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Prevalência das infecções do trato genital em gestantes de baixo risco da Estratégia Saúde da Família da Atenção Primária em Saúde

Gondo, Fausto [UNESP] 20 August 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-08-20Bitstream added on 2014-06-13T18:31:51Z : No. of bitstreams: 1 gondo_f_me_botfm.pdf: 362911 bytes, checksum: 815fb382118723572205998eed765b18 (MD5) / Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) / A proposta do presente estudo foi estabelecer a prevalência de infecções do trato genital inferior em gestantes de baixo risco da Estratégia de Saúde da Família da Atenção Primária em Saúde em Botucatu, Estado de São Paulo-Brasil, e avaliar a relação de sinais e sintomas em infecções no trato genital inferior. Um total de 245 gestantes foi selecionado neste estudo, e durante o exame, o aspecto do corrimento e pH vaginal foram observados. Swabs foram utilizados para coletar secreções vaginais das paredes laterais da vagina para um esfregaço vaginal. O diagnóstico clínico foi baseado na combinação de sintomas e sinais, aferição de pH vaginal, realização do teste de aminas e exames laboratoriais. A taxa geral de infecção de diagnósticos clínicos foi de 45,7%. Vaginose bacteriana foi diagnosticada em 53 mulheres grávidas (21,6%), candidíase vaginal em 25 (10,2%), flora intermediária em 13 (5,2%), vaginite aeróbia em sete (2,9%), infecção mista em sete (2,9%) e outros achados em 2,9%. Entre as mulheres com sintomas e/ou sinais de infecções no trato genital inferior, 22,3% das mulheres foram diagnosticadas com vaginose bacteriana; 14,6% como candidíase vaginal; 5,7% como flora intermediária; 1,9% como vaginite aeróbia, 3,8% como infecção mista e 3,2% com outros achados, mas em 48,4% não foram identificadas infecções. A prevalência de infecções do trato genital inferior em mulheres grávidas de baixo risco na Estratégia de Saúde da Família da Atenção Primária em Saúde é alta e nossos resultados sugerem que somente sintomas não deveriam ser utilizados para tratamento direto. A melhor prática para as infecções do trato genital inferior em gestantes deveria combinar os sinais ou sintomas e exames laboratoriais. / The purpose of the present study was to establish the prevalence of lower genital tract infection in low risk pregnant women of the Family Health Strategy of the Primary Care Services in Botucatu, São Paulo State, Brazil, and to evaluate the correlation of signs and symptoms to lower genital tract infections. Patients and Methods: A total of 245 pregnant women were enrolled in this study and during the exam, the appearance and pH of the vaginal discharge were noted. Swabs were used to obtain vaginal secretion from the upper lateral vaginal vault for a vaginal smear. The clinical diagnosis were based by combining the symptoms and signs with office-based testing and laboratory exams. Results: The overall infection rate by clinical diagnosis was 45.7%. Bacterial vaginosis was diagnosis in 53 pregnant women (21.6%), vaginal candidiasis in 25 (10.2%), intermediate vaginal flora in 13 (5.2%), aerobic vaginitis in 7 (2.9%), mixed infection in 7 (2.9%) and another findings in 2.9%. Among women with symptoms and/or signals of the lower genital tract infection, 22.3% of the women were diagnosed as having bacterial vaginosis; 14.6% as vaginal candidiasis; 5.7% as having intermediate vaginal flora; 1.9% as aerobic vaginitis, 3.8% as having mixed infection, 3.2% another infection but in 48.4% no infection was identified. The prevalence of lower genital tract infection in low-income pregnant women attended in the Family Health Strategy of the Primary Care Services is high and our results suggest that symptoms alone should not be used to direct treatment. The best practice guideline to lower genital tract infections in pregnant women should take the combining symptoms or signs and laboratory exams.
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Associação das infecções genito-urinárias com o comprimento do colo uterino entre 20 e 25 semanas de gestação e sua associação com nascimentos pré-termo em uma coorte de pré-natal / Association of genitourinary infections with cervical length between 20 and 25 weeks of gestation and their association with preterm birth in a cohort of prenatal

Bernardo, Flávia Magalhães Martins 04 November 2016 (has links)
Avaliar a associação entre as infecções genito-urinárias, o comprimento do colo uterino e a prematuridade é importante para determinar quais podem ser os fatores preditivos para o parto pré-termo. Foi realizado estudo tipo coorte de conveniência, prospectivo, avaliando 1370 gestantes na cidade de Ribeirão Preto, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas. Aplicou-se questionário sócio demográfico com história reprodutiva para a identificação do histórico obstétrico, idade materna, paridade, tabagismo e antecedente de parto pré-termo. Foi realizada ultrassonografia endovaginal para a avaliação do comprimento do colo uterino segundo as diretrizes da Fetal Medicine Foundation (FMF). Foram coletadas amostras de urina e conteúdo vaginal para avaliar a presença de infecção urinária e vaginose bacteriana respectivamente. A associação entre infecções, comprimento do colo uterino e parto pré-termo (PPT) foi realizada mediante teste não paramétrico e o cálculo do Risco Relativo das diferentes variáveis, por meio do ajuste de modelos log-binomiais. Das 1370 mulheres grávidas avaliadas, 132(9,63%) cursaram com parto pré-termo (<37 semanas), sendo que 19 (14,4%) dos partos pré-termo ocorreram em mulheres com colo <= 2,5 cm. O estudo microbiológico determinou que no grupo das mulheres que cursaram com parto pré-termo, 15 apresentaram ITU, 19 apresentaram vaginose bacteriana (VB) e uma apresentou ITU e VB. Avaliando as 75 pacientes com PPT espontâneos, 10 apresentaram ITU e 14, VB. Após a análise destes dados, foi possível concluir que o colo uterino curto entre 20 e 25 semanas de gestação está associado ao PPT e que ITU e VB rastreadas nesta idade não se associaram ao encurtamento do colo nem ao PPT. No entanto a ITU, mesmo assintomática apresentou relação com o PPT espontâneo. / To evaluate the association between the genito-urinary infections, cervical length and preterm birth is important to determine which can be predictive factors for preterm birth. It was conducted cohort study of convenience, prospective, evaluating 1370 pregnant women in the city of Ribeirão Preto, with gestational age between 20 and 25 weeks. Applied socio-demographic questionnaire with reproductive history to identify the obstetric history, maternal age, parity, smoking and preterm birth (PTB) history. Transvaginal ultrasonography was performed for evaluation of cervical length in the guidelines of the Fetal Medicine Foundation (FMF). Urine and vaginal discharge samples were collected to evaluate the presence of urinary tract infection (UTI) and bacterial vaginosis (BV) respectively. The association between infections, cervical length and preterm delivery was performed using non-parametric test and calculate the relative risk of different variables, by adjusting log-binomial model. Of the 1370 evaluated pregnant women, 132 (9.63%) presenting with preterm delivery (<37 weeks), and 19 (14.4%) of preterm deliveries occurred in women with cervix <=2.5 cm. The microbiological study found that the group of women presenting with preterm birth(PTB), 15 had UTI, 19 had BV and one presented UTI and VB. Evaluating 75 patients with spontaneous PTB, 10 had UTI and 14, BV. After the analysis of these data, it was concluded that the short cervix between 20 and 25 weeks of gestation is associated with the PTB and UTI and VB screened at this age not associated to the shortening of the cervix or the PTB. However, the UTI even asymptomatic were related to the spontaneous PTB.
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Associação das infecções genito-urinárias com o comprimento do colo uterino entre 20 e 25 semanas de gestação e sua associação com nascimentos pré-termo em uma coorte de pré-natal / Association of genitourinary infections with cervical length between 20 and 25 weeks of gestation and their association with preterm birth in a cohort of prenatal

Flávia Magalhães Martins Bernardo 04 November 2016 (has links)
Avaliar a associação entre as infecções genito-urinárias, o comprimento do colo uterino e a prematuridade é importante para determinar quais podem ser os fatores preditivos para o parto pré-termo. Foi realizado estudo tipo coorte de conveniência, prospectivo, avaliando 1370 gestantes na cidade de Ribeirão Preto, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas. Aplicou-se questionário sócio demográfico com história reprodutiva para a identificação do histórico obstétrico, idade materna, paridade, tabagismo e antecedente de parto pré-termo. Foi realizada ultrassonografia endovaginal para a avaliação do comprimento do colo uterino segundo as diretrizes da Fetal Medicine Foundation (FMF). Foram coletadas amostras de urina e conteúdo vaginal para avaliar a presença de infecção urinária e vaginose bacteriana respectivamente. A associação entre infecções, comprimento do colo uterino e parto pré-termo (PPT) foi realizada mediante teste não paramétrico e o cálculo do Risco Relativo das diferentes variáveis, por meio do ajuste de modelos log-binomiais. Das 1370 mulheres grávidas avaliadas, 132(9,63%) cursaram com parto pré-termo (<37 semanas), sendo que 19 (14,4%) dos partos pré-termo ocorreram em mulheres com colo <= 2,5 cm. O estudo microbiológico determinou que no grupo das mulheres que cursaram com parto pré-termo, 15 apresentaram ITU, 19 apresentaram vaginose bacteriana (VB) e uma apresentou ITU e VB. Avaliando as 75 pacientes com PPT espontâneos, 10 apresentaram ITU e 14, VB. Após a análise destes dados, foi possível concluir que o colo uterino curto entre 20 e 25 semanas de gestação está associado ao PPT e que ITU e VB rastreadas nesta idade não se associaram ao encurtamento do colo nem ao PPT. No entanto a ITU, mesmo assintomática apresentou relação com o PPT espontâneo. / To evaluate the association between the genito-urinary infections, cervical length and preterm birth is important to determine which can be predictive factors for preterm birth. It was conducted cohort study of convenience, prospective, evaluating 1370 pregnant women in the city of Ribeirão Preto, with gestational age between 20 and 25 weeks. Applied socio-demographic questionnaire with reproductive history to identify the obstetric history, maternal age, parity, smoking and preterm birth (PTB) history. Transvaginal ultrasonography was performed for evaluation of cervical length in the guidelines of the Fetal Medicine Foundation (FMF). Urine and vaginal discharge samples were collected to evaluate the presence of urinary tract infection (UTI) and bacterial vaginosis (BV) respectively. The association between infections, cervical length and preterm delivery was performed using non-parametric test and calculate the relative risk of different variables, by adjusting log-binomial model. Of the 1370 evaluated pregnant women, 132 (9.63%) presenting with preterm delivery (<37 weeks), and 19 (14.4%) of preterm deliveries occurred in women with cervix <=2.5 cm. The microbiological study found that the group of women presenting with preterm birth(PTB), 15 had UTI, 19 had BV and one presented UTI and VB. Evaluating 75 patients with spontaneous PTB, 10 had UTI and 14, BV. After the analysis of these data, it was concluded that the short cervix between 20 and 25 weeks of gestation is associated with the PTB and UTI and VB screened at this age not associated to the shortening of the cervix or the PTB. However, the UTI even asymptomatic were related to the spontaneous PTB.
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Patogenia experimental da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 em bezerras / Experimental pathogenesis of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 in heifers

Henzel, Andréia 26 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed at reproducting and characterizing the virological and clinico-pathological aspects of acute and latent genital infection by bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) in heifers. Four heifers were inoculated intravaginally with a Brazilian BoHV-1.2 isolate (SV-56/90) recovered from an outbreak of balanoposthitis. Virus inoculation (108.1TCID50/animal) resulted in efficient virus replication in the genital mucosa and the development of moderate to severe vulvovaginitis. The inoculated heifers shed virus in genital secretions in titers up to 107.3TCID50/mL until day 10 post infection (pi). Hyperemia, edema of vulvar and vestibular mucosa, vesicles, pustules and scabs were observed between days 1 and 10 pi. The vesicles and pustules increased in size and eventually coalesced and became covered with a mucopurulent and fibrinous exsudate. These signs increased in severity up to days 5 8 pi and progressively subsided thereafter. Dexamethasone administration at day 55 pi resulted in virus shedding in vaginal secretions of all heifers for up to 10 days. Virus reactivation was accompanied by genital signs resembling those observed during acute infection, yet less severe. Examination of the lumbar sacral ganglia and lymph nodes by PCR at day 36 postreactivation revealed the presence of latent viral DNA in the pudendal (4/4), genito-femoral, sciatic and rectal caudal (3/4) and obturator nerve ganglia (1/4); and in the sacral (3/4), deep inguinal, pre femoral, supramammary (2/4) and medial iliac lymph nodes (1/4). These results demonstrate that BoHV-1.2 DNA persists in sacral ganglia and regional lymph nodes during latency, and help in understanding the pathogenesis of acute and latent genital infection by BoHV-1.2. / O presente estudo teve como objetivos reproduzir e caracterizar os aspectos virológicos e clinico-patológicos da infecção genital aguda e latente pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) em bezerras. Quatro bezerras foram inoculadas no trato genital com um isolado brasileiro de BoHV-1.2 (SV-56/90) oriundo de um surto de balanopostite. A inoculação do vírus (108,1TCID50/animal) resultou em replicação viral eficiente na mucosa genital e no desenvolvimento de vulvovaginite moderada a severa. As bezerras inoculadas excretaram vírus nas secreções genitais em títulos de até 107,3TCID50/mL por até 10 dias pós-inoculação (pi). Hiperemia, edema das mucosas vulvar e vestibular, vesículas, pústulas e crostas foram observados entre os dias 1° e 10° dia pi. As vesículas e pústulas aumentaram de diâmetro, eventualmente coalesceram e tornaram-se recobertas com um exsudato mucopurulento e fibrinoso. Os sinais aumentaram em severidade do 5° ao 8° dia pi e regrediram a partir de então. Administração de dexametasona dia 55 pi resultou em excreção viral nas secreções vaginais por até 10 dias. A reativação viral foi acompanhada de sinais genitais semelhantes aos observados durante a infecção aguda, porém com menor severidade. A análise dos gânglios lombo-sacral e linfonodos regionais por PCR no dia 36 pós-reativação demonstrou a presença de DNA viral latente nos gânglios pudendo (4/4), genito-femural, ciático, retalcaudal (3/4) e obturador (1/4); e nos linfonodos sacral (3/4), inguinal profundo, pré-femural, supramamário (2/4) e ilíaco medial (1/4). Esses resultados demonstram que o DNA do BoHV-1.2 persiste nos gânglios sacrais e em linfonodos regionais durante a latência, e contribuem para o conhecimento da patogenia da infecção genital aguda e latente pelo BoHV-1.2.
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Estudo epidemiológico da infecção genital pelo Papilomavírus humano (HPV) em mulheres do município de Bragança, Pará

COELHO, Thaís da Conceição Costa 27 April 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-04T15:02:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEpidemiologicoInfeccao.pdf: 1728040 bytes, checksum: 0fe6edf6cc8bc4638801d79c202c2fad (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-05T14:50:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEpidemiologicoInfeccao.pdf: 1728040 bytes, checksum: 0fe6edf6cc8bc4638801d79c202c2fad (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-05T14:50:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_EstudoEpidemiologicoInfeccao.pdf: 1728040 bytes, checksum: 0fe6edf6cc8bc4638801d79c202c2fad (MD5) Previous issue date: 2016-04-27 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O câncer do colo uterino é um problema de saúde pública mundial. Apesar do fácil rastreamento e apresentar altas taxas de cura, quando detectado no início, ainda é responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil mulheres, sendo mais de 80% ocorridos nos países em desenvolvimento. Portanto, o objetivo desta pesquisa consistiu em realizar um estudo acerca da prevalência da infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) e os fatores de risco associados em mulheres residentes no município de Bragança, no Estado do Pará. Trata-se de um estudo clínico observacional transversal e analítico, realizado no Hospital Regional de Bragança Antônio Maria Zaccaria e nas unidades de saúde daquele município, por meio da coleta de dados através de um formulário clínico epidemiológico e colheita de amostras biológicas de células do colo uterino, para então detecção do HPV com a técnica de biologia molecular conhecida como “Nested-PCR. A prevalência do HPV foi de 37,5% nas mulheres no município de Bragança, tendo os seguintes subtipos identificados: 11, 16, 18, 31, 35, 52 e 58. Destes, os mais prevalentes foram o 16 e o 35, além de três casos de coinfecção de subtipos. Em relação aos fatores de risco, não houve nenhuma associação com a infecção pelo HPV, porém foi possível traçar um perfil das mulheres infectadas. Essas mulheres eram predominantemente casadas, com faixa etária entre 18 e 25 anos, possuíam alta escolaridade, não tabagistas, porém etilistas, apresentaram coitarca a partir dos 15 anos, mais de 5 parceiros sexuais ao longo da vida, um ou mais parceiros no último ano, sendo pelo menos um parceiro novo; não faziam uso regular de contraceptivos, tiveram até duas gestações, um parto, pelo menos um aborto e estavam realizando o primeiro exame de PCCU. Como conclusão, verificou-se uma alta prevalência do HPV nessas mulheres, e com este perfil em relação aos fatores de risco, pode-se elaborar ações em saúde voltada para a população de Bragança, visando minimizar a transmissão deste vírus e o desenvolvimento de câncer de colo uterino. / The cervical cancer is a problem of global public health. Despite the easy tracking and have high cure rates when detected early, it is still responsible for the death of approximately 230,000 women, of which 80% occurred in developing countries. Therefore, the objective of this research was to conduct a study of the prevalence of genital infection with human papillomavirus (HPV) and associated risk factors in women living in the city of Bragança, in the state of Pará. It was a cross-sectional observational clinical study and analytical, held in Bragança Regional Hospital Antonio Maria Zaccaria and in health units that municipality, through data collection was conducted with a clinical epidemiological form and collection of biological samples of cervical cells, and then the detection of HPV molecular biology technique known as "nested PCR (polymerase chain reaction). The prevalence of HPV was 37.5% in women from Bragança city, having identified subtypes: 11, 16, 18, 31, 35, 52 and 58, the most prevalent were 16 and 35 and three cases coinfection of subtypes. Infected women were predominantly married, were between 18 and 25, had high levels of education, non-smokers, but were alcoholic, had first sexual intercourse after 15 years, more than 5 partners in life, one or more sexual partners in the last year, and at least one new partner, did not make regular use of contraceptives, they had up to two pregnancies, childbirth, at least one abortion and were taking the first examination of PCCU. A high prevalence of HPV in these women was found but no risk factors was associated with statistically. However, one can trace a profile of the infected women to support health actions and minimize the transmission of this virus through educational activities, mainly focused on the proper use of condoms, in addition to increasing nastiness for cervical cancer in especially the awareness of the preventive test.
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Infecção genital pelo hpv em adolescentes: diagnóstico biomolecular / The HPV genital infection in adolescents: biomolecular diagnosis

Barros, Luiza Daura Fragoso de 13 July 2006 (has links)
The present study was to diagnose and classify the Human Papilloma Virus (HPV) in pregnant and non-pregnant adolescents, as study the risk factors related to the infection, identify the multiples oncogenics types presents in the study people and associate the differents types of HPV with cytology and colposcopy findings. Methodologic design: the type of study was prospective, descriptive and transversal coorte. Was study 111 sexually active adolescents, between 10 and 19 years old, patients of the Gynecology Service of the Professor Alberto Antunes University Hospital of the Federal University of Alagoas (HUPAA-UFAL). Was utilized the polymerase chain reaction / restriction fragment length polymorphism - sequencing (PCR/RFLPs) to identification of the virus. Results: the viral percentual in the inferior genital tract was 27% of the cases. The molecular genotyping revealed high risk viral genetic material - HPV 16, 33, 51, 58, 66, 1S39, CP8304 and LVX100, in 28,5% of the cases, low oncogenic risk - HPV 6, 11, 53, 61 e CP141, in 40% and, the other 31,4%, considered the indeterminate type, include high and low risk virus. This more incident type is found isolated or associated to other viral types and appears in 40% of the positive cases. The viral infection rate among the pregnant adolescents was 11,7%. The HPV genital infection was associated with a past of sexually transmitted diseases and the consumption of alcohol by the adolescent. The frequency of adolescents infected by HPV, associated to low grade intraepithelial lesion, was 5,0%. No associations were observed between the specific types of HPV and the cytology and colposcopy findings among the studied adolescents. / O objetivo do presente estudo foi para diagnosticar e classificar o papilomavírus humano (HPV) em adolescentes grávidas e não grávidas, bem como estudar os fatores de risco para a infecção, identificar os diversos tipos oncogênicos presentes na população estudada e associar os diferentes tipos de HPV com achados da citologia e colposcopia. Desenho metodológico: o tipo de estudo foi prospectivo, descritivo e de coorte transversal. Foram estudadas 111 adolescentes sexualmente ativas, entre 10 e 19 anos, atendidas no Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas (HUPAA-UFAL). Utilizou-se a reação de polimerase em cadeia/polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição - sequenciamento (PCR/RFLPs), para a identificação do vírus. Resultados: o percentual do vírus no trato genital inferior foi de 27%. A genotipagem molecular revelou material genético viral de alto risco - HPV 16, 33, 51, 58, 66, 1S39, CP8304 e LVX100, em 28.5% dos casos, enquanto que os de baixo risco oncogênico - HPV 6b, 11, 53, 61 e CP141, em 40%. Os demais 31,4%, foram do tipo considerado indeterminado, que incluem vírus de alto e baixo risco. Esse tipo mais incidente encontra-se isolado ou associado a outros tipos virais e aparece em 40% do total dos casos positivos. A taxa de infecção viral entre as gestantes foi de 11,7%. A infecção genital pelo HPV teve associação com o passado de doenças sexualmente transmissíveis e com o consumo de álcool pela adolescente. A freqüência de adolescentes infectadas pelo HPV, associada à lesão intra-epitelial de baixo grau foi de 5,0%. Não foram observadas associações tipo-específicas do HPV com os achados da citologia e da colposcopia entre as adolescentes estudadas.

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