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Prevalência de bacteriúria assintomática em crianças durante a idade pré-escolar no município de Araraquara-SP /Ramos, Tatiana Zampiero. January 2007 (has links)
Resumo: A triagem de crianças para bacteriúria assintomática objetivando prevenir pielonefrite e danos renais é amplamente recomendada. Amostras de urina, colhidas sem contaminação, de 500 pré-escolares com idade entre 2 a 7 anos foram submetidas ao teste com cloridrato de trifeniltetrazólio (TTC) e a urocultura. Culturas quantitativas foram realizadas usando dois diferentes meios de cultura: ágar CLED e ágar MacConkey. As colônias foram contadas, após 18-24 horas de incubação à 35-37ºC. O achado de 105 ou mais UFC/mL do mesmo microrganismo foi considerado como positivo. Para realizar o teste com TTC, 4 mL da urina foram misturados com 1 mL da solução aquosa de TTC estéril à 1% e incubados à 35-37ºC por 4 horas. Uma segunda urocultura foi realizada para as crianças que apresentaram resultado positivo. A sensibilidade aos antimicrobianos foi determinada. Uma comparação entre a urocultura e o teste com TTC foi feita, para avaliação do teste. Um questionário foi aplicado para avaliar fatores predisponentes comportamentais e funcionais. A triagem para bacteriúria assintomática, em pré-escolares em Araraquara-SP-Brasil mostrou uma prevalência de 1,4%. Escherichia coli foi o microrganismo mais isolado e a resistência a tetraciclina foi significante. Os resultados mostram que o teste com TTC possui 91,3% de sensibilidade; 64,3% de especificidade; 15,5% de valor preditivo positivo e 99,0% de valor preditivo negativo. Esses valores mostram que este teste pode ser usado como metodologia de triagem. O fato de já ter desenvolvido ITU anteriormente; usar o papel de trás para frente na higienização anal; beber menos de 1L de água por dia; e usar roupa íntima apertada foram considerados possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de bacteriúria assintomática. / Abstract: Urinary tract infection (UTI) is the most commom of bacterial infections. Screening children for asymptomatic bacteriuria to prevent pyelonephritis and renal scarring is widely recommended. Urine samples, revealed without contamination, from 500 pre-school children aged 2 to 7 years were submited to the tryphenyl tetrazolium chloride (TTC) test and urine culture. Quantitative urine cultures was performed using two different agar types: CLED and MacConkey. Colonies were count after 18-24 hours of incubation at 35-37ºC. The finding of 105 or more CFU/mL of the same microorganism constituted a positive culture. To perform the TTC test, 4 mL of the urine were mixed with 1 mL of the TTC 1% aqueous sterile solution and incubated at 35-37ºC for 4 hours. We performed a second urine culture for all children with a positive result. Antimicrobial susceptibility was determined. A comparison between the quantitative culture and the TTC test were made, for the evaluation of the test. A questionnaire were used to assess predisposing behavioral and functional abnormalities. The screening survey for asymptomatic bacteriuria in pre-school children in Araraquara-SP-Brazil showed a prevalence of 1.4%. Escherichia coli was the commonest organism isolated and resistence to tetracycline was significant. The results show that the TTC test has sensitivity 91.3%, specificity 64.3%, positive predictive value 15.5% and negative predictive value 99.0%. This test can be use as a screening test. History of the urinary tract infection, inadequate hygiene, poor fluid intake and use of tigh-fitting underwear appear to be risk factors for asymptomatic bacteriuria. / Orientador: Maria Stella Gonçalves Raddi / Coorientador: Antonio Carlos Pizzolitto / Coorientador: Elisabeth Loshchagin Pizzolitto / Banca: Maria Jacira Silva Simões / Banca: Isabel Cristina Affonso Scaletsky / Mestre
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Infecções bacterianas do trato urinário em pacientes submetidos ao transplante renal no Hospital das Clínicas de Botucatu entre 2012 e 2014 / Bacterial urinary tract infections in patients undergoing kidney transplantation at Hospital das Clínicas de Botucatu from 2012 to 2014Galvão, Tassiana Rodrigues dos Santos 14 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-14 / Introdução: Nos dias atuais, o transplante renal (TxR) é a melhor alternativa terapêutica para os pacientes no estágio final da doença renal. Apesar dos relevantes progressos do TxR, os transplantados permanecem sujeitos a complicações importantes. A infecção bacteriana do trato urinário (ITUB) é a complicação infecciosa mais frequente, cuja incidência pode chegar a valores maiores que 70%, ocorrendo principalmente no primeiro ano após o TxR. Alguns estudos indicam que as ITUB podem interferir no prognóstico do transplantado renal, elevando a morbidade, o número de internações, a disfunção do enxerto e a mortalidade. Objetivo: Verificar a incidência de ITUB no primeiro ano após o TxR e identificar, ainda, o período de ocorrência pós-TxR, os agentes etiológicos e padrões de resistência, assim como tratamentos e principais desfechos relacionados à primeira ITUB. Métodos: Estudo de coorte não concorrente, cuja população estudada foram todos os pacientes submetidos ao TxR no HC-Botucatu, entre julho de 2012 e junho de 2014. Foram incluídos indivíduos com pelo menos 15 anos de idade e acompanhamento regular durante o primeiro ano após o TxR ou até o óbito. Os critérios de exclusão foram transplantes não exclusivamente renais e retransplantes dentro do período estudado. Foram coletados dados sobre demografia; epidemiologia hospitalar, apresentação clínica, antecedentes pessoais e risco imunológico do receptor; características do doador; transplante renal e suas complicações; imunossupressão utilizada; periodicidade, perfil microbiológico e de resistência antimicrobiana, sintomatologia, alterações laboratoriais, terapias antimicrobianas e desfechos específicos relacionados à primeira ITUB; além dos desfechos gerais mortalidade, perda do enxerto e função renal após um ano. Resultados: Foram incluídos 221 pacientes. As características gerais dos pacientes foram semelhantes às de outros centros nacionais. A incidência de ITUB no primeiro ano foi de 37,8%, ocorrendo na mediana de 18 dias após o TxR. A maioria das ITUB aconteceram dentro dos primeiros dois meses (88,2%). Destas, 54 (71,1%) foram assintomáticas e 13 sintomáticas (17,1%). As espécies mais frequentemente isoladas das ITUB foram a Escherichia coli (40,5%) e a Klebsiella spp. (29,1%). Vinte e cinco (32,9%) ITUB foram devidas a bactérias multirresistentes (MR), dentre elas, 92,0% por bactérias produtoras de ESBL, 4,0% EPC e 4,0% causadas por Acinetobacter baumanii multidrogarresistente. Apenas 55,3% dos pacientes diagnosticados com ITUB foram tratados com esquema antimicrobiano. O esquema inicial mais empregado foi o ciprofloxacino (33,3%). Os esquemas iniciais contendo pelo menos um carbapenêmico foram utilizados em 40,5% das vezes. Apenas 9,5% dos pacientes precisaram realizar readequação dos esquemas inicialmente prescritos. Dentre os 22 pacientes sintomáticos tratados, 95,5% evoluíram com cura clínica. Houve cura microbiológica constada em 81% dos casos. Não houve diferença estatística significante com relação à ocorrência de óbito ou perda do enxerto entre os pacientes com ITUB e sem ITUB no primeiro ano após o TxR. Porém, o clearance de creatinina 12 meses após o TxR foi estatisticamente menor nos pacientes com ITUB. Não houve diferença estatística entre os desfechos acima citados, com relação ao tratamento antimicrobiano, ou não, da primeira ITUB assintomática. Discussão/Conclusão: A porcentagem de pacientes que apresentaram ITUB durante o primeiro ano após o TxR mostrou-se elevada. As ITUB foram mais frequentes nos dois primeiros meses, essencialmente durante o primeiro mês após o TxR. A ocorrência de ITUB MR foi relevante, destacando-se as bactérias produtoras de ESBL. Os desfechos clínicos e microbiológicos das primeiras ITUB foram favoráveis, apesar da incapacidade de negativação da cultura de urina em parcela considerável dos pacientes tratados. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à sobrevida dos pacientes e do enxerto entre pacientes que apresentaram, ou não, ITUB no primeiro ano após o TxR. Porém, a função renal dos transplantados renais com ITUB mostrou-se inferior. Os desfechos acima também não diferiram estatisticamente com relação ao tratamento, ou não, de ITUB assintomáticas, diagnosticadas dentro de 60 dias após o TxR. Os fatores de risco associados à ocorrência de ITUB, ITUBMR e, mais especificamente, por bactérias produtoras de ESBL encontram-se em análise. Espera-se que os resultados finais do presente permitam auxiliar na elaboração de protocolos de prevenção e tratamento de ITUB na população estudada. / Introduction: Kidney transplantation (KTx) is the most cost-effective renal replacement therapy for patients with end-stage renal disease. Despite the relevant progress of KTx, transplanted patients are permanently subject to major complications. Bacterial Urinary Tract Infection (BUTI) is the most frequent infectious complication, which can reach values higher than 70%, occurring mainly during the first year after KTx. Some studies indicate that the BUTI may interfere with the prognosis of the KTx, increasing morbidity, number of hospitalizations, graft dysfunction, and mortality. Objective: To verify the incidence of BUTI in the first year after KTx and to identify the period of occurrence, etiological agents and resistance patterns, as well as treatments and main outcomes related to the first BUTI. Methods: A non-concurrent cohort study was conducted on all patients submitted to KTx at Botucatu Clinics Hospital between July 2012 and June 2014. Subjects at least 15 years old with regular follow-up during the first year after the KTx or until death were included. Exclusion criteria were non-exclusively kidney transplantation and retransplantation within the study period. Data collected were on recipient demography, hospital epidemiology, clinical presentation, medical history and immunological risk; characteristics of the donor; KTx and its complications; immunosuppression; periodicity, microbiological profile, antimicrobial resistance, symptomatology, laboratory evaluation, antimicrobial therapies and specific outcomes related to the first BUTI; besides the general outcomes after one year of KTx: mortality, graft loss and renal function. Results: A total of 221 patients were included. The general characteristics of the patients were similar to those of other national centers. The incidence of BUTI in the first year was 37.8%, occurring at a median time of 18 days after KTx. Most BUTI occurred within the first two months (88.2%). Of these, 54 (71.1%) were asymptomatic and 13 were symptomatic (17.1%). The most frequently isolated species were Escherichia coli (40.5%) and Klebsiella spp. (29.1%). Twenty-five (32.9%) BUTI were due to multiresistant (MR) bacteria, among them, 92.0% by ESBL-producing bacteria, 4.0% carbapenem- producing enterobacteriaceae (CPE) and 4.0% caused by multidrug-resistant Acinetobacter baumanii. Only 55.3% of patients diagnosed with BUTI were treated with an antimicrobial regimen. The most used initial scheme was ciprofloxacin (33.3%). Initial schemes containing at least one carbapenem were used 40.5% of the time. Only 9.5% of the patients needed re-adjustment of the initially prescribed regimens. Among the 22 symptomatic patients treated, 95.5% developed clinical cure. There was a microbiological cure in 81% of cases. There was no statistically difference regarding the occurrence of death or graft loss between patients with BUTI and without BUTI in the first year after KTx. However, creatinine clearance 12 months after KTx was statistically lower in patients with BUTI. There was no statistical difference between the abovementioned outcomes, regarding the antimicrobial treatment or not of the first asymptomatic BUTI. Discussion/Conclusion: The percentage of patients who presented BUTI during the first year after KTx was high. The BUTI were more frequent in the first two months, essentially during the first month after KTx. The occurrence MR BUTI was relevant, highlighting the ESBL-producing bacteria. The clinical and microbiological outcomes of the first BUTI were favorable, despite the inability of the urine culture to be negatived in a considerable number of patients treated. There was no statistically difference in patient and graft survival between patients who presented or not BUTI in the first year after KTx. However, renal function of KTx patients with BUTI was inferior. Patient and graft survival also did not differ statistically with respect to the treatment or not of asymptomatic BUTI diagnosed within 60 days after KTx. The risk factors associated with the occurrence of BUTI, MR BUTI and, more specifically, ESBL-producing bacteria are being analyzed. It is hoped that the final results of this study are useful for the elaboration of protocols of prevention and treatment of BUTI for the kidney transplant population studied.
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Infecções bacterianas do trato urinário em pacientes submetidos ao transplante renal no Hospital das Clínicas de Botucatu entre 2012 e 2014Galvão, Tassiana Rodrigues dos Santos January 2017 (has links)
Orientador: Ricardo Augusto Monteiro de Barros Almeida / Resumo: Introdução: Nos dias atuais, o transplante renal (TxR) é a melhor alternativa terapêutica para os pacientes no estágio final da doença renal. Apesar dos relevantes progressos do TxR, os transplantados permanecem sujeitos a complicações importantes. A infecção bacteriana do trato urinário (ITUB) é a complicação infecciosa mais frequente, cuja incidência pode chegar a valores maiores que 70%, ocorrendo principalmente no primeiro ano após o TxR. Alguns estudos indicam que as ITUB podem interferir no prognóstico do transplantado renal, elevando a morbidade, o número de internações, a disfunção do enxerto e a mortalidade. Objetivo: Verificar a incidência de ITUB no primeiro ano após o TxR e identificar, ainda, o período de ocorrência pós-TxR, os agentes etiológicos e padrões de resistência, assim como tratamentos e principais desfechos relacionados à primeira ITUB. Métodos: Estudo de coorte não concorrente, cuja população estudada foram todos os pacientes submetidos ao TxR no HC-Botucatu, entre julho de 2012 e junho de 2014. Foram incluídos indivíduos com pelo menos 15 anos de idade e acompanhamento regular durante o primeiro ano após o TxR ou até o óbito. Os critérios de exclusão foram transplantes não exclusivamente renais e retransplantes dentro do período estudado. Foram coletados dados sobre demografia; epidemiologia hospitalar, apresentação clínica, antecedentes pessoais e risco imunológico do receptor; características do doador; transplante renal e suas complicações; imunos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Kidney transplantation (KTx) is the most cost-effective renal replacement therapy for patients with end-stage renal disease. Despite the relevant progress of KTx, transplanted patients are permanently subject to major complications. Bacterial Urinary Tract Infection (BUTI) is the most frequent infectious complication, which can reach values higher than 70%, occurring mainly during the first year after KTx. Some studies indicate that the BUTI may interfere with the prognosis of the KTx, increasing morbidity, number of hospitalizations, graft dysfunction, and mortality. Objective: To verify the incidence of BUTI in the first year after KTx and to identify the period of occurrence, etiological agents and resistance patterns, as well as treatments and main outcomes related to the first BUTI. Methods: A non-concurrent cohort study was conducted on all patients submitted to KTx at Botucatu Clinics Hospital between July 2012 and June 2014. Subjects at least 15 years old with regular follow-up during the first year after the KTx or until death were included. Exclusion criteria were non-exclusively kidney transplantation and retransplantation within the study period. Data collected were on recipient demography, hospital epidemiology, clinical presentation, medical history and immunological risk; characteristics of the donor; KTx and its complications; immunosuppression; periodicity, microbiological profile, antimicrobial resistance, symptomatology, laboratory evaluation,... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Perfil de sustentabilidade antimicrobiana dos uropatógenos identificados em uroculturas de crianças no Sul do BrasilPatriota, Paulo Roberto da Silva 30 June 2016 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-08-23T18:51:44Z
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Previous issue date: 2016-06-30 / BACKGROUND: Urinary tract infection is one of the main morbidities in pediatric patients. Once there is clinical and laboratory suspicion, treatment should be initiated promptly with antibiotics specific to the most common pathogens, as local sensitivity patterns. OBJECTIVES: To describe the main pathogens identified in urine cultures of children with urinary tract infection and its susceptibility profile. METHODS: Cross-sectional study conducted in the Professional Master's in Women's Health, Child and Adolescent of the Catholic University of Pelotas. It was used the electronic database of the School of Clinical Analysis Laboratory, linked to the University Hospital São Francisco de Paula and Municipal Emergence Department. Results of urine cultures of children from 0 to 10 full years, collected from January/2014 to December/2015, with growth of only a single germ over 105UFC/mL were included. Simple frequency of the variables were calculated, measures of central tendency, and bivariate analyzes to compare groups were also performed. RESULTS: 3204 urine cultures were collected in the period, of which 478 were positive (14.9%). The Escherichia coli was the main bacteria identified (67%), accompanied by specimens of Proteus (12.8%) and Klebsiella (9.8%). The overall susceptibility profile showed low sensitivity to cephalothin (37%), to ampicillin (44.1%), to sulfamethoxazole-trimethoprim association (62.3%) and to nitrofurantoin (74.7%). Carbapenems, aminoglycosides, quinolones, 2nd and 3rd generation cephalosporins and amoxicillin-clavulanate presented rates above 80%. When subgroups of uropathogens were compared (E. coli versus non-E. coli), a significant difference in the sensitivity of E. coli to nitrofurantoin was noticed (p < 0.001). CONCLUSIONS: E. coli was the uropathogen most commonly found in this study. Carbapenems, aminoglycosides, quinolones, 2nd and 3rd generation cephalosporins and amoxicillin-clavulanate presented the best results of general sensitivity. In terms of cost-benefit, it should be considered as antimicrobial therapy of first orally choice amoxicillin-clavulanate and cefuroxime. / INTRODUÇÃO: A infecção do trato urinário é uma das principais morbidades na faixa etária pediátrica. Diante da suspeita clínica e laboratorial, seu tratamento deve ser iniciado de prontidão, com antibióticos específicos para os patógenos mais comuns, conforme o padrão locorregional de sensibilidade.
OBJETIVOS: Descrever os principais patógenos identificados em uroculturas de crianças com infecção urinária e seu perfil de suscetibilidade.
MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal realizado no Mestrado Profissional em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente da Universidade Católica de Pelotas. Utilizou-se o banco de dados eletrônico do Laboratório Escola de Análises Clínicas, vinculado ao Hospital Universitário São Francisco de Paula e ao Pronto-socorro Municipal de Pelotas. Incluíram-se os resultados das uroculturas de crianças de 0 a 10 anos completos, coletadas no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015, com crescimento de apenas um único germe com mais de 105UFC/mL. Foram calculadas frequências simples das variáveis, medidas de tendência central para as quantitativas e análises bivariadas para comparação entre os grupos.
RESULTADOS: De 3204 uroculturas coletadas no período, 478 foram positivas (14,9%), sendo a Escherichia coli a principal bactéria identificada (67%), acompanhada de espécimes de Proteus (12,8%) e Klebsiella (9,8%). O perfil de sensibilidade geral revelou baixa sensibilidade à cefalotina (37%), à ampicilina (44,1%), à associação sulfametoxazol-trimetoprim (62,3%) e à nitrofurantoína (74,7%). Carbapenêmicos, aminoglicosídeos, quinolonas, cefalosporinas de 2ª e 3ª geração e amoxicilina-clavulanato apresentaram-se com índices superiores a 80% de sensibilidade. Quando comparados os subgrupos de uropatógenos (E. coli versus não-E. coli), observou-se diferença significativa na sensibilidade da nitrofurantoína para a E. coli (p < 0,001).
CONCLUSÕES: A E. coli foi o uropatógeno mais comumente encontrado no estudo. Carbapenêmicos, aminoglicosídeos, quinolonas, cefalosporinas de 2ª e 3ª geração e amoxicilina-clavulanato apresentaram os melhores resultados de sensibilidade e devem ser considerados como terapia antimicrobiana de primeira escolha.
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Caracterização da patogenicidade e sinalização química de cepas protótipo e amostras clínicas de Escherichia coli uropatogênica frente ao composto LED209 /Lustri, Bruna Cardinali. January 2019 (has links)
Orientador: Cristiano Gallina Moreira / Resumo: As infecções do trato urinário são frequentes no mundo todo, sendo a Escherichia coli Uropatogênica (UPEC) o patógeno responsável pela maior parte dos casos de cistite e pielonefrite aguda. A patogenicidade das UPECs está relacionada a expressão de diversos fatores de virulência, sendo a regulação da expressão desses fatores mediada por moléculas sinalizadoras químicas que permitem a comunicação célula-célula inter e intra-reinos, o que facilita o processo de colonização e estabelecimento da patogênese. Um dos sistemas responsáveis por essas cascatas de sinalização é composto por uma proteína sensora de membrana (QseC) e outra reguladora de resposta citoplasmática (QseB), constituindo o sistema de dois componentes QseBC, capaz de reconhecer sinais produzidos pelo hospedeiro e por outras bactérias, levando a regulação da expressão de genes de virulência do patógeno. Estudos realizados pelo nosso grupo, evidenciaram atenuação da virulência de patógenos Gram-negativos na ausência do gene qseC, levando ao desenvolvimento de moléculas que atuassem inibindo essa via como o LED209. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar cepas multi-droga resistentes (MDR) de UPECs obtidas a partir de isolados clínicos, além de investigar, in vitro e in vivo, a participação da via QseBC na patogênese e na virulência de cepas de UPECs e isolados clínicos MDR, com o uso do composto LED209 na atenuação da virulência frente a esses patógenos. Também constituiu o objetivo, o uso do ácido 3,4-di-... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Urinary tract infections are found commonly worldwide, whereas Uropathogenic Escherichia coli (UPEC) is the most prevalent pathogen, responsible for utmost cases of cystitis and acute pyelonephritis. The pathogenicity of UPECs is related to the expression of several virulence factors, and the regulation of the expression of these factors is mediated by chemical signaling molecules. The communication allow inter-intra-kingdom and cell-to-cell facilitates the process of colonization and establishment of pathogenesis. QseBC two-component system is capable of recognizing signals produced by the host leading to regulation of pathogen virulence gene expression. This system consists of membrane sensing protein (QseC) and a cytoplasmic response regulator (QseB) that mediate the entire cascade of virulence genes. Studies conducted by our group showed attenuation of the virulence of Gram-negative pathogens in the absence of the qseC gene, leading to the development of molecules that act by inhibiting this pathway such as LED209. The aim of the present study was to characterize UPEC multidrug-resistant strains (MDR) from clinical isolates. Investigate, in vitro and in vivo, the involvement of the QseBC pathway in the pathogenesis and virulence of UPEC strains and clinical isolates. The use of LED209 and the 3,4-dihydroximandelic acid (DHMA), norepinephrine intermediate metabolite, as chemoattractant, were employed to attenuate of virulence against these pathogens. The results showed a h... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Prevalência de bacteriúria assintomática em crianças durante a idade pré-escolar no município de Araraquara-SPRamos, Tatiana Zampiero [UNESP] 23 March 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007-03-23Bitstream added on 2014-06-13T18:56:11Z : No. of bitstreams: 1
ramos_tz_me_arafcf.pdf: 394778 bytes, checksum: 49aab967f711a3d7e0d67d4dd6e703c4 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A triagem de crianças para bacteriúria assintomática objetivando prevenir pielonefrite e danos renais é amplamente recomendada. Amostras de urina, colhidas sem contaminação, de 500 pré-escolares com idade entre 2 a 7 anos foram submetidas ao teste com cloridrato de trifeniltetrazólio (TTC) e a urocultura. Culturas quantitativas foram realizadas usando dois diferentes meios de cultura: ágar CLED e ágar MacConkey. As colônias foram contadas, após 18-24 horas de incubação à 35-37ºC. O achado de 105 ou mais UFC/mL do mesmo microrganismo foi considerado como positivo. Para realizar o teste com TTC, 4 mL da urina foram misturados com 1 mL da solução aquosa de TTC estéril à 1% e incubados à 35-37ºC por 4 horas. Uma segunda urocultura foi realizada para as crianças que apresentaram resultado positivo. A sensibilidade aos antimicrobianos foi determinada. Uma comparação entre a urocultura e o teste com TTC foi feita, para avaliação do teste. Um questionário foi aplicado para avaliar fatores predisponentes comportamentais e funcionais. A triagem para bacteriúria assintomática, em pré-escolares em Araraquara-SP-Brasil mostrou uma prevalência de 1,4%. Escherichia coli foi o microrganismo mais isolado e a resistência a tetraciclina foi significante. Os resultados mostram que o teste com TTC possui 91,3% de sensibilidade; 64,3% de especificidade; 15,5% de valor preditivo positivo e 99,0% de valor preditivo negativo. Esses valores mostram que este teste pode ser usado como metodologia de triagem. O fato de já ter desenvolvido ITU anteriormente; usar o papel de trás para frente na higienização anal; beber menos de 1L de água por dia; e usar roupa íntima apertada foram considerados possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de bacteriúria assintomática. / Urinary tract infection (UTI) is the most commom of bacterial infections. Screening children for asymptomatic bacteriuria to prevent pyelonephritis and renal scarring is widely recommended. Urine samples, revealed without contamination, from 500 pre-school children aged 2 to 7 years were submited to the tryphenyl tetrazolium chloride (TTC) test and urine culture. Quantitative urine cultures was performed using two different agar types: CLED and MacConkey. Colonies were count after 18-24 hours of incubation at 35-37ºC. The finding of 105 or more CFU/mL of the same microorganism constituted a positive culture. To perform the TTC test, 4 mL of the urine were mixed with 1 mL of the TTC 1% aqueous sterile solution and incubated at 35-37ºC for 4 hours. We performed a second urine culture for all children with a positive result. Antimicrobial susceptibility was determined. A comparison between the quantitative culture and the TTC test were made, for the evaluation of the test. A questionnaire were used to assess predisposing behavioral and functional abnormalities. The screening survey for asymptomatic bacteriuria in pre-school children in Araraquara-SP-Brazil showed a prevalence of 1.4%. Escherichia coli was the commonest organism isolated and resistence to tetracycline was significant. The results show that the TTC test has sensitivity 91.3%, specificity 64.3%, positive predictive value 15.5% and negative predictive value 99.0%. This test can be use as a screening test. History of the urinary tract infection, inadequate hygiene, poor fluid intake and use of tigh-fitting underwear appear to be risk factors for asymptomatic bacteriuria.
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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancyTuriani, Mariana 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research
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Prevalência de resistência a antimicrobianos e uso de testes rápidos no diagnóstico das infecções do trato urinário adquiridas na comunidade / Prevalência de resistência a antimicrobianos e uso de testes rápidos no diagnóstico das infecções do trato urinário adquiridas na comunidadeBarberino, Maria Goreth Matos de Andrade January 2010 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-30T21:03:32Z
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Maria Goreth. Prevalência de Resistência a Antimicrobianos e.pdf: 781360 bytes, checksum: f2b7c7040f7e8670e3df7e6c9397283d (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-30T21:03:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Goreth. Prevalência de Resistência a Antimicrobianos e.pdf: 781360 bytes, checksum: f2b7c7040f7e8670e3df7e6c9397283d (MD5)
Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Estimar a prevalência de resistência a antimicrobianos em isolados
de Escherichia coli e avaliar o desempenho dos testes laboratoriais rápidos para
diagnóstico das infecções não complicadas do trato urinário adquiridas na
comunidade. Métodos: Este trabalho foi dividido em dois estudos, no primeiro para
avaliar o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos, foi avaliada uma amostra
consecutiva de 411 isolados de E. coli procedentes de pacientes com Infecção do
Trato Urinário (ITU) atendidos numa unidade de emergência de hospital privado no
período de julho de 2008 a julho 2009. A identificação e os testes de susceptibilidade
a antimicrobianos utilizou o sistema automatizado WalkAway – Microscan®
(Siemens - Califórnia). No segundo estudo, para avaliar o desempenho dos testes
rápidos para diagnóstico de ITU, além dos casos de ITU do primeiro estudo, foram
incluídos 411 pacientes sem ITU atendidos no mesmo local e período. Os testes
rápidos estudados, microscopia direta (Gram), teste de piúria e teste do nitrito, foram
realizados conforme respectivos protocolos, realizando os controle de qualidade de
todas as etapas. Resultados: A amostra de casos de ITU era formada por 342
(83%) adultos e 69 (17%) crianças. A distribuição por sexo entre adultos e crianças,
mostrou predominância dos episódios no sexo feminino (85%). Dos 22 antibióticos
testados, a maior prevalência de resistência foi encontrada para ampicilinasulbactam
(41%), ampicilina (49%), cefalotina (33%) e sulfametoxazol-trimetoprim
(36%), além disso, observamos uma inusitada taxa de resistência à ciprofloxacina
(9%). Quarenta e dois por cento dos isolados de E. coli apresentaram resistência a
três ou mais drogas. Houve um aumento na taxa de resistência à cefalotina, em
comparação com estudo realizado na mesma cidade em 2001-2002. Não foram
observadas variações significativas nas taxas de resistência para a maioria dos
demais antimicrobianos. Dentre os testes rápidos avaliados a detecção de piúria
apresentou a maior sensibilidade (95%; IC95%: 92-97%) e a menor especificidade
(66%; IC95%: 61-70%). O teste de nitrito apresentou a maior especificidade (99%;
IC95%: 98-100%) e a menor sensibilidade (45%; IC95%: 40-50%). No geral, o teste
com maior acurácia foi a microscopia direta (84%; IC95%: 79-88%), seguido da
detecção de piúria (80%; IC95%: 77-83%). O teste de nitrito teve o maior valor
preditivo positivo (VPP) e o teste de piúria o maior valor preditivo negativo (VPN). Os
testes rápidos apresentaram concordância modesta e a combinação de resultados
positivos com maior VPP foi obtida com os testes de nitrito e microscopia direta
(Gram). Enquanto a combinação de microscopia direta (Gram) e piúria negativos
tiveram o maior VPN. Conclusão: Os isolados de E. coli apresentaram elevadas
taxas de resistência a: ampicilina, ampicilina-sulbactam, sulfametoxazol-trimetoprim
e cefalotina, limitando a indicação desses antibióticos para tratamento empírico das
ITUs adquiridas na comunidade. Apesar da variação nos valores de sensibilidade e
especificidade dos testes rápidos avaliados, o teste de nitrito positivo e o teste de
piúria negativo apresentaram a melhor taxa de acerto para confirmar ou afastar o
diagnóstico de ITU, respectivamente. Embora, os testes rápidos possam ser
considerados úteis no diagnóstico das ITU-AC, a urocultura ainda é o teste
laboratorial definitivo para diagnóstico de ITU. / To estimate the prevalence of antimicrobial resistance in
Escherichia coli isolates Escherichia coli and evaluate the performance of laboratory
tests for fast diagnosis of uncomplicated community acquired urinary tract infections.
Methods: This work was divided into two studies; first to evaluate the profile of
antimicrobial resistance we evaluated a consecutive sample of 411 isolates of E. coli
from patients with urinary tract infection (UTI) attending an emergency unit of a
private hospital from July 2008 to July 2009. The identification and antimicrobial
susceptibility testing used the automated Walkaway - Microscan ® (Siemens -
California). In the second study, to evaluate the performance of quick tests for
diagnosis of UTI, apart from cases of UTI in the first study, we included 411 patients
without UTI treated at the same place and period. The quick tests studied, direct
microscopy (Gram), pyuria and nitrite were performed according to the respective
protocols, quality control measures were performed in all stages. Results: The
sample consisted of 342 (83%) adults and 69 (17%) children. The gender distribution
showed that a greater number of episodes occurred in females (85%). Of 22
antibiotics tested, the highest prevalence of resistance was found for ampicillinsulbactam
(41%), ampicillin (49%), cephalothin (33%) and trimethoprimsulfamethoxazole
(36%), and we also noticed an unusual rate of resistance to
ciprofloxacin (9%.) Forty-two percent of the isolates of E. coli were resistant to three
or more drugs. There was an increase in the rate of resistance to cephalosporins,
compared with a study conducted in the same city in 2001-2002. There were no
significant variations in rates of resistance to most other antibiotics. Among the quick
tests evaluated, the detection of pyuria had the highest sensitivity (95%, 95% CI: 92-
97%) and the lowest specificity (66%, 95% CI: 61-70%). The nitrite test had the
highest specificity (99%, 95% CI: 98-100%) and the lowest sensitivity (45%, 95% CI:
40-50%). Overall, the most accurate test was the direct microscopy (84%, 95% CI:
79-88%), followed by the detection of pyuria (80%, 95% CI: 77-83%). The nitrite test
had the highest positive predictive value (PPV) and the pyuria test the highest
negative predictive value (NPV). Rapid tests showed modest agreement, the
combination of positive results with the highest PPV was obtained from the tests of
nitrite and direct microscopy (Gram), while the combination of direct microscopy
(Gram) and negative pyuria had the highest NPV.
Conclusion: E. coli isolates showed high rates of resistance to: ampicillin, ampicillinsulbactam,
trimethoprim-sulfamethoxazole and cephalosporins, limiting the indication
of these antibiotics for empirical treatment of community acquired UTIs. Despite the
variation in sensitivity and specificity of the rapid tests evaluated, a positive nitrite test
and a negative pyuria test showed the highest likelihood to confirm or exclude the
diagnosis of UTI, respectively. Although rapid tests might be considered useful in the
diagnosis of community acquired UTI, urine culture is still the definitive laboratory test
for diagnosis of UTI.
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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancyMariana Turiani 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research
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Micro-organismos envolvidos em infecções urinárias de mulheres com idade superior a 15 anos atendidas no HC-UFG em 2009 e os perfis de suscetibilidade aos antimicrobianos / Micro-organisms involved in urinary tract infections in women aged over 15 years in HC-UFG attended in 2009 and profiles for antimicrobial susceptibilitySANTOS SOBRINHO, Rosemary Alves dos 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Rosemary A S Sobrinho.pdf: 331810 bytes, checksum: 90b92fefc7eba79f810a988a776beca0 (MD5)
Previous issue date: 2011-05-06 / A urinary tract infection (UTI) is a very common disease and can occur at any age. The
vast majority of UTIs is caused by enteric bacteria. The study aimed to identify the
etiologic agents most frequently, the profile of antibiotic susceptibility and the factors
possibly associated to the UTIs recurrents in women older than 15 years, cared for and
/ or admitted to the Hospital of the University of Goias. From March to November
2009, were invited and accepted to participate in the study 923 women in this age group
and they were interviewed using a questionnaire about demographics data and risk
factors for recurrent infections. Escherichia coli was the most frequent agent accounting
for 67.9% of the total, followed by Enterobacter sp (6.2%), Klebsiella sp (6.2%),
Proteus mirabilis (4.5%), Morganella morganii (4.0 %), Acinetobacter baumannii
(2.8%) and Staphylococcus aureus (2.2%). %). E. coli showed higher rates of resistance
to ampicillin in 46.7% patients with recurrent infection and 50.0% in infections nonrecurring;
amoxicillin/clavulanate (32.6% and 35.7%), trimethoprim-sulfamethoxazole
(30,0 and 25,0%, respectively) and 100,0% susceptibility to imipenem and
nitrofurantoin in both groups. Enterobacter sp showed greater resistance to ampicillin,
amoxicillin/clavulanic, norfloxacin and gentamicin (>88.0%) and greater susceptibility
to amikacin, cefepime, imipinem and cephalosporins. Klebsiella sp showed high
resistance to ampicillin and amoxicillin / clavulanate (> 60.0%) and greater
susceptibility to quinolones (> 60.0%), amikacin and imipenem (100.0%) in both
groups. There were no statistically significant differences between the risk for recurrent
infection or not assessed for menopause, hypertension, hysterectomy, SEL (Systemic
Erythematosus Lupus) and smoking. The only risk factor associated to recurrent
infection in patients older than 50 years with diabetes. In this study, there was a greater
number of E. coli in UTIs, followed by other enterobacteria such as Enterobacter sp
and Klebsiella sp. Among all drugs tested, all the micro-organisms, were resistant
generally to penicillins, being the most effective quinolones and carbapenems. / A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia muito frequente, podendo ocorrer
em qualquer idade. A grande maioria das ITUs é causada por bactérias entéricas. O
estudo teve como objetivos identificar os agentes etiológicos mais frequentes, o perfil
de suscetibilidade aos antimicrobianos e os fatores possivelmente desencadeantes
associados às ITUs recorrentes em mulheres com idade superior a 15 anos, atendidas
e/ou internadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. No período
de março a novembro de 2009, foram convidadas e aceitaram participar da pesquisa 923
mulheres nesta faixa etária e entrevistadas por meio de questionário sobre dados
demográficos e fatores de risco para infecções recorrentes. Escherichia coli foi o agente
mais frequente representando 67,9% do total, seguido por Enterobacter sp (6,2%),
Klebsiella sp (6,2%), Proteus mirabilis (4,5%), Morganella morganii (4,0%),
Acinetobacter baumanii (2,8%) e Staphylococcus aureus (2,2%). E. coli apresentou
taxas maiores de resistência à ampicilina 46,7% nas pacientes com infecção recorrente e
50,0% nas com infecções não recorrentes; amoxilina/ácido clavulânico (32,6% e
35,7%), sulfametoxazol-trimetoprima (30,0 e 25,0%) respectivamente e 100,0% de
suscetibilidade para nitrofurantoína e imipenem em ambos os grupos. Enterobacter sp
demonstrou maior resistência à ampicilina, amoxicilina/ácido clavulânico, norfloxacina
e gentamicina (>88,0%) e maior suscetibilidade à amicacina, cefepime, imipinem e
cefalosporinas. Klebsiella sp demonstrou alta resistência para ampicilina e
amoxicilina/ácido clavulânico (>60,0%) e maior suscetibilidade às quinolonas
(>60,0%), amicacina e imipenem (100,0%) nos dois grupos estudados. Não foram
detectadas diferenças estatisticamente significantes entre o risco para infecção
recorrente ou não avaliado para menopausa, hipertensão, histerectomia, LES (Lúpus
Eritematoso Sistêmico) e tabagismo. O único fator de risco associado à infecção
recorrente foi diabetes em pacientes com mais de 50 anos. Neste estudo, verificou-se
um maior número de E. coli nas ITUs e incidência bem menor de outras enterobactérias
como Enterobacter sp e Klebsiella sp. Entre os antimicrobianos testados todos os
micro-organismos foram resistentes, de um modo geral, às penicilinas sendo mais
efetivos as quinolonas e carbapenemas.
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