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A indicação formal como caminho para o Ser: o despertar hermenêutico-filosófico em Martin Heidegger

Silva, Alexandre Rubenich 24 March 2015 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-06-03T13:37:45Z No. of bitstreams: 1 Alexandre Rubenich Silva.pdf: 4758080 bytes, checksum: 83c6bf0e9ccaab76925ae6559ba1fcce (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-03T13:37:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre Rubenich Silva.pdf: 4758080 bytes, checksum: 83c6bf0e9ccaab76925ae6559ba1fcce (MD5) Previous issue date: 2015-03-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Com a publicação da Gesamtausgabe temos a possibilidade única de acompanharmos a gênese do pensamento de Martin Heidegger. Os diferentes caminhos percorridos por sua filosofia hermenêutica, as interrupções, as voltas, os giros que suas noções sofreram no maturar do seu pensamento não se deixam apreender compreensivamente sem que se atente, entretanto, para aquilo que despontou já desde muito cedo, a saber, a utilização do método fenomenológico da ‘indicação formal’ [formale Anzeige]. Com efeito, a presente tese defende a ideia de que foi por intermédio de tal método que Heidegger pôde chegar a perguntar pelo sentido do ser, e não mais pelo sentido do ente, como até então propunha a tradição metafísica. Nesses termos, o nosso trabalho procura descer ao tempo das primeiras preleções do filósofo alemão, especialmente aquelas que vão de 1919 a 1923, quando a noção da indicação formal vai ser trabalhada extensivamente. É nosso interesse, pois, contribuir para o esclarecimento do seu significado, bem como entender a importância de sua formulação, na medida em que tal noção funcionará como uma defesa para a filosofia contra a queda no âmbito da referência, cuja pretensão, esquecida de sua origem, era alcançar adequadamente o objeto e, assim, enquadrar-se como uma ciência dos entes, ainda que em sua totalidade. Acontece que as preocupações de Heidegger estão inicialmente voltadas para o “conceito” de ‘vida’ [Leben], que lida em chave fenomenológica receberá a singular interpretação de ‘ser-aí’ [Dasein], ‘existência’ [Existenz], o que vai lhe exigir a elaboração de uma hermenêutica específica, nomeada, a partir de 1923, de ‘hermenêutica da facticidade’ [Hermeneutik der Faktizität]. Ora, é justamente esta hermenêutica, enquanto interpretação fenomenológica da vida, que Heidegger quer conquistar, com o intuito de liberar a vida da sua trama teórico-conceitual. Pois, de acordo com o filósofo alemão, somente se acede ao pensamento do ser passando pela pergunta pelo seu sentido, o qual diz respeito ao como do estar desperto do existir para consigo mesmo. / With the publication of Gesamtausgabe we have the unique opportunity to accompany the genesis of the thought of Martin Heidegger. The different paths taken by his hermeneutic philosophy, the interruptions, the changes, the turns that his notions suffered in the mature of his thought don´t let itself apprehend comprehensively without paying attention, however, to what has already emerged very early, namely, the use of the phenomenological method of 'formal indication' [formale Anzeige]. Indeed, the present thesis supports the idea that it was through this method that Heidegger was able to ask the meaning of the being, and not by the sense of the being anymore, as the metaphysical tradition proposed so far. In these terms, our work tries to go down to the time of the first lectures of the German philosopher, especially those from 1919 to 1923, when the notion of the formal indication is worked extensively. It is of our interest, thus, to contribute to the clarification of its meaning, as well as to understand the importance of the formulation, to the point that such a concept will work as a defense for the philosophy against a fall in the context of the reference, in which the intention, with its origin forgotten, was to adequately achieve the object and thus framed as a science of the beings, still in its totality. It turns out that the concerns of Heidegger are initially focused on the "concept" of "life" [Leben], which deals in phenomenological key will receive the unique interpretation of the 'being-there' [Dasein] 'existence’ [Existenz], which will require the preparation of a specific hermeneutics, named, from 1923, the 'hermeneutics of facticity' [Hermeneutik der Faktizität]. Now, it is exactly this hermeneutic, while phenomenological interpretation of life, which Heidegger wants to conquest, in order to free life from its theoretical and conceptual frame. Since, according to the German philosopher, only reaches the thought of the being going through the question through its meaning, which relates to how to be awake from the exist for oneself.
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A hermenêutica fenomenológica na obra inicial de Heidegger / The phenomenological hermeneutics in Heidegger's early work

Onate, Neusa Maria Rudek 09 March 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-05-30T18:06:54Z No. of bitstreams: 1 Neusa_Onate_2018.pdf: 1124739 bytes, checksum: 4d73ab2dcc3666d23f7654025af0860f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-30T18:06:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Neusa_Onate_2018.pdf: 1124739 bytes, checksum: 4d73ab2dcc3666d23f7654025af0860f (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective of this work is to analyze how a phenomenological investigation is possible in Heidegger, which implies a questioning about the anteriority of matter and the sensitive content of which the world itself is constituted. For Heidegger, the world can not be understood by all its objects, for they do not make up the world, but only from the world do objects come to be. As a parameter of this analysis, we will adopt a conceptual and argumentative line of passages present in the selected set of the initial texts of the philosopher's work, contemplating, above all, the lessons of Marburg. From which we will argue that phenomenology is that of a philosophical inquiry which, in turn, is only possible through a direct and free access, is, for Heidegger, the hermeneutics of fatigue. In developing hermeneutics as a phenomenological method, Heidegger establishes the Abbau by confronting the conceptual problems inherent in the history of philosophy itself. In this conjecture, we intend to point out the philosopher's confrontation with the methodological problems of Husserl's phenomenology through Heidegger's critical analyzes of Logical Investigations and Ideas I. The research aims to present fundamental elements to understand the trajectory of Heidegger's philosophical project in which refers to the critical appropriation of phenomenological concepts.To this end, the general objective of the present research is: 1) To expose the central aspects that make up and make possible an original description of the structural scope, therefore, of hermeneutics as a phenomenological method. 2) Analyze how this investigative method can be considered a free and direct access to describe such structures. 3) To evaluate how Husserl's phenomenology makes hermeneutic phenomenology feasible. / O objetivo deste trabalho é analisar como se torna possível uma investigação fenomenológica em Heidegger, o que implica num questionamento acerca da anterioridade da matéria e do conteúdo sensível do qual o próprio mundo é constituído. Como parâmetro desta análise, adotaremos uma linha conceitual e argumentativa de passagens presentes no conjunto selecionado dos textos iniciais da obra do filósofo, contemplando, sobretudo, as lições de Marburgo. A partir dos quais defenderemos que a fenomenologia é o como de uma investigação filosófica que, por sua vez, só é possível mediante uma via de acesso livre e direta. Tal via é, para Heidegger, a hermenêutica da faticidade. Ao desenvolver a hermenêutica enquanto método fenomenológico, Heidegger empreende a Abbau confrontando-se com os problemas conceituais inerentes à história da própria filosofia. Sob esta conjectura, pretendemos assinalar a abordagem do filósofo no tocante aos problemas metodológicos da fenomenologia de Husserl através das análises críticas efetuadas por Heidegger em relação às Investigações Lógicas e às Ideias I. A pesquisa visa apresentar elementos fundamentais para se compreender a trajetória do projeto filosófico de Heidegger no que tange à apropriação crítica dos conceitos fenomenológicos. Para tanto, o objetivo geral, concernente à presente pesquisa é: 1) Expor os aspectos centrais que compõem e tornam possível uma descrição originária do âmbito estrutural, portanto, da hermenêutica como um método fenomenológico. 2) Analisar o quanto este método investigativo pode ser considerado um acesso livre e direto para descrever tais estruturas. 3) Avaliar o quanto a fenomenologia de Husserl viabiliza a fenomenologia hermenêutica.
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A questão da intencionalidade em Husserl e Heidegger: caminhos e descaminhos / The subject of intentionality in Husserl and Heidegger

Lauer, Luís Felipe Netto 03 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Felipe Netto Lauer.pdf: 575327 bytes, checksum: 6022e98d212cd348ccaf658ccf21811a (MD5) Previous issue date: 2008-07-03 / Fundação Araucária / The conductive thread of Edmund Husserl and Martin Heidegger s phenomenological investigations is the concept of intentionality; his analysis has for purpose to solve the fundamental methodological problem concerning the scientific disclosure of the sphere of lived experience (Erlebnis). So that it becomes clear, it is necessary to consider him formally. In Husserl, the sphere of lived experience is the one of the pure ego or pure consciousness, and the intentionality is understood as intentionality of consciousness; in Heidegger, it is treated of what denominated factical life or existence of Dasein, in that the intentionality designates the type of comportment that the human existence maintains in relation to itself and to the world. This work seeks a critical confrontation among the two positions, pointing out the heideggerian concern with the inadequacies of the theoretical attitude and her form of conceiving the field of the formal, towards an investigation concerning the nature and the formation of the concepts and philosophical statements as formal indications. / O fio condutor das investigações fenomenológicas de Edmund Husserl e Martin Heidegger é o conceito de intencionalidade; sua análise tem por finalidade resolver o problema metodológico fundamental acerca do modo de abrir cientificamente a esfera dos vividos (Erlebnis). Para que se torne claro, é necessário considerá-lo formalmente. Em Husserl, a esfera dos vividos é a do ego puro ou consciência pura, e a intencionalidade é compreendida como intencionalidade da consciência; em Heidegger, trata-se do que denominou vida ou existência fáctica do Dasein, em que a intencionalidade designa o tipo de comportamento que a existência humana mantém em relação a si e para com o mundo. Este trabalho visa um confronto crítico entre as duas posições, salientando a preocupação heideggeriana com as insuficiências da atitude teorética e sua forma de conceber o campo do formal, em direção a uma investigação acerca da natureza e da formação dos conceitos e enunciados filosóficos como indicações formais.

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