have a direct relation to dysfunction of pelvic floor muscles in women. Other factors related with higher intra-abdominal pressure such as morbid obesity and constipation to be also related with pelvic floor dysfunction. Morbid obesity is configured nowadays as a public health problem due to its increasing incidence. However defecation disturbance and fecal continence are not very well studied in this group of patients. Anorectal manometry could objectively represent anorectal dysfunction in this group of patients. Therefore, the objective of the present study is to compare manometric and clinical results of morbid obese and non obese patients. A case-matched study between morbid obese patients, elective to bariatric surgery, and non obese patients without anorectal complaints was conducted. The groups were paired by age and gender. The number of patients in each group of 26 patients was previously calculated with a power analysis. Inclusion criteria was male sex, nuliparous women, absence of abdominal and anorectal surgeries. Non obese group was comprised by patients without any symptoms of constipation or pelvic floor dysfunction. Anorectal manometry was performed with an eight radial channels catheter water perfused and stationary technique. The mean age was 44.8 years (±12.48) in the morbid obese group and 44.1 years (±11.78) in the non obese group (p=0,829). The mean body mass index was 48.79 (±8.53) in the morbid obese group and 25.08 (±2.84) in the non obese group (p=0). The incidence of any degree of fecal incontinence in the morbid obese group was 65.4% (17 patients); besides a significant reduction of mean squeeze pressure (155.55mmHg vs. 210.06mmHg, p=0.004) and a tendency of reduction of mean rest pressures (63.66mmHg vs. 74.06mmHg, p=0.051) in comparison to non obese. The rectal sensibility and maximum capacity were similar comparing morbid obese and non obese patients. There was no significant difference when comparing manometric results of obese patients with and without symptoms of fecal incontinence. Also, older patients did not have relation to fecal incontinence. Fecal consistency that could be a bias for fecal incontinence was similar for the groups studied. Anal squeeze pressures are significantly lower in morbid obese patients and there is a tendency of reduction of rest pressure in this group of patients in comparison to the non obese population. Furthermore, in this group of patients, the prevalence of anal incontinence of any type is high, independently of age, sex and body mass index- what was not known previously
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Prevalência das incontinências urinária e anal na população urbana de Pouso Alegre - MG / Prevalence of urinary and fecal incontinence in Pouso Alegre Minas GeraisSantos, Claudia Regina de Souza 18 December 2008 (has links)
Este estudo objetivou conhecer as prevalências das incontinências urinária (IU), anal (IA) e combinada (IC) em adultos da zona urbana da cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais e verificar os fatores demográficos e clínicos associados às perdas urinárias e anais nessa população. Estudo epidemiológico e de corte transversal, foi realizado na cidade de Pouso Alegre, após aprovação pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Quinhentos e dezenove indivíduos, com idade igual ou superior a 18 anos, condições físicas e mentais adequadas e que aceitaram participar da investigação, compuseram a amostra do estudo, estabelecida a partir de amostragem estratificada por conglomerado que definiu 341 domicílios, sorteados aleatoriamente. Todos os residentes desses domicílios, que se enquadraram nos critérios descritos, foram entrevistados utilizando-se três instrumentos: Dados Demográficos e Clínicos, Características da IU (desenvolvido por Menezes, Hashimoto e Santos 2008) e Presença de Incontinência Anal (domínio do The Bowel Function in the Community Tool, adaptado e validado para o português por Domansky e Santos 2007). Os dados foram submetidos aos testes de Qui-Quadrado, de Hosmer Lemeshow e à regressão logística multivariada (stepwise). As prevalências foram padronizadas por sexo e idade. Os resultados mostraram prevalências de 20,1% para IU, sendo de 6,2% entre os homens e de 32,9% para as mulheres; de 7,0% para IA tanto geral, como para homens e mulheres; e de 3,0% para a IC, sendo de 1,0% para os homens e de 5,0% para as mulheres. No modelo final de regressão logística, maior tempo de perdas (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), acidente vascular encefálico (OR=15,9; p<0,001) e cistocele (OR=12,5; p<0,001) foram os fatores mais fortemente associados à IU; número de filhos (OR=5,1; p<0,001), doença hemorroidária (OR=4,4; p<0,001) e cistocele (OR=3,0; p<0,001), para a IA; e modificações nos hábitos de vida -sair de casa (OR=62,2; p<0,001)), maior tempo de perdas (OR=39,2; p<0,001), sexo feminino (OR=21,6; p<0,001) e viuvez (OR=19,4; p<0,001), para a IC. O estudo permitiu conhecer a epidemiologia das incontinências em uma cidade do sul de Minas Gerais, contribuindo não só para o estabelecimento metodológico desse tipo de estudo como para o desenvolvimento de políticas públicas para a sua prevenção, primária e secundária, bem como seu tratamento ainda que, inicialmente, em nível municipal / This study aimed to analyze the urinary (UI) and fecal incontinence (FI), isolated and combined (CI), in adults from the urban area of Pouso Alegre city (Minas Gerais state/ Brazil) and the demographic and clinical variables associated to urinary and fecal losses. This epidemiological study was carried out in Pouso Alegre city, after the approval from the Ethics Committee of Nursing School of University of São Paulo. Five hundred and nineteen individuals, residents in 341 homes sorted at random, aging 18 years old, with adequate mental and physical conditions and who accepted to participate in this investigation were interviewed. Three instruments were used for data collection: demographical clinical data, UI data (developed and validated by Menezes, Hashimoto and Santos 2008) and Presence of anal incontinence (on of the domains of the Bowel Function in the Community Tool, adapted and validated to the Portuguese by Domansky and Santos 2007). Data were submitted to Qui-Square, Hasmer Lemeshow tests and to logistical regression (stepwise). The prevalence was established by gender and age. The results showed 20.1% for UI prevalence, being 6.2% for male and 32.9% for female; 7.0% for FI, in general and for both male and female; and 3.0% for CI, being 1.0% for male and 5.0% for female. In the final model of logistical regression, UI time (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), stroke (OR=15,9; p<0,001) and bladder prolapse (OR=12,5; p<0,001) were the most important factors associated to UI; number of children (OR=5,1; p<0,001), hemorrhoidals (OR=4,4; p<0,001) and bladder prolapse (OR=3,0; p<0,001), for FI; change in daily life habits (OR=62,2; p<0,001)), CI time (OR=39,2; p<0,001), female gender (OR=21,6; p<0,001) and be widow (OR=19,4; p<0,001), for CI. This study allowed to obtain the epidemiology of urinary and fecal incontinence in a small town in Brazil contributing not only for new studies using the same methodology but also for the establishment of public polices and programs for UI, FI and CI primary and secondary prevention as well as their management at least in a local level
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Caracterização social, democrática e de saúde associadas a incontinência urinária e fecal em idiosos longevos do sul de Santa CatarinaZimmermann, Karina Cardoso Gulbis January 2017 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para obtenção do grau de Doutora em Ciências da Saúde. / O envelhecimento é um processo complexo ainda não plenamente compreendido, apresenta mecanismos que determinam fenômenos fisiológicos, bem como patológicos. Este processo pode levar a diferentes doenças ou disfunções como a incontinência urinária (IU) e fecal (IF), bem como a doenças neurodegenerativas relacionadas às habilidades funcionais, cognitivas, emocionais e psíquicas. Todas estas alterações comprometem a qualidade de vida dos idosos e a longevidade. Portanto, o objetivo deste estudo foi realizar a caracterização social, demográfica e de saúde que possam estar associadas as IU e IF em idosos longevos. Este é um estudo transversal que utilizou uma amostra censitária de indivíduos idosos com 80 anos ou mais que aceitaram participar do estudo. Este estudo incluiu 165 idosos longevos com idade geral de 84,8 3,7 anos, sendo 63% do sexo feminino, 65,5% moradores da zona rural, com uma mediana de 6 filhos, a mediana de escolaridade de 3 anos. Auto avaliaram a saúde como boa a ótima em 77,6% embora 32,7% apresentam algum grau de dependência. As comorbidades hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e cardiopatias representaram 75,8%, 17% e 33,3%, respectivamente. A média de índice de massa corpórea (IMC) foi de 25,6 4,6, embora, 38,8% reportaram fazer atividade física. Os anti hipertensivos (75,2%), tranquilizantes (34,5%) e relaxante muscular (10,3%) foram os fármacos mais usados. A perda de memória, estado cognitivo e mental apresentam-se alterados em mais de 50% dos idosos. A ansiedade e sintomas depressivo estavam presentes em 12,7% e 46,7%, respectivamente, dos idosos. A vitamina D reduzida foi encontrada em 31,9% dos indivíduos. A prevalência de IU e constipação foi de 43,6%, enquanto a prevalência de IF foi de apenas 1,8%, não sendo esta última significativa no estudo. O tipo mais frequente de IU foi de urgência com 50,4%. O sexo (<0,001), parto vaginal exclusivo (<0,001), IMC (p<0,001), prática de atividade física (p=0,017), comorbidades como a DM (p=0,027), sintomas depressivos (p=0,025) e constipação (p=0,045) foram estatisticamente significativos ao associar com a IU. Na Regressão de Poison revelou que os fatores associados a alta prevalência da IU foram o sexo feminino, IMC e DM. A prática de exercício físico se tornou protetora nesse caso (p<0,005). A constipação que é um fator de risco e de piora para IU, apresentou relação direta com uso de relaxante muscular, sintomas depressivos, idade e deficiência de vitamina D (p<0,005). No que concerne a qualidade de vida, verifica-se que os idosos com IU apresentam escores mais baixos nos domínios da
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Prevalência das incontinências urinária e anal na população urbana de Pouso Alegre - MG / Prevalence of urinary and fecal incontinence in Pouso Alegre Minas GeraisClaudia Regina de Souza Santos 18 December 2008 (has links)
Este estudo objetivou conhecer as prevalências das incontinências urinária (IU), anal (IA) e combinada (IC) em adultos da zona urbana da cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais e verificar os fatores demográficos e clínicos associados às perdas urinárias e anais nessa população. Estudo epidemiológico e de corte transversal, foi realizado na cidade de Pouso Alegre, após aprovação pelo Comitê de Ética da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Quinhentos e dezenove indivíduos, com idade igual ou superior a 18 anos, condições físicas e mentais adequadas e que aceitaram participar da investigação, compuseram a amostra do estudo, estabelecida a partir de amostragem estratificada por conglomerado que definiu 341 domicílios, sorteados aleatoriamente. Todos os residentes desses domicílios, que se enquadraram nos critérios descritos, foram entrevistados utilizando-se três instrumentos: Dados Demográficos e Clínicos, Características da IU (desenvolvido por Menezes, Hashimoto e Santos 2008) e Presença de Incontinência Anal (domínio do The Bowel Function in the Community Tool, adaptado e validado para o português por Domansky e Santos 2007). Os dados foram submetidos aos testes de Qui-Quadrado, de Hosmer Lemeshow e à regressão logística multivariada (stepwise). As prevalências foram padronizadas por sexo e idade. Os resultados mostraram prevalências de 20,1% para IU, sendo de 6,2% entre os homens e de 32,9% para as mulheres; de 7,0% para IA tanto geral, como para homens e mulheres; e de 3,0% para a IC, sendo de 1,0% para os homens e de 5,0% para as mulheres. No modelo final de regressão logística, maior tempo de perdas (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), acidente vascular encefálico (OR=15,9; p<0,001) e cistocele (OR=12,5; p<0,001) foram os fatores mais fortemente associados à IU; número de filhos (OR=5,1; p<0,001), doença hemorroidária (OR=4,4; p<0,001) e cistocele (OR=3,0; p<0,001), para a IA; e modificações nos hábitos de vida -sair de casa (OR=62,2; p<0,001)), maior tempo de perdas (OR=39,2; p<0,001), sexo feminino (OR=21,6; p<0,001) e viuvez (OR=19,4; p<0,001), para a IC. O estudo permitiu conhecer a epidemiologia das incontinências em uma cidade do sul de Minas Gerais, contribuindo não só para o estabelecimento metodológico desse tipo de estudo como para o desenvolvimento de políticas públicas para a sua prevenção, primária e secundária, bem como seu tratamento ainda que, inicialmente, em nível municipal / This study aimed to analyze the urinary (UI) and fecal incontinence (FI), isolated and combined (CI), in adults from the urban area of Pouso Alegre city (Minas Gerais state/ Brazil) and the demographic and clinical variables associated to urinary and fecal losses. This epidemiological study was carried out in Pouso Alegre city, after the approval from the Ethics Committee of Nursing School of University of São Paulo. Five hundred and nineteen individuals, residents in 341 homes sorted at random, aging 18 years old, with adequate mental and physical conditions and who accepted to participate in this investigation were interviewed. Three instruments were used for data collection: demographical clinical data, UI data (developed and validated by Menezes, Hashimoto and Santos 2008) and Presence of anal incontinence (on of the domains of the Bowel Function in the Community Tool, adapted and validated to the Portuguese by Domansky and Santos 2007). Data were submitted to Qui-Square, Hasmer Lemeshow tests and to logistical regression (stepwise). The prevalence was established by gender and age. The results showed 20.1% for UI prevalence, being 6.2% for male and 32.9% for female; 7.0% for FI, in general and for both male and female; and 3.0% for CI, being 1.0% for male and 5.0% for female. In the final model of logistical regression, UI time (OR=29,3; p<0,001), diabetes mellitus (OR=17,7; p<0,001), stroke (OR=15,9; p<0,001) and bladder prolapse (OR=12,5; p<0,001) were the most important factors associated to UI; number of children (OR=5,1; p<0,001), hemorrhoidals (OR=4,4; p<0,001) and bladder prolapse (OR=3,0; p<0,001), for FI; change in daily life habits (OR=62,2; p<0,001)), CI time (OR=39,2; p<0,001), female gender (OR=21,6; p<0,001) and be widow (OR=19,4; p<0,001), for CI. This study allowed to obtain the epidemiology of urinary and fecal incontinence in a small town in Brazil contributing not only for new studies using the same methodology but also for the establishment of public polices and programs for UI, FI and CI primary and secondary prevention as well as their management at least in a local level
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Resultados da avaliação clínica e manométrica anorretal em obesos com indicação de cirurgia bariátrica comparados a indivíduos não obesos / Results of clinical and anorectal manometric evaluation in obese patients referred to bariatric surgery compared to non obeseIsaac José Felippe Corrêa Neto 03 November 2015 (has links)
INTRODUÇÂO: Alguns fatores como paridade, cirurgias pélvicas e hipoestrogenismo têm uma relação direta e bem estabelecida com disfunções da musculatura do assoalho pélvico. Outros fatores como o aumento da pressão intra-abdominal, tal como o que ocorre na obesidade, também podem se associar às disfunções do assoalho pélvico. No entanto, distúrbios da defecação e da continência fecal não são muito bem estudados nesse grupo de pacientes. Assim, a manometria anorretal pode avaliar as disfunções do assoalho pélvico nesse grupo. Logo, o objetivo do presente estudo é comparar resultados clínicos e manométricos em obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, com pessoas não obesas. MÉTODOS: Estudo caso-controle entre pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, e pessoas não obesas, sem sintomas anorretais, pareados por idade e sexo. O número de 26 pacientes em cada grupo foi previamente calculado, através de análise estatística. Os critérios de inclusão foram sexo masculino, mulheres nulíparas e ausência de cirurgia abdominal e anorretal prévias. O grupo de pessoas não obesas se compôs de pessoas sem sintomas de constipação intestinal, ou de distúrbios do assoalho pélvico, acrescido aos mesmos já estabelecidos no grupo de obesos. Realizou-se a manometria anorretal com a técnica estacionária e com cateter de oito canais radiais. RESULTADOS: A média de idade no grupo de obesos foi de 44,8 anos (±12,48 desvio padrão) e de 44,1(±11,78) anos no grupo de não obesos (p=0,829). A média de índice de massa corpórea foi de 48,79 (±8,53) no grupo de obesos e 25,08 (±2,84) nas pessoas não obesas (p=0). A incidência de sintomas de incontinência anal no grupo de obesos foi de 65,4% (17 pacientes). Através da manometria anorretal verificou-se uma redução significativa das pressões de contração voluntária no grupo de obesos (155,55 mmHg e 210,06 mmHg, p=0,004) e uma tendência de redução das pressões de repouso nesse grupo (63,66 mmHg e 74,06 mmHg, p=0,051), em comparação com o dos não obesos. A sensibilidade e a capacidade retal mostraram-se similares entre os grupos de obesos e não obesos. Não se verificou diferença estatisticamente significativa nos resultados da manometria anorretal entre obesos com e sem sintomas de incontinência anal. Além disso, a idade também não demonstrou relação com a incontinência anal nos pacientes obesos. A consistência das fezes, que poderia ser um viés para incontinência anal, foi similar entre os grupos (p=0,953). CONCLUSÃO: Nos pacientes obesos graus II e III, com indicação de cirurgia bariátrica, em relação aos não obesos, as pressões de contração anal voluntária são significativamente menores, com uma tendência de redução das pressões de repouso. Além disso, nesse grupo de pacientes, a prevalência de incontinência anal de qualquer tipo é elevada, independente da idade, do sexo e do índice de massas corpórea - o que não se conhecia previamente / Some factors such as parity, pelvic surgeries and hypoestrogenism are well established to have a direct relation to dysfunction of pelvic floor muscles in women. Other factors related with higher intra-abdominal pressure such as morbid obesity and constipation to be also related with pelvic floor dysfunction. Morbid obesity is configured nowadays as a public health problem due to its increasing incidence. However defecation disturbance and fecal continence are not very well studied in this group of patients. Anorectal manometry could objectively represent anorectal dysfunction in this group of patients. Therefore, the objective of the present study is to compare manometric and clinical results of morbid obese and non obese patients. A case-matched study between morbid obese patients, elective to bariatric surgery, and non obese patients without anorectal complaints was conducted. The groups were paired by age and gender. The number of patients in each group of 26 patients was previously calculated with a power analysis. Inclusion criteria was male sex, nuliparous women, absence of abdominal and anorectal surgeries. Non obese group was comprised by patients without any symptoms of constipation or pelvic floor dysfunction. Anorectal manometry was performed with an eight radial channels catheter water perfused and stationary technique. The mean age was 44.8 years (±12.48) in the morbid obese group and 44.1 years (±11.78) in the non obese group (p=0,829). The mean body mass index was 48.79 (±8.53) in the morbid obese group and 25.08 (±2.84) in the non obese group (p=0). The incidence of any degree of fecal incontinence in the morbid obese group was 65.4% (17 patients); besides a significant reduction of mean squeeze pressure (155.55mmHg vs. 210.06mmHg, p=0.004) and a tendency of reduction of mean rest pressures (63.66mmHg vs. 74.06mmHg, p=0.051) in comparison to non obese. The rectal sensibility and maximum capacity were similar comparing morbid obese and non obese patients. There was no significant difference when comparing manometric results of obese patients with and without symptoms of fecal incontinence. Also, older patients did not have relation to fecal incontinence. Fecal consistency that could be a bias for fecal incontinence was similar for the groups studied. Anal squeeze pressures are significantly lower in morbid obese patients and there is a tendency of reduction of rest pressure in this group of patients in comparison to the non obese population. Furthermore, in this group of patients, the prevalence of anal incontinence of any type is high, independently of age, sex and body mass index- what was not known previously
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Correlação entre avaliação clínica funcional da função esfincteriana e achados da ultrassonografia endoanal em pacientes com doença de Crohn perineal = Correlation between clinical functional assessment of the sphincteric function and endoanal ultrasound findings in perineal Crohn¿s disease / Correlation between clinical functional assessment of the sphincteric function and endoanal ultrasound findings in perineal Crohn¿s diseaseMorelli, Umberto, 1978- 12 May 2012 (has links)
Orientadores: Maria de Lourdes Setsuko Ayrizono, Raquel Franco Leal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T16:52:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A incidência da doença de Crohn Perineal (DCP) varia entre 20% a 25% nos portadores de doença de Crohn . O padrão-ouro para a investigação da DCP é a avaliação clínica clássica seguida do exame sob anestesia, mas a ultrassonografia endoanal (USEA) e a ressonância nuclear magnética (RNM) da pelve podem ser úteis na pesquisa de abscessos, fistulas e lesões esfincterianas que podem levar à incontinência fecal e perda da qualidade de vida. Objetivo: Correlacionar a avaliação clínica clássica da função esfincteriana por meio do escore de Jorge-Wexner nos pacientes com DCP, comparando com os achados de USEA, através do escore de Starck. Casuística e Método: Vinte e quatro pacientes participaram do estudo, sendo 14 do sexo feminino e média de idade de 40,54 anos. Todos os doentes tinham diagnóstico confirmado de DCP, sendo que 7 (29,16%) também apresentavam acometimento do intestino delgado; 7 (29,16%) do cólon e reto, 2 (8,33%) do intestino delgado, do cólon e reto e 8 pacientes (33,33%) apresentavam DCP como manifestação única da doença. Resultados: Os dois escores apresentaram distribuição normal, com escore de Jorge-Wexner médio de 3,8333 (DP 4,52689) e escore de Starck médio de 9,7500 (DP 2,54097). A análise estatística mostrou não haver correlação entre os dois escores, com um intervalo de confiança de 95%. Conclusão: O escore de Jorge- Wexner apresentou utilidade limitada nessa categoria de pacientes, enquanto a USEA foi ferramenta útil para alcançar melhor correlação com deficiência muscular esfincteriana. No entanto, mais estudos com propostas similares são necessários para aumentar a validade desses achados e para estabelecer se a USEA pode predizer a função esfincteriana e a incontinência fecal antes de procedimento cirúrgico em pacientes com DCP / Abstract: Introduction: The incidence of perianal CD (PCD) is variable between 20% and 25% of patients with CD. The gold standard for assessment of PCD is still the classic clinical examination followed eventually by examination under anesthesia (EUA) but complementary examinations like endoanal ultrasound (EAUS) and magnetic resonance imaging of the pelvis (MRI) were introduced as useful to completely assess the anatomical lesions of the sphincteric muscles caused by fistulas and abscesses. Objective: Verify the adequacy of the classical clinical evaluation to which most of the patients are submitted, in particular regarding the adequacy of assessing the sphincteric function through the Jorge- Wexner score in patients with PCD, comparing it with the findings of EAUS trough a score published by Stark and colleagues. Patients and Methods: Twenty four patients participated to the study, being 16 females and the mean age is 40.54 years old. All patients have an established diagnosis of PCD, being 7 (29,16%) with a diagnosis of CD involving the small bowel, 7 (29,16%) CD involving the colon and rectum, 2 (8,33%) CD involving the small bowel and the colon-rectum, and 8 (33,33%) have a diagnosis of PCD as the only clinical manifestation of CD. Results: The two scores has a normal distribution, with a mean Wexner score of 3.8333 (SD 4,52689) and a mean Starck score of 9,7500 (SD 2,54097). The statistical analysis showed that there is no correlation between the two scores with a confidence interval of 95%. Conclusion: The Jorge-Wexner score had a limited usefulness in this category of patients, whereas EAUS was an useful tool for achieving better correlation with muscle deficiency. This study investigated CD, a very particular and still not fully understood disease, being the perianal disease important feature of CD. However, more studies with similar purpose are needed, in order to improve the validity of these findings, and establish if the EAUS can predict the sphincter function and fecal continence before perianal surgery for CD / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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